WordPress.com



Entrevista com Marcos Magalh?es Eu queria conversar contigo sobre essa primeira turma do CTAv e depois sobre os núcleos de anima??o que vieram na decorrência. Eu queria resgatar contigo a história do CTAv, acho que já está bem claro, especialmente pela reportagem que tem na revista “Filme Cultura”, essa de 2007. Em um dos teus depoimentos da revista, que você vai falar de como é que foi a constitui??o, da c?mera Oxberry, o que vocês acharam... Enfim. Mas tem um trecho onde tu fala da metodologia do NFB, eu queria entender o que é essa metodologia que vocês n?o queria perdê-la.Foi o que aconteceu no Canadá, o McLaren foi chamado pra organizar um departamento de anima??o para formar animadores no Canadá.Isso está no documentário do Consulado.E o National Film Board queria fazer unidades regionais, para n?o ficar só no leste, em Montreal, espalhar pelo território. ? uma coisa que n?o acontece muito n?o, mas acho que hoje em dia até tem lá em Vancouver, outros escritórios do NFB, mas tinha essa ideia de descentralizar. E aqui no Brasil também.Essa era a proposta, por isso que foi surgindo os núcleos ent?o.No projeto se tinha essa ideia, ia se fazer o Centro Técnico no RJ, mas ia se formar pessoas de todos os estados e elas iam depois retornar para suas regi?es e continuar o trabalho, desenvolver.Tá e nisso que aconteceram os três núcleos, Belo Horizonte, Fortaleza e Porto Alegre. E por que só essas três cidades?Isso era o número que foi possível.Até porque toda a parte da infraestrutura, das mesas e das máquinas vinha do Canadá.Eles mandaram uma mesa de 16 mm que era desmontável, podia se colocar em caixas e transportar. Eram 4, uma delas ficou no Rio, porque era para os cursos e as outras 3 foram para essas 3 cidades.Eu conheci um pouquinho do RS, conheci as mesas e tudo mais. Eram idênticas as mesas de luz que foram para Belo Horizonte e para Fortaleza? Era padr?o?Eu acho que sim, na verdade n?o era mesa, era um disco de anima??o que se usava na época, um disco de anima??o pra acetato, com duas réguas de alumínio, isso era padr?o. Os móveis do CTAv eu mesmo desenhei, lembrando do que era o modelo lá do Canadá e talvez tenha se passado esse mesmo desenho lá pro RS.Até porque tinham mesas separadas, únicas, com o disco, com a régua, ela inclusive tinha um ajuste de altura para a inclina??o do disco, mas n?o era uma com vários nichos, era uma mesa para cada pessoa, elas eram móveis.O que veio do Canadá foi o disco e a base eu construí um móvel de madeira que tinha essa regulagem.Indo visitar o CTAv e nas fotos antigas que tem, n?o s?o essas mesas aí que eu reconheci, s?o outras. Tem o disco de metal. Eu estou fazendo um comparativo das mesas do Rio com as mesas do RS, enfim.Mas essa metodologia ent?o era isso, a ideia de “espraiar”.Qual que era o teu papel nessa primeira turma do CTAv ? Tudo bem que tem toda aquela experiência do estágio e essa reportagem da Filme Cultura esta maravilhosa, explica que n?o foi só pessoas... teve mais um cara da anima??o que foi, agora me perdi com o nome dele... mas foram vários técnicos também porque tinham que saber operar os equipamentos, e n?o só da anima??o, foi o cara do áudio, de várias setores do audiovisual, enfim. Mas quando fez a primeira turma, eu sei, explica lá a tua trajetória pelo país buscando estas pessoas. Qual que era a tua presen?a nessa primeira turma, tu já tinha aprendizado vindo do estágio, tu era que nem professor, um auxiliar dos professores canadenses, como é que era isso ?Eu era um professor, era o coordenador do núcleo, administrativo, eu tomava as decis?es sobre o projeto de anima??o ali do centro.Mas tinha dois professores canadenses.Tinha dois professores canadenses que eu ajudei a aprovar das pessoas que viriam do Canadá, eu tinha estado lá, eu conhecia as pessoas, pude opinar sobre quais que se adequariam melhor aqui. E a gente montou programa de curso juntos e a gente acompanhava... Eram três professores, eu e mais dois. Na primeira fase era o Pierre e o Jean Thomas Bedard e pra segunda fase ficou só o Pierre.Que segunda fase é essa que n?o está lá escrito ?Primeiro foi um ano que teve 10 alunos.Que é a primeira turma de vocês, que tem a Aida... o Rodrigo Guimar?es...Tinha o Carlos ... que n?o pode ficar ate o final.Daniel Schorr, o Rodrigo Guimar?es, é o que tem nas fotos.Patrícia Alves Dias, Telmo Carvalho, José Rodrigues Neto do Ceará e Fábio Lignini de Minas, é o Fábio que está trabalhando na DreamWorks.Certo, mas tem mais... Eu fui falar com o Ant?nio Fialho da federal de Minas e ele me falou que o contato pra poder entender como é que foi o primeiro núcleo lá de Minas a partir dessa experiência ali no Rio, ele me deu outro nome, eu sei do Fábio, ele me falou do José Américo Ribeiro.José Américo Ribeiro é professor da UFMG, foi professor.Ele me disse que ele conheceria toda essa parte, de como tudo come?ou a partir do Rio.Ele devia ser o coordenador lá na UFMG, da área de anima??o dessa época, quando eles receberam a c?mera.? o cara que possa me fazer o resgate histórico daquele momento. Como aproximou ent?o, o núcleo de MG com a universidade.Tá. Essa primeira turma durou quantos meses mais ou menos ? Uns 8, 10, um ano ?A primeira turma durou 1 ano, aí desses 10 a gente já tinha previsto que iam ficar 5 pra fazer um projeto mais profissional, 35mm...E esse 1 ano, os professores canadenses ficaram o ano inteiro ?N?o, eles ficaram 3 meses, aí voltaram pro Canadá...Aí tu assumia como professor??. Eu tava acompanhando a prática, eles montaram o projeto e aí os alunos ficaram trabalhando, depois eles voltaram pra finaliza??o.E eu acho que foi quando alguns voltaram que a gente tem algumas reportagens que o Rodrigo Guimar?es guardou pra nós de um dos administradores lá do NFB, visitando as instala??es no sul, elogiando e tudo mais.O Rodrigo ficou na segunda fase, ele só voltou definitivamente em 87...?. Nosso núcleo é de 87, 88 lá no sul. Tá, ent?o vamos conversar um pouquinho sobre os núcleos, eles s?o nessas 3 capitais. Tinha uma ideia de que esse núcleo fosse temporário, alguns meses, alguns anos e depois pudesse ir pra outras cidades ou n?o, eram pra ser definitivos nessas três capitais ?Acho que n?o. Existia esse fato da c?mera ser portátil, ent?o se por acaso n?o desse certo em algum lugar, seria fácil transportar para outro lugar, mas o plano num era esse n?o, o plano era que eles se mantivessem e crescessem para que o nosso projeto se multiplicasse e conseguisse mais equipamentos.Agora eu lembrei que entre um dos objetivos, que está nessa reportagem da revista, era a forma??o de profissionais pro mercado de anima??o,mas aí eu queria te perguntar por que... ent?o, faz muito sentido o teu mestrado e talvez o teu doutorado, porque a abordagem n?o é mercadológica, é completamente artística, da express?o livre, e aí quando tu mostrou Fernando Diniz, eu acho que é bem nessa linha, que eu acho que vem lá do Canadá, num é por aí, é isso num é ?Se ensinava a anima??o que tu falou ali dos dois tipos, a por chaves e a contínua. A grande vis?o que a gente tem da anima??o canadense, especialmente por causa do McLaren, é da contínua, da espont?nea, da experimental, era essa a din?mica dessa primeira turma do CTAv ou se ensinava também essa vis?o mais mercadológica da anima??o?N?o tudo. Mas essa divis?o aí num é só mercado ou n?o mercado, o McLaren usou posi??es chaves.Mas a gente conhece mais o outro, o experimental.A maior parte dos processos que ele usou envolve anima??o contínua. Ele gostava dessa de intui??o mesmo. Ele incorporava bem isso no processo dele. Mas naquele ano, naquela época esse negócio de mercado de anima??o realmente era uma preocupa??o, o projeto era ajudar a formar mercado de anima??o.Porque n?o existia da onde tirar né, teria que aprender com quem já fazia.O McLaren ele é assim, um fen?meno né, o National Film Board é um fen?meno histórico por causa da segunda guerra, um esfor?o da sociedade canadense de criar um cultura, eles elegeram o cinema.Ele n?o é canadenses o Norma McLaren, ele é importado.?, ele é importado, como quase tudo no Canadá. E assim, o Canadá ele tá ali encostado na grande indústria dos EUA, comercial. Ent?o é o contraponto que eles fazem, eles conseguem se distinguir,se identificar, por causa disso. Quando o canadense vai fazer cinema, é tipo substituto mais barato, pessoal que faz filmagens em Toronto porque parece Nova York e é mais barato. Eles s?o meio complexados com isso até. Ent?o o NFB é uma grande identidade assim, o McLaren deu esse status pro cinema de anima??o canadense, mas ele n?o existiria se n?o fosse a industria, a linguagem cinematográfica, o fen?meno mercadológico. Acho que a gente n?o pode ser t?o idealista assim a esse ponto. Ent?o quando a gente fez o projeto, a influencia do experimental era muito grande, a gente trabalhou muito tudo, mas pensando em criar, formar pessoas pra conquistar o mercado, como o próprio Rodrigo Guimar?es fez né, ele tá lá até hoje trabalhando pra publicidade. O que eu até de uma certa forma lamento que ele n?o tenha tido oportunidade...Eu vou dizer que até é um grande mistério, que eu n?o tenho coragem de perguntar pra ele o que aconteceu, porque ele saiu da área do cinema, dessa parte mais artística.Talvez fosse a voca??o dele mesmo. Acho que n?o tem nada de errado aí n?o.Ah, mas ent?o, eu gostaria muito de encontrar ele no Anima Mundi, porque o Anima Mundi ajuda muito a gente na constru??o de repertório, enxerga várias linguagens, vários possibilidades, e tu puxa isso para os trabalhos comercias também, n?o só para trabalhos autorais.Bom, ent?o falando de influencias. Ent?o a grande quest?o da nossa pesquisa, essa pra fazer o artigo, é ent?o, se os canadenses, através do NFB influenciaram no desenvolvimento da anima??o brasileira e, em caso afirmativo, como que a gente enxerga isso. Essa é a pergunta final que eu vou te fazer, mas eu já queria induzir um tópico nisso, porque nessa primeira turma tem os mentores do Anima Mundi, tu e companhia, e o Anima Mundi a curadoria é com vocês também, ent?o eu queria saber até que ponto tem esse “feeling” do NFB no perfil do Anima Mundi, já que ele passa pelo filtro de vocês...Tem. Sempre se anunciou isso, sempre falou isso, que o Anima Mundi é meio que um prolongamento circunstancial desse trabalho do CTAv, do NFB, sem dúvida foi isso que proporcionou, a gente estar junto, ter essa preocupa??o de fazer um festival, trazer referências, porque o NFB ele é um Anima Mundi, ele junta animadores de todo o mundo, que tem oportunidade de ir lá fazer seus filmes. O McLaren chamava animadores consagrados que n?o tinham mais oportunidade... porque em todo lugar é difícil... no caso do Rodrigo é um exemplo, porque a pessoa quando vai pro mercado, depois ela num volta mais nessa oportunidade de fazer o seu filme.Ele n?o é um exemplo de congregar pessoas né, que acho que é um pouco disso o espírito num é ?Ele é um exemplo também, o Rodrigo é no campo dele, fez a empresa dele. Eu tenho certeza que lá as coisas funcionam..., ainda tem um pouco do DNA ali, do NFB...Ent?o esse sentimento NFB.O National Film Board tinha essa diversidade né, pessoas técnicas diferentes, linguagens diferentes, novos formatos, tanto que n?o foi à toa que eu fiz “Animando” lá assim, foi uma coisa muito inspirada porque o ambiente era muito estimulante. Chegar lá e encontrar pessoas, cada salinha você encontrava um animador...Tu voltou pra lá recentemente, é que faz já alguns anos né?? eu visitei assim mas...? que eu queria saber se mantém a sua percep??o...Mantém uma certa , mantém mas é um pouco institucionalizado demais, eu ainda peguei um restinho, as pessoas já reclamavam disso que eu to sentindo mais institucionalizado hoje, mas ainda tinha, McLaren ainda tava vivo, eu tava ali, tinha aquela aura ali e tinha pessoas... Depois eu descobri que a época que eu tive foi particularmente uma época de ouro lá, que filmes, claro que hoje s?o clássicos, tavam sendo feitos lá, ou tinha acabado de ser feitos, as pessoas tavam lá, assim, grandes nomes Caroline [?], [?], Paul Driessen. Eles tavam assim em plena atividade, para mim foi muito rico isso, entrar em contato com eles, encontrar, conversar, ver etapas da filmagem.Fundamental que tu conseguiu fazer essa ponte pro Brasil e trazer pra cá né, porque poderia ter ficado como uma experiência pessoal né..?E isso era a inten??o né, eu levei muito a sério isso, o compromisso da bolsa, de retornar e de compartilhar o conhecimento.E tu tava falando assim de estar lá no NFB e eu me lembrei que a gente tem três momentos. Na verdade um que antecede a tua ida, que foi a ida do Roberto Miller, lá no finalzinho da década de 50 e início de 60, e ele veio e voltou e fez o núcleo experimental ali na altura de S?o Paulo né...Olha eu tenho dúvidas, eu n?o tenho certeza se ele foi no Canadá, a informa??o que eu tenho é que ele encontrou o McLaren aqui no Rio de Janeiro. O McLaren veio pra um festival ...Na verdade o Arnaldo Galv?o está tentando fazer um documentário de uma hora com o Roberto Miller...? ele até tava querendo falar comigo, o Fernando Ferreira, ele também tá fazendo, tem esse projeto de fazer uma... Eu perguntei se ele conhecia o Arnaldo, ele falou que n?o, que quer fazer...O experimental do Roberto Miller , ele foi pra depois sei lá, pro programa que ele foi fazer na TV, de alguma forma ele popularizou, mas a coisa n?o chegou tanto pra sociedade assim na prática como foi a partir da tua experiência.N?o eu acho que sim, o Norman McLaren foi uma influência muito grande aqui, todos os animadores da minha gera??o e antes assim tem ele como, em alta conta assim como, tipo o cara que mostrou essa possibilidade, eu posso fazer meu filme de um jeito diferente com os recursos que eu tenho, aquela coisa do escocês que faz filme, tira do mínimo o máximo e isso adaptou muito bem pro Brasil, as pessoas ficaram... Ent?o o Núcleo de Ribeir?o Preto lá do Miller, o grupo Fotograma [?] do Ant?nio Moreno, todo mundo tinha o McLaren como referência.Bom lá na Federal de Pelotas nossa aula inaugural desse semestre foi o documentário do Norman McLaren que a gente disse “gente os 4 anos da faculdade vocês v?o ouvir falar desse homem, ent?o tá, vamos assistir ao documentário, já vamos ver a carinha dele porque é inevitável...”? engra?ado que eu dou aula de história da anima??o na PUC, eu sinto uma certa dificuldade de situar eles porque s?o pessoas que t?o tomando um contato, n?o é um curso de anima??o ainda né, ent?o tem muito tempo pra... Eu fico falando da história da anima??o no geral, o McLaren é um capítulo. E aí a gente sempre tem que enfatizar “olha, foi feito antes de existir computa??o gráfica”. Tem algumas coisas que aparecem ali que as pessoas dizem “ah no computador isso é muito fácil de fazer”...Eu n?o vejo tanto de experimental num computador, por mais que seja fácil de fazer, as pessoas t?o querendo aprender o Flash, Toom Boom, o n?o sei o que...Mas você sabe quando é que ele se destaca, é quando eu falo que ele fez som sintético, eles brincam que ele foi o criador da música eletr?nica. Aí todo mundo “opa..!”.Ent?o nossa última perguntinha é se tu percebe a influência dos canadenses no desenvolvimento da anima??o no Brasil e, no caso de sim, como?Bom... primeiro exemplo do McLaren, aquilo que eu falei de ele ter feito anima??o com poucos recursos, e foi essa raz?o que ele foi que o John [?] empregou ele lá ainda na Inglaterra e depois lembrou dele quando ele tava lá no Canadá, tinha que fazer a coisa rápida e barata. Ele falou “McLaren venha pra cá pra me ajudar, você ensina aqui...” o McLaren falou “n?o quero, t? em Nova York fazendo meus filmes...”. Tava numa área assim total liberdade, vou pro Canadá, naquele frio, fazer filmes sobre guerra...” o [?] conseguiu convencer ele, ele foi e fez um acordo: “quero liberdade para fazer meus filmes, n?o quero ficar fazendo filme de guerra n?o” e ele falou “tudo bem, n?o vou ditar filmes, você ensina os outros a fazer “. Ele conseguiu manter esse acordo. Ent?o, porque na verdade era um instituto né, num tem nada de errado ele institucionalizar como acontece hoje, porque ele é um instituto, ele é uma coisa do governo. Mas o McLaren conseguiu quebrar isso, ser a exce??o. Ent?o isso é uma coisa fascinante, ent?o quando a gente tentou fazer aqui, a idéia era essa também, fazer um instituto, dar margem para fazer experimenta??es de que uma certa maneira se fez durante o período do convênio, mas n?o havia a mesma urgência que tinha lá no Canadá, a mesma situa??o de realmente a sociedade compreender que necessitava de um veículo como aquele. Ent?o n?o teve a permanência que tem o Instituto Nacional do Filme, até hoje é o mesmo lugar.Mas ainda hoje temos NFB, CTAv.Eu acho que quando eu fui chamado pro CTAv, eu acho que eu falei naquele texto ... No Benfica que tinha o Ministério da Cultura, aquilo já me deu assim “isso pode ser o seu futuro, um dia o CTAv pode estar assim”. O CTAv já esteve até próximo de estar daquele jeito, mas ele conseguiu se recuperar e tem um esfor?o aí para que ele permane?a, que nem a Associa??o de Amigos. Eu acho que é uma coisa que ficou, acho que a partir dali ent?o, eu acho que a gente com o Anima Mundi deu uma continuidade fora dos muros de uma institui??o, fazendo festival . Acho que influencia, tem uma penetra??o bem grande, que n?o é contida, que é bom que n?o seja mesmo. Que incentiva mercado, que incentiva discuss?o, reflex?o, encontros.Ele está em primeiro lugar em número de públicos né? Somando a edi??o Rio-S?o Paulo.Hoje a gente fala que ele é o segundo maior do mundo, que tem a de Janessee[?] que toma a cidade de Janessee[?], mas s?o profissionais, estudantes, públicos de filmes também, a programa??o é bem... inclusive vários filmes estréiam aqui, em termos de prestígio e repercuss?o é igual.E os outros, você percebe uma influência assim também? Os Núcleos de anima??o que foram para Porto Alegre, Belo Horizonte e Fortaleza.? s?o núcleos diferentes, o de Minas Gerais propiciou a primeira especializa??o em anima??o em uma universidade, aquela truca que foi pra lá foi super importante. No Ceará também foi lá pra Casa Amarela, o Ceará é super ativo, inclusive tem o Diego que tá fazendo anima??o experimental. No Rio Grande do sul já tinha.Tem algo mais que tu queira me dizer ent?o? Agora é no foco final mesmo, dessa influência do NFB aqui no Brasil, do Norman McLaren, Anima Mundi, os Núcleos.Esse fato, eu acho que essa coisa de ser estatal também influenciou, acho que no Brasil já tinha, o CTAv entra na Embrafilme, no Departamento de Opera??es N?o-Comerciais, que tinha o Instituto Nacional de Cinema Educativo, que o Zequinha Mauro trabalhava. Já tinha esse exemplo de um órg?o governamental para filmes educativos e que a anima??o já tinha um papel, eles faziam dioramas, diorama era um rolinho de slides, com projetorzinho, que nem protetor de caixa de sapato, só que era uma coisa oficial que eles usavam nas escolas, filmes didáticos, sobre história do Brasil, sobre geografia, sobre saúde.Eu tenho uma curiosidade final. Essa abertura de um setor de anima??o digital dentro do CTAv, tu chegou a participar disso?N?o. Eu n?o sei quem está a frente da anima??o lá n?o. A Patrícia [?] fez um filme que usou... ................
................

In order to avoid copyright disputes, this page is only a partial summary.

Google Online Preview   Download