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[pic] COOPERAÇÃO GUINÉ-BISSAU UNIÃO EUROPEIA [pic]

REFORÇO DAS CAPACIDADES DE PROTECÇÃO VEGETAL:

Análise de existências e necessidades

[pic]

PROJECTO DE REFORÇO DAS CAPACIDADES NACIONAIS DE

PROTECÇÃO VEGETAL DE LUTA CONTRA

OS INIMIGOS DAS CULTURAS

|Unidade de Gestão do Projecto |Maria Rosa de Sá Évora Ferreira |

|PROJECTO N ° 9 ACP GUB 18 |TM: 6626161 |

|Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural |Email: filintoferreira320@ |

|Direcção da Protecção Vegetal |Ana Larcher Carvalho |

|Granja de Pessubé |TM: 6930200 |

|Bissau |Email: a.larcher@ |

| |Inácio José da Silva |

|Gestora: Maria Rosa de Sá Évora Ferreira |TM: 6919292 |

|Assistência Técnica Ana Larcher Carvalho |TM: 7218819 |

|Contabilista: Inácio José da Silva |inajosil@ |

REFORÇO DAS CAPACIDADES DE PROTECÇÃO VEGETAL:

Análise de existências e necessidades

1 Introdução 1

2 Modo de actuação previsto 2

2.1 Necessidades da Protecção Vegetal 2

2.2 Dispositivo financiado pelo projecto PV 3

3 Avaliação da capacidade existente 4

3.1 Recursos humanos da Direcção da Protecção Vegetal 4

3.2 Existências ao nível das regiões 5

3.3 Inventário dos produtos fitossanitários em stock 1

4 Avaliação das necessidades e quantidades financiadas pelo projecto PV 2

4.1 Necessidades de reabilitação das infra-estruturas 2

4.2 Materiais e equipamentos necessários para a luta contra os inimigos das culturas e, em particular, os gafanhotos 2

4.2.1 Equipamento e mobiliário diverso 2

4.2.2 Equipamento para prospecção e luta 4

4.3 Pesticidas necessários para a luta contra os gafanhotos e outras pragas massivas 8

4.4 Necessidades de formação na área da Protecção Vegetal 9

5 Anexo 12

5.1 Organograma e qualificações do pessoal da DPV 12

5.2 Programa de formação de agricultores no quadro da USAID (AELGAIII) 14

Introdução

O objectivo específico do projecto PV é o reforço das capacidades para fazer face a uma invasão acridiana e a ataques de outros inimigos massivos para proteger a produção agrícola assim como os produtos armazenados. O resultado esperado é a capacitação da DPV para a planificação das operações de prevenção, de prospecção e de luta contra os inimigos das culturas que permitirá um melhor controlo destas pragas nas culturas e nos produtos armazenados.

O reforço das capacidades da Protecção Vegetal passa pelo reforço pelo reforço das capacidades da Direcção da Protecção Vegetal nas suas componentes:

• Administrativa

• Laboratorial

• Técnica

Assim o projecto PV prevê as seguintes actividades:

• Reabilitação e reequipamento do laboratório da DPV

• Constituição das reservas equipamentos, pesticidas, horas de voo

• Investigação sobre os inimigos das culturas

• Realização de campanhas de prospecção e luta

• Formações em luta contra inimigos das culturas

Para desenvolver o Plano Operacional do projecto foi levada a cabo uma avaliação detalhada das necessidades da Protecção Vegetal em termos de reabilitação de infra-estrutura, materiais, equipamentos, pesticidas e formação. Esta avaliação foi levada a cabo com base nas directivas existentes a nível internacional sobre luta contra os gafanhotos, nos relatórios de missões nacionais e internacionais anteriores assim como nas consultas com a DPV e Responsáveis Regionais. Foi ainda realizado um atelier do qual saíram as recomendações para os documentos finais.

Neste documento apresentam-se as quantidades necessárias estimadas de cada equipamento para o reforço completo das capacidades da Protecção dos Vegetais. No entanto, as limitações orçamentais não permitem que todas as necessidades da Protecção Vegetal sejam colmatadas pelo projecto PV. Foram assim seleccionadas, para financiamento pelo Projecto PV, as componentes essenciais que vão permitir que a Guiné-Bissau esteja preparada para uma potencial invasão de gafanhotos e para reagir a outras pragas massivas.

As lacunas que existem, nomeadamente ao nível do funcionamento regular da DPV, deverão ser colmatadas através do Orçamento de Estado ou de outros apoios financeiros. No entanto, achou-se importante registar aqui uma avaliação compreensiva das necessidades com vista a facilitar a organização de outros apoios financeiros.

Apresentam-se, assim neste documento:

• A estrutura de funcionamento da Protecção Vegetal da Guiné-Bissau

• A parte do dispositivo financiado pelo projecto PV

• A lista das existências

• A lista das necessidades e quantidades financiáveis pelo projecto PV

Modo de actuação previsto

1 Necessidades da Protecção Vegetal

As necessidades foram estabelecidas tendo em conta o seguinte modelo organizacional para o funcionamento da DPV:

• Uma estrutura de coordenação baseada em Bissau: os serviços centrais que devem estar equipados com equipamentos informáticos e de comunicação. O Chefe de Operações de Campo baseado em Bissau é responsável pelas operações de campo a nível nacional apoiado por uma unidade móvel para deslocação às regiões.

• Um laboratório de diagnóstico de pragas e doenças sediado nos serviços centrais

• Três equipas de apoio técnico especializadas baseadas em Bissau, que, em caso de necessidade, são destacadas para as várias regiões.

• Três Centros Provinciais que coordenam as operações ao nível das províncias Norte, Leste e Sul abrangendo cada um deles várias regiões.

• 8 Serviços Regionais da PV baseados a nível de cada uma das regiões (SAB e Biombo funcionando como uma unidade). A nível de cada região deve haver uma equipa de prospecção e luta contra inimigos das culturas, equipada com o equipamento e materiais necessários. Deve ainda existir um armazém de pesticidas e outros equipamentos e uma sede, ou gabinete, com as condições necessários para a produção de relatórios e manutenção de arquivos. Os serviços regionais devem também dispor de meios de comunicação com os serviços centrais.

De acordo com esta estrutura a DPV disporia de um total de 16 equipas motorizadas: 2 centrais, 3 centrais de assistência técnica, 3 provinciais e 8 regionais. A nível de cada província e dos serviços centrais deve ainda prever-se uma equipa de apoio logístico para transporte de material e equipamento, formando um total de 20 equipas.

Em caso de invasão de gafanhoto, deve ainda prever-se uma viatura para transporte de pessoal para as áreas de intervenção.

[pic]

2 Dispositivo financiado pelo projecto PV[1]

Com base nos recursos disponíveis, a parte do dispositivo financiável pelo projecto PV é o seguinte:

• 2 equipas de coordenação, uma permanente em Bissau e outra móvel

• 3 brigadas centrais especializadas (motorizadas) : uma para Norte, outra para o Leste e outra para o Sul podendo no entanto ser reafectadas em função da dispersão dos gafanhotos.

• 3 brigadas provinciais de prospecção e tratamento (motorizadas):

o Uma brigada para a província Leste baseada em Bafatá (cidade Bafatá) que serviria as regiões de Bafatá e Gabu

o Uma brigada para a província Sul baseada em Tombali (cidade de Catió) que serviria as regiões de Tombali e Quinara.

o Uma brigada para a província Norte baseada em Cacheu (cidade de Bula) para as regiões de SAB e Biombo, Oio e Cacheu.

• 7 equipas regionais de prospecção e luta (terrestres)

Avaliação da capacidade existente

1 Recursos humanos da Direcção da Protecção Vegetal

A DPV sofre desde há vários anos com a diminuição do número de técnicos ao seu serviço. A estrutura organizacional, a lista de funcionários e as suas qualificações são apresentadas em anexo.

As regiões são apoiadas a nível dos recursos humanos com enquadrados e utilizam pessoas seleccionadas em cada tabanca para apoiarem os enquadrados. No entanto, há falta de meios para apoiar estes enquadrados que anteriormente recebiam pagamento em géneros através de um acordo com o PAM. Em Bolama e Bijagós os 10 enquadrados da PV já não fazem trabalho porque não há compensação.

Qualificações dos Recursos humanos

| |PV |Biombo |Oio |Cacheu |Bafatá |Gabu |Quinara |

|Gabu |Malatião |Malatião |960 |ULV |110 | | |

|Cacheu |Malatião |Malatião |960 |ULV |60 | | |

|Armazém Central |Decis |Deltametrina |12,5 |ULV |1720 |2004 |Agosto 2006 |

|Armazém Central |Clorpirifos |Clorpirifos |400 |ULV |10000 |Não tem |Não tem |

| | | | | | | | |

| |TOTAL | | | |26820 | | |

Cacheu tem ainda 20 kg de raticida (Racumin) e insecticida contra térmitas.

Avaliação das necessidades e quantidades financiadas pelo projecto PV

1 Necessidades de reabilitação das infra-estruturas

|Tipo |Especificações |Outros detalhes |

|Laboratório PV central |Fase 1: reparação pontual |OP Arranque |

| |Cobertura, casa de banho; gabinetes; cozinha; pintura exterior do| |

| |edifício; parque de estacionamento (para permitir boa gestão do | |

| |parque automóvel) canalização água; circuito eléctrico | |

| |Fase 2: reparação completa da infra-estrutura |OP-1 |

|Armazém pesticidas central |Reparar telhado |Na Primeira fase dar-se-á |

| |Pintura |prioridade ao telhado e |

| |Vedação |pintura devido à aproximação |

| | |da época das chuvas |

| | |Vedação vai incluir-se no OP1|

|Armazém pesticidas Bafatá |Reparar telhado |OP 1 |

|Armazém pesticidas Bula |Reparações menores, pintura |OP1 |

|Armazém pesticidas Catió |Por portas e cadeado |OP1 |

| |Pintura | |

| |Cobertura está boa | |

|Armazém de pesticidas de Bolama e Bijagós |Necessita reabilitação |Não financiáveis |

|Construção de armazéns nas regiões onde não existem|4 regiões |Não financiáveis |

|PV Cacheu |Pintura escritórios (3) + 1 casa de banho |Não financiáveis |

| |Substituição de 6 portas | |

Apresentam-se mais detalhes no Plano Operacional e Plano de Aquisições.

2 Materiais e equipamentos necessários para a luta contra os inimigos das culturas e, em particular, os gafanhotos

1 Equipamento e mobiliário diverso

. Equipamento electrónico e acessórios

O equipamento previsto sob esta rubrica destina-se a suprir as necessidades de funcionamento da UGP e à realização das actividades do projecto pelos técnicos da PV. Está também contemplado o equipamento necessário à organização de formações.

|Tipo |Especificações |Outros detalhes |Quantidades estimadas |Quantidades |

| | | |necessárias |Financiáveis pelo |

| | | | |Projecto PV |

|Computadores |Portáteis |1 para formação |2 |2 |

| | |1 para UGP | | |

| | |(a PV estimou as suas | | |

| | |necessidades em 8 portáteis) | | |

| |Fixos Processador Intel Pentium |2 para UGP |16 |4 |

| | |6 para Serviços Centrais | | |

| | |sendo 1 para o laboratório | | |

| | |8 para serviços regionais da | | |

| | |PV[9] | | |

|Impressoras |Impressora laser a cores com dois |1 para UGP |2 |1 |

| |tinteiros |1 para formação | | |

| |Fotocopiadora/Impressora/scanner P/B |1 para UGP |16 |3 |

| | |4 para Sede | | |

|Fotocopiadoras |Fotocopiadora grande |Grande |1 |1 |

| | |1 para UGP e formação | | |

| |Scanner |1 para UGP |1 |1 |

|Câmaras |Maquina fotográfica digital automática |1 para UGP |16 |1 |

| |com macro |1 para cada equipa dos | | |

| | |serviços centrais e regionais| | |

| |Câmara filmagem digital |1 para formação |1 |0 |

|Outros |Videoprojector |1 para UGP |1 |1 |

| |TV |1 para formação |1 |1 |

| |DVD |1 para formação |1 |1 |

| |UPS APC |1 para cada PC |16 |4 |

| |Drive back up 250GB portátil |2 para UGP |2 |2 |

| |Pen drive 1 GB |2 para UGP e |50 |4 |

| | |para técnicos da PV | | |

| |Ficha tripla terra |2 para UGP |4 |4 |

| | |2 para PV | | |

| |Extensão eléctrica |2 para UGP |4 |4 |

| | |2 para PV | | |

. Mobiliário

O mobiliário destina-se a equipar a UGP e a sala de formação.

|Tipo |Especificações |Outros detalhes |Quantidades necessárias |Quantidades |

| | | | |Financiáveis pelo |

| | | | |Projecto PV |

|Armários |Armários metálicos com chave |3 para UGP (para arrecadação|14 |2 |

| | |de equipamento de | | |

| | |escritório) | | |

| | |1 por região + 1 por | | |

| | |província | | |

|Secretárias |Secretarias executiva |3 para UGP [10] |14 |3 |

| | |1 por região + 1 por | | |

| | |província | | |

|Cadeiras |Cadeira executiva |3 para UGP |14 |3 |

| | |1 por região + 1 por | | |

| | |província | | |

|Estantes | |1 por região + 1 por |11 |0 |

| | |província | | |

|Mesas |para 2 pessoas sala formação | |20 |16 |

|Mesa |grande formato para formador | |1 |1 |

|Cadeiras |Cadeiras para mesas de formação | |40 |38 |

|Cofre |Cofre monobloco blindado – 1.10M | |1 |1 |

|Armário de Madeira com portas |Para biblioteca sala formação | |2 |0 |

|de vidro | | | | |

|Mesa grande |Para sala de reuniões | |1 |0 |

|Vários |Tela de projecção | |1 |1 |

| |Flip chart | |1 |0 |

. Equipamento Energético

Durante o planeamento do projecto tornou-se óbvio o interesse da opção de energia solar. Esta seria uma boa solução para assegurar a sustentabilidade do projecto. No entanto, o investimento inicial e os riscos (roubo, manutenção, etc.) associados a esta opção são muito elevados por enquanto na Guiné-Bissau por isso abandonou-se a ideia mantendo-se porém uma hipótese a considerar para o futuro.

Por enquanto o projecto deverá adquirir um gerador. A solução de instalar um acumulador está a ser estudada.

|Tipo |Especificações |Outros detalhes |Quantidade |Quantidade |

| | | |Necessárias |Projecto PV |

|Gerador |30 KVA | |1 |1 |

|Geradores |5 KVA |Para as regiões |8 |0 |

|Painéis solares | | |1 |0 |

. Electrodomésticos

Os electrodomésticos previstos neste projecto destinam-se à confecção das refeições durante as actividades de formação.

|Tipo |Especificações |Outros detalhes |Quantidades Necessárias |Quantidades |

| | | | |Financiáveis pelo |

| | | | |Projecto PV |

|Frigorífico vertical | |Para laboratório |1 |1 |

|Arca | |Para formação |1 |0 |

|Fogão | |Para formação |1 |1 |

|Ar condicionado | |2 para laboratórios |11 |5 |

| | |1 para sala formação | |2 escritórios |

| | |7 escritórios | |1 sala de formação |

| | | | |2 laboratórios |

|Ventoinhas | |Em alternativa ao AC |8 |0 |

2 Equipamento para prospecção e luta

. Viaturas

Para equipar as 16 equipas da Protecção Vegetal seriam necessárias 16 viaturas. Destas, só 6 serão financiáveis pelo Projecto PV.

Para este projecto, prevê-se a aquisição de 6 viaturas que constituirão 6 equipas: três de assistência técnica dos Serviços Centrais da PV e 3 equipas de coordenação provinciais (Norte, Leste e Sul). Esta estratégia dará à Guiné-Bissau a capacidade básica necessária para responder a invasões de inimigos das culturas.

|Tipo |Especificações |Outros detalhes |Quantidade necessárias |Quantidades |

| | | | |Financiáveis pelo |

| | | | |Projecto PV |

| |Viaturas dupla cabine todo o |1 para UGP |5 | |

| |terreno, pick-up |2 para equipas centrais de | |3 |

| | |coordenação | | |

| | |1 para cada brigada dos | | |

| | |serviços centrais | | |

|Camião |Capacidade: 5 toneladas |Para distribuição de pesticida|1 |0 |

| | |pelas regiões. | | |

|Motocicletas |125 cm3 |Existem 10 motorizadas a nível|26 |0 |

| | |nacional (2 em Bissau). | | |

| | |Deveria existir uma por sector| | |

| | |(35 sectores excluindo Bolama)| | |

|Bicicletas | |10 por região* 8 regiões |80 |35 |

| | | | |5 por região |

|Bote | |Para transporte de material |4 |0 |

| | |nas ilhas de Bolama e Bijagós | | |

|Barcaça | |Para transporte de material |1 |0 |

| | |nas ilhas de Bolama e Bijagós | | |

|Peças sobresselentes | | |- |- |

. Equipamento de aplicação de pesticidas

A escolha do equipamento foi feita com base nas directivas e avaliações da FAO[11]. Os equipamentos de aplicação Micronair[12] AU8115M são os mais adaptados a pulverizações em áreas de vegetação densa sendo por isso mais adaptado às condições de muitas das áreas infestadas na Guiné-Bissau. Seria recomendável adquirir 3 Micronairs, uma para cada brigada de tratamento, montados nas viaturas mono-cabine.

De acordo com a sugestão do fabricante, para cada micronair montado em viaturas, recomendam-se 2 a 4 micronair portáteis. No entanto o projecto prevê, por restrições orçamentais a aquisição de 4 micronair AU8000. Os micronair (atomizadores) portáteis AU8000 podem ser também utilizados para controlar outros gafanhotos endógenos tal como podem ser usados em pomares de citrinos, mangueiras e outros. Ainda podem ser usados em Gramíneas (mineira milho).

Para completar estes meios devem adquirir-se pulverizadores (tipo Ulva+ da micronair) de mão ou de dorso para uso a nível de enquadrados e agricultores.

|Tipo |Especificações |Outros detalhes |Quantidade |Quantidades |

| | | |Necessárias |Financiáveis pelo |

| | | | |Projecto PV |

|Equipamento de aplicação de |Micronair AU8115M[13] |(1) Permite tratar |2-4 |3 |

|pesticidas | |200ha/dia | | |

| | |(2) 100ha/dia | | |

| |Micronair AU8000 |Atomizador Portátil |8-16 |4 |

| | |trata 30-50 ha/dia | | |

| |Atomizadores ULV |Para protecção das culturas |150-500 |50 |

| | |ao nível do agricultor | | |

| | |5-10 ha/dia | | |

| |Atomizadores CE |Para protecção das culturas |150-250 |50 |

| | |ao nível do agricultor | | |

| |Pulverizadores de costas manuais | |150-250 |110 |

| |Peças sobressalentes | | | |

|Equipamento de Protecção |Botas, óculos, fato-macaco e chapéus |Este material é para |500 |100 |

|Pessoal | |distribuição a nível dos | | |

| | |serviços centrais e regiões. | | |

| |Máscaras e luvas | |1000 |150 |

| |Mascaras fumigação |Para fumigação armazéns |10 |3 |

| |Cartuchos recarga |Para fumigação armazéns |30 |3 |

|Extintor | |Recomendam-se para armazém |10 |5 |

| | |central (1); para laboratório| | |

| | |(1) e armazéns das regiões | | |

| | |(3).[14] | | |

Preços indicativos Micronair

Micronair AU8115M = EUR 7411.20

Micron ULVAMAST V3E = EUR 4500.00

Micron ULVAMAST V3M = EUR 4000.00

Micronair AU8000 (atomizador portátil motorizado) = EUR 1022.40

Micron ULVA+ C/W = EUR 99.00

Equipamento de oficina

Este equipamento é necessário para a reparação de aparelhos para aplicação pesticidas.

|Tipo |Especificações |Outros detalhes |Quantidades Necessárias |Quantidades |

| | | | |Financiáveis pelo |

| | | | |Projecto PV |

|Caixa completa de ferramentas | | |1 |1 |

|Máquinas de soldar | | |1 |1 |

|Berbequim |Conjunto com vários bicos | |2 |1 |

|Equipamento completo de |Capacete, botas, luvas, máscara de | |2 |1 |

|oficina |soldar | | | |

|Aspirador de bicos de | | |1 |1 |

|pulverizador | | | | |

|Tornos | | |1 |1 |

|Bomba para pesticidas | | |1 |0 |

. Equipamento de prospecção e campismo

O equipamento necessário ao funcionamento das equipas de prospecção e luta foi estimado com base nas consultas com a DPV e nas directivas da FAO ().

|Tipo |Especificações |Outros detalhes |Quantidades Necessárias |Quantidades |

| | | | |Financiáveis pelo |

| | | | |Projecto PV |

|Material de prospecção |Rede captura insectos |1 por pessoa por brigada + 1 |22 |22 |

| | |por equipa | | |

| |Armadilhas | |Surtido para várias pragas|0 |

| |Frascos captura de insectos | |130 |130 |

| |Caixa de conservação de insectos |1 por brigada/equipa |16 |13 |

| |Kit de dissecção | |22 |22 |

| |Canivete | |16 |12 |

| |Catana | |16 |12 |

| |Pás | |16 |13 |

| |Faca 20cm | |16 |12 |

| |Enxada | |16 |13 |

| |Contadores |2 por brigada |22 |22 |

|Material de campismo |Tendas de campismo |5 lugares |20-40 |3 |

| | |Para as brigadas dos serviços| | |

| | |centrais | | |

| |Sacos cama | |100-200 |0 |

| |Lanterna de mão e pilhas | |40 |12 |

| |Fogão campismo | |20 |3 |

| |Mala de materiais | |20 |3 |

|Kit de Primeiros Socorros | |1 por brigada + 1 por equipa |28 |13 |

| | |1 para cada armazém | | |

. Equipamento de comunicação e navegação

O projecto previa inicialmente a constituição de uma rede de comunicação via rádio. De facto, no passado uma tal rede havia funcionado. Existiam rádios com painel solar em Bissau, Bafatá, São Domingos, Catió e Farim e 13 postos com receptores em Bissau, Bula, Bissorã, Farim, Ingoré, São Domingos, Bolama, Bubaque, Catió, Bafatá, Gabú, Pirada, Bele (Boé) instalados em 1989.

No entanto, este equipamento já não existe em resultado, entre outros, de vários assaltos. Além disso o custo de aquisição e manutenção deste equipamento é muito elevado. Assim, e também porque a cobertura de rede móvel está a melhorar na Guiné-Bissau, este projecto optou por financiar o custo do uso de telemóveis. Se necessário, poderá também pensar-se em estabelecer um protocolo com um projecto do IBAP (Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas da Guiné-Bissau) que instalou uma rede de rádios cobrindo uma parte do território da Guiné-Bissau e que já se disponibilizou para cooperar com o Projecto PV.

|Tipo |Especificações |Outros detalhes |Quantidade Necessárias |Quantidades |

| | | | |Financiáveis pelo |

| | | | |Projecto PV |

|Equipamento de comunicação |Sistema de Rádio fixos |(1) | 4 |0 |

| |Internet | |1 |1 |

| |Rádios portátil | |20 |0 |

| | | |Um para cada viatura | |

| |Fax |Para serviços centrais da PV |1 |0 |

| |Telefones |Para funcionários da PV |30 |0 |

|Material de navegação |Bússolas |Uma para cada brigada |20 |12 |

| |GPS |Existem 5 GPS |20 |3 |

| |Cartas geográficas |Conjunto de cartas para cada |20 |1 |

| | |brigada | | |

. Equipamento Meteorológico e seguimento ambiental

Se possível este equipamento será adquirido juntamente com o equipamento de laboratório. Em alternativa a verba disponível para equipamento de laboratório disponibilizada pelo projecto PRESAR poderá servir para adquirir estes equipamentos.

|Tipo |Especificações |Outros detalhes |Quantidades necessárias |Quantidades |

| | | | |Financiáveis pelo |

| | | | |Projecto PV |

|Termómetro | |1 por brigada de prospecção e|16 |0 |

| | |luta | | |

|Anemómetro | |1 por brigada |16 |0 |

|Psicrómetro | |1 por brigada |16 |0 |

|Pluviómetro | |1 por brigada |16 |0 |

|Cronómetro | |1 por brigada |16 | |

|Kit anticolinesterase | |1 por brigada |16 |0 |

. Equipamento e material de laboratório

Ver lista no Plano de Aquisições

3 Pesticidas necessários para a luta contra os gafanhotos e outras pragas massivas

De acordo com os dados obtidos sobre stocks existentes no país estimaram-se as áreas tratáveis como se apresenta no quadro seguinte.

|Localização |Insecticida |Dose |Concentração |Volume de |

|do stock | |recomendada | |aplicação |

| | | | | |

| |Formação Assistência Técnica Internacional | | | |

|1 |Formação interna sobre prospecção e luta contra o |Assistência Técnica |Combustível deslocações |X |

| |Gafanhoto peregrino |Internacional | | |

| |Técnicas de Prospecção |Para técnicos PV (15 – 20 | | |

| |Técnicas de recolha e transmissão de dados Técnicas |participantes) | | |

| |de pulverização e manutenção e reparação aparelhos | | | |

| |de tratamento (atomizadores, pulverizadores, | | | |

| |micronair | | | |

|2 |Programa de formação Micronair: |Técnicos Micronair |Formação 5 dias @ 6000 |X |

| |Utilização de equipamento portátil e montado |Para técnicos PV (15-20 |Euros ou 2/3 dias | |

| |viaturas micronair, demonstração tratamentos aéreos.|participantes) |pro-rata. Inclui voos e | |

| | | |estadia. Não incluí per | |

| |. | |diem de participantes, | |

| |Esta formação cobre todos os aspectos do tratamento | |custo de transporte ou | |

| |em ULV contra gafanhotos e outras pragas. | |aluguer de sala de | |

| | | |formação o que fica a | |

| |Os materiais utilizados incluem apresentações power | |cargo da PV | |

| |point, outra documentação relevante e demonstrações | |A PV terá de | |

| |práticas. | |disponibilizar | |

| | | |pulverizadores e viaturas | |

| | | |para o curso de formação. | |

|3 |Formação especializada em diagnóstico laboratorial |AT Internacional | |X |

| |de pragas e doenças |10-15 participantes | | |

| |Identificação de pragas e doenças e constituição de | | | |

| |banco de dados[15] | | | |

|4 |Formação de formadores em Protecção Integrada/Luta |AT Internacional | |X |

| |biológica. |Para técnicos PV (10-15 | | |

| | |participantes) | | |

|5 |Formação em monitorização saúde aplicadores de | | | |

| |pesticida (utilização kit colinesterase) | | | |

| |Para 1 técnico de saúde | | | |

|2.1.2 |Formações externa | | | |

| |Formação técnicos laboratório no exterior |2 Técnicos |Viagens | |

| | |4 Semanas |Estadia (Per diem) | |

| | | |Custo de participação | |

| |Formação avançadas para técnicos PV sobre prospecção|2 Técnicos |Viagens | |

| |e luta contra inimigos massivos das culturas |2 Semanas |Estadia (Per diem) | |

| | | |Custo de participação | |

| |Formação luta biológica |2 pessoas |Viagens | |

| | |2/3 semanas |Estadia (Per diem) | |

| | | |Custo de participação | |

| |Formações externas países CILSS administrados por |2 pessoas |Viagens | |

| |organizações regionais (e.g. cursos FAO, Cursos |2/3 semanas |Estadia (Per diem) | |

| |CLCPRO) | |Custo de participação | |

| |Visita de estudo CILSS sobre Quarentena Vegetal ( |1/2 Técnicos |Viagens | |

| |Senegal) | |Estadia (Per diem) | |

| | | |Custo de participação | |

| |Formação inspectores |2 Inspectores |Viagens | |

| | | |Estadia (Per diem) | |

| | | |Custo de participação | |

|2.1.3 |Formações no domínio da fitofarmácia | | | |

| |Análise de risco dos pesticidas; utilização do index| | | |

| |sanitário e do guia prático dos produtos | | | |

| |fitofarmacêuticos | | | |

| |Conhecimento da legislação de pesticidas e | | | |

| |convenções internacionais; sistema de homologação de| | | |

| |pesticidas | | | |

| |Técnicas de avaliação do impacto dos pesticidas no | | | |

| |meio ambiente | | | |

| |Determinação laboratorial produtos formulados e | | | |

| |resíduos de pesticidas | | | |

| |Inspecção e controle de pesticidas | | | |

|2.1.4 |Acções de formação para agricultores | | | |

| |Formação em luta contra o gafanhoto peregrino |Formadores nacionais (1/2) |Combustível |Projecto USAID 320 |

| | |1 a 2 formações por região |Produção de documentos |agricultores formados em |

| | | | |2008 |

| |Formação de agricultores |Formadores nacionais | |X |

| |Outubro 2008: horticultores |2-4 formações por região[16] | | |

| |Abril 2009: culturas alimentares | | | |

| |30 participantes*3 dias | | | |

| |Acção de divulgação através de enquadrados ONG e da|formadores |A definir | |

| |Direcção Geral da Promoção e Animação Rural | | | |

| |Acções de divulgação | | | |

| |Acções de divulgação: por ex. Teatro (grupo teatral |Actores | | |

| |“A Nossa Pátria Amada”; gravação e posterior | | | |

| |exibição formato DVD | | | |

| |Programas radiofónicos, televisivos, boletins | |Produção de documentos |X |

| |informativos “Bombolon”, cartazes “Lassana di udju | | | |

| |bibu”, calendários | | | |

|2.1.5 |Outras formações | | | |

| |Formação informática na óptica utilizador para | | | |

| |técnicos PV | | | |

| |Formação administração | | | |

| |Responsável administrativo | | | |

| |Formação Francês, Inglês | | | |

Anexo

1 Organograma e qualificações do pessoal da DPV

Nota: os cargos são apenas indicativos dado que a DPV foi recentemente submetida a uma reorganização

| | | |Cargo |Nome |Qualificações |

|SERVIÇOS CENTRAIS |Direcção | |Director |Júlio Malam |Eng. Agrónomo/Fitopatologista |

| | | | |Injai | |

| |Divisão de | |Chefe de Divisão |Ana Marcelina | |

| |Administração e | | |Baldé | |

| |Finanças | | | | |

| | |Secção de Património e |Chefe de Secção |Feliciano P. |Contabilista |

| | |Contabilidade | |Biagué | |

| | |Secção de Recursos | | | |

| | |Humanos | | | |

| | |Secção de Formação e |Chefe da Divisão |Ana Marcelina V.|Assistente Técnico |

| | |Informação | |Indói Baldé | |

| |Divisão de | |Chefe das Operações de |Marcelino Vaz |Eng. Agrónomo/ Luta Integrada |

| |Operações de Campo | |Campo | | |

| |e Seguimento | | | | |

| |Fitossanitário | | | | |

| |Divisão de | |Chefe da Divisão |? | |

| |Entomologia | | | | |

| |Divisão de | |Chefe da Divisão |Jorge Menda |Eng. Técnico em Protecção |

| |Fitopatologia | | | |Vegetal [17] |

| |Divisão de | |Chefe de Divisão |Pedro Correia |Eng. Agrónomo |

| |Fitofarmácia | | |Landim | |

| | | |Responsável de |Dulcídio Lima da|Eng. Técnico Máquinas |

| | | |manutenção dos |Costa |Agrícolas |

| | | |aparelhos de tratamento| | |

| | | |fitossanitário | | |

| |Divisão de | |Chefe da Divisão |? | |

| |Quarentena | | | | |

| | |Posto de Controlo |Inspector-Chefe |Alexandre |Eng. Técnico Agrário |

| | |aeroporto | |Mancabú | |

| | | |Inspector |Amissão Lopes |Eng. Técnico Agrário |

| | |Posto de Controlo Porto |Inspector-Chefe |Raul Correia | |

| | |Posto de Controlo |Inspector-Chefe |Arábio Bari |Eng. Técnico Agrário |

| | |Fronteiras | | | |

| | |Divisão de? | |Luís António |Eng. Agrónomo/ Fitopatologista|

| | | | |Tavares | |

| | |Divisão? | |Guilhermina |Eng.ª Protecção Vegetal[18] |

| | | | |Alves | |

| | | | |Zenha Adriano |Eng.ª Protecção Vegetal |

| | | | |Correia | |

| | | | |Aquiles S. |Assistente Técnico |

| | | | |Tavares | |

| | | | |Alua José Sambo |Eng. Técnico Agrário |

| | |Contratados |Guarda |Paulo Sanca |Guarda |

| | |Contratados |Guarda |Magna Colocou |Guarda |

| | |Contratados |Servente |Odete Comatosa |Servente |

|Regiões e sectores | |SAB |Responsável de PV | | |

| | | |Região | | |

| | | |Técnico | | |

| | | |Monitores |Lassava Seio |Capataz Agrícola |

| | | | |Cela | |

| | | | |Sana Gomes |Capataz Agrícola |

| | | | |Amada Russo |Capataz Agrícola |

| | | |Condutor Auto |António Pensa |Condutor Auto |

| | | | |Câmara | |

| | | |Condutor Auto |Epifânio Gomes |Condutor Auto |

| | | |Condutor Auto |Embana |Condutor Auto |

| | | | |Tchetchena | |

| | | |Servente |Quinta N´Tchama |Servente |

| | |Cacheu |Responsável da Região |Embaná Cá |Assistente Técnico |

| | | |de Cacheu | | |

| | |Oio |Responsável da Região |João Gomes |Capataz Agrícola |

| | | |de Oio |Barbosa | |

| | | |Responsável do Sector |Dembo Djassi |Capataz Agrícola |

| | | |de Ingoré | | |

| | |Bafatá |Responsável da Região |Bunha Nambunde |Eng. Técnico Agrário |

| | | |de Bafatá | | |

| | |Gabú |Responsável da Região |Carlos Joaquim |Capataz Agrícola |

| | | |de Gabú |Delgado | |

| | | |Responsável do Sector |José Manuel da |Capataz Agrícola |

| | | |de Pirada |Silva | |

| | |Quinara |Responsável da Região |Augusto Vaz | |

| | | |de Quinara | | |

| | |Tombali |Responsável da Região |Viriato José da |Eng. Técnico Agrário |

| | | |de Tombali |Silva | |

| | | |Responsável do Sector |Rogério Betangda|Capataz Agrícola |

| | | |de Catió | | |

| | |Bolama-Bijagós |Responsável da Região |Fodé Cassamá |Capataz Agrícola |

| | | |de Bolama Bijagós | | |

| | | |Responsável do Sector |Osvaldo Fortes |Capataz Agrícola |

| | | |de Bolama | | |

| | |Biombo |Responsável da Região |Anselmo João |Eng. Técnico Agrário |

| | | |de Biombo |Sampaio | |

Postos de fronteira a funcionar: Pirada, Cambadju, Djegue.

2 Programa de formação de agricultores no quadro da USAID (AELGAIII)

Tema: Os inimigos transfronteiriços das culturas

Duração: 3 dias

1. Conhecimentos sobre os inimigos transfronteiriços das culturas

a) Os gafanhotos

O gafanhoto peregrino de outras espécies importantes da Guiné-Bissau

Morfologia e identificação

Biologia e ecologia

Comportamento

o Regime alimentar

o Estragos

o Importância económica

Estratégia de luta

b) Os pássaros

Mesmo programa

c) Os roedores

Mesmo programa

-----------------------

[1] É importante referir que a nomenclatura para as várias estruturas do dispositivo de luta contra os gafanhotos só será definida no PNLCGP e será o resultado das consultas com a DPV e outros grupos de interesse. Assim, a nomenclatura usada no presente orçamento-programa é apenas provisória.

[2] Cada região recebeu em 2004: 4 bicicletas (apoio chinês)

[3] Marca holandesa e não há peças de substituição na GB. É necessário encomendar da Gambia

[4] 1 para cada sector: Bafatá, numa tabanca; 1 sector de Babadinca; 1 Cossé; 1 Contuboel; 1 Ganadu em tabanca

[5] 5 sectores

[6] Têm habitação e escritório em Farim abandonada precisa reparação

[7] 1 Begene (residência e escritório); Ingoré; Bula. Todas necessitam reabilitação. Escritório em Bula necessita pintura, grelhamento janelas devido a roubos

[8] Utilizam outras infra-estruturas não têm infra-estruturas própria

[9] Implica acesso a energia eléctrica ou compra de um gerador

[10] Gestora, contabilista & AT

[11] Ver e

[12] Os manuais técnicos dos equipamentos Micronair encontram-se em : ;

[13] A título indicativo note-se que Marrocos dispõe de 200 micronairs no Centre National Lutte Anti-acridienne; O Senegal dispõe de 40 micronairs e 1 avião (pertencente ao Ministério da Agricultura)

[14] Considerando a construção de armazéns em cada uma das regiões

[15] Existe um Logicel e formação

[16] Número de formações em função do tamanho da região

[17] Technicien Supérieur en Protection des Végétaux

[18] Ingénieur en Protection des Végétaux

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