7A LISTA DE EXERCÍCIOS



GABARITOLISTA 6AConceitos importantes:1) As transa??es externas de um país: o balan?o de pagamentos2) Estrutura do balan?o de pagamentos: transa??es correntes, conta capital e financeira e erros & omiss?es3) Balan?o de pagamentos no Brasil4) Taxas de c?mbio: vantagens e desvantagens do sistema de taxas fixas, vantagens e desvantagens do sistema de taxas flexíveis e sistemas usados atualmente nos vários países.5) Rela??o entre os regimes cambiais, o Balan?o de Pagamentos e o nível das reservas internacionais.6) Taxas de c?mbio real e nominal.7) Rela??o entre valoriza??o/desvaloriza??o cambial e a balan?a comercial.8) Princípio das Vantagens Comparativas.9) Teorias do comércio internacionalANOTA??ESFIXA??O CONCEITUAL1. Com respeito ao balan?o de pagamentos, responda ao seguinte:a) O que registram os balan?os de pagamentos? Descreva seus principais grupos de contas, discriminando as categorias de transa??es contabilizadas em cada um deles. Os balan?os de pagamentos fornecem o registro contábil de todas as transa??es comerciais e financeiras de um país com o resto do mundo, durante determinado período (um ano, em geral). Adota-se a conven??o de que as transa??es associadas a uma entrada de dólares no país s?o registradas com sinal positivo, enquanto aquelas que resultam em saída de dólares s?o registradas com sinal negativo. Estrutura do balan?o de pagamentos 1. Transa??es Correntes 1.1. Balan?a Comercial (mercadorias) Exporta??es Importa??es 1.2. Balan?a de Servi?os e Rendas Servi?os Transportes Viagens internacionais Seguros Servi?os Financeiros Royalties e licen?as Rendas (Remunera??es de fatores de produ??o) Lucros Juros Salários Outras 1.3. Transferências Unilaterais 2. Conta Capital e Financeira1 (investimentos, empréstimos e financiamentos) 2.1 Conta Capital (transferências de patrim?nio – cess?o de marcas, patentes, transferências de patrim?nio de imigrantes etc) 2.2 Conta Financeira Investimentos diretos Investimentos em carteira Derivativos Outros investimentos Empréstimos/Financiamentos 3. Erros & Omiss?es (item destinado a compensar superestima??es ou subestima??es dos componentes registrados, por deficiência de registros estatísticos) b) Como é definido o resultado do balan?o de pagamentos?O Resultado líquido do balan?o de pagamentos é a soma de: 1. Saldo em Transa??es Correntes (+ ou -) 2. Saldo da Conta Capital e Financeira (+ ou -) 3. Erros & Omiss?es (+ ou -) O saldo pode ser um superávit (+) ou déficit (-), ou pode ser nulo (equilíbrio do BP). O resultado do Balan?o de Pagamentos é, por defini??o, igual à varia??o das reservas internacionais do país, ou seja, do estoque de moeda estrangeira detido pelo Banco Central. Um superávit indica aumento das reservas, enquanto um déficit indica redu??o nas reservas. 2. Explique por que pode ser problemático para um país ter déficits substanciais e crescentes, por anos seguidos, em Transa??es Correntes.Tal situa??o pode ser problemática porque déficits em transa??es correntes dever?o ser compensados por superávits na conta capital e financeira. De fato, torna-se difícil financiar déficits substanciais e crescentes por um longo período, pois o fluxo de capitais depende, entre outros aspectos, das expectativas dos investidores estrangeiros. Assim, uma altera??o das expectativas (influenciada mesmo pela simples existência daqueles déficits) pode reduzir consideravelmente o fluxo de capitais para determinado país. Pode-se ressaltar, entretanto, que essa n?o é uma regra absoluta. Os Estados Unidos, por exemplo, têm apresentado, há anos, grandes e crescentes déficits em transa??es correntes, compensados por um vultoso influxo de investimentos externos nesse país, especialmente sob a forma de compra de títulos do governo americano (mesmo nesse caso alguns analistas julgam que a situa??o pode provocar uma crise séria em algum ponto no futuro). 3. (Instituto Rio Branco, 2010) Considerando que a taxa de c?mbio é uma variável fundamental em uma economia aberta, e que sua determina??o pode-se dar de formas distintas:a) Explique a determina??o da taxa de c?mbio em regimes de c?mbio fixo e flutuantes.b) Comente o papel das reservas internacionais nos dois regimes.No regime de taxas de c?mbio fixas, o pre?o, em moeda local, da moeda estrangeira n?o se altera. Esse sistema prevaleceu para grande número de países durante o século XIX, quando em geral as moedas nacionais tinham seu valor fixado em gramas de ouro, tendo, portanto uma rela??o fixa entre si (o chamado regime do “padr?o-ouro”). No período seguinte ao fim da Segunda Guerra Mundial, e até 1971, prevaleceu também um sistema de taxas de c?mbio fixas: as moedas tinham um valor fixo em rela??o ao dólar. Nesse caso, n?o sendo os sistemas monetários baseados em ouro ou dólares, n?o havia um sistema automático de reequilíbrio. O Fundo Monetário Internacional (FMI) foi criado, em 1943, com o propósito de facilitar o restabelecimento do equilíbrio no balan?o de pagamentos, sem que a taxa de c?mbio variasse. Um exemplo recente de economia com c?mbio fixo é o da Argentina, até 2001: era um sistema equivalente ao padr?o-ouro, pois a oferta interna de moeda dependia do estoque de dólares no Banco Central. Há também economias inteiramente dolarizadas, como a do Equador: n?o há moeda nacional, o dólar circula internamente. No Brasil, entre 1994 e janeiro de 1999, adotou-se um regime em que a taxa cambial n?o era fixa, mas tinha varia??o limitada, tendo em vista o objetivo de conter press?es inflacionárias. No regime de taxas de c?mbio flutuantes ou flexíveis, o pre?o da moeda estrangeira é estabelecido no mercado de c?mbio (mercado de compra e venda de divisas). A maioria dos países, hoje, adota este tipo de regime, inclusive o Brasil, desde janeiro de 1999. Todavia, mesmo nesses países, n?o é raro que a autoridade governamental intervenha, comprando ou vendendo divisas, para evitar oscila??es julgadas excessivas. Em alguns casos, estabelecem-se formalmente limites de varia??o permissível (o chamado regime de bandas cambiais): quando esse limite é atingido, o Banco Central intervém. No regime de c?mbio fixo, as reservas internacionais s?o utilizadas por parte do BC para comprar moeda no mercado de c?mbio quando ela enfrenta press?es de desvaloriza??o. No regime de c?mbio flutuante, as reservas internacionais n?o s?o alteradas.EXERC?CIOS DE APLICA??O 1 1. PROV?O [2002 – n?25]Em 1817, David Ricardo publicou seu livro Princípios de Economia Política e Tributa??o, onde apresenta a teoria das vantagens comparativas. De acordo com ela, o comércio internacional pode ser benéfico para dois países, mesmo quando um deles é mais eficiente na produ??o de todos os bens. Para isso, basta que cada país se especialize e exporte os bens para os quais possua vantagem comparativa.Suponha, de acordo com a teoria clássica do comércio internacional, dois países (A e B) que produzem dois produtos (X e Y), usando apenas um fator de produ??o (trabalho). As produtividades médias do trabalho (constantes na produ??o de ambos os bens e em ambos os países) s?o apresentadas na tabela abaixo.Nesse contexto, é correto afirmar que o país A deveráA) exportar o bem X e importar o bem Y.B) exportar o bem Y e importar o bem X.C) exportar tanto o bem X como o bem Y.D) importar tanto o bem X como o bem Y.E) n?o comerciar com o país B.De acordo com a teoria clássica do comércio internacional as rela??es de troca entre os países s?o estabelecidas com base no princípio da vantagem comparativa. Ao contrário do conceito de vantagem absoluta, na qual um país terá vantagem quando possuir maior produtividade, a vantagem relativa ou comparativa existirá para aquela na??o que detiver o menor custo de oportunidade para a produ??o. Observamos que, para o caso acima, o país A tem custo de oportunidade de 3/2 Y para produzir um X e de 2/3 X para um Y; o país B, por outro lado, tem custo de oportunidade de 2 Y para produzir um X e de 1/2 X para um Y. Portanto, se A tem vantagem comparativa na produ??o de X e B na de Y, O país A deverá exportar o bem X e importar o bem Y. (Instituto Rio Branco / 2004) Quando nisseis brasileiros que trabalham no Jap?o remetem parte de suas economias a seus familiares, no Brasil, essa transa??o é registrada como uma transferência unilateral e constitui parte integrante da conta de transa??es correntes.V – pois n?o há contrapartida produtiva. (Instituto Rio Branco / 2004) Déficits em conta-corrente implicam que o montante de divisas arrecadado com as exporta??es é superior àquele exigido para financiar suas importa??es e transferências unilaterais líquidas.F – Devemos considerar ainda o saldo do balan?o de servi?os e rendas.Uma desvaloriza??o da taxa de cambio nominal sempre altera o saldo da balan?a comercial.F – A desvaloriza??o deve ser real para alterar o saldo da balan?a comercial – se ela estiver repondo somente a infla??o, o saldo da balan?a comercial pode ficar inalterado.Anpec 1995: Em regime de c?mbio fixo, um aumento dos gastos dos turistas estrangeiros no Brasil levará a uma redu??o do estoque de moeda estrangeira no Banco Central.Falso. Num regime de c?mbio fixo o Banco Central vende divisas (reduz suas reservas) quando há excesso de demanda, e compra (aumenta suas reservas) quando há excesso de oferta. Um aumento nos gastos dos turistas estrangeiros, tudo o mais constante, provoca um aumento na oferta de divisas e, portanto, contribui para um aumento das reservas, tudo o mais constante. (Instituto Rio Branco, 2012Top of Form) Por elevar o custo de oportunidade do consumo, a especializa??o constitui uma das bases do comércio internacional, o que contradiz a lei das vantagens comparativas. F- A lei das vantagens comparativas baseia-se na ideia de que a especializa??o é benéfica e permite a troca e o comércio.(CESPE – STM, 2011) Top of FormJulguejjjjjNo balan?o de pagamentos brasileiro, os gastos com viagens internacionais dos brasileiros e os empréstimos concedidos pelo Banco Mundial s?o registrados, respectivamente, na balan?a de servi?os e renda e na rubrica outros investimentos da conta financeira.V - por defini??o.EXERC?CIOS DE APLICA??O 2:1. CESGRANRIO – BNDES (2013 - adaptada) Com base no modelo de comércio de dota??o de fatores, em um equilíbrio com livre comércio,(A) a taxa de juros é maior no país com menos capital.(B) o salário é maior no país abundante em trabalho.(C) os países se especializam no bem que possui vantagem tecnológica absoluta.(D) os países importam o bem que possui dota??o relativa abundante.(E) os países exportam o bem intensivo no fator de produ??o relativamente abundante.2. (Analista do Ministério do Planejamento, Or?amento e Gest?o - 2002) Com base nas identidades macroecon?micas básicas, é correto afirmar que:a) No Brasil, o produto nacional bruto é maior do que o produto interno bruto.b) Se o país obteve um saldo positivo na balan?a de rendas, ent?o o produto nacional bruto será maior do que o produto interno bruto.c) Se o saldo em transa??es correntes for nulo, ent?o o produto nacional bruto será igual ao produto interno bruto.d) Se o saldo total do balan?o de pagamentos for positivo, ent?o o produto nacional bruto será maior do que o produto interno bruto.e) Independente das contas externas do país, o produto interno bruto é necessariamente maior do que o produto nacional bruto. 3. PROV?O (2002 – n? 13)O balan?o de pagamentos do Brasil apresentou saldo positivo em 2001, enquanto o déficit em transa??es correntes foi bastante elevado. Pode-se afirmar, ent?o, que:A) O déficit na conta capital e financeira foi inferior, em valor absoluto, ao déficit em conta corrente.B) O Brasil obteve um superávit na balan?a de servi?os e rendas, em 2001.C) O País registrou déficit na balan?a comercial.D) O saldo da conta capital e financeira foi positivo e superou, em valor absoluto, o saldo das transa??es correntes.E) O saldo das transferências unilaterais do Brasil foi zero.4. (Enade 2006, n 29) Um país apresenta o balan?o comercial superavitário em US$ 35 bilh?es, mas seu superávit em conta corrente é de apenas US$ 10 bilh?es. Se o déficit de servi?os for de US$ 30 bilh?es, qual será o valor das transferências unilaterais?A) Mais US$ 5 bilh?es.B) Mais US$10 bilh?es.C) Menos US$ 15 bilh?es.D) Menos US$ 20 bilh?es.E) Menos US$ 25 bilh?es.(Instituto Rio Branco, 2009) Em regime de c?mbio fixo, a autoridade monetária tem poder limitado na determina??o da política monetária.V – ao tentar manter a taxa de c?mbio fixa a autoridade monetária se vê obrigada a alterar a quantidade de moeda na economia e vice e versa. (Instituto Rio Branco, 2009) Em regime de c?mbio fixo, o mercado define o valor da taxa de c?mbio, e a autoridade monetária determina o nível das reservas internacionais do país. F – a autoridade monetária determina a taxa e o mercado, as reservas. 7. PROV?O [2003 – n?25] – com adapta??esNa década de 90, o Brasil e a Argentina adotaram estratégias de combate à infla??o que tinham como um [de seus] ingredientes a estabiliza??o da taxa de c?mbio. Ao redor do final da década, ambos os países foram for?ados a abandonar esse regime cambial. Sobre as diferentes políticas cambiais, é correto afirmar que:A) com a taxa de c?mbio fixa, e na ausência de políticas de esteriliza??o no mercado aberto, os movimentos de reservas internacionais n?o alteram a base monetária.B) a livre flutua??o implica comprometimento das reservas internacionais oficiais com as transa??es internacionais do setor privado.C) no regime de bandas cambiais, as reservas internacionais oficiais podem vir a ser utilizadas nos pagamentos internacionais do setor privado.D) regimes de c?mbio livremente flexível s?o mais propensos a ataques especulativos contra as reservas oficiais.Em um regime de bandas cambiais o governo pode atuar de forma a evitar que grandes choques no c?mbio alterem substancialmente o patamar dos pre?os e da produ??o econ?mica e, para tal, faz uso das reservas internacionais. O erro das letras B e D está em afirmar que num regime de c?mbio flexível há maior vulnerabilidade das reservas oficiais com a flutua??o do c?mbio. Já na letra A incorre-se em erro ao afirmar que a varia??o das reservas n?o altera a base monetária (ou seja, a soma do total de dinheiro em poder do público, da caixa dos bancos comerciais e dos depósitos destes no Banco Central). Se há aumento de reservas, a compra de moeda estrangeira pelo Banco central excede as vendas e, portanto haverá um aumento na base monetária (e o inverso quando houver redu??o nas reservas).8. O modelo básico de Heckscher - Ohlin, de comércio internacional, sup?e que, entre os países envolvidos, a(o)a) vantagem comparativa seja anulada.b) dota??o dos fatores de produ??o seja a mesma. c) economia de escala na produ??o determine o comércio internacional.d) tecnologia disponível seja a mesma.e) comércio internacional de fatores de produ??o possa ocorrer.9. (FCC –MPU, 2007) A valoriza??o da taxa de c?mbio, no Brasil:a) favorece a entrada de capitais externos.b) eleva os termos de troca.c) torna as importa??es mais baratas.d) diminui a dívida externa em dólar.e) é neutra em rela??o à taxa de infla??o.EXERC?CIOS DE APROFUNDAMENTO1. Descreva o possível efeito da desvaloriza??o do real em rela??o ao dólar sobre:a)as exporta??es;Uma desvaloriza??o da moeda faz com que as exporta??es nacionais fiquem mais baratas em moeda estrangeira. Com US$ 1,00 você comprava antes cerca de R$ 3,00 em produtos brasileiros; agora, com a mesma quantia em dólar você pode comprar um valor maior de bens, em reais. Com isso, haverá um aumento das exporta??es nacionais. No caso de mercadorias cujos pre?os s?o fixados, no mercado internacional, em dólar, a desvaloriza??o induz os exportadores a dar descontos nos pre?os em dólar, já que recebem agora mais reais por cada dólar.b)as importa??es;As importa??es ficar?o mais caras para os residentes do País. Para comprar um determinado produto de US$ 1,00 precisava-se de cerca de R$ 3,00; agora s?o necessários mais reais para comprar o mesmo produto. Portanto, haverá uma redu??o das importa??es. c)o nível de pre?os internos.O aumento do pre?o dos produtos importados tenderá a elevar os índices de pre?os internos, numa propor??o que depende da pondera??o daqueles produtos no cálculo desses índices. Além disso, a diminui??o das importa??es fará com que aumente a procura de bens nacionais substitutos dos importados. Caso a produ??o nacional n?o possa ser aumentada rapidamente (oferta inelástica a curto prazo), haverá press?o para aumento dos pre?os desses produtos, devido à maior demanda. Numa situa??o em que haja capacidade ociosa nas unidades produtivas, no entanto, esse segundo efeito deve ser pouco importante.Anpec 1992:Uma economia realizou durante um ano as seguintes transa??es com o exterior:(a)Recebimento de doa??es humanitárias em moeda forte, no valor de US$ 1 bilh?o.(b)Importa??es de mercadorias no valor de US$ 7 bilh?es.(c)Pagamento de US$ 13 bilh?es em amortiza??es da dívida externa.(d)Pagamentos de juros da dívida externa no valor de US$ 5 bilh?es.(e)Exporta??es de mercadorias no valor de US$ 15 bilh?es.(f)Recebimento de novos empréstimos e financiamento do exterior, no valor de US$ 16 bilh?es.(g)Pagamentos de fretes internacionais no valor de US$ 3 bilh?es.Responda Verdadeira (V) ou Falsa (F):(0)O saldo da balan?a comercial é de US$ 5 bilh?es.(1)O saldo do balan?o em transa??es correntes é de US$ 1 bilh?o.(2)O saldo do balan?o de capitais é de US$ -2 (menos dois) bilh?es.(3)O saldo do balan?o de pagamentos é de US$ 4 bilh?es.(4)O saldo do balan?o de servi?os é de US$ -3 (menos três) bilh?es.Na balan?a comercial registram-se “b” com sinal negativo e “e” com sinal positivo, logo seu valor final é de – 7 bilh?es + 15 bilh?es, o que totaliza 8 bilh?es, logo o item (0) é Falso. O item “g” registra-se em servi?os com sinal negativo, tornando o item (4) verdadeiro. Somando a ele o item “d” (com sinal negativo), tem-se o balan?o de servi?os e rendas com um valor de – 8 bilh?es. As transferências unilaterais s?o de 1 bilh?o positivo (item “a”) e somando BC + BSR + TU tem-se TC, o que dá + 1 bilh?o, logo o item (1) verdadeiro. Os itens “c” (sinal negativo), “f” (sinal positivo) entram na CCF, logo CCF = + 3 bilh?es o que torna o item (2) falso. Somando TC com a CCF tem-se 4 bilh?es e o item (3) verdadeiro. 2. Considere os seguintes saldos das contas que comp?em o Balan?o de Pagamentos do Brasil, observados no ano de 2003. Os valores apresentados s?o aproximados, a fim de facilitar os cálculos solicitados. A coluna Sinal indica se houve entrada (+) ou saída (-) líquida de divisas.?ValorSinalContaTransferências Unilaterais3.000+Exporta??es73.000Despesa com Rendas22.000?-Importa??es48.000?-Receita com Servi?os10.500Conta Capital500+Investimento Direto Líquido10.000+Despesa com Servi?os15.000?-Receita com Rendas3.500Derivativos / Outros Investimentos10.000-Erros e Omiss?es1.000-Investimento em Carteira5.500+ Fonte: as lacunas do quadro e, em seguida, calcule o que se pede:Saldo da Balan?a Comercial.BC = Exporta??es - Importa??es = 73.000 - 48.000 = 25.000. Saldo da Balan?a de Servi?os e Rendas. BSR = (Receita com Servi?os - Despesa com Servi?os) + (Receita com Rendas - Despesa com Rendas) = (10.500 - 15.000) + (3.500 - 22.000) = -4.500 - 18.500 = -23.000c) Saldo em Transa??es Correntes.TC = BC + BSR + TU = 25.000 - 23.000 + 3.000 = 5.000. d) Saldo da Conta Capital e F = CC + CF = CC + (Investimento Direto Líquido + Investimento em Carteira + Derivativos / Outros Investimentos) = 500 + (10.000 + 5.500 - 10.000) = 500 + 5.500 = 6.000. e) Resultado do Balan?o de Pagamentos.BP =TC + CCF + EO = 5.000 + 6.000 - 1.000 = 10.000. O Balan?o de Pagamentos foi superavitário, ou seja, ocorreu aumento das reservas internacionais. 3. Durante 2005, Futurol?ndia realizou com outros países as seguintes transa??es: (Valores em milh?es de u.m.)Exporta??es de bens 7.000 (A)Fretes e seguros pagos500 (B)Remessa de lucros ao exterior800 (C)Investimentos externos em Futurol?ndia700 (D)Importa??es de bens6.500 (E)Empréstimos tomados no exterior2.500 (F)Juros pagos sobre empréstimos contraídos1.000 (G)Pagamentos de royalties100 (H)Amortiza??es de dívidas com o exterior700 (I)Gastos de turistas estrangeiros em Futurol?ndia100 (J)Com base nas informa??es do quadro, obtenha os seguintes valores:a) Saldo da Balan?a Comercial: SBC = A - E = 7.000 - 6.500 = 500.b) Saldo da Balan?a de Servi?os e Rendas: SBSR = -B - C - G - H + J = -2.300.c) Saldo em Transa??es Correntes: STC = SBC + SBSR = 500 - 2.300 = -1.800.d) Saldo da Conta Capital e Financeira: SCCF = D + F - I = 2.500.e) Resultado do Balan?o de Pagamentos: RBP = -1.800 + 2.500 = 700.4. Comente as afirmativas abaixo, concordando ou discordando, e justifique sua posi??o.a) Um aumento das reservas internacionais de um país, ano após ano, indica que esse país tem apresentado sucessivos superávits em suas Transa??es Correntes com o resto do mundo.N?o. Tal fato indica superávits no resultado do Balan?o de Pagamentos. Pode ocorrer, por exemplo, um saldo negativo em transa??es correntes, mas um saldo positivo na conta capital e financeira – que mais do que compense o saldo negativo da primeira conta. Nesse caso, haveria um aumento nas reservas internacionais do país, embora as transa??es correntes fossem deficitárias. b) Do ponto de vista contábil, o Balan?o de Pagamentos de um país está sempre em equilíbrio.Sim. Formalmente, o Balan?o de Pagamentos sempre apresenta resultado final nulo, dado que a contrapartida do déficit ou do superávit (isto é, a varia??o das reservas) é registrada com sinal contrário àquele do resultado do balan?o de pagamentos (sendo assim, “+” significa redu??o das reservas). Isso decorre da prática universalmente adotada em contabilidade de registrar cada transa??o a crédito de uma conta e a débito de outra. Por exemplo, caso o balan?o de pagamentos feche o ano de 2003 com um déficit de US$ 2 bilh?es, esse montante será sanado automaticamente pela conta das reservas internacionais que, tendo “emprestado” essa quantia para equilibrar o balan?o, tem essa varia??o computada como positiva, como um crédito ou um ativo do qual a conta das reservas internacionais agora disp?e.5. Responda às seguintes quest?es:a) Que tipo de transa??o internacional seria, em princípio, mais suscetível de varia??es inesperadas no curto prazo: os fluxos comerciais (exporta??es e importa??es) ou os fluxos financeiros? Por quê? Os fluxos de capital s?o, em geral, mais voláteis do que os fluxos comerciais. Aplica??es de capital (investimentos) dependem largamente das expectativas dos investidores: caso as expectativas em rela??o a determinado mercado tornem-se, por qualquer motivo, pouco favoráveis, os investidores tendem a retirar seu capital desse mercado para aplicá-lo em um outro, com perspectivas de menor risco. Isso pode provocar, em certas circunst?ncias, súbitos e substanciais movimentos de capital entre países, principalmente quando se trata de movimentos de curto prazo e do capital associado à especula??o. Os fluxos comerciais, por sua vez, s?o menos suscetíveis a varia??es de curto prazo, devido a hábitos de consumo e à dependência tecnológica de equipamentos ou de insumos importados (como combustíveis e matérias-primas), o que dificulta altera??es repentinas. b) “A balan?a comercial apresenta saldo positivo de US$ 2,776 bilh?es neste mês, segundo dado parcial do Ministério do Desenvolvimento considerando as opera??es fechadas até anteontem. Com isso, o saldo acumulado no ano chegou a US$ 15,214 bilh?es.Em igual período do ano passado, o superávit da balan?a estava em US$ 15,429 bilh?es. ? a primeira vez neste ano que o resultado acumulado fica abaixo do valor apurado na compara??o com 2005, gra?as, principalmente, a um aumento mais acentuado das importa??es”(Folha de S. Paulo, 30 de maio de 2006)Saldos positivos na Balan?a Comercial s?o um indício seguro de que o país está em boa situa??o econ?mica?N?o. Um país com saldos positivos na balan?a comercial pode apresentar problemas na balan?a de servi?os e rendas e/ou na conta capital e financeira. Dizer que um país está em boa situa??o econ?mica requer análise do resultado do Balan?o de Pagamentos, e pode-se chamar de boa situa??o econ?mica, em termos de Balan?o de Pagamentos, uma situa??o sustentável ao longo dos anos. 6. O Balan?o de Pagamentos brasileiro mostrou superávits crescentes na conta de Transa??es Correntes, nos últimos anos, culminando com um saldo positivo recorde em 2005: US$ 14,2 bilh?es, ou quase 2% do PIB. Comentando esse resultado, um diretor do Banco Central afirmou que tal tendência das Transa??es Correntes “veio em boa hora”, trazendo uma indica??o muito positiva quanto à “sustentabilidade externa” da economia. Por outro lado, argumentou ele, em uma perspectiva de tempo mais ampla, uma economia em desenvolvimento, como a brasileira, estaria em melhores condi??es se n?o tivesse superávits t?o elevados em Transa??es Correntes, pois “uma economia como a nossa precisa de uma complementa??o de poupan?a externa.”0 Um pequeno déficit em Transa??es Correntes “seria um situa??o ideal” (O Estado de S. Paulo, 20/1/2006, p. B1). Explique, com o auxílio das informa??es acima: por que um déficit em Transa??es Correntes pode ser desejável?Um déficit em Transa??es Correntes significa, em última análise, que o país está comprando mais do exterior do que vendendo (deixando de lado as Transferências, pouco importantes). Isso tem de ser compensado de alguma forma, qual seja: em contrapartida ao déficit, a conta de Capital e Financeira tem de apresentar saldo positivo (o resto do mundo está investindo mais no país do que o país no exterior), e/ou o país deve gastar suas reservas internacionais (o que pode ser visto como um “desinvestimento” do país no exterior, uma redu??o de suas aplica??es em moeda estrangeira). Por outro lado, um superávit em Transa??es Correntes tem significado contrário: o país está vendendo mais do que compra e, em contrapartida, investindo mais no exterior do que recebendo investimentos externos (considerando que acumular reservas em moeda estrangeira é, também, uma forma de investir no exterior: a moeda equivale a um título de dívida dos nacionais de outro país, porém que n?o rende juro algum). O investimento externo pode ser considerado um aporte de poupan?a externa, fazendo que o país possa investir mais do que poupa. Nesse sentido, um saldo negativo em Transa??es Correntes pode ser visto como desejável, em um país em desenvolvimento: esse déficit significa que o investimento externo no país é positivo, em termos líquidos (parece mais natural que tais países sejam importadores líquidos de capitais, em vez de exportadores de capitais). Vale ressaltar, contudo, que nem todo investimento estrangeiro é igualmente desejável: investimentos diretos (em novas fábricas, por exemplo, trazendo consigo novas tecnologias e gerando emprego) s?o claramente superiores a aplica??es de curto prazo, de natureza especulativa. 7. PROV?O (2002 – n? 2)QUEST?O DISCURSIVA (adaptada) - TEORIA ECON?MICAUm aumento nas taxas de juros internacionais costuma ser acompanhado com preocupa??o no Brasil, dados os possíveis efeitos sobre o Balan?o de Pagamentos. Tal preocupa??o é estampada diariamente nos jornais, como na reportagem publicada na Folha de S. Paulo, no dia 30 de maio de 2006, por Kennedy Alencar e Marcelo Billi: “(...) A grande incerteza que ronda a cabe?a de investidores por toda a economia internacional é o futuro da política monetária nos EUA. Ninguém sabe ao certo com Ben Bernanke, o novo presidente do Fed, o banco central dos EUA, conduzirá o aperto monetário [eleva??o da taxa de juros de títulos do governo americano, agora em 5%] que seu antecessor, Alan Greenspan, come?ou. (...) Por conta dessa indefini??o é que cresce o consenso por aqui de que o BC [Banco Central] brasileiro deve optar pela cautela (...)”Discuta os possíveis motivos dessa preocupa??o, identificando repercuss?es de eventuais eleva??es das taxas internacionais de juros tanto sobre a conta de Transa??es Correntes quanto sobre a Conta de Capital e Financeira em nosso País.Primeiramente, um aumento de juros no mercado financeiro internacional afeta negativamente a conta de Rendas do Balan?o de Pagamentos brasileiro: parte preponderante da dívida externa é contratada a juros flutuantes, ou seja, aumentando a taxa de juros, aumentam os pagamentos devidos. Entretanto, o aumento de juros afeta também a conta Capital e Financeira: os empréstimos e financiamentos ficam mais caros, diminuindo sua procura. Isso tem efeito indireto sobre a conta de Transa??es Correntes: boa parte das importa??es e muitos itens das exporta??es n?o s?o pagos à vista, mas financiados. O aumento nos juros dificulta esses financiamentos e pode, por exemplo, tornar algumas exporta??es n?o competitivas, na medida em que o aumento de juros n?o afete da mesma forma os exportadores de outros países. Outro aspecto a ser considerado é o seguinte: uma eleva??o nas taxas de juros internacionais (como as associadas aos títulos do governo dos Estados Unidos, que têm grande influência sobre o mercado financeiro mundial) em geral faz diminuir a atratividade de aplica??es em países emergentes, como o Brasil. Isso reduz o diferencial entre o rendimento que pode ser obtido nesses países e o rendimento de aplica??es em países mais desenvolvidos. Como consequência, reduz a entrada de investimentos externos, principalmente os de curto prazo, como aplica??es em bolsa de valores. 8.Na vigência de taxas de c?mbio flexíveis, definidas em mercados livres, o equilíbrio no balan?o de pagamentos é sempre alcan?ado, de forma automática?N?o. O que ocorre é uma tendência ao equilíbrio. Vejamos: se, num país que tem inicialmente uma taxa de c?mbio de R$1/US$ (por exemplo), ocorre uma redu??o drástica nas exporta??es, isso acarretará uma redu??o na oferta de divisas (moeda estrangeira). A moeda estrangeira terá seu valor aumentado (desvaloriza??o do c?mbio), ou seja, para se comprar uma unidade da moeda estrangeira será necessário agora mais moeda nacional (R$1,20/US$, suponhamos). Como consequência, as importa??es ficam mais caras para a popula??o nacional, enquanto o produto nacional torna-se mais barato para os estrangeiros: as exporta??es s?o estimuladas e as importa??es desestimuladas, o que tende a restabelecer o equilíbrio. O problema é que esse processo n?o ocorre instantaneamente; o reajuste pode levar vários meses para se tornar efetivo — tudo o mais constante. Além disso, é preciso considerar que, em situa??es concretas, “tudo o mais” n?o é constante: as exporta??es, por exemplo, dependem muito das condi??es do mercado internacional. Um bom exemplo é o da forte desvaloriza??o do real, em 1999: nesse ano, as importa??es de fato se reduziram, mas as exporta??es também caíram de valor, devido em boa parte à redu??o das cota??es internacionais de alguns dos nossos principais produtos de exporta??o. O déficit da balan?a comercial ocorrido em 1995–1998 só foi revertido em 2001 (ocorrendo superávits substanciais a partir de 2002). 9. No sistema de taxas de c?mbio fixas, o que acontece se há um déficit no Balan?o de Pagamentos?Ocorre perda de reservas para o exterior. No período em que os sistemas monetários nacionais eram baseados no ouro, como visto acima, isso causaria contra??o dos meios de pagamento em moeda nacional e queda de pre?os internamente, o que tenderia a restabelecer o equilíbrio, pelo estímulo ao aumento de exporta??es e diminui??o de importa??es, uma vez que os consumidores passariam a preferir os bens nacionais, mais baratos, e os exportadores teriam insumos nacionais também mais baratos, tornando suas exporta??es mais competitivas. Num contexto em que n?o há rela??o entre reservas internacionais e o sistema monetário, seriam necessárias medidas de política econ?mica para restabelecer o equilíbrio, como, por exemplo, um aumento das taxas de juro internas, visando atrair capitais estrangeiros.10. Discuta, no contexto da matéria da agência FolhaPress, publicada no caderno Economia do Jornal do Brasil no dia 4 de julho de 2006, os instrumentos da política cambial brasileira.Bolsa sobe 1,98% e dólar, 0,64%“...No c?mbio, o dólar comercial terminou ontem em alta de 0,64%, vendido a R$ 2,18. Pela manh?, a moeda americana caiu até R$ 2,157, mas o anúncio de um leil?o de compra de divisas pelo Banco Central no meio da tarde fez as cota??es inverterem a tendência (...) O BC quebrou um jejum de um mês e meio – a última opera??o do gênero havia sido realizada em 16 de maio”a) A taxa de c?mbio no Brasil é, desde janeiro de 1999, determinada pelo mercado cambial. Entretanto, o Banco Central costuma intervir na compra e venda de moeda estrangeira quando julga necessário. Por que raz?o interven??es como a relatada no jornal s?o realizadas?Apesar de haver uma tendência do mercado cambial, no longo prazo, de uma auto-corre??o dos desequilíbrios entre oferta e demanda de divisas (moeda estrangeira), o Banco Central interfere no mercado cambial visando suavizar oscila??es de curto prazo que julga bruscas ou excessivas. Assim, ele confere uma maior previsibilidade ao mercado e um maior grau de confian?a aos agentes econ?micos envolvidos.b) Como s?o realizadas essas interven??es, ou seja, de que maneira a autoridade econ?mica consegue influir na taxa de equilíbrio?Quando o Banco Central julga necessário elevar a taxa cambial, como no caso da reportagem, ele se compromete a vender ou comprar divisas a uma taxa acima do valor de equilíbrio. Por exemplo, caso a inten??o do BC fosse manter a taxa ao redor de R$ 3,00, evidentemente n?o haveria demanda (importadores, turistas brasileiros no exterior...), pois poucos agentes econ?micos aceitariam comprar dólares por um pre?o t?o acima do valor de mercado. Com o BC comprometendo-se a comprar dólares àquela taxa, ele automaticamente supriria essa escassez de demanda. (Nota: Vale ressaltar que, na atual conjuntura econ?mica, o Banco Central n?o tem capacidade para realizar uma opera??o dessa magnitude. Caso ele se propusesse a comprar dólares a esse pre?o, haveria uma oferta t?o grande que n?o existiriam reais suficientes para adquirir a quantidade oferecida de moeda estrangeira. Uma saída n?o muito apreciada seria a emiss?o de mais moeda brasileira, o que, provavelmente, provocaria um surto inflacionário.) Represente graficamente os efeitos da interven??o governamental relatada na matéria, rotulando corretamente os eixos e as retas do gráfico.d) Durante a 1? metade de 2006 o Banco Central tem adquirido mais moeda estrangeira do que vendido (com exce??o do final de maio, quando da fuga de dólares para os títulos do tesouro americano). O que acontece com as reservas internacionais quando há tendências como essa?Quando há compra de dólares por parte do Banco Central, ocorre um aumento das suas reservas internacionais. 11. (Instituto Rio Branco, 2003) Compare o processo de ajustes exigido para eliminar um déficit na Balan?a Comercial, (a) sob o regime de taxas de c?mbio fixas e (b) quando as taxas de c?mbio s?o flutuantes.Déficits na Balan?a Comercial significam importa??es (M) maiores que exporta??es (X), ou M–X>0. Considerando que a Conta Capital tenha-se mantido estável, ou com saldo igual a zero, a taxa de c?mbio, sofrerá uma tendência à eleva??o, uma vez que a demanda por divisas por parte dos importadores supera sua oferta por parte dos exportadores. Essa tendência depende do regime do c?mbio para se materializar. a) Sob um regime de c?mbio fixo, a tendência à eleva??o da taxa de c?mbio é detida pela autoridade monetária, que ofertará as divisas demandadas pelo mercado de forma a conter a eleva??o da taxa de c?mbio, ou seja, a deprecia??o da moeda. Para tanto, a autoridade monetária deverá valer-se de suas reservas internacionais, ocasionando uma baixa de seu estoque. Caso os déficits tornem-se constantes, será necessário elevar a taxa de juros interna, admitindo-se que haja alta mobilidade de capitais, de modo a atrair divisas na forma de capital externo. O aumento das taxas de juros é produzido por uma política monetária contracionista que reduzirá ainda mais o nível de atividade interna (demanda, renda e produto agregados). Com isso, espera-se que a demanda por importa??es seja contida e que o equilíbrio da Balan?a Comercial seja restabelecido. b) No que tange do regime de c?mbio flutuante, a tendência à eleva??o da taxa de c?mbio materializa-se e a moeda é depreciada, sem que haja interven??o direta da autoridade monetária e n?o provocando altera??es no estoque de reservas internacionais. O ajuste, neste caso, é feito pelo próprio mercado: a moeda nacional desvalorizada faz as exporta??es mais competitivas internacionalmente, ao mesmo tempo em que torna as importa??es menos acessíveis. Cumpre salientar que o regime de c?mbio flexível também apresenta desvantagens, sobretudo no que se refere à potencial desvaloriza??o constante da moeda nacional, podendo provocar, entre outros efeitos, perda da credibilidade da moeda, aumento do custo de importa??es pre?o-inelásticas e, como consequência, infla??o.12. (Instituto Rio Branco, 2006) Como uma desvaloriza??o cambial pode ajustar a balan?a comercial em um país onde a taxa de c?mbio é determinada pelo Banco Central (c?mbio fixo)? Compare com o caso de um país que possui taxas de c?mbio flexíveis.O mecanismo de ajuste da balan?a comercial é semelhante em ambos os regimes, mas provoca consequências diversas. No c?mbio fixo, a desvaloriza??o encarece as importa??es, aumentando a competitividade dos produtos domésticos e diminuindo a demanda por itens importados. Igualmente, a desvaloriza??o cambial torna o produto nacional mais competitivo no mercado externo, com consequente aumento da demanda externa. Na medida em que a oferta e a demanda por divisas s?o determinadas, principalmente, pela compra e venda dos produtos da balan?a comercial, haverá maior entrada de divisas mediante o incremento das exporta??es e menor saída de divisas, em face da diminui??o da demanda por importa??es. Em país cujo c?mbio é determinado pelo Banco Central (c?mbio fixo), o aumento da oferta de divisas repercutirá no aumento das reservas. A capacidade de acúmulo dessas reservas, no entanto, dependerá do impacto das exporta??es sobre a renda desse país. Com base na identidade fundamental da economia, tem-se que Y= C + I + G + X –M (renda é igual a consumo, mais investimentos, mais gastos do governo, mais o resultado das transa??es correntes). O incremento muito alto das exporta??es, em país cujo centro din?mico da economia seja o mercado externo poderá aumentar a renda de forma t?o intensa, e com tamanho impacto sobre a demanda por importa??es, que o equilíbrio da balan?a comercial poderá ser comprometido no futuro. Já no regime de taxas de c?mbio flutuantes, a tendência é o equilíbrio. Da mesma forma, a desvaloriza??o cambial provocará queda na demanda por importa??es e aumento na demanda por exporta??es. Em um primeiro momento, portanto, verifica-se a cria??o de superávit comercial. A manuten??o da conta superavitária, contudo, encontra o aumento das exporta??es, há maior oferta de divisas, o que n?o encontra paralelo por parte da demanda por divisas, deprimida em face do aumento do pre?o dos produtos importados. Em se tratando de regime de c?mbio flexível, o excesso de divisas terá por consequência a aprecia??o da moeda nacional em rela??o à estrangeira. Mediante tal valoriza??o, os produtos domésticos perdem a vantagem proporcionada pela desvaloriza??o inicial e há aumento da demanda por produtos importados. Dessa maneira, a balan?a comercial deixa de ser superavitária, alcan?ando o equilíbrio. 13. Belíndia e Atl?ntida s?o economias exatamente iguais, exceto pelo fato de que em Atl?ntida as exporta??es totais e as importa??es totais s?o duas vezes maiores do que em Belíndia como propor??o do PIB. Em qual desses países uma desvaloriza??o cambial seria mais eficaz para aumentar a demanda agregada? Por quê?A desvaloriza??o afeta diretamente a Balan?a Comercial, estimulando exporta??es e desestimulando importa??es; assim, vai ter efeito positivo sobre a demanda agregada e o produto (no caso em que o produto efetivo é menor do que o produto potencial). Esse efeito vai ser maior na economia onde exporta??es e importa??es tenham maior participa??o no PIB, ou seja, em Atl?ntida, pois aí as consequências da desvaloriza??o v?o ser proporcionalmente mais fortes, no que toca ao estímulo à produ??o local. 14. Considere o seguinte quadro informativo sobre o Brasil e os Estados Unidos.Brasil Estados UnidosIPCR$/US$IPCUS$/R$Jan/981001,11991000,8929Fev/98100.451,1271100.160,8873Mar/98101.131,1337100.320,8821 Fonte: base nos valores acima, responda as quest?es que se seguem.a) Qual a varia??o na taxa de c?mbio nominal R$/US$ no período? Basta fazer uma regra de três simples para cada caso. Se considerarmos a varia??o entre janeiro e fevereiro, e entre fevereiro e mar?o, veremos que a taxa de c?mbio nominal aumentou 0,64 % em fevereiro e 0,58 % em mar?o (terceira coluna). Resolu??o: Taxa Nominal Momento A -------- 100 Taxa Nominal Momento B ------- x , x = Taxa Nominal Momento B x 100 Taxa Nominal Momento A A varia??o será dada por (X – 100). b) Calcule as taxa de infla??o nos dois países no período. Para responder, é preciso analisar os índices de pre?o e fazer: ?ndice Momento B – ?ndice Momento A = Taxa de Infla??o do período ?ndice Momento A Assim, teremos infla??o de 0,45 % em fevereiro e aproximadamente 0,68 % em mar?o, no Brasil (segunda coluna); e de 0,16 % em fevereiro e outra vez cerca de 0,16 % em mar?o, nos EUA (quarta coluna). c) Qual a taxa de c?mbio real R$/US$ em cada mês? A taxa de c?mbio real é a rela??o entre os valores reais das duas moedas (ou seja, excluindo-se o efeito da infla??o nos dois países). Se o Brasil exportasse só uma mercadoria X para os EUA, e importasse uma só mercadoria Y de lá, a taxa de c?mbio real equivaleria à quantidade de X trocada por unidade de Y, em cada ano.Para obter valores reais a partir de valores nominais, dividimos os últimos por um índice de pre?o (como já vimos antes). No caso da taxa de c?mbio (tantos reais por dólar) , o numerador (reais) vai ser dividido pelo índice de pre?o brasileiro, e o denominador (dólar) pelo índice de pre?o norte-americano. Ou seja, multiplica-se a taxa de c?mbio nominal pelo quociente: IPC-EUA / IPC-Brasil. Taxa C?mbio Real = Taxa C?mbio Nominal x IPC-EUA__ IPC-Brasil Se o real se desvalorizasse, em termos nominais, passando a taxa de c?mbio de R$3,00 / US$1 para R$4,00 / US$1 (por exemplo), interessa ao exportador brasileiro saber qual é o valor real dessa maior quantidade de moeda brasileira que ele vai agora receber, por cada dólar (ou seja, quanto ele pode comprar, agora, com sua receita de exporta??o) — para que ele possa determinar se, de fato, ficou mais lucrativo exportar. Se, nesse exemplo, o índice de pre?os interno aumentou em 20%, e o índice de pre?os nos EUA n?o se alterou, isso significa que a taxa de c?mbio real será: [(R$4,00 / 120) x 100] / US$1 = R#3,33 / US$ 1 Ou seja: de fato, ficou mais lucrativo exportar. Assim, no caso do nosso problema, a taxa de c?mbio real vai ser R$ 1,1199 / US$ 1 em janeiro, R$ 1,1239 / US$ 1 em fevereiro, e R$ 1,1246 / US$ 1 em mar?o. d) Com base nos cálculos anteriores, o real valorizou-se ou desvalorizou-se em rela??o ao dólar, no trimestre? Justifique sua resposta. O real desvalorizou-se em termos da taxa de c?mbio real, pois ficou necessário dar mais reais para obter um dólar (no caso de uma só mercadoria, ficou necessário dar mais X por cada unidade de Y). Para verificar como s?o os cálculos, novamente a resolu??o é por meio de regras de três: Taxa Real Momento A ----- 100 Taxa Real Momento B ----- y , y = Taxa Real Momento B Taxa Real Momento A A desvaloriza??o real foi de aproximadamente 0,36% (resultado de 100,36) em fevereiro, e 0,06% (resultado de 100,06) em mar?o. 15. A taxa de c?mbio exerce grande influência sobre a balan?a comercial. Isso pode ser atestado pela matéria publicada no caderno Economia do Jornal do Brasil, por Viviane Monteiro, no dia 4 de julho de 2006:Aumento de importa??es freia a balan?a comercial“A balan?a comercial brasileira registrou no primeiro semestre deste ano superávit de US$ 19,541 bilh?es, 0,57% abaixo dos US$ 19,654 bilh?es obtidos nos seis meses iniciais do ano passado (...) Um dos motivos é o ritmo das importa??es. (...) A tendência é de que o ritmo das importa??es continue crescendo devido à deprecia??o do dólar...”De que maneira uma “deprecia??o do dólar” contribui para o aumento das importa??es?Uma deprecia??o da moeda estrangeira significa que seu valor em reais é menor. Aquelas pessoas que desejam importar mercadorias devem, primeiramente, adquirir moeda estrangeira no mercado cambial, fazendo parte daqueles que demandam divisas. Com a moeda estrangeira mais barata, os agentes econ?micos conseguem, com uma mesma quantidade de reais, comprar uma maior quantidade dessa moeda estrangeira e, portanto, uma maior quantidade de mercadorias produzidas no exterior.b) A deprecia??o da taxa de c?mbio nominal (aquela divulgada pelos veículos midiáticos) é suficiente para incentivar os importadores a aumentar suas compras? N?o. O fato de uma importa??o ser vantajosa ou n?o depende muito mais da taxa de c?mbio real, que consiste na taxa de c?mbio nominal expurgada dos efeitos da infla??o, ou seja, levando em conta as infla??es doméstica (do País) e externa. No exemplo da matéria do Jornal do Brasil, as importa??es poderiam n?o ser vantajosas, mesmo com a queda na taxa cambial, caso houvesse uma infla??o no exterior (e os pre?os no País permanecessem inalterados) t?o grande que superasse as vantagens obtidas com a deprecia??o.16. Considerando o caso simplificado em que existam só dois países e dois bens produzidos, mostre em que sentido é vantajoso que cada país se especialize no bem em que tem vantagem comparativa (e importe o outro).Considere o exemplo clássico de Portugal e Inglaterra (usado numa das primeiras exposi??es do princípio das vantagens comparativas, por David Ricardo, no início do século XIX ). Suponhamos que: 1 homem-hora produz: 15 unidades de vinho na Inglaterra e 10 unidades de vinho em Portugal; 24 unidades de tecido na Inglaterra e 12 unidades de tecido em Portugal. O princípio de David Ricardo diz que os países têm que se especializar naquilo em que possuem vantagem comparativa. Possui vantagem comparativa na produ??o de um bem aquele país que tiver menor custo de oportunidade, que é medido pela quantidade de um bem que se deve abrir m?o para produzir outro bem. No exemplo, o custo de oportunidade da produ??o de 10 unidades de vinho em Portugal é de 12 unidades de tecido (por conseguinte, o custo de oportunidade da produ??o de uma unidade de vinho é de 1,2 unidade de tecido). Já o custo de oportunidade da produ??o de 15 unidades de vinho na Inglaterra é de 24 unidades de tecido (consequentemente, o custo de produ??o de uma unidade de vinho é de 1,6 unidade de tecido). Deste modo, podemos medir os custos de oportunidade na produ??o de vinho: C.O. vinho ING => 1,6 tecido CO. tecido ING => 0,625 vinho POR => 1,2 tecido POR => 0,83 vinho Vemos que Portugal tem menor custo de oportunidade na produ??o de vinho e que a Inglaterra tem menor custo de oportunidade na produ??o de tecido. Ou seja, a Inglaterra deveria se especializar em tecido e Portugal em vinho. O benefício do comércio, para Ricardo, reside no fato de que os países especializar?o naquilo que produzem melhor, aumentando a eficiência na aloca??o de recursos e o número de bens e servi?os produzidos na economia. 17. (Instituto Rio Branco, 2005) “Trabalhadores de indústrias protegidas por altas tarifas argumentam, frequentemente, que o livre comércio reduz tanto o emprego como a renda do trabalho.” Avalie.Segundo o modelo clássico, defensor do livre comércio, os trabalhadores das indústrias protegidas, ainda que corretos sob o ponto de vista da economia autárquica ou protegida, n?o est?o observando o aumento do nível de bem estar da economia como um todo. Para os economistas clássicos, o livre comércio absoluto (com total isen??o de tarifas alfandegárias) seria a melhor forma de comércio internacional, porque seria a express?o completa do modelo das vantagens comparativas. Dessa maneira, um país que, possuindo empresas relativamente mais ineficientes que suas correspondentes no restante do mundo, em uma economia autárquica praticaria pre?os que garantiriam a produtividade (quantidade ofertada) em equilíbrio com a quantidade demandada a um determinado nível de pre?os. Para uma economia com tarifas protecionistas, ainda que o restante do mundo possa oferecer os mesmos produtos (ou substitutos) a pre?os mais baixos, as tarifas alfandegárias elevam os pre?os dos referidos produtos importados no mercado interno, garantindo a prote??o às empresas nacionais (cujos produtos permanecem competitivos e n?o sofrem concorrência real). No entanto, no livre comércio, os produtos importados adentram o país livres de tarifas. Como as empresas nacionais, em nossa hipótese, s?o mais ineficientes, os pre?os que praticam s?o mais altos, o que torna os importados (a pre?o mais baixo porque mais eficientemente produzidos) mais competitivos. Isso for?a os produtores nacionais a reduzirem seus pre?os, o que, por conseguinte, reduz sua margem de lucros e sua capacidade produtiva. Os produtores perdem, portanto, duas vezes: s?o for?ados a produzir menos e o que efetivamente ainda conseguem produzir custa menos do que antes. Isso resulta na redu??o do emprego (devido a demiss?es oriundas da contra??o da produ??o) e na redu??o da renda do trabalho (com cortes salariais devido à queda nos rendimentos das vendas). Por outro lado, os consumidores ganham duplamente com a abertura econ?mica. A competitividade leva a queda nos pre?os, o que permite ao consumidor comprar a mesma quantidade de antes a pre?os mais baixos. Além disso, ele agora também pode consumir mais do que antes, já que os baixos pre?os estimulam o consumo. Assim, o aumento do bem-estar do consumidor (segundo o modelo clássico) supera, em muito, a queda no bem-estar dos produtores e resulta em efetivo ganho de bem-estar para a economia como um todo. 18. O país A é intensivo no fator trabalho, enquanto B é intensivo em capital, e ambos podem investir na produ??o de alimentos, intensiva em trabalho, ou na produ??o de máquinas, intensiva em capital. De acordo com a teoria da dota??o de fatores (Heckscher-Ohlin-Samuelson), em qual atividade cada um dos países deveria se especializar para que o comércio internacional fosse o mais benéfico possível para ambos?De acordo com a teoria da dota??o de fatores, a explica??o para o comércio internacional é que os países com abund?ncia relativa de m?o de obra tenderiam a exportar produtos que usam intensivamente este fator na sua produ??o, enquanto os países com relativa abund?ncia de capital tenderiam a exportar produtos que na sua fabrica??o utilizam intensivamente o fator capital. Para o País A, o custo de oportunidade de máquinas em termos de alimentos é elevado e para o País B, exatamente o oposto, custo de oportunidade de alimentos em termos de máquinas elevado. Assim, A se especializaria na produ??o agrícola e B, na industrial. Há, portanto, oportunidades de comércio, com ganhos para os dois lados. 19. De acordo com os pressupostos da teoria do ciclo de vida do produto, de Raymond Vernon, explique porque as empresas multinacionais, independente de qual seja o seu país de origem, em sua estratégia de internacionaliza??o produtiva tendem a se voltar para países intensivos em recursos naturais e/ou m?o de obra barata.Surgem novos produtos, estes se desenvolvem, atingem a maturidade, entram em declínio e, eventualmente, desaparecem. Esta é a essência da no??o de ciclo de vida do produto. Vernon parte deste conceito e o articula a uma teoria do comércio que aponta para uma no??o de vantagens comparativas de caráter din?mico e a uma teoria do investimento (produtivo) que pressup?e racionalidade limitada e estrutura de mercado em concorrência imperfeita. O resultado desta articula??o é um modelo no qual o fluxo de comércio e a estratégia de localiza??o da produ??o no exterior s?o explicados em fun??o do ciclo de vida do produto. A teoria do ciclo do produto consiste numa tentativa de incorporar, de forma teoricamente mais consistente e articulada que as teorias precedentes, o papel da inova??o, da escala de produ??o, das economias externas e da incerteza e ignor?ncia à teoria do comércio e da produ??o internacionais. Neste sentido, uma principal contribui??o desta teoria ao pensamento econ?mico está na perspectiva de dinamiza??o do conceito de vantagens comparativas de custos, na medida em que estabelece hipóteses sobre as decis?es de localiza??o do investimento e da produ??o internacionais que transcendem a tradicional explica??o baseada na teoria neoclássica do comércio e da produ??o. As características do comércio internacional seriam explicadas, ent?o, pelas diversas fases da vida de um produto: na fase inicial (de introdu??o do produto) as vantagens comparativas seriam dos países inovadores (os desenvolvidos) e nas fases finais (de matura??o e pós-matura??o) do produto, com os países em desenvolvimento (a tecnologia já difundida, imitada, copiada etc.). Dessa maneira, as empresas multinacionais se voltam para países intensivos em recursos naturais e/ou m?o de obra barata justamente porque, nas fases finais do produto, s?o esses países que detêm vantagem comparativa na produ??o. 20. O Vale do Silício, na Califórnia, nos EUA, é uma regi?o onde está situado um conjunto de empresas implantadas a partir da década de 1950 com o objetivo de gerar inova??es científicas e tecnológicas, destacando-se na produ??o de chips, na eletr?nica e informática. A regi?o é o maior centro de inova??o e desenvolvimento de alta tecnologia do planeta, e abriga muitas das maiores companhias de tecnologia do mundo, incluindo: Apple, Google, Facebook, HP, Intel, Cisco, eBay, Adobe, Agilent, Oracle, Yahoo, Netflix e EA. De acordo com a teoria das economias de aglomera??o, explique porque é mais vantajoso para uma empresa como a Apple se instalar no Vale do Silício e n?o em qualquer outro lugar dos Estados Unidos.A economia de aglomera??o é o ganho de eficiência de atividades produtivas em situa??o de proximidade geográfica, e decorre de economias de localiza??o e de urbaniza??o. A existência de outras atividades próximas à firma proporciona economias externas (externalidades positivas) que ela n?o obteria em outro lugar ou que obteria a um custo maior. Como exemplo, a existência de m?o de obra treinada e qualificada e o seu know-how, acesso ao mercado de insumos, comércio, servi?os, assistência técnica etc. Dessa maneira, se a Apple se instalasse em outra regi?o que n?o o Vale do Silício, seus custos de produ??o seriam maiores, já que ela se beneficia das economias externas geradas pelas demais empresas de alta tecnologia instaladas ali. ................
................

In order to avoid copyright disputes, this page is only a partial summary.

Google Online Preview   Download

To fulfill the demand for quickly locating and searching documents.

It is intelligent file search solution for home and business.

Literature Lottery

Related searches