Associacaokeynesianabrasileira.org



PRIMEIRA ESCOLA DE ESTUDOS SOBRE TEORIA KEYNESIANA DA ASSOCIA??O KEYNESIANA BRASILEIRAPROGRAMA DETALHADO DAS AULAS1? dia – 16/08Aula 1- Modelos de Crescimento e Distribui??o de Renda – 08:00 às 10:00Prof. Nelson Barbosa (FGV-SP)Objetivo: apresentar os principais modelos heterodoxos de crescimento e distribui??o de renda, com ênfase para as aplica??es de hipóteses pós-Keynesianas no modelo de Goodwin, bem como a rela??o entre infla??o e conflito distributivo e uma interpreta??o alternativa para os determinantes do aumento da desigualdade da distribui??o de renda apontados por Piketty (2013).Referências básicasBarbosa-Filho, N.H. and Taylor, L. (2006). “Distributive and demand cycles in the US economy – a Structuralist Goodwin Model”, Metroeconomica 57:3.Barbosa-Filho, N.H. (2014). “A Structuralist Inflation Curve”, Metroeconomica 65:2.Barbosa-Filho, N.H. (2016), “Elasticity of substitution and social conflict: a structuralist note on Piketty’s Capital in the Twenty-first Century”, Cambridge Journal of Economics 40, 1167–1183Aula 2 - Crescimento Restrito pelo balan?o de pagamentos – 10:30 às 12:30Prof. Ricardo Azevedo AraujoEsse mini-curso tem como objetivo apresentar os principais elementos da hipótese de crescimento restrito pelo balan?o de pagamentos. Parte-se assim da contribui??o seminal de Thirwall (1979) e caminha-se na dire??o de abordar as duas principais dire??es em que essa literatura se desenvolveu. Na primeira, vers?es mais completas do balan?o de pagamentos e.g. Thirlwall & Hussain (1982), Moreno-Brid (1998-99, 2003) ser?o analisadas, que levam em considera??o, por exemplo, fluxo de capitais e pagamentos de juros. Na outra dire??o, levam-se em conta vers?es mais desagregadas da hipótese inicial, sejam elas em termos de setores [Araujo e Lima (2007)] ou de parceiros comerciais Nell (2003). O objetivo deste minicurso consiste em mostrar a relev?ncia atual da abordagem proposta por Thirlwall nessas diferentes dire??es considerando n?o apenas os desenvolvimentos teóricos, mas também empíricos. Pretende-se também contemplar os desafios recentes a que essa teoria tem enfrentado mostrando que algumas das quest?es levantadas já haviam sido respondidas.Referências básicasAraujo, R. A.; Lima, G. T. (2007). A Structural economics-dynamics approach to balance- of payments constrained growth. Cambridge Journal of Economics, 755-774. Blecker, R. (2016) The debate over ‘Thirlwall’s Law’: balance-of-payments constrained growth reconsidered. Review of Keynesian Economics, Vol. Moreno-Brid, J. C. (1998-99) On capital flows and the balance-of-payments constrained growth model, Journal of Post Keynesian Economics, Vol. 21.Moreno-Brid, J. C. (2003) Capital flows, interest payments and the balance-of-payments constrained growth model: a theoretical and an empirical analysis, Metroeconomica, Vol. 54.Nell, K. S. A 2003. ‘Generalised’ Version of the Balance-of-Payments Growth Model: An application to neighbouring regions. International Review of Applied Economics. Razmi, A. (2013). Correctly Analyzing the Balance of Payments Constraint on Growth. Cambridge Journal of Economics, vol. 40.Thirlwall, A. (1979) The balance of payments constraint as an explanation of international growth rates differences, Banca Nazionale del Lavoro Quarterly Review, Vol. 128.Thirlwall, A. & Hussain, M. (1982) The balance of payments constraint, capital flows and growth rates differences between developing countries, Oxford Economic Papers, Vol. 34.Aula 3 – Hierarquia de moedas e soberania monetária – 13:30 às 15:00Profa. Daniela Prates (UNICAMP)A crise financeira global de 2007/2008 e seus desdobramentos (como o efeito-contágio sobre as economias emergentes e a crise da área do euro) reacenderam o debate sobre temas caros à abordagem pós-keynesiana, dentre os quais se destacam: as deficiências intrínsecas de um sistema monetário internacional ancorado numa divisa-chave e, consequentemente, numa hierarquia de moedas; e as implica??es da ado??o de uma moeda única para a soberania monetária dos países membros. Todavia, no ?mbito dessa abordagem, esses dois temas (hierarquia de moedas e soberania monetária) têm sido discutidos de forma independente, em contraste com a análise de Keynes tanto no Tratado de Moeda como na sua proposta para a conferência de Bretton Woods, que enfatizou sua interdependência, bem como suas implica??es para a autonomia de política econ?mica. O objetivo deste módulo é resgatar as ideais de Keynes e dos pós-keynesianos sobre os dois temas, bem como propor um referencial analítico sobre a rela??o entre hierarquia de moedas, soberania monetária e autonomia de política econ?mica no sistema monetário e financeiro internacional contempor?neo. Referências básicas Arestis, P. and Sawyer, M. (2011) The Design Faults of the Economic and Monetary Union, Journal of Contemporary European Studies , vol.19, no. 1 (Crisis Management in Europe), 21-32Dequech, D. (2013) Is money a convention and/or a creature of the State? The convention of acceptability, the State, contracts, and taxes, Journal of Post Keynesian Economics, vol. 36, no.2, 251-273.Paula, L. F. R.; Fritz, B; Prates, D. M. (2017) Keynes at the periphery: Currency hierarchy and challenges for economic policy in emerging economies. Journal of Post Keynesian Economics (forthcoming). Prates, D. M. (2017) Monetary sovereignty, currency hierarchy and policy space: a post-Keynesian approach, 27th Post-Keynesian Study Group Annual Workshop1st July 2017, University of Greenwich. Prates, D. M.; Cintra, M. A. M. Keynes e a hierarquia de moedas: possíveis li??es para o Brasil, Texto para Discuss?o. IE/UNICAMP n. 137, out. 2007. Wray, R. (2015). Modern Money Theory: a primer on macroeconomics for sovereign monetary systems. Palgrave Macmillan.Wray, R. (2002) State money, International Journal of Political Economy, vol.32, no. 3, pp. 23Aula 4 – Fragilidade financeira – 15:00 às 16;30Prof. Fernando Ferrari Filho (UFRGS)O objetivo da aula consiste em desenvolver teoricamente uma das principais contribui??es de H. Minsky à General Theory de J. M. Keynes, qual seja, a estrutura de financiamento do investimento, denominada Hipótese de Fragilidade Financeira (HFF). Minsky mostra que, em uma economia monetária da produ??o, a rela??o entre os setores produtivo e financeiro é inerentemente instável e as crises econ?micas s?o decorrentes desta rela??o. Ademais, a partir de alguns papers selecionados, a HFF será aplicada para os setores externo e público da economia brasileira.Referências básicasMinsky, Hyman P. (2008) Stabilizing an Unstable Economy. 2nd ed. New York: McGraw-Hill. L. F. Paula e A. J. Alves Jr., (200)?External financial fragility and the 1998-1999 Brazilian currency crisis.?Journal of Post Keynesian Economics, 22 (4): 589-617, 2000 F. Ferrari?Filho, F. H. B. Terra e O. A. C. Concei??o, (2010)?The financial fragility hypothesis applied to the public sector: an analysis for Brazil’s economy from 2000 to 2008.?Journal of Post Keynesian Economics, 33 (1), pp. 151-168.Aula 5 - Sistema, Bancos e Financiamento da Economia numa Perspectiva Keynesiana – 16:30 às 18:30Prof. Luiz Fernando de Paula (UERJ)Uma das diferen?as fundamentais da teoria pós-keynesiana em rela??o a teoria convencional é a import?ncia fundamental, dada por esta abordagem, que moeda e institui??es financeiras têm no funcionamento e din?mica de uma economia empresarial. Em particular sistemas financeiros têm um papel crucial no crescimento econ?mico, independentemente da existência de problemas relacionados à existência de fric??es no funcionamento dos mercados financeiros e de crédito. Na abordagem pós-keynesiana, diferentemente da vis?o convencional, a poupan?a ex-ante n?o é condi??o prévia para a realiza??o dos investimentos, e bancos – enquanto provedores de liquidez – têm um papel fundamental na cria??o de poder de compra novo para as firmas investidoras. A partir de Keynes e Minsky, bancos s?o vistos como agentes ativos que possuem expectativas e motiva??es próprias, cujo comportamento - com base na administra??o din?mica de seu balan?o - tem impacto decisivo sobre as condi??es de financiamento da economia e, consequentemente, sobre o nível de gastos dos agentes, afetando as variáveis reais da economia, como produto e emprego. Assim, nesta perspectiva, a funcionalidade do sistema financeiro tem um sentido diferente da vis?o convencional. O comportamento dos bancos no ciclo recente do crédito no Brasil será avaliado a luz da teoria aqui desenvolvida.Referencias básicasPaula, L. F. (2014). Sistema Financeiro, Bancos e Financiamento da Economia: Uma Abordagem Keynesiana. Rio de Janeiro: Campus.Paula, L. F. (1999). “Din?mica da firma bancária: uma abordagem n?o-convencional”. Revista Brasileira de Economia 53(3): 323-356.Paula, L. F. (2003). “Comportamento dos bancos, percep??o de risco e margem de seguran?a no ciclo minskiano”, Análise Econ?mica 21(39): 137-159.Paula, L. F. (2013). “Financiamento, Crescimento Econ?mico e Funcionalidade do Sistema Financeiro: Uma Abordagem Pós-Keynesiana”, Estudos Econ?micos 43(2), 363-396.Paula, L. F. e Alves Jr, A.J. (2017). “Comportamento dos bancos e ciclo do crédito no Brasil em 2003-2016: Uma análise pós-keynesiana”. Paper a ser apresentado no X Encontro Internacional da Associa??o Keynesiana Brasileira (AKB).Alves Jr., A. J., Dymski, G. e Paula, L.F. (2008). “Banking strategy and credit expansion: a post-Keynesian approach”. Cambridge Journal of Economics, 32: 395-420.Carvalho, F. C. (2016). “On the nature and role of financial systems in Keynes’ entrepreneurial economies”. Journal of Post Keynesian Economics 39(2): 287-307.1? dia – 17/08 – 08:00 às 10:00Aula 6 – Estrutura produtiva, pre?os macroecon?micos e crescimento econ?micoProf. Nelson Marconi (FGV-SP)Referencias básicasO objetivo desta aula é discutir, primeiramente, a rela??o entre estrutura produtiva, mais especificamente a rela??o entre manufatura, servi?os modernos e crescimento econ?mico; posteriormente, discutir a relev?ncia da manuten??o dos chamados pre?os macroecon?micos em seu nível correto para o processo de catching-up baseado na sofistica??o da estrutura produtiva e finalmente apresentar o modelo de determina??o da taxa de c?mbio que possibilita à manufatura ser competitiva em uma economia aberta, a chamada taxa de c?mbio de equilíbrio industrial.Referencias básicasBresser-Pereira, L. C.; J. L. Oreiro; N. Marconi. (2016) Macroeconomia Desenvolvimentista. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier.Marconi, N.. (2017) O papel dos pre?os macroecon?micos na crise e na recupera??o. Estudos Avan?ados, v. 31, p. 97-109.Marconi, N..; Reis, C. F de B.; Araújo, E.. (2016). Manufacturing and economic development: The actuality of Kaldor's first and second laws. Structural Change and Economic Dynamics, v. 37, p. 75-89.Marconi, N.. (2015) Estrutura produtiva e desenvolvimento econ?mico. In: Nelson Marconi; Nelson Barbosa; Mauricio Canedo; Laura Carvalho. (Org.). Industria e desenvolvimento produtivo no Brasil. 1ed.Rio de Janeiro: Elsevier, v. 1, p. 31-70.Marconi, N.. (2012) The industrial equilibrium exchange rate in Brazil: an estimation. Revista de Economia Política (Impresso), v. 32, p. 656-669.Aula 7 - Demanda efetiva, investimento, expectativas de curto e longo prazo e instabilidade – 10:30 às 12:30Prof. Mario Possas (UNESP-Araraquara)O curso tem por objetivo apresentar um panorama compacto das principais contribui??es teóricas de Keynes na sua Teoria Geral, abrangendo essencialmente: o princípio da demanda efetiva numa economia monetária que opera fora do equilíbrio; a forma??o das expectativas de curto prazo, a determina??o do emprego e da renda e o multiplicador; a teoria da aplica??o de capital: incerteza, liquidez e taxa de juros; as expectativas de longo prazo e a determina??o do investimento; a instabilidade do investimento e do produto. Referências básicasKEYNES, J. M. (1936). The General Theory of Employment, Interest and Money. Londres: Macmillan; caps. 3, 5 a 7, 11, 12, 16 e 17.POSSAS, M. (1986). “Para uma releitura teórica da Teoria Geral”. Pesquisa e Planejamento Econ?mico, 16(2), republicado em Lima, G. T., Sicsú, J. (org.). Macroeconomia do Emprego e da Renda. Keynes e o Keynesianismo. S?o Paulo: Ed. Manole, 2003.Possas, M. (2015). “Uma Interpreta??o de Pontos Controversos da Teoria Geral de Keynes”. Brazilian Keynesian Review, 1 (1), 10.Aula 8 - Macrodin?mica com heterogeneidade comportamental evolucionariamente endógena – 13:30 às 15:00Prof. Gilberto Tadeu LimaA aula abordará algumas elabora??es teórico-formais ainda pouco utilizadas na literatura Keynesiana em macrodin?mica, empregando, para tanto, elementos da abordagem de jogos evolucionários. Entre outras virtudes, uma abordagem baseada em jogos evolucionários permite tratar analiticamente heterogeneidade comportamental e formas de racionalidade limitada como dimens?es que coevoluem com variáveis macroecon?micas.Referências básicasGintis, H. (2009) Game Theory Evolving: A Problem-Centered Introduction to Modeling Strategic Interaction, second edition, Princeton, NJ: Princeton University Press, cap. 12.Lima, G. T., Setterfield, M. and Silveira, J. J. (2014) Inflation targeting and macroeconomic stability with heterogeneous inflation expectations, Journal of Post Keynesian Economics, 37(2), 255-279.Lima, G. T.; Silveira, J. J. (2014) Macroeconomic performance under an evolutionary dynamics of profit sharing, Department of Economics of the University of S?o Paulo, Working Paper Series, 2014_27, , G. T.; Silveira, J. J. (2015) Monetary neutrality under evolutionary dominance of bounded rationality, Economic Inquiry, 53(2), 1108-1131.Silveira, J. J.; Lima, G. T. (2013) Regime monetário de meta de infla??o em um ambiente de heterogeneidade de estratégias de forma??o de expectativas de infla??o, Estudos Econ?micos, 43(2), 213-239.Silveira, J. J.; Lima, G. T. (2015) Conquering credibility for monetary policy under sticky confidence, Revista Brasileira de Economia, 69(2), 251-261.Silveira, J. J.; Lima, G. T. (2016) Effort elicitation, wage differentials and income distribution in a wage-led growth regime, Metroeconomica, 67(1), 44-75.Silveira, J. J.; Lima, G. T. (2017) Employee profit sharing and labor extraction in a classical model of distribution and growth, Department of Economics of the University of S?o Paulo, Working Paper Series, 2017 2.Weibull, J. W. (1995) Evolutionary Game Theory, Cambridge, MA: MIT Press, cap. 3.Aula 9 – Modelos de crescimento liderados pela demanda – 15:00 às 16;30Prof. Fábio Freitas (UFRJ)A aula discute os resultados obtidos por uma literatura recente que incorpora gastos aut?nomos que n?o criam capacidade em modelos de crescimento Kaleckianos. Estes modelos apresentam uma tendência à utiliza??o normal da capacidade produtiva no seu equilíbrio de longo prazo, o que permite superar uma crítica recorrente aos modelos Kaleckianos tradicionais que s?o caracterizados essencialmente pela determina??o endógena do grau de utiliza??o de equilíbrio. Na aula, procuramos mostrar que este resultado é explicado pela presen?a de gastos aut?nomos (ou semi-aut?nomos) que n?o criam capacidade combinada com a utiliza??o de uma fun??o investimento baseada no princípio do ajustamento do estoque de capital. Esta combina??o é a característica essencial do novo fechamento para as teorias heterodoxas de crescimento provido pelo modelo do Supermultiplicador Sraffiano. Temos, assim, uma salutar e estimulante aproxima??o entre as literaturas Sraffiana e Kaleckiana sobre o processo de crescimento liderado pela demanda.?Referências básicasAllain, O. (2015): Tackling the Instability of Growth: A Harrodian Model with an Autonomous Expenditure Component, in: Cambridge Journal of Economics, 39(5), 1351-1371.?Dutt, A. (2016). “Growth and distribution with exogenous autonomous demand growth and normal capacity utilization”. mimeo, University of Notre Dame.?Fagundes, L., Freitas, F. (2017) “The Role of Autonomous Non-Capacity Creating Expenditures in Recent Kaleckian Growth Models: An Assessment from the Perspective of the Sraffian Supermultiplier Model”, mimeo, IE-UFRJ.?Fiebiger, B. (2017): ‘Semi-autonomous household expenditures as the causa causans of Post-war U.S. business cycles: the stability and instability of Luxemburg-type external markets’, Cambridge Journal of Economics, forthcoming, DOI:10.1093/cje/bex019?Fiebiger B., Lavoie, M. (2017): “Trend and Business Cycles with External Markets?: Non-Capacity Generating Semi-Autonomous Expenditures and Effective Demand”, Metroeconomica, forthcoming.?Freitas, F., Serrano, F. (2015): “Growth Rate and Level Effects, the Adjustment of Capacity to Demand and the Sraffian Supermultiplier”, Review of Political Economy, 27 (3), pp. 258–81, DOI: 10.1080/09538259.2015.1067360.?Garegnani (2015): “The Problem of Effective Demand in Italian Economic Development: On the Factors that Determine the Volume of Investment”, Review of Political Economy, 27 (2), pp. 111-33, DOI: 10.1080/09538259.2015.1026096.?Girardi, D., Pariboni, R. (2016): “Long-run Effective Demand in the US Economy: An Empirical Test of the Sraffian Supermultiplier Model”, Review of Political Economy, 28 (4), pp. 523-54, DOI: 10.1080/09538259.2016.1209893.?Lavoie, M. (2016): “Convergence Towards the Normal Rate of Capacity Utilization in Neo-Kaleckian Models: The Role of Non-Capacity Creating Autonomous Expenditures”, Metroeconomica, 67 (1), pp. 172-201.?Serrano, F. (1995a): “Long Period Effective Demand and the Sraffian Supermultiplier”, Contributions?Aula 10 - Fundamentos do Novo Desenvolvimentismo – 16:30 às 18:30Prof. Luiz Carlos Bresser-Pereira (EESP-FGV)O objetivo da aula é fazer um resumo da economia política e da macroeconomia novo-desenvolvimentista, ou, em outras palavras, da teoria novo-desenvolvimentista que um grupo de economistas vem desenvolvendo. Esta teoria baseia-se na macroeconomia pós-keynesiana de Davidson, Minsky e Kregel, e no desenvolvimentismo clássico de Prebisch, Nurkse e Furtado, pretendendo seu um passo adiante em rela??o a essas duas escolas de pensamento: em rela??o à escola pós-keynesiana porque está voltada para países em desenvolvimento; em rela??o à escola desenvolvimentista clássica, porque está voltada para países de renda média e n?o a países no início de seu desenvolvimento; em rela??o às duas, porque é uma macroeconomia que nasce aberta e inova quanto à taxa de c?mbio e à conta-corrente. Esta inova??o teórica tem consequência fundamental na política econ?mica, principalmente em demonstrar que o Brasil aumentará a taxa de investimento e, portanto, de crescimento se rejeitar a política de crescimento com poupan?a externa e apresentar um superavit em conta-corrente. Referências básicasBresser-Pereira, Luiz Carlos; José Luis Oreiro; Nelson Marconi (2016) MacroeconomiaDesenvolvimentista. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier.Bresser-Pereira, Luiz Carlos (2016) “Reflex?es sobre o Novo Desenvolvimentismo e oDesenvolvimentismo Clássico”, Revista de Economia Política, 36 (2): 237-265.Bresser-Pereira, Luiz Carlos (2017) “The economics and the political economy of new-developmentalism”, S?o Paulo: EAESP/FGV.Bresser-Pereira, Luiz Carlos (2017) “Two basic forms of economic and politicalorganization of capitalism: developmentalism and economic liberalism”, EESP/FGV.Bresser-Pereira, Luiz Carlos (2017) “Brazil’s 36 years-old quasi-stagnation: facts andtheory”. To be published in: Edmund Amann, Carlos Azzoni and Werner Baer (inmemorian), Oxford Handbook on the Brazilian Economy. ................
................

In order to avoid copyright disputes, this page is only a partial summary.

Google Online Preview   Download