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ASPEA – Associa??o Portuguesa para a Educa??o AmbientalUma entrevista por: Ana Sofia Gomes (equipa de comunica??o do LisboMUN)A Associa??o Portuguesa para a Educa??o Ambiental (ASPEA) foi criada em 1990 e tem como objetivo desenvolver a Educa??o Ambiental em várias escolas e grupos interessados no ambiente. Foi em conversa com o presidente da dire??o, Joaquim José Marques Ramos Pinto, na sede situada no centro associativo do Calhau do Parque Florestal do Monsanto, que a LisboMUN ficou a conhecer melhor a associa??o e os projetos dinamizados pela mesma. Num “bungalow” onde funciona toda esta organiza??o, basta olhar para as janelas da sala para sentir a natureza, e refletir sobre como o ambiente e como o “verde” é fulcral de ser partilhado e conhecido por todos.A associa??o foi criada após a organiza??o de uma conferência europeia em Tróia, onde várias pessoas se envolveram para tratar dos temas da educa??o ambiental. Foi na situa??o de conjuntura política, com uma crescente consciencializa??o sobre o ambiente e cimeiras internacionais, que a nível nacional também surgiu uma maior necessidade de participa??o sobre temáticas ambientais.Ao longo dos anos a associa??o foi crescendo, dinamizando e aliando-se a vários projetos nacionais, mas também internacionais. Desde Portugal, a Cabo Verde, ao Brasil, e várias outras partes do mundo que a ASPEA tenta juntar qualquer interessado no ambiente para participar em conversas e situa??es de resolu??es de conflitos para poder ajudar a tornar o mundo um sítio mais verde.Segundo o diretor, os projetos com mais ades?o e da qual a ASPEA é participante s?o o “Projeto RIOS” e o projeto “Vamos Cuidar do Planeta”. No entanto, a ASPEA dinamiza também várias conferências de sensibiliza??o ao longo do país e internacionalmente, e fazem parte de muitas outras redes e programas como a rede Lusófona de Educa??o Ambiental.O projeto RIOS, além de atuar em várias escolas do país (ensino secundário e professores), tem como objetivo adotar um tro?o de rio e monitorizá-lo, denunciando até práticas indevidas junto de autarquias. Esta monitoriza??o é acompanhada por monitores específicos formados no assunto, e mobiliza também toda a comunidade estudantil para poder tratar de um rio, conhecer a sua história e inclusive para conhecer a sua componente social. Este projeto também coopera com a Universidade de Lisboa e a Universidade de Coimbra, dando toda uma componente metodológica e de investiga??o à educa??o ambiental sobre este tema. Como refere o diretor, isto também é muito importante n?o só “para chamar a aten??o, como agir sobre o assunto, n?o apenas refletir.”Além deste, o projeto “Let’s Take Care of The Planet”, ou “Vamos Cuidar do Planeta” pretende mobilizar jovens para se aproximarem às políticas públicas. Como Joaquim Pinto diz “a ideia é que estes grupos de jovens identifiquem problemáticas na sua comunidade ou escola, que reflitam sobre elas, que chamem especialistas, para discuss?o e apresenta??o de propostas a políticos.” Como tal, criam as suas próprias resolu??es para problemas alarmantes e chegam a discutir com políticos os problemas em Portugal e, inclusive, em conferências europeias, falando até com eurodeputados.Por último, o diretor da ASPEA referiu uma rede muito importante, e que foi implementada devido à falta de consciencializa??o em países de língua portuguesa. Com atua??o em Portugal, Cabo Verde, Brasil, S. Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Angola, Mo?ambique e Timor Leste, esta rede foi criada em 2005 numa das várias jornadas de educa??o ambiental na qual a ASPEA participa. ? por isso importante haver coopera??o com estes países, que ainda necessitam de muitos desenvolvimentos a nível ambiental, até mesmo em quest?es simples sobre como “gerir uma canoa” ou dinamizar “agricultura familiar”. ? deveras importante até mesmo para os jovens, pois segundo Joaquim Pinto “s?o também outras formas de interagir com outras realidades.”Esta associa??o dinamiza ent?o várias a??es que ajudam a proteger a biodiversidade n?o só em Portugal, mas também a nível internacional, através de uma consciencializa??o maior sobre o ambiente, seja em escolas, comunidades, etc.A própria ASPEA já esteve em Bruxelas, na sede da ONU, em discuss?o com vários eurodeputados, por isso quando questionado ao diretor quais os problemas mais alarmantes, este referiu a biodiversidade, e a sua grande perda, que contribui imenso para a crise climática. Daí haver ainda outros programas em que a ASPEA trabalha, como o projeto “CareForests”, onde se adota uma floresta, replanta-se e ajuda-se na biodiversidade.Além disto, em Portugal o diretor considera que ainda há uma necessidade muito urgente de altera??o nas redes de transporte. Apesar de nas redes metropolitanas de Lisboa e Porto existirem mais op??es, certas regi?es têm ainda grande falta de mobiliza??o. Inclusive, tal como noutras cidades já se adotaram a política de n?o haver a desloca??o de carros em grandes cidades, o mesmo deveria, segundo o diretor, acontecer em Lisboa ou no Porto.A ASPEA contribui muito para uma maior educa??o, que traz às escolas e comunidades painéis, conferências sobre o ambiente, sobre o que podemos fazer, como atuar e resolver problemas. Mas também dando aso aos jovens para que comuniquem sobre estes assuntos, e reflitam eles próprios sobre problemáticas que fazem toda a diferen?a com o nosso futuro, pois “quem venha a pensar mais tarde tem que pensar hoje”.6248404230370Em conversa com o diretor da ASPEA, na sede da associa??o, no cora??o do Parque Florestal de Monsanto.Em conversa com o diretor da ASPEA, na sede da associa??o, no cora??o do Parque Florestal de Monsanto.62484092519500 ................
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