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ASSOCIA??O BRASILEIRA DAS IND?STRIAS DE BIOMASSA INSTITUTO BRASILEIRO DE PELLETS BRASIL BIOMASSA E ENERGIA RENOV?VEL1. PELLETS A principal raz?o para o desenvolvimento da unidade industrial de produ??o de pellets é o forte aumento da demanda de energia térmica e de aquecimento que o mundo vai enfrentar nos próximos anos. O Pellet é um combustível sólido de granulado de resíduos de madeira prensado, proveniente de desperdícios de madeira. O mercado oferece várias tipologias de pellet com características que variam conforme os tipos de madeiras a serem utilizado. S?o partículas de resíduos agrícolas ou agro-florestais compactados sob a forma de um pequeno cilindro. Pellets é uma fonte de energia renovável, limpa e eficiente, resultando em um combustível sólido a partir de biomassa florestal e de resíduos gerados no processamento da madeira, permitindo uma combust?o com pouca fuma?a, e liberando menos monóxido e dióxido de carbono do que qualquer combustível fóssil.Tipifica??o do Pellets ? um biocombustível granulado à base de biomassa vegetal (florestal, industrial e agroindustrial) moída e compactada em alta press?o que provoca a transforma??o dos componentes lignocelulósicos sob efeito do calor gerado pela fric??o na passagem pelos furos da matriz, o que resulta em um produto adensado de alto poder calorífico e boa resistência mec?nica. Para atender a crescente demanda internacional projetada de pellets, terá que aumentar também da produ??o industrial mundial o que vem em demonstrar a viabilidade da unidade industrial. Além disso, enquanto na maioria dos países, os pellets consumidos s?o produzidos no próprio país, no futuro, os recursos de matéria-prima ser?o cada vez mais escasso. O mais provável dentro de uma década, mais de metade de todos os pellets produzidos no mundo ser?o comercializados internacionalmente como uma nova commodity de energia. Os pellets s?o uma fonte de energia renovável, limpa e eficiente, resultando em um combustível sólido a partir de biomassa florestal e de resíduos gerados no processamento da madeira, permitindo uma combust?o com pouca fuma?a, e liberando menos monóxido e dióxido de carbono do que qualquer combustível fóssil.Eficiência técnica e industrial. Os pellets s?o formas mecanicamente estáveis de pó ou de serragem de madeira com homogeneidade na granulometria, maior densidade, de baixa umidade (regularizam e melhoram a eficiência na sua queima) e elevado poder calorífico (s?o menos higroscópicos e muito mais resistentes ao apodrecimento ou à fermenta??o). Esta transforma??o (alta densidade de produto) permite um aumento da eficiência de muitos processos, tais como, um aumento do fluxo favorável e melhoria de propriedades de combust?o (facilitam as opera??es de manuseio, transporte e alimenta??o de caldeiras, possibilitando a mecaniza??o). Os produtos peletizados podem ser transportados com maior eficiência (cargas s?o limitadas por peso a n?o por volume, utilizando-se a capacidade integral dos meios de transporte) usando sistemas existentes, tais como transportadores em parafuso ou equipamento de suc??o (diminui o custo de transporte e de armazenamento pela elevada densidade do produto final) .ASSOCIA??O BRASILEIRA DAS IND?STRIAS DE BIOMASSA INSTITUTO BRASILEIRO DE PELLETS BRASIL BIOMASSA E ENERGIA RENOV?VELFonte de Energia Limpa e Renovável. O pellet é uma fonte de energia renovável, limpa e eficiente, resultando em um combustível sólido a partir de biomassa florestal e de resíduos gerados no processamento da madeira, permitindo uma combust?o com pouca fuma?a, e liberando menos monóxido e dióxido de carbono do que qualquer combustível fóssil. Pellets Carbono Neutro. As plantas e as árvores removem o dióxido de carbono (CO2) da atmosfera e armazenam-no sob a forma de compostos org?nicos enquanto crescem, através do processo da fotossíntese. Neste processo a luz, a água, os sais minerais do solo e o CO2, s?o utilizados como matérias-primas. Parte deste composto florestal (inclusive do processo industrial) podem ser beneficiados pelo sistema de compacta??o residual ou peletiza??o na transforma??o de um combustível renovado como o pellets. A queima de pellets nas residências (aquecimento) ou em processos industriais (caldeira para gera??o de energia térmica), para a produ??o de energia, devolve à atmosfera o CO2 retido. O crescimento de novas plantas e árvores mantém o ciclo do carbono atmosférico em equilíbrio, através da reabsor??o deste CO2. Vantagens econ?micas e ecológicas provenientes na produ??o e na utiliza??o de pellets. Deste modo advêm várias vantagens provenientes da utiliza??o de pellets. A primeira vantagem envolve a matéria-prima para a produ??o de pellets apresenta uma grande disponibilidade e versatilidade. Como uma das fontes de matéria-prima para a produ??o de pellets é os resíduos provenientes da limpeza das florestas, este fator contribui significativamente para a redu??o do risco de incêndios. O uso de resíduos florestais e também dos desperdícios provenientes da indústria da madeira permite a obten??o da matéria-prima com um menor custo. A segunda vantagem dos pellets, comparados a outros biocombustíveis sólidos, é a alta densidade energética, que os coloca em um nível comparável ao dos combustíveis fósseis. Além do pre?o que é um atrativo quando comparado com outros combustíveis. Ressaltamos que os pellets têm teor de umidade em torno de 6,5%, com densidade a granel superior a 650 kg/m?, comparados ao cavaco, cujo teor de umidade oscila entre 40% e 50% de umidade e densidade a granel, na ordem de 220 a 250 kg/m?). A densidade energética dos pellets fica, consequentemente, mais que cinco vezes maior que a do cavaco, passando de 0,6 MWh/m? para 3,12 MWh/m?. Assim temos uma terceira vantagem acerca do interesse da pelletiza??o da biomassa envolvendo o transporte do produto (caminh?o v?o transportar cinco vezes mais energia por volume) . O transporte e armazenamento de pellets é uma tarefa simples , devido à sua grande densidade (superior a 650 kg/m3, facilita e aperfei?oa as opera??es de armazenamento e de transporte, principalmente em dist?ncias mais longas) e ao baixo risco de combust?o. Destacamos uma quarta vantagem envolvendo a elevada densidade energética dos pellets que permite os sistemas de aquecimento obtenham autonomia equivalente à dos sistemas a óleo de fontes de energia fóssil, de forma que 3,5 m? de pellets de madeira substituem 1 m? de óleo combustível. Se fosse utilizada a madeira em sua forma bruta, com 50% de teor de umidade, seriam necessários 7 m?. Outra vantagem (quinta) dos pellets, comparados a outros biocombustíveis sólidos, é a ausência de risco fitossanitário, que pode ocorrer com cavacos e outros subprodutos madeireiros que podem ser infestados por insetos perigosos e fungos, especialmente nematódeos do pinheiro. Esse aspecto é importante para a Europa, que imp?s restri??es sanitárias à importa??o dessa biomassa, especialmente da América do Norte.Uma nova vantagem (sexta) que destacamos no aspecto ecológico na produ??o e no consumo temos que os pellets tem maior impacto ecológico face aos combustíveis derivados do petróleo e o carv?o. ? uma matéria-prima disponível no nosso país (logo uma fonte de energia endógena). A reduzida emiss?o de cinzas e partículas poluentes, tornam os pellets num combustível renovável e de energia.ASSOCIA??O BRASILEIRA DAS IND?STRIAS DE BIOMASSA INSTITUTO BRASILEIRO DE PELLETS BRASIL BIOMASSA E ENERGIA RENOV?VELOutra vantagem que destacamos (sétima) coloca o pellet no centro da política de mudan?a de matriz energética nos países europeus é sua baixa emiss?o de CO? durante a combust?o, comparado às energias fósseis. O balan?o energético global da cadeia do pellet industrial, incluindo a produ??o e o transporte até a usina consumidora final, mostra um saldo positivo que permite a realiza??o de uma economia importante de emiss?o de GEE, comparado à produ??o de eletricidade a partir de carv?o. A quantidade de CO? por kWh produzida é até seis vezes inferior à de óleo combustível, no caso do aquecimento residencial. A última vantagem do pellets é a baixa volatilidade dos pre?os dos pellets e da biomassa de origem florestal em geral, comparada à das energias fosseis. Os pre?os s?o menos voláteis do que os combustíveis fósseis e contribuem, assim, para uma maior seguran?a no custo da energia em longo prazo por um estado usando uma matriz energética diversificada. Mas, o fato de o pellet ser um biocombustível com alta densidade energética e com características padronizadas e normatizadas, permitindo seu comércio internacional mais intenso, acaba dando mais volatilidade aos seus pre?os.Utiliza??o de Pellets. O uso de pellets para aquecimento residencial ou gera??o de energia podem ser utilizados pela Indústria (todas que utilizam caldeiras industriais), no comércio (gera??o de energia térmica) e para o aquecimento residencial. Os sistemas de caldeiras a pellets podem ser aplicados em grandes constru??es como hospitais, escolas e outros edifícios públicos. Diversas indústrias assim como os hotéis (aquecimento do edifício, piscina, área de spa, etc.) s?o também alvos de aplica??o. Come?a-se a denotar uma tendência para a substitui??o dos sistemas convencionais que usam como fonte os combustíveis fósseis. A utiliza??o de pellets de madeira como combustível já é comum em aplica??es t?o diversificadas como fornos de padarias, fornos cer?micos, aquecimento de estufas, oficinas de pintura de veículos, estufas de flores, secagem de gr?os, calefa??o de moradias, aquecimento de água, entre outros. Há outras utiliza??es para os pellets de madeira, como cama para animais (cavalos e gatos), como desodorizador de geladeiras, banheiros, sapatos etc., como preventivo à dengue quando aplicado em pratinhos de vasos, e até como desumidificador em armários e locais com umidade excessiva. O uso de pellets de madeira (grande uso em aquecimento doméstico e industrial na Europa e América do norte) como combustível (existem mais de 100 edifícios, hotéis, motéis e aquecimento de piscinas no Brasil) é comum em aplica??es t?o diversificadas como, por exemplo, fornos de padarias, fornos cer?micos, aquecimento de estufas, aquecimento de residências (internacional) e aquecimento de prédios, hotéis e de piscinas. O aquecimento moderno com pellets é muito diferente do aquecimento tradicional de queima de lenha numa lareira. Ainda assim, só com o amadurecimento da tecnologia é que o mercado residencial se tornou mais receptivo à instala??o deste tipo de sistema. Entretanto tanto a produ??o como o consumo de pellets no Brasil ainda é pequena. No futuro teremos um avan?o na produ??o e no consumo energético. Mas para que exista um maior consumo no mercado interno é necessário um maior esfor?o na informa??o desta fonte de energia (de forma clara aos consumidores). Outra estratégia possível seria o aumento da qualidade geral dos pellets, bem como a estandardiza??o destes, permitindo assim aumentar o grau de confian?a dos consumidores.Import?ncia do uso de pellets no mercado nacional. ? possível aproveitar todas as vantagens de utiliza??o deste combustível no Brasil para o aquecimento em edifícios, central de gera??o de energia e para aquecimento residencial e comercial. ? igualmente possível o uso no Brasil de pellets de madeira para a produ??o de eletricidade. Isto pode ocorrer em termoelétricas adaptadas e o processo consiste em aquecer a água (processo industrial ), vaporizá-la e usar a energia transportada pelo vapor de água para acionar uma turbina de vapor (sistema de co-gera??o de energia). Esta turbina está acoplada a um gerador de energia elétrica, chamado alternador de energia.ASSOCIA??O BRASILEIRA DAS IND?STRIAS DE BIOMASSA INSTITUTO BRASILEIRO DE PELLETS BRASIL BIOMASSA E ENERGIA RENOV?VELUma das vantagens das pellets de madeira está no seu tamanho normalizado, permitindo que os produtores de caldeiras pequeno e médio porte venham em fabricar sistema de aquecimento automático. Os pellets de madeira têm ainda uma elevada densidade energética permitindo que os sistemas de aquecimento obtenham autonomias equivalentes a sistemas com diesel ou carv?o e de outras fontes de energia n?o renovável.Uma das possibilidades do uso de pellets de madeira como fonte primária é a produ??o de calor. Como solu??o térmica, pode ter aplica??es na indústria, comércio e ainda para as residências e os edifícios através da implementa??o de sistemas de caldeiras, fog?es industriais e queimadores e recuperadores de calor. A substitui??o de sistemas convencionais de caldeiras que se baseiam no uso de combustíveis fósseis por sistemas de caldeiras que utilizam pellets de madeira, assume-se como uma solu??o viável e que apresenta resultados econ?micos e ambientais bastante favoráveis a longo prazo. O sistema automatizado de pellets é capaz de substituir na totalidade os sistemas convencionais mais utilizados, ou funcionar como uma fonte de energia alternativa, dentro de indústrias e empresas do comércio. No setor residencial existe a possibilidade de implementar um sistema de caldeira a pellets capaz de suprir as necessidades de aquecimento (aquecimento residencial + aquecimento de consumo de água quente para chuveiros), ou de simplesmente substituir a convencional lareira por um fog?o a pellets de tecnologia mais avan?ada e que valoriza o conceito estético. Quando s?o concebidos os sistemas de aquecimento baseados em pellets de madeira, os principais entraves no Brasil surgem relacionados, na maior parte, com o fornecimento deste combustível e na necessidade de espa?o que é necessário para implementar esta solu??o. Em todo caso, o fornecimento constante de combustível de qualidade deve ser assegurado antes da instala??o do sistema.Um sistema de aquecimento a pellets necessita de espa?o para a caldeira, para o armazenamento e entrega do combustível. O espa?o disponível deverá ser adequado à dimens?o da instala??o. 2. TECNOLOGIA INDUSTRIALUm empreendimento destinado produ??o de pellets de madeira deve ser avaliado desde o recebimento da matéria-prima até a fase final de peletiza??o e de embalagem ou expedi??o dos pellets. O processo de produ??o de pellets que implementamos é dividido nas seguintes partes: Estrutura industrial e florestal para o aproveitamento e o processamento da biomassa florestal. Pátio de recep??o de matéria-prima e de forma??o da unidade de recebimento, armazenamento, carregamento e processamento da biomassa florestal e industrial. Sistema de armazenamento da matéria-prima (silo) e o transporte para o processo de picagem e secagem industrial. Estrutura industrial de secagem e de produ??o de energia térmica. Sistema de moagem e tritura??o da matéria-prima. Sistema industrial de peletiza??o e de resfriamento. Sistema separa??o, embalagem, armazenamento e transporte do produto final. ASSOCIA??O BRASILEIRA DAS IND?STRIAS DE BIOMASSA INSTITUTO BRASILEIRO DE PELLETS BRASIL BIOMASSA E ENERGIA RENOV?VELEstrutura Industrial de Recep??o e Processamento da Matéria-prima Florestal e Industrial. Na fase industrial iniciamos com o transporte e ao pátio de recep??o de matéria-prima para o processo industrialCarregamento e Transporte. Nesta fase, o material acumulado é colocado em veículos de transporte, para ser conduzido ao seu destino final. A transferência dos resíduos da floresta para a central de produ??o de representa a atividade chave na cadeia de aproveitamento. A matéria-prima será recebida no pátio de recep??o de matéria-prima (área de armazenamento de matéria-prima e biomassa). Com a chegada dos caminh?es, a matéria-prima é descarregada. Os caminh?es ser?o pesados na chegada ao estabelecimento. A matéria-prima será transportada até a área de pré-armazenamento (passa por uma secagem natural por 20 dias para redu??o de 5% a 10% de umidade) e depois transportada ao pátio de recep??o até o silo de matéria-prima (podendo ficar armazenada por três dias). Por meio de um sensor ótico, a matéria-prima é separada conforme seu tipo industrial e florestal em pilhas de pré-estocagem ou em silo de abastecimento de matéria-prima para o processo industrial. A matéria-prima de pinus n?o deverá ficar mais de cinco dias no pátio sob o risco de contrair o fungo Spkaeropsis sapmea que causa o azulamento da madeira, comprometendo a qualidade do produto final.Controle de entrada de caminh?es e qualidade da matéria-prima. De modo a definir as orienta??es para a recep??o da matéria-prima entregue na unidade industrial e para controlar a quantidade e assegurar a qualidade elaboramos um procedimento operacional de recep??o de matéria-prima que descreve a necessidade de efetuar a pesagem dos caminh?es e de efetuar uma "inspe??o visual" à carga. Para definir as orienta??es para a pesagem dos caminh?es que transportam a matéria-prima para o processamento de pellets de madeira será elaborada a instru??o de trabalho pesagem dos caminh?es matéria-prima. De modo a controlar as quantidades de matéria-prima fornecidas pelos fornecedores, todos os caminh?es ser?o pesados na entrada das instala??es da empresa e na saída, ou seja, antes e após o descarregamento e classificados quanto à matéria-prima fornecida. Deste processo resulta um documento de pesagem onde consta a seguinte informa??o: nome do fornecedor, data de fornecimento, tipo de material e quantidade fornecida. Deste processo resulta um documento de pesagem onde consta a seguinte informa??o: nome do fornecedor, data de fornecimento, tipo de material e quantidade fornecida. Pátio de matéria-prima para o processo industrial. O pátio de matéria-prima (cavaco de madeira, biomassa e maravalha) é o local onde ser?o descarregadas as toras que entram no processo produtivo, abastecendo assim a unidade de processamento de pellets com matéria-prima. As atividades executadas neste local s?o; o descarregamento dos caminh?es advindos dos reflorestamentos, o carregamento na esteira rolante e a classifica??o da matéria-prima. Nesta unidade teremos três recep??es de matéria-prima: a primeira para a tora de qualquer di?metro e lenha para o processo de picagem industrial ao processamento da matéria-prima em pellets de madeira; a segunda para a recep??o dos resíduos florestais e biomassa para o processo industrial; e a terceira para a recep??o da matéria-prima do processo de beneficiamento industrial da madeira.Pátio de Recep??o de Biomassa Florestal e Industrial para Gera??o de Energia Térmica. Toda a matéria-prima de origem dos resíduos florestais e industriais envolvendo costaneiras, galhos, raízes, tou?as, fuste total casca e topo, pontas, ramos e copa) que podem passar pelo processo de picagem na área florestal ou industrial ser?o recepcionados na unidade (pátio industrial ou área aberta) com uma refina??o preliminar (picagem) e posteriormente o envio por transporte pneumático para a gera??o de energia térmica na fornalha acoplada ao sistema de secagem industrial. Estrutura Industrial de Processamento e Transporte da Matéria-prima na Unidade Industrial . Na fase industrial iniciamos com a matéria-prima em fase de processo de refina??o – processo de maravalha passando para a moega de recep??o até o silo de abastecimento ao processo de secagem industrial. A matéria-prima (cavaco de madeira e/ou serragem e micro-pó) devem ser armazenado em silo industrial. A matéria-prima será transferida por transportador pneumático passando pelo detector de metais ou resíduos (pedra e inertes). A unidade industrial vai trabalhar continuamente, sendo necessário assegurar a existência de estoque mínimo de matéria-prima, o que acontece através da existência de dois locais (pátio aberto e silo de matéria-prima) na unidade industrial. ASSOCIA??O BRASILEIRA DAS IND?STRIAS DE BIOMASSA INSTITUTO BRASILEIRO DE PELLETS BRASIL BIOMASSA E ENERGIA RENOV?VELEstrutura Industrial de Gera??o de Energia Térmica e Secagem Industrial. Na fase industrial iniciamos como processo de gera??o de energia térmica e de secagem industrial da matéria-prima. Sistema de Gera??o de Energia Térmica Em fase seguinte, a matéria-prima úmida que passou pelo processo industrial e encontra-se no silo sendo transportada para o processo de secagem industrial (obten??o de um conteúdo de umidade no máximo 14%) que se encontra no silo de armazenamento (sistema de alimenta??o automático). A fornalha é fabricada em estrutura metálica com revestimento por tijolo refratário em alumina, acoplado na parte frontal por um alimentador que faz a inje??o automática de combustível conforme a necessidade de calor e gases para o secador. Sistema de Secagem Industrial. A secagem é a etapa que consome mais energia na produ??o de pellets. Como a matéria-prima costuma apresentar um conteúdo de umidade superior a 50%, torna-se necessário antes da sua utiliza??o, reduzir o valor de umidade através de sistemas de secagem. O secador industrial diminui a umidade por meio de um fluxo contínuo de ar quente com um consumo médio de energia de 1MW/ton de material seco. A temperatura dos gases no momento da entrada no secador é de 550?C, com uma velocidade de 2 m/s, que é produzida por um ventilador centrífugo com dois ciclones decantadores de partículas. Este setor é o responsável pela extra??o da água existente na matéria-prima. A energia térmica necessária a este processo provém de uma fornalha na qual é queimada a biomassa (resíduos florestais e industriais e cascas). Este setor inclui dois equipamentos principais: uma fornalha pirolítica ou de alvenaria e um secador industrial. A energia térmica proveniente da fornalha aquece o secador de tambor rotativo. Devido às elevadas temperaturas envolvidas, a umidade existente na matéria-prima vaporiza (sendo libertada para a atmosfera) enquanto a matéria-prima seca é transportada para a unidade de pelletiza??o (silo de armazenamento de matéria-prima seca). O índice máximo de umidade permissível na entrada da peletizadora é estimado ao redor de 12-14%. Devemos utilizar um Secador com capta??o de pós, recircula??o de gases/vapores de secagem/combust?o e ventilador exaustor de gases com descarga em chaminé. O rendimento para esta especifica??o, é limitado a condi??o de alimenta??o contínua e homogênea da biomassa, com tamanho médio de 10X10X3mm, com varia??es de fluxo máximas de 10% a plena carga do secador. A temperatura média do ambiente está estipulada em 20?C com umidade relativa ambiente n?o superior a 70% e altura relativa ao nível do mar máximo de 400m. O secador é concebido para assegurar um processo de secagem da biomassa com gases quentes e um tempo de reten??o (15 a 20 minutos). Será utilizado um sistema de limpeza do gás quente do secador industrial para remover as partículas, oxidar o monóxido de carbono e destruir os voláteis org?nicos. Uma parte dos gases ser?o reciclados para o controle de alimenta??o. O sistema do tipo refratário est?o equipados com grelhas inclinadas para o uso alternativo de combustível em difus?o e combust?o controlada. O sistema de gera??o de energia e calor é dimensionado para proporcionar um tempo suficiente para assegurar a combust?o completo e a baixa transi??o de cinzas voláteis. O vapor de baixa press?o (150 psi) é usado no processo de peletiza??o para amolecer a fibra da biomassa antes da compress?o em pastilhas. O controle dos gases é realizado em duas fases com os precipitadores eletrostáticos. Temos um secador com partilha de um reservatório de água comum e sistema de manipula??o (filtra??o e controle minimizar as descargas de água) com queimadores para a combust?o de gás para oxidar compostos org?nicos voláteis. A matéria-prima seca será transportada por uma correia fechada para um silo de armazenamento de matéria-prima seca. A capacidade de armazenamento varia dependendo da densidade a granel da biomassa seca. A planta vai utilizar uma válvula de media??o para alimentar um fluxo constante (microchips dentro da c?mara de alimenta??o em cada um tambor de secagem). O gás quente entra na c?mara de alimenta??o com uma temperatura constante. ASSOCIA??O BRASILEIRA DAS IND?STRIAS DE BIOMASSA INSTITUTO BRASILEIRO DE PELLETS BRASIL BIOMASSA E ENERGIA RENOV?VELEstrutura Industrial de Moagem Industrial - Refina??o. Na fase industrial iniciamos como processo de refina??o e de moagem industrial. A matéria-prima seca deve passar pelo processo de refina??o e de moagem (classifica??o e refina??o de modo que a partícula seja reduzida ao tamanho máximo 2mm – redimensionamento da matéria-prima). Sistema de moagem industrial . Após a secagem da matéria-prima, já com os níveis de umidade pretendidos (14%), deverá passar pelo processo de moagem e tritura??o para ser homogeneizado relativamente à dimens?o, através de moinhos de martelos, localizados no pavilh?o denominado por sistema de moagem seca. A moagem consiste, essencialmente, na diminui??o do tamanho da fibra e a homogeneiza??o na uniformiza??o da matéria-prima. Nesta fase a qual a matéria-prima será triturada e reduzida a partículas de menor dimens?o. Para o efeito, utilizaremos de moinhos de martelos. O material será transportadora até o silo. Consoante o tipo de produ??o, deve ser adaptado o processo produtivo, designadamente, a matéria-prima utilizada e os equipamentos envolvidos. De acordo com o tipo de produ??o e as entradas de matéria-prima, o supervisor de logística interna deverá definir e informar ao operador, quais os tipos de matéria-prima (silo) devem ser transportadas para o processo de moagem e secagem industrial. A homogeneiza??o e estabiliza??o da matéria-prima têm como finalidade obter um produto com características constantes (o mercado requer que o produto tenha uma superfície externa lisa e muito resistente à abras?o, brilhante com uma boa resistência mec?nica). As partículas resultantes do processo de homogeneiza??o devem apresentar uma granulometria aproximada de 1mm para poder ser processada e é um dos par?metros fundamentais para decidir o sistema de alimenta??o da linha. A uniformiza??o da matéria-prima é importante para o processo industrial e pode ajudar no desenvolvimento do projeto (melhorar a performance de produ??o e minimizar o consumo energético de produ??o). Os moinhos de martelo s?o dimensionados para trabalhar com diversos produtos e diferentes op??es de motoriza??o, otimizando produ??o x potência instalada. Quantidade adequada de martelos, dist?ncia correta entre telas e martelos e balanceamento din?mico garantem uma opera??o silenciosa e sem vibra??es.Estrutura Industrial de Peletiza??o Industrial . Na fase industrial iniciamos como processo de peletiza??o industrial. A matéria-prima que passou pelo processo de refina??o (classifica??o e refina??o de modo que a partícula seja reduzida ao tamanho máximo 2mm – redimensionamento da matéria-prima) e secagem industrial (obten??o de um conteúdo de umidade no máximo 14%) e que se encontra no silo de armazenamento (sistema de alimenta??o automático) para o processo industrial de peletiza??o. Após passar pela última refina??o na unidade industrial, o material é prensado, com di?metro de 6 ou 8 mm e comprimento entre 20 e 40 mm. No processo de prensagem é necessário um aquecimento até temperatura de 120-130 ?C (com recurso a vapor seco). Ao aquecer torna-se mais plástica, promovendo a agrega??o das partículas,. A matéria-prima é pressionada a alta press?o e os pellets s?o cortados, no comprimento desejado, do lado de fora da matriz. Uma vez na peletizadora o material triturado é moído e acondicionado mediante o uso de vapor, que contribui para a umidifica??o superficial, atuando como lubrificante no processo de peletiza??o. Assim, a adi??o de vapor contribui para que o aglutinante natural atue com maior facilidade sobre as fibras que comp?em os pellets. A maioria dos equipamentos utilizados na peletiza??o, incluem os seguintes componentes: Sistema de alimenta??o; C?mara de mistura; Matriz perfurada e rolos de press?o; Máquina principal; Engrenagem redutora e Chassis. O consumo de energia nesta etapa situa-se próximo de 5 kW/ton. ? prevista a instala??o de um sistema auxiliar de aspira??o geral de pó com filtros finais de tratamento de ar emitido na atmosfera.Sistema de Resfriamento Industrial. Após peletiza??o, a temperatura dos pellets é normalmente cerca de 60 a 80 graus Celsius, e o teor de umidade é de cerca de 8 à 9%. Em seguida, a máquina de resfriamento utilizada para reduzir o teor de umidade para 6,5 %, de modo a garantir o armazenamento fácil. ASSOCIA??O BRASILEIRA DAS IND?STRIAS DE BIOMASSA INSTITUTO BRASILEIRO DE PELLETS BRASIL BIOMASSA E ENERGIA RENOV?VELSistema de Controle de Produ??o de Pellets. De modo a controlar a qualidade dos pellets produzidos pela unidade industrial ser?o realizados ensaios do produto em Laboratório de Biomassa e Bioenergia de acordo com o procedimento operacional – controle de produto. A nível interno temos o recolhimento pelo operador da sala de comando, de acordo com o procedimento operacional para o recolhimento de amostra para os ensaios. Recolhe-se uma amostra a cada 4h de produ??o, sendo controlados os seguintes par?metros:Estrutura de Armazenamento, Expedi??o e Embalagem Industrial . Na fase industrial finalizamos com o sistema de armazenamento, expedi??o, transporte e embalagem industrial. Sistema de armazenamento industrial . Os pellets, após serem resfriados e limpos, passam por um sistema de pesagem antes de serem confeccionados em big bags ou para transporte especial para exporta??o (granel) . Este sistema pode ser controlado manual ou automaticamente. No fim da linha de produ??o os pellets podem ser armazenados em silos. No fim da linha de produ??o os pellets devem ser armazenados em silos. Os pellets s?o facilmente armazenáveis, devem ser depositados em local seco, de modo a n?o favorecer o desenvolvimento de bactérias ou fungos, embora possuam uma baixa percentagem de umidade (cerca 7%). S?o de fácil manipula??o, podem ser conservados por muito tempo. Para armazenar uma tonelada de produto é necessário um depósito de 1,8 m3.Requisitos técnicos para armazenamento de pellets: 1 kW de carga de calor = 0,9 m? de armazenamento (incl. vazio). Espa?o de armazenagem utilizável = 2/3 de armazenamento (incl. vazio). 1m? pellets = 650 kg;. Teor de energia = 4500 Kcal/KgConsidera??es da armazenagem: O local de armazenagem de pellets deve manter-se seco todo o ano. A umidade normal do ar, tal como aquela que ocorre todo o ano como resultado das condi??es atmosféricas, n?o danifica as pellets de madeira. Se houver risco ocasional de paredes úmidas (por exemplo edifícios velhos), recomenda-se que as paredes sejam revestidas com painéis de madeira ventilados. Alternativamente, há a possibilidade de armazenar pellets em armazéns industriais de pellets, tais como silos.Sistema de transporte. O transporte é um fator muito importante para manter a economia na indústria de pellets. Uma avalia??o em termos de logística de transporte é importante para a viabilidade do projeto industrial. O transporte do pellets n?o é perigoso e nem gera autocombust?o ao contrário do que acontece com outros combustíveis. No entanto, o transporte dos peletes n?o os deve expor a press?es ou tens?es mec?nicas excessivas, o que resultaria na altera??o da sua estrutura, sendo ainda que deve ter um cuidado especial no transporte para que se mantenha livre de umidade, para evitarmos o aparecimento de microorganismos que possam prejudicar a qualidade dos pellets ou que percam a forma comercial. De modo a efetuar um auto-controle de qualidade e a facilitar a identifica??o de lotes que est?o fora de especifica??es, desenvolvemos um sistema de rastreabilidade nos pellets comercializados descrito no procedimento operacional de identifica??o. Relativamente aos pellets na expedi??o do produto, os caminh?es que transportam a granel s?o pesados, de forma a controlar a quantidade de produto como definido na instru??o de trabalho da pesagem caminh?es e do produto acabado.Embalagem e distribui??o. Os pellets no mercado interno s?o distribuídos a granel, transportados por caminh?es ou empacotados em sacos de 15 kg ou big-bags de 1 000 kg. Os sacos s?o entregues em paletes, normalmente de 1 tonelada ou em embalagem plástica. De modo a efetuar um auto-controle de qualidade e a facilitar a identifica??o de lotes que est?o fora de especifica??es. Desenvolvemos um sistema de rastreabilidade nos pellets comercializados ensacado descrito no procedimento operacional de identifica??o dos pellets ensacados. Relativamente aos pellets na expedi??o do produto, os caminh?es que transportam pellets, a granel ou ensacado, s?o pesados, de forma a controlar a quantidade de produto como definido na instru??o de trabalho da pesagem caminh?es e do produto acabado.ASSOCIA??O BRASILEIRA DAS IND?STRIAS DE BIOMASSA INSTITUTO BRASILEIRO DE PELLETS BRASIL BIOMASSA E ENERGIA RENOV?VEL3. VIABILIDADE ECON?MICANo plano financeiro temos o principal indicador do plano de negócios: A rentabilidade. ? com a rentabilidade que o empreendedor está analisando que o a implanta??o da unidade industrial de produ??o de pellets será viável ou n?o, assim como definir a??es para reestruturar o plano de negócios. Devemos considerar que em raz?o do volume de investimentos, de custos operacionais e de despesas necessários para dar sustenta??o à continuidade operacional capaz de gerar um fluxo de receitas em um empreendimento industrial de produ??o de pellets, exige-se do empreendedor (grupo empreendedor) um comprometimento extremamente profissional com rela??o à administra??o financeira e inova??o do negócio.. Fluxo de Caixa Projetado Anual Exporta??o Itália ?TEM2017 (R$)2018 (R$)RECEITA OPERACIONAL ??Receita Operacional Venda Pellets (Exporta??o) 25.650.000,0026.932.500,00TOTAL RECEITA EMPRESA25.650.000,0026.932.500,00MATERIAIS DIRETOS E INDIRETOS Materiais Diretos (matéria-prima)3.966.750,004.165.087,50Materiais Indiretos64.200,0067.410,00TOTAL MATERIAIS DIRETOS E INDIRETOS4.030.950,004.232.497,50CUSTO DIRETOS E INDIRETOS D E PRODU??O ??M?o de Obra Terceirizada (Seguran?a, Limpeza)60.000,0063.000,00Energia Elétrica 732.376,39768.995,20Manuten??o Industrial e Equipamentos e Veículos180.000,00189.000,00TOTAL CUSTO DIRETOS E INDIRETOS972.376,391.020.995,20DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAMaterial de Expediente e de Escritório60.000,00?63.000,00?Alimenta??o dos Funcionários 60.000,00?63.000,00?Telefone36.000,00?37.800,00?Energia Empresa180.000,00?189.000,00?Combustível 36.000,00?37.800,00??gua84.000,00??88.200,00?Administra??o e Contabilidade60.000,00?63.000,00?Internet Turbo12.000,00?12.600,00?Sistema de Vigil?ncia Eletr?nica84.000,00?88.200,00?Correio36.000,00?37.800,00?Treinamento 60.000,00?63.000,00?Publicidade e Propaganda 84.000,00?88.200,00TOTAL DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVA792.000,00831.600,00DESPESAS COMERCIAIS E IMPOSTOS??Comiss?es sobre as Vendas120.000,00126.000,00?Seguros sobre as Vendas60.000,0063.000,00?Impostos Municipais120.000,00126.000,00?TOTAL DESPESAS COMERCIAIS300.000,00 315.000.00DESPESAS TRABALHISTA E PREVIDENCI?RIA??Despesas Trabalhista e Previdenciária 1.240.800,001.302.840,00?TOTAL DESPESAS TRABALHISTA1.240.800,00 1.302.840,00DESPESAS EXPORTA??ODespesas de Frete Rodoviário (ton)1.800.000,001.890.000,00?Despesas de Origem BL (10 CNT)32.400,0034.020,00?THC (Capatazia)986.400,001.035.720,00?CCF31.680,0033.264,00?SealFee Lacre31.680,0033.264,00?ENS86.400,0090.720,00?Frete Marítimo Itália (US 840,00)4.015.872,004.216.665,60?Despachante Aduaneiro (por CNT)144.000,00151.200,00?Certificado de Fumiga??o14.400,0015.120,00?Custos Estufagem/armazenagem/coleta/entrega Container (por CNT)288.000,00302.400,00TOTAL DESPESAS EXPORTA??O7.430.832,007.802.373,60TOTAL DE DESPESAS??TOTAL DE DESPESAS14.766.958,39 15.505.306,30SALDO DE CAIXA (RECEITA-DESPESAS)??SALDO DE CAIXA10.883.041,61 11.427.193,70DESPESAS COM FINANCIAMENTO??Equipamentos – Engenharia – Montagem (principal)357.999,16357.999,16Equipamentos – Engenharia – Montagem (juros)42.914,8942.914,89Equipamentos – Engenharia – Montagem (encargos)322.199,24322.199,24TOTAL DESPESAS FINANCIAMENTO723.113,29723.113,29RESULTADO FINALRESULTADO FINAL10.159.928,3210.704.080,41TRIBUTA??O MERCADO INTERNACIONAL ??Incidência do Imposto de Renda (IR) com a alíquota de 15% sobre o lucro antes dos impostos e a alíquota de 9% para a Contribui??o Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), ambos incidindo sobre o Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR).2.438.382,792.568.979,29TOTAL TRIBUTA??O MERCADO INTERNACIONAL2.438.382,792.568.979,29RESULTADO FINAL7.721.545,538.135.101,12FLUXO DE CAIXA L?QUIDO7.721.545,538.135.101,12Critérios Aplicados na Análise. Vamos utilizar duas metodologia de avalia??o da viabilidade do empreendimento de produ??o de pellets. O primeiro pelo método Monte Carlo de Estima??o do Risco e o método Valor Presente Líquido com avalia??o da Taxa Interna de Retorno.ASSOCIA??O BRASILEIRA DAS IND?STRIAS DE BIOMASSA INSTITUTO BRASILEIRO DE PELLETS BRASIL BIOMASSA E ENERGIA RENOV?VELTaxa Interna de Retorno do Empreendimento. Este indicador de viabilidade é expresso pela taxa de desconto que anula o valor presente do fluxo de caixa projetado no horizonte do empreendimento, incluindo o valor do investimento a realizar. O empreendimento será considerado viável quando a sua taxa interna de retorno for igual ou superior à taxa de desconto equivalente ao custo de oportunidade de igual risco. ? a taxa de desconto que iguala o VPL a zero. ? a taxa percentual do retorno do capital investido. Resultado Financeiro. Os resultados financeiros est?o apresentados nas Tabelas abaixo e representam duas simula??es com base a venda no mercado interno e para exporta??o. O Valor Presente Líquido (VPL) e a Taxa Interna de Retorno (TIR) da empresa que opta para exportar toda a sua produ??o, s?o bem mais superiores que para a empresa focada no mercado interno.A raz?o principal vem do alto custo tributário para a venda no Brasil. Os impostos diretos INSS (2,85%), PIS (1,65%) e CONFINS (7,4%) afetam diretamente o resultado operacional.CAPEX. . Correspondem aos gastos de imobiliza??es (investimentos estratégicos e de manuten??o). Os gastos de capital precisam estar correlacionados ao crescimento do lucro da atividade, ou seja, deve haver uma consistência entre o aumento de vendas, do lucro da atividade e investimentos. A companhia vai implantar a unidade industrial com o objetivo de exporta??o de toda a sua produ??o industrial. O maior investimento será em 2017/18 para a implanta??o da unidade com os custos de aquisi??o dos equipamentos industriais e os servi?os de engenharia e montagem industrial e em 2018/19 a empresa será auto-suficiente com o pagamento do capex total podendo avaliar uma expans?o na unidade industrial. Ponto de Equilíbrio Operacional. Quando a receita da unidade industrial de produ??o de Pellets se iguala ao custo total de produ??o, n?o se tem lucro nem prejuízo. Esse é o ponto de equilíbrio operacional e representa a capacidade mínima operacional da planta. Para se ter lucratividade na empresa, deve-se trabalhar acima dessa capacidade operacional da planta sendo que a exporta??o, principalmente para a Itália melhor op??o de viabilidade . O cálculo do ponto de equilíbrio operacional (PE) utiliza o custo fixo anual (CF), o custo variável anual (CV) e a receita total (RT) operando a 100% da capacidade anual. Onde comprovamos que existe desde a fase preliminar de produ??o industrial e a venda direta do produto. Como os investimentos s?o para a aquisi??o dos equipamento industriais, o ponto de equilíbrio é positivo desde a implanta??o da unidade industrial. EBITDA. Trata-se do resultado operacional da empresa, antes dos impostos, taxas, deprecia??o e amortiza??o, que representa a sua gera??o operacional de caixa, ou seja, o quanto ela gera de recursos apenas das suas atividades operacionais, sem levar em considera??o os efeitos financeiros e de impostos. Equivale ao fluxo operacional de caixa identificando a capacidade financeira que a empresa tem para remunerar os credores – acionistas com os dividendos, os terceiros, com juros e principal e o Imposto de Renda. Em 2018 a Companhia espera atingir um EBITDA (deduzindo o montante de todo o financiamento) com resultado positivo combinado sua própria produ??o industrial (planejamento na aquisi??o de matéria-prima e a otimiza??o dos custos) e a venda industrial para o mercado internacional tendo recursos suficientes para o pagamento integral do financiamento. Em 2018-19 tem a previs?o em alcan?ar um lucro líquido operacional superior em fun??o da estratégia direta de venda da produ??o industrial e do pagamento integral do financiamento dos equipamentos . O EBITDA tem um aumento nos próximo anos em fun??o do planejamento estratégico comercial. A estratégia de vendas tem um aumento da capacidade produtiva melhorando assim seu EBITDA (39%) .ASSOCIA??O BRASILEIRA DAS IND?STRIAS DE BIOMASSA INSTITUTO BRASILEIRO DE PELLETS BRASIL BIOMASSA E ENERGIA RENOV?VELIndicadores de Análise de Investimentos. Utilizamos os métodos de avalia??o de projetos de investimento de capital e de tomada de decis?o de or?amento de capital, os quais s?o conhecidos, também, por métodos-chave. Para pode analisar a viabilidade do projeto industrial de produ??o de pellets de e forma econ?mica e financeira, existem alguns métodos. Dentro deles, s?o expostos os mais relevantes: Método do Payback Simples; Método do Payback Descontado; Método do Valor Presente Líquido; Método da Taxa Interna de Retorno; Método do ?ndice de Lucratividade; Método do Valor Futuro Líquido e Método do Valor Uniforme Líquido, que ser?o expostos nesta mesma ordem. Método do Payback. Em se tratando da unidade de pellets, o empresário vai destinar os recursos para a constru??o da unidade industrial e para a aquisi??o de todos os equipamentos e os servi?os de engenharia e montagem industrial e a proje??o dos resultados futuros para identificar o retorno do capital investido. O Payback ou prazo de retorno de um projeto é a extens?o de tempo necessária para que seus fluxos de caixa nominais cubram o investimento inicial. Tem como principais pontos fracos: n?o considerar o valor do dinheiro no tempo, n?o considerar todos os capitais do fluxo de caixa, n?o ser uma medida de rentabilidade do investimento e exigir um limite arbitrário de tempo para a tomada de decis?o. ? possível incluir o custo de oportunidade no cálculo do payback, resultando no que se convenciona chamar de payback descontado . Esse procedimento se chama método de payback para a avalia??o de investimentos. ? um dos métodos mais atualizados na análise do retorno do capital é o payback, onde ele deve sempre ser o par?metro dessas análises, já que o método é simples e um dos mais usados, justamente por sua análise ser em cima do fluxo de caixa projetado. Neste método existem dois derivativos, payback simples e payback descontado. A grande diferen?a entre eles, é que o payback simples n?o considera o tempo que o dinheiro ficará no negócio. Já no payback descontado, ele considera o tempo, ou seja, ele inclui o custo de oportunidade do capital investido no empreendimento para avaliar o retorno obtido.Método do Payback Simples O payback simples é o tempo necessário para recuperar o capital inicial investido, de acordo com o fluxo de caixa gerado no projeto a cada ano. O resultado abaixo gerado no cálculo acima foi de 2,6 anos necessários para recuperar o investimento inicial envolvendo os investimentos na constru??o da unidade industrial, no estoque regulador de matéria-prima e na aquisi??o de equipamentos e engenharia industrial. Método do Payback Descontado O método do payback descontado, tem os mesmos fundamentos do simples, porém ele inclui o custo de oportunidade para medir o tempo de retorno do capital investido. Foram usados os mesmo valores do fluxo de caixa do payback simples para perceber a diferen?a de tempo estimado de retorno do capital investido. Como se percebe, precisa de 3,04 anos completos para recuperar o investimento inicial (investimentos na constru??o da unidade industrial, no estoque regulador de matéria-prima e na aquisi??o de equipamentos e engenharia industrial) . Com este resultado, o projeto, já que atende a necessidade de três anos para o retorno do capital investido projetado inicialmente. Método do Valor Futuro Líquido O Valor Presente Líquido (VPL) é um dos métodos mais conhecidos e usados para analisar projetos de investimentos. O VPL é a soma dos fluxos de caixas de cada ano descontado pela taxa de juros, ou custo de oportunidade. Para calcular o VPL “depende do custo inicial, dos retornos e suas datas de ocorrências, e de taxa requerida ajustada ao nível de risco do projeto.” O cálculo do método do VPL compara todas as entradas e saídas de dinheiro na data inicial do projeto, descontando os retornos futuros do fluxo de caixa versos a taxa de juro VPL > 0 A empresa estaria obtendo um retorno maior que o retorno mínimo exigido; aprovaria o projeto VPL = 0 A empresa estaria obtendo um retorno exatamente igual ao retorno mínimo exigido; seria indiferente em rela??o ao projeto VPL < 0 A empresa estaria obtendo um retorno menor que o retorno mínimo exigido; reprovaria o projeto ASSOCIA??O BRASILEIRA DAS IND?STRIAS DE BIOMASSA INSTITUTO BRASILEIRO DE PELLETS BRASIL BIOMASSA E ENERGIA RENOV?VELComo o nome já diz, o VPL traz o valor futuro líquido do fluxo de caixa para o presente. Mas o VPL foi acima de 1 o que torna amplamente viável o projeto industrial de produ??o de pellets.Método da Taxa Interna de Retorno. A Taxa Interna de Retorno é uma das técnicas mais sofisticadas e utilizadas na análise de investimento de projetos. A TIR é como taxa de desconto que torna nulo o valor atual líquido do investimento. A TIR é a taxa de rentabilidade periódica do capital investido durante o prazo de análise do projeto, ou seja, os valores de rentabilidade de determinados períodos ser?o reinvestidos no projeto, considerando como valor de remunera??o a mesma taxa da TIR. A TIR > Taxa Mínima de 38,% (toda a produ??o será exportada) positiva para a implanta??o do projeto. O valor percentual foi maior que (k) custo de oportunidade, o que torna aceito o projeto.Método do ?ndice de Lucratividade. Este método, é definido como o resultado de dividir a soma dos presentes retornos do projeto em quest?o, considerando a taxa requerida (k) pelo seu custo inicial (I). O ?ndice de Lucratividade mede o valor do projeto por unidade de custo na data inicial do fluxo de caixa do projeto. Medir que a cada R$1,00 investido desde o início do projeto, gerará R$IL da soma dos presentes dos retornos. Isto demonstra que a cada R$ 1,00 investido na empresa, depois de 5 anos resultará em R$ 5,55 o capital. O índice de lucratividade foi acima de $1, o projeto industrial é totalmente viável. Método do Fluxo de Caixa Livre Descontado. O Fluxo de Caixa Livre é o fluxo certo para avaliar projetos, uma vez que representa o fluxo de caixa das opera??es que está disponível para todos seus provedores de capital. RESULTADO FINAL (R$) 20172018FLUXO DE CAIXA L?QUIDO ??Mercado Interno6.154.857,536.486.734,31Exporta??o ?sia (Coréia do Sul, China e Jap?o)7.484.607,927.886.316,64Exporta??o Europa (Itália )7.721.545,538.135.101,12Os resultados financeiros para a venda no mercado interno e para a exporta??o para a Itália est?o apresentados acima e representam duas simula??es. Análise de Sensibilidade. O Fluxo de caixa projetado caracteriza-se por apresentar diversas entradas de capital e o maior fluxo de saída no valor residual estimado da empresa, o que leva a recupera??o do investimento a ocorrer em 2,6 anos. Conclui-se que: O Projeto para a implanta??o da unidade industrial de processamento de pellets de Madeira é totalmente viável já que apresenta um valor atual líquido positivo e uma taxa interna de retorno acima do custo de capital. A análise econ?mica demonstrou que a taxa interna de retorno (TIR) tem suas taxas bem acima do patamar do negócio sendo o valor presente líquido (VPL) positivo, o que credencia a implanta??o da unidade industrial. Para a conclus?o : (1) definimos o cenário-base (base-case scenario) que será o ponto zero da análise, (2) definimos a variável dependente, (3) definimos as variáveis independentes, seus valores-base (base-case value), seus limites mínimo (lower limit) e máximo (upper limit), (4) calculamos o resultado final usando-se desde o limite mínimo até o máximo, passando-se por todos os valores intermediários de cada variável independente, e (5) confeccionarmos a curva com os valores (x,y) no plano para cada variável independente. ASSOCIA??O BRASILEIRA DAS IND?STRIAS DE BIOMASSA INSTITUTO BRASILEIRO DE PELLETS BRASIL BIOMASSA E ENERGIA RENOV?VEL4. MERCADO INTERNACIONALDemanda Mundial de Consumo de Pellets. ? elevada a demanda mundial pelo consumo de pellets. Para ilustrar isso, desenvolvemos dois cenários em que a produ??o de pellets para fins de exporta??o em diferentes regi?es do mundo.O consumo mundial de pellets tem aumentado nesses últimos anos. Desde 2000, o mercado de pellets cresceu muito rapidamente, com um aumento de dez vezes em 12 anos (27,6 milh?es de toneladas em 2015). Para atender a crescente demanda projetada de pellets, terá que aumentar também da produ??o industrial. Além disso, enquanto na maioria dos países os pellets consumidos s?o produzidos no próprio país, no futuro, os recursos de matéria-prima ser?o cada vez mais escasso. Na demanda global a Uni?o Européia consme 77% da produ??o mundial. O mais provável dentro de uma década, mais de metade de todos os pellets produzidos no mundo ser?o comercializados como uma nova commodity de energia. PA?SCONSUMO PELLETS 2016PREVIS?O CONSUMO 2020*PREVIS?O CONSUMO 2020*REINO UNIDO7.000.00010.500.00010.500.000HOLANDA1.000.0002.500.0003.400.000B?LGICA1.200.0003.500.0003.500.000DINAMARCA2.200.0003.000.0003.300.000SU?CIA1.000.0001.200.0001.500.000COR?IA DO SUL1.900.0004.400.0008.200.000JAP?O300.0003.800.0009.000.000CANAD?300.000500.0002.800.000ESTADOS UNIDOS300.000500.0009.000.000Ekman & Co calcula em 18 milh?es toneladas de wood pellets na Europa em 2014. P?yry tem a estimativa utiliza??o de wood pellets de 16,5 milh?es de toneladas. New Energy Finance tem a estimativa de uso pellets em cerca de 28 milh?es de toneladas em 2025. AEBIOM tem uma avalia??o geométrica de uso de woodpellets em mercado residencial e industrial entre 50 e 80 milh?es de toneladas em 2020.Sikkema projeta que a demanda por pellets de madeira poderia, em teoria, chegar a até 150 milh?es de toneladas até 2020, supondo que 50% de todas as caldeiras de aquecimento de óleo poderiam ser substituídas, em 2020, e assumindo um nível da UE, a taxa de co-incinera??o média de 10% em todas as usinas de carv?o na UE. Para ilustrar isso, desenvolvemos alguns cenários sobre o avan?o da produ??o de pellets em diferentes regi?es do mundo.Cenário de Comercio Mundial de Pellets. A principal base para os fluxos de importa??o esperados para o curto prazo s?o baseadas nas expectativas da indústria e na literatura recente em relatórios de produtos da UNECE (UNECE / FAO, 2010). Estas fontes já levam em conta os investimentos em curso em novas plantas de pellets ao redor do mundo e a velocidade máxima com que a produ??o de pellets e o comércio internacional de consumo vai crescer nos próximos anos. ASSOCIA??O BRASILEIRA DAS IND?STRIAS DE BIOMASSA INSTITUTO BRASILEIRO DE PELLETS BRASIL BIOMASSA E ENERGIA RENOV?VELCenário de Alto Consumo Mundial de Pellets. Este cenário é muito conservador, mas assume que a partir de 2017, um número de regi?es do mundo como no Brasil devem usar a terra para a produ??o de energia e propriamente para produzir pellets. Leva-se em conta a produ??o para o consumo interno, os tipos disponíveis e predominante de matéria-prima ou de madeira. A oferta projetada de pellets nas regi?es é dependente da demanda suficiente, na Uni?o Européia (Sul) Leste da ?sia, e os EUA. O cenário de importa??o com base nas tendências do mercado de importa??o, opini?es de especialistas que identificaram uma série de futuros produtores industriais de pellets como está acontecendo os projetos em desenvolvimento no Brasil. Atualmente o status deste biocombustível sólido mudou e se tornou “commodity industrial”, negociada nos mercados internacionais para abastecer usinas termoelétricas das maiores empresas de fornecimento de energia elétrica da Europa. Um estudo de prospectiva realizado por P?YRY em 2010 projetou o consumo mundial de pellets em 2020 de 46 milh?es de toneladas por um valor de 8 bilh?es de dólares (valores 2010). Expans?o do Mercado Internacional de Pellets. Vários fatores têm permitido a expans?o do mercado internacional de pellets. A política dos países desenvolvidos querendo reduzir a utiliza??o de energias fósseis, que apresentam vários problemas, como: (i) a dependência energética de países n?o democráticos e instáveis politicamente, (ii) as flutua??es frequentes de pre?os, podendo chegar a patamares t?o altos como ocorreu em 2008, provocando crises econ?micas e, consequentemente, um alto custo da energia que compromete a volta do crescimento do PIB mundial, e finalmente (iii), a polui??o com gases de efeito estufa que provocam mudan?as climáticas irreversíveis prejudicando as condi??es de vida das gera??es futuras (IPCC, 2013). O protocolo de Quioto, ratificado em 15 de mar?o de 1999 pela maioria dos países do mundo, menos os Estados Unidos, foi o inicio de uma transi??o energética em dire??o a uma matriz mais sustentável incluindo a utiliza??o da biomassa (MOISEYEV et al., 2011). As características técnicas e térmicas dos pellets permitem usá-los como qualquer combustível. Possui um baixo teor de umidade, uma densidade energética por volume relativamente elevada associada a um alto poder calorífico, cerca de 17 MJ kg-1. O manuseio deste biocombustível sólido é relativamente fácil, gra?as a sua boa fluidez e sua boa resistência aos choques. O conjunto desses fatores facilita seu transporte, quer seja em pequenas quantidades, quer seja a granel, por caminh?o ou navio, sem que seu equilíbrio energético seja afetado. O seu armazenamento pode permanecer por longos períodos sem perda de matéria seca e sem altera??o significativa de sua eficiência térmica.A tecnologia de produ??o de pellets se aperfei?oou permitindo o aproveitamento de várias partes da biomassa florestal. A produtividade das fábricas aumentou gerando menor custo de produ??o em escala, tornando-se competitivo frente às outras fontes de energia. A tecnologia se aperfei?oou também nos sistemas de combust?o, tanto residenciais como coletivas ou industriais, permitindo uma alta eficiência energética, superior a 90%, com uma gest?o mais flexível no dia a dia e com uma produ??o limitada de cinzas e poluentes. A normaliza??o da produ??o se concretizou com a ado??o de normas internacionais. Hoje os volumes negociados vêm crescendo para satisfazer a demanda de combustível de usinas termoelétricas, que foram transformadas para gerar energia gra?as à co-combust?o, que mistura os pellets ao carv?o ou mesmo, exclusivamente a partir dos biocombustíveis sólidos. Os maiores “spot” de comércio s?o a Europa, o sudeste asiático e a América do Norte. Alguns países se interessam mais e mais pela importa??o de biocombustíveis sólidos, principalmente de pellets, porque oferecem volumes com pre?os mais acessíveis, em grandes quantidades e, até mesmo, com qualidade superior à daquelas de fontes locais.ASSOCIA??O BRASILEIRA DAS IND?STRIAS DE BIOMASSA INSTITUTO BRASILEIRO DE PELLETS BRASIL BIOMASSA E ENERGIA RENOV?VELPellets como uma Commodity . No último trimestre de 2011, um primeiro passo para transformar o pellet em uma commodity global foi realizado com o lan?amento da primeira bolsa de commodity para biomassa sólida, pela companhia APX-ENDEX, agora chamada ICE-ENDEX, que é um fornecedor de servi?os de bolsa de commodity para os mercados de energia e gás. O objetivo dessa bolsa, em parceria com o porto de Rotterdam, foi o de favorecer o comércio internacional do biocombustível, garantindo uma melhoria na organiza??o do mercado e uma estabilidade de pre?o em médio prazo.Esse mercado futuro é focado no comercio dos pellets industriais cuja principal destina??o é o abastecimento em grande quantidade das termoelétricas. A existência de um mercado de commodities para pellets industriais beneficia tanto os produtores, que podem proteger-se das varia??es imprevisíveis de pre?o, bem como os compradores, para garantir-lhes uma melhor estabilidade no seu custo de compra. O Porto de Rotterdam foi, ent?o, o primeiro porto internacional a oferecer a infraestrutura para receber, estocar e transportar os pellets. Um mercado de futuro para commodities atua como uma bolsa na qual seus membros podem comprar e vender commodities. A bolsa fornece os recursos e as regras básicas para os seus membros realizarem o comércio de futuro de pellets, considerados, ent?o, como commodities. Para aqueles que n?o s?o membros da bolsa, existe a possibilidade de fazer o comércio gra?as à intermedia??o de um corretor (broker) membro da bolsa, mediante o pagamento de uma comiss?o. O mercado de futuro é baseado em acordos contratuais padronizados, conhecidos como contratos de futuro, pelos quais um fornecedor se compromete a entregar uma quantidade determinada para um mês futuro e específico, sem que haja transferência imediata da propriedade do lote de pellets.Produ??o Mundial de Pellets. Pelas estatísticas da Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO), é possível saber, com boa precis?o, a evolu??o da produ??o mundial de pellets e dos fluxos entre países, assim como quais s?o os maiores produtores e aqueles que s?o os principais importadores, e estimar as tendências.A produ??o global de pellet alcan?ou 28,1 milh?es de toneladas, em 2015, um aumento de quase 18% em rela??o aos volumes de 2013. A Uni?o Europeia foi responsável por 60% da produ??o mundial, seguida pela América do Norte, com 33%.As estatísticas da FAO sobre pellets iniciaram-se somente a partir de 2012, enquanto para muitos outros produtos florestais e madeireiros os registros somam mais de 30 anos. Isso mostra que o interesse para a indústria de pellets é recente, ainda que esse mercado movimente no mundo inteiro por mais de US$ 2,5 bilh?es (FAO, 2015). Num artigo recente, Lamers (2012) distingue, nos volumes comercializados no mundo, os pellets marrons para o uso industrial e os pellets brancos para o uso doméstico. O comércio internacional dos pellets marrons se traduz, principalmente, por exporta??o da América do Norte, Canadá e Estados Unidos em dire??o à Europa, enquanto o comércio de pellets branco para uso doméstico se faz, principalmente, internamente na Europa.Produ??o e Consumo de Pellets na Uni?o Européia. O relatório anual de biocombustíveis (the Outlook for WoodPellets) revela que os 28 países que intregam da Uni?o Européia consumiram em 2015 77% da produ??o global de pellets. Impulsionado pelas directivas da Uni?o Européia e da política de incentivos dos Estados membros, a demanda de consumo de pellets vai quadriplicar até o ano de 2020. Desde 2008, a demanda por pellets superou significativamente aa produ??o doméstica na Europa. ASSOCIA??O BRASILEIRA DAS IND?STRIAS DE BIOMASSA INSTITUTO BRASILEIRO DE PELLETS BRASIL BIOMASSA E ENERGIA RENOV?VELIsto resultou em aumento das importa??es dos Estados Unidos e Canadá. Conforme consta no relatório o principal interesse comercial diz respeito ao consumo de pellets, biomassa sólida e gasosa utilizada no setor elétrico e calor. A utiliza??o destes dois setores de energia em 2020 deverá totalizar em 107 milh?es de tep. Será necessário a importa??o em grande escala de biomassa e Pellets.Para atender à crescente demanda projetada de pellets, terá que aumentar também da produ??o industrial. Além disso, enquanto na maioria dos países os pellets consumidos s?o produzidos no próprio país, no futuro, os recursos de matéria-prima ser?o cada vez mais escasso. Diretrizes do Mercado de Consumo da Uni?o Européia. O mercado europeu de consumo de pellets pode ser dividido em: Mercados de consumo industrial como a Holanda, Bélgica e Reino Unido que detém grandes usinas que utilizam pellets. Mercados de consumo industrial e residencial como a Dinamarca e a Suécia, em que pellets s?o utilizados pelas usinas, mas também pelas famílias e pelos consumidores de médio porte para aquecimento. Mercado de consumo residencial. Na Alemanha, ?ustria, Itália e Fran?a pellets s?o usados principalmente em caldeiras residenciais e industriais privadas de pequena escala para o aquecimento.A demanda por pellets em escala industrial depende principalmente de mandatos dos Estados-Membros da UE e de incentivos, enquanto o mercado de pellets residencial é impulsionado por pre?os de combustíveis alternativos. O mercado europeu ainda pode ser dividido em três regi?es. O mercado ao redor do Mar Báltico, tendo a Suécia como grande produtor e consumidor e a Rússia como grande fornecedor de pellets para a Europa. O mercado na Europa Central, com a Alemanha, Fran?a e ?ustria como grandes produtores e Itália como o maior consumidor de pellets para queima doméstica (fog?es de uso residencial) na Europa. E em terceiro lugar, a regi?o do Mar do Norte, com a Holanda, Dinamarca, Bélgica e Reino Unido como grandes consumidores, sem qualquer produ??o nacional significativa. Os holandeses, belgas e mercado do Reino Unido s?o dominados por usinas de gera??o de energia de grande porte, e dependem, principalmente, as importa??es de pellets dos Estados Unidos e Canadá. Os portos de Roterd?, Antuérpia, Amsterd?, Ghent e Delfzijl s?o considerados como um pólo marítimo e logístico para o mercado de biomassa e pellets na Europa.Importadores de Pellet Industrial na Uni?o Eurpéia. Considerando o ano de 2016, dentro do grupo da Uni?o Europeia, o Reino Unido, Itália, Dinamarca, Bélgica e Alemanha s?o os 5 principais importadores do bloco, e juntos representam 84% do total importado. Países como Reino Unido, Itália, Dinamarca, ?ustria e Suécia foram os que mais contribuíram para o crescimento dessas importa??es. Portugal, Luxemburgo, Croácia, Hungria e Países Baixos, por outro lado, foram os que contribuíram negativamente para a importa??o europeia. Em outras palavras, direcionaram para baixo a taxa média de crescimento das importa??es. De um modo geral, as importa??es mundiais est?o concentradas majoritariamente nos países europeus devido em grande parte ao mercado consumidor em plena expans?o, seja para o aquecimento doméstico ou para o uso pela indústria. Outra característica é o grau de desenvolvimento econ?mico e tecnológico que poderá ser um motivador ao consumo do grupo de produtos de pellets com apelo sustentável e ecológico. Em conclus?o, pode-se afirmar que o volume de vendas no mercado deverá ser cada vez maior considerando as metas europeias.ASSOCIA??O BRASILEIRA DAS IND?STRIAS DE BIOMASSA INSTITUTO BRASILEIRO DE PELLETS BRASIL BIOMASSA E ENERGIA RENOV?VELEm resposta ao aumento do comércio internacional de biomassa sólida, vários portos de embarque come?aram a atualizar suas instala??es de manuseio para se manterem competitivas. Por exemplo, o Porto de Amsterd? tinha investido cerca de US $ 138 milh?es (100 milh?es de euros) no manuseio e no armazenamento de biomassa a partir do início de 2014. O porto movimentou a importa??o de 100 mil toneladas de pellets e cavacos de madeira em 2013, e espera-se que a quantidade deve subir rapidamente. Além disso, est?o previstos investimentos para aumento de capacidade de armazenamento dedicado à biomassa, com os importadores, como a Cargill (Estados Unidos) e CWT Europa (Holanda), assistindo a evolu??o de vários portos antes de realizar seus negócios futuros. Segundo os números publicados pela FAO, o principal país importador de pellets, em 2015, foi o Reino Unido. Por causa do programa governamental brit?nico chamado “Renewables Obligations”, operadores de grandes usinas movidas a carv?o têm adaptado as plantas existentes para a cocombust?o de pellets de madeira com carv?o, ou convertê-las a 100% de biomassa. Por exemplo, a maior usina de energia a carv?o no Reino Unido, com cerca de 4.000 megawatts gerados, está em processo de convers?o de metade de suas seis unidades geradoras para utilizar apenas os pellets de madeira. Assim, o Reino Unido está importando quantidade considerável de pellets, passando de um volume quase inexistente, em 2009, para quase 5 milh?es de toneladas em 2015. O Reino Unido, Holanda e Bélgica s?o considerados os mercado de grande crescimento de pellets e também o mais dependente em importa??es. O uso em larga escala de pellets de madeira pelas usinas no Reino Unido e os países do Benelux é impulsionado pelos mandatos da UE para a utiliza??o de energias renováveis em 2020. Os governos desses países optaram por cumprir as suas obriga??es, principalmente, pela utiliza??o de biomassa para a gera??o de eletricidade. Recentemente, o Governo do Reino Unido refor?ou a directiva relativa às emiss?es industriais, que deverá impulsionar o consumo ainda mais em 2017. O Governo holandês vai decidir sobre a política nacional de energia renovável. De acordo com o projeto de proposta, as usinas antigas devem ser fechadas e a utiliza??o da biomassa será limitada a 25 PJ por ano. Após os três mercados regionais na UE, também três fluxos de comércio pode ser determinante ao mercado de consumo de pellets na Europa. Os países do Benelux e o Reino Unido devem importar principalmente dos Estados Unidos e Canadá. Apesar de sua produ??o interna ser significativa, o países escandinavos, principalmente na Dinamarca e a Suécia, dependem em parte das importa??es, de predominantemente a regi?o do Báltico e da Rússia. O mercado de pellets na Alemanha, ?ustria e Itália é dependente da produ??o local e de importa??o no caso da Itália. Principais países importadores de pellets em 2014-15, com as quantidades importadas e a taxa de crescimento das importa??es comparadas Países importadores Volumes importados (t) Taxa de crescimento anual (%) Reino Unido4.757.135110,0%Dinamarca2.120.8002,6%Itália1.935.96230,9%República da Coréia1.849.641705,3%Bélgica657.377-16,1%Suécia521.6302,9%Holanda383.247-31,4%Alemanha370.2073,3%?ustria341.58312,8%Estados Unidos219.98777,9%Eslovênia158.87982,0%Fran?a138.126219,4%Jap?o96.74517,2%ASSOCIA??O BRASILEIRA DAS IND?STRIAS DE BIOMASSA INSTITUTO BRASILEIRO DE PELLETS BRASIL BIOMASSA E ENERGIA RENOV?VELReino Unido. O Reino Unido é o maior consumidor de “pellet” da Uni?o Europeia. Basicamente, seu uso é para a gera??o de energia elétrica, como o carv?o é um combustível tradicionalmente utilizado naquele país pela sua for?a histórica e também matéria-prima disponível, o governo estimula o uso de “pellet” ao utilizar o ambiente regulatório para formular políticas de incentivo tanto por meio de subsídios quanto para criar mercado consumidor que explique o volume de investimento por parte dos empresários. No entanto, a prática do “co-firing” n?o exige grandes adapta??es ao presente parque industrial inglês. O plano de subsidio governamental possui algumas vertentes, a mais importante é remunerar, por um valor superior, o excedente de energia que utiliza a biomassa como principal combustível. De um modo geral, a meta do Reino Unido será aumentar em até 10 pontos percentuais a participa??o de energia renovável, ou seja, há de ter aumento na demanda em 9% a cada ano para atingir a meta estabelecida até 2020, segundo previs?es da organiza??o Bioenergy Trade.O conglomerado brit?nico Drax (Drax Power Limited), que é o maior produtor de energia na Gr?-Bretanha e especializado em termoelétricas de carv?o, está convertendo todas as suas termoelétricas para poder usar exclusivamente ou em cocombust?o o pellet de madeira. Quando todo o processo de convers?o de suas seis usinas estiver terminado, Drax vai produzir 2.000 MW de energia elétrica a partir de 7 milh?es de toneladas de pellets (DRAX, 2015).Para poder responder a seu plano de convers?o, Drax está buscando parceiros comerciais e diversificando suas fontes de fornecimento de pellets. O conglomerado está construindo um complexo de produ??o e de exporta??o de pellets na regi?o florestal americana na fronteira entre os estados de Louisiana e Mississipi. Esse complexo se baseia em duas usinas de produ??o de pellets para um total de 900.000 toneladas anuais e a constru??o de instala??es portuárias capazes de escoar a produ??o para o Reino Unido. O grupo brasileiro Tanac, baseado no rio Grande do Sul, após assinar um convênio com a companhia Drax, está construindo uma unidade de produ??o por um custo total de 150 milh?es de reais. Essa usina será capaz de produzir, anualmente, 350.000 toneladas de pellets à base de Acacia Mearnsii que v?o, assim, entrar na matriz energética brit?nica (TANAC, 2014).O tradicional mercado inglês n?o é consumidor para o aquecimento de ambientes, o que equivale a menos de 1% no total consumido por esse segmento. Para desenvolvê-lo, o governo editou o plano “Renewable Heat Incentive”1 em 2011 com o principal objetivo de aumentar o uso de energia renovável em gerar calor para ambientes em até 12% até 2020. A produ??o do Reino Unido está localizada na Escócia e País de Gales: Forest Bio Products (Perth, Escócia), Clifford Jones Timber Group Puffin Woods Pellets e Balcas s?o produtores no país.Itália. Em rela??o à Itália, como para a maioria dos membros europeus, as principais atualiza??es de políticas e as importantes mudan?as no marco regulatório que afetam os setores de biomassa e pellets na Itália s?o derivadas da transposi??o e aplica??o dos princípios da EC Renewable Energy Directive 28/2009. O alvo que a Itália pretende atingir para as energias renováveis no setor do aquecimento é de 17,09% até 2020, como indicado no National Renewable Energy Action Plan. Este plano prevê ainda um papel predominante para a biomassa sólida no setor do aquecimento, com um aumento de 1,6 milh?es Toe em 2010 para 5 milh?es Toe em 2020, ano no qual a biomassa sólida deverá cobrir metade do RES (Share of Renewable Electricity) neste setor.Para atingir esta meta ambiciosa, uma série de medidas de apoio est?o sendo postas em prática, n?o só para mobilizar fontes de biomassa adicionais, mas também para estimular a demanda de energia de biomassa no setor do aquecimento e promover a instala??o de novas unidades de produ??o de biomassa. O atual sistema de medidas de apoio é centrado em três principais eixos:ASSOCIA??O BRASILEIRA DAS IND?STRIAS DE BIOMASSA INSTITUTO BRASILEIRO DE PELLETS BRASIL BIOMASSA E ENERGIA RENOV?VEL1) Certificados de eficiência energética (certificados brancos), que s?o mecanismos de mercado com o objetivo de promo??o de projetos de poupan?a de energia na indústria, residencial, servi?os e setores agrícolas;2) Isen??o fiscal para poupar energia em edifícios, incentivos fiscais de 55% dos custos totais para a melhoria da eficiência energética nos edifícios e/ou instala??o de painéis solares, caldeiras de biomassa e bombas de calor;3) Quota obrigatória de RES para novos edifícios, que determina o mínimo de 50% do consumo para produ??o de água quente deve ser coberto por RES em novos edifícios.Um relatório publicado pelo Energy Strategy Group of the Politecnico di Milano indica que o mercado de pellet stoves tem experimentado um crescimento constante de 10% ao ano desde 2008. Há várias explica??es para tal fen?meno, como a competitividade econ?mica das wood pellet contra outros combustíveis como o GLP e óleo de aquecimento; a disponibilidade de incentivos fiscais e subsídios, especialmente para as zonas rurais; e a presen?a de um setor maduro e din?mico de fabricantes de pellet stoves, fornecendo uma ampla gama de solu??es de nível de entrada para produtos de alto design.Nos anos de 2008 e 2009 a produ??o cumulativa de pellet italianos foi estimada em torno de 800.000 toneladas, número maior do que aquele registrado em 2007, quando a produ??o foi estimada em cerca de 650-700 mil toneladas. Em 2010, entre 70 e 80 produtores estavam operando, a maioria deles declarando uma pequena capacidade de produ??o na faixa de 15.000-20.000 toneladas por ano. Mais de 70% da produ??o está localizada nas regi?es do Norte, devido à relativa abund?ncia de matéria-prima e uma indústria de madeira mais desenvolvida nestas áreas. Vários fabricantes est?o envolvidos na indústria da madeira (serrarias, fabricantes de móveis) como principal atividade, produzindo pellets apenas como atividade secundária, por causa do grande volume de serragem deixado pelas outras atividades. De acordo com estimativas da Italian Association of Wood Energy (AIEL), mais de 22 milh?es de toneladas de biomassa, em várias formas, foram consumidos para fins energéticos, com um valor de mercado de quase 2,3 milh?es euros. Cerca de 3-4 milh?es de toneladas de biomassa, principalmente em forma de lascas de madeira, s?o consumidos por usinas de biomassa e centrais de aquecimento urbano. O consumo de pelotas atingiu mais 1,2 milh?es de toneladas e, em 2017, estima-se um valor bem acima de 3,4 milh?es de toneladas, confirmando, assim, a Itália como um dos maiores mercados do mundo para pellets de alta qualidade.Partner Country Unit 2013 2014 2015 USD USD Quantity USD Quantity World T 454,571,953 1,755,961 494,105,218 1,956,277 329,437,410 1,640,238 Austria T 110,715,366 349,491 118,649,530 400,299 90,991,002 405,017 Germany T 29,401,201 94,507 33,260,290 113,045 24,429,974 108,638 Croatia T 29,668,188 129,338 24,690,134 111,801 22,080,010 127,732 France T 25,203,805 86,553 18,623,560 62,350 19,590,614 87,942 Slovenia T 20,101,939 77,012 25,707,319 99,426 19,532,289 97,869 Lithuania T 21,415,233 86,689 23,527,280 93,105 16,684,119 82,478 Bosnia & Herzegovina T 23,842,735 103,823 25,887,472 112,863 15,530,947 86,723 Canada T 41,880,883 186,001 48,426,183 229,180 14,507,900 85,349 Czech Republic T 8,261,339 30,803 10,361,975 39,263 14,493,913 66,077 Poland T 15,096,183 65,553 24,034,500 100,336 14,117,976 71,967 Romania T 23,915,901 112,145 21,412,945 86,539 10,855,809 62,938 Russia T 4,924,663 20,528 12,579,437 55,434 9,981,482 58,253 United States T 28,998,368 120,147 42,469,817 179,965 9,557,147 48,322 Slovakia T 11,247,198 45,026 10,546,143 40,367 8,539,386 41,452 Ukraine T 8,781,877 41,846 8,805,826 39,494 5,513,119 33,859 ASSOCIA??O BRASILEIRA DAS IND?STRIAS DE BIOMASSA INSTITUTO BRASILEIRO DE PELLETS BRASIL BIOMASSA E ENERGIA RENOV?VELNo país, a grande maioria das pelotas s?o utilizadas para o aquecimento de espa?os, no setor residencial; estima-se que 90% é consumido em “fornos” e os restantes 10% s?o utilizados em “caldeiras”. O potencial de crescimento no mercado nacional ainda é bastante elevado, e encontra-se na possibilidade de substituir os sistemas de aquecimento de madeira tradicionais antigas e ineficientes com “fog?es e caldeiras” modernos. Na verdade, de acordo com estimativas recentes, ainda existem mais de 15 milh?es de sistemas tradicionais (lareiras, fornos a lenha, caldeiras etc) operando na Itália, mas com baixa eficiência.A crescente demanda no mercado italiano n?o pode ser satisfeita pela produ??o nacional e uma grande parte do mercado é atualmente coberta por importa??es. Pellets s?o distribuídos aos consumidores finais através de três canais principais: a venda direta dos produtores, através de fornecedores de “fog?es e caldeiras especiais” e venda por meio de atacadistas e varejistas. Uma vez que o único uso de wood pellets na Itália é para o aquecimento de espa?o em unidades de pequena escala, a qualidade do produto tornou-se um par?metro essencial de competitividade no mercado italiano. Como consequência disso, normas e certifica??o assumiram um papel importante na garantia e comunica??o de qualidade aos consumidores finais. Holanda. Sobre os Países Baixos, o fator mais importante para a utiliza??o da biomassa sólida para produ??o de energia elétrica por concessionárias na Holanda foi o apoio financeiro para a eletricidade gerada por biomassa, iniciada em 2002. Em junho de 2011, o governo holandês tornou clara a sua inten??o de, eventualmente, impor cofiring de biomassa em todas as esta??es de energia movidas a carv?o, e indicou que vai come?ar com as obriga??es cofiring sobre os produtores de energia com possíveis obriga??es também aos fornecedores. Os termos para esta medida ainda têm sido discutidos, mas a inten??o é que seja imposto um valor em torno de 10% para os produtores. Outro fator que impulsionou o uso de biomassa sólida importada foi o pre?o do carv?o, que atingiu mais de 4,5 €/GJ, em meados de 2008, mas recuou a cerca de 2 €/GJ no ano seguinte. Basicamente, n?o há grandes barreiras existem em rela??o ao comércio de pellets no país. Além do apoio financeiro de longo prazo nos últimos 8 anos, o quadro regulamentar geral apoiou o uso deste material no cofiring, havendo também a vis?o positiva, ou neutra, do uso de wood pallets por parte das ONGs e outros atores da sociedade. A capacidade de produ??o de wood pallets holandês é pequeno, sendo composto por apenas duas usinas (Energia Pellets Moerdijk e Plo-Span Bio-energia) com uma capacidade combinada de aproximadamente 130 ktonne/ano, com uma utiliza??o típica de 80-90%. Esta capacidade de produ??o tem sido constante nos últimos anos, e dada a disponibilidade limitada da principal matéria-prima (serragem da indústria de processamento de madeira), nenhum novo aumento da capacidade de produ??o doméstica é esperado para os próximos anos. Nos últimos anos, a quantidade de wood pallets tem vindo a aumentar, e já atingiu mais de 800 mil toneladas em 2009, e prevê-se que, em 2020, a Holanda poderá consumir mais que 3,25 milh?es de toneladas deste material.Depois da Suécia, Alemanha e Itália, os Países Baixos s?o o quarto maior consumidor de wood pallets na Europa, com um consumo cada vez maior, que atingiu cerca de 1250 ktonne em 2013, sendo que quase 100% de toda a demanda é utilizada para cofiring em grande escala. Por isso, dada a grande demanda e a limitada oferta interna, mais de 90% de todos os aglomerados de madeira consumidos foram importados. Como apontado anteriormente, a continua??o deste crescimento vai depender do apoio de políticas futuras, principalmente de incentivos financeiros por parte do governo. No entanto, os contratos no ?mbito do MEP‐scheme ir?o expirar e se nenhum novo sistema de apoio governamental for repensado, é bastante provável que a quantidade de material importado para uso na Holanda diminua fortemente nos próximos anos.ASSOCIA??O BRASILEIRA DAS IND?STRIAS DE BIOMASSA INSTITUTO BRASILEIRO DE PELLETS BRASIL BIOMASSA E ENERGIA RENOV?VELDinamarca. O Centro de Pesquisa Energética dos Países Baixos (ECN),) coletou todos os dados relacionados com a energia dos mais recentes membros da UE e fez uma previs?o para a utiliza??o de pellets em escala industrial para gera??o de energia prevendo que a Dinamarca deve consumir 3,2 MMT com a importa??o de mais de 3,0 MMT de pellets de madeira em 2020. A empresa de energia dinamarquesa Dong Energy planeja converter três usinas de combustíveis fósseis para plantas multi-combustível, capaz de queimar gás , o carv?o, bem como pellets. Duas plantas tem a capacidade de de queimar 100% de pellets de madeira, enquanto uma unidade está prevista para, principalmente, queimar peda?os de madeira ou biomassa. Dong Energy estima que o uso de biomassa vai aumentar de 1,6 MMT em 2.012-2,7 MMT em 2017, com um uso industrial total de pellets de madeira de 2-3 MMT.Bélgica. Na Bélgica, no início da década 2010, o grupo Electrolabel (GDF-SUEZ) investiu 125 milh?es de Euros na transforma??o da termoelétrica de Rodenhuize para substituir o carv?o pelo pellet, o que representa, por ano, um consumo de 220.000 toneladas de pellets importados, em grande parte, do Canadá e a gera??o de 180 MW. Destacamos finalmente o elevado consumo de pellets da Bélgica para os próximos anos:Proje??es de Consumo da Europa para 2020. No último relatório técnico de energia da Europa constatou um aumento da demanda por pellets para a produ??o de eletricidade até 2020. Como os governos come?am a subsidiar fontes de energia renováveis para atingir as metas continentais, o relatório coloca a demanda na Europa em 29 milh?es de toneladas até o final da década. O relatório acredita que 66% do pellets terá que ser importado da América do Norte. Acredita-se que a quantidade de eletricidade produzida a partir de biomassa no mundo vai subir cerca de 9% por ano até 2020.País 2011 (t) 2015 (t) 2020 (t) ?ustria (Propeles?ustria) 710 000 1 490 000 3 500 000 Belgium (Ekman) 100 000 150 000 200 000 Denmark (Ekman) 700 000 1.000 000 1 250 000 France (ProPellets France) 560 000 1.400 000 2500 000 Finland (FPEA) 70 000 150.000 450 000 Germany (DEPV) 1 400 000 1 900 000 3 500 000 Ireland (irbea) 40 000 60 000 70 000 Italy (AIEL) 1 900 000 3 100 000 4 250 000 Spain (Avebiom) 150 000 450 000 1 150 000 Sweden (PIR) 1 000 000 1 200 000 1 400 000 Switzerland (Propellets CH) 160 000 250 000 400 000 UK (UKPC) 50 000 500 000 1 250 000 Other countries (Ekman) 1100 000 1.600 000 2 200 000 Total 7990 000 13.370 00022 370 000De acordo com essas estimativas, a demanda da Uni?o Européia poderia variar entre 20 e 50 milh?es de toneladas até 2020, dependendo em grande medida em:? as políticas de co-incinera??o no Reino Unido, Holanda, a Bélgica, a Alemanha e da Pol?nia, a combina??o da din?mica do mercado para o carv?o e o controle de emiss?o de CO2;? a continuidade de medidas de apoio para a utiliza??o fog?es de uso doméstico para consumo de pellets e caldeiras industriais, bem como elevado o pre?o dos combustíveis fósseis e da política de gás natural da Rússia. ASSOCIA??O BRASILEIRA DAS IND?STRIAS DE BIOMASSA INSTITUTO BRASILEIRO DE PELLETS BRASIL BIOMASSA E ENERGIA RENOV?VELExtrapolando a demanda de forma exponencial, com base nos níveis atuais de consumo, como eles têm aumentado de forma geométrica como aconteceu no ano passado e em 2020 o consumo na Uni?o Européia poderia alcan?ar a 35 milh?es de toneladas. Consumo de Pellets no Mercado Asiático. Os países do sudeste asiático, formado pelo Vietn?, a Malásia e a Indonésia, constituem um outro bloco de países caracterizado por uma alta taxa de crescimento anual da produ??o. Esses países est?o respondendo à alta demanda da Coreia do Sul, que virou o quarto importador mundial, enquanto estava na nona posi??o em 2012. Coréia do Sul. Na ?sia, a Coréia do Sul é um futuro pólo de negócios na área de pellets e biomassa. De acordo com as metas do governo, a demanda de pellets na Coréia do Sul é projetada para crescer a partir de 750 mil toneladas em 2013 até 5.000.000 MT em 2020. Essas proje??es s?o baseadas no aumento do uso de energia renovável, biomassa e pellets na Coréia do Sul, a fim de cumprir a exigência de uso de 11% até 2020 combinado com o crescimento econ?mico do país e com as seguintes disposi??es: Em 2008, o Servi?o Florestal da Coréia do Sul come?ou a subsidiar a compra de caldeiras da pellets para uso industrial em 70%. Cerca de 600 caldeiras foram instaladas em 2008, 4.000 em 2010 e 6.000 em 2011. Em 2010, os operadores de caldeira com uso industrial (aquecimento) come?aram em utilizar para gera??o de energia térmica. As importa??es de wood chips e biomassa para a Coréia do Sul quase triplicaram nos anos, passando de pouco mais de 7.000 toneladas em 2008 para mais de 100 mil toneladas em 2012, principalmente da China, Vietn? e Malásia. A Coréia do Sul utiliza atualmente cerca de 75 milh?es de toneladas de carv?o por ano. Se for convertido 2% deste valor em pellets numa propor??o de 1,5 toneladas de pellets por tonelada substituído, isto significaria um mercado de 2,25 milh?es de toneladas de pellets. Avalia a demanda de pellet para a Coreia do Sul em até 5 milh?es de toneladas em 2020, dos quais 80% ser?o importados. A Coreia do Sul assinou, em 2009, dois acordos de projetos de cria??o de florestas energéticas de 200.000 hectares cada, um na Indonésia e o outro do Camboja. Esses projetos s?o investimentos de longo prazo que necessitaram de assinatura com os governos desses países, dando garantia de uso do solo durante 99 anos. Em contrapartida, a Coreia se compromete em implantar projetos socioambientais que permitir?o o desenvolvimento rural das popula??es afetadas por essas planta??es e usinas associadas.Em 2014, a Coreia do Sul importou 1.849.641 toneladas de pellets multiplicando por 7 suas importa??es, comparadas a 2013. Esse país virou a quarta principal destina??o de pellets no mundo. O Vietn? é o maior fornecedor, com 52% do volume importado em 2015. Em 2020, após a contabiliza??o de crescimento no consumo de energia e crescente necessidade de energia renovável, a demanda por pellets poderia ultrapassar os 15 milh?es de toneladas por ano com o consumo para fins de energia. De acordo com o Servi?o Florestal coreano (KFS), o potencial máximo de produ??o nacional na Coréia do Sul poderia atingir cerca de 1 milh?o de toneladas. O KFS espera uma demanda total de 5 milh?es de toneladas em 2020, o que ainda exigiria importa??es de até 4 milh?es de toneladas. O KFS pretende garantir suprimento de madeira da pellets da Indonésia, Austrália e Nova Zel?ndia. A Indonésia está disponibilizando 200 mil hectares de terra para o plantio para produzir pellets para exporta??o para a Coréia, com base na reuni?o de cúpula da Coréia Indonésia. ASSOCIA??O BRASILEIRA DAS IND?STRIAS DE BIOMASSA INSTITUTO BRASILEIRO DE PELLETS BRASIL BIOMASSA E ENERGIA RENOV?VELChina. A China é atualmente o segundo maior consumidor de energia do mundo, atrás Estados Unidos. Energia tem sido a base do crescimento econ?mico da China. No centro do consumo de energia da China é o carv?o, que fornece 70% das suas necessidades de energia, tornando-se o maior consumidor de carv?o do mundo. A política energética da China tenta em garantir energia suficiente para abastecer o contínuo crescimento econ?mico. A China se comprometeu em prosseguir com o objetivo comum de mitiga??o dos impactos das mudan?as climáticas, mas tem resistido em assumir os compromissos e as metas específicas de redu??o de emiss?es. Mas tem investido fortemente na produ??o e no uso de fontes de energias renováveis. A base para a política de energia renovável da China é a Lei de Energia Renovável, que foi promulgada a 01 de janeiro de 2006. Esta lei determina que empresas tem o poder de compra de toda a energia renovável para a gera??o de energia na sua rede. A China também determinou que pelo menos 15% de sua capacidade energética deve ser gerada a partir de fontes de energia renováveis em 2015 (China Daily 2009). O desenvolvimento de uma política de substitui??o de combustíveis fósseis por biomassa é uma prioridade na China. Ela pretende em substituir o uso do carv?o por pellets (Wang 2005). Na China a produ??o de pellets foi estimada em 800.000 toneladas em 2008 (Swaan 2008) e 1 milh?o de toneladas em 2009. Como no Jap?o, o maior mercado de pellets vai ser utilizado como co-incinera??o em usinas de carv?o. Em síntese, China tem o segundo maior mercado de energia no mundo e está à procura de maneiras para aumentar a sua percentagem de uso de energia renovável. Jap?o. O Jap?o importou cerca de 49.000 toneladas de pellets em 2009. A maioria da importa??o de pellets s?o provenientes do Canadá. Uma grande parte dos pellets de madeira do Jap?o est?o sendo utilizados para gera??o de energia elétrica. Kansai Electric Power Corporation, líder neste campo, come?ou em utilizar pellets no sistema co-firing com o carv?o em sua usina Maizuru em agosto de 2008. A unidade de gera??o de energia com o uso de pellets veio em fornecer cerca de 120 milh?es de quilowatts-hora de eletricidade. Outra empresa a investir fortemente em pellets é Mitsubishi Corporation, que adquiriu 45 por cento do Vis Nova Trading GmbH uma empresa da Alemanha que é líder global na indústria de pellets na Europa. A demanda na ?sia Oriental dependerá fortemente dos projetos em desenvolvimento no Jap?o, Coréia do Sul e China, mas pode ser avaliado na faixa entre 5-10 milh?es de toneladas até 2020. O Jap?o, por ter uma forte indústria de madeira, já produz um volume importante de pellets a partir dos resíduos para o consumo interno. Mas, a expectativa de importa??o de pellets é de crescer com o desenvolvimento da cocombust?o em plantas de carv?o e, especialmente, pela vontade do governo japonês de acelerar a convers?o da matriz energética do país, com mais fontes renováveis após o dramático acidente nuclear que ocorreu na usina nuclear de Fukushima, em mar?o de 2011.A demanda em os EUA será provavelmente limitada a utiliza??o em pequena escala de fog?es de aquecimento residencial e de importa??es de pellets do mercado do Canadá. O aumento de produ??o para fins de exporta??o e da demanda de consumo no Canadá est?o correlacionado subseqüente com a implementa??o real dos projetos de co-incinera??o para eliminar progressivamente carv?o. Em nível global, o estudo mostra um aumento na demanda de 25,6 milh?es de toneladas em 2015 para cerca de 45 milh?es de toneladas em 2020. As principais conclus?es sobre o desenvolvimento global da demanda por pellets s?o: A UE vai se manter como o maior consumidor de pellets, mas a ?sia Oriental vai apresentar um crescimento muito forte e pode ser o segundo mercado consumidor em 2020. A demanda da UE poderia variar entre 20-50 milh?es de toneladas até 2020. ASSOCIA??O BRASILEIRA DAS IND?STRIAS DE BIOMASSA INSTITUTO BRASILEIRO DE PELLETS BRASIL BIOMASSA E ENERGIA RENOV?VELProduzir, Utilizar e Consumir Pellets é um Negócio Promissor e Sustentável, como destacamos na vis?o da FAO Forest Economics and Statistics Team.A produ??o global de todos os principais produtos de madeira está mostrando seu maior crescimento desde a crise econ?mica global de 2008-2009, de acordo com novos dados publicados pela FAO.O lan?amento na imprensa da FAO Representa??o, no Ir?, mostra crescimento em produtos de madeira, incluindo madeira em tora industrial, madeira serrada, painéis derivados de madeira e de papel e celulose, que varia de 1 a 5 por cento, superando os níveis pré-recess?o de 2007. O mais rápido crescimento foi registrado na América Latina e ?sia-Pacífico e do Caribe.“As indústrias de madeira estavam entre os mais atingidos pela recente crise econ?mica mundial em 2008-2009. Nós estamos vendo agora o maior crescimento das indústrias da madeira globais nos últimos cinco anos, o que é importante para as economias nacionais e do bem-estar e o sustento de milh?es de pessoas que dependem da floresta em todo o mundo “, disse Thais Linhares Juvenal-, chefe da FAO’s Forest Economics and Statistics Team.A FAO publica o Anuário Estatístico de Produtos Florestais em base anual. Destina-se a fornecer aos países informa??es e ferramentas para avaliar a contribui??o da indústria de produtos florestais para as economias globais e nacionais e desenvolvimento sustentável, e melhorar suas políticas de gest?o e florestais florestais. Produ??o de pellets de madeira, utilizados como combustível, estabeleceu um novo recorde em 2015, com crescimento de 16 por cento sobre o ano anterior, para atingir 26 milh?es de toneladas, impulsionada principalmente pelo aumento do consumo na Europa. Europa e América do Norte foram responsável por quase toda a produ??o global (60 por cento e 33 por cento, respectivamente). A Europa registra de longe o maior consumo (78 por cento), seguido por os EUA (12 por cento). O comércio de pellets do Norte da América para a Europa (principalmente o Reino Unido) aumentou 25 por cento em 2015 a partir do ano anterior.A produ??o e consumo de pellets de madeira na ?sia mais do que duplicou em 2015 face ao ano anterior. Na Coreia do Sul surgiu como o quarto maior importador de madeira de pellets, após o Reino Unido, a Dinamarca e a Itália, contribuindo para impulsionar a produ??o de pellets de madeira em muitos países da regi?o, especialmente o Vietn?, China e Tail?ndia. Os pellets de madeira foram usados por europeus e outros países, incluindo a Coréia do Sul e Jap?o, para atender às suas metas de energia renovável. A demanda por pellets de madeira como fonte de energia verde tem aumentado significativamente desde 2008 e deve crescer à medida que mais e mais países se comprometem com a??es de mitiga??o sobre a mudan?a climática.A produ??o e consumo de painéis derivados de madeira e madeira serrada continuam a crescer fortemente em todas as regi?es também. A produ??o global de painéis e madeira serrada aumentou 5 por cento e 4 por cento, respectivamente. Painéis derivados de madeira foi a categoria de produto que viu o crescimento mais rápido na produ??o, devido ao crescimento rápido e consistente na regi?o da ?sia-Pacífico (principalmente China, que responde por 49 por cento da produ??o global). No geral, a produ??o aumentou em 62 por cento na regi?o ?sia-Pacífico enquanto cresceu modestamente em 9 por cento em outras regi?es ao longo do mesmo período.A produ??o de papel na Europa estagnou e declinou na América do Norte em 2014, mas cresceu modestamente na ?frica, América Latina e ?sia-Pacífico. Depois de um ligeiro declínio na produ??o de papel na China, a produ??o e o consumo de papel voltou a crescer lá no ano passado, levando a tendência geral de crescimento na regi?o ?sia-Pacífico.A América do Sul emergiu gradualmente como o maior exportador mundial de celulose de madeira com novas fábricas de celulose em constru??o no Brasil, Chile e Uruguai. No ano passado, a regi?o responsável por 30 por cento das exporta??es globais de polpa de madeira. O Brasil ultrapassou o Canadá pela primeira vez como o quarto maior país do mundo em produ??o de fibras Furnish – wastepaper, outro celulose de fibra e pasta de madeira usada para a fabrica??o de papel – depois dos Estados Unidos, China e Jap?o.Produzir, Utilizar e Consumir Pellets é um Negócio Promissor e Sustentável, como destacamos na vis?o da IBA e entidades florestais:Os pellets de madeira s?o a forma mais avan?ada de utiliza??o da biomassa e, no geral, s?o produzidos a partir de serragem de madeira refinada e seca, que depois é comprimida. O uso de pellets pelo setor industrial é mais forte em países onde a produ??o de energia elétrica é baseada na queima de biomassa, como é o caso da Suécia, Dinamarca, Holanda, Bélgica e Reino Unido. Países como Alemanha, Itália e ?ustria, bem como os da América do Norte, têm suas demandas focadas no aquecimento residencial. Em ambos os casos, mecanismos de incentivos têm sido importantes para o crescimento e direcionamento dessas demandas (Associa??o Brasileira das Indústrias de Biomassa e Energia Renovável, 2013).O mercado global de pellets deve chegar a US$ 9 bilh?es em 2020 (Pellet Suplly Chain Summit International Conference, 2013), sendo a Europa o maior mercado consumidor. A Uni?o Europeia planeja que aproximadamente 20% de toda a energia produzida no bloco sejam provenientes de recursos renováveis até 2020 (Associa??o Brasileira dos Produtores de Florestas Plantadas, 2013). O Brasil tem grande potencial de aproveitamento da biomassa florestal na produ??o de pellets para atender à demanda nacional e internacional, apesar de sua produ??o ainda ser modesta. A Europa concentra 52% das plantas industriais e os EUA, 41% (European Pellet Center, 2013). Existem projetos no Brasil, alguns de cunho experimentais e outros visando a escalas comerciais, com o objetivo de consolidar essa nova fronteira de produtos no Brasil. Algumas vantagens: O pellet é considerado um combustível sólido mais limpo e libera menos fuma?a que a lenha normal, devido ao baixo teor de umidade deste material e à reduzida emiss?o de gases como óxidos de nitrogênio (NOx), ou compostos org?nicos voláteis, durante seu processo de combust?o. Isso é possível gra?as às caldeiras de combust?o altamente eficientes desenvolvidas nos últimos anos e aos tratamentos industriais durante o processo produtivo de compacta??o – peletiza??o, que permitem um material mais seco. Seu tamanho reduzido permite definir a dose da unidade e a quantidade a ser queimada para produ??o de energia. Uma tonelada de pellets produz a mesma energia que uma tonelada e meia de madeira. Além disso, os pellets de madeira ocupam muito menos espa?o de armazenamento e de transporte. Reduz a dependência energética de combustíveis fósseis como o gás e o petróleo. Tem origem em fontes renováveis, como as árvores plantadas que, se bem manejadas, s?o perenes e versáteis.Produzir, Utilizar e Consumir Pellets é um Negócio Promissor e Sustentável, como destacamos na vis?o da Associa??o Baiana das Empresas de Base Florestal O diretor executivo da Associa??o Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF), Wilson Andrade, realizou a palestra “Contexto das Florestas Plantadas no Brasil” a abertura do IV SEEFLOR – Semana de Engenharia Florestal da Bahia, da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). Em sua palestra, Andrade apresentou dados – nacionais e da Bahia – do setor florestal, demonstrando ser este o setor que tem mais chances de crescimento para os próximos 10 anos. Além disso, o diretor da ABAF refor?ou o Programa Mais ?rvores Bahia que tem por objetivo a inclus?o dos pequenos e médios produtores e processadores de madeira para uso múltiplo, visando o atendimento da demanda por móveis, pe?as e partes de madeira da Bahia – hoje atendida, na sua maior parte, por outros estados brasileiros.“Em contato com empresários e produtores florestais locais, Wilson Andrade sugeriu alguns projetos que se mostram bastante interessantes em outros locais, como a instala??o de uma fábrica de pellets (madeira condensada para substitui??o da lenha no consumo industrial e doméstico), uma usina de energia biomassa e uma central de tratamento de madeira plantada para atender a demanda local – já existente – para cercas, currais e constru??o civil. Porém, enquanto essas empresas n?o se instalam na cidade, existe a possibilidade de exportar a madeira plantada na regi?o através do Porto de Ilhéus. Além disso, temos o Programa Mais ?rvores Bahia que vem sendo implantado na regi?o e que pretende contribuir para a expans?o e maior profissionalismo do setor madeireiro na regi?o de Vitória da Conquista, pois acreditamos ser um dos quatro polos madeireiros do Estado, explicou Andrade.O Projeto Indústria tem o objetivo de aumentar a competitividade dos micro e pequenos produtores e processadores de madeira (serrarias e marcenarias), primeiramente no Sul e Extremo Sul da Bahia – onde já existe uma tendência natural para este segmento. Sob a coordena??o do Sebrae, Moveba/Fieb, Senai, ABAF e parceiros locais. Já o Projeto Produ??o (liderado pela Federa??o da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia/Faeb e pela CNA) prevê o desenvolvimento local do ‘Programa Mais ?rvores’, da Confedera??o da Agricultura e Pecuária do Brasil/CNA, na Bahia. Esta a??o visa informar e orientar pequenos e médios produtores para produ??o de madeira para uso múltiplo, notadamente serrarias e movelarias regionais.Ambos contam com a coordena??o local das entidades regionais que agregam os produtores de eucalipto: Aspex (Associa??o dos Produtores de Eucalipto do Extremo Sul Bahia), Assosil (Associa??o dos Silvicultores do Sudoeste da Bahia), Sineflor (Sindicato das Empresas Florestais da Bahia que atua no Litoral Norte), e Aiba (Associa??o de Agricultores e Irrigantes da Bahia, no Oeste).A ABAF e o setor de base florestal. A indústria de base florestal usa a madeira como matéria-prima, com destaque para a produ??o de celulose, celulose solúvel, papel, ferro liga, madeira tratada, carv?o vegetal e lenha para o processamento de gr?os. A madeira utilizada é plantada e é considerada uma matéria-prima renovável, reciclável e amigável ao meio ambiente, à biodiversidade e à vida humana.Produzir, Utilizar e Consumir Pellets é um Negócio Promissor e Sustentável, como destacamos na vis?o da Suzano Papel e CeluloseProduzir Pellets é um Negócio do Futuro, como na vis?o da Suzano Energia Renovável . Companhia investirá US$ 1,3 bilh?o até 2019 na cria??o de uma empresa para a produ??o pellets de madeira De olho no potencial de expans?o do mercado europeu de biomassa para gera??o de energia, a Suzano Papel e Celulose anunciou a cria??o de uma empresa do grupo no setor. Batizada de Suzano Energia Renovável, a nova companhia marca a entrada da Suzano neste mercado e atuará na produ??o de pellets de madeira para a exporta??o. Os pellets s?o pequenos peda?os de madeira moída processada e desidratada feitos para serem queimados para a obten??o de energia. “A Uni?o Europeia estabeleceu metas para reduzir a emiss?o de gás carb?nico em 20% até 2020 e ampliar a participa??o de fontes renováveis em sua matriz energética. Até lá, estima-se que a Europa precisará de 500 milh?es de toneladas de madeira por ano para usar como fonte de energia. ? um mercado com alto potencial de expans?o”, afirma André Dorf, CEO da Suzano Energia Renovável. Para a cria??o da empresa, a Suzano investirá US$ 1,3 bilh?o em duas etapas, com o objetivo de produzir ao final de nove anos cinco milh?es de toneladas de pellets anuais. Ao alcan?ar este patamar, a Suzano Energia Renovável se tornará líder mundial do segmento, ultrapassando a estatal finlandesa Vapo, com capacidade de produ??o de 1 milh?o de toneladas por ano. Com isso, a companhia deve assumir uma participa??o de 5% a 15% do mercado mundial de pellets madeira. Exemplo de pellets. Na primeira fase, ser?o investidos US$ 800 milh?es na constru??o de três unidades produtoras no Nordeste brasileiro, cada uma com capacidade de um milh?o de toneladas ano. Desses três milh?es de toneladas, a venda de 2,7 milh?es já está praticamente acertada, com a assinatura de memorandos de entendimento. Em a??o, a unidade de energia renovável deve registrar uma receita anual de US$ 480 milh?es, o equivalente atualmente a 20% do faturamento total da Suzano Papel e Celulose. Num segundo momento, entre 2018 e 2019, ao custo estimado de US$ 500 milh?es, entrar?o em opera??o outras duas unidades de produ??o de pellets, com a mesma capacidade das anteriores. Ao final desse período, o bra?o de energia renovável da Suzano irá gerar uma receita anual de US$ 800 milh?es. Produzir, Utilizar e Consumir Pellets é um Negócio Promissor e Sustentável, como destacamos na vis?o do Presidente da Fibria CeluloseO novo presidente da Fibria, Marcelo Castelli, afirmou que a companhia estuda ingressar em áreas complementares à atividade de produ??o de celulose. Uma das oportunidades em vista é o segmento de bioenergia, a exemplo de sua principal concorrente, a Suzano Papel e Celulose. "De forma complementar estudamos a produ??o de pellets, a produ??o de biocombustíveis e a gera??o de bioenergia", afirmou o executivo.Embora demonstre interesse em outras formas de aproveitamento do eucalipto, o executivo disse que n?o há decis?o tomada até o momento. Ele citou, como exemplo, a possibilidade da Fibria ingressar no mercado de pellets. De acordo com Castelli, a companhia tem sido procurada por outras empresas para que ingresse nesse segmento. Contudo, a vis?o da Fibria é de que esse mercado ainda n?o está suficientemente maduro, fortemente dependente de subsídios dos governos, especialmente na Europa. "Esse é o momento de analisar, mas talvez n?o de entrar. O mercado precisa se tornar um pouco mais regulado", explicou.Caso opte por ingressar no mercado de bioenergia, a companhia já disp?e, inclusive, de uma base florestal que poderia ser usada para esta finalidade. Trata-se do projeto Losango, localizado no Rio Grande do Sul, que já tem 58 mil hectares de eucaliptos plantados em uma área total pouco superior a 100 mil hectares. Segundo Castelli, inicialmente esse projeto seria vendido pela companhia dentro de processo de reestrutura??o após a fus?o entre VCP e Aracruz, que resultou na Fibria. Porém, diante da procura do mercado por bioenergia, a estratégia de venda pode ser descartada. "A decis?o estratégica sobre o ativo será tomada em setembro deste ano. Temos inten??o de vender o ativo, mas antes de perseguir isso, vamos perseguir a gera??o de caixa", afirmou, cogitando que a companhia pode fazer parcerias no segmento de bioenergia. Castelli descartou, porém, a possibilidade da Fibria se associar a Suzano para investir em bioenergia.Produzir, Utilizar e Consumir Pellets é um Negócio Promissor e Sustentável, como destacamos na vis?o do Fundo de Investimentos e Finagro RSFundo pretende investir US$ 220 milh?es em biomassa. Com aporte de investidores externos, empresa mineira planeja beneficiar eucalipto, acácia e pinus na Metade Sul Uma área de aproximadamente 90 mil hectares de eucalipto, acácia e pinus em ponto de corte se estende pela Metade Sul do Estado. S?o zonas de produ??o independentes, fora do eixo compreendido pelo extinto Projeto Losango, cujos ativos foram vendidos em 2012 pela Fibria para a CMPC Celulose Riograndense. Motivados pelas oportunidades da época, quando a Votorantim Celulose (hoje Fibria) planejava um investimento bilionário na regi?o, centenas de produtores locais investiram no cultivo de florestas, na esperan?a de bons negócios com a empresa. Por uma quest?o estratégica, no entanto, a companhia desistiu de implantar uma fábrica de celulose na regi?o, levando incertezas a quem apostou no cultivo de florestas. Agora, um projeto no valor de US$ 220 milh?es traz novas esperan?as aos produtores. A empresa mineira Finagro, com apoio de um fundo internacional de investimento, escolheu o município de Pinheiro Machado para a constru??o de uma fábrica de pellets. A estimativa é de que produza 600 mil toneladas ao ano do biocombustível - gr?nulos elaborados com resíduos de madeira. A unidade pretende ainda gerar 50 mil watts de energia elétrica por ano e, em um estágio futuro, implementar a produ??o de etanol celulósico à base de casca de arroz. Para sair do papel, o projeto aguarda ainda a licen?a ambiental. De acordo com o presidente da Finagro, Afonso Bertucci, a primeira etapa vai consumir em torno de 35 mil hectares de florestas. Pequenos e médios produtores da regi?o ser?o os responsáveis pelo fornecimento da matéria-prima. O empresário salientou a grande disponibilidade das áreas florestais da regi?o como o propulsor do projeto.O secretário municipal de Agropecuária de Pinheiro Machado, Adelino dos Santos, aponta que a decis?o foi tomada também pela vantagem logística do município em rela??o a outros da regi?o. ? uma escolha técnica pelo custo-benefício, disse. O município de 13 mil habitantes fica próximo à ferrovia que dá acesso ao porto do Rio Grande, de onde partirá a produ??o, com destino à Europa - Alemanha em especial. A energia do pellet é mais barata, e os governos europeus vêm for?ando as empresas a substituir carv?o mineral por fontes renováveis. Responsável pela elabora??o e execu??o do projeto, a Finagro comunicou à administra??o do município que o fundo internacional deu aval para o aporte financeiro e aguarda apenas as concess?es de licenciamento ambiental e a defini??o de um terminal no porto gaúcho. A fábrica ocuparia uma área localizada a 8 quil?metros do município, próxima a uma floresta de 30 mil hectares pertencente à CMPC, segundo informa??es da prefeitura de Pinheiro Machado. A Finagro, no entanto, negou qualquer negocia??o com a empresa, responsável por outros 100 mil hectares de área de plantio na regi?o. Técnicos trabalham na formula??o do estudo de impacto ambiental que será encaminhado à Fepam. A resposta está prevista para maio do ano que vem e, em caso de sinal positivo, os trabalhos come?am já no início do segundo semestre. O empreendimento geraria 1,5 mil empregos temporários para trabalhadores da constru??o civil e, posteriormente, 200 empregos diretos e outros 600 indiretos. Será a galinha dos ovos de ouro da cidade, destaca Santos. Produzir, Utilizar e Consumir Pellets é um Negócio Promissor e Sustentável, como destacamos na vis?o da Tanac A Tanac, de Montenegro, investirá R$ 150 milh?es em uma fábrica de pellets de madeira, no distrito industrial de Rio Grande. “? um projeto importante, com impacto na cadeia produtiva gaúcha e na Metade Sul, que recebe mais um investimento de vulto”, afirmou Knijnik, ressaltando ainda a tradi??o da Tanac no Estado. Segundo Decusati, 90% do investimento será contrato com fornecedoras gaúchas e os 10% restantes relativos a equipamentos de pré-moagem, moagem, peletiza??o e resfriamento de fabrica??o alem? ser?o internalizados pelo porto de Rio Grande. “Com esta fábrica, colocaremos o Rio Grande do Sul na rota de fornecimento de biomassa”, destacou o executivo.A nova unidade entrará em opera??o em fevereiro de 2016, com produ??o de 350 mil toneladas/ano de pellets, absorvendo madeira produzida em cerca de 4 mil ha/ano. Ser?o geradas 40 vagas de trabalho diretas e outras 300 indiretas. Durante a constru??o, cerca de 500 trabalhadores atuar?o na obra. A Licen?a de Instala??o já foi concedida pela Fepam.O projeto de pellets de madeira da Tanac é o maior da América Latina e será o primeiro instalado no Rio Grande do Sul, devendo abrir caminho para o Estado tornar-se um importante exportador do produto para a Europa, onde o incremento de demanda é projetado em torno de 50 milh?es de toneladas/ano até 2020, considerando o programa de substitui??o de combustíveis fósseis por biomassa na Uni?o Européia.O Banco Nacional de Desenvolvimento Econ?mico e Social (BNDES) anunciou a aprova??o de financiamento de R$ 59,4 milh?es para a Tanac, com sede em Montenegro, para implanta??o de uma fábrica de pellets de madeira em Rio Grande. Produzidos a partir da compacta??o de serragem, os pellets s?o um biocombustível utilizado na Europa e nos Estados Unidos em substitui??o a combustíveis fósseis, explica o banco. Em mar?o, a empresa informou que investimento total no projeto chegaria a R$ 150 milh?es.A constru??o do empreendimento junto à unidade de cavacos da empresa em Rio Grande come?ou em dezembro de 2014. Com capacidade de produ??o prevista para 400 mil toneladas por ano, a fábrica deve iniciar a operar no início de 2016, com os primeiros pellets prontos para serem exportados nos meses seguintes. Ainda de acordo com a Tanac, foi celebrado um acordo de longo prazo para o fornecimento de pellets com a Drax Power, do Reino Unido. A empresa brit?nica substituirá parte do uso de carv?o em suas usinas pelo biocombustível. O BNDES informou ainda que a nova unidade será "a maior produtora de pellets da América Latina, e a primeira do mundo a produzir a partir da madeira de acácia negra". A previs?o, segundo o banco, é de que sejam gerados 1,1 mil empregos diretos e indiretos durante a execu??o do projeto e outros 340 postos diretos e indiretos na opera??o da fábrica.Produzir, Utilizar e Consumir Pellets é um Negócio Promissor e Sustentável, como destacamos na vis?o da Cosan Biomassa e SumitomoCosan Biomassa nasce com tecnologia brasileira e apoio da FINEP e voltada a um mercado mundial de US$ 4 Bilh?es. A Cosan, um dos maiores conglomerados de energia e infraestrutura do Brasil, e a japonesa Sumitomo Corporation, um dos maiores grupos econ?micos do Jap?o, assinam nesta sexta-feira (26/02), em cerim?nia na Embaixada Brasileira em Tóquio, a forma??o de uma joint venture que será a primeira empresa no mundo a produzir e comercializar pellets de biomassa produzidos a partir de palha e baga?o de cana-de-a?úcar. O negócio deverá passar pela aprova??o do Conselho Administrativo de Defesa Econ?mica (Cade) e de autoridades reguladoras europeias.A tecnologia inédita criada pela Cosan usa exclusivamente resíduos de cana-de-a?úcar para produzir pellets que podem substituir o carv?o mineral, gás natural e óleo combustível na gera??o de energia elétrica e calor. Chamada de Cosan Biomassa, a nova empresa já possui uma planta de produ??o na regi?o de Jaú, interior de S?o Paulo, com capacidade instalada de 175 mil toneladas de pellets por ano. O plano é expandir a produ??o para 2 milh?es de toneladas até 2025, e para 8 milh?es de toneladas no futuro, confirmadas as expectativas de retorno e a demanda potencial para este produto. A Cosan terá 80% e a Sumitomo 20% do capital da joint venture.Diversos países já têm metas para gera??o de energia renovável e sustentável, entre eles Jap?o, Coreia do Sul e Inglaterra. Um estudo publicado pela Comiss?o Europeia no início deste ano revelou que o uso da biomassa é a maneira mais econ?mica de atingir as metas estabelecidas para redu??o de emiss?o. A perspectiva é que nos próximos cinco anos a demanda mundial por pellets de biomassa salte das 25 milh?es de toneladas comercializadas hoje para aproximadamente 40 milh?es. Atualmente, a matéria-prima predominante no setor é oriunda da madeira plantada na Europa, Estados Unidos e Canadá. "O Jap?o deve importar entre dez e vinte milh?es de toneladas de biomassa peletizada até 2030. Acreditamos que uma parcela relevante desta demanda será atendida pela biomassa de cana-de-a?úcar disponível no Brasil. A produtividade da cana no Brasil e o fato de utilizarmos um resíduo como matéria-prima criam um diferencial de sustentabilidade único no mundo", afirma Yoshi Kusano, gerente geral de Biomassa da Sumitomo o aumento expressivo na demanda por biomassa sustentável, a cana-de-a?úcar tem o potencial de suprir uma parcela crescente do mercado. Estima-se que há um potencial de cerca de 80 milh?es de toneladas de pellets que poderiam ser geradas apenas pelo setor sucroalcooleiro no Brasil e que hoje ainda n?o é explorado - o montante equivale a três vezes o mercado mundial de biomassa peletizada. Apenas no estado de S?o Paulo este potencial chega a 45 milh?es de toneladas de pellets. "Com o aproveitamento dos resíduos agrícolas da cana-de-a?úcar e a crescente preocupa??o com a mudan?a climática no mundo, o Brasil está posicionado para se tornar a Arábia Saudita da energia sustentável." A perspectiva é de fazer o primeiro embarque de pellets para uma grande geradora de energia europeia ainda neste ano. A FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos) é financiadora do negócio e apoia o projeto desde seu início, em 2010. "O setor sucroenergético sabe muito bem como explorar a energia do caldo da cana de a?úcar, mas isso corresponde a apenas um ter?o da energia produzida pela planta. Dois ter?os da energia da cana está na biomassa e hoje tal energia é aproveitada de maneira pouco eficiente ou desperdi?ada completamente", afirma Wanderley de Souza, presidente da FINEP. "Com financiamento pioneiro em tecnologia e inova??o de processos, ajudamos a criar um novo mercado que, por sua vez, viabilizará investimentos em eficiência para vitalizar o setor." Os principais mercados-alvo da Cosan Biomassa s?o Europa, Jap?o e Coreia do Sul que ainda hoje têm 30% de sua energia proveniente do carv?o mineral. No Brasil, onde o gás e o óleo têm custo alto, a biomassa é uma alternativa bastante competitiva e grandes indústrias já demonstraram interesse. A uni?o com a Sumitomo, uma das maiores tradings de Biomassa do mundo, envolve a cria??o de um novo mercado interessado em novas fontes de energia sustentável. Os Estados Unidos e Canadá exportaram em 2015 mais de 6 milh?es de toneladas para Europa e ?sia enquanto o restante foi produzido localmente. O governo americano estuda a possibilidade de utilizar biomassa para reduzir sua dependência no carv?o mineral. Nesse caso, se apenas 5% do carv?o for substituído por biomassa, o mercado norte americano rapidamente passará de exportador para importador, pois ser?o necessários 28 milh?es de toneladas adicionais por ano para atender tal demanda. Somente com a demanda crescente na Europa e na ?sia o mercado precisará de 15 milh?es de toneladas adicionais até 2030 e o maior recurso de biomassa n?o explorado do mundo se encontra no setor sucroenergético brasileiro.Autor do artigo Celso Marcelo de Oliveira especializado em desenvolvimento de projeto empresarial sustentável na área de biomassa e bioenergia. Forma??o em contencioso jurídico e direito empresarial internacional formado pela PUC-PR e Especializa??o em Bioenergia e Biomassa pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Lisboa Portugal. Autor das Obras Energia Renovável, Wood Pellets Brasil e Biomassa e Bioenergia. Diretor Executivo da Brasil Biomassa e Energia Renovável. Conferencista com mais de cento e quarenta cinco palestras em Congressos Nacionais e Internacionais com destaque All About Energy, Biomass Investing Brazil, Energy Summit 2011 e América Pulp & Paper Outlook Conference. Responsável pelo Acordo de Coopera??o Internacional Brasil Fran?a em Biomassa, Bioenergia e Pellets com a interven??o do Syndicat Producteurs de granulés de Bois France.. E de acordo comercial de exporta??o de WoodChips Paper e Biomassa para a China, Taiwan, Malásia e Coréia do Sul com a Beijing Nandu Trade Co Ltd. Diretor Executivo da European Energy SRL. Coordenador do Congresso Brasileiro de Biomassa e Bioenergia. Convidado pelo Governo Federal para a participa??o da Miss?o Brasil Holanda Acordo Bilateral de Bioenergia e Biomassa. Presidente 2014-2018 da Associa??o Brasileira das Indústrias de Biomassa e Energia Renovável. Diretor Executivo do Instituto Brasileiro Pellets Biomassa Brasil Biomassa e Energia Renovável Consultoria Engenharia Industrial Marketing InternacionalAv. Candido Hartmann, 570 24 andar Conj. 243 Curitiba Paraná Fone: 41 33352284 Celular 41 988630864 41 996473481 E-mail diretoria@.br BBER .br ou .br ................
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