Apostila de Desenho Técnico Básico - Portal IDEA

Universidade Candido Mendes - Niter?i Coordena??o de Engenharia de Produ??o

Apostila de Desenho T?cnico B?sico

Professor: Carlos Kleber da Costa Arruda

carloskleber@ Agosto de 2004

Esta apostila ? para uso dos alunos do curso de gradua??o de Engenharia de Produ??o da Universidade Candido Mendes. Reprodu??o proibida fora deste contexto.

Apostila de Desenho T?cnico B?sico

1. Introdu??o

1.1 Criando um desenho t?cnico

O desenho ? uma forma de linguagem usada pelos artistas. Desenho t?cnico ? usado pelos projetistas para transmitir uma id?ia de produto, que deve ser feita da maneira mais clara poss?vel.

Mesmo preso por procedimentos e regras, um desenho t?cnico necessita que o projetista use sua criatividade para mostrar, com facilidade, todos os aspectos da sua id?ia, sem deixar d?vidas.

Do outro lado, uma pessoa que esteja lendo um desenho deve compreender seus s?mbolos b?sicos, que s?o usados para simplificar a linguagem gr?fica, permitindo que haja o maior n?mero de detalhes poss?vel.

1.2 Normas

S?o guias para a padroniza??o de procedimentos. Dependendo do ?mbito de seu projeto, voc? pode encontrar normas internacionais, nacionais e internas de sua empresa, que buscam padronizar os desenhos.

Antes de mais nada, Normas n?o s?o leis ? o profissional pode n?o se prender a todos os aspectos da norma, desde que justifique e se responsabilize por isso. No caso do desenho t?cnico, n?o teremos normas que comprometam diretamente a seguran?a pessoal, por?m procura-se sempre manter um padr?o.

As seguintes normas se aplicam diretamente ao desenho t?cnico no Brasil:

NBR 10067 ? Princ?pios Gerais de Representa??o em Desenho T?cnico NBR 10126 ? Cotagem em Desenho T?cnico

Sendo complementadas pelas seguintes normas:

NBR 8402 ? Execu??o de Caracteres para Escrita em Desenhos T?cnicos NBR 8403 ? Aplica??o de Linhas em Desenho T?cnico

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NBR 12296 ? Representa??o de ?rea de Corte por Meio de Hachuras em Desenho T?cnico

Outras normas podem ser utilizadas para desenhos espec?ficos: arquitetura, el?trica, hidr?ulica...

1.3 Desenho digital

Atualmente o usos de ferramentas de CAD (Computed Aided Design ? desenho auxiliado por computador) tornou obsoleto o uso de pranchetas e salas de desenhos nas empresas. Um dos programas mais conhecidos ? o AutoCAD, criado pela empresa Autodesk, bastante difundido no mercado.

Os textos dentro de caixas indicam procedimentos pr?ticos de uso no AutoCAD dos exemplos da apostila.

1.4 Instrumentos usados

1.4.1 L?pis e lapiseiras

Ambos possuem v?rios graus de dureza: uma grafite mais dura permite pontas finas, mas tra?os muito claros. Uma grafite mais macia cria tra?os mais escuros, mas as pontas ser?o rombudas.

Recomenda-se uma grafite HB, F ou H para tra?ar rascunhos e tra?os finos, e uma grafite HB ou B para tra?os fortes. O tipo de grafite depender? da prefer?ncia pessoal de cada um.

Os l?pis devem estar sempre apontados, de prefer?ncia com estilete. Para lapiseiras, recomenda-se usar grafites de di?metro 0,5 ou 0,3 mm.

1.4.2 Esquadros

S?o usados em pares: um de 45o e outro de 30o / 60o. A combina??o de ambos permite obter v?rios ?ngulos comuns nos desenhos, bem como tra?ar retas paralelas e perpendiculares.

Para tra?ar retas paralelas, segure um dos esquadros, guiando o segundo esquadro atrav?s do papel. Caso o segundo esquadro chegue na ponta do

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primeiro, segure o segundo esquadro e ajuste o primeiro para continuar o tra?ado.

Figura 1 - Tra?ando retas paralelas com os esquadros

Figura 2 - Tra?ando retas perpendiculares com os esquadros

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Exerc?cio Utilize ambos os esquadros para tra?ar uma "estrela" de retas:, usando os seguintes ?ngulos: 0o , 15o , 30o, 45o, 60o, 75o , 90o, 105o, 120o, 135o, 150o, 165o, 180o.

1.4.3 Compasso

Usado para tra?ar circunfer?ncias e para transportar medidas. O compasso tradicional possui uma ponta seca e uma ponta com grafite, com alguns modelos com cabe?as intercambi?veis para canetas de nanquim ou tira-linhas.

Em um compasso ideal, suas pontas se tocam quando se fecha o compasso, caso contr?rio o instrumento est? descalibrado. A ponta de grafite deve ser apontada em "bizel", feita com o aux?lio de uma lixa.

Os compassos tamb?m podem ter pernas fixas ou articuladas, que pode ser ?til para grandes circunfer?ncias. Alguns modelos possuem extensores para tra?ar circunfer?ncias ainda maiores.

Existem ainda compassos espec?ficos, como o de pontas secas (usado somente para transportar medidas), compassos de mola (para pequenas circunfer?ncias), compasso bomba (para circunfer?ncias min?sculas) e compasso de redu??o (usado para converter escalas).

1.4.4 Escal?metro

Conjunto de r?guas com v?rias escalas usadas em engenharia. Seu uso elimina o uso de c?lculos para converter medidas, reduzindo o tempo de execu??o do projeto.

O tipo de escal?metro mais usado ? o triangular, com escalas t?picas de arquitetura: 1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100, 1:125. A escala 1:100 corresponde a 1 m = 1 cm, e pode ser usado como uma r?gua comum (1:1). O uso de escalas ser? explicado mais adiante.

1.4.5 Folhas

O formato usado ? o baseado na norma NBR 10068, denominado A0 (A-zero). Trata-se de uma folha com 1 m2, cujas propor??es da altura e largura s?o de

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