Exerc´ıcios Resolvidos de F ´ısica Basica´
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, DF?UFPB
10 de Junho de 2013, a`s 13:45
Exerc?icios Resolvidos de F?isica Ba?sica
Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de f?isica teo?rica,
Doutor em F?isica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha
Universidade Federal da Para?iba (Joa~o Pessoa, Brasil)
Departamento de F?isica
Numerac?a~o conforme a SEXTA edic?a~o do "Fundamentos de F?isica", Halliday, Resnick e Walker. Esta e outras listas encontram-se em:
Contents
11 ROTAC? A~ O
2
11.1 Questiona?rio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
11.2 Exerc?icios e Problemas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
11.3 As Varia?veis de Rotac?a~o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
11.4 As Varia?veis Lineares e Angulares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
11.5 Energia Cine?tica de Rotac?a~o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
11.6 Ca?lculo do Momento de Ine?rcia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
11.7 Torque . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
11.8 A Segunda Lei de Newton para a Rotac?a~o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
11.9 Trabalho, Pote^ncia e Teorema do Trabalho-Energia Cine?tica . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
11.10Problemas Adicionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Comenta?rios/Sugesto~es e Erros: favor enviar para jasongallas @ (sem "br" no final...) (listaq3.tex)
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11 ROTAC? A~ O
11.1 Questiona?rio
Tem acelerac?a~o tangencial? Quando ela gira com acelerac?a~o angular constante, o ponto tem acelerac?a~o radial? Tem acelerac?a~o tangencial? Os mo?dulos dessas acelerac?o~es variam com o tempo?
Q11-3.
O vetor que representa a velocidade angular de rotac?a~o de uma roda em torno de um eixo fixo tem de estar necessariamente sobre este eixo?
Sim, a acelerac?a~o radial e? ar = 2 r. A acelerac?a~o tangencial e? nula nesse caso. Girando com acelerac?a~o
angular constante, o ponto da borda tem acelerac?a~o radial ar(t) = ( t)2 r e acelerac?a~o tangencial at = r, constante.
Sim, o vetor velocidade angular define o eixo de rotac?a~o. Mesmo quando o eixo na~o e? fixo, o vetor esta? dirigido ao longo desse eixo, como no caso do movimento de um pia~o. A velocidade angular de precessa~o tambe?m e? um vetor dirigido ao longo da direc?a~o em torno da qual o eixo do pia~o precessiona.
Q11-8.
Q11-15. Qual a relac?a~o entre as velocidades angulares de um par de engrenagens acopladas, de raios diferentes?
Pontos da borda das engrenagens tem a mesma velocidade linear: 1 r1 = 2 r2. Assim, a engrenagem que tem o menor raio, tem a maior velocidade angular.
Por que e? conveniente expressar em revoluc?o~es por
segundo
ao
quadrado
na
expressa~o
=
o
t
+
1 2
t2
e
na~o na expressa~o at = r?
Porque
na
equac?a~o
=
o
t
+
t2 2
,
e
o
tambe?m
sa~o quantidades mensura?veis em revoluc?o~es e revo-
luc?o~es por segundo, respectivamente. Mas na equac?a~o
at = r, para se obter a acelerac?a~o linear em m/s2, deve ser expressa em radianos/s2.
Q11-9.
Q11-21.
A Fig. 11.25a mostra uma barra de 1 m, sendo metade de madeira e metade de metal, fixada por um eixo no ponto O da extremidade de madeira. Uma forc?a F e? aplicada ao ponto a da extremidade de metal. Na Fig. 11.25b, a barra e? fixada por um eixo em O na extremidade de metal e a mesma forc?a e? aplicada ao ponto a da extremidade de madeira. A acelerac?a~o angular e? a mesma para os dois casos? Se na~o, em que caso ela e? maior?
Um corpo r?igido pode girar livremente em torno de um eixo fixo. E? poss?ivel que a acelerac?a~o angular deste corpo seja diferente de zero, mesmo que a sua velocidade angular seja nula (talvez, instantaneamente)? Qual o equivalente linear desta situac?a~o? Ilustre ambas as situac?o~es com exemplos.
A densidade dos metais e? maior do que das madeiras, tal que na situac?a~o (b), o momento de ine?rcia da barra em relac?a~o ao ponto O e? maior do que no caso (a). Assim, pela relac?a~o = I , vem que I(a) (a) = I(b) (b). As acelerac?o~es angulares na~o sa~o iguais nos dois casos, sendo (a) > (b).
Sim. Se o corpo r?igido for submetido a uma desacelerac?a~o, sua velocidade angular eventualmente sera? nula, e depois comec?ra? a crscer no sentido contra?rio. O equivalente linear dessa situac?a~o pode ser a de um corpo jogado verticalmente para cima; sua velocidade zera no ponto mais alto da trajeto?ria e ele torna a cair.
Q11-13.
Imagine uma roda girando sobre o seu eixo e considere um ponto em sua borda. O ponto tem acelerac?a~o radial, quando a roda gira com velocidade angular constante?
11.2 Exerc?icios e Problemas
11.3 As Varia?veis de Rotac?a~o
11-6P. Uma roda gira com uma acelerac?a~o angular dada por = 4at3 - 3bt2, onde t e? o tempo, e a e b sa~o constantes. Se o e? a velocidade inicial da roda, deduza as equac?o~es para (a) a velocidade angular e (b) o deslocamento angular em func?a~o do tempo.
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(a) Para obter a velocidade angular, basta integrar a acelerac?a~o angular dada:
t
d = dt
o
0
- o = a t4 - b t3 (t) = o + a t4 - b t3
(b) O deslocamento angular e? obtido integrando a velocidade angular:
t
d = dt
o
0
t5
t4
- o = o t + a 5 - b 4
t5
t4
(t) = o + a 5 - b 4
(a) Sendo o = 25, 0 rad/s, tem-se = o - t = 0
= o = 25, 0 = 1, 25 rad/s2. t 20, 0
(b) O a^ngulo percorrido e? t2
= o t - 2 = 250 rad.
(c) Para o nu?mero de revoluc?o~es N , temos
N = 2 = 39, 80 revoluc?o~es.
11-23P.
11-10P.
Uma roda tem oito raios de 30 cm. Esta? montada sobre um eixo fixo e gira a 2, 5 rev/s. Voce^ pretende atirar uma flecha de 20 cm de comprimento atrave?s da roda, paralelamente ao seu eixo, sem que a flecha colida com qualquer raio. Suponha que tanto a flecha quanto os raios sejam muito finos; veja a Fig. 11.26. (a) Qual a velocidade m?inima que a flecha deve ter? (b) A localizac?a~o do ponto que voce^ mira, entre o eixo e a borda da roda, tem importa^ncia? Em caso afirmativo, qual a melhor localizac?a~o?
Um disco gira em torno de um eixo fixo, partindo do repouso com acelerac?a~o angular constante ate? alcanc?ar a rotac? a~o de 10 rev/s. Depois de completar 60 revoluc?o~es, sua velocidade angular e? 15 rev/s. Calcule (a) a acelerac?a~o angular, (b) o tempo necessa?rio para completar as 60 revoluc?o~es, (c) o tempo necessa?rio para alcanc?ar a velocidade angular de 10 rev/s e (d) o nu?mero de revoluc?o~es desde o repouso ate? a velocidade de 10 rev/s.
(a) A velocidade angular do disco aumenta de 10 rad/s para 15 rad/s no intervalo necessa?rio para completar as 60 revoluc?o~es.
(a) O a^ngulo entre dois raios consecutivos e? /4 e o tempo necessa?rio para percorre^-lo e?
2 = o2 + 2
/4 t = = = 0, 05 s.
5
A velocidade m?inima da flecha deve ser enta~o
l 0, 20
v= =
= 4, 0 m/s.
t 0, 05
= 2 - o2 = 1, 04 rev/s2. 2
(b) O tempo necessa?rio para as 60 voltas e?
t = - o = 4.8 s.
(b) Na~o, se a velocidade angular permanece constante.
11-15E. O volante de um motor esta? girando a 25, 0 rad/s. Quando o motor e? desligado, o volante desacelera a uma taxa constante ate? parar em 20, 0 s. Calcule (a) a acelerac?a~o angular do volante (em rad/s2), (b) o a^ngulo percorrido (em rad) ate? parar e (c) o nu?mero de revoluc?o~es completadas pelo volante ate? parar.
(c) O tempo ate? alcanc?ar 10 rad/s e? t = o = 9.62 s.
(d) E o nu?mero de voltas dadas no intervalo e? = o2 = 48 revoluc?o~es. 2
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11.4 As Varia?veis Lineares e Angulares
11-29E.
Uma turbina com 1, 20 m de dia^metro esta? girando a 200 rev/min. (a) Qual a velocidade angular da turbina em rad/s? (b) Qual a velocidade linear de um ponto na sua borda? (c) Que acelerac?a~o angular constante (rev/min2) aumentara? a sua velocidade para 1000 rev/min em 60 s? (d) Quantas revoluc?o~es completara? durante esse intervalo de 60 s?
(a) A velocidade angular em rad/s e?
(200)(2)
=
= 20.94 rad/s.
60
(b) A moeda e? projetada tangencilamente, seguindo uma trajeto?ria retil?inea.
11-36P. A turbina de um motor a vapor gira com uma velocidade angular constante de 150 rev/min. Quando o vapor e? desligado, o atrito nos mancais e a resiste^ncia do ar param a turbina em 2, 2 h. (a) Qual a acelerac?a~o angular constante da turbina, em rev/min2, durante a parada? (b) Quantas revoluc?o~es realiza antes de parar? (c) Qual a componente tangencial da acelerac?a~o linear da part?icula situada a 50 cm do eixo de rotac?a~o, quando a turbina esta? girando a 75 rev/min? (d) Em relac?a~o a` part?icula do ?item (c), qual o mo?dulo da acelerac?a~o linear resultante?
(b) Qualquer ponto da borda da turbina move-se a` ve-
(a) O intervalo dado corresponde a 132 min. A
locidade
acelerac?a~o angular e?
v = r = (20.94)(0.60) = 12.56 m/s.
= o = 1.136 rev/min2. t
(c) A acelerac?a~o angular necessa?ria e?
(b) O nu?mero de voltas ate? parar e?
= - o = 1000 - 200 = 800 rev/min2.
t
1.0
= o2 = 9903 rev. 2
(d) O nu?mero do voltas no intervalo de 1.0 minuto e? = 2 - o2 = 600 rev. 2
(c) Para obter a acelerac?a~o linear tangencial em
unidades SI, a acelerac?a~o angular deve estar expressa em
rad/s2. Fazendo a conversa~o, obtemos = 1.98 ? 10-3
rad/s2 e
at = r = 9.91 ? 10-4 m/s2.
11-34E.
Uma certa moeda de massa M e? colocada a uma dista^ncia R do centro do prato de um toca-discos. O coeficiente de atrito esta?tico e? ?e. A velocidade angular do toca-discos vai aumentando lentamente ate? o, quando, neste instante, a moeda escorrega para fora do prato. (a) Determine o em func?a~o das grandezas M, R, g e ?e. (b) Fac?a um esboc?o mostrando a trajeto?ria aproximada da moeda, quando e? projetada para fora do toca-discos.
(a) A moeda esta? sob a ac?a~o da forc?a centr?ipeta F = M 2R.
Quando o prato atinge a velocidade o, a forc?a centr?ipeta e? igual a` ma?xima forc?a de atrito esta?tico:
M 2R = ?oM g
o =
?og R
(d) A velocidade angular = 75 rev/min corresponde a 7.85 rad/s e
ar = 2r = 30.81 m/s2.
Portanto, o mo?dulo da acelerac?a~o linear resultante e?
a = a2t + a2r = 30.81 m/s2.
11-42P. Quatro polias esta~o conectadas por duas correias conforme mostrado na Fig. 11 - 30. A polia A (15 cm de raio) e? a polia motriz e gira a 10 rad/s. A B (10 cm de raio) esta? conectada a` A pela correia 1. A B (5, 0 cm de raio) e? conce^ntrica a` B e esta? rigidamente ligada a ela. A polia C (25 cm de raio) esta? conectada a` B pela correia 2. Calcule (a) a velocidade linear de um ponto na correia 1, (b) a velocidade angular da polia B, (c) a velocidade angular da polia B , (d) a velocidade linear de um ponto na correia 2 e (e) a velocidade angular da polia C.
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(a) A velocidade linear de qualquer ponto da correia 1 e?
v1 = ArA = 1.5 m/s.
(b) A velocidade v1 e? a velocidade dos pontos da borda da polia B, cuja velocidade angular e? enta~o
B
=
v1 rB
=
15 rad/s.
(c) As polias B e B giram em torno do mesmo eixo, de modo que
B' = B = 15 rad/s.
(d) A velocidade linear de qualquer ponto da correia 2 e?
v2 = r B' B' = 0.75 m/s.
(e) Os pontos da borda da polia C tem velocidade linear v2. Portanto,
C
=
v2 rC
=
3.0 rad/s.
11.6 Ca?lculo do Momento de Ine?rcia
11-49E.
As massas e as coordenadas de quatro part?iculas sa~o as seguintes: 50 g, x = 2, 0 cm, y = 2, 0 cm; 25 g, x = 0, y = 4, 0 cm; 25 g, x = - 3, 0 cm, y = - 3, 0 cm; 30 g, x = - 2, 0 cm, y = 4, 0 cm. Qual o momento de ine?rcia do conjunto em relac?a~o (a) ao eixo x, (b) ao eixo y e (c) ao eixo z? (d) Se as respostas para (a) e (b) forem, respectivamente, A e B, enta~o qual a resposta para (c) em func?a~o de A e B?
Este exerc?icio e? uma aplicac?a~o do teorema dos eixos perpendiculares, na~o apresentado dentro do texto. Este teorema e? va?lido para distribuic?o~es de massa contidas num plano, como placas finas. Aqui temos uma distribuic?a~o discreta da massa no plano xy. Vamos indicar as massas por mi e coordenadas xi e yi na ordem em que aparecem no enunciado. (a) Momento de ine?rcia em relac?a~o ao eixo x: a dista^ncia das part?iculas ao eixo e? medida no eixo y
Ix =
miyi2
i
= m1y12 + m2y22 + m3y32 + m4y42
11.5 Energia Cine?tica de Rotac?a~o
11-46P.
A mole?cula de oxige^nio, O2, tem massa total de 5.3?10-26 kg e um momento de ine?rcia de 1.94?10-46 kg?m2, em relac?a~o ao eixo que atravessa perpendicularmente a linha de junc?a~o dos dois a?tomos. Suponha que essa mole?cula tenha em um ga?s a velocidade de 500 m/s e que sua energia cine?tica de rotac?a~o seja dois terc?os da energia cine?tica de transla c ca~o. Determine sua velocidade angular.
= 1.305 ? 10-4 kg ? m2.
(b) Para o ca?lculo do momento de ine?rcia em relac?a~o ao eixo y, a dista^ncia da part?icula ao eixo e? medida ao longo do eixo x:
Iy =
mix2i
i
= m1x21 + m2x22 + m3x23 + m4x24
= 5.45 ? 10-2 kg ? m2.
(c) Para o eixo z, temos
Com a relac?a~o dada entre as energias cine?ticas, temos
2
K = 3 K rot.
trans.
1 I 2 = 2 1 m v2
2
32
Introduzindo os valores de m, I e v, obtemos = 6.75 ? 1012 rad/s.
Iz =
miri2, com ri2 = x2i + yi2.
i
Os ca?lculos fornecem Iz = 1.9 ? 10-4 kg? m2. (d) Somando os valores obtidos para Ix e Iy, confirmamos a relac?a~o
Iz = Ix + Iy,
que podemos identificar como o teorema dos eixos perpendiculares.
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11-51E.
Duas part?iculas, de massa m cada uma, esta~o ligadas entre si e a um eixo de rotac?a~o em O por dois basto~es delgados de comprimento l e massa M cada um, conforme mostrado na Fig. 11 - 32. O conjunto gira em torno do eixo de rotac?a~o com velocidade angular . Determine, algebricamente, as expresso~es (a) para o momento de ine?rcia do conjunto em relac?a~o a O e (b) para a energia cine?tica de rotac?a~o em relac?a~o a O.
M R 2 = 1 M R2 2
R = R 2
(b) Igualando os momentos de ine?rcia mencionados,
temos
I = IA = M k2.
Do que obtemos diretamente
(a) O momento de ine?rcia para o eixo passando por O e?
IO
=
ml2 + m(2l)2 + M l2 + M l2 + M ( 3l )2
3 12
2
= 5ml2 + 8M l2 3
11.7
Torque
I k= .
M
(b) A energia cine?tica de rotac?a~o e?
K = 1 I2 2
= 1 5ml2 + 8 M l2 2
2
3
=
54 m+ M
l22
23
11-58P.
(a) Mostre que o momento de ine?rcia de um cilindro
so?lido, de massa M e raio R, em relac?a~o a seu eixo cen-
tral e? igual ao momento de ine?rcia de um aro fino de massa M e raio R/ 2 em relac?a~o a seu eixo central. (b)
Mostre que o momento de ine?rcia I de um corpo qual-
quer de massa M em relac?a~o a qualquer eixo e? igual ao
momento de ine?rcia de um aro equivalente em relac?a~o a
esse eixo, se o aro tiver a mesma massa M e raio k dado
por
I
k= .
M
O raio k do aro equivalente e? chamado de raio de girac?a~o do corpo.
11-64P. Na Fig. 11 - 36, o corpo esta? fixado a um eixo no ponto O. Tre^s forc?as sa~o aplicadas nas direc?o~es mostradas na figura: no ponto A, a 8, 0 m de O, FA = 10 N; no ponto B, a 4, 0 m de O, FB = 16 N; no ponto C, a 3, 0 m de O, FC = 19 N. Qual o torque resultante em relac?a~o a O?
Calculamos o torque produzido por cada uma das forc?as dadas:
A = rAFAsen 45o = 56.57 N?m, anti-hora?rio,
B = rBFBsen 90o = 64 N?m, hora?rio,
C = rCFCsen 20o = 19.50 N?m, anti-hora?rio.
Tomando o sentido positivo para fora do plano da pa?gina, somamos os valores obtidos acima para ter o torque resultante:
R = A - B + C
= 12.07 N?m, anti-hora?rio
(a) Os momentos de ine?rcia, em relac?a~o aos eixos mencionados, do aro e do cilindro sa~o
IA
= M R2
e
IA
=
1 2
M R2.
Para que estes momentos de ine?rcia sejam iguais, o aro deve ter um certo raio R :
IA = IC
11.8 A Segunda Lei de Newton para a Rotac? a~ o
11-70P. Uma forc?a e? aplicada tangencialmente a` borda de uma polia que tem 10 cm de raio e momento de ine?rcia de 1, 0 ? 10-3 kg?m2 em relac?a~o ao seu eixo. A forc?a tem mo?dulo varia?vel com o tempo, segundo a relac?a~o
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F = 0, 50 t + 0, 30 t2, com F em Newtons e t em segundos. A polia esta? inicialmente em repouso. Em t = 3, 0 s, quais sa~o (a) a sua acelerac?a~o angular e (b) sua velocidade angular?
Com a acelerac?a~o obtida acima, a tensa~o T1 e? 2R
T1 = M g - t2 .
(a) O torque atuando sobre a polia no instante considerado e?
(t = 3.0) = rF (t = 3.0) = 0.42 N?m.
A acelerac?a~o angular neste instante e? (t = 3.0) = = 42 rad/s2. I
Aplicando a segunda Lei rotacional para a polia ( escolhendo o sentido hora?rio como positivo), temos
(T1 - T2)R = I.
Tirando T2, vem 2M R 2I
T2 = M g - t2 - Rt2 .
(b) Obtemos a velocidade angular integrando a func?a~o (t):
d =
t
(50t + 30t 2)dt
0
0
(t) = 25t2 + 10t3
(t = 3.0) = 495 rad/s.
11-77P.
Uma chamine? alta, de forma cil?indrica, cai se houver uma ruptura na sua base. Tratando a chamine? como um basta~o fino, de altura h, expresse (a) a componente radial da acelerac?a~o linear do topo da chamine?, em func?a~o do a^ngulo que ela faz com a vertical, e (b) a componente tangencial dessa mesma acelerac?a~o. (c) Em que a^ngulo a acelerac?a~o e? igual a g?
11-75P.
Dois blocos ide^nticos, de massa M cada um, esta~o ligados por uma corda de massa desprez?ivel, que passa por uma polia de raio R e de momento de ine?rcia I (veja Fig. 11-40). A corda na~o desliza sobre a polia; desconhecese existir ou na~o atrito entre o bloco e a mesa; na~o ha? atrito no eixo da polia. Quando esse sistema e? liberado, a polia gira de um a^ngulo , num tempo t, e a acelerac?a~o dos blocos e? constante. (a) Qual a acelerac?a~o angular da polia? (b) Qual a acelerac?a~o dos dois blocos? (c) Quais as tenso~es na parte superior e inferior da corda? Todas essas respostas devem ser expressas em func?a~o de M, I, R, , g e t.
(a) A componente radial da acelerac?a~o do topo da chamine? e? ar = 2h. Podemos obter usando o princ?ipio da conservac?a~o da energia. Para um a^ngulo qualquer, temos
h mg
=
h mg
cos
+
1
I2.
2
2
2
Com I = mh2/3, obtemos
2
=
3g(1
-
cos
) ,
h
e acelerac?a~o radial do topo enta~o e?
ar = 3g(1 - cos ).
(a) Se o sistema parte do repouso e a acelerac?a~o e? (b) Para obter a componente tangencial da acelerac?a~o do
constante, enta~o = t2/2 e
topo, usamos agora a segunda Lei na forma rotacional:
2 = t2 .
(b) Desconsiderando qualquer atrito, a acelerac?a~o das massas e? a acelerac?a~o dos pontos da borda da polia:
2R a = R = t2 .
(c) Chamemos T1 a tensa~o na parte vertical da corda. Tomando o sentido para baixo como positivo, escrevemos
M g - T1 = M a.
= I
h mg sen
=
1 mh2
2
3
Com = 3gsen /2h, chegamos a` acelerac?a~o pedida
3 at = h = 2 gsen . (c) A acelerac?a~o total do topo e? a2 = 9g2(1 - cos )2 + 9 g2sen2.
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Fazendo a = g, e alguma a?lgebra, obtemos uma
equac?a~o do segundo grau para a varia?vel cos , cuja
raiz fornece = 34.5o.
11-86P.
11.9 Trabalho, Pote^ncia e Teorema do Trabalho-Energia Cine?tica
11-82P.
Uma re?gua, apoiada no cha~o verticalmente por uma das extremidades, cai. Determine a velocidade da outra extremidade quando bate no cha~o, supondo que o extremo apoiado na~o deslize. (Sugesta~o: considere a re?gua como um basta~o fino e use o princ?ipio de conservac?a~o de energia.)
Seguindo a sugesta~o dada, temos
l1 mg =
1 ml2 2,
2 23
que fornece = 3g/l. Portanto, a velocidade da extremidade da re?gua, quando bate no cha~o, e?
v = l = 3gl.
Uma casca esfe?rica uniforme, de massa M e raio R, gira sobre um eixo vertical, sem atrito (veja Fig. 11 - 42). Uma corda, de massa desprez?ivel, passa em volta do equador da esfera e prende um pequeno corpo de massa m, que pode cair livremente sob a ac?a~o da gravidade. A corda prende o corpo atrave?s de uma polia de momento de ine?rcia I e raio r. O atrito da polia em relac?a~o ao eixo e? nulo e a corda na~o desliza na polia. Qual a velocidade do corpo, depois de cair de uma altura h, partindo do repouso? Use o teorema do trabalho-energia.
Seguindo a sugesta~o do enunciado, o trabalho realizado pela gravidade sobre a massa m e? W = mgh. Como o sistema parte do repouso, a variac?a~o da energia cine?tica e?
K
=
1 2
mv2
+
1 2
I2 p
+
1 2
IC
2 C
,
onde p e? a velocidade angular da polia e IC e C sa~o o momento de ine?rcia e a velocidade angular da casca esfe?rica. A velocidade de m e? tambe?m a velocidade linear dos pontos da borda da polia e dos pontos do equador da casca esfe?rica. Enta~o podemos expressar as velocidades angulares em termos da velocidade linear da massa m:
11-83P. Um corpo r?igido e? composto por tre^s hastes finas,
v
v
p = r
e
C
=
. R
ide^nticas, de igual comprimento l, soldadas em forma de Apo?s essas considerac?o~es, temos, finalmente H (veja Fig. 11 - 41). O corpo gira livremente em volta
de um eixo horizontal que passa ao longo de uma das pernas do H. Quando o plano de H e? horizontal, o corpo cai, a partir do repouso. Qual a velocidade angular do corpo quando o plano do H passa pela posic?a~o vertival?
W = K
mgh
=
1 2
mv2
+
1 2
I
v2 r2
+
1 2
2 M R2 3
v2 R2
O momento de ine?rcia do corpo r?igido para o eixo mencionado e?
=
1 2
I2 m + r2 + 3 M
v2
I = 1 ml2 + ml2 = 4 ml2.
3
3
Usando o princ?ipio da conservac?a~o da energia, temos
Tirando a velocidade v, obtemos
v2
=
m
+
2mgh I/r2 + 2M/3 .
l1 3mg =
4 ml2 2,
2 23
e, tirando a velocidade angular, resulta
3g
=
.
2l
Lembrando a equac?a~o de movimento v2 = 2ah, podemos facilmente destacar a acelerac?a~o do resultado obtido, a` qual chegamos se resolvemos o problema usando a segunda Lei.
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