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FILOSOFIA - PROFESSOR MARLON 1? ANOS 2? BIMESTRECRIT?RIOS DE AVALIA??O: QUEST?ES: 2,0PESQUISA: 2,0ATIDADES CADERNO: 2,0PROD. ESCRITA MANIFESTO: 2,0PARTICIPA??O: 2,0ALUNOS (AS):? importante colocar prazos para a entrega de trabalhos e pesquisas, n?o aceitando fora da data estipulada. Consultar o professor sobre o tempo necessário para elabora??o, caso o tempo para realizar n?o for suficiente para realiza??o. PRESTEM ATEN??O: As atividades que dever?o ser enviadas por email estar?o com datas de envio, pois muitas ser?o realizadas no caderno, tenham aten??o no que é para enviar e no que é para constar no caderno. Por favor, tenhamos ordem e decência para que o trabalho mesmo a dist?ncia se concretize com eficácia e êxito, vocês s?o cientes das exigências do professor, portanto como sempre digo em sala de aula, a organiza??o de cada um de vocês faz diferen?a na vida, mostre-me isso na prática. Feito assim me sentirá contemplado. Bons estudos!!! LEITURA E INTERPRETA??O TEXTUALRESPONDER AS QUEST?ES E ENVIAR POR EMAIL: marloncarmo@prof.educacao..brATIVIDADE 1 - A FILOSOFIA E OUTRAS FORMAS DE CONHECIMENTO – MITO, CULTURA, RELIGI?O, ARTE E CI?NCIAPER?ODO DE REALIZA??O: 15/06 a 26/06O objetivo é desenvolver uma imagem crítica da Ciência, com base no pensamento de Karl Popper e Thomas Kuhn, desdobrando a quest?o para tratar de temas como indu??o e dedu??o. Nas primeiras aulas, vamos discutir o problema da indu??o como base de verdade; logo após, apresentaremos o chamado falsificacionismo, como alternativa para tratar do problema da indu??o, e discutiremos o paradigma de Kuhn.Bloco 1:?Todos os homens vivos respiram. / Meu irm?o é um homem vivo. / Portanto, meu irm?o respira.Bloco 2:?Meu irm?o respira.?/?Meu irm?o é um homem vivo.?/?Portanto, todos os homens vivos respiram.No segundo caso, o argumento n?o está completo: as duas afirma??es (meu irm?o respira e meu irm?o é ser vivo) n?o permitem afirmar de forma generalizada que todos os homens respiram. O argumento é inválido, porque a conclus?o toma por verdade apenas uma possibilidade: por mais verdadeiras que sejam as inferências, a conclus?o pode n?o ser verdadeira.Para muitos filósofos, na Ciência, a dedu??o toma o seguinte sentido: temos um conhecimento teórico e por ele agimos, ou por ele conhecemos outras dimens?es do mundo. Por exemplo, a lei da gravita??o Universal de Isaac Newton diz que todos os corpos se atraem segundo uma for?a derivada de suas massas e sua dist?ncia. Desse modo, quando um objeto qualquer cai, na verdade, ele foi atraído pelo planeta. A massa do objeto é atraída pela massa do planeta. Portanto, ao soltar uma bolsa, ela será atraída pela for?a gravitacional da Terra.Por dedu??o, podemos dizer que os objetos, como a bolsa, s?o atraídos pelo planeta; por isso, de alguma forma, acreditamos que tudo cai, porque sabemos que há uma Lei da gravidade e, com base nela, é possível prever um acontecimento. Além disso, ela é logicamente válida.A seguir, vamos refletir sobre a possibilidade de chegar a teorias e leis que valem tanto para a realidade como para a lógica; desse modo, será possível compreender melhor o que s?o indu??o e dedu??o.?Indu??o, ou dados obtidos a partir de experiências - O livro de Matemática tem exercícios com fra??es.Cria??o da lei ou teoria - Exercícios com fra??es s?o difíceis. Exercício de dedu??o - Logo, os livros de Matemática s?o difíceis, porque têm exercícios com fra??es.O conceito n?o crítico de Ciência, isto é, aquele que se utiliza da indu??o.?Com base na observa??o de grande número de experiências, por meio dos cinco sentidos, cria-se uma lei ou uma teoria;Ao se repetirem as condi??es enunciadas nessa lei, pode-se prever um acontecimento.?Isso garantiria a objetividade do conhecimento científico, isto é, ele n?o dependeria da opini?o das pessoas, mas poderia ser comprovado por todos os seres a indu??o, parte-se do particular para o universal; esse conceito utiliza a generaliza??o para criar leis e teorias cientí as leis e as teorias científicas, é possível, por meio da dedu??o, prever e explicar acontecimentos.A Ciência é uma atividade racional e, por isso, vale-se das regras da lógica para fundamentar seus conhecimentos. No entanto, a indu??o n?o parte das regras lógicas para se legitimar. Ela parte da experiência. A experiência pode parecer racional, mas n?o é, pois está envolvida com os sentidos, e n?o com o raciocínio.Leiam o texto e analisem como David Hume prop?s o problemaMas nós ainda n?o atingimos algo minimamente satisfatório com rela??o à quest?o primeiramente proposta. Cada solu??o ainda levanta uma nova quest?o t?o difícil quanto a que a precede, e nos leva a mais questionamentos. Quando se pergunta, qual a natureza de todos nossos argumentos com rela??o a fatos reais? a resposta adequada parece ser a que eles s?o baseados na rela??o de causa e efeito. Quando novamente se pergunta, qual a fundamenta??o de todos os nossos argumentos e conclus?es referentes a tal rela??o? pode-se responder em uma só palavra: experiência. Mas se ainda quisermos dar continuidade a nosso humor investigativo, e perguntarmos qual a fundamenta??o de todas as conclus?es baseadas na experiência? isso implicaria uma nova quest?o, que pode ser de mais difícil solu??o e explica??o.Filósofos, que se d?o ares de sabedoria e suficiência superiores, têm uma árdua tarefa quando encontram pessoas com disposi??o investigativa, que os empurram para fora de todos os cantos em que se recolhem, e que certamente trazem a eles algum dilema perigoso. O melhor expediente para prevenir essa confus?o é sermos modestos em nossas pretens?es; e até mesmo descobrir a dificuldade nós mesmos antes de esta nos ser direcionada. Desse modo, podemos fazer de nossa ignor?ncia uma espécie de mérito.?HUME, David. An enquiry concerning human understanding. Essays and treatises on several subjects. p. 42. Disponível em: <;. Acesso em: 29 out. 2013. Tradu??o Eloisa Pires.Vamos rever o que é a indu??o, agora com um exemplo dado por Bertrand Russell.?“Certo peru foi alimentado, durante um ano, às 9 horas (dado). Ele criou, ent?o, uma lei: sou alimentado todos os dias às 9 horas (teoria).??Amanh?, às 9 horas, serei alimentado (previs?o).No entanto, houve um problema com a previs?o do peru, pois, no dia seguinte à sua previs?o, ele foi degolado porque era véspera de Natal e ele seria servido na ceia.”Por que a previs?o do peru falhou? Porque leis e teorias s?o questionáveis, nada na natureza tem o dever de seguir nossas leis científicas. Por isso, se um dia o Sol se puser e, no outro, n?o amanhecer, o que impediria a ocorrência? Ora, as leis da natureza s?o as interpreta??es que fazemos dela. Cada princípio científico pode ser contrariado pela natureza porque n?o é fundamentado pela raz?o, mas pela experiência. Nós prevemos alguns eventos como se fosse um hábito psicológico. Por exemplo, o que garante que, ao soltar um lápis, ele vai cair? A Lógica n?o pode garantir isso; afinal, ela trata de palavras e conhecimentos, e nunca da realidade. A experiência é sempre única, e a queda de um lápis n?o tem rela??o com a queda de outro. Em resumo, nada garante que o lápis vá cair. Por isso, quando consideramos a Ciência como uma garantia da verdade, temos uma vis?o acrítica dela. Há, ainda, dois outros problemas que precisamos discutir a respeito da indu??o, como fundamento da Ciência. S?o eles:A observa??o como fonte objetiva; e a rela??o teoria-experiência.?Afirma-se, constantemente, que da observa??o das experiências tiramos os conhecimentos. Mas será que cada um de nós observa da mesma maneira? Será que nossa vis?o, nossa audi??o, nosso paladar, nosso tato e nosso olfato s?o iguais aos dos outros seres humanos? As pessoas podem observar uma mesma situa??o de modos diferentes.Quais s?o os limites da observa??o? As percep??es que vêm dos sentidos n?o s?o as mesmas para todos, já que as pessoas podem observar uma mesma situa??o de formas diferentes.Enfim, a observa??o tem problemas em rela??o à objetividade da Ciência, e também com a cren?a de que dela derivam todas as teorias. Seria muito difícil acreditar que, quando um cientista realiza uma experiência, ele o fa?a partindo do nada. Ele tem muitas teorias anteriores à experiência, e, algumas vezes, é com base nelas que ele irá produzir a própria experiência a ser observada. Isso aparece principalmente quando, durante a observa??o, o cientista usa o vocabulário de uma teoria para expressar sua percep??o. Por exemplo, para explicar a experiência de um livro que foi solto no solo, um físico poderia dizer, em sua observa??o, que a for?a gravitacional da massa do planeta Terra é que atraiu para ele, segundo sua dist?ncia, a massa do livro. Onde está a palavra “for?a” no ato de soltar um livro? E “atra??o”? Todas essas palavras est?o na mente do cientista antes da experiência.Na vida cotidiana, podemos encontrar vários exemplos de percep??es com vocabulário derivado de outras teorias. Por exemplo, se dissermos: “o vento empurrou o lixo para dentro da sala”, já apresentamos teorias. Inicialmente, que o lixo pode ser empurrado, e que o ato de ele entrar na sala foi em fun??o de algo externo, uma vez que n?o seria capaz de entrar na sala sozinho: temos, aqui, uma teoria da inércia do lixo. Segundo, mesmo sem podermos ver, sabemos que o vento é capaz de movimentar outras coisas: temos, aqui, uma teoria da capacidade de o vento empurrar. Se, no cotidiano, temos teorias, seria absurdo imaginar que os cientistas gastariam montanhas de dinheiro para fazer pesquisas sem uma teoria prévia do que eles pretendem o exemplo, observem pequenos fen?menos na sala de aula. Os fen?menos, como “o Sol atravessa o vidro e aquece a carteira”.??Percebam as pequenas teorias que acompanham essa afirma??o. Por exemplo, o Sol é quente e emite raios de calor; o vidro é transparente e permite a passagem de calor e de luz; a carteira recebe calor e fica aquecida. Assim, por meio da percep??o, do vocabulário de outras teorias e de inferências, é possível elaborar pequenas teorias. Nesse contexto, podemos afirmar que a Ciência é uma atividade humana que contempla, entre outros procedimentos, observa??es, interpreta??es e análises de fen?menos (no exemplo mencionado, os raios solares incidem verticalmente sobre um material sólido e transparente, atravessando-o e incidindo sobre objetos).O falsificacionismo, Karl Popper -?Depois de termos visto alguns problemas sobre a indu??o, vamos estudar agora alguns filósofos que reconheceram a import?ncia da atividade científica. Embora admita-se que ela n?o é capaz de dar todas as respostas e se entenda que é baseada na indu??o, acreditamos que, ainda assim, a Ciência oferece as melhores respostas disponíveis.Para os falsificacionistas – entre os quais Karl Popper que é um dos mais importantes –, o valor de um conhecimento científico n?o vem da observa??o de experiências, mas da possibilidade de a teoria ser contrariada, ou melhor, falseada. Em um primeiro momento, acreditava-se que a Ciência comportaria todas as verdades, com base na cria??o de teorias e leis que surgiriam pela observa??o de experiências – essa é a cren?a de indutivistas. Com a ideia de que a teoria precede a experiência, os falsificacionistas admitem que toda explica??o científica é hipotética; no entanto, é o melhor que temos.Quanto mais uma teoria pode ser falseada, melhor seria ela. Por exemplo, ignorando a press?o atmosférica e outros fatores, se dissermos que “a água ferve a 100 graus Celsius”, qual é a contradi??o possível, ou melhor, o que tornaria falsa essa afirma??o? A resposta seria: ao chegar a 100 graus Celsius, a água n?o ferveria, ou ferveria antes. No momento em que uma teoria é falseada, o cientista tentará melhorá-la ou a abandonará. Mas, enquanto ela n?o é falseada, permanece seu valor explicativo. O fundamental é que tenhamos em mente o seu limite. As teorias têm de dizer algo bem objetivo sobre o mundo, para sermos capazes de conceber sua falsificabilidade.Critérios para uma boa teoria: 1 -?Tem de ser clara e precisa, n?o pode ser obscura nem deixar margem para várias interpreta??es. Quanto mais específica, melhor.?2?- Deve permitir a falsificabilidade; quanto mais, melhor.?3?- Deve ser ousada, para conseguir progredir em busca de um conhecimento mais aprofundado sobre a realidade.Teorias que n?o podem ser falseadas n?o s?o boas teorias. Por exemplo, se alguém disser que “o ladr?o rouba”, n?o estará dizendo muita coisa sobre o mundo. Apesar de parecer clara, essa afirma??o n?o pode ser falseada; afinal, está contida na palavra “ladr?o” a ideia de que ela qualifica os seres que roubam. Ninguém precisa dizer “o ladr?o rouba” para sabermos que ele rouba. ? impossível contradizer essa afirma??o, pois é completamente irracional pensarmos em um ladr?o que n?o rouba.Outro exemplo: se dissermos “é possível ter sorte no esporte”, também n?o diremos muita coisa. N?o estamos sendo precisos, uma vez que muitas outras coisas s?o possíveis no esporte. A própria ideia de que algo é possível permite quase tudo, mas como medir a sorte ou saber que n?o foi o acaso? Essa frase serve tanto para perder quanto para ganhar, n?o é capaz de ser falseada. Pode ser a sorte de um time ou de outro; pode ser até mesmo a sorte dos dois, mas nunca deixará de ser sorte de alguém.O progresso da ciência -?Para os falsificacionistas, a Ciência progride pela tentativa de supera??o das teorias. Com base nas considera??es de Alan Chalmers, no livro “O que é Ciência afinal”? Podemos pensar o progresso da Física segundo os falsificacionistas.O primeiro grande físico seria o filósofo Aristóteles. Sua teoria explicava por que os objetos caíam (para encontrar seu lugar natural) ou, também, como funcionava o sif?o (a impossibilidade do vácuo). A física de Aristóteles foi falseada várias vezes. A física de Newton era capaz de explicar melhor do que a física de Aristóteles diversos fen?menos; por exemplo, a lei da gravidade era melhor que a teoria da Posi??o Natural, esta refutada há bastante tempo. No entanto, a física de Newton n?o explicava alguns fen?menos, como a órbita do planeta Mercúrio. A física de Albert Einstein, por sua vez, era capaz de explicar n?o só os pontos em que a física de Newton era bem-sucedida, como o que foi refutado dessa teoria. Agora, os cientistas procuram ir além. A teoria de Einstein é melhor que a de Aristóteles e que a de Newton; no entanto, apesar de ser a melhor disponível, poderá ser superada um dia, pois o melhor que temos n?o é o definitivo.O n?o científico na ciência -?Muitos filósofos se interessaram em pensar de forma crítica a Ciência, seus fundamentos, seus limites e seu progresso. Agora, vamos discutir a reflex?o de Thomas Kuhn a respeito da Ciência, vista por ele como uma constru??o histórica. Em primeiro lugar, é importante salientar que a Ciência é uma atividade racional e humana. Como muitas outras, é influenciada por problemas humanos de natureza variada, como emocionais, políticos, linguísticos, sociais e religiosos.Kuhn percebeu que essas influências s?o inerentes à racionalidade humana e se prop?s a pensar a Ciência com base nelas e de acordo com a seguinte linha de desenvolvimento:??1. Pré-Ciência, 2. Ciência normal, 3. Crise, 4. Revolu??o científica e 5. Nova Ciência normal.??O conceito mais importante para Kuhn é o de paradigma, que é o modelo da Ciência normal. Durante um tempo, todos os cientistas procuram orientar suas pesquisas com base em um modelo, de maneira a preservar a verdade científica. O que n?o se encaixar nesse modelo será excluído; será considerado anomalia, mas isso também pode indicar que o cientista n?o aplicou corretamente o modelo e sua metodologia. Para Kuhn, o determinante das normas da Ciência é o paradigma aceito pelos cientistas. Mas, por motivos nem sempre racionais, os cientistas mudam de paradigma, após uma crise da Ciência normal, o que, em geral, é fundamentado na anomalia, isto é, quando a Ciência normal n?o consegue responder a alguns problemas, como a órbita de Mercúrio para a física newtoniana.Essa crise estende-se até uma revolu??o científica, quando a maneira de fazer Ciência muda completamente. Quando ocorre essa mudan?a, segundo Kuhn, chega-se a uma nova Ciência normal, praticada, a partir desse momento, de acordo com um novo paradigma.? preciso considerar que a racionalidade científica encontra problemas dentro e fora de seu espa?o de a??o. Dentro desse espa?o s?o as anomalias e, fora dele, s?o as necessidades humanas da pesquisa científica. Institui??es, empresas e governos procuram fazer que a Ciência seja orientada por seus interesses, n?o apenas por mera curiosidade.QUEST?ES - 1.??????Qual o objetivo do tema?2.??????Qual é a natureza de todos os nossos raciocínios sobre os fatos, segundo Hume?3.??????De acordo com Hume, qual é o fundamento de todos os nossos raciocínios e conclus?es sobre a rela??o de causa e efeito?4.??????Por que Hume vê um problema na fundamenta??o das conclus?es por meio da observa??o da experiência?5.??????Para muitos filósofos, na Ciência, que sentido a dedu??o toma?6.??????Por que a previs?o do peru falhou?7.??????Quais s?o os problemas que precisamos discutir a respeito da indu??o, como fundamento da Ciência.8.??????Por que as percep??es que vêm dos sentidos n?o s?o as mesmas para todos?9.??????Os fen?menos, como “o Sol atravessa o vidro e aquece a carteira”. Nesse contexto, o que podemos afirmar?10.??Para os falsificacionistas, entre os quais Karl Popper é um dos mais importantes, de onde vem o valor de um conhecimento científico?11.??Para os falsificacionistas, quais s?o os critérios para uma boa teoria cientifica?12.??Para os falsificacionistas, como a Ciência progride?13.??Explique a linha de desenvolvimento da ciência proposta por Thomas Kuhn.14.??O que é um paradigma, segundo Thomas Kuhn?15.??Pesquisar vida e obras de Karl Popper, Thomas Kuhn, David Hume e as express?es: “Ciência”, “termo científico”, “Hipótese”, “tese”, “Indu??o” e “Dedu??o”.ATIVIDADE 2 – O que é Alteridade? PER?ODO DE REALIZA??O: 29/06 a 03/07Alteridade, muito mais que um conceito, é uma prática. Ela consiste, basicamente, em colocar-se no lugar do outro, entender as angústias do outro e tentar pensar no sofrimento do outro. Alteridade também é?reconhecer que existem culturas diferentes?e que elas merecem respeito em sua integridade. Nesse sentido, o reconhecimento da alteridade é o primeiro passo para construir-se uma sociedade democrática e mais justa.Significado de alteridadeEm latim, a origem da palavra alteridade está na palavra?alteritas. O radical?alter?significa “outro”, enquanto?itas?remete a “ser”, ou seja, em sua raiz,?alteridade significa “ser o outro”. Segundo o dicionário?Aurélio, alteridade significa “qualidade do outro ou do que é diferente” e, filosoficamente, “caráter diferente, metafisicamente”|1|.Em suma, podemos dizer que a alteridade é o ato de perceber a diferen?a e que o “eu” deve conviver com outros.A alteridade é a prática de reconhecer o outro como uma singularidade psicológica.Sin?nimo de alteridadeN?o há, na língua portuguesa, um correspondente direto da palavra alteridade, porém um correspondente possível de aplicar-se ao termo é a palavra?empatia.A palavra empatia advém do grego?empatheia, que significa, literalmente, “na paix?o”. Assim,?caminhar em sentido à paix?o, na aplica??o da palavra, significa reconhecer no outro, de forma apaixonada (no sentido de reconhecer emocionalmente a existência do outro).?Empatia é, ent?o, exercer a alteridade.Exemplos de alteridade? inegável que?o mundo está se tornando cada vez mais dividido. O?neoliberalismo?contempor?neo, que sustenta o?capitalismo financeiro, incentiva o individualismo cada vez mais cruel e isolador. Esse modo de vida leva o ser humano ao egoísmo puro e infundado.Nesse mundo de cidad?os isolados, os exemplos de alteridade encontram-se nos?atos de acolhimento.?Esses atos de acolhimento podem estar em diferentes exemplos, como a acolhida a refugiados em seu próprio país ou o respeito a outras religi?es que n?o a própria. Exemplo maior ainda é o ato cotidiano de n?o julgar o outro pelo seu modo de viver.A alteridade é uma prática necessária para a manuten??o de uma sociedade justa e igualitária.Identidade e alteridadeUm problema antigo para a história do pensamento ocidental é o da identidade. A identidade foi enunciada em um princípio elucidado pelo filósofo grego clássico Aristóteles, chamado princípio da identidade. Aristóteles o prop?s em uma fórmula que diz: “algo é algo”, ou seja,?qualquer coisa possui uma identidade definida.Os seres humanos prezam por suas identidades, que s?o o que de mais imediato e preciso temos em nossas?particularidades. Essa identidade, que?garante a nossa individualidade, pode ser o gatilho para um comportamento individualista. Nesse sentido, a princípio, a identidade parece ser o início do n?o reconhecimento da alteridade. ? por isso que a psicologia e a?filosofia?podem ajudar-nos a compreender a import?ncia da alteridade em nosso mundo.Filosofia e alteridadeO?filósofo judeu lituano Emmanuel Lévinas?sofreu com os horrores do?nazismo?e utilizou-se de suas próprias ideias, embasadas principalmente na fenomenologia do filósofo alem?o Edmund Husserl, para construir uma teoria que, indiretamente, embasa a?import?ncia da alteridade. A contram?o da alteridade está, para Lévinas, no preconceito (tendo esse conceito como prejulgamento). Nós tendemos a estabelecer prejulgamentos sobre as outras pessoas, e, quando as pessoas n?o correspondem as nossas expectativas, nós as isolamos.Nesse sentido,?a sensibiliza??o é a porta para entrar na implementa??o da alteridade. Reconhecer a pessoalidade, a identidade e a individualidade do outro é o modo para construir-se uma sociedade mais justa.A alteridade está intimamente ligada à empatia.Psicologia e alteridadeO que faz com que eu me perceba como alguém diferente do outro está assentado na própria filosofia, porém, o que faz com que eu me perceba como?alguém superior?aos outros é um fen?meno psicológico.Se pegarmos a argumenta??o filosófica apresentada no tópico anterior, n?o podemos considerar uma base de identidade para vermo-nos como superiores. Veja, se admitirmos que cada um é um ser singular, é inegável que, além de mim, existem outros que querem ser t?o singulares quanto. ? necessário, pensando em um ?mbito social, que a nossa sociedade, t?o diversa, tenha um modo de coes?o.Se eu n?o tenho um modo de ver o mundo que enxergue a?possibilidade de uma existência diferente da minha, estou negando a minha própria liberdade de ser quem eu sou. Se eu entendo que o mundo é heterogêneo, eu preciso entender que existem diferentes pessoas com diferentes demandas nesse mundo. Se eu entendo que essas pessoas s?o singulares como eu sou, preciso entender que, do mesmo modo que eu tenho o direito de exercer a minha individualidade, elas também o têm.Pense e responda: (Atividade no caderno)Em que situa??es exercitamos a alteridade? Deve haver limites para a alteridade? Em que situa??es devemos abrir m?o dela?“O diferente é o outro” A partir das suas referências de vida, responda: Eu sou sempre o mesmo ou o que eu sou hoje é outro em rela??o ao que eu fui na década passada? O que o outro faz (em termos religiosos, políticos, artísticos etc.) que me incomoda? Por quê? Como conviver com o outro?PESQUISA ENVIAR POR EMAIL : marloncarmo@prof.educacao..brO QUE ? ETNOCENTRISMO?O QUE ? EUROCENTRISMO?O QUE ? XENOFOBIA: Se a cultura define um modo de se ver o mundo, ent?o cada um vê o mundo através de sua cultura. Dessa forma, comportamentos, idéias e a??es s?o avaliadas como boas ou ruins, corretas e erradas, bonitas ou feias, úteis ou inúteis, agradáveis ou desagradáveis, morais ou imorais de acordo com a cultura de cada um. Assim, tendemos a considerar o modo de vida expresso pela nossa cultura como o mais “correto”. Mas o que acontece quando, seguindo este encadeamento de idéias, uma cultura se depara com outra? Cite exemplos.2ATIVIDADE 3 – LEITURA CADERNO DO ALUNO P?G 87PER?ODO DE REALIZA??O: 06/07 a 10/07Ideologia na ciência no Brasil – Após leitura, reflita, de forma crítica, a explica??o sobre as características do conhecimento científico e a concep??o de conhecimento científico como verdade absoluta.Para refletir... A nossa sensibilidade, a nossa capacidade de sentir, comp?e saber sobre o mundo. A ênfase que temos dado às formas de conhecimento inteligível – filosofia, ciência, tecnologia, entre outros, está nos afastado dos saberes sensíveis?ATIVIDADE 4 – POEMA - PABLO NERUDA (Atividade no caderno)PER?ODO DE REALIZA??O: 13/07 a 17/07Ode à CebolaCebolaLuminosa redomapétala a pétalacresceu a tua formosuraescamas de cristal te acrescentarame no segredo da terra escurase foi arredondando o teu ventre de orvalho.Sob a terrafoi o milagree quando apareceuo teu rude caule verdee nasceram as tuas folhas como espadas na horta,a terra acumulou o seu poderiomostrando a tua nua transparência,e como em Afrodite o mar remotoduplicou a magnólialevantando os seus seios,a terraassim te fezcebolaclara como um planetaa reluzir,constela??o constante,redonda rosa de água,sobrea mesadas gentes pobres.Generosadesfazeso teu globo de frescurana consuma??ofervente da frigideirae os estilha?os de cristalno calor inflamado do azeitetransformam-se em frisadas plumas de ouro.Também recordarei como fecundaa tua influência, o amor, na saladae parece que o céu contribuidando-te fina forma de granizoa celebrar a tua claridade picadasobre os hemisférios de um tomate.mas ao alcancedas m?os do povoregada com azeitepolvilhadacom um pouco de sal,matas a fomedo jornaleiro no seu duro caminho.estrela dos pobres,fada madrinhaenvolvida em delicadopapel, sais do ch?oeterna, intacta, puracomo semente de um astroe ao cortar-tea faca na cozinhasobe a únicalágrima sem pena.Fizeste-nos chorar sem nos afligir.Eu tudo o que existe celebrei, cebolaMas para mim ésmais formosa que uma avede penas radiosasés para os meus olhosglobo celeste, ta?a de platinabaile imóvelde nívea anémonae vive a frag?ncia da Terrana tua natureza cristalina.No poema “Ode à Cebola”, o escritor Pablo Neruda 3 toma um elemento do cotidiano: a cebola. Este vegetal, que geralmente é utilizado como tempero, tem a sua natureza reconstituída pela poesia. Para isso, o escritor orienta o olhar para o que, em geral, n?o costumamos observar. Trata-se de enfatizar a sensibilidade para as texturas, formatos, cores, cheiros, agregando a estas informa??es e no??es, como qualidades que podem estar associadas a eventos, percursos, afetos e outros elementos capazes de forjar outros significados para a cebola. Inspirados pela “Ode à Cebola” exercitem a sua capacidade estética a partir dessas imagens do cotidiano. Procurem dar a esses elementos um olhar mais atento e sensível, tendo a inten??o de reconhecer e descrever aspectos simbólicos sensoriais, capaz de ressignificá-los esteticamente. Cebolaam a, ATIVIDADE 5 – ENVIAR POR EMAIL - marloncarmo@prof.educacao..brPER?ODO DE REALIZA??O: 20/07 a 24/07A partir deste exercício, sob a orienta??o do(a) professor(a), realizem uma reflex?o sobre a condi??o estética dos seres humanos, tomando como referência os exercícios realizados anteriormente e o seguinte fragmento de texto:g (...). Assistia eu, certa vez, à representa??o de uma tragédia em companhia de um filósofo.– Como é belo! – dizia ele.– Que viu o Sr. de belo?– O autor atingiu seu fim.No dia seguinte, ele tomou um purgante que lhe fez efeito.– O purgante atingiu seu fim – disse-lhe eu. – Eis um belo purgante.Ele compreendeu n?o se pode dizer que um purgante seja belo, e que para chamar belo a alguma coisa é preciso que nos cause admira??o e prazer. Conveio em que a tragédia lhe inspirara estas duas emo??es, e que nisso estava o to kalon, o belo.Realizamos uma viagem à Inglaterra. Lá se representava a mesma pe?a, impecavelmente traduzida. Fez bocejarem todos os espectadores.– Oh! – exclamou o filósofo – o to kalon n?o é o mesmo para os ingleses e os franceses. Após muita reflex?o, concluiu ser o belo extremamente relativo, como o que é decente no Jap?o é indecente em Roma, o que é moda em Paris n?o o é em Pequim. VOLTAIRE. Dicionario Filosofico. p. 28.Disponível em: em: 25 mar?o 2019.levantando os seus seios,a terra A partir das aulas e das leituras elaborem, um manifesto revelando suas opini?es acerca de um tema de seu interesse. Pode ser, por exemplo, a demanda por mais arte no nosso cotidiano ou denúncia de manifesta??es de racismo e/ou misoginia na sociedade brasileira. Nos QR Codes, est?o alguns exemplos de manifesto que podem servir de inspira??o: - P?G 89 – CADERNO DO ALUNO ( ................
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