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?Módulo 3: A Abertura Europeia Ao Mundo:Unidade 3: A produ??o culturalDistin??o social e mecenato:Cria??o de famosas cortes, como a corte dos Médicis em Floren?a Elites sociais Constituíram um círculo privilegiado da cultura e da sociabilidade renascentistas Nobres e Burgueses Buscavam ascens?o socialRodeadas de Luxo, conforto, beleza e sabedoriaVestes sumptuosasMECENATOSaber humanista + talentos artísticosAdquiriam obras de arteConsumo de diversas iguariasRicos Palácios e Solares Nas cortes emergiu ent?o a figura do CORTES?OTalentos físicos e intelectuaisQualidades morais e boas maneirasPorte e Linguagem corporalModo do cavalgar, de gesticular e de dan?arCivilidadeComo se vestiaComo comiaComo falava Forma de estarEstatuto de prestígio dos intelectuais e artistas:MECENATOPapasMonarcasBurguesesNobresEclesiásticosFizeram imensas encomendas a eruditos e artistas, acolhendo-os com generosidadeManuscritos antigosObras literáriasGrandiosos projetos de arquitetura, estatuas, túmulos, retratosOs mecenas tentavam deixar o seu nome imortalizado através das obras que patrocinavam. Disputavam nas suas cortes a presen?a de letrados, pintores, escultores e arquitetos, os mecenas expressavam também o prestígio e a considera??o que o renascimento nutria pelos seus intelectuais e artistas.O estatuto do artista como um ser criador, que, orgulhosamente assina as suas obras foi uma inven??o renascentistas, uma vez que na Idade média, pintores, arquitetos e escultores eram meros homens anónimos habilidosos.Portugal – O ambiente cultural da corte régia:Independentemente da riqueza das outras cortes provenientes de Itália, a corte régia portuguesa n?o se deixou de sobressair no panorama da sociabilidade e da cultura renascentistas. Isto p?de ser provado através do faustoso mecenato dos monarcas ou através das sumptuosas festas realizadas por ocasi?o de casamentos reais ou de embaixadas.N?o se pouparam a despesas para acolher humanistas estrangeiros e para custear bolsas de estudo a estudantes portugueses na Itália, na Fran?a e nos Países Baixos.Patrocinaram grandes obras arquitetónicas: Mosteiro da Batalha, Mosteiro dos Jerónimos, Torre de Belém, Convento de Cristo (Tomar); contratando artistas estrangeiros para a corte. Contribuíram para a eleva??o da arte e da glória.MonarcasD. Jo?o IIID. Manuel ID. Jo?o IIEmbaixada de D.Manuel I ao Papa Le?o X. - Desfile de fidalgos- Animais nunca antes vistos- Lan?amento de moedas de ouro ao povoFundou o colégio das artes. - Coimbra- Métodos atualizados- Qualidade do corpo docenteFesta do casamento do filho de D.Jo?o II com a Princesa D.Isabel. - Sumputosa- Luxuosa- Diversas IguariasAs festas renascentistas constituíram um momento alto de encena??o do poderOs caminhos abertos pelos humanistas:Os humanistas defendiam a excelência do ser humano que passava agora a estar no centro das coisas, ou seja, o homem era agora responsável pelos seus atos e pelas consequências dos mesmos. Era dotado, ent?o, de uma vontade própria.AntropocentrismoA antiguidade clássica serviu de inspira??o para os humanistas, que, com base em Roma e na Grécia, se dedicaram á produ??o literária (poesia, história, teatro, sátira), á filosofia e á retórica. Admiravam os autores da antiguidade como: Homero, Plat?o, Virgílio, Cícero, Tito Livio, etc.Os humanistas procuravam manuscritos antigos nas bibliotecas e mosteiros, uma vez que acreditavam que os copistas medievais tinham adulterado os textos e os pensamentos dos clássicos. Para entenderem melhor os originais destes manuscritos, aprenderam grego e aperfei?oaram a língua latina.Recuperaram as sagradas escriturasEx: Novo e Velho testamento.O latim, o grego, o hebraico, a filosofia e a história passaram a fazer parte do currículo do ensino pois eram consideradas as áreas de estudo fundamentais para a forma??o moral do homem.A reinven??o das formas artísticas – imita??o e supera??o dos modelos da antiguidade:A arte deste período vai ser inspirada pelas obras greco-romanas, sendo, por isso, conhecido este período como o do Classicismo. Tal como os Humanistas, os artistas Renascentistas v?o “repudiar” a estética medieval por a considerarem destituída de “ordem e gra?a”.O retorno aos Clássicos deveu-se às suas características:HarmoniaPropor??oBelezaPorém a admira??o pelos clássicos jamais conduziu a uma simples cópia. Assim como os humanistas tiveram consciência dos seus talentos, e se revelaram pessoas criticas e interventivas, também os artistas souberam superar os modelos da antiguidade. Surgiu, ent?o, a pintura a óleo, as perspetivas e o naturalismo, que levavam a uma maior aperfei?oamento gra?as aos conhecimentos desenvolvidos pelo estudo da matemática, da anatomia e da natureza.Pintura a óleo Representa??o da 3? dimens?o – profundidade através da perspetiva.Grada??o de cores e efeitos de luz – Sfumato Temas mitológicos, religiosos, nus e retratosRealismo Racionalidade das formas obedecendo a esquemas geométricos.Simetria Propor??oRepresenta??es Naturalistas (Redescoberta do homem, paisagens e animais)Expressividade dos rostosRigor anatómicoPrincipais pintores: Botticelli , Rafael, Miguel ?ngelo, Tintoretto, Gr?o Vasco (português)Vai absorver as suas características nas antigas constru??es gregas e romanas :Arco de volta perfeita; Abóbadas de ber?o;Colunas e pilastras encimadas por capitéis clássicos;Front?esCúpulas: símbolo do cosmos.Vai acabar com algumas características do Estilo Gótico, nomeadamente a verticalidade, voltando a trazer a horizontalidade e a racionalidade.Propor??oA obra perfeita deveria inscrever-se num cubo ou paralelepípedo. Simetria: Planta centradaPerspetiva linear: criar o edifício como uma pir?mide visual, onde o observador seja guiado através do “ponto de fuga”.Urbanismo Principais arquitetos: Miguel ?ngelo, Bramante e Brunelleschi.Escultura passa a valer por ela própria deixando de ser apenas objeto de ornamentoInspirada nos temas e formas greco-romanos (nus, mitológicos, estátuas equestres)Rigor anatómicoNaturalismo, realismo. Expressividade na figura humanaMonumentalidadeEsquemas compósitos (baseados na geometria) Principais escultores: Donatello, Miguel ?ngelo, etc A arte em Portugal- O Gótico-Manuelino e a afirma??o das novas tendências renascentistas:ArquiteturaReinado de D.Manuel IEstilo artístico vincadamente portuguêsLiga??es às descobertas marítimasNacionalista e patriotistaA transi??o dá-se a partir do último quartel do século XV, acrescentando novos estilos decorativos á estrutura gótica.Afirma-se na arquitetura e na decora??o arquitetónicaDecora??o exuberante nas formas naturalistas (motivos marinhos + vegeta??o terrestre)Heterogénea Plateresco, mudéjar, mourisco, flamejanteFun??o militar, religiosa, civil.Decora??o naturalista (vegeta??o, cordas, algas, boias, conchas, corais, …)Simbologia régia: Esfera armilar, escudo real e a cruz da ordem de cristoSimbologia crist?: Instrumentos da Paix?o de cristo e conchasSímbolo de vidaEstrutura inovada:Os arcos quebrados deixam de ter exclusividade e associam-se a uma profus?o de arcos (conopiais, ogivais, ultrapassados, asa de cesto, trilobados ou abaixados).Abobada rebaixadaAbobada de cruzamento de ogivas com nervurasClassicismo:D. Jo?o IIIContra??o de despesas = abandono do ManuelinoSimplifica??o das nervuras nas abobadas de cruzariaUtiliza??o das abobadas de ber?o redondoSubstitui??o de contrafortes por pilastras lateraisMultiplica??o de front?es, colunas, capitéis clássicos e entablamentosExpans?o do modelo igreja-sal?oAparecimento da planta centradaPrincipais arquitetos: Jo?o e Diogo de Castilho, Miguel de Arruda e Diogo de Torralva.PinturaAproxima??o ao renascimento entre os séc.XV e Séc. XVI, em virtude da presen?a de artistas estrangeiros.Cores vivas Realismo Técnica do sfumattoPropor??o anatómicaCorpos trabalhadosPrincipais pintores: Nuno Gon?alves e Vasco FernandesEsculturaLigada á arquitetura (Igrejas)TúmulosPortaisEstatuas de santosOs mestres, atraídos pelo cosmopolitismo que lhes oferecia Lisboa, deslocavam-se para cá e eram requisitados quer por reis, bispos e outros mecenas.Principais escultores: Diogo Pires, Jo?o de Castilho, Diogo Arruda, …Catarina Almeida Cam?esESG ................
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