Moçambique para todos



[pic]

Oficiais das FADM participaram esta semana no seminário sobre terrorismo

País não está alheio ao terrorismo mundial - defendem oficiais das FADM

OFICIAIS das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) consideram que o país não está alheio ao terrorismo internacional e instam o Estado moçambicano a tomar medidas preventivas contra o fenómeno. Cerca de 30 oficiais, representando todos os ramos das Forças Armadas de Defesa de Moçambique participaram esta semana num seminário de intercâmbio e troca de experiências sobre os aspectos legais de combate ao terrorismo, orientado por oficiais do Instituto da Defesa dos Estados Unidos da América para Estudos de Direito Internacional (DIILS).

Maputo, Sábado, 20 de Janeiro de 2007:: Notícias

 

Os oficiais dos exércitos de ambos países debruçaram-se sobre vários aspectos de combate ao terrorismo, nomeadamente sobre a forma de operação dentro dos parâmetros da lei e regulamentos internacionais. Foram temas focais do evento a resposta legal ao terrorismo, os direitos humanos e o terrorismo, combate ao financiamento do terrorismo, combate ao terrorismo pela autoridade de segurança pública, a segurança fronteiriça e o terrorismo, as regras para o uso da força na execução da lei e segurança, conflitos armados internos e o terrorismo, entre outros temas.

O capitão-de-fragata da Marinha dos Estados Unidos, Thomas F. Lennon, considerou o terrorismo uma preocupação da comunidade internacional. Defendeu a necessidade de diálogo entre as nações para se travar o fenómeno. “Estamos a falar de terrorismo como problema mundial. Nenhum país detém monopólio do terrorismo nem o seu combate. O terrorismo será derrotado pela comunidade internacional”, disse aquele oficial do Exército dos EUA no encerramento do seminário.

Afirmou que os Estados Unidos reconhecem que o terrorismo é um problema e que a comunidade internacional deve trabalhar em conjunto na busca de solução para o fenómeno. Thomas Lennon disse que o terrorismo não conhece fronteiras, ajuntando que qualquer país do mundo é susceptível de ser palco de terrorismo ou seu corredor.

Aquele oficial da Marinha dos Estados Unidos disse que o terrorismo pode ser definido de várias maneiras, dentre as quais como sendo um grupo de pessoas que intimidam o Estado de Direito e que querem impor a sua ideologia aos outros sem respeitar a liberdade de escolha.

O encarregado de negócios da Embaixada dos EUA no nosso país, James l. Dudley, disse que o combate ao terrorismo é uma questão complexa. Para aquele diplomata, o reconhecimento da importância da missão de defesa de Moçambique pelos Estados Unidos da América é demonstrado pela assistência em segurança que é providenciada.

“Recentemente, conduzimos uma avaliação sobre a segurança nas fronteiras em cooordenação com o Ministério do Interior. Brevemente iremos providenciar formação forense adicional a agentes policiais na ACIPOL. Iremos, também, doar à Marinha de Guerra de Moçambique dois barcos insufláveis e um barco de patrulha de portos para proteger as águas territoriais e esperamos que essa doação seja seguida de dois barcos maiores, em data perto do final do ano”, disse o encarregado de negócios da Embaixada dos EUA, acrescentando que o Governo dos Estados Unidos também têm canalizado milhões de dólares à luta contra o HIV/SIDA e à malária.

Dados avançados no final do seminário dão conta de que a 11 de Setembro de 2001, Moçambique não fazia parte da lista dos países considerados pelos Estados Unidos da América como sendo ou albergando redes de terroristas. No entanto, oficiais do Exército norte-americano consideram que há muito trabalho a ser feito no sentido de prevenir o terrorismo no país.

[pic]

Thomas Lennon

FADM PREPARAM-SE

Maputo, Sábado, 20 de Janeiro de 2007:: Notícias

 

As Forças Armadas de Defesa de Moçambique estão a preparar-se para os desafios colocados a nível mundial pelo terrorismo. O tenente-coronel Abel Zicai David disse à reportagem do “Notícias” que o seminário permitiu a troca e partilha de conhecimentos e informações sobre o fenómeno.

“Aprofundamos questões complexas sobre o terrorismo, como, por exemplo, como o fenómeno é organizado e financiado. Foram administrados conhecimentos úteis no que diz respeito à prevenção. O curso foi muito bom para nós”, disse.

Para o coronel Pedro Afonso, a actual conjuntura remete todos os países a uma situação de permanente alerta e diálogo. “Nós temos fronteiras vulneráveis, tanto terrestres como marítimas. Em Moçambique, temos que estar atentos ao fenómeno”, disse, defendendo que o primeiro meio para prevenção do fenómeno é o Homem e que o Estado deve apostar na componente prevenção.

O coronel Zimba considerou o terrorismo um fenómeno mundial. Aquele oficial das Forças Armadas de Defesa de Moçambique manifestou-se convicto de que o país terá a necessária capacidade para fazer face ao terrorismo.

Por seu turno, o coronel Luís Nelson Macuácua, também considerou o terrorismo matéria complexa. “Trata-se de um fenómeno que actua de várias maneiras. Para mim, como militar, a existência ou não de focos de terrorismo em Moçambique é um trabalho para casa. Por outras palavras, o nosso país não é uma excepção na luta contra o terrorismo”, disse.

................
................

In order to avoid copyright disputes, this page is only a partial summary.

Google Online Preview   Download

To fulfill the demand for quickly locating and searching documents.

It is intelligent file search solution for home and business.

Literature Lottery

Related searches