Ufba



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Serviço Público Federal

Universidade Federal da Bahia

Faculdade de Educação

Departamento de Educação Física

Curso de Especialização em Metodologia do Ensino e da Pesquisa em Educação Física, Esporte e Lazer

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RELATÓRIO TÉCNICO-CIENTÍFICO

II CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METODOLOGIA DO ENSINO E DA PESQUISA EM EDUCAÇÃO FÍSICA, ESPORTE E LAZER

SALVADOR, BA

2007-2008

1. IDENTIFICAÇÃO

TÍTULO: Relatório Técnico-Científico do II Curso de Especialização em Metodologia do Ensino e da Pesquisa em Educação Física, Esporte e Lazer

ÁREAS DE INTERESSE: Formação continuada em nível lato sensu – Educação Física

ABRANGÊNCIA: Estado da Bahia e demais interessados

UNIDADE EXECUTORA

Universidade Federal da Bahia – UFBA

Faculdade de Educação – FACED

Departamento III – Educação Física

Linha de Estudos e Pesquisa em Educação Física, Esporte e Lazer - LEPEL

Coordenadores

Prof. Dr. Cláudio de Lira Santos Junior (coordenador)

Profa. Ms. Adriana D’Agostini (vice-coordenadora)

Membros do colegiado

Prof. Dr. Cláudio de Lira Santos Junior (coordenador)

Profa. Ms. Adriana D’Agostini (vice-coordenadora)

Profa. Dra. Celi Nelza Zulke Taffarel

Profa. Ms. Nair Casagrande

Prof. Ms. Carlos Roberto Colavolpe

Prof. Dr. Pedro Rodolfo Abib

Professores que ministraram aulas

Profa. Dra. Celi Nelza Zulke Taffarel (UFBA)

Profa. Dra. Micheli Ortega Escobar (UFPE)

Prof. Dr. Lino Castellani Filho (Unicamp)

Profa. Ms. Adriana D’Agostini (doutoranda PPGE/FACED/UFBA)

Prof. Dr. Cláudio de Lira Santos Junior (UFBA)

Prof. Ms. Mauro Titton (doutorando PPGE/CED/UFSC)

Profa. Ms. Nair Casagrande (UFBA)

Prof. Ms. Carlos Roberto Colavolpe (UFBA)

Prof. Dr. Pedro Rodolfo Abib (UFBA)

Profa. Dra. Roseane Soares de Almeida (UFPE)

Profa. Dra. Solange Lacks (UFS)

Profa. Ms. Kátia Oliver de Sá (UCSAL)

Prof. Ms. Welington da Silva Araújo (UEFS)

Prof. Ms. Hamilcar Dantas Junior (UFS)

Profa. Dra. Graça Druck (Ciências Sociais-UFBA)

Prof. Dr. Luiz Filgueiras (Economia-UFBA)

Prof. Dr. Olival Freire (Física – UFBA)

Prof. Dr. Reiner Hildebrandt-Straman (Alemanha)

Prof. Ms. Alcir Horácio Silva (UFG)

Prof. Ms. Joelma Albuquerque (Doutoranda Educação UNICAMP)

Estudantes que participaram do curso

1. Adilson Silva Neves

2. Adriana Ribeiro dos Santos

3. Alírio Braz da Silva

4. Aloísio dos Santos Oliveira

5. Ana Lúcia Sousa Pinto

6. Antônio do Nascimento Lima

7. Carolina Santos Barroso de Pinho

8. Claudia Santos Pereira

9. Davi José de Almeida Moraes

10. Davi de Santana Araújo

11. Diana Soares Lima

12. Diego Assis de Brito

13. Edson do Espírito Santo Filho

14. Elizangela Virgens de Pinho

15. Gabriela Duarte dos Santos

16. Guilherme Gil da Silva

17. Iure Cerqueira Correia

18. Ivã Oscar Lima Sousa

19. Jader Serra Rios

20. João Renato Nunes

21. José Roberto Tanferi

22. Luciano da Cruz Oliveira

23. Marcio Vinícius Carvalho de Andrade

24. Maria Auxiliadora Carvalho Almeida

25. Marlon Messias Santana Cruz

26. Melina Silva Alves

27. Paulo de Jesus Conceição

28. Poliana Pimentel Maranhão

29. Rafael Bastos Costa de Oliveira

30. Rafael Caetano Smith Pugliesi

31. Rosana de Pinho Moradillo Silva

32. Ruy José Braga Duarte

33. Samanta Weber dos Santos

34. Sueli Dantas Conceição

35. Willian José Lordêlo Silva

PERÍODO:

Maio de 2007 a abril de 2008 (um ano).

CARGA HORÁRIA

Total: 360 horas

2. INTRODUÇÃO:

Este relatório técnico será composto das atividades e reflexões realizadas no segundo Curso de Especialização em Metodologia do Ensino e da Pesquisa em Educação Física, Esporte e Lazer, oferecido pelo Grupo LEPEL do Departamento III da FACED/UFBA.

Irá compor este relatório: a estrutura e funcionamento do curso, a proposta, os princípios, a metodologia, o programa, a pesquisa matricial do curso, entorno da qual estão inseridos os projetos de monografia selecionados, as atividades desenvolvidas, o quadro de defesa das 31 monografias e a avaliação deste segundo curso, além de apontamentos para a abertura da terceira versão.

3. DESENVOLVIMENTO

3.1. Justificativas

A educação física & esporte e lazer vêm se constituindo, ao longo da história recente, num fenômeno econômico, educativo, social de alta relevância, que mantém interface com vários campos do conhecimento e da economia, como são: a educação, a saúde, o lazer, turismo, o treino corporal de alto rendimento.

Os avanços científicos & tecnológicos na área comprovam a velocidade com que os conhecimentos são produzidos e disponibilizados a segmentos restritos, fazendo-se necessário que o grande contingente de professores, formados nos últimos trinta anos em cursos superiores de Educação Física no Estado da Bahia e no nordeste em geral, tenham a oportunidade de se especializarem.

Os campos de trabalho vem se expandindo, além de trazerem novas oportunidades de ação profissional, trazem exigências para a formação e atuação que não pode ser enfrentado fora do acesso e da produção do conhecimento científico, responsabilidade principal da universidade. O Estado da Bahia conta atualmente com dezoito (18) Cursos Superiores de Educação Física (Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS; Faculdade Nobre; Universidade Federal da Bahia – UFBA; Universidade do Sudoeste da Bahia – UESB; Campus de Jequié; Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC; Universidade do Estado da Bahia – UNEB; Campus de Guanambi; Universidade do Estado da Bahia – UNEB; Campus de Alagoinhas; Universidade do Estado da Bahia – UNEB; Campus de Jacobina; UNIME - União Metropolitana de Educação e Cultura; UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SALVADOR; Campus de Pituaçu; Faculdade Social de Bahia; Faculdade de Tecnologia e Ciências; Campus Salvador; Faculdade de Tecnologia e Ciências; Campus Vitória da Conquista; Faculdade de Tecnologia e Ciências; Campus Itabuna; Faculdade de Teixeira de Freitas – FACTEF; Faculdades Jorge Amado; Faculdade de Educação Física Montenegro – FAEFM ; Faculdade do Sul - FACSUL). Não conta, no entanto, com um programa permanente de pós-graduação para qualificar metodologicamente os professores de Educação Física, para implementação de uma perspectiva crítico-superadora e fortalecimento da Escola Pública no Estado da Bahia.

A Metodologia do Ensino e da Pesquisa na Educação Física, Esporte e Lazer, a partir de parâmetros teóricos-metodológicos do materialismo-histórico-dialético, denominada como crítico-superadora, vem sendo discutida e implementada no Nordeste do Brasil como uma alternativa que nasce da crítica à realidade, às tendências idealistas da Educação Física e, à atual organização do trabalho pedagógico, buscando avanços na base teórica de formulação e intervenção dos professores e da qualidade socialmente relevante na escola pública da cidade e do campo.

Cabe ressaltar que a necessidade de formação continuada dos professores é apontada pelos próprios professores enquanto um direito assegurado pela LDB 9.697/98. Nesse sentido tem-se colocado a necessidade do oferecimento de cursos de especialização, organizados de forma a viabilizar aos que trabalham um retorno à universidade para se especializarem.

3.2. Objetivos

GERAL: Analisar as contradições e as possibilidades do trabalho pedagógico, os currículos e as políticas públicas de educação física, esporte & lazer e apresentar proposições metodológicas crítico-superadoras a serem evidenciadas em 35 Monografias de base versando sobre problemáticas da Metodologia do Ensino e da Pesquisa da Educação Física.

ESPECÍFICOS:

1. Problematizar e constituir uma pesquisa matricial referencial, com problemáticas significativas do campo da Cultura Corporal, na qual estejam referenciados os projetos de pesquisa dos professores que visam contribuir para o desenvolvimento teórico da área.

2. Analisar e discutir os fundamentos teóricos e a produção do conhecimento da Educação Física & Esporte e Lazer;

3. Analisar e discutir as possibilidades epistemológicas para o ensino e pesquisa e as proposições superadoras das contradições presentes na organização do trabalho pedagógico;

4. Aprofundar as investigações acerca do conhecimento reconhecido como conhecimento do campo da cultura corporal a serem trados pelos professores de Educação Física nos processos de ensino e aprendizagem em diferentes campos de ação profissional;

5. Capacitar professores de Educação Física para uma apropriada atenção às crianças, adolescentes, adultos, terceira idade, com projetos que se articulem com políticas públicas consistentes e coerentes.

3.3. Metodologia

O Curso está organizados em três (3) módulos seqüenciados buscando articular o conhecimento teórico-prático a partir da problematização, da análise dos fundamentos, das possibilidades epistemológicas, e das proposições superadoras. O Curso terá duração de 12 meses com carga horária total de 360 horas, distribuídas em três módulos.

No módulo introdutório além da apresentação da proposta pedagógica-gerencial do curso, será trabalhada a idéia da pesquisa matricial, problematizando-se o ensino e a pesquisa para dar suporte a discussões subseqüentes.

No primeiro módulo os fundamentos estarão sendo tratados a partir do real concreto, o que exigirá a abordagem de aspectos conjuntura e da Política de Educação, Esporte & Lazer no Brasil e da prática nas escolas na cidade e no campo. Este módulo será constituído por três disciplinas, uma semana por mês, de maio a julho de 2007.

O segundo módulo apresenta as especificidades do processo de trabalho e desenvolverá projetos investigativos sobre o conhecimento reconhecido como o conhecimento do campo da cultura corporal – educação física & esporte e lazer e sua consideração, sistematização e inclusão nos currículos. Serão desenvolvidos conteúdos sobre currículos, projetos e programas no campo da Educação Física & Esporte e Lazer. Este módulo será construído em três meses de agosto a outubro de 2007, com três semanas de interação pedagógica.

No terceiro módulo avaliaremos o resultado dos projetos implementados e as pesquisas realizadas. No início meio e ao final da carga horária serão realizadas OFICINAS e SEMINÁRIOS INTERATIVOS para introdução, sínteses aproximativas e conclusivas dos estudos realizados. Este módulo será realizado em três semanas nos meses de novembro e dezembro de 2007 e abril de 2008.

O curso terá períodos de concentração com atividades em sala de aula, aqui denominado “momento de interação pedagógica/MIP”, (Interação entre Conhecimentos já produzidos e as experiências práticas dos envolvidos no processo pedagógico sob a condução e participação ativa dos professores do curso e da rede pública) e períodos de intervenção prática ou “momentos de interação no trabalho/MIT” (Interação com a própria prática, com seu processo de trabalho, com as ações existentes em sua área de abrangência, auto-condução mediante roteiro e orientação do supervisor/preceptor) no qual serão realizadas as atividades práticas com supervisão em campo. Interação entendida como reflexão-ação (e vice-versa) com os conteúdos técnico-pedagógicos e com o trabalho em si.

3.4. Cronograma (Detalhamento em Anexo 01)

|Disciplina(s) |

| |Mai 07 |jun 07 |jul 07 |ago07 |set |

| | | | | |07 |

| | |

|L |Laboratório ou Equivalente |

|E |Estágio ou Equivalente |

|3.6. EMENTAS, OBJETIVO, CONTEÚDOS, BIBLIOGRAFIA |

| |

|MÓDULO I – OFICINA E SEMINÁRIO INTERATIVO 1 - PROBLEMATIZANDO O PROCESSO DE ENSINO E PESQUISA DA EDUCAÇÃO FÍSICA E OS CAMPOS DE |

|TRABALHO EM EXPANSÃO. |

|EMENTA: Estudos que problematizem a área da Metodologia do Ensino e da Pesquisa em Ed. Física & Esporte e Lazer a partir da história |

|enquanto matriz científica, considerando a prática pedagógica, a produção do conhecimento, a formação de professores e as políticas |

|públicas. |

|Conteúdo: |

|O que é ciência? teoria do conhecimento; pesquisa matricial, elementos da pesquisa (problema, hipótese, objetivos, procedimentos |

|metodológicos); problemáticas significativas da Educação Física, Esporte e Lazer. |

|OBJETIVO DO MODULO: Construir coletivamente a unidade teórico-metodológica necessária para consolidar a pesquisa matricial do curso –|

|organizada a partir das problemáticas significativas do ensino e da pesquisa em Educação Física (Formação de professores, Trato com o|

|conhecimento, produção/socialização do conhecimento e políticas públicas). |

|BIBLIOGRAFIA: |

|ANDERY. Maria Amália Pie Abib, et alli. Para compreender a Ciência: Uma perspectiva histórica. 10º Ed. Rio de Janeiro:Espaço e |

|Tempo/São Paulo:EDUC, 2001, paginas 395-425. |

|BERBEL; Neusi (Org). Metodologia da problematização. Fundamentos e Aplicação. Londrina/PR. Editora Uel, 1999. |

|DEMO, Pedro. Pesquisa e construção de conhecimento. RJ. Tempo Brasileiro, 1997. |

|FERNANDES, Florestan (org.). Marx, Engels: história. 3ed. São Paulo: Ática, 1989. |

|GAMBOA, Silvio A.S. A Dialética na Pesquisa em Educação: Elementos de contexto. In: Metodologia da Pesquisa Educacional. Fazenda. I. |

|(Org.). SP.Cortez. 1989. |

|______. Epistemologia da Pesquisa em educação: estruturas lógicas e tendências metodológicas. Campinas: UNICAMP, 1987. (Tese de |

|doutorado). |

|GAMBOA, Silvio S. S.; SANTOS FILHO, José C. (orgs). Pesquisa educacional: quantidade-qualidade. São Paulo: Cortez, 1995. |

|GAMBOA, Silvio S. S.; SANTOS FILHO, José C. (orgs). Pesquisa educacional: quantidade-qualidade. São Paulo: Cortez, 1995. |

|GRUPO DE METODOLOGIA DE INVESTIGACIÓN SOCIAL, DEPARTAMENTO DE COMUNISMO CIENTIFICO. Metodologia de la investigación social. Habana. |

|Universidad de la Habana, 1981. |

|HOLLIDAY; Oscar. Para sistematizar experiências. João Pessoa, UFPB, 1996. |

|KOSIK, Karel. Dialética do concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976. |

|LÖWY, Michael. Ideologias e ciência social: elementos para uma análise marxista. 5ed. São Paulo: Cortez, 1989. |

|MARX, Karl. Contribuição à crítica da economia política. 2º ed. São Paulo: Martins Fontes, 1983. |

|MINAYO, Maria Cecília. O desafio do Conhecimento. São Paulo-Rio de Janeiro. Husitec-Abrasco, 1996. |

|___. Pesquisa social. Teoria Método e criatividade. EdPetropolis/RJ, Vozes, 1994. |

|SAVIANI. Demerval. Educação: do senso comum à consciência filosófica. 5º ed. São Paulo, Cortez editora e Editora Associada, 1985. |

|Paginas 18 a 26. |

|THIOLLENT, Michel. Metodologia da Pesquisa-ação. Ed. SP. Cortez, 2000. |

|TRIVIÑOS, Augusto N.S. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo, Atlas, 1997. |

| |

| |

|Módulo I – Disciplina 2 - Fundamentos teórico-metodológicos da Educação Física &Esporte e Lazer |

|EMENTA: Estudos da história da Educação Física e seus vários fundamentos filosóficos e sua base científica. Concepções e abordagens |

|da metodologia do ensino e da pesquisa em Educação Física. |

|OBJETIVO: Apropriação teórica dos elementos fundamentais para compreender, analisar, explicar, criticar a Educação Física a partir da|

|perspectiva crítica e propor/construir conhecimentos novos e necessários para o avanço da produção do conhecimento na área. |

|CONTEÚDOS: História da educação física; Teorias do conhecimento, Concepções e abordagens da metodologia do ensino e da pesquisa em |

|Educação Física. |

|BIBLIOGRAFIA: |

|ADAM; Y. et alli. Desporto e desenvolvimento humano. Portugal. Seara Nova, 1977. |

|ANDERY. Maria Amália Pie Abib, et alli. Para compreender a Ciência: Uma perspectiva histórica. 10º Ed. Rio de Janeiro:Espaço e |

|Tempo/São Paulo:EDUC, 2001, paginas 395-425. |

|COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992. |

|ENGELS, Friedrich. O Papel do Trabalho na Transformação do Macaco em Homem. 4 ed. São Paulo/Rio de Janeiro: Global, 1990. |

|FREITAS, Luiz Carlos. Critica da organização do trabalho pedagógico e da |

|didática. São Paulo, Papirus, 1995. |

|FRIGOTTO, Gaudêncio (org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de |

|final de século. Petrópolis: Vozes, 1998. |

|FRIGOTTO, G.; CIAVATTA, M.(orgs). Teoria e educação no labirinto do capital. Petrópolis: Vozes, 2001. |

|LEONTIEV, O homem e a Cultura, IN: ADAM; Y. et alli. Desporto e desenvolvimento humano. Portugal. Seara Nova, 1977. |

|MARX, Karl. Contribuição à Crítica da Economia Política. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003. (introdução) |

|SAVIANI, Dermeval. Educação: do Senso Comum à Consciência Filosófica. 14ª ed. Campinas: Autores Associados, 2002. (pp. 9-24) |

| |

| |

|Módulo I Disciplina 3 - Os conteúdos específicos da Educação Física: Ginástica, Jogos, Esportes, Natação, Lutas, Dança, Capoeira, |

|atividades atléticas. |

|EMENTA: Estudos da Gênese dos conteúdos específicos (Ginástica, Jogos, Esportes, Natação, Lutas, Dança, Capoeira, atividades |

|atléticas Ginástica, Jogos, Esportes, Natação, Lutas, Dança, Capoeira, atividades atléticas) e métodos de pesquisa, de ensino - |

|aprendizagem e treino. |

|OBJETIVO: Estudar, compreender, análisar os conteúdos específicos da cultura corporal a partir da perspectiva crítico-superadora. |

|CONTEÚDOS: Ginástica, Esportes Coletivos, Esportes Individuais, Danças, Lutas, Jogos. |

|BIBLIOGRAFIA: |

|ABIB, Pedro Rodolpho Jungers. Capoeira angola: cultura popular e jogo dos saberes na roda. Campinas, SP: UNICAMP/CMU; Salvador: |

|EDUFBA, 2005. |

|ALMEIDA. Roseane. Ginástica na escola e na formação de professores. Salvador/BA UFBA/FACED. Programa de Pós-Graduação em Educação. |

|Tese (Doutorado) 2005. |

|ASSIS, Sávio. Reinventado o esporte: possibilidades da prática pedagógica. Campinas, SP: Autores Associados, chancela editorial CBCE,|

|2001. |

|BRASILEIRO, Lívia Tenório. O conhecimento no currículo escolar: o conteúdo Dança nas aulas de Educação Física na perspectiva crítica.|

|Universidade Federal de Pernambuco, dissertação de mestrado em Educação, Recife, 2001. |

|COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992. |

|ESCOBAR, Michele Ortega. Transformação da didática: construção da teoria pedagógica como categorias da prática pedagógica. |

|Experiência na disciplina escolar Educação Física. Universidade Estadual de Campinas – Faculdade de Educação, Tese de doutorado 1996.|

|FALCÃO, J. L. C. A escolarização da capoeira. – Brasília: ASEFE – Royal Court, 1996. |

| |

| |

|Módulo 2 Oficina Seminário 2 - Metodologia do trabalho investigativo no ensino da Educação Física & Esporte e Lazer |

|EMENTA: Estudos para elaboração de projetos e planos de ação referentes ao ensino, a pesquisa e a indissociabilidade entre ensino e |

|pesquisa. |

|OBJETIVO: Apropriar-se do método, das metodologias de pesquisa e de ensino para a educação física na perspectiva crítico-superadora. |

|CONTEÚDOS: Teoria do Conhecimento, Metodologia da Pesquisa, Prática Pedagógica |

|BIBLIOGRAFIA: |

|ANDERY. Maria Amália Pie Abib, et alli. Para compreender a Ciência: Uma perspectiva histórica. 10º Ed. Rio de Janeiro:Espaço e |

|Tempo/São Paulo:EDUC, 2001, paginas 395-425. |

|COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992. |

|DEMO, Pedro. Pesquisa e construção de conhecimento. RJ. Tempo Brasileiro, 1997. |

|DUARTE, Newton. (2003), Sociedade do conhecimento ou sociedade das ilusões?: Quatro ensaios crítico-dialéticos em filosofia da |

|educação. Campinas, SP: Autores Associados, (Coleção educação contemporânea). |

|HOLLIDAY; Oscar. Para sistematizar experiências. João Pessoa, UFPB, 1996. |

|KOSIK, Karel. Dialética do concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976. |

|MARX, Karl. Contribuição à crítica da economia política. 2º ed. São Paulo: Martins Fontes, 1983. |

|MINAYO, Maria Cecília. O desafio do Conhecimento. São Paulo-Rio de Janeiro. Husitec-Abrasco, 1996. |

|___. Pesquisa social. Teoria Método e criatividade. EdPetropolis/RJ, Vozes, 1994. |

|SAVIANI. Demerval. Educação: do senso comum à consciência filosófica. 5º ed. São Paulo, Cortez editora e Editora Associada, 1985. |

|Paginas 18 a 26. |

|THIOLLENT, Michel. Metodologia da Pesquisa-ação. Ed. SP. Cortez, 2000. |

|TRIVIÑOS, Augusto N.S. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo, Atlas, 1997. |

| |

| |

|Módulo 2 Disciplina 3 - Programas, projetos e políticas Públicas de Educação Física & Esporte e Lazer. |

|EMENTA: Estudos das relações entre planos, projetos, programas e políticas públicas, voltados para as reivindicações e necessidades |

|humanas das populações da cidade e do campo. |

|OBJETIVO: Estudar, analisar, avaliar as políticas públicas de esporte e lazer no país. |

|CONTEÚDOS: Estado, Política, Política Pública de esporte e lazer, programas de esporte e lazer, reivindicações a cerca da cultura, |

|esporte e lazer. |

|BIBLIOGRAFIA: |

|BRASIL, LEI Nº 9.615 - DE 24 DE MARÇO DE 1998 - DOU DE 25/3/98 - (Lei Pelé) .br - acessado em 3/3/2007. |

|CASTELLANI FILHO, Lino. Política educacional e Educação Física. Campinas/SP: Autores Associados, 1998. |

|SILVA, J. A. A. & SILVA, K. N. P. Círculos populares de esporte e lazer: fundamentos da educação para o tempo livre. Recife : Bagaço,|

|2004. |

|Políticas e Programas atuais de esporte e lazer, 2007. |

| |

|Módulo 2 Disciplina 4 - Prática pedagógica e currículos de Educação Física & Esporte e Lazer em espaços educativos na cidade e no |

|campo. |

|EMENTA: Estudos da prática pedagógica e da organização do trabalho no currículo das instituições onde se desenvolve o processo da |

|docência. |

|OBJETIVO:estudar, avaliar e analisar as práticas pedagógicas e a organização do trabalho pedagógico a partir da crítica ao real e da |

|possibilidade de reorganização do trabalho pedagógico numa perspectiva crítico-superadora. |

|CONTEÚDOS: A Didática, a Organização do Trabalho Pedagógico, Currículo e teoria da Educação |

|BIBLIOGRAFIA: |

|COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992. |

|ESCOBAR, Micheli Ortega. Transformação da Didática: construção da teoria pedagógica como categorias da prática pedagógica. Tese de |

|Doutorado. Campinas: UNICAMP, 1997. |

|FREITAS, Luiz Carlos. Critica da organização do trabalho pedagógico e da |

|didática. São Paulo, Papirus, 1995. |

|PISTRAK, Moisey Mikhaylovich. Fundamentos da Escola do Trabalho. São Paulo: Expressão Popular, 2000. |

|SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-Crítica. 8 ed. Campinas: Autores Associados, 2003. |

|SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. 36 ed. Campinas: Autores Associados, 2003. |

| |

|Módulo 3 Oficina e Seminário Interativo 3 - Atividade Curricular em Comunidade – conclusão monografias de base. |

|EMENTA: Atividade Curricular em Comunidade – Projetos investigativos sobre a prática pedagógica nas comunidades – Planejamento, |

|Implementação, avaliação e teorização das vivências e experiências sobre metodologia do ensino e da pesquisa em Educação Física, |

|Esporte e Lazer. |

|OBJETIVO: Elaborar, apresentar, argumentar e defender uma monografia de base com propriedade do objeto de estudo em questão, a ser |

|avaliada .por uma banca examinadora. |

|CONTEÚDOS:Problemáticas significativas da formação de professores, da prática pedagógica, da política pública e da produção do |

|conhecimento. |

|BIBLIOGRAFIA: |

|ANDERY. Maria Amália Pie Abib, et alli. Para compreender a Ciência: Uma perspectiva histórica. 10º Ed. Rio de Janeiro:Espaço e |

|Tempo/São Paulo:EDUC, 2001, paginas 395-425. |

|BERBEL; Neusi (Org). Metodologia da problematização. Fundamentos e Aplicação. Londrina/PR. Editora Uel, 1999. |

|DEMO, Pedro. Pesquisa e construção de conhecimento. RJ. Tempo Brasileiro, 1997. |

|FERNANDES, Florestan (org.). Marx, Engels: história. 3ed. São Paulo: Ática, 1989. |

|GAMBOA, Silvio A.S. A Dialética na Pesquisa em Educação: Elementos de contexto. In: Metodologia da Pesquisa Educacional. Fazenda. I. |

|(Org.). SP.Cortez. 1989. |

|______. Epistemologia da Pesquisa em educação: estruturas lógicas e tendências metodológicas. Campinas: UNICAMP, 1987. (Tese de |

|doutorado). |

|GAMBOA, Silvio S. S.; SANTOS FILHO, José C. (orgs). Pesquisa educacional: quantidade-qualidade. São Paulo: Cortez, 1995. |

|GAMBOA, Silvio S. S.; SANTOS FILHO, José C. (orgs). Pesquisa educacional: quantidade-qualidade. São Paulo: Cortez, 1995. |

|GRUPO DE METODOLOGIA DE INVESTIGACIÓN SOCIAL, DEPARTAMENTO DE COMUNISMO CIENTIFICO. Metodologia de la investigación social. Habana. |

|Universidad de la Habana, 1981. |

|HOLLIDAY; Oscar. Para sistematizar experiências. João Pessoa, UFPB, 1996. |

|KOSIK, Karel. Dialética do concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976. |

|LÖWY, Michael. Ideologias e ciência social: elementos para uma análise marxista. 5ed. São Paulo: Cortez, 1989. |

|MARX, Karl. Contribuição à crítica da economia política. 2º ed. São Paulo: Martins Fontes, 1983. |

|MINAYO, Maria Cecília. O desafio do Conhecimento. São Paulo-Rio de Janeiro. Husitec-Abrasco, 1996. |

|___. Pesquisa social. Teoria Método e criatividade. EdPetropolis/RJ, Vozes, 1994. |

|SAVIANI. Demerval. Educação: do senso comum à consciência filosófica. 5º ed. São Paulo, Cortez editora e Editora Associada, 1985. |

|Paginas 18 a 26. |

|THIOLLENT, Michel. Metodologia da Pesquisa-ação. Ed. SP. Cortez, 2000. |

|TRIVIÑOS, Augusto N.S. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo, Atlas, 1997. |

|OBS: Literatura específica de acordo com o objeto de estudo de cada um. |

3.7 MINUTA DE PESQUISA MATRICIAL DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METODOLOGIA DO ENSINO E DA PESQUISA EM EDUCAÇÃO FÍSICA ESPORTE E LAZER

FACED/UFBA - MAIO 2008

O presente texto, em forma de MINUTA, está em elaboração pelo coletivo de estudantes e professores responsáveis pelo desenvolvimento do primeiro e do segundo Curso de Especialização em Metodologia do Ensino e da Pesquisa em Educação Física & Esporte e Lazer.

Apresenta os argumentos que estabelecem a unidade conceitual para a formação inicial e continuada de professores de educação física e que permite formular a problematização, os problemas científicos e as questões específicas que serão respondidas pelo coletivo do Curso.

A metodologia do ensino e da pesquisa na área de educação física & esporte e lazer vem merecendo ao longo dos últimos anos atenção especial dos pesquisadores da área. Isto pode ser constatado a partir da consideração das obras abaixo referenciadas.

Para propor uma sistematização das abordagens analisamos escritos a partir de uma matriz de análise que contém as seguintes categorias: Relações capital-trabalho; estado-sociedade; trabalho-educação; conhecimento e organização do processo de trabalho pedagógico; objetivos e avaliação do processo ensino-aprendizagem; tempo-espaço para as aprendizagens sociais da Educação Física. As abordagens não propositivas e propositivas aqui mencionadas são sustentadas por fundamentações teórico e metodológicas sobre o ensino e aprendizagem. Conhecê-las, criticá-las, superá-las é a responsabilidade do coletivo do curso de especialização.

I - CONCEPÇÕES NÃO PROPOSITIVAS:

Abordagem Sociológica (BETTI, BRACHT, TUBINO);

Abordagem Fenomenológica (MOREIRA, PICOLLO, SANTIN);

Abordagem Cultural (DAOLIO);

Abordagem História (GOELLNER, MELO, SOARES).

I I - CONCEPÇÕES PROPOSITIVAS

1. NÃO SISTEMATIZADAS

0. Abordagem Desenvolvimentista (GO TANI)

1. Abordagem Construtivista com ênfase na psicogenética (FREIRE)

2. Abordagem a partir da referência do Lazer (MARCELINO e COSTA, BRACHT)

3. Abordagem a partir da referência do Esporte para Todos (DIECKERT)

4. Abordagem Plural (VAGO)

2. SISTEMATIZADA

5. Abordagem Crítico-Emancipatória (KUNZ e BRACHT)

6. Abordagem da Concepção de Aulas Abertas a Experiências. Escola móvel (HILDEBRANDT-STRAMANN)

7. Abordagem da Aptidão Física/Saúde e/ou Atividade Física e Saúde (ARAUJO; GAYA)

8. Abordagem Crítico Superadora (COLETIVO DE AUTORES; ESCOBAR , TAFFAREL)

Constatamos ao avaliar a formação de professores e a prática pedagógica nas escolas que, além de não constarem nos conteúdos de disciplina e programas, este conhecimento não é refletido pelo corpo docente. A maioria dos livros mencionados não estão disponíveis nas Bibliotecas. Conseqüentemente, os estudantes desconhecem a maioria de tais sistematizações de conhecimento. O mesmo ocorrendo com as proposições epistemológicas. Não as localizamos nas disciplinas, nas reflexões, nas bibliotecas e nos conhecimentos de domínio dos alunos. Encontramos, atualmente, na literatura da área explicações e proposições de caráter epistemológico – TEORIA DO CONHECIMENTO -, elaboradas a partir da consideração do que é Ciência e do que é Educação Física e seu objeto de estudo.

Educação Física/Ciências do Esporte (CBCE)

Ciência do Movimento Humano (LE BOULCH)

Ciência da Motricidade Humana (MANOEL SERGIO)

Ciência das Atividades Corporais (CAGIGAL)

Ciência do Treino Corporal (BENTO)

Ciências do Desporto (GAYA)

Ciências do Esporte (FROGNER)

Educação Física como Arte da Mediação (LOVISOLO)

Educação Física como uma Filosofia das Atividades Corporais (SANTIN)

Educação Física enquanto Pedagogia dentro de um Projeto Antropológico (GAYA)

Educação Física enquanto Campo Acadêmico e de Vivências Sociais (BRACHT)

Educação Física enquanto Campo Acadêmico que estuda o Movimentar-se humano (KUNZ) ou Educação Física enquanto campo acadêmico, profissional, cultural, pedagógico cujo objeto é a CULTURA CORPORAL DE MOVIMENTO (KUNZ E BRACHT).

Educação Física enquanto campo acadêmico, profissional, cultural, pedagógico cujo objeto de estudo é a CULTURA CORPORAL (COLETIVO DE AUTORES).

Os estudos atuais sobre as referências epistemológicas da Educação Física & Esporte que permitem identificar e criticar abordagens e possibilidades estão centradas em análises epistemológicas realizadas a partir da produção e veiculação do conhecimento científico. Os dois principais estudos são desenvolvidos por GAMBOA & CHAVES e SOUZA E SILVA.

Além da crítica a produção do conhecimento da área e suas proposições metodológicas e epistemológicas nos interessa investigar a formação de professores, as políticas públicas e as práticas superadoras.

Enfrentar o desafio do real e responder a tais questões científicas exige uma equipe em processo de formação inicial e continuada. É neste sentido que está configurado o grupo do II Curso de Especialização em Metodologia do Ensino e da Pesquisa em Educação Física Esporte e Lazer.

Na seqüência do texto apresentamos um arrazoado que fundamenta a orientação do curso, e da pesquisa matricial do curso, a qual se vincula os projetos específicos de cada estudante do curso.

O Objetivo é responder a uma matriz de problemas e fazê-lo em conjunto, com unidade teórico-metodológica.

DESENVOLVIMENTO

A presente proposta leva em consideração DIRETRIZES CURRICULARES GERAIS para a formação inicial e continuada de professores de educação física. Está assentada em uma série de argumentos que apresentamos a seguir na forma de um arrazoado que justifique as decisões encaminhadas. Apresentada, enquanto minuta em discussão, decorreu de pesquisas na área de currículo e formação de professores desenvolvidas pelo grupo LEPEL/FACED/UFBA, do processo de avaliação interna e do Plano de Desenvolvimento Institucional que prevê reestruturação curricular do curso diurno de educação física, abertura de curso noturno e instalação do Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Esporte e Lazer da FACED/UFBA.

Está situada entre as propostas que se colocam como alternativas ao projeto de mundialização da educação baseada nos fundamentos e princípios de interesse da mundialização do capital. Disputa, portanto, com o projeto das políticas de perfil neoliberal, os rumos da formação inicial e continuada de professores, especificamente dos professores de educação física. Considera o Artigo 207 da Constituição Nacional que atribui à Universidade o pleno exercício da autonomia acadêmica, didático-pedagógica, financeira, de gestão e administrativa da Universidade.

Para formular a proposta foram também reunidos documentos sobre o tema, elaborados dossiês com contribuições de outros cursos, áreas, instituições, pesquisadores, bem como, reunidos os documentos legais sobre a questão da formação inicial e continuada de professores.

Os argumentos aqui colocados explicitam uma concepção de: sociedade, projeto histórico, educação, formação humana, cultura corporal, universidade, currículo, trabalho pedagógico, ensino-aprendizagem, metodologia do ensino e da pesquisa em educação física estão assentados em uma dada teoria do conhecimento e teoria pedagógica colocada no campo das teorias críticas e em um dado projeto histórico que aponta para a superação do modo do capital organizar a produção da vida na sociedade. Os argumentos apresentados servem para contribuir com o debate local e nacional que está sendo travado, vez que existem posições antagônicas acerca da matéria e que interesses opostos estão determinando a disputa de projetos de formação humana e de sociedade, o que não pode ser desconhecido.

PROPOSTA EM DISCUSSÃO – FUNDAMENTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA

Reconhecemos ser imperiosa a compreensão do caráter multidisciplinar que caracteriza a formação e a atividade profissional/acadêmica na Educação Física, como também a necessidade da presença nos currículos dos cursos de formação inicial e continuada de professores de conhecimentos originários tanto do campo das Ciências Biológicas/Saúde como no das Ciências Humanas/Sociais, da Terra, das Ciências Exatas, da Filosofia e das Artes. Na perspectiva de superar a concepção fragmentada de ciência, propomos como matriz científica para a formação dos professores a história: a história do homem e sua relação com a natureza, dos homens entre si e consigo mesmo. Tal proposta assegura-se quando da colocação da primeira pergunta ontológica para compreensão do ser humano – como o homem torna-se homem e como se constrói o conhecimento?

A relação estabelecida pelo ser humano com a natureza e demais seres, para garantir sua existência, dá-se no curso da história, portanto, somente a partir da história enquanto ciência é possível tanto apreender e compreender o passado, o presente quanto, do ponto de vista teleológico, reconhecer as possibilidades do futuro do ser humano. Ao longo da história, também se configura a cultura corporal e o trabalho pedagógico, pontos centrais que dão identidade à atividade do professor de educação física e que justificam o ordenamento teórico da metodologia do ensino e da pesquisa em educação física.

A educação física se caracteriza historicamente pelo trabalho pedagógico, da docência no campo da cultura corporal, ou seja, a atividade pedagógica no trato com o conhecimento da cultura corporal. Em qualquer campo de trabalho seja de produção de bens materiais ou imateriais – educação, lazer, saúde, competição de alto rendimento, produção de tecnologias esportivas e outros -, a atividade pedagógica e o trato com o conhecimento da cultura corporal são as bases da formação acadêmica e do trabalho do professor de educação física. Isto nos aponta a necessidade de considerarmos o princípio de estruturação do conhecimento científico no currículo de formação de professores.

A docência, entendida como trabalho pedagógico, é, portanto, a identidade profissional do professor de Educação Física. Isto pode ser verificado pelos fatos quando nos reportamos à atividade profissional e identificamos seu sentido, significados, finalidades, meios e métodos ao longo da história.

Caracteriza-se, também, por tratar de um campo de conhecimento que se estrutura a partir das práticas históricas, socialmente produzidas, cientificamente estudadas e investigadas, sistematicamente ensinadas de geração a geração e criativamente elaboradas, referentes à cultura corporal.

A consolidação desta identidade do professor de educação física para o exercício profissional requer, durante a sua formação inicial e continuada de:

1) sólida formação teórica de base multidisciplinar e interdisciplinar na perspectiva da formação omnilateral;

2) unidade entre teoria/prática, que significa assumir uma postura em relação a produção do conhecimento científico que impregna a organização curricular dos cursos, tomando o trabalho como princípio educativo e como práxis social;

3) gestão democrática – que permitam a vivência e o trabalho com relações de poder democráticas, e não autoritárias;

4) compromisso social com ênfase na concepção sócio-histórica do trabalho, estimulando análises políticas sobre as lutas históricas pela superação da sociedade de classes, para que seja garantido o acesso aos bens a todos que dele participam em sua produção, especificamente no campo da cultura corporal;

5) o trabalho coletivo, solidário e interdisciplinar, o trabalho pedagógico como eixo articulador do conhecimento para a formação omnilateral;

6) formação continuada para permitir a relação entre a formação inicial e continuada no mundo do trabalho;

7) avaliação permanente como parte integrante das atividades curriculares, de responsabilidade coletiva a ser conduzida à luz do projeto político pedagógico da instituição, abarcando as dimensões da avaliação da aprendizagem, do docente, dos programas e projetos, da instituição.

Concebemos, portanto, o currículo como um fenômeno histórico, resultado das relações sociais, políticas e pedagógicas que se expressam na organização de conhecimentos científicos vinculados à formação do ser humano e sua educação. Pressupõe a organização interativa de conhecimentos pautados nas tradições cultural e científica do nível e/ou da área de formação, que são estabelecidos a partir das questões que emergem do contexto sócio-cultural, superando as visões de currículo que se caracterizam pela organização formal, linear e fragmentada de disciplinas convencionais e, por uma excessiva carga de disciplinas obrigatórias com grandes e vínculos de pré-requisitos.

A intenção na formação inicial e continuada é consolidar uma consistente base teórica, fazendo-o a partir da Teoria do Conhecimento que possibilita a construção do conhecimento como categorias da prática. Permitindo, assim, a organização do conhecimento em ciclos – da constatação de dados da realidade, às sistematizações, generalizações, ampliações e aprofundamentos – configurando os sistemas de complexos temáticos que por sua vez estruturam programas como programas de vida para a formação humana. Portanto, para consolidar uma base teórica e prática, a práxis social deve ser o eixo articulador do conhecimento no currículo. Tendo a história como matriz científica e o currículo concebido como a referência de organização do trabalho pedagógico possibilita uma direção política e pedagógica à formação.

Para garantir a unidade nacional em torno de uma consistente formação acadêmica inicial e continuada à área de Educação Física assumimos a idéia da base comum nacional – que deverá permitir uma consistente formação teórica, interdisciplinar, a unidade teoria/prática, a gestão democrática, o compromisso social, o trabalho coletivo, a formação continuada, a avaliação permanente, na formação acadêmica, para que o graduado compreenda criticamente os determinantes e as contradições do contexto em que está inserido e seja capaz de reconhecer possibilidades, atuando na criação de condições objetivas para a transformação social.

A base comum nacional deverá, portanto, permitir o domínio do conhecimento e seus meios de produção, em uma perspectiva de totalidade, radicalidade e de conjunto, do conhecimento que permita relações e ações transformadoras na realidade. Tendo no horizonte um projeto histórico de superação do modo do capital de organizar a vida na sociedade – modo este criado nas relações humanas, com caráter duplo, contraditoriamente, de desenvolvimento das forças produtivas e de sua concomitante destruição. Em sendo resultante de ação humana é, portanto, factível de ser alterado. A partir dessas considerações reconhecemos como necessário na formação inicial e continuada:

• Assegurar a autonomia das Instituições de Ensino Superior na composição da carga horária e duração dos cursos, bem como na especificação das unidades de estudo, observando-se o indicado na resolução que decorre deste parecer;

• Assegurar a sólida formação básica na área e o aprofundamento de estudos em campos temáticos de ação profissional ou de formação acadêmica, principalmente os que são motivo de estudos e investigações pelos grupos de pesquisa da instituição;

• Assegurar um processo de formação crítica que considere a articulação entre os conhecimentos de fundamentação e da atividade profissional com as dimensões política, humana e sociocultural;

• Indicar os campos de conhecimento que comporão o currículo;

• Estimular e aproveitar práticas independentes, visando estudo de formação complementar para fins de integralização do curso;

• Encorajar o reconhecimento de conhecimentos adquiridos fora do ambiente universitário, inclusive experiências profissionais relevantes para a área de formação;

• Fortalecer as unidades teoria-prática, tendo a prática como eixo articulador do currículo, a pesquisa como princípio educativo, por meio de atividades planejadas e sistematizadas em pesquisas, estágios, monitorias e atividades curriculares em comunidades e de extensão que deverão constituir-se como atividades essenciais do currículo da graduação;

• Nortear a formação acadêmica tendo como referência os critérios da atualidade, da adequabilidade às capacidades dos estudantes, a discussão acumulada pela área, bem como as referências cientificamente atualizadas em áreas afins, que se mostram relevantes para a formação e para responder aos desafios educacionais da contemporaneidade;

• Compreende uma concepção de formação humana omnilateral, em contra-ponto a concepção de competências, não incorrendo o reducionismo que induz a formação a um sentido meramente instrumental, mas sim, como uma política global que compreende dimensões humanas como a científica, pedagógica, técnica, ético-moral e política.

• Assegurar tanto a aproximação com os meios de produção do conhecimento – as categorias e leis do pensamento científico –, quanto com os instrumentos referentes a métodos e técnicas de pesquisa, bem como, o acumulado historicamente acerca da cultura corporal – objeto de estudo dos cursos de formação do professor de educação física.

Para fundamentar tais posições estamos nos valendo da realidade do trabalho estabelecendo referências claras sobre o que entendemos a respeito do trabalho humano, dos campos de trabalho e do mercado de trabalho.

O conceito de trabalho humano com o qual lidamos nos diz que “O primeiro pressuposto de toda a história humana é naturalmente a existência de indivíduos humanos vivos” (MARX, 1987, p. 27). E para se manter vivo, teve o homem que produzir seus meios de vida, meios estes que foram sendo modificados no curso da história, pelas ações dos próprios homens, em contato com a natureza, com os outros homens e consigo mesmo. Esta produção dos meios de vida, que tanto gera bens materiais quanto espirituais, se deu com base no trabalho humano.

O trabalho é uma condição da existência humana, independentemente de qual seja a forma de sociedade. Ainda segundo MARX (1987), o trabalho é uma necessidade que medeia o metabolismo entre o homem e a natureza e, portanto, o da própria vida humana. O processo de trabalho é uma condição da existência humana; é comum a todas as formas de sociedade, mas se diferencia pelas relações sociais estabelecidas.

O trabalho útil ou trabalho concreto é uma atividade produtiva de um determinado tipo, que visa a um objetivo determinado; seu produto é um valor de uso. O trabalho abstrato, ou trabalho socialmente necessário, por sua vez, é o dispêndio de força de trabalho humana que cria valor, mas com aspecto diferente. Está relacionado com a medida quantitativa do valor, pois determina a magnitute do valor, e está relacionado com o tempo de trabalho socialmente necessário à produção de um produto.

O trabalho útil, concreto, e o trabalho abstrato ou socialmente necessário são, portanto, uma mesma atividade considerada em seus diferentes aspectos. Ao desenvolver esta conceituação, MARX leva em conta que o trabalho abstrato é uma abstração social, um processo social real bem específico do capitalismo.

O processo de trabalho é aquele em que o trabalho é materializado em valor de uso, resultante da interação entre as pessoas e a natureza, ocorrendo aí modificações com base em propósitos humanos.

Constituem elementos do processo de trabalho: o trabalho em si, enquanto atividade produtiva com um objetivo; os objetos ou processos sob os quais o trabalho é realizado; e os meios que facilitam o processo de trabalho.

Todo o produto do trabalho que entra no processo de troca converte-se em mercadoria. Tudo o que o homem produz, inclusive sua própria força de trabalho para gerar algo, é mercantilizado, pois no processo de trabalho isto passa a ser trocado por outras mercadorias.

Portanto, a mercadoria é a forma que os produtos, resultantes do trabalho humano, assumem quando a produção é organizada por meio da troca. A mercadoria assume valor de uso por satisfazer alguma necessidade humana e adquire também um valor de troca por obter, por seu intermédio, outra mercadoria que serve como valor de uso.

O trabalho converte-se em valor de troca tornando-se na única “mercadoria” de uma parcela dos homens vendida por salários (MARX, 1989, p. 41-93). Estas relações de troca estabelecem referências de campos de trabalho – no caso da educação física, os campos da educação, lazer, saúde, treino, entre outros – e os mercados de trabalho, considerados os locais específicos onde ocorre a troca de mercadorias, ou seja, o trabalhador vende sua força de trabalho, em troca de salário.

Entre os produtos que o trabalho do homem é capaz de gerar, existem aqueles que são produtos materiais, que se integram à lógica do valor de troca e se transformam em mercadoria nas relações sociais capitalistas. Mas existem também os produtos não-materiais que não se conformam facilmente à lógica capitalista de valor de troca. Encontramos aí os produtos que são consumidos no ato da produção, como o é a aula de um professor. Aqui estamos privilegiando este tipo de produto não material, que se consome no ato de produção, e que, apesar das resistências, está sujeito ao processo de mercantilização, sofrendo alterações em suas qualidades mais íntimas (MARX, 1969, pp. 108-20).

Ao analisar o processo de trabalho, MARX deixa evidente que a utilização da força de trabalho é o próprio trabalho, e que a força de trabalho em ação é o próprio trabalhador que vai reaparecer em forma de mercadoria, mercadoria esta trocada por salários com os quais o trabalhador obtém seus meios de subsistência (1989, p. 201).

Portanto, em troca dos meios de subsistência, o trabalhador vende sua força de trabalho. Esta, além de pagar a si mesma, agrega valor à mercadoria durante o processo de produção, aumentando o seu valor de troca.

Esta forma específica de apropriação dos resultados do trabalho excedente não-pago, ou seja, sem que um equivalente seja dado em troca, é a extração da mais-valia, que é a forma específica que assume a exploração no modo de produção capitalista. É o processo de objetivação do trabalho não-pago (MARX, 1969, p. 57). É a etapa da evolução sócio-econômica em que a exploração não ocorre mais na forma grosseira da apropriação de homens através da escravidão ou servidão, mas na forma de apropriação do trabalho – etapa em que o trabalhador não é condição de produção, mas somente o seu trabalho, que é apropriado por meio de troca.

Se o trabalho puder ser executado por máquinas, tanto melhor. A determinação capitalista do trabalho é, portanto, a destruição do trabalhador, a negação de sua liberdade, a sua alienação. Toda a produção capitalista tem esta característica: em vez de dominar as condições de trabalho, o trabalhador é dominado por elas.

A força de trabalho é, portanto, na sociedade capitalista, uma mercadoria, mas é uma mercadoria especial, visto que cria valores. Enquanto fonte de valor, gera valor maior do que ela própria possui.

E para ampliar ao máximo as possibilidades desta fonte de valor, o capital se desenvolve e se mantém enquanto relações econômicas e sociais, engendrando formas para a sua perpetuação, segundo suas próprias leis.

É nesse quadro referencial teórico que pretendemos compreender o trabalho no campo da Educação Física, mais especificamente, sua objetivação na formação de profissionais do ensino nos cursos de Licenciatura Ampliada e responder à problemática sobre a materialização das relações de trabalho capitalista no processo de trabalho pedagógico e no trato com o conhecimento no Curso de Licenciatura Ampliada em Educação Física.

Privilegiamos esta abordagem por reconhecermos que a Educação Física, dentro do modo de produção capitalista, desenvolve-se a partir do confronto e do conflito entre os interesses de classes sociais antagônicas, na luta pela hegemonia de seus projetos históricos. Confrontam-se, portanto, forças sociais e políticas que estão relacionadas com a estrutura social, com a divisão da sociedade em classes sociais.

Consideramos imprescindível a explicitação não só dessas posições - visto que estamos tratando do rumo que deve ter, dentro de determinado projeto histórico, a formação dos professores de educação física –, como do papel que vêm exercendo a organização do trabalho pedagógico, a produção e a apropriação do conhecimento, dentro de uma dada conjuntura, de reconstituição mundial do capital frente ao agravamento da crise do capitalismo.

É nesta perspectiva que entendemos que devam ser colocadas as contribuições advindas de segmentos sociais organizados em torno da formação inicial e continuada do professor de educação física, para levantar dados desta realidade, compreendê-los, interpretá-los, explicá-los e atuar sobre eles, à luz dos interesses de classe.

A Educação Física é um campo profissional tradicional e contraditório existente no Brasil. Sofre, como todos os campos de atuação profissional, os mesmos determinantes próprios de uma sociedade organizada em classes onde a maioria da população não tem acesso aos bens culturalmente produzidos. Está localizada enquanto área de conhecimento em campos que fazem interface com o das ciências humanas e sociais, saúde e ciências da terra, com a filosofia e as artes. A relevância, importância, legalidade e legitimidade da educação física também apresenta profundas contradições visto ser ela um bem cultural, produzido socialmente, apropriado historicamente. Logo, como vivemos em uma sociedade de classes a apropriação, o conhecimento e reconhecimento deste bem está na dependência da situação de classe e da consciência histórica da classe, ou seja, de sua capacidade de organização, reivindicação e conquistas.

No que diz respeito aos professores, estão sujeitos, como os trabalhadores em geral, a um processo de destruição, visto vivermos um período de forte tendência à destruição das forças produtivas, pela decomposição acelerada do modo de produção capitalista.

Quanto às inovações, estas existem como os avanços científicos e tecnológicos, mas contraditoriamente, estão colocados no marco da dependência dos grandes centros internacionais e são de acesso a poucos. O que se expressa no grande número de marcas e de atletas que buscam superar as dificuldades nacionais recorrendo aos centros desportivos no exterior.

Por entendermos a necessidade de mudanças profundas e urgentes na formação inicial e continuada do professor de Educação Física – para que o mundo do trabalho, os campos de trabalho e o mercado de trabalho sejam entendidos, compreendidos e reestruturados na perspectiva dos interesses dos trabalhadores e não na lógica do capital –, é que estamos nos propondo a identificar uma política global de formação inicial e continuada do professor de Educação Física que permita uma consistente base teórica para a atividade pedagógica no campo da cultura corporal.

A política global de formação que dará identidade profissional e que é necessariamente caracterizada historicamente pelo trabalho profissional tem o ato pedagógico no trato com o conhecimento acerca da cultura corporal como identidade, abrangendo as dimensões humana e político-social, e tem por finalidade a formação omnilateral que significa, em última instância, a superação da formação unilateral, altamente especializada e limitada.

A configuração das dimensões científicas, técnicas, pedagógicas, éticas, morais e políticas deve ser a concepção nuclear na orientação do currículo de formação inicial e continuada do professor de Educação Física. Além de dominar os processos lógicos de construção e os meios, técnicas e métodos de produção do conhecimento científico que fundamentam e orientam sua ação profissional, é imperioso que saiba mobilizar esses conhecimentos, transformando-os em ação moral, ética e política libertadora, emancipatória, na perspectiva da superação da sociedade de classes e, portanto, na perspectiva de uma filosofia da práxis social.

O professor de Educação Física, além do domínio dos conhecimentos específicos para sua ação profissional deve, necessariamente, compreender e enfrentar as questões envolvidas com o trabalho capitalista, seu caráter e organização. Isto implica em compreender e agir sobre o duplo caráter que assume o trabalho: um, ontológico de formação do ser humano e outro, de trabalho alienado no modo de produção capitalista. Nesta perspectiva deve-se criticar a base técnica e tecnológica do trabalho do professor de educação física e buscar a construção de novas bases científicas para organização do trabalho, a saber, um trabalho na linha do trabalhar emancipatório, solidário, em grupo, com autonomia e auto-organização, para tomar decisões, bem como se responsabilizar pelas opções feitas. É preciso também que o professor saiba avaliar criticamente sua própria atuação e o contexto em que atua, e que saiba interagir cooperativamente tanto com sua comunidade profissional, quanto com a sociedade em geral.

O desenvolvimento de tais dimensões requeridas na formação inicial e continuada do professor de Educação Física deverá ocorrer a partir de experiências de interação teoria e prática, em que toda a sistematização teórica deve ser articulada com as situações de ação profissional balizadas por posicionamentos reflexivos com consistência e coerência conceitual.

Tais dimensões da formação humana não podem ser adquiridas apenas no plano teórico, dos fundamentos, nem no estritamente instrumental. É imprescindível, portanto, que haja coerência entre a formação oferecida, as exigências práticas esperadas do profissional e a necessidade de emancipação e democratização política, humana e sociocultural.

Portanto, tais dimensões da formação humana não podem ser compreendidas e nem reduzidas às dimensões do aprender a aprender, do aprender a fazer, do aprender a ser e aprender a conviver. Implicam também a consciência de classe, a formação política e a organização revolucionária.

Tais pressupostos identificam-se com uma concepção de currículo compreendido como processo de formação da competência humana histórica para a emancipação. Sendo assim, a formação é, sobretudo, a condição de refazer permanentemente as relações com a sociedade e a natureza, objetivando a superação da alienação humana.

Nesta perspectiva, a formação inicial e continuada deve privilegiar:

• A cultura científica de base em ciências humanas, da terra, exatas, sociais e biológicas de modo a contribuir para formação humana emancipatória e omnilateral, para a adequação e o enriquecimento da ação profissional ética, bem como para possibilitar que a cultura corporal, tematizada nas manifestações clássicas e emergentes da Educação Física, seja compreendida e analisada a partir da articulação das suas dimensões científica, técnica, moral e ética, política, pedagógica;

• A capacidade para analisar com radicalidade, totalidade e de conjunto e para agir eticamente nas situações da atividade profissional, a partir de uma atitude crítica identificada com os ideais e valores de uma sociedade democrática que supere as relações do modo de produção capitalista;

• O domínio tanto dos meios de produção como de conhecimentos clássicos e essenciais relacionados à cultura geral e à formação específica que são objetos das atividades humanas e profissionais, adequando-os às necessidades de emancipação sociocultural dos seres humanos e ao desenvolvimento democrático da sociedade;

• A atitude crítica sobre os resultados de pesquisa para a adequação e o aprimoramento das ações humana e profissional em prol da consecução dos objetivos específicos e de formação sociocultural planejados para o público alvo e a sociedade em geral;

• A compreensão e o domínio do processo de ação profissional nos campos de trabalho relacionados à tradição e com base no emergente da área e nas suas relações com o contexto no qual estão inseridos;

• A resolução de problemas concretos da prática profissional e da dinâmica das instituições afins, zelando pela aprendizagem e pelo desenvolvimento das pessoas;

• A consideração crítica das características, interesses e necessidades das pessoas nos momentos de planejamento, aplicação e avaliação dos programas de intervenção profissional;

• A sistematização e socialização da reflexão sobre a prática profissional;

• A compreensão e as implicações sociocultural, política, econômica e ambiental do campo da cultura corporal e esportiva de modo a agir de forma crítica;

• A demonstração da capacidade de lidar crítica e autonomamente com a literatura pertinente e atualizada e com os diversos tipos de produção dos conhecimentos afins, reconhecendo a transitoriedade dos mesmos;

• O uso de recursos da tecnologia da informação e da comunicação de forma a ampliar e diversificar as formas de interagir e compartilhar com as fontes de produção e difusão de conhecimentos e de tecnologias, bem como para qualificar a intervenção profissional;

• A demonstração de sentido de cooperação, auto-determinação, auto-organização, solidariedade na relação com as pessoas, clareza, adequação e objetividade nas formas de comunicação escrita, verbal e não-verbal e desenvoltura no fazer didático, de modo a conduzir e compartilhar adequadamente sua atividade profissional;

• A capacidade de argumentação de modo a saber justificar e articular sua visão de mundo e sua prática profissional com a construção do projeto histórico para além do capital, bem como balizar sua ação profissional à luz da crítica às teorias produzidas a partir dos campos de conhecimento específicos e afins.

Sendo o conhecimento fruto da práxis humana e a origem dos conteúdos decorrente da atividade prática do homem para atender interesses específicos de classes sociais específicas sua seleção e organização devem responder a critérios públicos, consistentes, coerentes e balizados pela crítica ao real e pelo projeto histórico que está no horizonte da formação inicial e continuada.

Os fenômenos da realidade são partes de um processo inerente ao desenvolvimento histórico geral e por isso a cientificidade e historicidade do processo cognitivo. O pensamento teórico científico explica que a base e o critério para separar as classes de objetos são os diferentes tipos de atividades encaminhadas a satisfazer necessidades sociais. Assim, faz-se evidente que o objeto de estudo da Educação Física é o fenômeno das práticas cuja conexão geral ou primigênia – essência do objeto e o nexo interno das suas propriedades – determinante do seu conteúdo e estrutura de totalidade, é dada pela materialização em forma de atividades – sejam criativas ou imitativas – das relações múltiplas de experiências ideológicas, políticas, filosóficas e outras, subordinadas às leis histórico-sociais.

O geral dessas atividades é que são valorizadas em si mesmas; seu produto não material é inseparável do ato da produção e recebe do homem um valor de uso particular por atender aos seus sentidos lúdicos, estéticos, artísticos, agonísticos, competitivos e outros relacionados à sua realidade e às suas motivações. Elas se realizam com modelos socialmente elaborados que são portadores de significados ideais do mundo objetal, das suas propriedades, nexos e relações descobertos pela prática social conjunta. No momento damos, a essa área de conhecimento que se constrói a partir dessas atividades, a denominação de “Cultura Corporal”.

Portanto, os conhecimentos dos cursos de formação inicial e continuada serão tratados por sistemas de complexos temáticos e relacionados a: Conhecimentos de Formação Ampliada, Conhecimento Identificador da Área e Conhecimento Identificador do Aprofundamento de Estudos.

Os Conhecimentos de Formação Ampliada são aqueles que permitem uma compreensão de conjunto, radical e de totalidade comum a qualquer tipo de formação profissional. Compreendem os estudos acerca das relações do ser humano com a natureza, com os demais seres humanos na sociedade, com o trabalho e com a educação.

O currículo, nesta parte, será guiado pelo critério da orientação científica, da integração teoria-prática e pelo critério do conhecimento das relações do ser humano, do mundo do trabalho, da cultura corporal e da sociedade. Isto possibilitará uma formação abrangente para a competência profissional de um trabalho em contextos histórico-sociais específicos, promovendo um contínuo diálogo entre as áreas de conhecimento científico e a especificidade da Educação Física. Guiar-se-á, também, pelo estudo das distintas manifestações clássicas e emergentes da cultura corporal & esportiva, identificadas com a tradição da Educação Física.

O Conhecimento Identificador da Área compreende o estudo das relações entre cultura corporal e natureza humana, cultura corporal e território, cultura corporal e mundo do trabalho, cultura corporal e política cultural.

Os Conhecimentos Identificadores do Aprofundamento do Estudo serão delimitados por cada Instituição de Ensino Superior (IES), partindo de sua capacidade de investigação, de sua instalação de grupos de pesquisa, de seus programas de pós-graduação integrados com a graduação. Desta estrutura de organização e sistematização do conhecimento, a IES poderá propor um ou mais campos de aprofundamento de estudos, de acordo com suas investigações, grupos e linhas de estudos e pesquisas a ser organizado a partir dos complexos temáticos.

A partir de tais considerações estamos organizando o Módulo de FUNDAMENTAÇÃO TEORICO-METODOLÓGICA para abranger as seguintes dimensões:

a) Relação ser humano – natureza

b) Relação ser humano – sociedade

c) Relação ser humano – trabalho

d) Relação ser humano – educação

Como Conhecimentos Identificadores da Área da Educação Física estamos propondo o estudo das seguintes dimensões:

a) Cultura corporal e natureza humana

b) Cultura corporal e território

c) Cultura corporal e trabalho

d) Cultura corporal e política cultural

Como Conhecimentos Identificadores do Aprofundamento dos Estudos que são compreendidos como o conjunto de fundamentos específicos que tratam de singularidades e particularidades na elaboração, implantação, implementação e avaliação das ações de ensino e pesquisa estamos propondo a presente pesquisa matricial, com sistema de complexos temáticos a qual articulam-se os projetos específicos de pesquisa de cada um dos estudantes.

Apresentamos o quadro geral de projetos indicando os que deverão avançar na perspectiva de responderem a problemática geral colocada na matriz, a partir de perguntas cientificas e questões específicas em torno do seu tema, mas que culminem com uma contribuição na construção teórica da área.

QUADRO DE PROJETOS DA TURMA – PESQUISA MATRICIAL

- SISTEMA DE COMPLEXOS TEMÁTICOS

1. produção e trato do conhecimento

2. formação de professores

3. trabalho pedagógico – conteúdos específicos – capoeira, jogo, dança, volei, futsal, baquete, xadrez.

4. política pública.

ELEMENTOS PARA CONSTRUÇÃO DA PESQUISA MATRICIAL

1. Crítica ao real – a instituição capitalista, suas determinações na formação humana e no campo da cultura corporal, crítica ao trabalho pedagógico, a metodologia do ensino e da pesquisa, crítica a produção e trato do conhecimento.

2. Consideração das contradições presentes no trabalho pedagógico.

3. Possibilidades superadoras.

4. PROBLEMÁTICA PRINCIPAL A SER RESPONDIDA POR TODOS: Quais as contradições da realidade do ensino e da pesquisa da educação física, esporte e lazer e, quais as possibilidades superadoras do trabalho pedagógico no ensino e na pesquisa da área?

5. Titulo: “REALIDADE E POSSIBILIDADES NA METODOLOGIA DO ENSINO E DA PESQUISA NA EDUCAÇÃO FÍSICA, ESPORTE E LAZER: UM ESTUDO A PARTIR DA PESQUISA MATRICIAL DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA ESPORTE E LAZER DA FACED/UFBA”.

6. objeto de estudo: métodos de ensino e de pesquisa na educação física, esporte e lazer.

PROJETOS EM DESENVOLVIMENTO EM 2007

I. TEMÁTICA: PRODUÇÃO E TRATO COM O CONHECIMENTO

Problemática principal a ser respondida por todos deste complexo temático: crítica as abordagens, métodos e técnicas e possibilidades de superação na produção e trato com o conhecimento.

1. Nome do autor: Davi José de Almeida Moraes

Título do Projeto: Cultura corporal e saúde: um estudo a partir das abordagens epistemológicas das pesquisas realizadas no Brasil

Problema: - Quais as abordagens epistemológicas utilizadas nas pesquisas sobre saúde e cultura corporal no Brasil, considerando aspectos lógicos?

- Quais as conseqüências sociais de tais estudos considerando a necessidade de políticas públicas que articulem os avanços científicos na área de saúde e a cultura corporal?

Tipo de Pesquisa: pesquisa exploratória bibliográfica

População/amostra: banco de dados da CAPES

2. Nome do autor: Ana Lúcia Sousa Pinto

Título do Projeto: LIMITES E POSSIBILIDADES DO TRATO COM O CONHECIMENTO DA CULTURA POPULAR NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Problema: Como se apresenta à prática pedagógica do professor de Educação Física da rede estadual de ensino do Município de Laranjeiras – SE em relação ao trato das vivencias e expressões da cultura popular?

Quais as problemáticas enfrentadas pelo professor de Educação Física no trato com o conhecimento da cultura popular na escola e as possibilidades de uma abordagem crítica, na perspectiva da formação humana omnilateral, de forma a superar a visão reducionista com a qual vem sendo tratada na prática pedagógica da escola?

Tipo de Pesquisa: estudo de caso

População/amostra: rede estadual de ensino do Município de Laranjeiras – SE

3. Nome do autor: Samanta Weber dos Santos

Título do Projeto: LAZER E EDUCAÇÃO: CONTEÚDOS, RELAÇÕES, NEXOS, CONTRADIÇÕES E POSSIBILIDADES DA PRÁXIS PEDAGÓGICA NO COLÉGIO ESTADUAL DE APLICAÇÃO ANÍSIO TEIXEIRA

Problema: Quais os conteúdos, relações, nexos, contradições e possibilidades da práxis pedagógica dos professores de Educação Física, do ensino médio, quando promovem o conhecimento do lazer no Colégio Estadual de Aplicação Anísio Teixeira?

Tipo de Pesquisa: pesquisa exploratória tipo estudo de caso adaptado ao modelo de pesquisa participante

População/amostra: Colégio Estadual de Aplicação Anísio Teixeira, localizado no Vale das Muriçocas, no bairro Paralela em Salvador-BA

4. Nome do autor: Claudia Santos Pereira

Título do Projeto: BASES EPISTEMOLÓGICAS DA FORMAÇÃO DOS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA: REALIDADES, CONTRADIÇÕES E POSSIBILIDADES DOS CURRÍCULOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DOS CURSOS DA CIDADE DE SALVADOR-BAHIA, PERÍODO DE 1974 A 2007.

Problema: Que realidade, contradições e possibilidades superadoras apontam as bases epistemológicas da formação dos professores a partir dos currículos dos cursos de educação física da cidade de Salvador-Bahia, no período de 1974 a 2007?

Tipo de Pesquisa: pesquisa documental e bibliográfica

População/amostra: CURRÍCULOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DOS CURSOS DA CIDADE DE SALVADOR-BAHIA, PERÍODO DE 1974 A 2007.

5. Nome do autor: Gabriela Duarte dos Santos

Título do Projeto: A produção do conhecimento sobre gênero na educação física entre 1996 e 2006: realidade, contradições e possibilidades

Problema: Qual a realidade, contradições e possibilidades da produção do conhecimento sobre gênero na Educação Física entre 1996 e 2006?

6. Nome do autor: Antônio do Nascimento Lima

Título do Projeto: Como transformar a sala de aula em um laboratório de pesquisa em Educação Física?

Problema: Como transformar a sala de aula em um laboratório de pesquisa em educação física?

Tipo de Pesquisa: pesquisa bibliográfica

População/amostra: alunos da 5ª e 6ª série do ensino fundamental

7. Nome do autor: Rosana de Pinho Moradillo Silva

Título do Projeto:. A AVALIAÇÃO DO ENSINO E APRENDIZAGEM DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR DA BAHIA: REALIDADE CONTRADIÇÕES E POSSIBILIDADES SUPERADORAS

Problema: Qual é a realidade da avaliação do ensino - aprendizagem na Educação Física no Colégio da Polícia Militar e quais as contradições e possibilidades superadoras?

Tipo de Pesquisa: PESQUISA EXPLORATÓRIA / ESTUDO DE CASO

População/amostra: ALUNOS DA 5ª SÉRIE DO COLÉGIO DA POLICIA MILITAR

II. FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Problemática Principal a ser respondida por todos desse Grupo Temático: Realidade e possibilidades na formação de professores no que diz respeito a metodologia do ensino e da pesquisa.

1. Nome do autor: Diego Assis de Brito

Título do Projeto: ESPORTE E MEIO AMBIENTE: REALIDADE E POSSIBILIDADES PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Problema: Por que os esportes ligados à natureza vem se tornando cada vez mais atrativos para as pessoas e, consequentemente, para indústria cultural e esportiva?

Como acontece a relação ecoesporte e natureza diante da influência mercadológica e da realização de competições esportivas de alto nível?

Como atuam e como deveriam atuar os profissionais ou professores de educação física envolvidos nestas atividades esportivas ligadas diretamente à natureza?

Qual o grau de importância e necessidade da temática Educação Ambiental na estrutura curricular dos cursos de Educação Física?

Estes esportes em contato direto com a natureza influenciam em uma possível consciência ecológica dos seus praticantes? Ou contribuem para a degradação ambiental?

Tipo de Pesquisa: Pesquisa ação

2. Nome do autor: Adilson Silva Neves

Título do Projeto: A CAPOEIRA COMO DISCIPLINA NA FORMAÇÃO DOS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA CIDADE DO SALVADOR: REALIDADE, CONTRADIÇÕES E POSSIBILIDADES

Problema: Qual a realidade, contradições e possibilidades do ensino da capoeira nos currículos de formação dos professores de Educação Física da cidade do Salvador Bahia?

Tipo de Pesquisa: exploratória bibliográfica

População/amostra: cursos de educação física da cidade de Salvador

3. Nome do autor: Alírio Braz da Silva

Título do Projeto: CONCEPÇÃO TEÓRICO-CRÍTICO SUPERADORA DO ENSINO DA GINÁSTICA ESCOLAR NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA FACED/UFBA: REALIDADE E POSSIBILIDADES NO ANO DE 2007

Problema: Que elementos teóricos-metodológicos fundamentam a práxis pedagógica da formação de professores de Educação Física na disciplina Ginástica Escolar da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia no ano de 2007, em vista a uma concepção crítico-superadora?

Tipo de Pesquisa: pesquisa ação

População/amostra: currículo da UFBA

4. Nome do autor: Carolina Santos Barroso de Pinho

Título do Projeto: A realidade da Reformulação Curricular do curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Federal da Bahia: avanços ou recuos para um projeto histórico transformador?

Problema: Quais os maiores avanços, retrocessos e possibilidades para a consolidação de uma prática, através das contradições encontradas, na busca da concretização de um Projeto Político Pedagógico transformador e crítico-superador?

A proposta de currículo a ser implementada responde às demandas relacionadas às necessidades humanas e regionais que dependem do trabalho no campo da cultura corporal?

A proposta de currículo a ser implementada será viabilizada considerando os limites relacionados à estrutura física, ao corpo docente, à organização administrativa da Universidade Federal da Bahia e as relações estabelecidas da Universidade com a sociedade?

Tipo de Pesquisa: bibliográfica documental

População/amostra: curso de Educação física da UFBA

5. Nome do autor: Melina Silva Alves

Título do Projeto: ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO E CURRÍCULO: REALIDADE E POSSIBILIDADES DA PRÁTICA DE ENSINO PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

Problema: Quais possibilidades de superação das contradições existentes no curso de Educação Física da Universidade Federal da Bahia, considerando a organização da prática de ensino no atual processo de reformulação curricular?

Tipo de Pesquisa: documental bibliográfica

População/amostra: Licenciatura de Educação Física da UFBA

6. Nome do autor: Rafael Bastos Costa de Oliveira

Título do Projeto: Historiografia e Formação Humana: Crítica a produção científica dos Encontros Brasileiros de História do Esporte, Lazer e Educação Física

Problema: a necessidade de analisar, criticamente, se as referencias teórico-metodológicas da Educação Física, que predominam nos Encontros Brasileiros de História do Esporte, Lazer e Educação Física, contribuem para a construção da concepção de Formação Humana?

Tipo de Pesquisa: Pesquisa qualitativa – estudo historiográfico documental

População/amostra: Encontros brasileiros de história do esporte, lazer e educação física

7. Nome do autor: João Renato Nunes

Título do Projeto: AS BASES TEÓRICAS DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: A Organização Curricular e o trato com o conhecimento nos cursos de formação de professores das Universidades Públicas do Nordeste do Brasil, após as reformas curriculares.

Problema: Analisar os currículos de formação de professores de Educação Física das Universidades Públicas do Nordeste do Brasil e identificar as contribuições superadoras implementadas e em implementação na reestruturação curricular.

Tipo de Pesquisa: pesquisa bibliográfica - análise documental

População/amostra: Universidades públicas do NE do Brasil

8. Nome do autor: Poliana Pimentel Maranhão

Título do Projeto: O TRATO DO CONHECIMENTO DA DANÇA NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR:

Conceitos, concepções e proposições metodológicas nos currículos de formação do professor.

Problema: Como o conhecimento da dança vem sendo sistematizado nos currículos de formação de professores? Quais as concepções, conceitos e proposições metodológicas da dança para a escola de ensino básico predominantes nos currículos do curso de Educação Física? Com que referências teóricas vem sendo desenvolvido o conhecimento da dança enquanto meio de formação humana? Quais as contradições e possibilidades de superação do trato reducionista do conhecimento da dança?

Tipo de Pesquisa: bibliográfica - documental

População/amostra: cursos de formação de professores de educação física da UFPE e da UPE

9. Nome do autor: Guilherme Gil da Silva

Título do Projeto: A prática pedagógica em espaços não-escolares de educação física: realidade e possibilidades no movimento dos trabalhadores desempregados no estado da Bahia

Problema: Qual a realidade e quais as possibilidades de uma prática pedagógica crítico superadora junto ao Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD) na cidade de Salvador/BA?

Tipo de Pesquisa: Pesquisa-ação

População/amostra: Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD) na cidade de Salvador/BA

10. Nome do autor: Jader Serra Rios

Título do Projeto:. CONTEÚDOS CULTURAIS DO LAZER NO ENSINO MÉDIO DA EDUCAÇÃO BÁSICA E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA: REALIDADE, CONTRADIÇÕES E POSSIBILIDADES NO COLÉGIO ESTADUAL DE APLICAÇÃO ANÍSIO TEIXEIRA.

Problema: Que realidade e possibilidades apresentam os conteúdos culturais do lazer na formação dos professores de Educação Física do Colégio Estadual de Aplicação Anísio Teixeira e que contradições e nexos este conhecimento estabelece nos programas de ensino em Educação Física do Ensino Médio da Educação Básica?

Tipo de Pesquisa: PESQUISA PARTICIPANTE / ESTUDO DE CASO

População/amostra: COLÉGIO ESTADUAL DE APLICAÇÃO ANÍSIO TEIXEIRA

11. Nome do autor: Maria Auxiliadora Carvalho Almeida

Título do Projeto: ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO E FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES: REALIDADE E POSSIBILIDADES A PARTIR DE AÇÕES INTEGRADAS ENTRE UFBA – REDE PÚBLICA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA

Problema: É possível o professor de educação física  da rede pública de ensino do estado da Bahia, ressignificar sua prática pedagógica para além do que está posto.

Tipo de Pesquisa: PESQUISA-AÇÃO

População/amostra: REDE PÚBLICA DE EDUCAÇÃO

III. PRÁTICA PEDAGÓGICA

Problemática Principal a ser respondida por todos desse Grupo Temático: Realidade e possibilidades do trabalho pedagógico – Considerando os pares dialéticos: “O trato com o conhecimento e a organização do trabalho pedagógico”, “objetivos e avaliação”, “tempo-espaço”.

1. Nome do autor: Marcio Vinicius Carvalho de Andrade

Título do Projeto: CRIATIVIDADE E ENSINO: IMPLICAÇÕES NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

Problema: A criatividade pode contribuir no desenvolvimento das aulas de Educação Física?

Tipo de Pesquisa: pesquisa bibliográfica

2. Nome do autor: Davi de Santana Araújo

Título do Projeto: Possibilidades e Perspectivas para o Ensino de Práticas Aquáticas nas Escolas Públicas de Salvador

Problema: Como é possível superar a problemática da falta de infra-estrutura apropriada para as práticas aquáticas nas escolas públicas de Salvador, de modo a ser viável o processo de ensino-aprendizagem dos conteúdos referentes à relação do homem com a água?

Tipo de Pesquisa: estudo de caso - pesquisa ação

População/amostra: estudantes da rede pública das escolas envoltas a orla marítima da Avenida Suburbana de Salvador

3. Nome do autor: Willian José Lordêlo Silva

Título do Projeto: O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO – um diálogo com Paulo Sergio Tumolo.

Problema: Porque o trabalho material socialmente útil é o princípio educativo de uma proposta educacional para além do capital?

Tipo de Pesquisa: Bibliográfica

4. Nome do autor: Sueli Dantas Conceição

Título do Projeto: A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR DA BAHIA: REALIDADE, CONTRADIÇÕES E POSSIBILIDADES SUPERADORA

Problema: Como ocorre a organização do trabalho pedagógico em Educação Física no Colégio da Polícia Militar e quais as limitações históricas que interferem na análise critica da realidade escolar e da prática pedagógica de cada professor, para que seja possível construir um projeto político pedagógico que atenda aos interesses da comunidade escolar do Colégio da Polícia Militar?

Tipo de Pesquisa: estudo de caso – pesquisa exploratória

População/amostra: Colégio da Polícia Militar

5. Nome do autor: Diana Soares Lima

Título do Projeto: Prática pedagógica e educação física: realidade e possibilidade do ensino da capoeira na rede pública estadual

Problema: ?

Tipo de Pesquisa: bibliográfica documental

População/amostra: rede estadual de educação

6. Nome do autor: Marlon Messias Santana Cruz

Título do Projeto: EDUCAÇÃO FÍSICA COMO AÇÃO AFIRMATIVA PARA PNEs

Problema: é possível a proposição de atividades de Educação Física para todo o grupo, sendo, no entanto, imprescindível tanto respeitar o contexto, a história o ritmo individual de cada aluno quanto observar o tempo necessário compreendido a cada ser humano, inclusive o portador de necessidades educativas especiais

Tipo de Pesquisa: pesquisa ação

População/amostra: APAE de Guanambi/BA

7. Nome do autor: Iure Cerqueira Correia

Título do Projeto: CONCEPÇÃO E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA REDE PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE FEIRA DE SANTANA

Problema: Problematizamos sobre qual o conhecimento reconhecido pelos professores do Ensino Médio e do Ensino Fundamental como aquele a ser ensinado, assim como clareza quanto a teoria da EF que o orienta e sua relação com um projeto histórico, sendo necessário para compreensão de nossa realidade a questão sobre: qual o conhecimento reconhecido pelos professores, como se pensa, discute e se materializa a teoria da EF?

Tipo de Pesquisa: bibliográfica

População/amostra: rede pública de educação de Feira de Santana

8. Nome do autor: Aloísio dos Santos Oliveira

Título do Projeto: A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR NAS

ESCOLAS PÚBLICAS E PARTICULARES: uma análise sobre a postura dos professores de educação física acerca de

seu campo de trabalho

Problema: Quando uma pratica pedagógica está comprometida ao grupo social que ela atende ou a que foi originalmente fomentada e aliada a isso, conteúdos organizados e contextualizados aos docentes em questão, esta pratica teria forças para transformar realidades e causar impactos sociais significativos.

A nova concepção de Educação Física Escolar e seus objetivos na escola devem ser repensados, com a correspondente transformação de sua prática pedagógica. A Educação Física deve assumir a responsabilidade de formar um cidadão capaz de posicionar-se criticamente diante da sociedade.

Tipo de Pesquisa: estudo de caso

População/amostra: Rede escolar pública estadual, municipal e particular da cidade de Salvador

9. Nome do autor: Ivã Oscar Lima Sousa

Título do Projeto: ABORDAGEM TEÓRICO - CRÍTICO SUPERADORA DO ENSINO – APRENDIZAGEM DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR NO ENSINO FUNDAMENTAL DE 5ª A 8ª. SÉRIES: REALIDADE, CONTRADIÇÕES E POSSIBILIDADES NO COLÉGIO ESTADUAL DAVID MENDES PEREIRA

Problema: O que caracteriza a abordagem teórico-crítico superadora, em vista as contradições que se apresentam na práxis pedagógica dos professores de Educação Física do Colégio Estadual David Mendes Pereira e quais as possibilidades de superação?

Tipo de Pesquisa: estudo de caso - exploratória qualitativa descritiva

População/amostra: ENSINO FUNDAMENTAL DE 5ª A 8ª. SÉRIES NO COLÉGIO ESTADUAL DAVID MENDES PEREIRA

10. Nome do autor: José Roberto Tanferi

Título do Projeto: AS ABORDAGENS TEÓRICO-METODOLÓGICAS EVIDÊNCIADAS NO ESPORTE NAS ESCOLAS DA REDE PÚBLICA ESTADUAL DE ENSINO

Problema: Qual a abordagem teórico-metodológica que norteia a prática pedagógica, dos professores de Educação Física do colégio central se tratando do conteúdo, temática do esporte e quais as possibilidades de uma prática que atenda os interesses da classe trabalhadora?

População/amostra: Este estudo será composto por jovens matriculados e freqüentes do ensino médio de uma unidade de Ensino público estadual de Salvador, com idade entre 15 a 18 anos, e os professores (a ) de Educação Física, da própria unidade escolar.

11. Nome do autor: Elizangela Virgens de Pinho

Título do Projeto:. LAZER: Realidade e Possibilidades de Formação Para uma Atuação Crítica e Autônoma no Âmbito da Cultura Corporal na Educação Física Escolar

Problema: O que determina a realidade e as possibilidades de formação crítica e autônoma para atuação no mundo do lazer a partir do conhecimento da cultura corporal praticado na educação física escolar?

Tipo de Pesquisa: A PESQUISA EXPLORATÓRIA BIBLIOGRÁFICA

12. Nome do autor: Rafael Caetano Smith Pugliesi

Título do Projeto: INCLUSÃO DO MERGULHO LIVRE NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM SÉRIES DO ENSINO MÉDIO DO COLÉGIO ESTADUAL DEMOCRÁTICO JUTAHY MAGALHÃES NA ILHA DE ITAPARICA–BAHIA

Problema: ?

População/amostra: terceiras séries do ensino médio do Colégio Estadual Democrático Jutahy Magalhães (CEDJM)

13. Nome do autor: Paulo de Jesus Conceição

Título do Projeto: ENSINO-APRENDIZAGEM DA NATAÇÃO: POSSIBILIDADES DA PRÁXIS PEDAGÓGICA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA ESCOLA ESTADUAL CUPERTINO DE LACERDA

Problema: Em que base teórico-metodológica se sustenta à práxis pedagógica do professor de Educação Física ao tratar do conteúdo de ensino-aprendizagem natação, na Escola Estadual Cupertino de Lacerda, para os filhos da classe trabalhadora?

Tipo de Pesquisa: ESTUDO DE CASO / PESQUISA PARTICIPANTE.

População/amostra:. ALUNOS E PROFESSORES DA ESCOLA ESTADUAL CUPERTINO DE LACERDA

14. Nome do autor: Adriana Ribeiro dos Santos

Título do Projeto:. TEORIAS DO JOGO: REALIDADES, CONTRADIÇÕES E POSSIBILIDADES NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 5ª A 8ª DA ESCOLA ESTADUAL BENTO GONÇALVES

Problema: Quais realidades, contradições e possibilidades das teorias do jogo nas aulas de Educação Física, em vista a aprendizagem da cultura corporal, na Escola Estadual Bento Gonçalves?

Tipo de Pesquisa: pesquisa participante / estudo de caso

População/amostra: ALUNOS/AS DA 5ª A 8ª SÉRIE DA ESCOLA ESTADUAL BENTO GONÇALVES

15. Nome do autor: Ruy José Braga Duarte

Título do Projeto: ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO DO CONTEÚDO ESPORTE NO ÂMBITO DA CULTURA CORPORAL

Problema: QUAIS AS POSSIBILIDADES DE ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CONTEÚDO ESPORTE NA ESC. TÉC. EST. NEWTON SUCUPIRA?

Tipo de Pesquisa:. Estudo de Caso / Descritivo

População/amostra: Escola Técnica Estadual Newton Sucupira

IV – Políticas Públicas

Problemática Principal a ser respondida por todos desse Grupo Temático: Realidade, contradições e possibilidades na formulação, implementação e avaliação de políticas públicas de Educação Física, Esporte e lazer.

1. Nome do autor: Luciano da Cruz Oliveira

Título do Projeto: CULTURA CORPORAL ENQUANTO OBJETO DE ESTUDO DA CONCEPÇÃO CRÍTICO - SUPERADORA NAS POLÍTICAS DE ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA REDE PÚBLICA ESTADUAL: REALIDADE, CONTRADIÇÕES E POSSIBILIDADES.

Problema: Qual a realidade, contradições e possibilidades da implantação da cultura corporal nas políticas de ensino de Educação Física na rede pública estadual da Bahia, em vista de uma concepção crítico-superadora?

Tipo de Pesquisa: exploratória bibliográfica documental

População/amostra: rede pública de ensino

2. Nome do autor: Edson do Espírito Santo Filho

Título do Projeto: Políticas Públicas e Gestão Participativa: discutindo as ações de Lazer no município de Cruz das Almas, ano 2005 – 2007

Problema: Partindo dessa premissa, a pesquisa tem como pontos centrais em suas análises os seguintes questionamentos: Pode-se dizer que há, de fato, uma gestão participativa eficiente através das análises feitas das ações desenvolvidas pelo Departamento de Esporte e Lazer no município de Cruz das Almas, ano 2005-2007? E, de que forma são estabelecidos os canais de deliberação das ações políticas, a partir da relação entre o Departamento de Esporte e lazer e Sociedade Civil na construção de Políticas Públicas de Lazer?

Tipo de Pesquisa: pesquisa documental

População/amostra: município de Cruz das Almas, ano 2005 – 2007

3.8. ESTRUTURA ORGANIZATIVA DO CURSO:

ORIENTAÇÕES GERAIS

Em reunião ocorrida com o corpo docente e o Colegiado do Curso de Especialização foram levantadas proposições que agora serão socializadas com os estudantes do Curso.

O Curso é gratuito e estamos propondo uma outra organização do trabalho pedagógico. O curso deve ser auto-gestado a partir da co-responsabilidade de todos, estudantes e professores. Para compartilhar tarefas identificamos as seguintes áreas que devem ser gerenciadas em co-responsabilidade: 1. COORDENAÇÃO DO DIA; 2. DISCIPLINA; 3. RELATORIA E REGISTRO; 4. INFRA-ESTUTURA; 5. PEDAGÓGICA

São necessárias, portanto, 5 brigadas (4 de 7 membros e 1 de 6 membros), cada brigada deverá atribuir uma denominação significativa para seu grupo, um coordenador, uma música e suas palavras chaves ou palavras de ordem que traduzem suas referências unificadoras.

As brigadas farão rodízio de atividades organizacionais e de gestão, sendo que cada uma ficará responsável por uma atividade a cada módulo e as tarefas deverão ser divididas por todos os membros da brigada. São elas:

1. Coordenação do dia: verifica se todas as brigadas estão presentes, se o material solicitado pelo professor do dia está em ordem, organizar para que o responsável do dia leia a memória do dia anterior ou do módulo anterior, apresentar o professor, agradecer ao fim da sessão, assessorar o professor caso ele necessite de algo.

2. Disciplina: verificar se todos estão bem, passar, recolher e verificar lista de presença, chamar atenção se necessário em relação à faltas, atrasos, conversar particularmente se acharem necessário, estimular, motivar os colegas e comunicar a coordenação em caso de necessidade.

3. Relatoria e registro: É o grupo responsável pelos registros e documentação a ser elaborada com a utilização do Caderno de Memória, pela leitura inicial da memória do dia anterior, ou do modulo anterior, pelo relato das atividades extras, pelas fotos e filmagens quando for o caso. O Relatório Geral será construído no decorrer do processo através do Caderno de Memória, onde cada dia um estudante da brigada correspondente ficará responsável pela relatoria da atividade. Cada brigada é responsável por digitalizar o seu relato do módulo.

4. Infra-estrutura: fica responsável pelas demandas burocráticas juntamente com o Colegiado, responsável pela secretaria, pelo local das atividades, abrir e fechar a sala, pela limpeza da sala ao chegar e sair, água na sala, pela instalação do material necessário, pelos encaminhamentos em relação aos recursos necessários ao Curso.

5. Pedagógica: Em cada Módulo, em cada dia de aula, teremos atividades de motivação dirigidas para todos, sob a responsabilidade da brigada. É responsável por encaminhar o processo de avaliação de aulas e atividades em comum acordo com os professores e estudantes, levando em consideração o par dialético “objetivos-avaliação”. É responsável também em verificar se as atividades propostas correspondem a proposta pedagógica do curso, propor reuniões e assembléia se necessário, realizar o levantamento das dificuldades da turma, acompanhar os estudos individuais e em grupos, em cada módulo (verificar se está sendo realizado, se precisam de ajuda, de estímulo, etc), dar feedeback ao professor e aos coordenadores em relação a avaliação da turma sobre as atividades propostas.

OBSERVAÇÕES GERAIS

As brigadas decidirão quando se reunirem para analisar e avaliar o andamento dos trabalhos e propor uma nova organização da mesma.

O Colegiado do curso organiza e administra juntamente com as brigadas e responde legalmente pelo curso.

O Projeto do Curso de Especialização, seus objetivos, currículo, módulos, corpo docente e corpo discente foram previamente aprovadas nas instâncias da UFBA. O Curso é de relevância social porque responde ao desafio de enfrentar a questão da dicotomia entre teoria e prática e da dissociação entre ensino e pesquisa, universidade e comunidade. A base teórica a ser privilegiada é o referencial do Materialismo Histórico e Dialético por ser esta uma das abordagens científicas que melhor permite enfrentar o real e estabelecer relações entre o lógico e o histórico, entre o particular, o singular e o geral. Neste sentido os projetos apresentados pelos estudantes do Curso serão avaliados, analisados e articulados em uma matriz de problemas, desenvolvida pelos estudos a serem realizados no primeiro módulo que vai problematizar o ensino e a pesquisa em educação física.

O conteúdo do ensino do curso, delimitado a partir da problematização do ensino e da pesquisa em educação física, esporte e lazer, será selecionado observando os critérios da contemporaneidade, da adequação as possibilidades dos estudantes e fundamentalmente que respondam aos desafios do real. Serão relacionadas às proposições, abordagens métodos e técnicas para o ensino e a pesquisa da educação física.

O tempo pedagógico será organizado em módulos de interação pedagógica (MIP) e de interação com o trabalho (MIT). Teremos uma semana na UFBA e nas demais serão organizadas atividades de estudos e pesquisas em que cada estudante e seu grupo deverá cumprir o que assumiu e cujo desenvolvimento será acompanhado pelo corpo docente. Os módulos serão organizados uma semana por mês, sempre em datas que culminem ou coincidam com atividades político-pedagógico de relevância na UFBA.

Como população para a pesquisa e o ensino e o desenvolvimento de projetos, estão sendo indicadas, na cidade, as escolas públicas – são dezesseis escolas no em torno da UFBA, a escola Parque.

Quanto aos Módulos e disciplina:

O primeiro módulo – primeira disciplina aconteceu em 21/5 a 25/5/2007.

O primeiro módulo – segunda disciplina aconteceu em 25/6 e 29/6/2007 culminando com o Encontro dos Educadores do MST.

O primeiro módulo – terceira disciplina aconteceu em 16/7 20/7/2007 .

O segundo módulo – quarta disciplina aconteceu em 4 a 7/9/2007 e culminou com o curso sobre educação física escolar a ser ministrado pelo Dr. Reiner Hildebrandt-Stramann, da Alemanha, conjuntamente com a equipe LEPEL/FACED/UFBA.

O segundo módulo – quinta disciplina aconteceu em 8 a 12/10/2007.

O segundo módulo – sexta disciplina aconteceu em 5 a 14/11/2007. Sendo que de 11 a 14/11 os estudantes participaram do III EBEM.

O terceiro módulo – sétima disciplina aconteceu em 10 a 14/12/2007.

O terceiro módulo – oitava disciplina aconteceu de 7 a 11/4/2008, com o ápice desta fase de desenvolvimento do pesquisador e da pesquisa, ou seja, a defesa das monografias.

Quanto à avaliação foi organizada em relação aos objetivos já expressos na proposta do Curso aprovados pelas instâncias superiores da UFBA, a partir do que foram delimitados objetivos nos módulos considerando a teoria do conhecimento que estamos considerando que parte do real concreto, sua crítica, explicações científicas, hipóteses explicativas e propositivas, vivências e experiências, teorização. Uma vez definidos os objetivos o acompanhamento e avaliação será durante o processo, com auto-determinação e cooperação entre equipe de professores e estudantes e teve como referência a construção de um portifólio do curso a ser organizado pelos estudantes no decorrer dos módulos e este relatório final do Curso a ser entregue pelo Colegiado as instâncias superiores da UFBA para homologação dos certificados aos especialistas. A avaliação tanto da aprendizagem quanto do processo de ensino foi pautada, portanto, nos objetivos delimitados e no processo com ênfase na auto-avaliação, na avaliação em grupo e avaliação dos professores de forma interativa, participativa, colaborativa, responsável e compromissada com as intenções do Curso.

Para isso foram explicitados critérios e instrumentos de acompanhamento dos estudantes que articularam criticamente a construção do conhecimento. Inicialmente foram sendo sugeridos critérios referentes a dimensão da formação global que defendemos, o que implica nas dimensões científica, pedagógica, técnica, política, moral e ética. A organização do pensamento científico e da ação pedagógica foram, portanto, relevantes. Isto pode ser verificado, em cada módulo através das atividades desenvolvidas e do registro diário de aulas e atividades em forma de análises e sínteses, a constarem do portifólio pessoal ou do grupo. Pode ser verificado também no andamento do projeto e a participação ativa nas atividades propostas pelos grupos, assumindo responsabilidades, construindo a coesão e unidade no grupo.

O resultado da produção teórica estão expostos em forma de monografias de base para o público em geral e avaliado por uma banca examinadora.

Quanto as finanças ressaltamos que o Curso não teve verbas próprias e aconteceu no limite da carga horária dos professores da casa e contando com o trabalho voluntário dos estudantes de doutorado e professores que compõem o grupo LEPEL.

No início, decorrer e término dos módulos foram delimitadas e definidas as leituras e as atividades obrigatórias e opcionais. Cada um elegeu suas metas e as cumpriu com rigorosidade, de acordo com o projeto de pesquisa e o plano de estudos. Foi montada, juntamente com os estudantes, uma agenda de acompanhamento entre professores e estudantes e de organização dos grupos de estudos.

O corpo docente é formado pelo professores: Micheli Ortega Escobar, Carlos Roberto Colavolpe, Pedro Abib, Nair Casagrande, Lino Castellani Filho, Cláudio Lira dos Santos, Solange Laks, Roseane Almeida, Welington Araújo, Kátia de Oliver Sá, Hamilcar Dantas Junior, Adriana D’Agostini, Mauro Titton, Celi Taffarel, Alcir Horácio Silva. O perfil do quadro docente são de doutores recém formados, doutorandos e professoras doutoras da UFBA que tem possibilidade de estabelecer a unidade teórico-metodológica e a consolidação de um curso de pós-graduação de Educação Física no Nordeste do país.

O perfil do quadro discente pode ser dividido em seis grupos: os estudantes bolsistas e recém formados pela Ufba, os recém formados pela Ucsal, os recém formados da Uefs, um recém formado da UNEB (Guanambi) um coletivo de jovens recém formados de fora da Bahia (Pernambuco), e um grupo de professores veteranos formados pela UCSal e pela UFBA – todos os grupos com diferentes formações e experiências com o ensino e a pesquisa. O Curso facilitou para que o Grupo amplie suas referências teórico-metodológicas pela ação concreta no real da escola pública. Isto significa desenvolver o pensamento científico para ler criticamente a realidade (constatar, sistematizar), delimitar os problemas centrais tanto da metodologia de ensino quanto de pesquisa, levantar as explicações científicas, levantar hipóteses (relacionar, explicar), realizar experiências e vivências, sistematizá-las cientificamente e, teorizar criticamente as proposições, no marco da perspectiva superadora (generalizações e teorizações).

4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

PRIMEIRA DISCIPLINA DO MÓDULO I

1 . PRIMEIRO DIA – 21/05 -18H - seg

Primeiro Momento: Saudações e apresentações: instituição; curso; estudantes; professores.

Segundo Momento: Debate com o professor Doutor LUIZ FILGUEIRAS (Economia UFBA) e Professora GRAÇA DRUK DE FARIAS (Ciências Sociais UFBA) Temática: PROBLEMATIZANDO O ENSINO E A PESQUISA A PARTIR DA CONJUNTURA – o Real Concreto: Conjuntura externa e interna a UFBA no início do Curso de Especialização.

Terceiro momento: normas do curso e organização da turma para a co-gestão.

2. SEGUNDO DIA – 22/05 – 18H - ter

Primeiro Momento: Organização dos grupos e orientações gerais

Segundo Momento: Palestra com a Professora Dra. MICHELI ORTEGA ESCOBAR – Temática: PROBLEMATIZAÇÃO DA FORMAÇÃO HUMANA EM GERAL E EM ESPECIAL A FORMAÇÃO DE PROFESSORES A PARTIR DA ANÁLISE DA TEORIA DO CONHECIMENTO E DE PROJETOS HISTÓRICOS.

3. TERCEIRO DIA – 23/05 – 18H - qua

Primeiro Momento: Questões de organização e orientações gerais

Segundo Momento: A PROBLEMATIZAÇÃO DA ARTICULAÇÃO ENSINO E PESQUISA A PARTIR DAS PROPOSTAS DOS ESTUDANTES E DA NECESSIDADE DE CONSTRUÇÃO DA PESQUISA MATRICIAL: Palestra com a professora Dra. Celi Nelza Zülke Taffarel

4. QUARTO DIA – 24/05 – 18H - qui

Primeiro Momento: Questões organizativas e orientações gerais

Segundo Momento: PROBLEMATIZANDO A PESQUISA MATRICIAL A PARTIR DAS SUAS TEMÁTICAS SIGNIFICATIVAS: formação de professores (Prof. Dr. Cláudio de Lira Santos Jr), prática pedagógica (Profa. Ms. Adriana D’Agostini e profa. Esp. Cristina Paraíso), produção do conhecimento (profa.Ms. Joelma Albuquerque), políticas públicas (profa. Dra. Celi Taffarel e profa. Silvana Rosso)

5. QUINTO DIA – 25/05 – 18H - sex

Primeiro Momento: Questões organizativas, orientações gerais e delineamento da pesquisa matricial e acordos de estudos para o Próximo Módulo.

Segundo Momento: Organização dos estudantes por temática para discutirem a temática geral a partir dos estudos da semana e articularem estudos necessários.

Terceiro Momento: Síntese e avaliação final da disciplina.

BIBLIOGRAFIA - FUNDAMENTAÇÃO INICIO DO CURSO

ADAM; Y. et alli. Desporto e desenvolvimento humano. Portugal. Seara Nova, 1977.

ANDERY. Maria Amália Pie Abib, et alli. Para compreender a Ciência: Uma perspectiva histórica. 10º Ed. Rio de Janeiro:Espaço e Tempo/São Paulo:EDUC, 2001, paginas 395-425.

BERBEL; Neusi (Org). Metodologia da problematização. Fundamentos e Aplicação. Londrina/PR. Editora Uel, 1999.

DEMO, Pedro. Pesquisa e construção de conhecimento. RJ. Tempo Brasileiro,997.

ESCOBAR, Micheli Ortega. Transformação da didática: Construção da teoria pedagógica como categoria da prática pedagógica. Campinas /SP UNICAMP (Tese Doutorado), 1997.

FERNANDES, Florestan (org.). Marx, Engels: história. 3ed. São Paulo:Ática, 1989.

FREITAS, Luiz Carlos. Critica da organização do trabalho pedagógico e da

didática. São Paulo, Papirus, 1995.

FRIGOTTO, Gaudêncio (org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de

final de século. Petrópolis: Vozes, 1998.

FRIGOTTO, G.; CIAVATTA, M.(orgs). Teoria e educação no labirinto do capital. Petrópolis: Vozes, 2001.

GAMBOA, Silvio A.S. A Dialética na Pesquisa em Educação: Elementos de contexto. In: Metodologia da Pesquisa Educacional. Fazenda. I. (Org.). SP.Cortez. 1989.

______. Epistemologia da Pesquisa em educação: estruturas lógicas e tendências metodológicas. Campinas: UNICAMP, 1987. (Tese de doutorado).

GAMBOA, Silvio S. S.; SANTOS FILHO, José C. (orgs). Pesquisa educacional: quantidade-qualidade. São Paulo: Cortez, 1995.

GRAMSCI, A. Os intelectuais e a organização da cultura. 6ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1988.

______. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.

GRUPO DE METODOLOGIA DE INVESTIGACIÓN SOCIAL, DEPARTAMENTO DE COMUNISMO CIENTIFICO. Metodologia de la investigación social. Habana. Universidad de la Habana, 1981.

HOLLIDAY; Oscar. Para sistematizar experiências. João Pessoa, UFPB, 1996.

KOSIK, Karel. Dialética do concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976.

LÖWY, Michael. Ideologias e ciência social: elementos para uma análise marxista. 5ed. São Paulo: Cortez, 1989.

MARX, Karl & ENGELS, Friederich. A ideologia Alemã. São Paulo: Hucitec, 1987.

________. Crítica da Educação e do Ensino. Lisboa, Moraes editores, 1978.

MINAYO, Maria Cecília. O desafio do Conhecimento. São Paulo-Rio de Janeiro. Husitec-Abrasco, 1996.

_____________________. Pesquisa social. Teoria Método e criatividade. EdPetropolis/RJ, Vozes, 1994.

PETRAS. J. Os intelectuais em retirada. In: COGGIOLA (Org.) Marxismo hoje. São Paulo: Xamã, 1996. Páginas 16-20.

SAVIANI. Demerval. Educação: do senso comum à consciência filosófica. 5º ed. São Paulo, Cortez editora e Editora Associada, 1985. Paginas 18 a 26.

TAFFAREL, Celi; ALMEIDA, Roseane; COSTA, Ana; GONÇALVES, Joseir. Avaliar com os pés no chão da escola. Recife. EDUFPE, 2000.

THIOLLENT, Michel. Metodologia da Pesquisa-ação. Ed. SP. Cortez, 2000.

TRIVIÑOS, Augusto N.S. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo, Atlas, 1997.

MÓDULO I – 2ª Disciplina

1º dia 25/06 segunda-feira

18:00 as 18:30 – reunião das brigadas

18:35 as 19:00 – abertura (informações sobre o módulo)

19:05 as 20:05 – fundamentos teórico metodológicos para o ensino e a pesquisa em educação física esporte e lazer.

20:05 as 20:30 – intervalo

20:35 as 21:35 – o papel do trabalho na transformação do macaco em homem de F. Engels – introdução ao texto.

21:35 as 22:00 – preparação das atividades para o dia seguinte ou debate.

2º dia 26/06 terça-feira

18:00 as 19:00 – leitura e discussão do texto em pequenos grupos

19:05 as 20:25 – debate grande grupo (sistematização)

20:25 as 20:55 – intervalo

21:00 as 22:00 – o homem e a cultura de a. Leontiev – introdução ao texto.

preparação das atividades para o dia seguinte ou debate.

3º dia 27/06 quarta-feira

18:00 as 19:00 – leitura e discussão do texto em pequenos grupos

19:05 as 20:05 – debate grande grupo (sistematização)

20:05 as 20:30 – intervalo

20:35 as 21:35 – a categoria da atividade humana e suas implicações no desenvolvimento humano de S. Goellner – introdução ao texto.

21:35 as 22:00 – preparação das atividades para o dia seguinte ou debate.

4º dia 28/06 quinta-feira

18:00 as 19:00 – leitura e discussão do texto em pequenos grupos

19:05 as 20:05 – debate grande grupo (sistematização)

20:05 as 20:30 – intervalo

20:35 as 21:35 – desafios teórico-metodológicos da relação trabalho-educação e o papel social da escola de a. Kuenzer – introdução ao texto.

21:35 as 22:00 – preparação das atividades para o dia seguinte ou debate.

5º dia 29/06 sexta-feira

18:00 as 19:00 – leitura e discussão do texto em pequenos grupos

19:05 as 20:05 – debate grande grupo (sistematização)

20:05 as 20:30 – intervalo

20:35 as 21:35 – fundamentos teórico metodológicos para o ensino e a pesquisa em educação física esporte e lazer. Síntese final

21:35 as 22:00 – elementos para o próximo módulo.

MÓDULO I - 3ª. DISCIPLINA: METODOLOGIA DA PESQUISA

PRIMEIRO DIA - 16 de julho

18:00 AS 18:30 – REUNIÃO DAS BRIGADAS

18:35 AS 19:00 – ABERTURA (informações sobre o módulo)

19:05 AS 20:30 – Prof. Dr. OLIVAL FREIRE - TEMÁTICA: A construção histórica do conhecimento e as bases do materialismo histórico dialético.

20:30 AS 20:50 – INTERVALO

20:50 AS 21:50 – Estudo e sistematização do texto 1 nas brigadas

21:50 AS 22:00 – Preparação das atividades para o dia seguinte ou debate.

Leitura: MARX, Karl. Contribuição à Crítica da Economia Política. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003. (introdução)

SEGUNDO DIA - 17 de julho

18:00 AS 18:30 – REUNIÃO DAS BRIGADAS

18:35 AS 19:30 – Apresentação e discussão das síntese do texto 1

19:35 AS 20:30 – Professora Dra. Celi Taffarel – Materialismo Histórico Dialético

20:30 AS 20:50 – INTERVALO

20:55 AS 21:45 – Estudo e sistematização do texto 2 nas brigadas

21:45 AS 22:00 – PREPARAÇÃO DAS ATIVIDADES PARA O DIA SEGUINTE OU DEBATE.

Leitura: ANDERY, Maria Amália. et al. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. 10ª ed. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo; São Paulo: EDUC, 2001 (Introdução e posfácio).

TERCEIRO DIA – 18 de julho

18:00 AS 18:30 – REUNIÃO DAS BRIGADAS

18:35 AS 19:30 – Apresentação e discussão das síntese do texto 2

19:35 AS 20:30 – Professora Dra. Micheli Ortega Escobar e Celi Taffarel– Problema e Hipótese de pesquisa

20:30 AS 20:50 – INTERVALO

20:55 AS 21:45 – Estudo e sistematização do texto 3 nas brigadas

21:45 AS 22:00 – PREPARAÇÃO DAS ATIVIDADES PARA O DIA SEGUINTE OU DEBATE.

Leitura: SAVIANI, Dermeval. Educação: do Senso Comum à Consciência Filosófica. 14ª ed. Campinas: Autores Associados, 2002. (pp. 9-24)

QUARTO DIA - 19 de Julho

18:00 AS 18:30 – REUNIÃO DAS BRIGADAS

18:35 AS 19:30 – Apresentação e discussão das síntese do texto 3

19:35 AS 20:30 – Professora Dra. Micheli Ortega Escobar e Celi Taffarel– Problema e Hipótese de pesquisa

20:30 AS 20:50 – INTERVALO

20:55 AS 21:40 – Estudo exploratório com os projetos da turma

21:40 AS 22:00 – Estudo e sistematização do texto 4 nas brigadas

Leitura: KOSIK, Karel. Dialética do Concreto. 7ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002. (pp.27-40)

QUINTO DIA – 20 de julho

18:00 AS 18:30 – REUNIÃO DAS BRIGADAS

18:35 AS 20:00 – Apresentação e discussão das síntese do texto 4

20:00 AS 20:20- Intervalo

20:20 AS 21:20 Professora Ms. Joelma de Oliveira Albuquerque – Fontes e Bancos de Dados de Pesquisa

21:25 AS 22:00 – Síntese da disciplina, Avaliação e indicações para o próximo módulo.

MÓDULO II - 4ª DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO

OBJETIVO: Fortalecer as bases teórico-metodológicas do ensino e da pesquisa em EF ampliando, especificamente, as referências de pensamento sobre metodologia do ensino, a partir de diferentes perspectivas teóricas: crítico-superadora e escola móvel.

PRIMEIRO DIA - 3 de setembro – segunda-feira

18:00 AS 18:30 – Reunião das Brigadas

18:35 AS 19:00 – ABERTURA (informações sobre o módulo)

19:05 AS 20:30 – Exposição - O panorama das metodologias do ensino da EF – Prof. Celi

20:30 AS 20:50 – Intervalo

20:50 AS 21:40 – Exposição e debate sobre a obra Coletivo de Autores - Prof. Micheli

21:40 AS 22:00 – Debate

Leitura:

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo: Cortez, 1992.

SEGUNDO DIA - 4 de setembro – terça-feira

18:00 AS 20:00 – perspectiva crítico superadora para metodologia do ensino da EF – Prof. Micheli e Celi

20:00 AS 20:20 – Intervalo

20:20 AS 21:30 – Debate e discussão a partir das leituras do livro e da apresentação

21:30 AS 22:00 – Reunião das Brigadas.

Leitura:

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo: Cortez, 1992.

TERCEIRO DIA – 5 de setembro – quarta-feira

18:00 AS 20:00 – perspectiva de Concepções Abertas a Experiência para metodologia do ensino da EF – Prof. Dr. REINER HILDEBRANDT-STRAMANN

20:00 AS 20:20 – Intervalo

20:20 AS 21:30 – Perspectiva da Escola Móvel – REINER HILDEBRANDT-STRAMANN

21:30 AS 22:00 – Reunião das Brigadas.

Leitura:

HILDEBRANDT, Reiner Textos pedagógicos sobre o ensino da educação física. 2ª edição, Ijuí/ RS: Editora Unijuí, 2003

QUARTO DIA - 6 de setembro – quinta-feira

18:00 AS 19:40 – Debate e discussão a partir das leituras do livro e da apresentação

19:40 AS 20:00 – Intervalo

20:00 AS 21:30 – Debate e discussão a partir das duas perspectivas apresentação pelos Prof. Micheli, Celi e REINER HILDEBRANDT-STRAMANN

21:30 AS 22:00 – Reunião das Brigadas.

Leitura:

HILDEBRANDT, Reiner Textos pedagógicos sobre o ensino da educação física. 2ª edição, Ijuí/ RS: Editora Unijuí, 2003

QUINTO DIA – 7 de Setembro – sexta-feira

Participação da Turma no Grito dos Excluídos.

A Avaliação da aprendizagem desta disciplina também constará da entrega de síntese crítica dos 2 textos de leitura obrigatória, articulando-a com o projeto de pesquisa.

Leitura Obrigatória:

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo: Cortez, 1992.

HILDEBRANDT, Reiner & LAGING, Ralf. Concepções abertas no ensino da educação física. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1986. (Coleção Educação Física. Série Fundamentação, 10).

HILDEBRANDT, Reiner Textos pedagógicos sobre o ensino da educação física. 2ª edição, Ijuí/ RS: Editora Unijuí, 2003

Obs: Atenção a programação da visita científica do professor Reiner Hildebrant. A participação no evento poderá ser utilizada para computar horas para as atividades complementares. Existem folder na LEPEL e iremos disponibilizar uma cópia na Xeróx além de envio on line para quem quiser.

MÓDULO II - 5ª disciplina - Qualificações

Este módulo será composto de SEMINÁRIOS a partir dos trabalhos MONOGRÁFICOS de cada um. Cada estudante juntamente com seu orientador, deverá preparar uma apresentação de 15min de sua projeto (qualificação com andamento da sua pesquisa) e terá 15min de contribuições dos demais professores e colegas do curso. Cada um deverá disponibilizar um resumo de seu material na lista no máximo com uma semana de antecedência (1/10). Todos orientadores estão deverão para participar de todo o módulo.

PRIMEIRO DIA - 8 de outubro

18:30 - José Roberto Tanferi

19:00 – Rafael Caetano Smith Pugliesi

19:30 - Paulo de Jesus Conceição

20:00 - Intervalo

20:30 - Davi José de Almeida Moraes

21:00 - Ruy José Braga Duarte

21:30 - Claudia Santos Pereira

SEGUNDO DIA - 9 de outubro

18:00 – Willian José Lordêlo Silva

18:30 - Gabriela Duarte dos Santos

19:00 - Antônio do Nascimento Lima

19:30 - Rafael Bastos Costa de Oliveira

20:00 - Intervalo

20:30 - Diego Assis de Brito

21:00 - Adilson Silva Neves

21:30 – Alírio Braz da Silva

TERCEIRO DIA - 10 de outubro (Prática pedagógica e Formação de Professores)

18:00 – Carolina Santos Barroso de Pinho

18:30 - Melina Silva Alves

19:00 - Rosana de Pinho Moradillo Silva

19:30 - Guilherme Gil da Silva

20:00 - Intervalo

20:30 - Sueli Dantas Conceição

21:00 - Maria Auxiliadora Carvalho Almeida

21:30 - Davi de Santana Araújo

QUARTO DIA - 11 de outubro (prática pedagógica)

18:00 - Edson do Espírito Santo Filho (Política Pública)

18:30 - Jader Serra Rios

19:00 - Diana Soares Lima

19:30 - Marlon Messias Santana Cruz

20:00 - Intervalo

20:30 - Iure Cerqueira Correia

21:00 - Aloísio dos Santos Oliveira

21:30 - Ivã Oscar Lima Sousa

QUINTO DIA - 12 de outubro (prática pedagógica)

8:00 - Ana Lúcia Sousa Pinto

8:30 - Elizangela Virgens de Pinho

9:00 - Poliana Pimentel Maranhão

9:30 - João Renato Nunes

10:00 - Intervalo

10:30 - Adriana Ribeiro dos Santos

11:00 - Samanta Weber dos Santos

MÓDULO III DISCIPLINA 6 E MÓDULO II DISCIPLINA 7 [1]

DISCIPLINA 7 – CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA

05/11/07 SEGUNDA-FEIRA

18:00 – 18:30 – AUTO-ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDANTES

18:30 – 22:00 - METODOLOGIA DO ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA: A PERSPECTIVA CRÍTICO-SUPERADORA E A CULTURA CORPORAL COMO OBJETO DE ESTUDO.

PROFª Drª CELI TAFFAREL

06/11/07 – TERÇA-FEIRA

18:00 – 18:30 – AUTO-ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDANTES

18:30 – 22:00 - METODOLOGIA DO ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA: A CAPOEIRA NA PERSPECTIVA CRÍTICO-SUPERADORA

PROF. Dr. PEDRO ABIB

07/11/07 – QUARTA-FEIRA

18:00 – 18:30 – AUTO-ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDANTES

18:30 – 22:00 - METODOLOGIA DO ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA: O ESPORTE NA PERSPECTIVA CRÍTICO-SUPERADORA

PROF. Ms. ROBERTO COLAVOLPE

08/11/07 – QUINTA-FEIRA

18:00 – 18:30 – AUTO-ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDANTES

18:30 – 22:00 - METODOLOGIA DO ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA: A AVALIAÇÃO NA PERSPECTIVA CRÍTICO-SUPERADORA

PROF. Ms. ALCIR HORÁCIO

09/11/07 – SEXTA-FEIRA

18:00 – 18:30 – AUTO-ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDANTES

18:30 – 22:00 - METODOLOGIA DO ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA: A GINÁSTICA NA PERSPECTIVA CRÍTICO-SUPERADORA

PROFª. Drª ROSEANE ALMEIDA

DISCIPLINA 6 – METODOLOGIA DA PESQUISA E DO ENSINO

15/11/07 – QUINTA-FEIRA

8:30 – 9:00 AUTO-ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDANTES

9:00 – 12:00 METODOLOGIA DO ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA: A NATAÇÃO NA PERSPECTIVA CRÍTICO-SUPERADORA

PROFª. Drª NAIR CASAGRANDE

14:00 – 18:00 SEMINÁRIOS ESPECÍFICOS – ESTUDOS DO LAZER

PROFª Ms KÁTIA SÁ

16/11/07 – SEXTA-FEIRA

8:00-8:30 –AUTO-ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDANTES

9:00 – 12:00 SEMINÁRIO SOBRE REGULAMENTAÇÃO

ORG. MNCR/BA

14:00 – 18:00 – ESTUDOS ORIENTADOS (MONOGRAFIA)

17/11/07 – SÁBADO

8:00 – 12:00 - ESTUDOS ORIENTADOS (MONOGRAFIA)

CRONOGRAMA DA DISCIPLINA 8 – MÓDULO III

DISCIPLINA 8 – POLÍTICAS PÚBLICAS DE ESPORTE E LAZER

10/12/07 SEGUNDA-FEIRA

18:00 – 18:30 – AUTO-ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDANTES

18:30 – 22:00 – POLÍTICAS DE ESTADO E POLÍTICAS DE GOVERNO

PROFª Drª CELI TAFFAREL / CLAUDIO DE LIRA SANTOS JUNIOR

11/12/07 – TERÇA-FEIRA

18:00 – 18:30 – AUTO-ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDANTES

18:30 – 22:00 – POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO ESTADO DA BAHIA

PROFª Esp. KELI.

12/12/07 – QUARTA-FEIRA

18:00 – 18:30 – AUTO-ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDANTES

18:30 – 22:00 – POLÍTICAS DE ESPORTE E LAZER

PROFª. Drª. MICHELI ORTEGA ESCOBAR e Dr. LINO CASTELANI FILHO

13/12/07 – QUINTA-FEIRA

18:00 – 18:30 – AUTO-ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDANTES

18:30 – 22:00 – SISTEMA NACIONAL DE ESPORTES – DEMANDAS EM CONFLITOS

PROFª. Drª. MICHELI ORTEGA ESCOBAR / PROFª Drª CELI TAFFAREL

14/12/07 – SEXTA-FEIRA

18:00 – 18:30 – AUTO-ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDANTES

18:30 – 22:00 – POLÍTICAS PÚBLICAS – DEMANDAS EM CONFLITOS

PROF. Drando. WELINGTON ARAUJO

LEITURA OBRIGATÓRIA

TAFFAREL, C. N. & SANTOS JR., C.L. COMO ILUDIR O POVO COM O ESPORTE PARA O PÚBLICO, acessado em 20/11/2007.

MÓDULO III – 9ª disciplina

SEGUNDA-FEIRA - AUDITÓRIO 2

|NOME |TÍTULO TRABALHO |BANCA |DIA/HORA | |

|Davi José de Almeida Moraes |FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA FACED/UFBA: REALIDADE E POSSIBILIDADES NO TRATO COM O CONHECIMENTO DA |Kátia Sá (orient.) |07/04/2008 | |

| |SAÚDE. |Celi Taffarel |15:00h | |

|Ana Lúcia Sousa Pinto |AS RELAÇÕES ENTRE O PROJETO DE CULTURA PARA O ESPORTE E LAZER E A ESCOLA: PRIMEIRAS APROXIMAÇÕES. |Roseane S. Almeida (orient.) |07/04/2008 | |

| | |Micheli O. Escobar |16:00h | |

|João Renato Nunes |EDUCAÇÃO DO CAMPO E A EDUCAÇÃO FÍSICA: DESAFIO DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR NUMA PERSPECTIVA CRÍTICO-SUPERADORA. |Roseane S. Almeida (orient.) |07/04/2008 | |

| | |Adriana D’Agostini |17:00h | |

|Marlon M. Santana Cruz |EDUCAÇÃO FÍSICA PÁRA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA: CONCEPÇÕES E CRÍTICA. |Micheli O. Escobar (Orient.) |07/04/2008 | |

| | |Sebastião Carvalho |18:00h | |

|Poliana Pimentel Maranhão |O TRATO DO CONHECIMENTO DA DANÇA NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: DOS ORDENAMENTOS LEGAIS A ORIENTAÇÃO DA PRÁTICA |Roseane S. Almeida (orient.) |07/04/2008 | |

| |PEDAGÓGICA. |Cláudio Lira |19:00h | |

|Carolina Santos Barroso de Pinho |A realidade da Reformulação Curricular do curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Federal da Bahia: |Adriana D’Agostini (orient.) |07/04/2008 | |

| |avanços ou recuos para um projeto histórico transformador? |Cláudio Lira |20:00h | |

|Sueli Dantas Conceição |A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO COLÉGIO ESTADUAL MANOEL DEVOTO: REALIDADE, CONTRADIÇÕES E |Alcir Horácio (Orient.) |10/04/2008 | |

| |POSSIBILIDADES SUPERADORA |Welington Araújo |21:00h | |

TERÇA-FEIRA - AUDITÓRIO 1

|Rafael Bastos Costa de Oliveira |CRÍTICA AOS PARÂMETROS TEÓRICO METODOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA: REALIDADE E POSSIBILIDADES DE FORMAÇÃO HUMANA NOS CONGRESSOS |Cláudio Félix (Orient.) |08/04/2008 |

| |BRASILEIROS DE CIÊNCIAS DO ESPORTE (2005-2007) |Mauro Titton (Co-orient.) | |

| | |Joelma Albuquerque |15:00h |

|Rosana de Pinho Moradillo Silva |O BALANÇO DA PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO DA AVALIAÇÃO DO ENSINO–APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO FÍSICA: REALIDADE, CONTRADIÇÕES E |Alcir Horácio (Orient.) |08/04/2008 |

| |POSSIBILIDADES SUPERADORAS. |Joelma Alburquerque |16:00h |

|Gabriela Duarte dos Santos |A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO SOBRE AS RELAÇÕES DE GÊNERO NA EDUCAÇÃO FÍSICA. |Celi Taffarel (Orient.) |08/04/2008 |

| | |Sandra Siqueira |17:00h |

|Antônio do Nascimento Lima |OS ESPAÇOS EXISTENTES PARA AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA SÃO RESTRITOS E NÃO CUMPREM O QUE DETERMINA A LEI Nº 9. 394 DE 20 DE DEZEMBRO |Roberto Colavolpe |08/04/2008 |

| |DE 1996. |Pedro Abib |18:00h |

|Adilson Silva Neves | |Pedro Abib (Orient.) |08/04/2008 |

| | |Neuber Leite (UNEB) |19:00h |

|Davi de Santana Araújo |NATAÇÃO: UM BALANÇO SOBRE A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO REALIZADA NO BRASIL |Nair Casagrande (Orient.) |08/04/2008 |

| | |Joelma Albuquerque |20:00h |

|Aloísio dos Santos Oliveira |ORGANIZAÇÃO DO ENSINO DO ESPORTE EM UMA PERSPECTIVA CRÍTICO SUPERADORA: UMA ANÁLISE BIBLIOGRÁFICA |Welington Araújo (Orient.) |08/04/2008 |

| | |Alcir Horácio |21:00h |

QUARTA-FEIRA - AUDITÓRIO 1

|Samanta Weber dos Santos |LAZER E EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: REALIDADE E POSSIBILIDADES DA PRÁXIS PEDAGÓGICA NA ESCOLA. |Kátia Sá (Orient.) |09/04/2008 | |

| | |Solange Lacks |15:00h | |

|Jader Serra Rios |CONTEÚDOS CULTURAIS DO LAZER NO ENSINO FUNDAMENTAL DA EDUCAÇÃO BÁSICA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA: REALIDADE, CONTRADIÇÕES E|Kátia Sá (Orient.) |09/04/2008 | |

| |POSSIBILIDADES NO CENTRO EDUCACIONAL CARNEIRO RIBEIRO – ESCOLA PARQUE CLASSE IV. |Solange Lacks |16:00h | |

|Elizangela Virgens de Pinho |RELAÇÕES, NEXOS E CONTRADIÇÕES DA REALIDADE DOS ESTUDOS SOBRE LAZER, EDUCAÇÃO E EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O CAMPO ESCOLAR. |Kátia O. de Sá (Orient.) |09/04/2008 | |

| | |Solange Lacks |17:00h | |

|Adriana Ribeiro dos Santos |TEORIAS DO JOGO: REALIDADES, CONTRADIÇÕES E POSSIBILIDADES NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 5ª A 8ª DO COLÉGIO ESTADUAL BENTO GONÇALVES. |Kátia Sá (Orient.) |09/04/2008 | |

| | |Solange Lacks |18:00 | |

|Edson do Espírito Santo Filho |GESTÃO PARTICIPATIVA EM LAZER: UM ESTUDO DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE CRUZ DAS ALMAS, ANOS 2005-2007. |Kátia Sá (orient.) |09/04/2008 | |

| | |Solange Lacks |19:00h | |

|Rafael Caetano Smith Pugliesi |MERGULHO LIVRE: POSSIBILIDADES SUPERADORAS DE UMA REALIDADE DE ENSINO E APRENDIZAGEM PARA ESTUDANTES DO COLÉGIO ESTADUAL DEMOCRÁTICO JUTAHY |Joelma Albuquerque |09/04/2008 | |

| |MAGALHÃES |(Orient.) |20:00h | |

| |EM ITAPARICA-BAHIA |Nair Casagrande | | |

|Paulo de Jesus Conceição |A NATAÇÃO COMO PRÁXIS SOCIAL NECESSÁRIA À VIDA HUMANA: POSSIBILIDADES DO TRATO COM O CONHECIMENTO EM AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA PRAIA JUNTO |Joelma Albuquerque |09/04/2008 | |

| |A COMUNIDADE DO BAIRRO DO NORDESTE DE AMARALINA (SALVADOR-BA) |(Orient.) |21:00h | |

| | |Nair Casagrande | | |

QUINTA-FEIRA - AUDITÓRIO 1

|Ruy José Braga Duarte |ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO DO CONTEÚDO ESPORTE NA ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL NEWTON SUCUPIRA |Welington A. Silva (Orient.) |10/04/2008 | |

| | |Alcir Horácio |15:00h | |

|Melina Silva Alves |ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA: A PRÁTICA DE ENSINO COMO COMPLEXO TEMÁTICO |Mauro Titton (Orient.) |10/04/2008 | |

| |ARTICULADOR DO CURRÍCULO |Raquel Rodrigues (Co-orien.) |16:00h | |

| | |Solange Lacks | | |

|Guilherme Gil da Silva |REALIDADE E POSSIBILIDADES DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA PERSPECTIVA OMNILATERAL FRENTE ÀS DIRETRIZES |Nair Casagrande (Orient.) |10/04/2008 | |

| |CURRICULARES NACIONAIS |Celi Taffarel |17:00h | |

|Claudia Santos Pereira |FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA: O QUE APONTAM OS ESTUDOS DO BANCO DE DADOS DA CAPES NO PERÍODO DE 1986-1996? |Celi Taffarel (Orient.) |10/04/2008 | |

| | | |18:00h | |

|Willian José Lordêlo Silva |O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO: UM DIALÓGO COM PAULO SERGIO TUMOLO. |Cláudio Lira (Orient.) |10/04/2008 | |

| | |Paulo S. Tumôlo |19:00h | |

|Alírio Braz da Silva |A BASE TEÓRICA DO ENSINO DA GINÁSTICA ESCOLAR NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA FACED/UFBA. |Celi Taffarel (Orient.) |10/04/2008 | |

| | |Roseane Almeida |20:00h | |

|Diana Soares Lima |GINÁSTICA NA ESCOLA: A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA. |Celi Taffarel (Orient.) |10/04/2008 | |

| | | |21:00h | |

DEFESAS MONOGRAFIAS

SEXTA-FEIRA - AUDITÓRIO 2

|Diego Assis de Brito |ESPORTE E MEIO AMBIENTE: ANALISE DAS CONTRIBUIÇÕES DE LAMARTINE PEREIRA DA COSTA |Celi Taffarel (Orient.) |11/04/2008 | |

| | |Maria Cecília |15:00h | |

|Iure Cerqueira Correia |A PRÁTICA PEDAGÓGICA DOS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA EGRESSOS DA UEFS: REALIDADE E POSSIBILIDADE DA |Raquel Rodrigues (Orient.) |11/04/2008 | |

| |AVALIAÇÃO NA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO |Cláudio Lira |16:00h | |

|Ivã Oscar Lima Sousa |ABORDAGEM - CRÍTICO SUPERADORA DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL DE 5ª A 8ª. SÉRIES: REALIDADE, |Cláudio Lira (Orient.) |11/04/2008 | |

| |CONTRADIÇÕES E POSSIBILIDADES NO COLÉGIO ESTADUAL DAVID MENDES PEREIRA |Roseane S. Almeida |17:00h | |

33 defesas – Cada um disporá de 30 min. para apresentação + 20 min. para debate + 05 min. para as considerações finais.

5. AVALIAÇÃO

Primeiramente, queremos salientar que este curso foi o único curso de especialização gratuito da UFBA nestes últimos anos. Em tempo de mundialização da educação e privatização da mesma é louvável iniciativas para garantir o público, gratuito e de qualidade. Vale também ressaltar que isto só foi possível por este curso estar inserido no interior de um grupo de pesquisa que tem a preocupação com a indissociação entre ensino, pesquisa e extensão, buscando desenvolver atividades conjuntas para garantir o mínimo de financiamento necessário para atividades de qualidade e socialmente referenciadas, como este curso.

Em segundo lugar, precisamos ressaltar como positivo a forma de organização e de auto-gestão proporcionada pelo curso. A organização dos estudantes em brigadas de trabalho e estudo é uma idéia nova, experimental, que se mostra eficiente, porém ainda pouco explorada e até mesmo pouco entendida pelos cursistas, que estão impregnados de uma escola indivialista e solitária, porém acreditamos que como uma primeira experiência já foi significativa e já temos mais condições de aperfeiçoar esta forma de organização para a próxima versão. A organização dos módulos em conferências, aulas com leituras prévias, resenhas e resumos analíticos, oficinas, interação com o trabalho, orientação e construção da pesquisa se apresenta satisfatória, porém indicamos para o próximo maior rigorosidade com os trabalhos e as leituras, bem como com a organização dos estudos e auxílios nas brigadas. As brigadas é uma forma de organização para estimular a auto-organização e auto-determinação dos estudantes, porém nesta turma a a dinâmica não foi assumida por todos os membros o que nos leva a refletir e pensar na organização da próxima turma. Como estruturar ações de co-gestão de forma orgânica e realmente autônoma entre coordenadores, professores e estudantes.

Pensamos ser necessário maior detalhamento e aprofundamento nas abordagens da Educação Física e suas metodologias do ensino, pois a partir desta percebemos que os cursistas tiveram esses conteúdos da graduação muito superficialmente. Porém aos adquiri-los e entende-los alteram suas práticas pedagógicas significativamente, portanto o objetivo de alterar e qualificar a prática docente, a metodologia do ensino foi atingida satisfatoriamente, mesmo que em diferentes graus de aproximação por cada estudante.

Ao avaliarmos o curso a partir do objetivo geral: “analisar as contradições e as possibilidades do trabalho pedagógico, os currículos e as políticas públicas de educação física, esporte & lazer e apresentar proposições metodológicas crítico superadoras a serem evidenciadas em 35 Monografias de base versando sobre problemáticas da Metodologia do Ensino e da Pesquisa da Educação Física”, constatamos que das 35 monografias 31 foram defendidas e que estes realizaram um grande esforço em pesquisar a problemática e que em diferentes graus de desenvolvimento todos buscaram problematizar a metodologia do ensino, da pesquisa, o trato com o conhecimento e a necessidade de políticas públicas a partir da própria realidade vivenciada pelo pesquisador, juntamente com a bibliografia acessada pelo mesmo.

A maioria das monografias apontas as contradições de uma prática escolar ou não pautada no aspecto excludente e seletista do esporte e apontam como superação a necessidade de aprofundamento em referencial teórico materialista histórico dialético e numa teoria pedagógica crítico-superadora, com grandes chances de uma reinvenção do esporte e mesmo uma ampliação do ensino da educação física a partir do objeto de estudo da Cultura Corporal. Bem como a necessidade de alterar e atualizar os currículos de formação de professores, levando em conta os embates de projetos e a possibilidade de construção de sistemas de Complexos Temáticos como por exemplo, a Prática de Ensino, que deverão refletir nas escolas as novas possibilidades de ensino e como políticas públicas permanentes e consistentes de acordo com as necessidades da comunidade envolvida.

Sendo assim acreditamos ter contribuído através das problematizações e da pesquisa matricial para um avanço teórico na área, atingindo assim os objetivos propostos para este curso. Além de ter capacitado professores de Educação Física para uma apropriada atenção às crianças, adolescentes, adultos, terceira idade, com projetos que se articulem com políticas públicas consistentes e coerentes á uma prática emancipatória.

6. ANEXOS

ATA DA REUNIÃO do Colegiado do Curso de Metodologia do Ensino e da Pesquisa em Educação Física, Esporte e Lazer no ato de encerramento do Curso dia 11 de abril de 2008.

Aos onze dias do mês de abril do corrente ano, às vinte horas reuniram-se os seguintes professores do Curso de Especialização: Celi Taffarel, Roberto Colavolpe, Cláudio de Lira dos Santos, Welington Araújo, Kátia Oliver Sá, Nair Casagrande, Adriana D`Agostini, a representação estudantil Melina Silva Alves tendo como ponto de Pauta: Encerramento do II Curso de Especialização em Metodologia do Ensino e da Pesquisa em Educação Física, Esporte e Lazer – Segunda Turma. Após o levantamento de todas as atas de apresentação de defesa pública das monografias apresentadas pelo corpo discente, deliberou-se sobre o prazo de entrega das versões finais. O balanço demonstrou que dos 35 ingressantes, quatro foram REPROVADOS, por desistência, representando 14,7% e, 31 foram APROVADOS. Para o encerramento do Curso foi realizado uma avaliação destacando-se além dos aspectos quantitativos da produção acadêmica apresentada, os aspectos didáticos metodológicos onde ressaltou-se aspectos relevantes como: 1. A unidade teórico-metodológica do corpo docente; 2. A auto-organização dos estudantes na gestão do curso; 3. A produção científica de alguns estudantes que pode ser equiparada a dissertações de mestrado; 4. A disponibilidade e responsabilidade, tanto de docentes quanto de discentes, na sua maioria, para consolidar um curso gratuito; 5. A consistente base teórica desenvolvida com os estudantes; 6. Os tempos pedagógicos, momentos de interação pedagógica presenciais e momentos de interação com o trabalho. Conclui-se que: a) deve ser encaminhada a proposta para realização do III CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METODOLOGIA DO ENSINO E DA PESQUISA EM EDUCAÇÃO FÍSICA, ESPORTE E LAZER; b) devem ser considerados os pontos que foram problemáticos nesta nova versão, em relação a financiamento – são necessários recursos públicos para iniciativas como eventos, convidados, publicações; corpo docente – trabalhar com os professores que realmente se identificam com a proposta do ponto de vista teórico-metodológico e organizacional foi muito positivo para o curso; corpo discente e seleção – realmente exigir que os ingressantes que ocuparem vaga pública efetivamente se dediquem e concluam o curso. Por fim, após os devidos agradecimentos e o destaque para o trabalho exemplar da maioria do corpo docente e discente que, com determinação, dedicação e persistência iniciaram e concluíram um curso de Especialização gratuito na UFBA. Não havendo mais nada a tratar eu Cláudio de Lira Santos Junior (coordenador) lavrei a presente ata que vai assinada por mim e demais participantes da reunião.

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[1] Devido a greve dos servidores públicos a disciplina de agosto foi acoplada na disciplina de novembro tendo cumprido a carga horária e os conteúdos das duas disciplinas.

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