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Trocar o consumo presente por poupan?a para o futuro: regras práticas para driblar o cérebro e conquistar independência financeiraO hábito de juntar dinheiro, muitas vezes, é ensinado na inf?ncia, com a figura do “cofrinho”. Na prática, é muito simples: os pais ensinam a crian?a a juntar todas as moedinhas que ganhar para, em uma data especial ou quando o cofrinho se encher, ele ser quebrado e a crian?a poder comprar algo que gostaria muito.O que ocorre, porém, é que essa prática n?o é levada adiante na vida adulta. Segundo dados estatísticos do Servi?o de Prote??o ao Crédito (SPC), mais de 50% da popula??o brasileira chega ao final do mês sem nenhum dinheiro guardado. Isso significa que a maioria dos brasileiros n?o possui qualquer tipo de reserva financeira caso aconte?a alguma adversidade.Cultura do consumoAlém disso, a nossa cultura é a de contrair uma dívida antes de conseguir um produto, ao invés de acumular o dinheiro para, só ent?o, trocá-lo pelo objeto desejado. O apelo de grande parte do comércio brasileiro é a do parcelamento em muitas presta??es. Somos t?o acostumados a nos endividarmos que os anúncios de lojas já s?o confeccionados com o valor da parcela em destaque e, só em um canto bem escondido, aparece o valor total do produto.Educa??o financeiraEm todo o tempo somos orientados sobre a import?ncia de consumir e de movimentar a economia.Aprendemos que se deve trabalhar para usufruir de servi?os e comprar coisas, mas nunca nos é ensinado sobre a necessidade de poupar para o futuro.Gra?as a essa cultura, o brasileiro n?o tem um "colch?o financeiro" para os períodos de adversidade nem para o futuro.Porém, desde que o assunto "educa??o financeira" entrou em ascens?o na internet, os termos liberdade, independência e seguran?a financeira têm sido muito discutidos.Independência financeira e reforma previdenciáriaA independência financeira futura significa poder viver daquilo que você acumulou ao longo da sua vida, ou seja, viver dos seus próprios rendimentos financeiros.Justamente na época em que se discute a reforma da previdência, muita gente passou a se preocupar com o seu futuro.Segundo dados do governo, o rápido envelhecimento da popula??o brasileira é uma amea?a ao pagamento de pens?es e de aposentadorias, uma vez que, em breve, teremos mais beneficiários do que contribuintes. Isso se deve ao fato de que temos, hoje, uma maior expectativa de vida contrapondo-se a uma menor taxa de fecundidade.Devido a isso, muitos jovens que fazem parte da popula??o em idade ativa perceberam a necessidade de garantir uma renda extra, ao invés de depender exclusivamente de aposentadoria e passaram a almejar viver de juros de seus investimentos.Na plataforma de vídeos YouTube, vários internautas, sedentos por se livrarem das dívidas e organizarem melhor os seus or?amentos, lotam as listas de inscritos nos canais dos "gurus" das finan?as. Eles ensinam dicas de como viver com frugalidade, quitar dívidas antigas e, principalmente, fazer uma reserva de dinheiro, conquistando, assim, a t?o sonhada independência financeira.Economia para o futuro x estratégias de marketingEntretanto, infelizmente, apesar do esfor?o em guardar algum trocado por mês, acabamos sendo vítimas das estratégias de marketing espalhadas por aí e todo aquele plano de conseguir economizar vai por água abaixo.Já percebeu que, às vezes, você acha uma estampa bonita na hora da compra mas, no final do dia, já mudou de opini?o? Sabemos que o ato da compra acontece, na maioria das vezes, por emo??o. Os vendedores de lojas s?o treinados a aproveitar justamente esses momentos de empolga??o do cliente para fechar uma venda. N?o poucas vezes, o cliente se arrepende da compra e acaba trocando o produto no dia seguinte.Essas coisas acontecem porque a compra ocorreu por emo??o e n?o por necessidade.Boas práticas para o cérebroPara treinar o seu cérebro a resistir às táticas dos comerciantes e driblar o consumismo, aqui v?o algumas boas práticas que o deixará habituado a economizar:1 - Quando acontecer aquele desejo incontrolável de comprar algum objeto imediatamente, espere um pouco mais.Sim, você pode enganar o seu cérebro prometendo a ele que vai fazer a compra daquele produto "indispensável". Mas, espere um pouquinho mais. Pense no produto por uma semana. Se ele n?o for realmente indispensável, é bem provável que a vontade já tenha passado.2 - Fa?a listas de compras. Seja no mercado, seja na loja de roupas, procure visualizar exatamente aquilo que você precisa e saiba quanto vai lhe custar. Fazendo isso, fica mais difícil fugir do or?amento e mais fácil enxergar o quanto está sendo gasto.3 - Coloque uma foto do que pretende alcan?ar em um local visível. Essa dica é usada por muitos estudantes que est?o buscando passar em concurso público e pode ser que sirva para você também. Quando você consegue visualizar bem como pretende estar no futuro, isso o ajuda a poupar no presente.4 - Pense nos pre?os das coisas conforme o seu salário.Será mesmo que aquele celular que custa dois meses de trabalho é uma necessidade? Você acha que vale todo esse esfor?o? Se achar que n?o, tem uma grande chance do seu cérebro descartar a ideia.5 - Melhore gradualmente.Nosso cérebro se acostuma com mudan?as feitas aos poucos.Pode parecer pouco guardar 10 reais por mês, mas o seu cérebro vai se acostumar com a ideia e possivelmente sentirá satisfa??o quando vir aquele montante guardado. Depois, vai querer aumentar o valor da economia. Essas atitudes práticas certamente ir?o ajudá-lo a bloquear os seus impulsos de consumo e, com isso, resguardar suas economias para obter maior qualidade de vida no futuro. ................
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