Trabalhosparaescola.com.br



HIST?RIA da chapecoense A funda??oA Associa??o Chapecoense de Futebol foi fundada em 10 de maio de 1973 e, atualmente, é o maior, mais vitorioso e bem estruturado time de futebol profissional da regi?o oeste de Santa Catarina. Sua origem está ligada ao fato de que, na década de 1970, a regi?o possuía apenas alguns times amadores, sendo inexpressiva em rela??o ao futebol o propósito de reverter essa situa??o, alguns desportistas da cidade, jovens apaixonados pelo esporte, decidiram se reunir para criar um time de futebol profissional. Entre os presentes nos primeiros encontros, destacam-se Alvadir Pelisser, Heitor Pasqualotto e Altair Zanella, representantes do Clube Independente, Lotário Immich e Vicente Delai, representantes do Clube Atlético de Chapecó. De maneira geral, pode-se dizer que a Associa??o Chapecoense, posteriormente um dos grandes do futebol catarinense, surgiu da uni?o dos clubes Atlético Chapecó e Independente.Desde seu início, a ideia agradou a popula??o e as lideran?as locais. Um fato marcante nessa história, e que pode ser compreendido como um dos fatores de sucesso do clube é o fato de que, desde sua funda??o, a associa??o sempre pode contar com o apoio dos empresários da cidade e da regi?o.O primeiro terno de camisas, por exemplo, foi doa??o do empresário Ernesto de Marco, proprietário das Casas Vitória, fato que é relembrado por Pelisser, em depoimento dado ao caderno comemorativo aos 30 anos do clube, editado pela própria Associa??o, como sendo uma verdadeira glória para o time.Ao longo dos anos, a Chapecoense recebeu um grande incentivo de outras figuras marcantes da história de Chapecó, entre eles: Heitor Pasqualoto, Avelino Biondo, Moacir Fredo, Arthur Badalotti, Gentil Galli e Plínio Arlindo De Nês, líder empresarial e político que deu apoio incondicional ao clube.Em 1973, formou-se a primeira diretoria da Associa??o Chapecoense de Futebol, constituída pelos dirigentes: Presidente: Lotário Immich; Vice-Presidente: Gomercindo L. Putti; Secretário: Jair Antunes de Silva; 2? Secretário: Altair Zanela; Tesoureiro: Alvadir Pelisser; 2? Tesoureiro: Paulo Spagnolo; Diretor Esportivo: Vicente Delai; ainda com a participa??o de Jorge Ribeiro (Lili) e Moacir Fredo. Conforme lembra Pelisser “muitos n?o recebiam nada, jogavam vestindo a camisa; iam ao campo com vontade e garra, uma vez que a arrecada??o da Chapecoense era pequena”.O primeiro timeA primeira forma??o do time era composta por Odair Martinelli - Alem?o (motorista da SAIC), Zeca (apelidado de “Calceteiro” por ser o responsável pela montagem das cal?adas, funcionário da Prefeitura de Chapecó), Miguel (Cabo da PM/SC), Boca, Vilmar Grando, Caibi (Celso Ferronato), Pacassa (José Maria), Orlandinho, Tarzan, Ubirajara (PM/SC), Bei?o, Airton, Agenor, Plínio (de Seara), Jair, Raul, Xaxim e Casquinha (funcionário do BESC). Todos sempre acompanhados por Nilson Ducatti e pelos dirigentes.O primeiro time profissional n?o demoraria para ser formado. Treinado por Gomercindo Luiz Putti (trazido a mando de Pasqualoto da cidade de Concórdia) e tendo como diretor de futebol Vicente Delai, a equipe era composta por Bei?o, Schú, Zé Taglian, Bonassi, Pacasso, Minga, Casquinha, Albertinho, Caibí, Eneas e Zé. Beto, jogador da equipe na época, relata o primeiro jogo como profissional:“Foi contra o S?o José de Porto Alegre, no campo do Colégio S?o Francisco, Chapecoense 1 x 0 S?o José. O segundo jogo foi realizado na cidade de Xaxim, contra o Novo Hamburgo”. Ainda no ano de 1973 a Chapecoense foi a Florianópolis jogar contra o Avaí, o jogo terminou empatado em 2 x 2. “Empatar com o Avaí na capital foi a maior glória para a Chapecoense”, conta Pelisser.A ascens?oHoje a Chapecoense tem o apoio de empresários, dirigentes, atletas e ex-atletas, sócios torcedores e imprensa local. Isso, mérito de anos de história e títulos alcan?ados. Ao todo s?o seis títulos no Campeonato Catarinense, nos anos de 1977, 1996, 2007, 2011, 2016 e 2017. Em 2006 a equipe foi Campe? da Copa Santa Catarina. Em 2009, ao disputar a Copa do Brasil, a Chapecoense teve acesso a série D do Campeonato Brasileiro de Futebol. Com a classifica??o na Série D, ainda em 2009, obteve o acesso à Série C, competi??o que passou a disputar a partir de 2010.O título de 2011 também credenciou a Associa??o Chapecoense de Futebol à disputa da Copa do Brasil, segunda disputa mais importante do futebol brasileiro que, inclusive, conduz o campe?o à disputa da Copa Libertadores da América, o mais importante torneio de futebol da América Latina. Todos estes fatores fizeram com que a diretoria do clube n?o medisse esfor?os para montar equipes competitivas. Isso, no entanto, só foi possível a partir da participa??o intensa e maci?a dos torcedores locais, seja comparecendo aos jogos ou colaborando de forma permanente com o clube.O ano de 2012 marcou uma excelente temporada do Verd?o. Classificado para a semifinal da Série C, a equipe, comandada pelo técnico Gilmar Dal Pozzo, conquistou o direito de disputar a Série B em 2013, fato inédito na história da Chapecoense, que surpreendeu muitos. Neste período também aconteceu o maior feito do clube: o acesso para a elite do futebol brasileiro, justamente no ano de realiza??o da Copa do Mundo no país. Com uma participa??o cujo principal objetivo era adquirir experiência e manter o clube na elite, a equipe chegou ao final de 2014 com seu objetivo alcan?ado.A chegada de 2015 foi realmente cheia de entusiasmo. Com a experiência adquirida em 2014, a diretoria trabalhou na montagem da equipe com um princípio: montar um elenco para encarar toda a temporada, com foco principal no Brasileir?o. Apesar da Chape ter ficado de fora da decis?o do estadual, o terceiro lugar garantiu pelo terceiro ano seguido uma vaga na Copa do Brasil. Sem avan?ar na competi??o nacional, no entanto, a Chapecoense ingressou num inédito desafio: a Ta?a Sul-Americana. Na primeira fase - onde os confrontos ainda s?o diante de equipes brasileiras - o Verd?o passou pela Ponte Preta, o que credenciou o time às oitavas de final, contra o Libertad. Diante do time paraguaio, um empate no jogo de ida e o mesmo resultado no jogo de volta, o que levou o confronto para os pênaltis e resultou na vitória verde e branca. Nas quartas de finais - que já entravam para a história da Chapecoense pelo simples fato de o time ter avan?ado a está fase da competi??o - um adversário de respeito e tradi??o: o River Plate. E a Chape, como sempre, surpreendeu. Apesar da elimina??o, saiu de cabe?a erguida após uma vitória por 2x1 contra o River, de tanto legado em competi??es sul-americanas. Resultado insuficiente para avan?ar às semifinais, mas na medida para eternizar a primeira participa??o do time em competi??es internacionais.?No embalo das histórias escritas no ano anterior, 2016 iniciou de forma inspiradora. Após conquistar o turno do estadual de forma invicta, a Chapecoense chegou à final contra o Joinville. No jogo de ida, no norte do estado, o Verd?o venceu por 1 a 0. No jogo de volta, na Arena Condá, sob chuva torrencial, a Chape saiu atrás no placar mas buscou o empate e cravou a conquista da quinta estrela. O bom come?o de ano era presságio da página mais marcante da história do Clube. Em agosto, o Verd?o iniciou a caminhada na segunda participa??o na Sul-Americana. Na primeira rodada, passou, com muita ra?a, pelo Cuiabá. Pela frente, nas oitavas de final, ninguém mais, ninguém menos do que o “Rei de Copas” - a equipe do Independiente, da Argentina. No jogo de ida, um empate sem gols e na volta, na Arena Condá lotada, uma emocionante disputa nos pênaltis, que carimbou o passaporte do Verd?o às quartas de final. O adversário da vez foi o Junior Barranquilla, da Col?mbia. Na primeira partida, derrota alviverde pelo placar mínimo. No jogo de volta, chuva de gols: vitória por 3 a 0 e garantia nas semifinais. A duas partidas da grande final, o adversário foi o San Lorenzo. Na partida de ida, empate em 1 a 1 nos domínios da equipe argentina. No jogo de volta, atua??es heróicas, defesas épicas e a vaga na final conquistada com toda a ra?a - e a dificuldade - que sempre identificou a Chapecoense.?Era impossível disfar?ar a expectativa sobre a grande final. Clube, torcedores, a cidade de Chapecó e toda a regi?o se mobilizavam para aquele que seria o momento ápice de toda a existência alviverde. Mais do que isso, a Chape, com seu eminente carisma, era o Brasil na Sul-Americana e levava consigo uma legi?o de torcedores, aficionados, simpatizantes e apaixonados.?Na noite de 29 de novembro, no entanto, quando a delega??o viajava à Col?mbia para a primeira partida da grande final - que seria disputada contra o Atlético Nacional de Medellin - uma tragédia interrompeu o sonho. O avi?o que transportava o time, a comiss?o técnica, os dirigentes, jornalistas e convidados chocou-se contra um monte e caiu, vitimando 71 passageiros.?O impacto do acidente foi e segue sendo imensurável. Iremos lembrar, para sempre, dos nossos eternos heróis, dentro e fora do campo. A história tinha que continuar, principalmente para manter o legado dos que, com muita paix?o e a dedica??o, levaram a Chapecoense ao ápice do futebol Sul Americano.2017 come?ou com uma palavra chave e norteadora: a reconstru??o. Com uma equipe montada em tempo recorde, a Chapecoense conquistou - com pouco mais de quatro meses de trabalho - o inédito bicampeonato estadual. Além disso, o time disputou a final da Recopa Sul-Americana, estreou na Libertadores, conquistou, pela primeira vez, a lideran?a no Brasileir?o e segue trabalhando firme para garantir o melhor desempenho possível em todas as competi??es que preenchem o calendário da equipe. Com o apoio da cidade e de toda uma regi?o apaixonada, o Verd?o segue surpreendendo, sendo o time do inacreditável e fazendo história, em tudo o que se prop?e. ................
................

In order to avoid copyright disputes, this page is only a partial summary.

Google Online Preview   Download