SPC Brasil



A POUPAN?A E OS INVESTIMENTOS DOS BRASILEIROS1. Poupan?a é investimento escolhido por sete em cada dez consumidores brasileiros (75%) A pesquisa do SPC Brasil e Meu Bolso Feliz sobre Educa??o Financeira revela que o investimento mais frequente entre os consumidores brasileiros poupadores é a caderneta poupan?a (75%), com percentuais ainda mais expressivos entre os pertencentes à Classe A/B (82%) e os mais escolarizados (83%). O segundo investimento mais comum corresponde aos imóveis, com 21% das respostas (29% entre a Classe A/B). Logo depois aparecem os fundos de investimento (18%), o dólar (11%) e o CDB (9%).Quanto às raz?es que os levam a fazer algum investimento, as justificativas mais citadas s?o os imprevistos, como doen?as ou morte (33%), a compra da casa (31%), a garantia de um futuro melhor para a família, as viagens (28% no geral e 36% na Classe A/B) e a realiza??o de um sonho de consumo (23%), dentre outras. A maior frequência de aporte também fica com a poupan?a, uma vez que 49% garantem realizar depósitos todos os meses (média de R$ 809 para o último depósito). Logo depois, ainda com aportes mensais, vêm os fundos de investimento (38%), a bolsa de valores (31%), o LCI (31%) e o dólar (30%). Em média, os consumidores que possuem poupan?a afirmam manter essa reserva há quase quatro anos (3,8), sendo que 43% dos que têm este investimento a possuem há mais de cinco anos. Considerando os imóveis, o tempo de posse também é significativo: média de 3,7 anos e mais de cinco anos para 44% dos entrevistados que dizem ter este investimento. Observa-se ainda que o tesouro direto apresenta o menor tempo médio de posse dentre todas as modalidades investigadas no estudo, com 2,1 anos. 2. Op??o pela poupan?a está relacionada à seguran?a proporcionada pelo investimento (65%)A maior parte dos entrevistados parece adotar uma postura conservadora, quando se trata de seus investimentos: para 65% dos que tem este investimento, a op??o pela poupan?a é motivada pela seguran?a e pelo fato de n?o gostarem de lidar com perdas (53% entre os donos de imóveis) Em contrapartida, para quem opta pela Bolsa de Valores, 59% justificam dizendo que desejam ganhar mais, a despeito dos riscos. Quase um ter?o da amostra (27%) garante que sempre procura outras formas de investimento, principalmente os homens (31%). Ao mesmo tempo, a fidelidade à op??o atual é expressiva: 61% afirmam que nunca trocam os investimentos feitos (66% entre as mulheres e 67% entre os pertencentes à Classe C/D/E). De forma geral, os consumidores admitem ser baixo o conhecimento sobre a adequa??o de investimentos disponíveis ao seu perfil: média de 5,8 (de 1 a 10) quanto à melhor modalidade de investimento, de acordo com a realidade de cada um, e média de 5,2, para o conhecimento dos investimentos com melhores taxas de retorno (5,0 entre as mulheres, pessoas da classe C/D/E e respondentes com escolaridade até o 2? grau). 63% dos entrevistados pelo SPC Brasil e Meu Bolso Feliz costumam acompanhar, mensalmente, o retorno de seus investimentos, sobretudo os respondentes de 25 a 34 anos (71%), de 35 a 49 anos (70%), pertencentes à Classe A/B (73%) e mais escolarizados (75%). O estudo também mostra que, em 2014, 28% dos consumidores ouvidos n?o conseguiram poupar nada. Há também aqueles que economizaram, e 17% do total guardou de R$ 201 a R$ 500. A média geral de economia em 2014 é de R$ 1.321. Em sua maioria (71%), os consumidores ouvidos tiveram de utilizar ao menos parte de seus investimentos e/ou poupan?a nos últimos 12 meses (74% entre os homens e 75% na Classe C/D/E). Quando recebem dinheiro extra, como bonifica??es ou participa??o nos lucros, por exemplo, a maior parte dos consumidores ouvidos na pesquisa (36%) garante economizar e investir, com percentuais de 44% entre os pertencentes à Classe A/B e 47% entre os mais escolarizados. Outros 20% preferem quitar dívidas (seja para organizar a vida financeira, seja para fazer mais compras) ou pagar impostos e tributos de início de ano.4. Conclus?oO estudo do SPC Brasil e Meu Bolso Feliz sobre Educa??o Financeira revela que a poupan?a é o investimento preferido pelos consumidores, uma vez que 75% dos entrevistados que investem afirmam possuir esta modalidade (82% na Classe A/B). Ela é também aquela que os brasileiros mantêm há mais tempo, com média de 3,8 anos, sendo que 44% dos respondentes garantem possuir poupan?a há mais de cinco anos. Dentre os investimentos mais usuais, entre os consumidores ouvidos, também est?o os imóveis, com 21% das respostas (29% entre a Classe A/B), os fundos de investimento (18%), o dólar (11%), o CDB (9%) e a Bolsa de valores (7%).Considerando a frequência de aporte, novamente observa-se que a poupan?a prevalece: 49% garantem realizar depósitos todos os meses (média de R$ 809 para o último depósito), com 38% das respostas para os fundos de investimento, 31% para a bolsa de valores e 31% para a LCI. O estudo indica que o que mais motiva os consumidores a optarem pela poupan?a é a seguran?a proporcionada pelo investimento, ao lado da possiblidade de evitar as perdas, concentrando 65% das respostas. Entre aqueles que preferem a bolsa de valores, a principal motiva??o é o desejo de ganhar mais, independente dos riscos (59%). Já a principais raz?es que levam os consumidores a investir est?o divididas entre os imprevistos (33%), a compra da casa (31%), a garantia de um futuro melhor para a família (31%), as viagens (28% no geral e 36% na Classe A/B) e a realiza??o de um sonho de consumo (23%). Os brasileiros mostram-se, de certo modo, resistentes a mudan?as, no que diz respeito aos seus investimentos: mesmo com 27% dos entrevistados afirmando que sempre procuram outras modalidades, 61% garantem nunca trocar os investimentos feitos (66% entre as mulheres). Essa postura, por sua vez, pode estar relacionada ao fato de que os brasileiros demonstram n?o conhecer muito bem as op??es de investimento mais adequadas a cada perfil: média de 5,8 (de 1 a 10) para o conhecimento da melhor modalidade de investimento, de acordo com a realidade de cada um, e média de 5,2, para o conhecimento dos investimentos com melhores taxas de retorno. Praticamente três em cada dez pessoas ouvidas (28%) n?o conseguiram poupar nada em 2014. Além disso, a maioria dos respondentes (71%) teve de utilizar ao menos parte de seus investimentos e/ou poupan?a nos últimos 12 meses (75% na Classe C/D/E). Quando recebem dinheiro extra, como bonifica??es ou participa??o nos lucros, a maior parte (36%) garante economizar/investir, com percentuais de 44% entre os pertencentes à Classe A/B e 47% entre os mais escolarizados. Outros 20% preferem quitar dívidas ou pagar impostos e tributos de início de ano.5. MetodologiaPúblico alvo: residentes nas 27 capitais brasileiras, com idade igual ou superior a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais.Método de coleta: pesquisa realizada via web e pós-ponderada.Tamanho amostral da Pesquisa: 662 casos, gerando margem de erro no geral de 3,7 p.p para um intervalo de confian?a a 95%.Questionário: Foram aplicadas 89 quest?es. Data de coleta dos dados: primeira quinzena de dezembro de 2014. ................
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