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A?Batalha de Aljubarrota?decorreu no final da tarde de?14 de agosto?de?1385?entre tropas?portuguesas?com aliados ingleses, comandadas por D.?Jo?o Mestre de Avis?e o seu?condestável?D.?Nuno ?lvares Pereira, e o exército?castelhano?e seus aliados liderados por D.?Jo?o I de Castela. A batalha deu-se no?campo de S?o Jorge, pertencente à freguesia de?Calvaria de Cima, concelho de?Porto de Mós, nas imedia??es da vila de?Aljubarrota, entre o referido concelho e? HYPERLINK "(Portugal)" \o "Alcoba?a (Portugal)" Alcoba?a[1].O resultado foi uma derrota definitiva dos castelhanos, o fim da?crise de 1383-1385?e a consolida??o de D. Jo?o I, Mestre de?Avis, como?rei de Portugal, o primeiro da?Dinastia de Avis. A?alian?a Luso-Brit?nica?saiu refor?ada desta batalha e seria selada um ano depois, com a assinatura do?Tratado de Windsor?e o casamento do rei D. Jo?o I com D.?Filipa de Lencastre. Como agradecimento pela vitória na Batalha de Aljubarrota, D. Jo?o I mandou edificar o?Mosteiro da Batalha. A paz com Castela só viria a estabelecer-se em 1411 com o?Tratado de Ayllón, ratificado em 1423.A Batalha de Aljubarrota foi uma das raras grandes batalhas campais da Idade Média entre dois exércitos régios e um dos acontecimentos mais decisivos da história de Portugal. Inovou a?tática militar, permitindo que homens de armas apeados fossem capazes de vencer uma poderosa cavalaria. No campo diplomático, permitiu a alian?a entre Portugal e a Inglaterra, que perdura até hoje. No aspecto político, resolveu a disputa que dividia o Reino de Portugal do Reino de Castela e Le?o, permitindo a afirma??o de Portugal como Reino Independente, abrindo caminho sob a Dinastia de Avis para uma das épocas mais marcantes da história de Portugal, a?era dos Descobrimentos.Directamente associada à vitória dos portugueses nesta batalha, celebrizou-se a figura?lendária?da heroína?Brites de Almeida, mais conhecida como?"a?Padeira de Aljubarrota", que com a sua pá terá morto sete castelhanos que encontrara escondidos no seu?forno.A?Batalha de Aljubarrota?decorreu no final da tarde de?14 de agosto?de?1385?entre tropas?portuguesas?com aliados ingleses, comandadas por D.?Jo?o Mestre de Avis?e o seu?condestável?D.?Nuno ?lvares Pereira, e o exército?castelhano?e seus aliados liderados por D.?Jo?o I de Castela. A batalha deu-se no?campo de S?o Jorge, pertencente à freguesia de?Calvaria de Cima, concelho de?Porto de Mós, nas imedia??es da vila de?Aljubarrota, entre o referido concelho e? HYPERLINK "(Portugal)" \o "Alcoba?a (Portugal)" Alcoba?a[1].O resultado foi uma derrota definitiva dos castelhanos, o fim da?crise de 1383-1385?e a consolida??o de D. Jo?o I, Mestre de?Avis, como?rei de Portugal, o primeiro da?Dinastia de Avis. A?alian?a Luso-Brit?nica?saiu refor?ada desta batalha e seria selada um ano depois, com a assinatura do?Tratado de Windsor?e o casamento do rei D. Jo?o I com D.?Filipa de Lencastre. Como agradecimento pela vitória na Batalha de Aljubarrota, D. Jo?o I mandou edificar o?Mosteiro da Batalha. A paz com Castela só viria a estabelecer-se em 1411 com o?Tratado de Ayllón, ratificado em 1423.A Batalha de Aljubarrota foi uma das raras grandes batalhas campais da Idade Média entre dois exércitos régios e um dos acontecimentos mais decisivos da história de Portugal. Inovou a?tática militar, permitindo que homens de armas apeados fossem capazes de vencer uma poderosa cavalaria. No campo diplomático, permitiu a alian?a entre Portugal e a Inglaterra, que perdura até hoje. No aspecto político, resolveu a disputa que dividia o Reino de Portugal do Reino de Castela e Le?o, permitindo a afirma??o de Portugal como Reino Independente, abrindo caminho sob a Dinastia de Avis para uma das épocas mais marcantes da história de Portugal, a?era dos Descobrimentos.Directamente associada à vitória dos portugueses nesta batalha, celebrizou-se a figura?lendária?da heroína?Brites de Almeida, mais conhecida como?"a?Padeira de Aljubarrota", que com a sua pá terá morto sete castelhanos que encontrara escondidos no seu?forno.Disposi??o da hoste portuguesa[ HYPERLINK "" \o "Editar sec??o: Disposi??o da hoste portuguesa" editar?|?editar código-fonte]Nuno Alvares Pereira a rezar antes da batalha, em azulejos de?Jorge Cola?o?no?Centro Cultural Rodrigues de Faria.Quando as notícias da invas?o chegaram, é reunido o conselho militar em?Abrantes?para decidir o que fazer. O rei decide invadir Castela pela zona de Sevilha para atrair o exército invasor. O condestável op?e-se e defende dar batalha para travar o passo ao inimigo; n?o se entendem e D. Nuno parte com a sua hoste para?Tomar. O rei pensando melhor manda informar D. Nuno que estava de acordo com ele e encontram-se os dois em Tomar. Com os aliados ingleses, o exército português intercetou os invasores perto de?Leiria. Dada a lentid?o com que os castelhanos avan?avam, D. Nuno ?lvares Pereira teve tempo para escolher o terreno favorável para a batalha. A op??o recaiu sobre uma pequena colina de topo plano rodeada por ribeiros, perto de Aljubarrota. Contudo o exército Português n?o se apresentou ao Castelhano nesse sítio, inicialmente formou as suas linhas noutra vertente da colina, tendo depois, já em presen?a das hostes castelhanas mudado para o sítio predefinido, isto provocou bastante confus?o nas tropas de Castela.Assim pelas dez horas da manh? do dia?14 de agosto, o exército tomou a sua posi??o na vertente norte desta colina, de frente para a estrada por onde os castelhanos eram esperados. A disposi??o portuguesa era a seguinte: infantaria no centro da linha, uma vanguarda de besteiros com os 200 archeiros ingleses, 2 alas nos flancos, com mais besteiros, cavalaria e infantaria. Na retaguarda, aguardavam os refor?os e a cavalaria comandados por D. Jo?o I de Portugal em pessoa. Desta posi??o altamente defensiva, os portugueses observaram a chegada do exército castelhano protegidos pela vertente da colina.Esquema ilustrando a Batalha de Aljubarrota.A chegada dos castelhanos[ HYPERLINK "" \o "Editar sec??o: A chegada dos castelhanos" editar?|?editar código-fonte]A vanguarda do exército de Castela chegou ao teatro da batalha pela hora do almo?o, sob o sol escaldante de agosto. Ao ver a posi??o defensiva ocupada por aquilo que considerava os rebeldes, o rei de Castela tomou a esperada decis?o de evitar o combate nestes termos. Lentamente, devido aos 30 000 soldados que constituíam o seu efetivo, o exército castelhano come?ou a contornar a colina pela estrada a nascente. A vertente sul da colina tinha um desnível mais suave e era por aí que, como D. Nuno ?lvares previra, pretendiam atacar.[1]O exército português inverteu ent?o a sua disposi??o e dirigiu-se à vertente sul da colina, onde o terreno tinha sido preparado previamente. Uma vez que era muito menos numeroso e tinha um percurso mais pequeno pela frente, o contingente português atingiu a sua posi??o final muito antes do exército castelhano se ter posicionado. D. Nuno ?lvares Pereira havia ordenado a constru??o de um conjunto de pali?adas e outras defesas em frente à linha de infantaria, protegendo esta e os arqueiros. Este tipo de tática defensiva, muito típica das legi?es romanas, ressurgia na Europa nessa altura.Pelas seis da tarde, os castelhanos ainda n?o completamente instalados decidem, precipitadamente, ou temendo ter de combater de noite, come?ar o ataque.? discutível se de facto houve a t?o famosa tática do "quadrado" ou se simplesmente esta é uma vis?o imaginativa de Fern?o Lopes de umas alas refor?adas. No entanto tradicionalmente foi assim que a Batalha acabou por seguir para a história.A batalha[ HYPERLINK "" \o "Editar sec??o: A batalha" editar?|?editar código-fonte]Painel de?azulejos?pintado por?Jorge Cola?o?(1922) representando um episódio da batalha de Aljubarrota. No?Pavilh?o Carlos Lopes,?Lisboa,?Portugal.O ataque come?ou com uma carga da cavalaria?francesa: a toda a brida e em for?a, de forma a romper a linha de infantaria adversária. HYPERLINK "" \l "cite_note-Infop.C3.A9dia-1" [1]?Contudo as linhas defensivas portuguesas repeliram o ataque. A pequena largura do campo de batalha, que dificultava a manobra da cavalaria, as pali?adas (feitas com troncos erguidos na vertical separados entre si apenas pela dist?ncia necessária à passagem de um homem, o que n?o permitia a passagem de cavalos) e a chuva de virotes lan?ada pelos besteiros (auxiliados por 2 centenas de arqueiros ingleses comandados por Sir Leon Baade)[2]?fizeram com que, muito antes de entrar em contacto com a infantaria portuguesa, já a cavalaria se encontrava desorganizada e confusa. As baixas da cavalaria foram pesadas e o efeito do ataque nulo.Ainda n?o perfilada no terreno, a retaguarda castelhana demorou a prestar auxílio e, em consequência, os cavaleiros que n?o morreram foram feitos prisioneiros pelos portugueses.Depois deste revés, a restante e mais substancial parte do exército castelhano atacou. A sua linha era bastante extensa pelo elevado número de soldados. Ao avan?ar em dire??o aos portugueses, os castelhanos foram for?ados a apertar-se (o que desorganizou as suas fileiras) de modo a caber no espa?o situado entre os ribeiros. Enquanto os castelhanos se desorganizavam, os portugueses redispuseram as suas for?as, dividindo a vanguarda de?D. Nuno ?lvares?em dois setores, de modo a enfrentar a nova amea?a. Vendo que o pior ainda estava para chegar,?D. Jo?o I?de Portugal ordenou a retirada dos besteiros e archeiros ingleses e o avan?o da retaguarda através do espa?o aberto na linha da frente.Desorganizados, sem espa?o de manobra e finalmente esmagados entre os flancos portugueses e a retaguarda avan?ada, os castelhanos pouco puderam fazer sen?o morrer. Ao?p?r-do-sol, a batalha estava já perdida para Castela. Precipitadamente, D. Jo?o de Castela ordenou a retirada geral sem organizar a cobertura. Os castelhanos debandaram ent?o desordenadamente do campo de batalha. A cavalaria Portuguesa lan?ou-se em persegui??o dos fugitivos, dizimando-os sem piedade.Alguns fugitivos procuraram esconder-se nas redondezas, apenas para acabarem mortos às m?os do povo.Surge aqui uma tradi??o portuguesa em torno da batalha: uma mulher, de seu nome Brites de Almeida, recordada como a?Padeira de Aljubarrota, iludiu, emboscou e matou pelas próprias m?os alguns castelhanos em fuga. A história é por certo uma lenda da época. De qualquer forma, pouco depois D. Nuno ?lvares Pereira ordenou a suspens?o da persegui??o e deu trégua às tropas fugitivas.O dia seguinte[ HYPERLINK "" \o "Editar sec??o: O dia seguinte" editar?|?editar código-fonte]Voto de D. Jo?o I a Nossa Senhora da Oliveira na Batalha de Aljubarrota.Na manh? de?15 de agosto, a catástrofe sofrida pelos castelhanos ficou bem à vista: os cadáveres eram tantos que chegaram para barrar o curso dos ribeiros que flanqueavam a colina. Para além de soldados de infantaria, morreram também muitos nobres?fidalgos?castelhanos, o que causou luto em Castela até?1387. A?cavalaria?francesa sofreu em Aljubarrota outra pesada derrota contra as táticas de?infantaria, depois de? HYPERLINK "" \o "Batalha de Crécy" Crécy?e? HYPERLINK "(1356)" \o "Batalha de Poitiers (1356)" Poitiers. A?batalha de Azincourt, já no?século XV, mostra que Aljubarrota n?o foi a última vez em que isso esta vitória, D. Jo?o I tornou-se no rei incontestado de Portugal, o primeiro da?Dinastia de Avis.Para celebrar a vitória e agradecer o auxílio divino que acreditava ter recebido, D. Jo?o I mandou erigir o?Mosteiro de Santa Maria da Vitória?e fundar a vila da?Batalha.Assim como, passados sete anos da batalha, o condestável D.?Nuno ?lvares Pereira?mandou construir a?Ermida de S?o Jorge, em?Calvaria de Cima, onde precisamente está o campo de militar de S?o Jorge e ele havia depositado o seu?estandarte?nesse dia.Hoje nesse mesmo último local, há também um moderno?centro de interpreta??o?que explica o desenrolar dos acontecimentos, seus antecedentes e suas consequências. ................
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