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O QUE ? BANANAL?O Bananal está localizado no Vale do Paraíba e nasceu da?povoa??o?fundada por Jo?o Barbosa de Camargo e sua mulher Maria Ribeiro de Jesus, que aí ergueram uma capela dedicada ao Senhor Bom Jesus do Livramento, em?sesmaria?que lhes foi doada em?1783. O?povoado?foi elevado a?vila, em?1832, e à município, em?1849, sendo?comarca?desde?1858.O município cresceu e se enriqueceu com as fazendas de?café. Com tanta riqueza, Bananal chegou a avalizar para o?Império?empréstimos feitos em bancos ingleses, chegando a?cidade?ao luxo de possuir, por algum tempo,?moeda?própria. Com a decadência do café, as fazendas passaram para a?pecuária?leiteira. Dos tempos anteriores ficaram muitos e valiosos monumentos:O tempo passou, o café se foi e sobrou em Bananal a riqueza expressa em um povo, seus valores, suas tradi??es e toda a beleza natural da regi?o aliada ?s constru??es dos ricos bar?es do café, que tornam a cidade um parque cultural de valor inestimável.Dia 1:Quando saímos de S?o Caetano, tínhamos como principal destino, antes da cidade do Bananal, a Cida de S?o José do Barreiro. Ao chegarmos à cidade de S?o José do Barreiro, foi possível identificarmos uma paisagem completamente distinta àquela que estávamos acostumados... Mar de Morros e vasta vegeta??o. Ent?o finalmente chegamos ao nosso destino: Fazenda Pau D’alho. Os grandes port?es velhos e enferrujados quebraram um pouco minha expectativa... Foi ent?o que entramos e vimos uma fazenda aparentemente grande, porém abandonada. A grama crescia há um bom tempo, e era possível localizar a regi?o da senzala, casa do bar?o, pelourinho, e o grande galp?o de estoque de café. A senzala estava localizada em um lugar diferente do comum, ao invés de se localizar embaixo da casa do bar?o, esta se localizava acima de uma escadas, de onde era possível ver a fazenda inteira...Bela paisagem. Entramos na casa do bar?o e vimos uma atmosfera completamente nova e velha ao mesmo tempo...Poucos objetos ocupavam a casa, além desses n?o estarem preservados...Como se ninguém tivesse ocupado aquela fazenda desde a aboli??o da escravid?o. A fazenda produzia café, logo foi possível ver os moedores, além de algumas poucas ferramentas que eram utilizadas para a produ??o e transforma??o do café. Quando passei pelo pelourinho, meu cora??o apertou... Tudo t?o nítido bem ali na minha frente imaginei quantos escravos n?o passaram por La, me senti parte da história, como se tudo aquilo estivesse sendo vivido bem na minha frente.O almo?o foi bem típico, comida caseira num restaurante chamado Rancho. No restaurante, o dono nos contou um pouco sobre a historia de S?o Jose do Barreiro. Além disso, ele explicou o nome do restaurante, Rancho, sendo este dedicado ao tráfego de tropeiros que vinham da regi?o das Minas Gerais, devido a descoberta de enormes jazidas de ouro na regi?o central do país no século XVI e paravam na estrada para almo?ar. O dono também nos contou a pouca oportunidade do jovem em S?o Jose do barreiro, uma vez que a cidade n?o possuía universidade, e a maioria dos jovens saia em busca de melhores condi??es de estudos em cidades vizinhas e mais desenvolvidas, como Cruzeiro.Ao final do dia, fomos à fazenda onde ficaríamos instalados. Uma fazenda bem típica da regi?o do Bananal, onde inclusive foram filmadas novela da Globo, como “Sinhá mo?a”. ? noite, jantamos no próprio hotel, e o restaurante se localizavam onde um dia fora a senzala da fazenda, desta vez, embaixo da casa do bar?o. ? noite fizemos um lual com a ilustre presen?a de um céu coberto de estrelas, e foi possível ver várias estrelas cadentes... Muito emocionante.-651510115570381000525780Dia 2 Ao sairmos do hotel, partimos em dire??o à fazenda Resgate, uma fazenda que foi tombada pelo patrim?nio público e pertencia a um senhor que utilizava a fazenda como uma espécie de casa de campo, tendo os seus c?modos privados assim como os c?modos restaurados da época da coloniza??o. A fazenda, além de ser muito bonitas, estava muito bem restaurada, com objetos valiosos da época, além de moveis bem típicos. A senzala se localizava embaixo da casa do bar?o, porém esta perdeu totalmente sua caracteriza??o, uma vez que foi transformada em uma sala para receber convidados do dono da fazenda. Além da casa, pudemos analisar a vegeta??o que a cercava, entrando em discursos filosóficos e muito interessantes a respeito da interven??o e do homem na natureza, o que a modificava em prol da transforma??o de floresta para grandes pastos, onde mantinham seu gado para fins econ?micos.26631902425709144099695-2076450419100Ao voltarmos, fomos em dire??o à cidade do Bananal, onde tivemos a oportunidade de entrevistar os moradores e discutir quest?es como a saúde precária da regi?o, além da oportunidade do jovem no mercado de trabalho, que também é muito precária. Apesar disso, os moradores pareceram muitos contentes em viver na cidade do Bananal, uma vez que esta é muito tranquila e segura, além de ser simples e muito aconchegante.1396365358140Quando voltamos ao hotel, tivemos uma discuss?o muito interessante a respeito das fazendas que visitamos, uma vez que estas apresentavam panoramas muito diferentes e interessante de se observar, foi ent?o que surgiu a quest?o do que é “preservar”, uma vez que, enquanto a Pau D’alho apresentava características muito fortes e fiéis da época da coloniza??o, a Resgate apresentava características da coloniza??o de uma forma completamente restaurada, transformando-a numa espécie de museu, senti que a fazenda Pau D’alho, com certeza soube preservar a história que a envolvia, sem modifica??es.O que com certeza, me tocou muito mais, porque me senti fazendo parte da história.Pela noite, fizemos uma fogueira enorme com a ilustre presen?a novamente de nossas queridas estrelas. Foi uma noite muito emocionante, cada aluno e professor recebeu um graveto que tinha um significado para você, ent?o você jogava o graveto na fogueira, desejando a energia contida nesse graveto, para algo ou alguém. Após muita emo??o e histórias lindas de supera??o, tivemos a maravilhosa presen?a de um grupo de Jongo. O jongo era uma dan?a bem típica dos escravos, estes dan?avam como uma espécie de manifesta??o aos bar?es, com musicas que apenas eles entendiam. Tivemos a oportunidade de aprender a dan?ar, e tocar os instrumentos em volta da fogueira. Foi muito bom, além de eu ter me sentido completamente parte daquela historia e daquele contexto dos escravos, como se por um momento eu fosse uma escrava dan?ando jongo com todos os meus amigos, e a música soava muito bem nos meus ouvidos, deu uma sensa??o muito intensa e inexplicável...Uma sensa??o de liberdade. Foi uma noite inesquecível. -80010390525Dia 3:Ao sairmos de um ótimo café da manh? no hotel, tivemos a oportunidade de ir visitar a empresa Maxion, que era uma das maiores empresas de fabrica??o de rodas e chassís para carros e caminh?es. A principio me surgiu uma duvida: Qual seria a proposta de visitarmos uma empresa de rodas?. Ao entrarmos na empresa, fomos recebidos com uma apresenta??o da fábrica e um vídeo explicativo do que ocorria lá dentro, o mais interessante foi o conteúdo do vídeo, como se tudo ocorresse na fabrica perfeitamente, funcionários felizes e uma linha de produ??o esplendida, com altos níveis de tecnologia de fabrica??o, como grandes máquinas de soldagem e operários dedicados e experientes. Era muito interessante perceber tamanha propaganda que se fazia da fabrica dentro da própria fabrica, mostrando a qualidade da Maxion e sua grandiosidade, apresentando projetos sociais da empresa com um viés de ajudar o meio ambiente, o que particularmente, é o mínimo.Entramos na fabrica e nos deparamos com uma cidade de máquinas, repleta de ferramentas enormes de soldagem e produ??o de rodas. O barulho era imenso e ensurdecedor. Fomos guiados pro um senhor que trabalhou a vida inteira como supervisor, e à medida que fazíamos o tour pela fábrica, o senhor se maravilhava a nos apresentar cada canto da fábrica, e cada fun??o dos operários. Tive a oportunidade de observar um operário que furava as rodas, o que me chocou mais, foi o fato do operário fazer um só movimento inúmeras vezes, apenas furando a roda e passando-a para frente, sem parar. Foi ent?o que chegamos à parte dos rob?s que também “trabalhavam” na fábrica, o senhor parou e disse: “Olha que coisa maravilhosa”, maravilhosa... Ou assustadora? Para mim foi um pouco assustador ver todos aqueles operários trabalhando incessantemente, honestamente n?o vi muita diferen?a entre os rob?s que operavam e os seres humanos que trabalhavam, tudo t?o automático, esse é o mundo capitalista, talvez teria sido essa a proposta da visita, conseguirmos ver ao vivo uma realidade de explora??o t?o longe mas ao mesmo tempo t?o perto de nós.Depois da visita, voltamos a S?o Caetano. Aprendi muito com esse estudo do meio, n?o somente valores escolares e acadêmicos, mas valores e histórias maravilhosa, que levarei por toda minha vida. ................
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