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O pior cego é aquele que n?o quer verData: 05/01/2012 -?Gest?o FinanceiraFonte:? HYPERLINK "" \t "_blank" Claiton Fernandez?- 278 visitas?O atual cenário de negócios é um desafio permanente para uma boa gest?o empresarial. A estabilidade econ?mica, a abertura de novos mercados, o aumento da concorrência e a globaliza??o, levam as Empresas a buscarem formas de adequar-se à nova realidade. Essa adapta??o pode ocorrer de várias maneiras: esfor?os para aumentar a competitividade, produtividade e eficiência, entrada em novos mercados, utiliza??o de novas formas de negocia??o, aquisi??o ou desenvolvimento de novas tecnologias de informática, entre outras.Ao promover mudan?as internas para se adaptarem à nova realidade, as empresas alteram suas estruturas organizacionais, normas, procedimentos, maneiras de agir e sistemas de informa??o.Quem deve gerar as informa??es da situa??o econ?mico-financeira da empresa é a área financeira, o que n?o livra o empresário de elaborar controles gerenciais, para melhor administrar os recursos e os gastos gerados por ela. A fun??o controle permite que o empresário possa verificar se sua empresa está sendo gerida de forma a garantir o retorno do capital aplicado, se as políticas financeiras internamente definidas est?o atingindo os objetivos e se os resultados apresentados s?o os melhores.?? essencial que toda empresa conhe?a a sua situa??o econ?mico-financeira de forma sempre atualizada. Dessa forma, é possível projetar estratégias para atuar no mercado de forma mais competitiva ou, até mesmo, projetar a expans?o dos negócios.A inexistência de uma adequada gest?o financeira pelas empresas provoca uma série de problemas de análise, planejamento e controle financeiro das suas atividades operacionais, dentre os quais se destacam:n?o ter as informa??es corretas sobre saldo do caixa, valor dos estoques em geral, valor das contas a receber e a pagar, volume das despesas fixas ou financeiras, porque n?o fazem o registro adequado das transa??es realizadas;n?o saber se a empresa está tendo ou n?o lucro em suas atividades operacionais, porque n?o é elaborado o demonstrativo de resultados;n?o saber o valor patrimonial da empresa, porque n?o é elaborado o balan?o patrimonial;?n?o calcular corretamente o pre?o de venda de seus produtos porque n?o conhece os seus custos e despesas;n?o conhecer corretamente o volume e a origem dos recebimentos e o volume e o destino dos pagamentos, porque n?o é elaborado o fluxo de caixa;n?o planejar a forma de retirada dos sócios da empresa;n?o conhecer corretamente o custo das mercadorias vendidas, porque n?o é feito um registro adequado do estoque de mercadorias;n?o saber corretamente o valor das despesas fixas da empresa, porque n?o é feita a separa??o das despesas pessoais dos sócios das despesas da empresa;n?o saber administrar corretamente o capital de giro da empresa, porque n?o é conhecido o ciclo financeiro de suas opera??es;n?o fazer análise e planejamento financeiro da empresa, porque n?o tem um sistema de informa??es gerenciais (fluxo de caixa, demonstrativo de resultados e balan?o patrimonial);n?o elaborar um adequado planejamento tributário por desconhecimento da legisla??o fiscal vigente.Assim, muitas empresas demoram a perceber que est?o caminhando, de forma irreversível, para o abismo do vermelho.? necessário que as empresas implantem ferramentas internas que permitam assegurar liquidez com solidez econ?mica e financeira.Or?amento familiar e dificuldades na execu??oData: 05/01/2012 -?Gest?o FinanceiraFonte:? HYPERLINK "" \t "_blank" Claiton Fernandez?- 403 visitas?Dados do IBGE revelam que 85% das famílias brasileiras gastam mais do que ganham todos os meses, comprometendo a produtividade, o desempenho e os relacionamentos interpessoais.Fazer um or?amento familiar n?o é t?o difícil, a dificuldade está na execu??o. Estabelecer objetivos comuns para as finan?as pessoais é a forma de disciplinar os hábitos financeiros, alocar as disponibilidades financeiras de forma eficiente e refletir periodicamente sobre o patrim?nio, sem viver obcecado com o dinheiro.? preciso estar sempre motivado e focar o planejamento financeiro desenvolvido para, através de atitudes positivas, conquistar os objetivos estebelecidos.Criar metas elevadas é muito importante, mas convém ter o cuidado para criar metas reais e possíveis de realiza??o. O planejamento financeiro de pequenas metas e a sua realiza??o dá seguran?a e convic??o na capacidade e realiza??o do or?amento familiar.? preciso ter presente que, por maiores que sejam os recursos, eles s?o finitos, havendo sempre espa?o para cortar gastos desnecessários em favor de um grande objetivo familiar. Ao dividir a responsabilidade sobre a vida financeira da família, estaremos somando esfor?os e multiplicando as possibilidades de sucesso.O encargo de uma família é semelhante ao de uma microempresa, onde receitas e gastos geram um resultado ao final.As respostas para algumas perguntas colocadas a seguir s?o importantes e devem ser bem analisadas.Quais s?o os passos para fazer-se um or?amento familiar?A partir do or?amento familiar, é possível trabalhar melhor um patrim?nio pessoal?Como posso gastar melhor o meu dinheiro??Através do or?amento familiar fica mais fácil atingir as metas pessoais?Tenho mais dívidas que recursos: ainda tenho jeito de me salvar?Gest?o de gastos com retorno financeiroData: 05/01/2012 -?Gest?o FinanceiraFonte:? HYPERLINK "" \t "_blank" Claiton Fernandez?- 378 visitas?A sustenta??o e o crescimento das Empresas dependem, cada vez mais, da competitividade, racionalidade, competência e ousadia. Diante de tais imperativos, a ado??o de uma metodologia que permita redu??es relevantes de gastos vem se tornando uma ferramenta de gest?o estratégica na busca dos resultados.Esse ambiente de competitividade global ganhou for?a a partir da década de 70, quando Empresas orientais passaram a concorrer mais fortemente em mercados ocidentais. No Brasil, esse fen?meno vem ocorrendo principalmente a partir da década de 90, em fun??o da maior abertura ao mercado externo.Surgiu por isso no meio empresarial, a ferramenta da Redu??o Estratégica de Gastos (REG), a qual constitui uma aplica??o da análise de processos e do custeio por atividades.Uma vantagem competitiva superior é alcan?ada através da configura??o de todo o sistema produtivo e de todos os processos existentes na Empresa. E aqui está exatamente um dos maiores desafios da administra??o moderna: enquanto tem conseguido aumentar consideravelmente a produtividade e trabalhar os processos de fabrica??o, nos processos de suporte, a produtividade tem permanecido inalterada.Para a dire??o da Empresa, a REG representa um potente instrumento de informa??o e a??o, tendo como objetivo básico reduzir ao máximo o consumo de recursos da Empresa, preservando suas estratégias e posi??o competitiva.A REG come?a com o entendimento de que os recursos que s?o mobilizados e utilizados pela Empresa têm um objetivo maior: produzir valor. Em toda Empresa se efetua uma transforma??o produtiva, na qual os recursos s?o convertidos em produtos e/ou servi?os para os quais há uma demanda. Essa transforma??o produtiva, cujo consumo de recursos gera gastos, deve produzir valor de duas naturezas distintas:a) Valor para os clientes – consiste nas características de desempenho e atributos que a Empresa oferece na forma de produtos e servi?os, pelos quais os compradores est?o dispostos a pagar.b) Valor para os investidores/acionistas – consiste em dar um retorno financeiro adequado aos recursos que aplicaram na Empresa.Numa vis?o abrangente, a redu??o estratégica de gastos requer análises que v?o além dos limites da Empresa para se conhecer toda a cadeia de valor: desde a origem de recursos materiais, humanos, financeiros e tecnológicos que utiliza, até o consumidor final. Passa a n?o ser apenas importante conhecer os custos e as despesas da Empresa, mas também dos fornecedores e dos clientes, a fim de procurar, ao longo de toda a cadeia de valor, onde est?o as possibilidades de redu??o dos gastos e de aumento de competitividade.Assim, o papel da redu??o estratégica de gastos passou a ser prevenir, evitar, reduzir, eliminar ou otimizar os custos e as despesas, propiciando aos gestores uma postura muito mais pró-ativa do que reativa.Detalhes s?o importantesData: 30/12/2011 -?Gest?o FinanceiraFonte:? HYPERLINK "" \t "_blank" Claiton Fernandez?- 251 visitas?Um antigo filósofo grego já alertou: "Próspero do homem atento aos detalhes".Podemos encarar tudo de maneira superficial, apenas o "grosso" das situa??es, mas temos que saber que os detalhes s?o importantes, as pequenas coisas que passam despercebidas.Por exemplo, os centavos - quase ninguém se ocupa com os centavos. Eles têm uma vida quase aut?noma do chamado "dinheiro real", s?o inc?modas moedas que ficam chacoalhando nos bolsos ou ent?o apenas extens?es de pre?os nas g?ndolas dos supermercados. O que poucos sabem é que s?o eles que movimentam a economia e que podem fazer grande diferen?a em nossos bolsos.Desde o início do século XX, quando o sistema capitalista institucionalizou o lucro, tributou produtos e taxou servi?os, os centavos passaram a significar "ganho" e caixa para o governo através dos "impostos". Todos conhecem histórias de judeus que sobreviveram à Segunda Guerra Mundial por causa de algumas moedas guardadas nas meias ou em fundos falsos de bolsos. Aliás, os judeus s?o até estigmatizados como grandes "guardadores" de dinheiro por conta disso - eles sabem como faz diferen?a guardar algumas moedas.Poucos de nós pensamos nisso de maneira matemática quando vamos ao supermercado, por exemplo. Achamos que dez ou vinte centavos na diferen?a de um produto para outro n?o v?o impactar no final da conta. Mera ilus?o. Em uma compra de? R$ 300,00 podemos economizar até 10% se observarmos os valores, com aten??o para a qualidade dos produtos e peso - ou seja, R$ 30,00: em dez compras teremos dinheiro para uma compra extra. N?o é à toa que a maioria dos produtos, em geral, têm pre?os com extens?o R$ 0,99, tentando ludibriar o público. Quanto custa aquela escova de dentes? R$ 4,99? Bem, ela vai sair por R$ 5,00, com a ilus?o de que era "quatro e alguma coisa".Assim funcionam os grandes magazines, com ofertas maravilhosas, parcelas a perder de vista. Se algo está sendo oferecido por R$ 299,90 ou em 10 parcelas de R$ 29,99 acredite que é mais vantajoso guardar esse dinheiro por 10 meses e tentar comprar o produto à vista. Talvez o grande magazine n?o queira dar desconto; ele prefere mesmo vender a prazo. Procure pelo produto em uma loja menor, em uma loja do seu bairro. O comerciante local faz o seu lucro dos centavos, n?o da explora??o do crédito alto, como as grandes redes. Negociando com um colega, você poderá pechinchar pelos centavos e talvez os dois saiam no lucro. Essa é uma das vantagens dos centavos.Um amigo comprou um cofrinho de porquinho, ele sempre quis ter um daqueles. Toda noite, quando chegava em casa, ele colocava as moedas do dia no porquinho. No final do ano, decidiu ver quanto tinha e ficou impressionado: tinha mais de R$ 300,00. Ele e a mulher puderam fazer uma boa viagem de férias. Ao fazer as contas, ele descobriu que tinha guardado pouco mais de oitenta centavos por dia. Pode parecer pouco, mas imagine se você conseguir exponenciar esse valor por 10. Se conseguir guardar R$ 8,00 por dia, R$ 240,00 por mês, quase R$ 3.000,00 num ano. Em dez anos, mais de R$ 30.000,00. Talvez essa economia seja apenas dos detalhes, dos centavos que passam despercebidos por nossos olhos.Iniciando as Finan?as para a Constru??o a DoisRobson Carvalho,?19 de fevereiro de 2013Para a grande maioria das pessoas estarem solteiro e namorando é um grande momento de laser, curti??o e de descobertas da vida. ? o momento de fazer suas escolhas e decidir provavelmente seu futuro em uma carreira profissional de sucesso ou frustra??o pela escolha errada no passado. A dúvida mais comum é o que estudar e em que trabalhar, s?o decis?es complicadas e nas quais muitas vezes tomamos em momentos de necessidade ou impulso. Por isso é t?o comum conhecermos profissionais frustrados.Tratando do tema desse artigo “Iniciando as Finan?as para a Constru??o a Dois” temos a condi??o de avaliar em todos os aspectos o parceiro (a), que escolheremos para sempre em nossas vidas, dividindo o stress e a glória evitando assim o constrangimento de uma eventual separa??o.Por isso existe o namoro e o noivado antes de assumir uma rela??o futura, justamente para conhecer bem a pessoa amada, verificar e corrigir pequenos impasses. Já nas empresas existem os programas trainees. Mas como estamos tratando de finan?as a dois, esquecerei as empresas neste momento.Nessa etapa da vida o “meu ou seu passa a ser nosso”, ou seja, o dinheiro é nosso. Os primeiros passos para a constru??o do equilíbrio financeiro entre o casal é acabar com a individualidade, excluir o eu e dizer nós. Sobretudo porque, quando solteiros moramos com nossos pais e em geral n?o arcamos com as despesas em casa, quando acontece é em parcial, n?o num todo. Quando o casal decide unir-se definitivamente tende a pensar também que as despesas ir?o acontecer e de forma crescente, pois é natural ter despesas de consumo e sobrevivência no cotidiano.A diferen?a é que essas despesas agora saíram dos or?amentos dos noivos, pois n?o se tem mais os pais arcando com tudo. Por outro lado a renda tende a aumentar, pois agora se somam duas rendas para liquida??o das despesas da casa. Consequentemente também a renda do casal vai aumentando anualmente tanto pela infla??o, pela experiência e conhecimentos técnicos acadêmicos que antes n?o tinham quando ainda moravam com os pais.Nesse período constrói uma grande oportunidade de aprender a construir a independência financeira do casal. Pois s?o jovens e com todo o gás pela frente, com isso é hora de investir pesado nos estudos, gerar oportunidades de empregos, fazer o network, e poupar dinheiro já pensando no futuro prospero do casal.Se nessa fase de constru??o “a dois” o casal come?ar a viver além das posses e gastando mais do que se pode, com certeza o dinheiro vai faltar no futuro.O dialogo é de suma import?ncia para manter o equilíbrio e uni?o do casal, principalmente tratando-se de dinheiro. Por isso repito, o dinheiro tem que estar às claras para os dois e sempre pensando como nós e n?o eu. Se n?o tivermos planos para emergências, poderemos quebrar, é claro que nem um casal, principalmente em fase iniciante quer ter problemas ou emergências, mas o futuro é planejado, porém incerto.??Com o planejamento lógico que evitamos que muitos erros aconte?am, por outro lado, n?o somos videntes para prever o futuro.Aprender a organizar suas finan?as, gastando menos do que ganham, é um passo certo para a liberdade financeira do casal em um projeto de futuro prospero.Se vocês iniciarem a vida de modo financeiro organizado, ter?o com certeza um caminho em dire??o a uma vida financeira tranquila, às vezes n?o com fortunas de dinheiro, mas com certeza sem apertos, stress e dividas para saldar. Ter?o uma vida financeira feliz e saudável.Sites:? |?Twitter: gestor_robson |Facebook: HYPERLINK "mailto:robsonmenezes_gestor@" robsonmenezes_gestor@?Fluxo de caixa projetado: essência para o planejamento financeiroYuri Gon?alves,?19 de fevereiro de 2013O fluxo de caixa é uma ferramenta que traduz literalmente a real situa??o da empresa. Ele conta uma historia detalhada do que está acontecendo dia a dia na empresa. Diante disso ele é fundamental para ler a situa??o da empresa.Planejar é indiscutivelmente necessário para a competitividade da empresa. Muitas? vezes as empresas simplesmente ignoram o planejamento e continuam a matar os le?es somente quando eles aparecem, nem sempre a rea??o será adequada para a situa??o, nem sempre haverá tempo hábil e com certeza sem um devido planejamento só aumentam as chances disso acontecer várias outras vezes. Isso representa um risco mortal, já que sempre que formos pegos de surpresa estaremos em desvantagem.Diante dessa observa??o digo que é uma atitude inteligente é estar sempre atento empresa ao que está acontecendo e procurando se antecipar ao que estar por vir. Quando a acompanha instante a instante e projeta o futuro com experiência do passado e fatos confirmados para o futuro você vai poder estar um passo a frente. Acredito que uma coisa é claro, nesse momento é melhor ca?ar do que ser ca?ado.Portanto fazer uma proje??o com as contas a receber e a pagar futura incluindo possíveis gastos e expectativa de vendas de produtos e/ou servi?os ajudam na analise das possíveis situa??es antes delas ocorrerem. Um bom administrador está atento às sobras e faltas do seu caixa. ? importantíssimo saber com antecedência como estará nosso caixa dias a frente. Essa proje??o permite que a empresa procure solu??es para as faltas de forma a minimizar as perdas e direcione as sobras para possíveis investimentos ou rendimentos.? importante que a empresa fa?a uma previs?o do seu caixa de acordo com o seu histórico passado e movimentos financeiros futuros. Na utiliza??o das proje??es como forma de minimizar os erros podem ser criados vários cenários (padr?o, pessimista e otimista). Fazendo isso a empresa poderá saber com antecedência os dias em que terá folga ou necessidade de caixa programando assim suas a??es para lucrar com as folgas e diminuir os custos durante as um planejamento futuro o tomador de decis?o consegue facilmente programar com antecedência investimentos ou captar recursos a depender da situa??o que a empresa apresentar. Isso pode permitir que a empresa maximize seus lucros através? dos investimentos e procure um capital com os juros menos onerosos possíveis nos momentos que apresentar um caixa negativo. Com isso a tendência é de melhorar a gest?o de seus recursos financeiros maximizando os resultados positivos e minimizando os custos de financiamento da atividade.Estar?informado sobre a real situa??o n?o é simplesmente umInadimplência como desobediência cívicaMarco Roza,?15 de fevereiro de 2013Os sinais est?o todos aí. Dados do Banco Central (BC) mostram que as famílias da ?nova classe média brasileira têm, em média, 44,4% de sua renda anual comprometida com dívidas, o que, numa situa??o limite, “sujam seu nome” nas agências de crédito como SPC, Serasa etc.Mais do que uma constata??o estatística que dimensionaria os maus pagadores, o que estamos vivendo (mas ainda n?o reconhecemos) é a ado??o da inadimplência como desobediência cívica.Segundo a Serasa Experian, do total de inadimplentes, cerca de 30% têm apenas uma dívida em atraso, e os outros 70% mais de uma. A média é de cinco por pessoa. Depois do cart?o de crédito (com juros no crédito rotativo em torno de 323% ao ano), destacam-se as taxas de 12,1% no atraso do cheque especial (com taxas de juros ao redor de 151% ao ano), e da aquisi??o de outros bens, 12,9%.Mas à medida que caem os juros reduz-se a inadimplência.Por exemplo, as presta??es de crédito pessoal, veículos e financiamento imobiliário têm as menores taxas de inadimplência, de 6,2%, 5,9% e 1,5%, respectivamente, segundo as informa??es divulgadas pela Serasa Experian.Apesar dos discursos oficiais e do ufanismo de algumas lideran?as políticas e empresariais, os brasileiros da nova classe média conquistaram seu lugar no mercado de consumo na marra. Romperam o apartheid econ?mico que os mantinha nas favelas e corti?os e saíram às ruas para conquistar, também na marra, suas próprias o?Aproveitaram a primeira brecha da infla??o controlada, a partir de 1994, e se viraram como camel?s, faxineiras, mec?nicos de automóveis, donos de botecos e de carrinhos de cachorro quente. Vendem, de porta em porta, cosméticos, roupas, sapatos, ovos, ferramentas e colch?es.Aprenderam a gerenciar sua própria economia informal, a partir dos códigos vivenciais que desenvolveram para sobreviver fora da economia formal ao longo das décadas.Acumularam experiência e alguma renda nas barbas das elites, que foram obrigadas aos poucos a lhes conceder um novo status de cidadania e ?de consumo, para absorve-los nos rituais da retomada democrática brasileira. E também assimilar essa imensa sede de consumo diante das seguidas crises financeiras mundiais.Esses brasileiros e brasileiras da base da pir?mide social, alguns com carteiras de trabalho e a imensa maioria com títulos eleitorais, foram percebidos pelos partidos políticos que compreenderam que era possível ganhar elei??es ao vincular suas propostas às expectativas de pertencimento destes milh?es de brasileiros, tradicionalmente excluídos.Dessa combina??o de oportunismo político, legítimo numa democracia, e da necessidade de se confirmar as vontades agora cidad?s de um imenso contingente de homens e mulheres que aprenderam a buscar trabalho e renda emerge uma nova realidade econ?mica no Brasil.Agora governado por políticos mais ou menos alinhados com essa cidadania pulsante e que adotam políticas públicas que freiam, até certo ponto, a fúria de concentra??o de renda das elites.E que trocam o voto dessa massa de cidad?os-consumidores por acesso à sobrevivência básica, via Bolsa Família; ao consumo e, principalmente, ao crédito com juros embutidos que, em caso de dívidas, transferem renda de maneira brutal, ilegal e ilegítima, através de juros compostos e extorsivos, nas barbas dos governantes que fingem nada ver.Resgata-se o equilíbrio entre as elites, que se acomodam no poder e que através do crédito antecipam o carro zero de mil cilindradas (um dos mais caros do mundo), os eletrodomésticos, as quinquilharias que confirmam a humanidade destes consumidores populares. Desbravadores, ind?mitos e acostumados a arrancar o que precisam da vida, enquanto podem, sem medir consequências.? quando os juros extorsivos, embutidos nas compras a prazo ou explícitos nas cobran?as das dívidas em atraso come?am a ser coletiva e intuitivamente percebidos como ilegítimos.Surge ent?o a inadimplência como desobediência cívica. Que as elites e seus economistas de plant?o tentam, a todo custo, classificar como falta de educa??o financeira desses novos consumidores.Mesmo sendo dessa elite financeira a iniciativa de incentivar o crédito, de só vender a presta??o para transformar a opera??o de compra e venda num relacionamento financeiro.E que obriga o novo consumidor a desembolsar duas a três vezes o valor dos bens que adquire nessa sua nova etapa, especialmente quando há atraso nas presta??es, através dos juros embutidos, juros de mora e “comiss?o” de permanência mais honorários advocatícios.Até que cai a ficha, para cada consumidor desrespeitado isoladamente, como está acontecendo atualmente. E a desobediência cívica coletiva emerge e se imp?e.Porque mesmo sem terem lido “A República Explicada à Minha Filha”, de Regis Debray, esses consumidores-cidad?os descobriram que “o que é legal nem sempre é legítimo. Acima da lei, há a Constitui??o. Acima dos regulamentos, há a humanidade”. ................
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