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Teatro de fantoches
Dia da Independência
Personagens:
1. D. João VI
2. Dom Pedro
3. Princesa Leopoldina
4. Narrador
5. Auxiliar do Rei 1
6. Auxiliar do Rei 2
ROTEIRO:
D. João VI – Filho, minha missão aqui no Brasil está cumprida! A corte deve regressar a Lisboa!
Dom Pedro – Eu vou ficar? Eu vou ser o rei do mundo!
D. João VI – Não! Quer dizer que tu vais ser o príncipe regente. Se o Brasil se separar de Portugal antes seja pra ti, que me hás de respeitar, do que para algum desses aventureiros!
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Princesa Leopoldina – Legal! E você já vai declarar a independência?
Dom Pedro – Ainda não! Deixa o coroa ir embora primeiro!
Narrador – Um dos primeiros decretos de Dom Pedro foi acabar com a censura.
Princesa Leopoldina – O que é isso?
Dom Pedro – Acabei com a censura! Todos têm a liberdade de dizer o que pensam!
Narrador – Com o fim do monopólio da imprensa Régia oficial do império surgiram outros jornais com ideais bem nacionalistas.
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Narrador – Em Portugal a repercussão do movimento libertário não é bem vista.
Auxiliar do Rei 1 – O Brasil pretende colocar-se acima de nossas leis!
Auxiliar do Rei 2 – É! E isso é contra a lei! Não podemos deixar que isso aconteça!
Auxiliar do Rei 1 – Tenho uma ideia! Vamos fazer o Brasil voltar ao estado de colônia!
Auxiliar do Rei 2 – Estais louco? Isso vai causar uma guerra! Aposto que Dom Pedro não vai gostar nada disso!
Auxiliar do Rei 1 – Ele lá tem que gostar de algumas coisas? Ele tem que obedecer o pai dele, nosso rei Dom João VI.
Auxiliar do Rei 2 – Temos que inventar alguma boa razão para que ele volte!
Auxiliar do Rei 1 – Poderíamos pedir para ele voltar e terminar os estudos.
D. João VI – Já sei, que Dom Pedro volte para completar os estudos!
Auxiliar do Rei 2 – Ótima ideia, alteza! O senhor é muito inteligente!
Auxiliar do Rei 1 – Mas foi eu que tinha... (
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Narrador – E assim foi feito! Logo uma carta chegava a Dom Pedro.
Dom Pedro – Que absurdo! É um disparate!
Princesa Leopoldina – O que foi Pedrinho, meu querido?
Dom Pedro – Meu pai quer que eu volte para Portugal para completar os estudos!
Princesa Leopoldina – Isso é um pretexto pra submeter o Brasil às vontades de Portugal.
Dom Pedro – Exatamente! Isso é claro, como dois e dois são cinco!
Princesa Leopoldina – Quatro, meu querido.
Dom Pedro – Talvez eu devesse voltar aos estudos mesmo! (
Narrador – Mas o povo brasileiro não deixaria! No dia 9 de janeiro de 1822, Dom Pedro recebe um abaixo assinado de 8 mil pessoas do Rio de Janeiro pedindo que ele fique no Brasil!
Dom Pedro – Se é assim, como é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto! Diga ao povo que fico!
Princesa Leopoldina – Ficou com quem, heim?! Como quem?!
Dom Pedro – Com o Brasil, com o Brasil! Calma, meu amor!
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Narrador – Em Portugal a notícia da desobediência de Dom Pedro não é bem recebida!
Dom João VI – Raios! É sempre assim, a gente cria troca as fraldas, dá um país e, dali a pouco, eles querem a independência!
Narrador – Dom Pedro tratou logo de organizar um ministério, convidando José Bonifácio para ministro do Reino e negócios estrangeiros.
Dom João VI – O quê? Pedrinho está saindo um belo de um abusado! Isso exige medidas enérgicas! Quero que você vá ao Brasil e dê umas palmadas em Dom Pedro!
Auxiliar do Rei 1 – Majestade, Tive uma ideias! Não seria melhor mandar uma carta a Dom Pedro ordenando que volte imediatamente?
Auxiliar do Rei 2 – Tive uma ideia melhor! Vamos mandar uma carta para Dom Pedro ordenando que ele volte!
Dom João VI – Isso mesmo! Vou escrever uma carta ordenando que meu filho volte!
Auxiliar do Rei 1 – Mas foi eu que tinha... (
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Narrador – A fisionomia de Dom Pedro ia se alterando, enquanto lia as cartas até transformar-se numa expressão de revolta!
Dom Pedro – Portugal está nos tratando como crianças! Nossas relações estão cortadas! INDEPENDÊNCIA OU MORTE!
Narrador – No dia 18 de setembro são assinados os decretos que estabelecem a bandeira do Brasil independente.
Narrador – Em 12 de outubro, Dom Pedro é aclamado imperador constitucional do Brasil, com o título Dom Pedro I.
Narrador – Depois da aclamação, veio a coroação, em 1º de dezembro, realizada com pompa na capela imperial! FINALMENTE, O BRASIL ERA UM PAÍS LIVRE!
Deodoro – Um dia, isso vira uma República!
Senhor – Quieto Deodoro da Fonseca!
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