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Manual do

 CULTIVO DE PALMITO DE PUPUNHA

  1. INTRODUÇÃO

O palmito é uma iguaria fina, valiosa e de grande aceitação no mercado, tanto no Brasil como no exterior. Corresponde ao produto comestível, extraído da extremidade superior do tronco de certas palmeiras, constituindo-se de folhas jovens, internas, ainda em desenvolvimento, envolvidas pela bainha das folhas mais velhas.

Originalmente o palmito era extraído da palmeira Juçara (Euterpe edulis), que possui palmito de altíssima qualidade, mas um ciclo de produção longo; tendo uma exploração predominantemente extrativista, encontra-se por isso em vias de extinção. Outra palmeira utilizada é o Açaí (Euterpe oleraceae), que possui ciclo longo e palmito de qualidade e rendimento inferiores à anterior. A Pupunha (Bactris gasipaes), palmeira nativa da Amazônia, apresenta um rápido crescimento e produz palmitos de boa qualidade, podendo ser plantada a pleno sol, ao contrário da Juçara e Açaí, facilitando seu manejo e possibilitando sua instalação em áreas tradicionais de cultivo. Devido a estes fatores a palmeira Pupunha está sendo muito aceita para produção de palmito no Brasil. Abaixo apresenta-se um quadro comparativo entre as espécies utilizadas na produção de palmito.

|CARACTERÍSTICAS |PUPUNHA |

|Perfilhamento |Bastante variável |

|Qualidade |Excelente |

| |Textura macia |

|Rendimento |De 500 a 700g |

|Diâmetro |3 a 7 cm |

|Primeira colheita |de 1 a 2,5 anos |

|Colheitas seguintes |de 1,5 em 1,5 anos |

|Área de cultivo |a pleno sol com muitas |

| |chuvas |

|Cor |Marfim |

 

  2. POTENCIAL ECONÔMICO

  A cultura da Pupunha apresenta excelente viabilidade econômica. Entretanto, seu custo de implantação é elevado, situando-se em torno de R$ 4.000,00/ha, com um custeio anual variando de R$500,00 a R$800,00/ha (Segundo NISHIKAWA et all., 1997).

 O produtor pode comercializar sua produção in natura ou envasada, sendo esta última mais lucrativa, porém é necessário a instalação de uma indústria para processamento. Estima-se que produtores isolados ou associados, com plantações acima de 300.000 pés de pupunha, já se encontram em um patamar economicamente viável para a instalação desta. 

Um hectare de pupunha produz cerca de 1.700 Kg de palmito e 2.500 Kg de sub-produtos, são eles: palmitos picadinhos ou em rodelas. O preço de comercialização do sub-produto é 60% do valor do palmito. Estes indicadores mostram que o investimento inicial, apesar de elevado, pode ser recuperado já no primeiro corte.

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  3. INSTALAÇÃO DA CULTURA

A cultura da Pupunha é muito exigente em água por se tratar de uma planta de Floresta Tropical, necessitando de irrigação em regiões com mais de 2 meses seguidos de déficit hídrico. Entretanto, mais do que a quantidade de água, é importante a distribuição desta ao longo do ano. Considerando os plantios realizados no estado de São Paulo, são necessários no mínimo de 1.300 a 1.400 mm de água distribuídos ao longo do ano. Solos mal drenados não são aconselhados para o cultivo da espécie, bem como plantios em altitudes superiores a 850m, em função das baixas temperaturas noturnas.

 3.1. OBTENÇÃO DE MUDAS

 

O cultivo da pupunha não apresenta grandes problemas de pragas e doenças, tendo sua maior dificuldade na formação das mudas e na escolha das sementes para plantio. É conveniente que se dê preferência ao cultivo de pupunha sem espinhos, pela facilidade de manuseio e de mão-de-obra.

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 A propagação é feita via sementes, sendo necessário fazer um tratamento para quebra de dormência. A germinação ocorre de 1 a 3 meses após a semeadura. A semeadura deve ser feita em pré-germinador com substrato de terra/areia/esterco, sendo necessária a construção de um túnel plástico com algum sombreamento, a irrigação deve ser manual. 

O transplantio é feito quando as plântulas apresentarem duas folhas, em sacolas plásticas de 1000 cm3 com substrato terra/areia/esterco, acrescido de 10 gramas do adubo 10-30-10.  .

 3.2. PLANTIO NO CAMPO

Antes do plantio, limpar completamente a área do mato, corrigir o solo com calcáreo e realizar uma adubação de plantio. A pupunha não suporta a competição com mato, sobretudo a braquiária. Para o plantio deve-se elevar o pH para 5.0 e 5.5 e a saturação de bases para 60%.

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 O transplante das mudas deve ser realizado quando esta apresentar mais de 6 folhas e cerca de 40 cm de altura. Deve ser realizado na estação chuvosa, em dias nublados e com boa umidade no solo, pois nesta fase necessita-se de água em abundância. 

Para o transplantio das mudas, são abertos sulcos de 40 cm de profundidade onde deve ser realizada a adubação e posterior cobertura destes sulcos. A seguir , devem-se abrir buracos com cavadeiras no espaçamento recomendado, que é de 2,0 x 1,0 m para palmito envasado. Assim cabem 5.000 plantas/ha, garantindo uma maior produtividade do palmito. 

Após o transplante deve ser realizada a aclimatação, adubação e evitar períodos secos prolongados.

 

3.3. MANEJO DA CULTURA NO CAMPO

O adubo deve ser aplicado numa faixa de 30 a 50 cm da planta, parcelando em 3 a 5 aplicações anuais, durante a fase de maior desenvolvimento da cultura. Confira o quadro abaixo.

|Produtividade |Classes de N |P resina (mg/dm3) |K trocável (mmol/dm3) |

|esperada | | | |

|t/ha | | | |

| |1 |2 |0 -12 |

1,0 - 2.0 |160 |110 |40 |20 |0 |100 |70 |40 |20 | |2,0 - 3,0 |230 |180 |60 |30 |0 |180 |100 |60 |30 | |3,0 - 4,0 |300 |** |80 |50 |0 |260 |140 |100 |50 | |O sistema radicular da Pupunha no ponto de corte é bastante superficial: mais de 80% das raízes ficam num raio de 2 m da planta e numa profundidade de até 40 cm. Por isso, a cultura não suporta a mato-competição, principalmente por gramíneas.

Após 2 meses de plantio, deve-se avaliar o pegamento das mudas e realizar o replantio, evitando falhas e redução na unidade por unidade de área.

Numa lavoura bem cuidada, que não sofra falta de água e que seja adequadamente adubada, praticamente não aparecem doenças, porém pode ocorrer o ataque de coleópteros dos gêneros Rhyncophorus e Strategus, sendo seu controle realizado através de iscas, espalhadas na área, feitas de melaço junto a um inseticida (Malathion a 4%).

4. CORTE DO PALMITO

 Os critérios para o corte do palmito são variáveis, sendo melhor utilizar a altura da planta como referência, considerando a partir da primeira folha aberta até a última folha não aberta, ainda em desenvolvimento. Para o mercado envasado, essa região apresenta 1,0m a 1,4m; para o mercado in natura, 1,2m a 1,6m e para obter palmitos mais grossos, 1,6m a 2,5m.

A colheita do palmito de pupunha sempre vai ser escalonada, apesar de terem a mesma origem e terem sido plantadas no mesmo período, pois apresentam no campo, um desenvolvimento irregular.

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O primeiro corte é menos produtivo: corta-se apenas a planta mãe, e o palmito tende a ser mais curto e de forma um pouco cônica. A partir do ano seguinte são cortados os palmitos dos perfilhos, obtendo-se um maior potencial produtivo. A partir do primeiro corte, entre 18 e 24 meses do plantio, entra-se numa fase de cortes sucessivos e anuais.

5. PROCESSAMENTO E COMERCIALIZAÇÃO DO PALMITO

O palmito de Pupunha apresenta uma grande vantagem em relação ao de Juçara e Açaí: não escurece após o corte, facilitando o processamento e viabilizando sua comercialização in natura.

Imediatamente após a colheita, os palmitos cortados devem ser protegidos do sol e levados ao local de processamento.

Uma fábrica para o beneficiamento de palmito deve conter basicamente três setores:

1. Setor de recepção do produto, onde o palmito é descarregado e as bainhas fibrosas remanescentes retiradas, e feita a seleção dos materiais por diâmetro e tamanho.

2. Setor de pré-processamento, onde o palmito é lavado e dividido em partes. O palmito tradicional é cortado em toletes uniformes, a base cortada em rodelas e a capa é picada. São colocados em vidro padronizados e esterilizados.

3. Setor de processamento, onde o palmito já envasado recebe uma salmoura (água + ácido cítrico + cloreto de sódio - NaCl). Os vidros envasados são então cozinhados em "banho maria" por 35 minutos à 100 oC, para que o ar saia dos toletes. O palmito deve permanecer maturando nos vidros por um período de 15 a 40 dias, sendo então lacrados e rotulados.

A comercialização do palmito de pupunha pode ser feita de várias maneiras: vendido para o consumo in natura em feiras livres ou ainda, para indústrias de processamento. O preço a ser pago pelo palmito pode variar de 0,40 a 1,00 dólares, dependendo da demanda, peso e tamanho do produto.

Atualmente, considerável parte do palmito disponível no mercado tem origem clandestina, isto é, Juçara e principalmente Açaí são cortados de maneira irregular em matas ou florestas, processados no próprio local em condições precárias, aumentando o risco de doenças como o butolismo. Tal procedimento limita a exportação de palmito, pois nestas condições o palmito brasileiro nunca irá atingir os padrões internacionais. Além do produto sadio, o mercado internacional exige que sua obtenção não cause danos ao meio ambiente. Neste aspecto, a pupunha constitui-se uma opção bastante interessante.

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