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O início da era do petróleo no BrasilA venda das a??es da Petrobras –hoje na Bolsa Mercantil & Futuros (BM&F) – marca oficialmente a entrada do país na era do pré-sal. Ainda esta semana, uma enorme plataforma, recém-chegada da China, iniciou as primeiras perfura??es na bacia.? curiosa a maneira como a politiza??o obsessiva tratou da quest?o do pré-sal.Quando a Petrobras obteve a auto-suficiência, em vez de celebra??o, o feito foi tratado com desdém e ceticismo por boa parte da velha mídia.MastMais tarde, quando foram anunciadas as primeiras proje??es sobre as reservas do pré-sal, novo festival de dúvidas. Em várias órg?os da imprensa mundial, as descobertas eram celebradas como as mais relevantes da década. Internamente, tratadas com eloquentes manifesta??es de dúvida, como se o país n?o fosse merecedor da dádiva do pré-sal, n?o sabendo separar ganhos do país de ganhos político do governo.Um breve apanhado de análises e reportagens sobre o tema serviria para comprovar o ridículo das apostas negativas.Depois, chegou-se na fase da defini??o do modelo de explora??o. A idéia inicial – vitoriosa – era a de que as reservas do pré-sal deveriam ser uma ferramenta de desenvolvimento para o país. Logo, o modelo a ser adotado deveria permitir ao país absorver a maior parte do lucro proveniente da explora??o.Em geral, quando existe risco exploratório, adota-se o modelo de concess?o, pelo qual as concessionárias correm o risco de furar po?os vazios. Quando há certeza sobre o potencial, regime de partilha, no qual as concessionárias entregam parte da produ??o ao Estado.Apesar de ser o modelo mais adequado para os casos de explora??o de baixo risco, a decis?o gerou um festival de críticas e de previs?es de que seria um fracasso.N?o adiantavam manifesta??es de empresas do mundo inteiro, interessadas em participar do pré-sal em qualquer das modalidades de explora??o existentes. A previs?o fatal dos ditos especialistas era a de que o modelo adotado significaria o fracasso na atra??o de empresas que poderia participar da explora??o do pré-sal. N?o ocorreu.***Finalmente, partiu-se para a capitaliza??o da Petrobras. Foi planejado o movimento de venda de a??es, com a Uni?o integralizando sua participa??o com reservas comprovadas. Novo carnaval em torno do pre?o a ser considerado para o barril de petróleo n?o explorado.Depois, um festival interminável de manchetes nos principais jornais, visando jogar o pre?o das a??es para baixo, para beneficiar os especuladores.Fez-se de tudo. Manchetes com declara??es de dirigentes da Agência Nacional de Petróleo (ANP), terrorismo com os efeitos do desastre do Golfo do México sobre a prospec??o de petróleo em águas profundas. O apogeu foi a “denúncia” do jornal O Estado de S. Paulo de que, quando contratava funcionários, a Petrobras solicitava a folha corrida dos candidatos à Polícia Civil paulista. Uma medida de racionaliza??o, de prudência, adotada por qualquer grande empresa, foi tratada como se atentado aos direitos individuais. A “denúncia” durou três dias, até se constatar que os dados solicitados n?o eram sigilosos. ................
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