NOVA ORDEM OU NOVA GUERRA FRIA



ÁFRICA

NA TRIPLE ALIANÇA DESARTICULMORCELADA

COMO SHIELD DA NOVA GUERRA FRIA

NSIMBA JOANI DIAS

INTRODUÇÃO

Ainda não sou convencido que a China é uma potência comparativa mas o comportamento assustador ou mesmo endiarreadoómino de America de G.W Bush atrae uma atenção analítica de vários aspectos eco-políticos. Esta mesma Chine de barro ou de argila? Talvez seja de ferro, vejamos...

China é um país independente como tantos outros que completam o puzzle do globo terrestre. Um país com um governo que ainda defende as linhas políticas do comunismo, ocupa hoje uma posição não só estratégica mas ameaçadora ao velho mundo desenvolvido do capitalismo. Uma China comunista que nunca ajoelhou-se diante da poderosa máquina política da nomeklatura bolchevica da Russia não aceita ainda hoje ajoelhar-se diante da America, a única potência a liderar o destino do planeta.

Descreve-se áqui as deligências chinesas na procura de um lugar de destaque na economia do mundo. A china que ficou quase eternamente isolada, fechada ou cortada ao resto do mundo tenta hoje aproximar-se deste, procurando primeiro partenários comerciais no mundo.

Esta procura tornou-se incómodo para os habituais líderes do universo político do mundo.

A aproximação do perigo chinês sujeitaobriga os Estados Unidos de America (EUA) e a Europa Unida (EU) conferedarligar-se para travar o avanço económico chinês. Mesmo assim a geopolítica chinesa, com uma população esmagadora, um território vasto, uma força militar com todas as características conquistadoras, uma industria expansionista numa política pouca cobiçada eé capaz de um dia desviar o destino da humanidade traçada pela América superpower. A dupla EUA/EU arrasta ssim a África numa coligação junta-se como “economic shield” para completar cegamente uma aliança desconjuntamorcelada com objetivo de travar o avanço da China.

Portugal com uma forte presença na política europeia, não permitedeixa seus membros subordinados da PALOP escorregar até an boca o copo da China, toma uma posição decisiva na inclusão de África no novo projeto desta partida para uma nova guerra fria. África é engolida pela bela imagem da capa do novo livro político do ocidente by screening sem verificar o conteudo. OA namorração é poéticoa, o namorrado é gentleman dificil a resistir, a namorrada África sucumbe e entra no palco da nova dansa imoral perigosacontra a sua cultura.

UMA CHINA DESARTICULADA CAPAZ DE ELECTRIFICAR

A China sendo o país mais vasto da Asia e o terceiro dno mundo (depois da Russia e Canada), com um território de 9 596 960 km², isto excluido os territoórios de Hong Kong com 1 104 km² e 6 921 700 habitantes e Macau com 28.6 km² e 520 000 habitantes (onde muitos dos nossos pais foram combater sub a bandeira portuguesa) e uma população esmagadora de 1 321 851 888 habitantes com uma densidade populacional de 132 hab/km².(consulte )

Beijing ou Pekin é a capital da China, uma das mais populosa do mundo, já que a própria China é o primeiro país mais populoso do globomundo. A China pode não possuir a mão de obra mais qualificada doa planeta mas pode ser entre as mais cheapbarratas e mais operacionais.

Actualmente a China continua sendo liderada pelo partido comunista que ainda desconhece a democracia, negando o respeito pelo direito humano, a liberdade de expressão e tantos outros direitos primários de um povo. Este partido-estado de ditadura proletariada não autoriza nenhuma oposição e já não reconhece o próprio proletário. Imobilizado pelos eventos histórico-políticos do século, o governo comunista chinês viu-se forçado a implementar a estrategia do mercado liberal ou reformar uma economia do mercado. Salienta-se que a China herdeu recuperou do Hong Kong uma economia capitalista que pressionou a abertura das portas económicas da China ao mundo. O rebentamento do sistema comunista não permitira a China de ficar isoladao no mercado para não exterminar a sua população com fome e estacionar-sesucumbir vulneralvelmente sub comando político-militar de USA os (siglo das Estados Unidos de America em Inglês)(USA) e da Europa.

O acesso chinês na muondialização é uma oportunidade económica nicho para este Império poder sistemáticamente evacuar uma boa parte da sua população eruptiva. A política unigénitca (um filho por cada familia) da China averou-se não eficaz no controlo do planeamento familiar. EstaA evacuação da população chinesa é uma solução no de combater a pobreza. Esta população é encaminhada como mão de obra parte de contratos para os países emparceirados económicamente com China.

A China é uma grande potência económica, visto a sua capacidade de produção interna, acumulação de poupanças e a sua visão na saturação do mercado em produtos. A economia chinesa com um volume de 2.2 trilhões de dólares (USD) ocupa a terceira posição do mundo (depois de USA, Japão e Alemanha: entende-se que actualmente a economia Inglesa ultrapassou a Alemã - nota da redação) em termo de Produto Interno Bruto (PIB), que é um dos mais crescentes(china-).

A agricultura e a industria são dois sectores mais importantes e decisivos da economia Chinesa que emprega 70% da sua força de trabalho activa que produz mais de 60% do PIB. O chinês encontre grandes dificuldades para se encontrar empregaro já que o seu mercado é serradíssimo. A China tem como recursos minerais: ferro, petroleo, mercurio, manganês, aluminio, zinco, uránio. No sector agrícola, China produz batata, milho, algodão, jinguba, tabaco, oléo, trigo, chá, cerreais, cana de açucar etc. Ela é a primeira produtora mondial de arroz. China produz também grande quantidade de carne de porco, peixe, carvão mineral. A China tem uma tradição industrial na produção de sapatos, brinquedos, carros, combois, barcos, computadores, aço, textis, electrodomésticos, aeronaves espaciais etc ().

Noutro lado, esta China de massiva produção não possue ainda uma tecnologia rafinada (de pointe). Seus produtos carecem uma qualidade competitiva no mercado mundial, onde a China não encontre faácilmente uma entrada de venda/compra. Esta fraqueza chinesa na produção não qualificada é complementada pela produção quantificada.

Mandarin, embora que seja a língua mais falada do mundo, não tem ainda um estatuto para internacinalizar-se mundialmente. Os aspetos linguísticos jogam um papel decisivo na industria e pode constituir um meio de gastos : translação e interpretação de patentes, normes, modelos, instruções etc é barreira na liquidação de produtos em tempos. Mandarin, embora que seja a língua mais falada do mundo, não tem ainda um estatuto para internacinalizar-se mundialmente. Este é um factor impeditivo na cativação da visão chinesa mas a China tem um projeto da expansão da sua idioma no mundo. Uma língua pode derivar dividendos e abrir novas portas ao mundo.

A nomekclatura do governo comunista chinês enriquece-se silenciosamente, já que constitue uma nova ordem da burguesia comunista, ignorando os princípios ecologícos que a industria necessita. A industria chinesa não aplica com integridade os princípios de proteção e segurança, por isso ela é hoje a primeirauma potência destrutora do meio ambiente pela sua emissão de nocivos ecológicos.

A industria chinesa, embora crescemontante e aglomeradora de dividendos, dedica-se também a reprodução fraudelente de produtos (falsificação) de rápida circulação principalmente na industria textil e na fabricação de brinquedos e produtos artesenais de uso doméstico. Para satisfazer as necessidades do seu povo o governo chinês arrisca-se na venda ilegal de armas (caso Darfur) e China é uma placa dea distribuicirculação de drogas.

China não se preocupa actualmente da concurência no mercado mas tem uma visão de obter espaços no mercado internacional, ganhar parceiros económicos e garantir a mínima satisfação do seu povo nos direitos básicos sem portanto inclinar-se pelo peso da democracia. Uma vez realizado este sonho, China poderá provar ao mundo a sua capacidade produtiva na aplicação serrada duma quality control. A maior preocupação actual da industria chinesa é de inundar e saturar e inundar o mercado com produtos de fabricação chinesa, pois a hora é de luta em quantidade e não qualidade. A demanda de produto no mundo em via de desenvolvimento (terceiro mundo) é ainda enorme e colmaltar-la necessita uma produção rápida: este é o desafiooposto chinês. Uma observação a industria militar chinesa demostra que a China não é um gigante de barro, porque Ela ainda tem muita capacidade na fabricação e produção de equipamentos sofisticados e possue armas nucleares e satelites. China tem ainda muita capacidade em reserva e vai ainda surprender em muitos aspetos. A industria chinesa que também trabalha na conta dos USA por via electrónica encontra facilidades para espiar o poderio industrial americano enquanto EEla desenvolve a sua industria militar no silêncio.

UMA TRIPLE ALIANÇA DESARTICULADA

A America que vê em China uma ameaça na sua liderança do mundo tenta organizar-se e mobilizar forças para acelerar suas capacidades e travar a velocidade cruzeira deste monstro chamado CHINA.

Mais uma vez o princípio do funcionamento da economia do mundo reafirma sua existência e pregresso na velha concepção imposta pela burguesia oligárquica do mundo desenvolvido pela prática: “Sem a Europa, a America não pode sobreviver e sem a África, a Europa não pode existir”

Normalmente a Europa e America desenvolvem-se dentro da agressividade dos princípios económicos da economia do mercado que repousa na reprodução multiplicada da mais valia, ignorando os aspetos morais e ecológicos (áqui já ha mudanças).

EUROPA DEA TRÊS VELOCIDADES

O jogo no xadres político da Europa foi forçado a mudar sistematicamente devido as ocorências políticas entre as nações dirigentes da grande familia europeia (França, Alemanha e Reinos Unidos). A coesa política europeia funcionava de forma estimulada uma vez ativada peloa directórioigência de Jacques Chirac e Schroder co-ajudado por Tony Blair. A substituição de Schroder por Angela Merkkel não afetou a política coligacional da Europa porque elasta ainda beneficiaraou ainda do apoio de Chirac e Blair. EstaComo a nova dama de ferro dae Alemanha e Europa também defendeia a mesma visão doque o seu predecessor, assim colmatou facilmente a vaga. As substituições simultaneas de Chirac por Sarkozy e do Blair por Gordon Brown não foram saudáveis para a política do velho continente.

A formação duma equipa dirigente da Europa constituida por Merkelela dama de ferro como Bundess Kanzler, o tímido Primeiro Ministro británico G. Brown e do problemático Presidente francês, N.icolay Sarkozy não tem substâncias fortes de ligação entre as três personalidades. Problemas internos da comunidade de ordem financeira apois a expansão territorial desta Europa, a reprovação na admissão da Turquia, a hesitação contiínua dos Reinos Unidos, questões da imigração, a circulação da mão de obras entre outras constituem uma pedra no sapato europeu.

A Alemanha, antiga força económica viu o seu lugar ocupado pela economia británica. Bundess esta confrontado com problemas sérios desde a circulação da nova moeda, que diminui o poder de compra da população. O desemprego atingiu um tamanho muito desproporcional e tem causado a fuga da mão de obra qualificada. Merkkel não consegue ainda estabelecer um programa económico de médio prazo capaz de satisfazer a população. Gordon Brown que ocupa o vago de Blair não tem ainda uma expressão de habituais PM británicos. Este estratega económico não apresenta ainda grandes qualidades em leadership e é hazarado pois é constantemente comparado ao T.Blair. Ele não sente-se ainda seguro na sua posição ameaçada pelas eleições que se aproximam. quase em todos países. Ele é confrontado pelo tempo e eventos internos como da Europa e herdeu do Tony Blair um demónio chamado Robert Mugabe, que não sabe ainda como exorcitar-se. Enquanto noutro lado do canal, o abaladoturbilante Sarkozy tentar em confusão mistificar o seu governo. Excedido pelos problemas pessoais, o Presidente francês estaá muito desorientado e confuso. Afirma-se que o povo francês tem lamentado colocar um ministro do interior já problemático no topo lugar de honra. A visão de Sarkozy é mesmo frusca impossibilitando-lhe mirrar o destino. Caso não haver novas mudanças económicas e políticas, Sarkozy não estará em posição de completar o seu primeiro mandato. Suas visitas de trabalho demostra em alguma forma que esta mais preocupado a fazer fortuna pessoal antes de fazer suas jimbambas: sua visita em Angola e todo o dossier angolano é uma indice.

A Europa de três velocidades com ajuda de Durão Barroso tenta manter-se-nas a sua velocidade mas que já não profilam no mesmo ritmo nem na mesma direcção. Uma equipa tecno-táctica formada por uma forte dama de ferro trabalhando com dois frustrados não pode fornecer uma coesão na política, economia ou cultura.

O mercado europeu

Europa não tem no seu seio do seu mercado uma concurência viril já que o modo da circulação de produtos foié estabelecidoa há bastante tempo. A primitiva industria da Europa comunista convertida tem beneficiadom de um fundo para a sua restruturação da sua velha industria, modernização de sistemas e de infrastruturas. Os novos membros da EU que transitem duma economia comunista ao mercado comun sofre um eêxodo da sua forcça de trabalho. A Polonia já sofre as consequências e lançou um concurso de recrutamento da mão de obra na Europa, enquanto a sua invade incessantemente o mercado británico.

DE AMERICA A EUROPA DE PORTUGAL

Normalmente a Europa e America desenvolvem-se dentro da agressividade dos princípios económicos da economia do mercado que repousa na reprodução multiplicada da mais valia, ignorando os aspetos morais e ecológicos (áqui já ha mudanças).

Mais uma vez o princípio do funcionamento da economia do mundo reafirma sua existência e progresso na velha concepção imposta pela burguesia oligárquica do mundo desenvolvido pela lógica: “Sem a Europa, a America não pode sobreviver e sem a África, a Europa não pode existir” A America que vê em China uma ameaça na sua liderança do mundo tenta organizar-se e mobilizar forças para acelerar suas capacidades e travar a velocidade cruzeira deste monstro chamado CHINA.

America que é uma poderosa voz política, económica, militar e industrial que domina o mundo, mas que diante da qual a China não está dispostoa a ajoelhar-se portanto disposto a competir-la. America que vê em China um geante em argila confia na sua estrategia e sua abilidade usando o desrespeito da China as leis de direitos humanos para provocar uma revolta interna que vai golpear a resistência comunista do regime local. Ela esta sentido a pressão económica da China emergente mas encontre na União Europeia um aliado econoómico com o qual podem em conjunto podem travar os Maiostas.

A melhor frente da luta entre a dupla USA/EU contra China é estabelecida no mercado industrial e comercial. Como emergente, a China precisa de entrar no mercado mundial como força económica mas precisa de ganhar terrenos para conseguir partenários comerciais. Neste terreno, sendo antigos membros dirigentes USA/EU encontrem uma oportunidade como antigos membros dirigentes de poder controlar o mercado chinês e limitar a sua acção expaensiva na captura de aliados. USA/ EU antigos protectores do mercado internacional defendem o espacço restrictindo a possibilidade de manobra chinesa.

A Europa unida é tambeém uma voz politico-económica que poderá constituir-se por uma voz militar, uma vez consegue realizar suas ambições. Nesta se localiza o maior partenário estratégico da America, Israel. Sabendo que todos países que antecedeiparam a America como potência do mundo (Egipto, Alemanha, Inglaterra e o Imperio Romano) perderam o lugar cimeiro da dominação devido a um litige em relação a Israel. Preve-se que uma vez a China que não presta nenhuma atenção a Israel, uma vez no topo do mundo vai facilitar a coligação arabo-russa para derrubar Israel. A China é parte da aliança para a livre circulação comercial no mercado, e membro da APEC (Asia-Pacific Economic Cooperation). Esta situação podevai dividir o mundo em dois grandes grupos numa terceira guerra do mundo.

Desde então, o ocidentea Europa foi um doador muito manipulador, dictando leis quando a cativeira África foi sempre uma receptora totalmente cega que obedece a toda impostura. O ocidente sempre assumiu um comportamento de encorajarou seus piões postos na presidência de AÁfrica, que sempre confundiram o bolso pessoal ao bolso governemental, para mergulharndo toda a economia numa catástrofia. Os países desenvolvidos sempre protegeram o “abismo econoómico” que separa o ocidente a Africa de forma que este último depende eternamente ao primeiro. Esta brecha ou simplesmente abismo é defendido de tal maneira que a distância que separa o nível de desenvolvimente entre esses dois mundos mantenha o volume inicial.

A HIPNOTIZAÇÃO DE ÁFRICA

A guerra dos blocos já terminou com o colapso do comunismo. Os EUA, o único mestre deste planeta continua liderando a Organização do Atlántico Norte (OTAN) criando novas bases militares. A Europa tenta reagrupar-se na União Europeia (EU) com o sonho de organizar também um bloco militar enquanto a liga dos países não alinhados aniquilou-se. De repentePortanto a China entra no palco da liderança mundial como uma força económica e possívelmente militar. Os EUA são uma voz política que a China não é ainda. Para ser-la, a China precisa de coligar-se com outras nações formando um bloco político, económico e militar para puder enfrentar os EUA e a EU. Ela não espera ainda conta com apoio de nenhuma nação para formar um pacto militar já que a sua numerosa população constitue a fonte das suas forças armadas. A China procura aplicar uma política de recuperação e de amelhoramento onde os EUA e a EU falharam. Assim a China se fez um potencial doador económico, pois que nunca se dobrou diante do Banco Mundial e o Fundo Monetário internacional (FMI).

A China fez um estudo municioso de blocos linguísticos e decidiu recuperar os paiíses membros da organização de língua portuguesa (PALOP). Isto poderá facilitar a expansão da língua Mandarin no mundo com um estatuto internacional. A falha económica da França, Inglaterra, EUA na restauruturação da economia em África é também uma aproveitosa oportunidade. O facto que a língua espanhola ocupa hoje a segunda posição nos EUA e no mundo não oferece muita segurança a China de para aproveitar as nações latino-americanas. Os árabes são ainda intocáveis devido a influência russa na zona. A África abandonada em si e decepcionada pelas políticas do Commonwealth, da Francophonie, pelo capitalismo dos EUA e pela experiência histórica da aventura alemã não tem outra alternativa, já que o novo doador não dita leis com consequências dramáticas como da FMI.

Independentemente da visão USA/EU em relação a África, a China encontre em África um novo mercado, partenário comercial. Na sua posição de doador agressivo a China concede empréstimos com condições de protocolos limitados, incluindo a transferência da mão de obra (na visão de evacuação sistemática da sua população esmagadora do seu território: política da mundialização?) aos países pobres de África de pouca densidade. Angola é um dos países que da China recebeu este empréstimo e uma parte da maão de obra chinesa (não só qualificada) quanto o angolano é desempregado.

Os países africanos encontrem a China um salvador económico que garante a industrialização destes. China abre suas portas aos países africanos saturando seus mercados com produtos embora de pouca qualidade mas que satisfazem no consumo. A presença de produtos chineses é vista aos políticos ameaçcados pelas eleições como instrumento provando a esperança na mudança com os mesmos na liderança. O mercado chinês tornou-se então um instrumento de justificação política nos países africanos de pouca produção. A África sem industria capaz de satisfazer a sua produção interna ganha uma nova motivação com esta ajuda chinês. Por enquanto em centenas de anos da cooperação com o ocidente, o continente foi-se emapobrecidoeu, endividado-se até afundir a sua economia. A política proteccionista do ocidente tambeém já não oferece outras alternativas na resolução das crises económicas e políticas de AÁfrica mas a China apresenta uma modalidade diferente.

A aproximação chinesa a África é vista pelos USA/EU como um perigo que se deve evitar. A união Chino-africana é o trempolim que vai certamente catapultarolocar a ambiciosa China no polo da dominação política, económica, industrial e mesmo militar no mundo. EU encarrega-se de formular métodos como hipnotizar o continente africano a refazer confiança ao ocidente sem contar com a China. Portugal como país ameaçado pela China (pelna recuperação de PALOP) encontre-se na direcçao da EU (D. Barroso); inventa a porção mágica; então nasceu a cimeira EU/Africa.

Qualquer que seja a agenda apresentada pela cimeira histórica de Portugal na presença de 27 países da EU e 53 de África o objetivo principal é de:

- Impedir a China de conquistar o domínio do mundo, começando pela economia.

- Ajudar (involuntariamente) a África a saturar o seu mercado com uma industria europeia.

- Apresentar a nova dinámica USA/EU com novos aspetos morais e ecológicos.

- Estimular um desenvolvimento agressivo dos USA/EU sem concurentes.

- Assegurar o controlo do petroleo africano para substituir o do médio oriente que económicamente enfraquecerá.

- Esmagar a industria africana estatal, substituindo-la pela europeia que vai concretemente saturar o mercado. Isto vai facilitar mudanças políticas com o risco de instaurar uma neo-colonização democrática.

A cimeira foi coroada de sucesso aos representantes africanos quase malnão preparados para o evento. Admirou-se a beleza das promessas habituais do agenda sem descubrir os traps no conteudo dos planos. Os africanos não procuraram entender a facto desta mudança brusca desta vontade da EU a ajudar, coisa que nunca anteriormente pensou de fazer antes. A cimeira provou que “pressa do namorado ao casamento prova o desespero do mesmo”. Os europeus precisam um novo mercado capaz de consumir os produtos do seu saturado mercado e da sua industria superprodutiva. A penetracação da industria europeiau em AÁfrica vai condenar a industria africana no desaparecimento, no aumento do desemprego e vai especialmente desvaziar as poupancças governementais. A industria africana naão tem ainda a expressão para capacidade de competir a europeia e mas faltará tambem de capacidade de manter a sua maão de obra nacional no sector estatal. As financças operacionaiscionais em uso pela industria europeia seraão encaminhadas ao circulacao no mercado europeu e ao beneficio dos povos do ocidente. AÁfrica ficaraá eternamente como de tradiçãohabito, uma fonte de materia prima sem capacidade de criar uma industria transformadora. A instalacação da poderosa industria europeia em AÁfrica vai neutralizar completamente a agricultura africana e vai afetar muitos sectores econoómicos.

Uma vez que os USA/EU pretendem ajudar a AÁfrica deveriam comecçar a regular as condicoções da democracia em negligeência pelos actuais dirigentes. Permitir a transfereência ou regresso de capitais acumulados pelos ditadores nos bancos europeus. Permitir a livre venda de produtos africanos no mercado internacional sem a imposicação de precços pelos protectores. Resolver a questaão da migracao desde a recuperaçãecao e remodernizacação da economia africana. Naão suportar as eleicoções de resultados injustamente premeditaárioas dos ditadores desesperados com ae gulas dena continuarcao no poder mesmo incapacitados de garantir mudançasoferecer um progresso.

A posicação dos treês colossos (Nigeria, South Africa e Senegal) contra a genda desta cimeira deve ser revistada e seguida. Estes treês tem peritos neste dominio que deve-se aproveitar. A AÁfrica deve prestardar mais atencação a estes e oferecer-lhes tempos de argumentarexpor melhor seus pontos (um bom principio democraático). O camuflado M. Kadaffi, da Libia que sempre procurou marcar a histoória africana de qualquer forma que a possibilidade lhe oferece, criando meios para o futuro alargamento do territoório islaámico no continente africano, aproveita o palco para exibir-se, esquecendo que o mérito histórico não se compra com petroleo.

Esta cimeira histoórica constitue um boicote aos principios de NEPAD (). Pode talvez ser uma cimeira de Nepad revisada mas posto em funcionamento pela EU (sempre com a mesma mentalidade colonialista de ontem: que o homem de cor(africano) naão pode fazer nada sem o mêstre europeu). Porquê a EU não ajudou os africanos a implementar seus princípios de Nepad?. EAsta gloriosa cimeira naão resolveraá a questaão da dependeência poliítica de AÁfrica ao mundo desenvolvido, não oferecerá a boa vontade e o patriotismo aos líderes africanos. Portugal jogou bem o seu papel de politic glue para a hipnotizacação de todo um continente cujo a liderancça engolida preocupou-se mais com carros blindados de que da resolucação dos problemas dos seus povitos.

A formação desta tripla aliança USA/EU/Africa é o inicio duma nova guerra fria que começa na frente económica e política que vai paulatinamente alargar-se aos outros sectores. Esta aliança vai ajudar os EUA a manter a sua posição de único leader do mundo desequilibrado, potência incontestável deste planeta. Também vai ajudar o crescimento europeu que vai um dia surprender a America na luta da liderança do mundo. Enquanto a Africa vai servindo de escalatório que ajuda outros a progredir, quando ela mantenha seu lugar de gros-bébé.

CONCLUSÃO

África não se encontre ainda na posição estratégica tanto política como económica de poder fazer um contra-balanço ou mesmo de negociar ao mesmo pé de igualdade com a EU/USA ou com o ocidente em geral. Contudo a África deste seculo 21 já não é a mesma dos anos sessenta do século passado. Ela tem quadros e peritos que em certos sectores podem discutir e resolver casos de igual modo como tecnicos do mundo desenvolvido. O que na realidade ocore é aquilo que se abrevia no ditado: “a barriga vazia não tem ouvidos”. Nesta estrutura de corrupção moral é que se encontre o crucial ponto na manipulação do dirigente, técnico e perito africano frustrado pela falta de condições tecno-sociais, preocupado de aglomerar primeiro o seu bem-estar sacrificando a sua democracia tradicional.

A cooperação com o mundo é muito importante e decisiva para o desenvolvimento do continente. África não deve isolar-se que seja políticamente ou económicamente mas necessita de dirigentes patriotistas e não obrigatoriamente nacionalistas. A concepção de nacionalismo não simbolisa a falta de cooperação, colaboração, racismo etc.

A cimeira de Lisboa foi importante, provando que a África tem um papel a desempenhar no xadres do mundo. Esta cimeira não foi bem preparada pelo africano na massa coletiva. A pressão europeia no factor tempo prova o desejo EU/USA que impossibilita a concentração africana para anular as divergências internas, os conflitos de interesse, o presseguimento analítico de perto e fundo dos conceitos desta bela agenda de Lisboa. A cimeira foi mais focalizada na resolucao dos problemas africanos mas a intenção estratégica sub-entendida esta muito mais virada a questão chinesa. Há alguma coisa que a África pode aproveitar. Há possibilidade de desviar os objecticos desta armadilha de Lisboa mas a formação duma massa africana dirigida por uma só voz é estratégica. Para tal os princípios democráticos tem de ser um uténsil para criar um ambiente de paz, colaboração e paciência nas comissões preparativas para re-estudar este decisivo protocolo.

Sem a África, a Europa não desenvolve mesmo a uma velocidade e sem a Europa, os EUA não continua no polo da dominação. África deve ser um parceiro e não mais um pião robotizado e teleguiado atravez um remote-control.

Bibliografia

Agencia Lusa

Governo angolano considera cimeira EU/Africa de positiva

16.12.2007

Angop

UE/Africa: Jose Socrates defende estrategias conjuntas

08.12.2007

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China, una potencia neocolonial en Africa

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Santos Neves Carlos (RTP)

Presidencia da UE fecha cimeira historica

10.12.2007

Hong Kong

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La Chine va devenir une usine du monde avec 5000 milliards de USD de chiffres d’affaires par an.

Chine/EU : mécanisme du dialogue de la politique commerciale.

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L’EU rejoint la guerre contre les produits chinois douteux

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4 124 palavras

NSIMBA JOANI DIAS

Analista e Livre Pesquisador

Licenciado em Línguas Modernas,

Management e Tecnologia de Calçados

os

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