DOWNSIZING EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO



Reengenharia de Sistemas de Informação(Ana Maria Campos)

1. Objetivo

-Traçar a história entre a evolução do mainframe, passando pela arquitetura chamada cliente/servidor.

-Estabelecer a diferença entre downsizing, rightsizing e upsizing mostrando como estes processos influenciam o desenvolvimento da estratégia da informação na empresa.

1. Introdução

- Década de 50 criação dos primeiros computadores e invasão corporações.

- Em 70 o mainframe foi o depositário da informação da empresa, acessível apenas grupo seleto.

- Já na década de 80 o PC inaugurou a era da computação pessoal, levando processamento a mesa dos usuários

- Em 90, apesar do investimento em tecnologia não houve aumento da produtividade:

. tecnologia utilizada de forma errada, não integrada ao planejamento estratégico, havendo necessidade de alteracão radical nas empresas

.nasce o termo “reengenaria” para identificar este processo revolucionário.

.novas tecnologias tomam lugar dos antigos equipamentos e softwares centralizadores.

.Estratégias como o dowsizing, rightsizing e terceirização estão a frente deste processo.

Mainframe Versus Cliente/Servidor

- Há 40 anos os únicos proprietários de computadores eram os grandes bancos, cias de seguro, fábricas, empresas aéreas e o governo federal.

- Para empresas pequenas, ou indivíduos, os benefícios oferecidos pelo pocessamento computadorizado era apenas um sonho.

- Hoje os staffs de processamento de dados se deparam com difíceis escolhas entre sistemas de computação, mesmo em pequenas empresas.

- Para entender a oportunidade representada pelo dowsizing de sistemas de informação, é vital entender como a tecnologia chegou ao estágio atual

- Termo criado em meados dos anos 60, época em que os computadores eram de grande porte, gabinetes nos quais as unidades de processamento central (CPU) ficavam alojadas.

- Hoje, mainframe refere-se aos maiores computadores comerciais, inclusive seus periféricos.

- A maior parte dos grandes usuários de tecnologia de informação possui um ou até vários mainframes, que alimentam e processam centrais de seus sistemas de informação.

- Na maioria dos casos, aplicações empresariais em missões críticas são ainda operadas por mainframes.

- Esses sistemas são responsáveis pelo atendimento a várias centenas ou até mesmo milhares de terminais on-line.

-Possuem centenas de megabytes em memória principal e gigabytes de memória em disco rígido.

- Em alguns casos, computadores de menor porte atuam como processadores na linha de frente, diretamente ligados a redes de dados e telecomunicações.

- Característica mais importante dos mainframes:

.seu custo, em comparação com os mini e micro

.processador pode custar milhões de dólares

.o suporte necessário de hw, sw e a manutenção podem acrescentar outros 50 a 100% ao custo do mainframe básico

. Sistemas e aplicações de sw tendem a ser uma combinação de produtos, fornecidos pelo próprio fabricante quanto por outras empresas de sw

. É possível que mainframes tenham complexas instalações de armazenamento de dados, periféricos e comunicações.

. Os produtos de comunicações e serviços são, na maior parte dos casos, fornecidos por grandes empresas de processamento e telecomunicações.

. Em algumas empresas o mainframe utiliza Systems Network Architecture (SNA) como arquitetura primária de comunicação ou protocolo.

. Geralmente os computadores, os equipamentos de telecomunicações ficam alojados em uma sala de computadores com controle ambiental especial.

-Além dos PC’s, o que predomina na mesa de trabalho é o terminal, permitindo os usuários interagirem com as aplicações e programas residentes no mainframe.

- Por meio de portas do mainframe, os computadores pessoais conseguem se comunicar com o mainframe, por meio de emuladores.

- Os usuários de mainframe estão frequentemente localizados em vários pontos do país, permanecendo ligados ao mainframe e fazendo uso de seu software, virtualmente, 24 horas por dia.

 

Os Micrcomputadores

-Embora tão poderosos, os mainframes não podem executar tudo.

-Durante a evolução dos computadores, os minicomputadores evoluíram em torno dos anos 70 e 80 para operar aplicações que necessitavam de dúzias e, às vezes, centenas de terminais on-line.

-O primeiro minicomputador, o PDP-I, foi lançado pela Digital em 1959. Logo depois vieram outros grandes fornecedores como Data General, Hewlett Packard, Wang e Tandem. A IBM também lançou muitas linhas de minis como o System/38, Séries 1 e AS/400.

-Atualmente, a maior parte dos grandes usuários de tecnologia de informação tem diversos minicomputadores, tipicamente encarregados da operação de aplicações especializadas, julgadas mais adequadas ou produtivas em microcomputadores do que em mainframes. Os minis em uso são provavelmente IBM, DEC, Hewlett Packard.

-Como os mainframes os minis utilizam sistemas operacionais e aplicações de software de que são proprietários em seus projetos específicos. Isso significa que a quantidade de conectividade e compartilhamento de programa e dados com outros computadores no sistema de informação como um todo é limitada.

-Os minis tem sido utilizados para aplicações do tipo stand alone, como exemplo, produtividade em escritórios, manufatura e controle de processo. Outros tem como papel o suporte, como exemplo para telecomunicações.

-De qualquer modo, numa empresa ou onde quer que haja um minicomputador, pode-se ter certeza de que ele é um forte candidato à substituição por uma rede e microcomputadores.

DOWNSIZING EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO (GERSON)

É A PASSAGEM DE TODOS OS SISTEMAS CORPORATIVOS QUE RODAM NOS MAINFRAMES PARA PLATAFORMAS MENORES

VANTAGENS:

ECONOMIA DE CUSTO, ECONOMIA DE MÃO DE OBRA, SUPORTE RÁPIDO E BARATO, SOFTWARE SIMPLES, MELHORA A INTERFACE ENTRE O HOMEM E A MAQUINA

DOWNSIZING, UPSIZING OU RIGHSIZING?

Reengenharia

Mudança radical, recomeço a partir do zero. Conjunto de mudanças visando a obtenção de ganhos significativos na performance competitiva. Modo mais ágil de conduzir o negócio e torná-lo mais competitivo.

Economia

■ Visão de terceirização como não sendo novidade.

■ Terceirização simples e inteligente.

Mantendo uma inteligência interna a organização e o conhecimento da tecnologia e da informação e dos negócios, a empresa procura alcançar sucesso no seu desempenho ou área em que atua, trabalhando ao lado do fornecedor. A empresa deve participar da gerência desse processo desde o início, estipulando prazos, metas e quais produtos deseja ver implantados.

Risco

■ Solução mais adequada por empresas do mundo todo.

■ Pode se transformar num pesadelo, visto que os executivos, para pular etapas acabam não planejando direito sua entrada no mundo dos sistemas distribuídos.

■ Nova alternativa ganham espaço para evitar tal risco a Terceirização.

Readaptação

■ Fantasma do desemprego assola os analistas de sistemas e profissionais ligados ao mainframe.

■ Espécie de recolocação profissional, absorvendo os profissionais já instalados nas empresas, pois os mesmos possuem um conhecimento amplo na área sendo estes utilizados no processo de terceirização pelo amigo externo.

• naufrágio é praticamente inevitável.

Deve ser muito bem planejada, o uso inadequado da tecnologia pode bloquear totalmente a reengenharia.

Arquitetura Cliente/Servidor

• Cliente é qualquer equipamento que depende de outro para executar seu trabalho e servidor é qualquer equipamento que disponibiliza seus dados para outro. Devido ás trocas de informação, qualquer equipamento pode atuar como cliente ou servidor, conforme a operação que executar.

COMPONENTES NECESSÁRIOS PARA REALIZAR DOWNSIZING

■ Além de caros, os mainframes exigem para o seu funcionamento todo um conjunto de suporte;

■ A área de apoio cuida dos custos necessários para manter em funcionamento o ambiente artificial dos mainframes (piso e forro falso, refrigeração à água, ar-condicionado, estações de força no-break).

■ O processo de geração e instalação de uma nova versão de software para mainframe pode levar meses e, consequentemente, ocupa grande quantidade de tempo e de pessoal;

■ Os softwares de mainframes geralmente são alugados, já que dificilmente se pensaria em usar tais softwares sem uma sólida estrutura de suporte por parte do fabricante;

■ Em ambiente de micros, ao contrário dos mainframes, os softwares são comprados de diversos fornecedores e há liberdade de escolha;

■ Existe uma confiança muito maior em usar tais softwares;

■ A taxa de erros reportados em sistemas de micros nem mesmo chega aos pés de sua equivalência em mainframes.

MOTIVOS PARA IMPLEMENTAR A MIGRAÇÃO

Situações envolvendo motivos para optar pelo plano de desenvolvimento de um plano de downsizing:

■ dificuldade de implantar novas subfunções;

■ aumento de custos decorrentes do uso de arquitetura proprietárias (aquelas geradas usando peculiaridades de sistemas específicos de outras empresas);

■ necessidade significativa de expansão de hardware;

■ necessidade de integração dos sistemas corporativos com os sistemas de negócios acessados pelos usuários por meio de estações de trabalho.

Para Avaliar os benefícios reais da implementação do downsizing em SI, considere:

■ Produtividade: menor tempo no desenvolvimento de aplicações e capacidade de atender um número maior de usuários;

■ Escalabilidade: A tarefa de padronização de plataforma será mais fácil quanto menor for a quantidade de hardware e software envolvidos, facilitando a migração (muda-se a tecnologia, metodologia, participação de usuários, produtos gerados e etc.);

MOTIVOS PARA NÃO IMPLEMENTAR A MIGRAÇÃO

Situações nas quais o downsizing não é procedimento mais indicado:

■ o desenvolvimento de sistemas muito complexos, para os quais a necessidade de experientes projetistas de sistemas é fundamental;

■ as aplicações com exposição de elevada segurança;

■ as aplicações existentes são adequadas, portanto, nada justifica o custo da migração para uma plataforma menor;

■ as aplicações que possuem características mais bem adaptadas para um mainframe;.

O downsizing não é recomendado para usuários satisfeitos com seus sistemas e para sistemas que sejam responsáveis por ciclos humanos ou por volume muito alto de operações financeiras, pois nesse caso a plataforma ideal ainda é o mainframe.

SERVIDORES

O mercado corporativo aberto pelas empresas que começaram a praticar o downsizing em grande escala, provocou o nascimento de uma geração de superservidores candidatos a substituir o mainframe, cujas características são:

■ multiprocessamento (1 ou mais processadores) onde as tarefas são divididas de forma equilibrada entre os vários microprocessadores (qualquer processador pode executar qualquer tipo de tarefa);

■ eles incorporam muitas características dos computadores de grande porte, principalmente quanto à segurança e à confiabilidade dos dados (proteção contra falhas, perdas de informações ou paralisação do processamento);

■ Funcionam em ambientes comuns e não necessitam de salas fechadas com sistema de resfriamento próprio como dos mainframes;

■ A relação custo-benefício fortalece a escolha dos superservidores por ser relativamente mais baixa se comparada a um mainframe tradicional e também devido a Escalabilidade;

■ Quase todos podem trabalhar com mais de um sistema operacional de 32 bits padrão de mercado (Windows NT, OS/2, Unix, )

SEGURANÇA

A responsabilidade de substituir computadores de grande porte no processamento de dados vitais das empresas exige dos superservidores uma bateria de recursos de segurança nunca antes usados nos desktops tradicionais:

|Preparados para trabalhar 24 horas por dia, sem corromper a integridade |Sistema de discos do tipo Raid (Conjunto de discos que mantém cópias das |

|dos dados; |informações – Se um falar outro entra em ação); |

|Alto desempenho; |Tolerância a falhas; |

|Processador mais poderoso; |Correção de erros na memória; |

|Multiprocessamento simétrico; |Grande Capacidade |

|Tráfego interno de dados otimizado; |Diagnóstico de falhas; |

|Permite troca de peças em funcionamento; |Recuperação automática em caso de problemas – funcionalidade; |

|Ferramentas de gerenciamento; |Manutenção no próprio local; |

|Opção de garantia estendida; |Componentes redundantes; |

|Múltiplos canais de I/O; | |

FIM.

-----------------------

Sistemas 100%

Centralizados

(por exemplo: tipo Host-based)

0

Combinação ótima de sistemas (centralizados/descentralizados

Sistemas 100% descentralizados

0

A

DOWNSIZING

UPSIZING

RIGHTSIZING

Máxima Quantidade de Benefícios Obtidos com investimento em SI

................
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