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1. (Uff 2012) Considerando o processo de expansão da Europa moderna a partir dos séculos XV e XVI, pode-se afirmar que Portugal e Espanha tiveram um papel predominante. Esse papel, entretanto, dependeu, em larga medida, de uma rede composta por interesses

a) políticos, inerentes à continuidade dos interesses feudais em Portugal; intelectuais, associados ao desenvolvimento da imprensa, do hermetismo e da Astrologia no mundo ibérico; econômicos, vinculados aos interesses italianos na Espanha, nos quais a presença de Colombo é um exemplo; e sociais, vinculados ao poder do clero na Espanha.

b) políticos, vinculados ao processo de fragmentação política das monarquias absolutas ibéricas; sociais, associados ao desenvolvimento de novos setores sociais, como a nobreza; coloniais, decorrentes da política da Igreja católica que via os habitantes do Novo Mundo como o homem primitivo criado por Deus; e econômicos, presos aos interesses mouros na Espanha.

c) políticos, vinculados às práticas racistas que envolviam a atuação dos comerciantes ibéricos no Oriente; científicos, que viam na expansão a negação das teorias heliocêntricas; econômicos, ligados ao processo de aumento do tráfico de negros para a Europa através de alianças com os Países Baixos; e religiosos, marcados pela ação ampliada da Inquisição.

d) políticos, associados ao modelo republicano desenvolvido no Renascimento italiano; religiosos, decorrentes da vitória católica nos processos da Reconquista ibérica; econômicos, ligados ao movimento geral de desenvolvimento do mercantilismo; e sociais, inerentes à vitória do campo sobre a cidade no mundo ibérico.

e) políticos, vinculados ao fortalecimento da centralização dos estados ibéricos; econômicos, provenientes do avanço das atividades comerciais; religiosos, relacionados com a importância do Papado na Península Ibérica; e intelectuais, decorrentes dos avanços científicos da Renascença e que viram na expansão a realidade de suas teorias sobre Geografia e Astronomia.

2. (Ufrs 2011) A chegada de Cristóvão Colombo ao continente americano, em 1492, a serviço da Espanha, é um fato significativo na História. Considere as afirmações abaixo, a respeito dos fatores que possibilitaram a viagem de Cristóvão Colombo em 1492.

I. Esta viagem constituiu-se em um desdobramento da expansão portuguesa iniciada no século XV.

II. Esta viagem foi resultado dos esforços conjuntos de Espanha e de Portugal nas navegações.

III. Cristóvão Colombo valeu-se dos conhecimentos náuticos e cartográficos dos portugueses para empreender suas viagens.

Quais estão corretas?

a) Apenas I.

b) Apenas II.

c) Apenas III.

d) Apenas I e III.

e) I, II e III.

3. (Espcex (Aman) 2011) Um conjunto de forças e motivos econômicos, políticos e culturais impulsionou a expansão comercial e marítima europeia a partir do século XV, o que resultou, entre outras coisas, no domínio da África, da Ásia e da América.

(Extraído SILVA, 1996)

O fato que marcou o início da expansão marítima portuguesa foi o (a)

a) contorno do Cabo da Boa Esperança em 1488.

b) conquista de Ceuta em 1415.

c) chegada em Calicute, Índia, em 1498.

d) ascensão ao trono português de uma nova dinastia, a de Avis, em 1385.

e) descobrimento do Brasil em 1500.

4. (Unicamp 2011) Referindo-se à expansão marítima dos séculos XV e XVI, o poeta português Fernando Pessoa escreveu, em 1922, no poema “Padrão”:

“E ao imenso e possível oceano

Ensinam estas Quinas, que aqui vês,

Que o mar com fim será grego ou romano:

O mar sem fim é português.”

(Fernando Pessoa, Mensagem – poemas esotéricos. Madri: ALLCA XX,

1997, p. 49.)

Nestes versos identificamos uma comparação entre dois processos históricos. É válido afirmar que o poema compara

a) o sistema de colonização da Idade Moderna aos sistemas de colonização da Antiguidade Clássica: a navegação oceânica tornou possível aos portugueses o tráfico de escravos para suas colônias, enquanto gregos e romanos utilizavam servos presos à terra.

b) o alcance da expansão marítima portuguesa da Idade Moderna aos processos de colonização da Antiguidade Clássica: enquanto o domínio grego e romano se limitava ao mar Mediterrâneo, o domínio português expandiu-se pelos oceanos Atlântico e Índico.

c) a localização geográfica das possessões coloniais dos impérios antigos e modernos: as cidades-estado gregas e depois o Império Romano se limitaram a expandir seus domínios pela Europa, ao passo que Portugal fundou colônias na costa do norte da África.

d) a duração dos impérios antigos e modernos: enquanto o domínio de gregos e romanos sobre os mares teve um fim com as guerras do Peloponeso e Púnicas, respectivamente, Portugal figurou como a maior potência marítima até a independência de suas colônias.

5. (Espcex (Aman) 2011) Uma das práticas mercantilistas europeias implicava na proibição de se exportar certas matérias- primas que poderiam favorecer o crescimento industrial em outros países, a fim de evitar possíveis concorrências. Tal prática ficou conhecida por

a) balança comercial favorável.

b) intervencionismo estatal.

c) metalismo.

d) colbertismo.

e) protecionismo.

6. (Pucpr 2010) O minúsculo micróbio Rickettsia prowazekii é responsável por uma das doenças infecciosas mais arrasadoras que o mundo já viu: o tifo endêmico.

Essa doença é frequente entre tropas acampadas e, nesse caso, é chamada “febre de guerra”. Durante a Guerra dos Trinta Anos (1618-1648), na Europa, o tifo, a peste e a fome atingiram cerca de 10 milhões de pessoas.

Sobre essa guerra do século XVII, considere as afirmativas que se seguem:

I. A Guerra dos Trinta Anos terminou com a paz de Vestfália em 1648, ocasião em que a Espanha reconheceu oficialmente a independência da Holanda.

II. A política defendida pelo cardeal Richelieu, primeiro-ministro de Luís XIII, garantiu que a França apoiasse a Espanha católica contra os protestantes nessa guerra no Santo Império Romano Germânico.

III. A participação da França na Guerra dos Trinta Anos fortaleceu o poderio francês no continente europeu no século XVII.

a) Estão corretas somente as alternativas I e III.

b) Somente a alternativa I está incorreta.

c) Somente a alternativa III está correta.

d) Todas as alternativas estão incorretas.

e) Todas as alternativas estão corretas.

7. (Enem 2010) O príncipe, portanto, não deve se incomodar com a reputação de cruel, se seu propósito é manter o povo unido e leal. De fato, com uns poucos exemplos duros poderá ser mais clemente do que outros que, por muita piedade, permitem os distúrbios que levem ao assassínio e ao roubo.

MAQUIAVEL, N. O Príncipe, São Paulo: Martin Claret, 2009.

No século XVI, Maquiavel escreveu O Príncipe, reflexão sobre a Monarquia e a função do governante.

A manutenção da ordem social, segundo esse autor, baseava-se na

a) inércia do julgamento de crimes polêmicos.

b) bondade em relação ao comportamento dos mercenários.

c) compaixão quanto à condenação de transgressões religiosas.

d) neutralidade diante da condenação dos servos.

e) conveniência entre o poder tirânico e a moral do príncipe.

8. (Uemg 2010) Observe o mapa, a seguir:

[pic]

Esse mapa-múndi, produzido em 1512 pelo veneziano Jerônimo Marini, é a primeira carta onde aparece o nome Brasil para designar as terras até então conhecidas como Vera Cruz, Santa Cruz, ou Papagaios. Desenhado em pergaminho, é um dos poucos mapas manuscritos do início do século XVI, hoje existentes.

Considerando o mapa apresentado e o contexto político, econômico e cultural em que foi produzido, assinale, a seguir, a alternativa CORRETA:

a) O mapa apresenta uma visão de mundo veneziana orientada pelo sul, com possíveis influências árabes, valorizando a Ásia que atraía os europeus em função de suas especiarias.

b) O mapa foi produzido a pedido dos portugueses, pois estes tinham pouco conhecimento do mar, diferentemente dos venezianos, que já haviam iniciado seu processo de expansão.

c) O mapa tem a África como centro, já que, nesta época, os europeus passaram a conhecer melhor civilizações africanas, como a egípcia, a ashanti e a zulu, e passaram a valorizar mais o continente.

d) A representação geográfica em questão é um famoso erro histórico, no qual Marini, como grande renascentista, quis inverter o mapa, buscando demonstrar a relatividade da ciência.

9. (Fgv 2009) Leia atentamente o poema O Infante, do poeta português Fernando Pessoa.

Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.

Deus quis que a terra fosse toda uma,

Que o mar unisse, já não separasse,

Sagrou-te e foste desvendando a espuma.

E a orla branca foi, de ilha em continente,

Clareou, correndo, até ao fim do mundo,

E viu-se a terra inteira, de repente,

Surgir, redonda, do azul profundo.

Quem te sagrou, criou-te português,

Do mar por nós em ti nos deu sinal.

Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.

Senhor, falta cumprir-se Portugal!

O poema permite pensar sobre dois relevantes acontecimentos históricos, que são, respectivamente:

a) O protagonismo marítimo lusitano nos séculos XV e XVI e a redução do seu império colonial no século XIX.

b) A descoberta do Brasil em 1500 e a perda de territórios no Nordeste e na África com a invasão holandesa no século XVII.

c) A formação do Condado Portucalense, em 1142 e a União Ibérica (1580-1640), período de extinção do império português.

d) A elaboração da ideia do Quinto Império Bíblico, relacionado ao destino de Portugal e, depois, o fortalecimento dos partidos socialistas que tomaram o poder em 1910.

e) A invasão de Portugal por tropas napoleônicas em 1808, comandadas pelo general Junot, e a vinda da família real portuguesa para a América, no mesmo ano.

10. (Ufrgs 2008) No século XVI, a Espanha oscilava entre períodos de extrema riqueza econômica e bancarrotas vertiginosas.

Considere as afirmações a seguir acerca dessa oscilação.

I - A rebelião dos Países Baixos, parte integrante dos domínios imperiais dos Habsburgos, durou oitenta anos, contribuindo para corroer as finanças espanholas.

II - A política expansionista dos Habsburgos, que incluía planos de invasão da Inglaterra com a participação decisiva da "Invencível Armada", concorreu para as bancarrotas espanholas.

III - A entrada de capital monetário era destinada quase totalmente à industrialização espanhola, gerando deficiências crônicas na manutenção do Império.

Quais estão corretas?

a) Apenas I.

b) Apenas II.

c) Apenas I e II.

d) Apenas II e III.

e) I, II e III.

11. (Enem 2006) O que chamamos de corte principesca era, essencialmente, o palácio do príncipe. Os músicos eram tão indispensáveis nesses grandes palácios quanto os pasteleiros, os cozinheiros e os criados. Eles eram o que se chamava, um tanto pejorativamente, de criados de libré. A maior parte dos músicos ficava satisfeita quando tinha garantida a subsistência, como acontecia com as outras pessoas de "classe média" na corte; entre os que não se satisfaziam, estava o pai de Mozart. Mas ele também se curvou às circunstâncias a que não podia escapar.

Norbert Elias. Mozart: sociologia de um gênio. Ed. Jorge Zahar, 1995, p. 18 (com adaptações).

Considerando-se que a sociedade do Antigo Regime dividia-se tradicionalmente em estamentos: nobreza, clero e 30 Estado, é correto afirmar que o autor do texto, ao fazer referência a "classe média", descreve a sociedade utilizando a noção posterior de classe social a fim de

a) aproximar da nobreza cortesã a condição de classe dos músicos, que pertenciam ao 30 Estado.

b) destacar a consciência de classe que possuíam os músicos, ao contrário dos demais trabalhadores manuais.

c) indicar que os músicos se encontravam na mesma situação que os demais membros do 30 Estado.

d) distinguir, dentro do 30 Estado, as condições em que viviam os "criados de libré" e os camponeses.

e) comprovar a existência, no interior da corte, de uma luta de classes entre os trabalhadores manuais.

12. (Unaerp 1996) A política externa de Luís XIV, o Rei Sol, teve como principal característica:

a) A ruína da economia francesa em decorrência das sucessivas guerras que a França travou contra outros países para preservar sua supremacia na Europa, juntamente com os gastos vultosos para manutenção da corte.

b) A consolidação do absolutismo monárquico através da redução dos poderes da alta burguesia.

c) Concentração da autoridade política na pessoa do rei.

d) Por ter reduzido seus ministros à condição de meros funcionários, passar a fiscalizar, pessoalmente, todos os negócios do Estado.

e) A auto-suficiência do país com a regulamentação da produção, a criação de manufaturas do Estado e o incremento do comércio exterior.

13. (Fgv 1996) Acerca do Absolutismo na Inglaterra, NÃO é possível afirmar que:

a) Fortaleceu-se com a criação da Igreja Anglicana.

b) Foi iniciado por Henrique VIII, da dinastia Tudor, e consolidado no longo reinado de sua filha Elizabeth I.

c) A política mercantilista intervencionista foi fundamental para a sua solidificação.

d) Foi consequência da Guerra das Duas Rosas, que eliminou milhares de nobres e facilitou a consolidação da monarquia centralizada.

e) O rei reinava mas não governava, a exemplo do que ocorreu durante toda a modernidade.

14. (Unitau 1995) Dentre os itens constantes desta questão, um deles não faz parte dos acontecimentos importantes que assinalam a chegada da Idade Moderna.

O item é:

a) o Humanismo e o Renascimento.

b) os grandes descobrimentos e a expansão geográfica.

c) formação do Estado nacional.

d) a Reforma e a Contra-Reforma.

e) a Revolução Francesa.

15. (Fuvest 1995) "Após ter conseguido retirar da nobreza o poder político que ela detinha enquanto ordem, os soberanos a atraíram para a corte e lhe atribuíram funções políticas e diplomáticas".

Esta frase, extraída da obra de Max Weber, "POLÍTICA COMO VOCAÇÃO", refere-se ao processo que, no Ocidente:

a) destruiu a dominação social da nobreza, na passagem da Idade Moderna para a Contemporânea.

b) estabeleceu a dominação social da nobreza, na passagem da Antiguidade para a Idade Média.

c) fez da nobreza uma ordem privilegiada, na passagem da Alta Idade Média para a Baixa Idade Média.

d) conservou o privilégios políticos da nobreza, na passagem do Antigo Regime para a Restauração.

e) permitiu ao Estado dominar politicamente a nobreza, na passagem da Idade Média para a Moderna.

16. (Pucsp 1995) "Ó mar salgado, quanto do teu sal

São lágrimas de Portugal!

Por te cruzarmos, quantas mães choraram,

Quantos filhos em vão rezaram!

Quantas noivas ficaram sem casar

Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena

Se a alma não é pequena.

Quem, quer passar além do Bojador

Tem que passar além da dor.

Deus ao mar o perigo e o abismo deu.

Mas nele é que espelhou o céu."

(Fernando Pessoa, MAR PORTUGUÊS. Rio de Janeiro, José Aguilar, 1960.)

O poema de Fernando Pessoa se refere à conquista dos mares pelos portugueses, o início da era moderna. Se os resultados finais mais conhecidos dessas "Grandes Navegações" foram a abertura de novas rotas comerciais em direção à Índia, a conquista de novas terras e o espalhamento da cultura europeia, alguns dos elementos desse contexto histórico cuja articulação auxilia na compreensão das origens dessa expansão marítima são:

a) o avanço das técnicas de navegação; a busca do mítico paraíso terrestre; a percepção do universo segundo uma ordem racional.

b) o mito do abismo do mar; a desmonetarização da economia; a vontade de enriquecimento rápido.

c) a busca de ouro para as Cruzadas; a descentralização monárquica; o desenvolvimento da matemática.

d) a demanda de especiarias; a aliança com as cidades italianas; a ânsia de expandir o cristianismo.

e) o anseio de crescimento mercantil; os relatos de viajantes medievais; a conquista de Portugal pelos mouros.

17. (Fuvest 1994) Durante o século XVI, a Europa conheceu um processo inflacionário profundamente perturbador - conhecido como "revolução dos preços"- que provocou uma acentuada transferência de renda entre os grupos sociais e, até mesmo, entre países. Esse processo foi causado:

a) pela consolidação dos Estados Absolutistas que mantinham Cortes e gastos extraordinários.

b) pelas guerras de religião que obrigaram os Estados a constituir exércitos poderosos e caros.

c) pela abertura das rotas de comércio marítimo com a Ásia, inundando a Europa com especiarias e produtos de todo tipo.

d) pela chegada, em grande quantidade, de prata e ouro da América espanhola.

e) pelas guerras entre as monarquias mais poderosas para conquistar a Itália e manter a hegemonia na Europa.

18. (Fuvest 1993) Na última década do século XVI, Walter Raleigh publicou um livro intitulado A DESCOBERTA DA GUIANA, no qual se referiu aos homens sem cabeça (ver ilustração) que lá viviam. Embora não os tivesse encontrado, tinha certeza de que existiam, porque "todas as crianças das províncias de Orramaia e Canuri afirmam o mesmo".

Essa é uma das descrições de monstros do Novo Mundo feita por um europeu do século XVI. Aliás, a grande maioria dos navegadores da época dos descobrimentos relatou a existência de monstros na África, Ásia e América.

[pic]

A constante presença dessas figuras nos relatos é indicativa:

a) da visão de mundo da sociedade europeia da época, que mantinha a visão medieval sobre a existência das maravilhas do mundo e ainda não havia adotado a observação efetivamente científica da cultura e da natureza.

b) da crença renascentista de que à "humanidade" dos europeus correspondia a bestialidade dos povos do Novo Mundo, que estariam evoluindo de animais para seres humanos.

c) da permanência cultural da mitologia antiga na Europa (principalmente a mitologia nórdica), que retratava os habitantes nativos das terras do Atlântico, Pacífico e Índico como monstros.

d) da convicção generalizada de que todos os não-europeus eram descendentes de Caim e portanto tinham uma anatomia monstruosa.

e) de uma mitologia nova que se formou na Europa Renascentista, resultante das alucinações sofridas por todos os navegadores diante da tensão provocada pelo desconhecido.

19. (Puccamp 1993) I. "...esse Estado continua sendo a expressão da hegemonia da nobreza que, através da reorganização estatal, reforça sua dominação sobre a massa camponesa..."

II. "...foi um sistema de exploração regulamentado pelo Estado e executado através do comércio (...), sendo essencialmente a política econômica de uma era de acumulação primitiva..."

III. "...a produção das Colônias só é válida na medida em que possibilite lucros elevados aos comerciantes metropolitanos, detentores do monopólio sobre o comércio de importação e de exportação das Colônias..."

Na evolução histórica europeia, os itens anteriores identificam elementos que foram fundamentais para

a) o desenvolvimento do modo de produção asiático.

b) o fracasso das Revoluções Liberais do século XVII.

c) a política de realinhamento imperialista do século XIX.

d) o processo de transição do feudalismo para o capitalismo.

e) a rearticulação do poder feudal com as Corporações de Ofício.

20. (Fuvest 1991) No processo de expansão mercantil europeu dos séculos XV e XVI, Portugal teve importante papel, chegando a exercer durante algum tempo a supremacia comercial na Europa. Todavia "em meio da aparente prosperidade, a nação empobrecia. Podiam os empreendimentos da coroa ser de vantagem para alguns particulares (...)"

(Azevedo, J. L. de, ÉPOCAS DE PORTUGAL ECONÔMICO, Livraria Clássica Editora, pág.180)

Ao analisarmos o processo de expansão mercantil de Portugal concluímos que:

a) a falta de unidade política e territorial em Portugal determinava a fragilidade econômica interna.

b) a expansão do império acarretava crescentes despesas para o Estado, queda da produtividade agrícola, diminuição da mão de obra, falta de investimentos industriais, afetando a economia nacional.

c) a luta para expulsar os muçulmanos do reino português, que durou até o final do século XV, empobreceu a economia nacional que ficou carente de capitais.

d) a liberdade comercial praticada pelo Estado português no século XV levou ao escoamento dos lucros para a Espanha, impedindo seu reinvestimento em Portugal.

e) o empreendimento marítimo português revelou-se tímido, permanecendo Veneza como o principal centro redistribuidor dos produtos asiáticos, durante todo o século XVI.

Gabarito:

Resposta da questão 1:

[E]

Resposta da questão 2:

[D]

Resposta da questão 3:

[B]

Resposta da questão 4:

[B]

Resposta da questão 5:

[E]

Resposta da questão 6:

[A]

Resposta da questão 7:

[E]

Resposta da questão 8:

[A]

Resposta da questão 9:

[A]

Resposta da questão 10:

[C]

Resposta da questão 11:

[C]

Resposta da questão 12:

[A]

Resposta da questão 13:

[E]

Resposta da questão 14:

[E]

Resposta da questão 15:

[E]

Resposta da questão 16:

[A]

Resposta da questão 17:

[D]

Resposta da questão 18:

[A]

Resposta da questão 19:

[D]

Resposta da questão 20:

[B]

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