PLANO ESTADUAL DE PREPARAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO DA ...



PLANO ESTADUAL DE PREPARAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO DA DOENÇA DO VÍRUS EBOLA – Versão 02

Dezembro de 2014

Sumário

1. Introdução.......................................................................................... 3-4

2. Aspectos Epidemiológicos............................................................... 4-7

3. Justificativa........................................................................................ 7

4. Objetivo Geral................................................................................... 7

5. Objetivos Específicos....................................................................... 7-8

6. Definição de Casos........................................................................... 8

7. Implantação do Plano de Contingência de DVE ............................ 8-9

8. Áreas envolvidas.............................................................................. 9-10

9. Ações por Área................................................................................ 10-25

10. Plano de trabalho e Fluxogramas................................................... 26-64

11. Anexos............................................................................................... 65-74

12. Contatos das áreas responsáveis.....................................................75-80

13. Referências............................................................................................81

1. Introdução

A Doença de vírus Ebola (DVE) é uma doença grave, muitas vezes fatal, com uma taxa de letalidade de até 90%. Apareceu pela primeira vez em 1976, em dois focos simultâneos em Nzara, Sudão e em Yambuku, República Democrática do Congo. O número de casos confirmados e óbitos em ambos os países foram respectivamente, 318 e 280, 284 e 151. O surto ocorrido na República Democrática do Congo acometeu uma aldeia situada perto do rio Ebola, do qual a doença leva o seu nome.

O Gênero Ebolavirus faz parte da família Filoviridae (filovirus) e compreende cinco espécies distintas: Bundibugyo Ebolavirus (BDBV); Zaire Ebolavirus (EBOV); Reston Ebolavirus (RESTV); Sudão Ebolavirus (SUDV) e Ebolavirus Taï Floresta (TAFV). BDBV, EBOV, e SUDV têm sido associados com grandes surtos EVD em África, enquanto RESTV TAFV e não têm. As espécies RESTV, encontrados nas Filipinas e República Popular da China, podem infectar os seres humanos, mas não há doença ou morte em seres humanos relatada até o momento.

O Ebola é introduzido na população humana por meio de contato direto com o sangue, secreções, órgãos ou outros fluidos corporais de animais infectados. Na África, a infecção foi documentada através da manipulação de chimpanzés, gorilas infectados, morcegos, macacos, antílopes florestais e porcos-espinhos encontrados doentes ou mortos ou na floresta (Organização Mundial de Saúde).

Em seguida, se espalha na comunidade através da transmissão de humano para humano, com infecção resultante do contato direto com o sangue, secreções, órgãos ou outros fluidos corporais de pessoas infectadas, e contato indireto com ambientes contaminados com tais fluidos. Cerimônias fúnebres em que os enlutados têm contato direto com o corpo da pessoa falecida, também podem desempenhar um papel na transmissão do Ebola (Organização Mundial de Saúde). 

A DVE é uma doença viral aguda grave, muitas vezes caracterizada pelo início súbito de febre, fraqueza intensa, dores musculares, dor de cabeça e dor de garganta. Isto é seguido por vômitos, diarréia, função hepática, erupção cutânea, rim e em alguns casos, sangramentos internos e externos (Organização Mundial de Saúde).

As principais doenças que podem ser consideradas diagnósticos diferenciais para DVE são a malária, febre tifóide, shiguelose, cólera, leptospirose, peste, rickettsiose, febre recorrente, doença meningocócica, hepatite, dengue grave e outras febres hemorrágicas.

O período de incubação, ou seja, o intervalo de tempo entre a infecção com o vírus até o início dos sintomas é de 2 a 21 dias e seu tratamento é apenas limitado às medidas de suporte de vida, ou seja, não há vacinas ou medicamentos específicos para os pacientes acometidos (Organização Mundial de Saúde).

A detecção de casos em tempo hábil e a resposta rápida e apropriada com participação ativa de todos os setores responsáveis são fundamentais para evitar a sustentabilidade de transmissão desta doença no Brasil.

Desse modo, faz-se necessária a revisão dos procedimentos de vigilância, assistência e comunicação uma vez que esta emergência está em curso e estes documentos podem sofrer alteração a partir de orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

2. Aspectos Epidemiológicos

Após o aparecimento da doença, diversos surtos ocorreram na África, entre os anos de 1976 a 2014. Os surtos mais importantes ocorreram nos anos de 1976, 1995, 2000, 2002, 2007 e 2014. Os principais países acometidos foram República Democrática do Congo, Sudão, Uganda, Guiné, Serra Leoa, Libéria e Nigéria (Centers for Disease Control and Prevention).

Além dos casos ocorridos na África, outros países também foram acometidos pela doença: Estados Unidos, em 1989, 1990 e 1996 e em 1992 na Itália, quando macacos importados para a pesquisa, provenientes das Filipinas, estavam contaminados.

Em fevereiro de 2009, nas Filipinas, houve contaminação de porcos e de cinco pessoas que trabalhavam em duas fazendas nas províncias de Bulacan e Pangasinan, pois tiveram contato direto com estes animais. A espécie isolada foi a Reston Ebolavirus (ERV). A partir destas observações e estudos anteriores de ERV, notou-se que o vírus pode ser transmitido aos seres humanos, mas sem desenvolver a doença (Organização Mundial de Saúde).

O surto que está ocorrendo em 2014 é considerado o maior surto da história, com uma alta letalidade e o primeiro acometendo a África Ocidental, sendo Serra Leoa o país mais acometido, possuindo 8.273 casos entre suspeitos e confirmados e 2.033 óbitos. Em seguida, vem a Libéria com 7.797 casos entre confirmados e suspeitos e 3.290 óbitos e a Guine com 2.394 casos e 1.518 óbitos. Nas figuras 1, 2 e 3 podemos observar a distribuição dos surtos no continente africano, o número de casos e óbitos.

Figura 1- Casos da Doença do Vírus Ebola na África, Novembro 2014.

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Fonte: Centers for Disease Control and Prevention/CDC, Atualizado em 10 de dezembro de 2014.

Figura 2 – Tabela de Casos e óbitos por Ebola, segundo país, Dezembro de 2014.

|PAÍS |TOTAL DE CASOS |CONFIRMADOS LABORATORIALMENTE |TOTAL DE ÓBITOS |

|GUINÉ |2.394 |2.115 |1.518 |

|LIBÉRIA |7.797 |2.946 |3.290 |

|SERRA LEOA |8.273 |6.638 |2.033 |

|TOTAL DE CASOS |18.464 |11.699 |6.841 |

Fonte: Centers for Disease Control and Prevention/CDC, Atualizado em 15 de dezembro de 2014.

Figura 3 – Tabela de países com caso(s) isolados ou transmissão localizada, Dezembro de 2014.

|PAÍS |TOTAL DE CASOS |CONFIRMADOS LABORATORIALMENTE |TOTAL DE ÓBITOS |

|MALI* |8 |7 |6 |

|ESTADOS UNIDOS |4 |4 |1 |

|TOTAL DE CASOS |12 |11 |7 |

Fonte: Centers for Disease Control and Prevention/CDC, Atualizado em 15 de dezembro de 2014.

Figura 4 – Tabela de países afetados previamente, Dezembro de 2014.

|PAÍS |TOTAL DE CASOS |CONFIRMADOS LABORATORIALMENTE |TOTAL DE ÓBITOS |

|NIGÉRIA* |20 |19 |8 |

|SENEGAL* |1 |1 |0 |

|ESPANHA* |1 |1 |0 |

|TOTAL DE CASOS |22 |21 |8 |

Fonte: Centers for Disease Control and Prevention/CDC, Atualizado em 15 de dezembro de 2014.

* Os surtos de DVE ocorridos no Senegal, Nigéria e Espanha foram declarados como encerrados em 17 e 19 de outubro e 02 de dezembro respectivamente.

3. Justificativa

No dia 08 de agosto de 2014, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou a epidemia de ebola no oeste da África como uma emergência de saúde pública de importância internacional. Diante desta situação, o Ministério da Saúde do Brasil recomenda aos estados sobre a importância de se prepararem, adotando medidas preventivas e elaborando planos de ação, para agir frente à eventualidade de um caso suspeito da doença.

No Estado de Goiás, conforme definido em reunião realizada em 18 de agosto de 2014, um plano de contingência para o enfrentamento da DVE será elaborado, pois, se trata de uma doença com alta infectividade, gravidade e alta letalidade e uma preparação adequada para o enfrentamento de possíveis casos suspeitos se faz necessária.

4. Objetivo Geral

Definir a estratégia de atuação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás para frente à eventualidade de introdução de um caso suspeito da Doença do Vírus Ebola.

5. Objetivos Específicos

• Evitar a propagação da doença frente ao aparecimento de casos suspeitos;

• Estabelecer atuação coordenada, no âmbito da SES, para resposta aos casos suspeitos de Ebola, potencializando a utilização de recursos;

• Estabelecer a utilização de protocolos e procedimentos padronizados para a resposta ao ebola.

• Adotar medidas para evitar a disseminação do vírus ebola em eventual introdução no país.

6. Definição de caso

O Ministério da Saúde, com o objetivo de nortear as ações e aumentar a sensibilidade dos serviços de saúde e das vigilâncias das secretarias estaduais e municipais de saúde, elaborou o Protocolo de Vigilância e Manejo de Casos Suspeitos de Doenças pelo vírus Ebola, que contém informações essenciais sobre a doença (Anexo 1). Dentre as informações relevantes está à definição de caso que foi baseada na definição de caso suspeito da Organização Mundial de Saúde (OMS).

a) Caso Suspeito: Indivíduo procedente, nos últimos 21 dias, de país com transmissão disseminada ou intensa de Ebola (Libéria , Guiné e Serra Leoa) que apresente febre, podendo ser acompanhada de diarreia, vômitos ou sinais de hemorragia, como: diarreia sanguinolenta, gengivorragia, enterorragia, hemorragias internas, sinais purpúricos e hematúria. Serão considerados também suspeitos os indivíduos que relatem contato com pessoa com suspeita ou com diagnóstico confirmatório para DVE que apresentaram os sinais e sintomas citados acima.

b) Caso Provável: caso suspeito com histórico de contato com pessoa doente, participação em funerais ou rituais fúnebres de pessoas com suspeita da doença ou contato com animais doentes ou mortos.

c) Caso Confirmado: Caso suspeito com resultado laboratorial para Reação de Polimerase em Cadeia (PCR) conclusivo para Ebola realizado em laboratório de referência.

d) Caso Descartado: Caso suspeito com dois resultados laboratoriais para Reação de Polimerase em Cadeia (PCR) negativos para Ebola realizados em Laboratório de Referência definido pelo Ministério da Saúde, com intervalo mínimo de 48 horas entre as duas colheitas.

e) Contactante ou Comunicante: Indivíduos que tiveram contato direto ou indireto com caso suspeito/provável/confirmado (vivo ou morto) de DVE. CONTATO DIRETO significa contato com fluidos ou secreções corporais do caso. Por CONTATO INDIRETO entende-se que as pessoas frequentaram o mesmo ambiente e TOCARAM objetos ou superfícies compartilhadas com o caso, porém sem comprovação de exposição aos fluidos deste.

7. Implantação do Plano de Contingência de DVE

Na aplicação do Plano de Contingência de DVE serão realizadas atividades específicas em quatro níveis:

• NÍVEL 0 (Atenção): Ocorrência de surtos esporádicos em outros continentes com baixo risco de disseminação internacional;

• NÍVEL 1 (Alerta): Ocorrência de surtos em outros continentes com alto risco de disseminação internacional;

• NÍVEL 2 (Detecção): Detecção de caso suspeito de DVE em território nacional e/ou caso confirmado com transmissão alóctone (importado), sem registro de casos secundários (contatos).

• NÍVEL 3 (Resposta): Detecção de contato sintomático com caso suspeito e/ou confirmado indicando a possibilidade de transmissão autóctone (caso secundário). Os níveis foram definidos com base na situação epidemiológica recente na África Ocidental, onde ocorreu aumento significativo do número de casos e óbitos por DVE, levando à declaração de ESPII, além da necessidade de preparação frente à possível introdução do vírus Ebola em território nacional e detecção de casos importados e/ou autóctones.

8. Áreas Envolvidas

O plano de contingência será elaborado pelas diversas Superintendências da Secretaria de Estado da Saúde: Superintendência de Gerenciamento das Unidades Assistenciais de Saúde (SUNAS), Superintendência de Controle e Avaliação Técnica de Saúde (SCATS), Superintendência de Vigilância em Saúde (SUVISA), Superintendência de Política de Atenção Integral à Saúde (SPAIS), e executado por cada coordenação envolvida no controle e prevenção da DVE.

GABINETE SES-GO

• ASCOM

SUNAS

• Hospital de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT)

• GERISCO

• LACEN

SCATS

• SAMU 192

• Complexo Regulador Estadual

• Coordenação de Urgência e Emergência Estadual

SUVISA

• Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde (CIEVS/SES-GO)

• GVEDT

• Sala de Situação

• GVSSS

SPAIS

• GAS – Coordenação de Atenção Primária e Coordenação de Média e Alta Complexidade;

SGPF

• SESMT

Além destas, componentes como ANVISA, INFRAERO, SIATE, Exército, PRF, dentre outros participarão da elaboração do plano, pois, a articulação entre estas áreas permitirá êxito no desenvolvimento das ações.

As ações de cada componente serão descritas em tabela, de acordo com o nível de resposta correspondente e também através de fluxos, que estarão anexos no plano.

9. Ações por área – Níveis de Resposta

• NÍVEL 0 (Atenção): Cenário: Ocorrência de surtos esporádicos em outros continentes com baixo risco de disseminação internacional;

• NÍVEL 1 (Alerta): Cenário: Ocorrência de surtos em outros continentes com alto risco de disseminação internacional;

• NÍVEL 2 (Detecção): Cenário: de Detecção de caso suspeito DVE em território nacional e/ou caso confirmado com transmissão alóctone (importado), sem registro de casos secundários (contatos);

• NÍVEL 3 (Resposta): Cenário: Detecção de contato sintomático com caso suspeito e/ou confirmado indicando a possibilidade de transmissão autóctone (caso secundário).

| |

|AÇÕES / ATIVIDADES / RESPONSÁVEIS |

|Ação/Atividade |Nível 0 |Nível 1 |Nível 2 |Nível 3 |Responsável |

| | | | | |Nome |Setor |

|Orientar os Municípios quanto à obrigatoriedade da Notificação Imediata, assim como a | | | | |Ana Carolina |CIEVS/ GVEDT/SUVISA |

|investigação epidemiológica de casos suspeitos. | |x | | |(8172-5567) e Huilma | |

| | | |x |x |(9975-4054) | |

|Atualizar os cadastros de profissionais e serviços de apoio na resposta ao DVE. |x | | | |Ana Carolina |CIEVS/GVEDT/ SUVISA |

| | |x |x |x |(8172-5567) | |

|Manter equipes de sobreaviso para investigação epidemiológica e resposta rápida em caso | | |x |x |Ana Carolina (8172-5567) |CIEVS/GVEDT/ SUVISA |

|suspeito e/ou confirmado de DVE. | | | | | | |

|Orientar a aplicação das normas vigentes, tais como: Nota técnica nº. 02/2014 da ANVISA, Planos| |x |x |x |Rôsani |GERISCO/ SUNAS |

|de contingências e demais normas quanto à biossegurança e manejo dos resíduos dos serviços de | | | | |(8114-2590) | |

|saúde, com o objetivo de auxiliar os profissionais e unidades de saúde quanto à minimização dos| | | | | | |

|riscos inerentes a contaminação pelo vírus Ebola. | | | | | | |

|Monitorar, por meio de visitas técnicas, o hospital de referencia com avaliação das condições | |x |x |x |Izildinha |VISA/SES |

|sanitárias para assistência aos possíveis casos suspeitos de infecção pelo vírus Ebola, tendo | | | | |(3201-4255) | |

|como instrumento as normas sanitárias pertinentes. | | | | | | |

|Participar de eventos relacionados à infecção pelo vírus Ebola, com órgãos afins. | |x |x |x |Izildinha |VISA/SES |

| | | | | |(3201-4255) | |

|Monitorar ativamente o repasse da capacitação dos multiplicadores aos demais profissionais nos |x |x |x |x |Marisa |GAS/SPAIS |

|municípios. | | | | |(9978-8994) | |

|Definição do local para atendimento imediato dos casos suspeitos, prováveis ou confirmados de | |x |x |x |Diretora Geral - Anamaria |HDT/HAA |

|Doença pelo Vírus Ebola. | | | | |(9989-1592) Diretora Técnica | |

| | | | | |Letícia | |

| | | | | |(9219-0099) | |

|Criar | |x |

|perguntas e| | |

|respostas | | |

|sobre a | | |

|doença do | | |

|vírus Ebola| | |

|para | | |

|inserir no | | |

|site da | | |

|SES. | | |

|01 |Preparação da embalagem externa e documentação de envio. |LACEN |

|02 |Preparação da embalagem secundária e material de amortização (saco bolha) |LACEN |

| |para recepção da amostra. | |

|03* |Coletar amostra e dispor no material de amortização (saco bolha). |HDT |

|04** |Acondicionar o saco bolha com a amostra na embalagem secundária. |HDT |

|05*** |Fechar embalagem secundária e procedentes descontaminação da mesma com álcool|HDT |

| |70%. | |

|06 |Receber a embalagem secundária e acondicionar em gelo seco na embalagem |LACEN |

| |terciária. | |

|07 |Fechar a embalagem externa e finalizar procedimentos de envio. |LACEN |

|08 |Transporte da caixa. |SVS |

* Para o passo 03 - Coletar a amostra de sangue do paciente fazendo uso de duas luvas e logo após colocar o tubo de sangue dentro do material de amortização (saco bolha), retirar o primeiro par de luvas e só então lacrar o saco bolha.

** Para o passo 04 – Após lacrar o saco bolha acondicionar na embalagem secundária (que não deve estar dentro do quarto de isolamento).

*** Para o passo 05 – Após fechar a embalagem secundária, deve-se proceder com a desinfecção desta embalagem com álcool 70%.

O transporte do material desde a unidade de saúde até o laboratório de referência (IEC) é de responsabilidade da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde. As amostras deverão ser enviadas para o IEC juntamente com a ficha de solicitação do exame com dados do paciente, a ficha de Conhecimento de Embarque Aéreo disponibilizada pela empresa transportadora e a Declaração de Mercadoria Perigosa preenchida por um expedidor certificado pela OMS (BRASIL, 2014), fluxo 01.

O contato para a solicitação de transporte ficará à cargo do LACEN, assim como a confirmação do recebimento desta amostra no destino final (IEC).

O material biológico (sangue ou tecidos) deve ser transportado em gelo seco, em caixas triplas destinadas a substâncias infecciosas Categoria A UN/2814 para o Laboratório de Referência - Instituto Evandro Chagas (IEC).

FLUXO – ENVIO DE AMOSTRAS DE EBOLA

[pic]

9- Gerência de Atenção à Saúde – GAS/SPAIS

A Gerência de Atenção à Saúde da Superintendência de Políticas de Atenção à Saúde – SPAIS/SES é responsável pela formulação, implantação, implementação e acompanhamento das Políticas Públicas de Atenção à Saúde, no contexto da Atenção Primária à Saúde, na Média e Alta Complexidade e dentro dos preceitos do Humaniza/SUS. Estas ações ocorrem em parceria com as Regionais de Saúde, Secretarias Municipais de Saúde e Ministério da Saúde.

Frente ao possível risco de introdução do vírus do Ebola no Brasil e no Estado de Goiás, a Gerência de Atenção à Saúde tem trabalhado de forma articulada e conjunta com a Superintendência de Vigilância em Saúde, e com todos os demais componentes envolvidos nas ações de preparação para enfrentamento da Doença do Vírus Ebola.

A equipe da Gerência de Atenção à Saúde realizará capacitações sobre a Doença do Vírus Ebola com formação de multiplicadores para capacitarem os demais profissionais envolvidos na assistência ao paciente com suspeita de Ebola, e monitoramento do repasse da capacitação aos demais profissionais nos municípios visando assegurar que os profissionais que estão diretamente na assistência sejam capacitados. Serão também distribuídos materiais informativos acerca do Protocolo de Atenção ao Paciente em parceria com as Equipes das Regionais de Saúde e as Secretarias Municipais de Saúde.

Se houver notificação de caso de Ebola no Estado de Goiás, será realizado o acompanhamento do caso desde o momento da notificação até o seu encerramento.

Para garantir a adequada condução do caso com manejo clínico apropriado e evitar o risco de disseminação da DVE serão realizadas as seguintes ações:

1- Sensibilizar/capacitar multiplicadores para atuarem nas capacitações para as Equipes da Estratégia Saúde da Família, Agentes Comunitários de Saúde e profissionais de saúde da rede municipal, na identificação de um caso suspeito, e orientar a comunicar imediatamente ao Núcleo de Vigilância Epidemiológica Municipal.

• Realizado Capacitação sobre Doença do Vírus Ebola, em 15 de setembro de 2014, para profissionais médicos de 107 municípios goianos, sendo capacitados também os Supervisores dos Programas PROVAB e Mais Médicos, para que esses capacitem os médicos dos demais municípios do Estado;

• Programado gravação de aula de Capacitação sobre Doença do Vírus Ebola no Telessaúde para o final do mês de outubro de 2014, visando oportunizar capacitação para os profissionais de 171 municípios goianos com 400 pontos de Telessaúde.

2- Monitorar ativamente o repasse da capacitação dos multiplicadores aos demais profissionais nos municípios.

• O monitoramento acontecerá por meio de ligações telefônicas aos Secretários Municipais de Saúde ou Coordenadores da Atenção Básica do Município com apoio das Regionais de Saúde, verificando a programação de capacitação para os demais profissionais dos municípios, as quais deverão ser realizadas pelos multiplicadores.

3- Distribuir o protocolo de atenção ao paciente (atendimento e fluxo) aos casos suspeitos da Doença do Vírus Ebola, para os profissionais dos municípios e dos diversos serviços de saúde.

• No mês de outubro de 2014, foi distribuído aos Gerentes da Regionais de Saúde o Protocolo de Atenção ao Paciente em Caso de Suspeita de DVE, constando o Fluxo de Atendimento, o Fluxo de Regulação para Pacientes com Suspeita de Ebola e a Árvore de Responsabilidades de Caso de DVE, para serem divulgados à todos os profissionais envolvidos na assistência dos municípios goianos.

• Será dado continuidade à divulgação do Fluxo de Atendimento, do Fluxo de Regulação para Pacientes com Suspeita de Ebola e da Árvore de Responsabilidades de Caso de DVE, conforme necessidade e solicitação.

4- Acompanhamento de Cooperação na Assistência Terciária (HDT, INI – RJ).

• Em caso de notificação de DVE no Estado de Goiás, será realizado o monitoramento do caso desde o momento da notificação até a transferência do paciente para a Unidade de Referência Nacional – Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas – RJ, e encerramento do caso.

10- Coordenação de Educação e Comunicação - CEC/SUVISA

A Coordenação de Educação e Comunicação da SUVISA – SES/GO - acredita que o repasse sistemático de informações claras e objetivas é fundamental para evitar o contágio do Ebola e, ao mesmo tempo, o pânico na população. Sabe-se que o vírus só é transmitido quando há manifestação dos sintomas, principalmente febre, diarréia e vômitos. Deste modo, as ações a serem desenvolvidas pela equipe em virtude da possível epidemia do vírus será atuar em parceria com as demais coordenações no sentido de avaliar as ações do período não epidêmico e epidêmico, identificando os nós críticos e propondo mudanças, quando necessário, na estratégia de combate e controle do vírus Ebola.

Nossa equipe realizará campanhas educativas para prevenir a disseminação do vírus, acompanhando as áreas técnicas SUVISA/SPAIS/LACEN e realizando supervisões in loco durante as ações de Educação e Comunicação.

Se forem registrados casos de Ebola em Goiás, será realizado o monitoramento do conteúdo publicado em redes sociais e meios de comunicação para esclarecer rumores, boatos e informações equivocadas. Da mesma forma, serão repassados dados epidemiológicos para a Comunicação Setorial da SES, as instituições públicas e a sociedade civil.

Por meio da realização de blitz em shoppings e outros lugares estratégicos informaremos à população a respeito das condutas a serem adotadas para a prevenção e os principais sintomas da doença, entregando materiais educativos, tais como: folders, cartazes, panfletos e realizando palestras.

Reforçar as informações prestadas às equipes de educação dos Municípios, dando suporte às ações educativas desenvolvidas pelos mesmos:

1- Assessorar os educadores em saúde realizando reuniões de planejamento estratégico de acordo com nível da epidemia:

➢ Nível 1: reunião trimestral;

➢ Nível 2: reunião quinzenal;

➢ Nível 3: reunião semanal (realização de videoconferência)

2- Campanhas educativas para prevenir a disseminação do vírus ebola por meio da realização de ciclos de palestras em escolas, entidades religiosas, entidades de classe, dentre outros.

➢ Nível 1: ciclos de palestras trimestral;

➢ Nível 2: ciclos de palestras quinzenal;

➢ Nível 3: ciclos de palestras semanal.

3- Divulgação das ações educativas por meio da elaboração e distribuição de material educativo, para viajante e público em geral, que será distribuído em shoppings, terminais rodoviários intermunicipais e interestaduais e aeroportos.

➢ Nível 1: distribuição trimestral;

➢ Nível 2: distribuição quinzenal;

➢ Nível 3: distribuição semanal.

4- Acompanhar ás áreas técnicas SUVISA/SPAIS/LACEN em todos os níveis nas ações estratégicas de combate ao ebola.

5- Coordenar e controlar a distribuição de material educativo semanalmente em todos os níveis.

6- Avaliar constantemente as ações do período não epidêmico e epidêmico propondo mudanças estratégicas nas possíveis falhas identificadas em todos os níveis.

7- Acompanhamento das ações junto à sala de situação e participação de reuniões semanais.

8- Adequação da ouvidoria da SUVISA com a capacitação de servidores no atendimento e orientação sobre o assunto ebola nos níveis 1, 2 e 3.

11- Gerência de Vigilância Sanitária de Serviços de Saúde – GVSSS

1- As visitas técnicas ao Hospital de Referência ocorrerão preventivamente (Nível 0 e Nível 1), em parceria com o Departamento de Vigilância Sanitária Municipal, para aplicação do “Roteiro de Avaliação do Hospital de Referência para os casos suspeitos de infecção para o vírus Ebola” definido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, bem como, as legislações sanitárias aplicáveis (Lei Estadual n° 16.140/07, RDC n° 50/2002, RDC n° 306/2004, RDC n° 63/2011, RDC n° 06/2012, RDC n° 15/2012, dentre outras) , com frequência definida conforme avaliação das condições sanitárias encontradas.

2- Encaminhar, por meio eletrônico, à ANVISA o “Roteiro de Avaliação do Hospital de Referência para os casos suspeitos de infecção para o vírus Ebola” preenchido conforme visita técnica.

3- As vistorias nos estabelecimentos que realizam atividades terceirizadas pelo Hospital de Referência, serão realizadas após a visita no hospital de referência e constatação da terceirização dos serviços, também, de maneira preventiva (nível 1 e Nível 2).

4- Na visita a Unidade de Processamento de Roupas (lavanderia) será avaliada o cumprimento da Lei Estadual n° 16.140/07, RDC n° 06/2012 e a aplicação do disposto no Manual de Processamento de Roupas de Serviços de Saúde – Prevenção e Controle de Riscos;

5- Na vistoria ao Centro de Material e Esterilização – CME, serão verificados o cumprimento do disposto na Lei Estadual n° 16.140/07 e RDC n° 15/2012.

6- Nas vistorias as unidades de tratamento de resíduos serão avaliados os dispositivos da RDC n° 306/2004 e da Lei Estadual n° 16.140/07.

7- Em todas as vistorias e visitas realizadas serão avaliadas também as Boas Práticas de Funcionamento de Serviços de Saúde, conforme RDC n° 63/2011, e também verificar se as medidas de precaução e controle adotadas na assistência a pacientes suspeitos de infecção pelo vírus ebola estão em conformidade com a Nota Técnica nº 02/2014-GGTES/ANVISA.

8- Posteriormente as visitas e vistorias, será preenchida, juntamente com o Departamento de Vigilância Sanitária Municipal, a ficha de avaliação do Hospital de Referência no FORMSUS.

9- A SUVISA indicará, conforme solicitação da ANVISA, o ponto focal para ações preventivas relacionadas com a assistência de casos suspeitos de infecção pelo vírus Ebola, para discussões nacionais referentes às ações preventivas relacionadas com a assistência de casos suspeitos de infecção pelo vírus Ebola. Inicialmente haverá uma reunião em Brasília com todos os pontos focais dos estados da federação, agendada para o período de 15 e 16 de outubro de 2014., a ser realizada em Brasília.

10.12- Assessoria de Comunicação - ASCOM/SES-GO

|Antes de caso suspeito (de imediato) |

| |

|Designação do porta-voz ou porta-vozes; |

|Definição do papel da equipe e responsabilidades; |

|Verificação e aprovação das informações a serem enviadas para mídia (release/nota/campanhas...); |

|Identificar informações sensíveis; |

|Envio de informações e atendimento dos veículos de comunicação; |

|Identificar atividades da mídia (clipagem); |

|Localização (no MS) ou formulação de materiais informativos; |

|Treinar profissionais (um na chefia e dois na retaguarda para tratar do assunto); |

|Treinar porta-voz. |

|Caso suspeito (na ocorrência de caso suspeito no Estado de Goiás) |

| |

|Verificação e aprovação das informações a serem enviadas para mídia (release/nota/campanhas); |

|Identificar informações sensíveis; |

|Alimentação do site institucional; |

|Envio de informações e atendimento dos veículos de comunicação; |

|Identificar atividades da mídia (clipagem); |

|Divulgação nos canais de mídias sociais. |

|Caso confirmado (na confirmação de caso suspeito no Estado de Goiás) |

| |

|Verificação e aprovação das informações a serem enviadas para mídia (release/nota/campanhas...); |

|Identificar informações sensíveis; |

|Alimentação do site institucional; |

|Envio de informações e atendimento dos veículos de comunicação; |

|Identificar atividades da mídia (clipagem); |

|Definição de um centro de atendimento para tirar dúvidas da população (Deixar um técnico de plantão na SUVISA). |

| |

|Caso descartado (no descarte de caso suspeito no Estado de Goiás) |

| |

|Verificação e aprovação das informações a serem enviadas para mídia (release/nota/campanhas); |

|Identificar informações sensíveis; |

|Alimentação do site institucional; |

|Envio de informações e atendimento dos veículos de comunicação; |

|Identificar atividades da mídia (clipagem). |

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|ANEXOS |

|Anexo I - Equipamentos de proteção individual – EPI (e vestimentas) a serem utilizados no atendimento a pacientes com |

|suspeita de infecção pelo vírus Ebola |

|Todos os profissionais envolvidos na assistência direta ou indireta a pacientes com suspeita de infecção pelo vírus Ebola |

|devem utilizar ROUPA PRIVATIVA DO HOSPITAL, SAPATOS FECHADOS, MÁSCARA CIRÚRGICA, ÓCULOS DE PROTEÇÃO/PROTETOR FACIAL, LUVAS, |

|CAPOTE/AVENTAL DESCARTÁVEL, GORRO e PROPÉS. |

|1 - Máscara |

|A máscara cirúrgica deve ser utilizada por todos os profissionais que ingressam no quarto de isolamento. Essa máscara deve |

|ser descartada imediatamente após o uso. |

|O profissional que atuar em procedimentos com risco de geração de aerossol (vide item V) deve utilizar máscara de proteção |

|respiratória (respirador particulado) com eficácia mínima na filtração de 95% de partículas de até 0,3m (tipo N95, N99, |

|N100, PFF2 ou PFF3). Após o uso, também deve ser imediatamente descartada. |

|2 - Protetor Ocular ou Protetor de Face |

|Os óculos de proteção (ou protetor de face) devem ser utilizados por todos os profissionais que ingressam no quarto de |

|isolamento de pacientes com suspeita de infecção pelo vírus Ebola. |

|ATENÇÃO! Em casos onde há grande quantidade de sangue ou de fluidos corporais, vômitos e fezes no ambiente, dar preferência |

|ao protetor facial. |

|Conforme disposto no item II, os protetores oculares ou de face utilizados devem ser depositados em recipiente identificado,|

|disposto em local próximo à saída do quarto de isolamento. |

|3 - Luvas |

|As luvas de procedimento ou luvas cirúrgicas devem ser utilizadas durante toda a manipulação do paciente, de qualquer |

|produto utilizado pelo paciente (como cateteres, sondas, circuito, equipamento ventilatório, etc.) e de superfícies próximas|

|ao leito. |

|Em situações em que há copiosa quantidade de sangue, vômitos e outros fluidos corporais, recomenda-se o uso de duas luvas. |

|Não lavar ou usar novamente o mesmo par de luvas (as luvas nunca devem ser reutilizadas); |

|O uso de luvas não substitui a higienização das mãos. |

|4 - Capote/avental |

|O capote ou avental deve ser utilizado durante toda a manipulação do paciente, de qualquer produto utilizado pelo paciente |

|(como cateteres, sondas, circuito, equipamento ventilatório e outros) e superfícies próximas ao leito. |

|O capote ou avental deve ser impermeável, de mangas longas, punho de malha ou elástico e abertura posterior. Além disso, |

|deve ser confeccionado com material de boa qualidade, não alergênico e resistente; proporcionar barreira antimicrobiana |

|efetiva; permitir a execução de atividades com conforto; e estar disponível em vários tamanhos. |

|5 - Gorro |

|Recomenda-se o uso de gorro a fim de minimizar a exposição dos cabelos do profissional a respingo de sangue, secreções |

|corporais e excreções durante a assistência. |

|6 – Protetor de calçado (propés) |

|Recomenda-se o uso de protetor de calçado (propés) a fim de minimizar a exposição dos calçados a respingo de sangue, |

|secreções corporais e excreções durante a assistência. |

|Observações: |

|Os EPI devem ser colocados imediatamente antes da entrada no quarto de isolamento e devem ser removidos imediatamente antes |

|da saída do quarto. A remoção dos EPI deve ser bastante criteriosa para evitar a contaminação de mucosas, pele e roupas dos |

|profissionais de saúde. |

|O profissional deve proceder a higienização das mãos imediatamente após a remoção do EPI. |

|É importante reforçar que não devem ser utilizados adereços como anéis, pulseiras ou outros que possam favorecer a |

|contaminação e consequentemente a propagação do vírus. |

|Os profissionais que atuam na assistência a pacientes com suspeita de infecção pelo vírus Ebola devem remover as roupas |

|privativas antes de deixar o local de trabalho e encaminhá-las para a unidade de processamento de roupas do serviço. |

|Devem ser definidos profissional responsável, freqüência e fluxo para o encaminhamento desses artigos para os processos de |

|limpeza e desinfecção. |

|Os protetores faciais e os óculos devem ser submetidos aos processos de limpeza, com água e sabão/detergente, e de |

|desinfecção. Sugere-se, para a desinfecção, álcool a 70%, hipoclorito de sódio a 1% ou outro desinfetante recomendado pelo |

|fabricante e compatível com o material do equipamento. |

Anexo II – Ficha de investigação epidemiológica de caso suspeito pela Doença do Vírus Ebola (DVE) (check list)

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Anexo III- Ficha de Investigação Epidemiológica de contato do caso suspeito/comprovado da Doença do Vírus Ebola

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Anexo IV - Formulário para monitoramento dos contactantes

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Anexo V- Lista de Contactantes dos Casos de DVE

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Anexo VI- Protocolo de limpeza de ambulância pós-transporte de paciente com suspeita de Doença do Vírus Ebola

|PROTOCOLO DE LIMPEZA DE AMBULANCIA PÓS TRANSPORTE DE PACIENTE COM SUSPEITA DE DOENÇA POR VÍRUS EBOLA |

|Objetivo: |- Realizar limpeza e desinfecção de todos os equipamentos e de todos os |

| |compartimentos do salão da viatura e da viatura. |

|Profissional responsável: |- Equipe de profissionais (motorista da ambulância e de enfermagem). |

|Frequência: |- Imediatamente após entregar o paciente com DVE ao hospital de referência|

|Material necessário: |- EPI utilizados durante o transporte |

| |- Água e sabão |

| |- Hipoclorito de sódio a 1% de cloro ativo (10 minutos de contato) ou |

| |Álcool a 70% |

| |- Três baldes |

| |- Três panos de chão |

| |- Três panos de limpeza |

| |- Rodo |

|Procedimento: |- Logo após transportar o paciente com DVE, ainda com o mesmo EPI usado |

| |durante o transporte, realizar a limpeza da ambulância e de todos os |

| |materiais, superfícies e equipamentos; |

| |- Reunir os materiais e produtos necessários para executar a limpeza; |

| |- Evitar o uso de altas pressões de água e não pulverizar o produto |

| |químico em procedimentos que gerem aerossóis e respingos; |

| |- Os materiais descartáveis utilizados devem ser acondicionados em saco |

| |vermelho com identificação, que devem ser substituídos quando atingirem |

| |2/3 de sua capacidade identificados pelo símbolo de substância infectante,|

| |com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos; |

| |- Usar três panos diferenciados para limpeza dos mobiliários, parede e |

| |piso; |

| |- Realizar a limpeza utilizando movimentos de sentido único; |

| |- Use a técnica de três baldes: |

| |1) um balde com água e sabão; |

| |2) um balde com água limpa; |

| |3) um balde com hipoclorito de sódio 1% (pronto uso) para desinfecção ou |

| |utilize álcool 70%; |

| |- Retirar os materiais e equipamentos do compartimento a ser limpo; |

| |- No caso de haver matéria orgânica (sangue, vômito, fezes, secreções) |

| |visíveis no interior da ambulância, deve-se inicialmente proceder a |

| |retirada do excesso com papel/tecido absorvente e posteriormente realizar |

| |a limpeza (com água e sabão) e a desinfecção; |

| |- Iniciar a limpeza da seguinte maneira: |

| |1) passe o pano de limpeza embebido em solução de água e sabão: |

| |2) enxágue com outro pano embebido em água limpa; |

| |3) faça a desinfecção, utilizando pano de limpeza embebido na solução de |

| |hipoclorito 1% |

| |e deixe em contato por 10 minutos ou utilize álcool 70% fazendo fricção em|

| |três movimentos; |

| |- Antes de recolocar os materiais limpar com um pano limpo umedecido; |

| |- Todos os itens com os quais o paciente tiver contato e as superfícies |

| |das bancadas e piso da ambulância devem ser submetidos à desinfecção com |

| |álcool a 70% ou solução de hipoclorito a 1% com 10 minutos de contato; |

|Limpeza terminal externa |- Reúna os materiais e produtos necessários para executar a limpeza; |

| |- Ainda portando EPI faça a limpeza usando água e sabão, utilizando |

| |movimentos de sentido único, enxágue retirando todo o resíduo de sabão; |

| |- Realize a limpeza utilizando movimentos de sentido único; |

| |- Use um balde com água, sabão; |

| |- Enxágue retirando todo resíduo do sabão; |

| |- Seque com pano limpo e seco; |

| |-Limpar vidros do painel de bordo usando um pano macio embebido em sabão |

| |sentido unidirecional, enxaguar com pano macio e úmido; |

| |- Cinto de segurança com pano macio úmido com água e sabão, secar com pano|

| |limpo. |

|EPI |- Ao final da limpeza e desinfecção da ambulância, a equipe deverá fazer a|

| |remoção do EPI de acordo com a técnica adequada e acondicionar em sacos |

| |vermelhos ou brancos identificados pelo símbolo de substância infectante; |

| |- Os EPIs deverão ser deixados no hospital para os procedimentos de |

| |descarte e/ou desinfecção; |

| |- A equipe deverá proceder à higienização das mãos imediatamente após a |

| |remoção do EPI, utilizando álcool-gel ou soluções degermantes (clorexidina|

| |a 2% ou PVPI 10%). |

|Referencias: |- PREFEITURA DE FRANCA/SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE – SAMU - Protocolo |

| |Operacional Padrão: Biossegurança Limpeza, Desinfecção e esterilização. |

| |2012. |

| |-Ministério da Saúde - Plano de contingência para emergência em saúde |

| |pública: Doença pelo vírus Ebola. Brasília, v. 8, 2014. |

|Responsável pela elaboração |GERISCO/SUNAS/SES-GO |

Contatos das áreas responsáveis

Secretaria de Estado da Saúde de Goiás/SES

-Responsável: Dr. Halim Antonio Girade

-Telefone: (62) 3201-2444 / 9628-2007

-Email: hgirade@

Superintendência Executiva/SUPEX

-Responsável: Oldair Marinho da Fonseca

-Telefone: (62) 3201-3471 / 9965-0511

-Email: oldairmarinho@

Superintendência de Controle e Avaliação Técnica de Saúde/SCATS

- Responsável: Dante Garcia de Paula

- Telefone: (62) 3201-4498 / 8206-8247

- Email: garciadante@

Superintendência de Gerenciamento das Unidades Assistenciais de Saúde /SUNAS

- Responsável: Deusdedith Vaz

- Telefone: (62) 3201- 3814 / 3201-3808 / 9831-4064

- Email: deusdedith.vaz@saude..br, astec.sunas@

Superintendência de Gestão Planejamento e Finanças /SGPF

- Responsável: Givaldo Faria da Costa

- Telefone: (62) 3201-3864 / 9678-6038/ 9155-4772

- Email: sgpf.gab@

Superintendência de Vigilância em Saúde/SUVISA

- Responsável: Drª Tânia da Silva Vaz

- Telefone: (62) 3201- 3525 / 9990-9238 / 8131-3638

- Email: tttaniavaz@

Superintendente de Políticas de Atenção Integral à Saúde/SPAIS

- Responsável: Mabel Del Socorro Cala de Rodriguez

- Telefone: (62) 3201- 7027/ 7873 e 8411-8191

- Email: mabel_cala@.br

Laboratório de Saúde Pública Dr Giovanni Cysneiros/LACEN

- Responsável: Maria Bárbara Helou Rodrigues

-Telefone: (62) 3201-3882 / 8153-7927

- Email: lacengo.dirgeral@

ASCOM/SES-GO

- Responsável: Flávia Vieira Lelis de Sousa

- Telefone: (62) 3201-3739 / 8148-3373

- Plantão: 9831-4015

- Email: saudego@

Gerência de Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmissíveis GVEDT/SUVISA

- Responsável: Huilma Alves Cardoso

- Telefones: (62) 3201-7878 / 9975-4054 / 9973-5165 / 8548-0323

- Endereço Eletrônico: gvedt.suvisa@

Gerência das Regionais de Saúde e Núcleos de Controle de Endemias/GERNACE/SUPEX

- Responsável: Armando Zafalão

- Telefone: (62) 3201-3779 /8584-1813/ 9831-4019

- Email: armando.zafalao@saude..br

GERISCO / SUNAS

- Responsável: Rôsani Arantes Faria

- Telefones: (62) 3201-6533 / 8114-2590

- Endereço Eletrônico: rosanifaria@

Coordenação de Comunicação e Educação em Saúde/CEC/SUVISA

- Responsável: Nádia Ximenes

- Telefone: (62) 3201-3908 / 8270-2111

- Email: comunicacao.educacao.suvisa@

Gerencia de Vigilância Sanitária de Serviços de Saúde/SUVISA

- Responsável: João Ferreira de Morais

- Telefone: (62) 3201- 4394 / 8588-8795

- Email: jfmoraism@

Gerencia de Vigilância Sanitária de Serviços de Saúde/SUVISA

- Responsável: Izildinha P. Barros

- Telefone: (62) 3201- 3596 / 8110-6256

- Email: izildinhap@, izildinhap@

Gerência de Atenção à Saúde/GAS/SPAIS

- Responsável: Marisa Aparecida de Souza e Silva

- Telefone: (62) 3201- 7028 / 9978-8994

- Email: marisa.apss@ / spais.aps@

CIEVS Nacional

- Responsável: Anderson Cleber de Oliveira

- Telefone: (61) 3315-3896 / 3899/ 3191

- Email: notifica@.br

Centro de Informações Estratégicas e Reposta em Vigilância em Saúde

CIEVS/GVEDT/SUVISA (Estadual)

- Responsável: Ana Carolina de Oliveira Araújo

- Telefone: 0800-6429393 / 3201- 2688 / 8172-5567

- Plantão Noturno, Feriados e Finais de Semana: (62) 9812-6739

- Endereço Eletrônico: cievsgoias@

DIEVS Goiânia (Municipal)

- Responsável: Divânia D. S. França

- Telefone: (62) 3524-3389 / 9209-0520/ 8402-1922 (Plantão)

- Email: cievsgoiania@

Secretaria Municipal de Saúde – Diretora de Vigilância em Saúde

- Responsável: Flúvia Amorim

- Telefone: (62) 8408-8015

- Email: fluviaamorim@

Secretaria Municipal de Saúde – Diretora de Vigilância Epidemiológica

- Responsável: Juliana Brasiel

- Telefone: (62) 3524-1639 / 8408-8014

- Email: jubrasielep@

Secretaria Municipal de Saúde – Diretor de Urgência

- Responsável: Frederico Ribeiro

- Telefone: (62) 3524-1586/1526 / 9952-3366/ 9241-1001

- Email: fred.r.saude@

Seção Virologia/LACEN

- Responsável: Vinicius Lemes da Silva

- Telefone: (62) 3201- 9683 / 8151-4251

- Email: lacen.viro@

Complexo Regulador Estadual/SCATS

-Coordenador: Jean Pierre Pereira

-Telefone: (62) 3201-3450 / 9831-3996

-Email: jeanpierre.pereira@

Hospital de Doenças Tropicais/HDT

-Responsável: Anamaria de S. Arruda Hidalgo

-Telefone: (62) 3201-3619 / 9989-1592

-Email: anamaria.arruda@.br

Hospital de Doenças Tropicais/HDT

- Responsável: Letícia Aires

- Telefone: (62) 3201-3622 / 9219-0099/ 8604-2014

- Email: letícia.aire.hdt@.br

Coordenação de Urgência (SAMU)/SCATS

- Responsável: Daniela Teixera

- Telefone: (62) 3201- 4453 / 9900-0874

- Email: danis.teixeira@

INFRAERO

- Responsável: Juliano de C. Duarte

- Telefone: (62) 8114-6824

- Email: jcastro.br@.br

ANVISA

- Responsável: Anderson Wellington Nunes

- Telefone: (62) 3521-4402 / 8277-9000

- Email: anderson.nunes@.br

Corpo de Bombeiros

- Responsável: Leonardo Passos da Silva

- Telefone: (62) 8289-5342

- Email: leonardobm82@

Posto Médico de Guarnição - Exército

- Responsável: Douglas Lima da Costa

- Telefone: (62) 9949-1313

- Email: delacosta@

Departamento de Regulação, Avaliação e Controle / SMS Goiânia

-Responsável: Cláudio Tavares Silveira Sousa

-Telefone: (62) 3524-1569 / 8435-9689

-Email: sousatavares@

COSEMS

- Responsável: Carla Guimarães Alves

- Telefone: (62) 3201-3412 / (64) 9645-2530

- Email: carlaguima5@

Conselho Estadual de Saúde – CES

- Responsável: Venerando Lemes de Jesus

- Telefone: (62) 3201-4255 / 4254 / 4260

- Email: conselhosaudegoias@

Hospital Materno Infantil/SES-GO

-- Responsável: Rita de Cássia Leal (Diretora Geral)

- Telefone: 3956-2903 / 8112-7320

- Email: rita.leal@.br

Hospital Geral de Goiânia/SES-GO

-- Responsável: José Cláudio Romero (Coordenador Executivo do IDTECH)

- Telefone: 3201-8202

- Email: andre.braga@.br

Referências

1. Organização Mundial de Saúde. Disponível em: . Acessado em 27/08/2014.

2. Centro de Controle e Prevenção de Doenças/EUA. Disponível em: . Acessado em 27/08/2014.

3. BRASIL, 2014. Plano de Contingência para Contingência para Emergência em saúde Pública; Doença pelo Vírus Ebola; Brasília – DF. Disponível

4. BRASIL, 2014. Protocolo de Vigilância e Manejo de casos suspeitos de Doença do Vírus Ebola (DVE); Brasília – DF. Disponível em . Anexo nº. 07.

5. Brasil, 2014. Protocolo de Identificação e Monitoramento de contactantes de Casos de Doença pelo Vírus Ebola (DVE); Brasília – DF. Disponível em:

6. ANVISA, 2014. Nota Técnica 01/2014 Prevenção e controle do Ebola em Pontos de Entrada, Brasília-2014. Versão 6 – atualização em 29 de agosto de 2014, Ministério da Saúde, Brasil.

7. ANVISA, 2014. Nota Técnica nº 02/2014 - GGTES/ANVISA - Medidas de precaução e controle a serem adotadas na assistência a pacientes suspeitos de infecção por Ebola. Brasília-2014

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COMPLEXO REGULADOR ESTADUAL

Telefones:

(62)32013450 / 32013460 = (Seg. à Sexta das 07h às 18h), Administração

(62)32013464 / 32013465 = Médico regulador do CRE ( 24h, todos os dias da semana)

(62)98313996 = Coordenador do Complexo Regulador Estadual – Jean Pierre

Paciente suspeito

HDT

LACEN

AMOSTRA

IEC/PA

SVS/MS

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