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LOCAL

Veiculo: FPE

Título: Etiene Medeiros é eleita a melhor da América do Sul (Esportes)

Data: 26 de dezembro de 2016 [Publicado em 25/12]

Etiene Medeiros é eleita a melhor da América do Sul

Escolha foi feita pelo site especializado "Swim Swan", que destacou a temporada da pernambucana em 2016

Os compromissos da temporada 2016 já foram encerrados, mas a pernambucana Etiene Medeiros não para de colher os frutos do excelente trabalho realizado. Em pleno Natal, ela recebeu de presente o título de melhor atleta do ano da natação feminina da América do Sul, em escolha realizada pelo site especializado "Swim Swam". O destaque entre os homens também é brasileiro, o paulista Felipe França.

Aos 25 anos, Etiene fez a melhor campanha entre as nadadoras do continente nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, ficando com a oitava colocação na final dos 50 metros livre, com 24s69 - na semifinal desta prova, ao cravar 24s45, estabeleceu novo recorde sul-americano. No início de dezembro, foi a vez de brilhar no Mundial de Piscina Curta de Windsor, no Canadá, evento no qual faturou uma prata com o revezamento 4x50 metros medley misto e garantiu o bicampeonato nos 50 metros costas, registrando o melhor tempo do ano na prova (25s82) e superando nomes de peso, como a multicampeã Katinka Hosszu e a norte-americana Ali DeLoof.

“Foi um ano importante, teve muita coisa envolvida. Peguei final olímpica. Lógico que queria mais, mas foram alguns altos e baixos dentro da competição e acho que tivemos um desempenho legal. Encerrar o ano com o bicampeonato mundial também foi maravilhoso. Tem muita gente envolvida nessa conquista, muita gente que trabalhou para isso e que está feliz com essa concretização. Estou feliz, realizada, e é muito bom chegar aqui (Recife) e ver que as pessoas acompanharam, que comentam”, disse Etiene, que está de férias na Cidade e na semana passada recebeu uma homenagem durante a cerimônia do Pódio Pernambuco, que reuniu a comunidade esportiva local em noite de gala.

Clínica

Será no Recife, também, o primeiro compromisso da agenda profissional de 2017, o Swin Camp “Nado por tudo”, a ser realizado entre os dias 12 e 14 de janeiro, no Sport. Trata-se de uma espécie de clínica de natação, na qual Etiene falará sobre as vivências da carreira e os caminhos percorridos até se tornar uma referência da natação feminina do Brasil e da América do Sul. Ao lado dela, estarão o técnico do Sesi/SP, Fernando Vanzella, o biomecânico Fabiano Teixeira, a psicóloga esportiva Cristiane Costa e o técnico do Sport, Sadler Sulzberger. 

“Meu projeto todo é voltado para a clínica no momento. Acho muito legal essa oportunidade de falar sobre a carreira no esporte de alto rendimento, que não é fácil. Graças a Deus, hoje tenho muito apoio, mas foram vários obstáculos superados. Desde o começo do ano, Vanzella falava sobre a ideia de fazer essa clínica no Recife, a minha terra, mas deixei claro que meu foco era a Olimpíada. Depois dos Jogos, ele disse: ‘vamos?’. E entrei nesse projeto. Estou carregando todo mundo que esteve comigo nesses últimos quatro anos para contarmos as experiências que vivemos. Vou mostrar fotos, abrir meu coração, acho que será um momento bem legal”, adiantou. 

Equilíbrio

Realizada e em um momento de plenitude na carreira, Etiene confessa ter trabalhado bastante a questão psicológica para administrar da melhor forma as repercussões acerca das suas conquistas e evitar depositar pressão demasiada. A pernambucana tem status de precursora na natação feminina nacional. Foram dela os primeiros pódios em mundiais Junior e Sêniores de Piscina Curta e Longa. São de Etiene também o primeiro ouro em Jogos Pan-Americanos e o primeiro recorde mundial estabelecido por uma brasileira (nos 50 metros em piscina curta). Com tais feitos, tem quebrado tabus, aberto portas para as meninas da sua geração e, principalmente, servido de espelho e motivação para as mais jovens.

“Quando consegui a primeira medalha no Mundial, em 2014, tive de trabalhar muito esse lado de ‘agora você é conhecida, é um exemplo’. Tive muito apoio do meu técnico e da psicologia nesse processo. Virar uma referência não é fácil, mas tudo isso foi construído e vem com uma bagagem. Hoje tenho uma figura pública aceitável. E acho também que, quanto mais a gente almeja, mas tem de conviver e trabalhar com a repercussão”, analisou. 

Veiculo: FPE

Título: Menina é vítima de tentativa de estupro em Salgueiro (Violência)

Data: 26 de dezembro de 2016 [Publicado em 25/12]

Menina é vítima de tentativa de estupro em Salgueiro

Suspeito, de 40 anos, estava em um matagal nas imediações da BR-232 com a garota de 11 anos.

Um homem foi preso por tentativa de estupro a vulnerável na noite do último sábado (24), na rodovia BR-232, em Salgueiro, Sertão do Estado. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o suspeito tinha 40 anos e estava com uma menina de 11 anos em uma área de matagal nas proximidades da via.

Conforme os agentes federais, que detiveram-no, a criança afirmou ter sido beijada momentos antes de a equipe chegar ao local. 

Por volta das 22h, os agentes da PRF realizavam uma ronda no quilômetro 507 da rodovia, quando avistaram uma motocicleta parada no matagal, a cerca de 10 metros da pista. Os policiais se dirigiram ao lugar e localizaram o homem e a garota. 

A princípio, conforme relato da PRF, eles alegaram ser parentes. Logo depois, a vítima disse que estavam se beijando e que o homem havia oferecido dinheiro para ela. O homem foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Salgueiro, onde foi autuado autuou por tentativa de estupro de vulnerável.

Veiculo: FPE

Título: Família de jovem morta pelo marido afirma: "Não foi acidente" (Violência)

Data: 26 de dezembro de 2016 [Publicado em 25/12]

Os Bombeiros socorreram na manhã deste domingo (25) uma mulher identificada por Daiane. A vítima foi esfaqueada pelo companheiro no bairro do Jiquiá, zona Oeste do Recife. 

Ela ainda estava com a faca cravada no braço quando foi atendida na rua Bezinha e levada para o Hospital da Restauração (HR), no Derby, área central. 

Segundo a corporação, ela estava consciente, orientada e não corre risco de morte. Quando a Polícia Militar chegou ao bairro, o suspeito da agressão, apontado como Lucas Santana de Lima, já havia se evadido do local.

Veiculo: TV Jornal

Título: Família de jovem morta pelo marido afirma: "Não foi acidente" (Violência)

Data: 26 de dezembro de 2016 [Publicado em 26/12]

Família de jovem morta pelo marido afirma: "Não foi acidente"

Link:

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Veiculo: JC

Título: Violência conjugal pode ser um fator de risco para câncer de mama (Violência-Saúde)

Data: 26 de dezembro de 2016 [Publicado em 26/12]

Violência conjugal pode ser um fator de risco para câncer de mama

Estudo inédito mostrou que 42% das 200 mulheres com câncer de mama entrevistadas relataram que sofriam violência conjugal antes do diagnóstico do tumor

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Veiculo: JC

Título: Liberada por indulto, mulher é presa em flagrante no Espinheiro (Polícia)

Data: 26 de dezembro de 2016 [Publicado em 24/12]

Liberada por indulto, mulher é presa em flagrante no Espinheiro

Ela foi presa após ter se identificado com um nome falso em uma loja de roupas e ter efetuado uma compra de mais de R$ 6 mil com um cheque de outra pessoa

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Veiculo: Blog do Jamildo / NE10

Título: MPPE requer à Justiça bloqueio de bens de ex-prefeita de Tracunhaém (Política)

Data: 26 de dezembro de 2016 [Publicado em 24/12]

MPPE requer à Justiça bloqueio de bens de ex-prefeita de Tracunhaém

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BRASIL E MUNDO

Veiculo: HuffPost Brasil

Título: Fernando Haddad sanciona lei que permite entrada e acompanhamento de doulas nos hospitais de São Paulo (Lei)

Data: 26 de dezembro de 2016 [Publicado em 23/12]

{Repercussão: DP 23/12- }

Fernando Haddad sanciona lei que permite entrada e acompanhamento de doulas nos hospitais de São Paulo

A presença de doulas em maternidades municipais e hospitais privados contratados pelo município de São Paulo agora é garantida por Lei.

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, aprovou nesta sexta-feira (23) o projeto de lei que garante às gestantes o acompanhamento por uma doula nos hospitais públicos da cidade.

No dia 7 deste mês, a medida passou em primeira votação na Câmara dos Vereadores de São Paulo.

Elaborado em 2014, o projeto é de autoria da vereadora Juliana Cardoso (PT) e garante à mulher o direito de ser acompanhada por uma doula em hospitais públicos do pré ao pós-parto e também durante o pré-natal, em consultas e exames.

O projeto diz:

"As maternidades e os estabelecimentos de saúde da rede municipal, ou hospitais privados contratados por ela, ficam obrigados a permitir a presença de doulas durante o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, bem como nas consultas e exames de pré-natal, sempre que solicitadas pela parturiente".

Em entrevista ao Jornal da Câmara SP, a vereadora falou sobre projeto de lei em tramitação que libera a presença de doulas em maternidades e estabelecimentos de saúde da rede municipal, ou hospitais privados contratados pela gestante:

As doulas são profissionais que oferecem apoio emocional e conforto físico às gestantes. Com o projeto, elas ficam autorizadas a permanecer com as futuras mamães durante consultas, exames pré-natal, pré-parto, parto e pós-parto imediato, com seus instrumentos de trabalho.

As profissionais que dão suporte físico e emocional as mulheres em período de gestação já tem presença garantida em hospitais, casas de parto e maternidades do Rio de Janeiro desde junho deste ano.

Em entrevista à Agência Brasil, Daniela de Almeida Andretto, presidenta da Associação de Doulas do Estado de São Paulo (Adosp), disse que a vitória com a aprovação da lei não é da doula, mas da mulher.

“Se a gente pensar nas mulheres que vão a um hospital público que, muitas vezes, é a única opção dela, a presença da doula favorece a questão da saúde para ela. A gente está falando de um projeto que não tem a ver só com deixar ou não a doula entrar. Tem a ver com melhorar a saúde materna”

Veiculo: HuffPost Brasil

Título: 'Essa lei quer desnaturalizar o machismo', diz deputado argentino (Lei)

Data: 26 de dezembro de 2016 [Publicado em 24/12]

'Essa lei quer desnaturalizar o machismo', diz deputado argentino

A cidade de Buenos Aires deu um pontapé inicial para acabar de vez com o machismo. No começo de dezembro foi aprovada na Argentina uma lei que condena assédio em espaços públicos. O deputado peronista Gabriel Fuks, autor do projeto, conseguiu aprovar a lei que pune com multas de até mil pesos e/ou serviços comunitários.

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Dá até um fio de esperança e alegria saber que alguns os políticos estão pensando na segurança das mulheres. Quem sabe a gente um dia não consegue uma lei como essa aqui no Brasil? Em papo exclusivo com a Cosmo Brasil, o deputado nos contou um pouquinho mais da lei e como foi para aprová-la:

Cosmo Brasil: Você acredita que as manifestações foram importantes para que um projeto de lei como esse fosse aprovado?

Gabriel Fuks: Claro, sem dúvidas. As manifestações do movimento #NiUnaAMenos levaram a atenção a temas que estavam até então naturalizados pela sociedade. Aqui na Argentina sempre se pensou que esses tipos de manifestações poderiam ser incômodas, por causa de questões desagradáveis mas que, em termos gerais, eram aceitáveis. E depois de naturalizar tanto esse tipo de assédio era hora de colocar esse tema em debate público. Sem dúvida a aparição desse movimento iluminou outras questões sobre esse mesmo debate que estavam ocultas.

O que podemos fazer aqui no Brasil para ter um projeto de lei como esse?

A etapa da história que estamos atravessando agora mostra um reconhecimento muito mais claro de que muitas condutas que antes eram vistas como normais mas nunca foram. Antes de fazermos a lei, quando estávamos debatendo o projeto, vimos pesquisas que dizem que na Argentina 100% das mulheres perguntadas, especialmente as mais jovens passaram uma ou mais vezes por alguma situação desconfortável de assédio masculino. Essa pesquisa foi feita com meninas a partir de 9 anos! E acredito que em todo mundo, principalmente na América Latina, essas estatísticas se repetem. Não é somente uma frase dita na rua. Temos milhares de relatos de mulheres que são seguidas por um carro, homens que passam a mão nelas no transporte público, insultos. Mulheres que tiveram que mudar seu caminho pra casa de todo dia porque sempre passavam por um lugar e eram assediadas. Isso acontece praticamente em toda a América Latina, não é m tema só argentino. Primeiro devemos desnaturalizar esse comportamento machista da sociedade. Não é natural que alguém de forma estabeleça um vínculo de formal unilateral. Ninguém pode fazer isso se não tem consentimento.

Como funciona a lei?

A lei é dividida em partes. Sabemos que o assédio acontece muito com meninas jovens, então estabelecemos que o Estatuto da Criança e do Adolescente deve ter recomendações para as meninas caso elas passassem por esses acontecimentos. Também colocamos na lei que as escolas devem passar a ter algum tipo de ensinamento sobre essas questões de assédio. Nos transportes públicos, estabelecemos que devem ter cartazes com números de telefones para que as mulheres possam denunciar a agressão — já que vocês, como mulheres, sabem que esse é um dos locais que mais sofrem assédio. Há a capacitação da força de segurança. Por exemplo, vimos casos em que uma mulher que denunciou uma violência doméstica e o policial não deu atenção. Hoje sabemos que a dificuldade de denunciar é o que levou a morte de muitas mulheres. Por isso, teremos um treinamento de que nenhum policial deve menosprezar nenhum tipo de denúncia. Qualquer tipo de assédio vai ser punido. Se um cara se masturba na sua frente, sem seu consentimento, por exemplo, denuncie que ele vai ser punido. Pode ser que ele seja preso por 1 a 5 dias preso, tenha que pagar 1000 pesos de multa ou seja encaminhado a fazer trabalho comunitário.

Como provar que um homem realmente assediou uma mulher?

Nós vemos essa ação como contravencional e não penal, ou seja não deve ser aplicado pela justiça penal. O que a gente pensava era que a justiça contravencional deve estabelecer penas, plantar na sociedade que essas condutas são puníveis. Se uma mulher passa por uma esquina todos os dias e é assediada diariamente, agora ela pode sim denunciar. A gente quis colocar um limite do que é permitido, do que é aceitável e do que passa a ser uma contravenção.

Por quanto tempo você estava trabalhando nessa lei? Foi difícil aprová-la?

Haviam dois ou três projetos distintos de diferentes deputados, um era de autoria minha. Começamos a organizar e, durante um ano e meio, enfrentamos uma forte oposição. Depois de muito trabalho, finalmente foi votado e conseguimos aprovar com 53 deputados a favor. Todavia o Executivo tem 120 dias para que fazer uma regulamentação da norma para que tenham mecanismos os quais as mulheres possam denunciar. Em março de 2017 a lei estará efetivamente em vigor.

Então, em março você acredita que já teremos os primeiros punidos por isso?

Acredito que sim. Nos metrôs e ônibus de Buenos Aires vamos investir forte para tenham cartazes com telefone para as mulheres que estão sendo incomodadas possam utilizar.

Veiculo: HuffPost Brasil

Título: Profissionais de salões de beleza nos EUA vão aprender a identificar sinais de violência doméstica (Políticas Públicas)

Data: 26 de dezembro de 2016 [Publicado em 25/12]

Profissionais de salões de beleza nos EUA vão aprender a identificar sinais de violência doméstica

A partir de 2017, cabeleireiros do estado americano de Illinois vão aprender a reconhecer sinais de violência doméstica em seus clientes, bem como onde para encaminhá-los para serviços de apoio.

Isso é graças a uma nova legislação, sancionada pelo governador Bruce Rauner em agosto passado. A lei, que parece ser a primeira legislação do gênero no país, exigirá que todos os profissionais de beleza licenciados se submetam a treinamento em violência doméstica e agressão sexual.

A lei altera a Lei de Barbeiro, Cosmetologia, Estética, Cabelo e Tranças e Tecnologia de Unhas e obriga que qualquer pessoa que busca licenciamento como barbeiro, cosmetologista, esteticista, cortador de cabelo ou técnico de unhas assistir a uma aula de uma hora sobre violência doméstica e agressão sexual . Profissionais de beleza licenciados serão obrigados a fazer o treinamento de uma hora a cada dois anos para renovar sua licença.

A idéia para a legislação saiu de um comitê do Chicago Says No More, uma entidade regional que procura sensibilizar sobre a violência doméstica.

Kristie Paskvan, fundadora de Chicago Says No More, disse ao The Huffington Post que os funcionários de salão de beleza costumam desenvolver relacionamentos próximos com seus clientes, colocando-os em uma posição única para oferecer ajuda.

“Quando alguém está cuidando de você, você constrói um relacionamento com eles”, disse ela. “É um relacionamento especial. As pessoas se abrem.”

Especialistas da Chicago Says No More fizeram uma parceria com o Cosmetologists Chicago para desenvolver o currículo preliminar, ela disse.

De acordo com os Centros de Controle de Doenças, uma em cada quatro mulheres foi atacada de forma violenta por um parceiro íntimo. Em 2014, mais de 65 000 incidentes de violência íntima foram denunciados para a polícia de Illinois.

Embora os profissionais de beleza aprenderão a identificar sinais de violência doméstica e como conectar clientes com prestadores de serviços, não se espera que eles ofereçam aconselhamento e eles não serão legalmente obrigados a denunciar o abuso. A lei especifica que eles não podem ser considerados civil ou criminalmente responsáveis ​​“por agir de boa-fé ou por não agir com base em informações obtidas durante o curso do emprego”.

O objetivo não é transformar os cabeleireiros em terapeutas, explicou Vickie Smith, diretora-executiva da Coalizão de Illinois Contra a Violência Doméstica, mas sim equipá-los com recursos que possam ser compartilhados com os clientes.

“Não queremos colocar as pessoas em uma situação em que elas sintam que tenham de responder ou ajudar além de indicar um local adequado para lidar com o problema”, disse ela.

Smith disse ao HuffPost que é a favor da lei porque, acima de tudo, ela dá às sobreviventes mais uma maneira de obter informações críticas sobre a ajuda disponível.

“Quanto mais o público reconhece violência doméstica e agressão sexual, mais todos nós somos capazes de dizer: 'Isso não é culpa sua, existe ajuda, você não tem de viver assim”, disse ela. “É uma forma de prevenção.”

Paskvan concordou com Smith e disse esperar que a lei tenha impacto positivo em todo o estado.

“O treinamento não é para que alguém intervenha ou diga ao cliente o que fazer -- é para que eles aprendam a ouvir”, disse ela. “Isso pode salvar vidas.”

Veiculo: ONU Brasil

Título: OPAS disponibiliza materiais educativos sobre HPV e câncer de colo do útero (Políticas Públicas)

Data: 26 de dezembro de 2016 [Publicado em 23/12]

OPAS disponibiliza materiais educativos sobre HPV e câncer de colo do útero

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) disponibiliza via internet uma série de materiais educativos sobre o papilomavírus humano e sobre a prevenção e controle do câncer do colo do útero. Materiais estão em português e abordam temas como a vacinação contra o HPV, tratamento de lesões pré-cancerosas e métodos de monitoramento das doenças.

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) disponibiliza via internet uma série de materiais educativos sobre o papilomavírus humano (HPV) e sobre a prevenção e controle do câncer do colo do útero. As publicações traduzidas para o português são destinadas aos profissionais de saúde e também ao público em geral que vive na região das Américas.

Os folhetos informativos, divididos em cinco arquivos, podem ser acessados aqui. Os materiais trazem informações práticas e atualizadas sobre o HPV, métodos de rastreamento, diagnóstico e tratamento de lesões pré-cancerosas e do câncer invasivo.

A primeira publicação, “O papilomavírus humano“, apresenta conteúdos sobre os tipos existentes do vírus e as lesões provocadas pelo HPV, além de descrever métodos de prevenção e tratamento das pessoas infectadas. O segundo folheto fala sobre a vacina contra o vírus.

A OPAS/OMS recomenda aos países das Américas que meninas com idade entre 9 e 13 anos sejam imunizadas — ou seja, a vacinação deve alcançar o público feminino antes do começo da vida sexual. A vacina contra o HPV é considerada segura e eficaz para prevenir o câncer do colo do útero.

As outras publicações abordam a relação entre esse tipo de câncer e o HPV; prevenção e exames para a detecção precoce de tumores; e opções de tratamento para o câncer.

Veiculo: ONU Brasil

Título: Campanha da ONU lança apelo às famílias de pessoas LGBTI (Políticas Públicas)

Data: 26 de dezembro de 2016 [Publicado em 23/12]

Campanha da ONU lança apelo às famílias de pessoas LGBTI

A Livres & Iguais no Brasil, campanha das Nações Unidas pela igualdade de direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, pessoas trans e intersex (LGBTI) lança neste fim de ano o vídeo “Nosso presente é o amor”. O material faz uma apelo a todas as famílias para que aceitem, respeitem e acolham seus filhos e filhas LGBTI: a discriminação não pode começar em casa.

Vídeo:

Os depoimentos de “Nosso presente é o amor” foram gravados em uma manhã de inverno em Brasília. Com o apoio da coletiva Corpolítica e do grupo Mães Pela Diversidade, a campanha promoveu um encontro de pessoas LGBTI, seus pais e mães para discutir a importância do apoio familiar. Com histórias de superação e empoderamento, o vídeo mostra que, em se tratando das famílias, o amor e o afeto são capazes de superar todos os obstáculos.

Rebecca Religare tem 30 anos, vive em Brasília (DF) e é ativista dos movimentos negro e LGBT. Como mulher negra e lésbica, já sofreu diversas discriminações e quebrou muitos tetos de vidro para chegar onde está. No mundo acadêmico e profissional, acumulou inúmeras conquistas: é funcionária pública concursada, formada em Letras e está concluindo um mestrado em Sociologia e uma graduação em Direito na Universidade de Brasília. Mas uma das primeiras barreiras que ela precisou vencer foi dentro da própria casa.

Não foi nada fácil quando Rebecca se abriu com a família em relação à sua orientação sexual. Em setembro de 2009, foi expulsa de casa após uma discussão. “Eu lembro até hoje. Estava de vestido, com uma mochila com os livros. Tinha voltado da UnB e ido a um show com minha namorada na época”.

Rebecca sobreviveu com determinação e resiliência. Morou na casa de vários amigos e deu aulas particulares para se sustentar enquanto não passava em um concurso público. A aprovação veio dois meses depois. Disso tudo, sua maior conquista foi a liberdade para viver sua vida e ser feliz do jeito que queria e precisava.

A reconciliação com a família demorou um pouco mais. Foram cinco anos para que Rebecca e a mãe reatassem os laços. “Hoje eu e minha família estamos bem melhor. Minha mãe já trata minha companheira, Mariana, como sua nora. Ela frequenta a minha casa e eu frequento a casa dela, com a família.”

Rebecca tem propriedade para afirmar o quão difícil pode ser o processo de “sair do armário”. “Quando a gente sai do armário, a nossa família também sai. Ou, pior, ela se vê na necessidade de sair. E não é fácil para nenhuma das partes.”

Muitas vezes, é a consciência da homofobia e da transfobia, da violência e discriminação que aguardam os filhos e filhas na rua que torna a saída do armário mais difícil para os familiares. Priscila Morégola, presidente da Comissão da Diversidade Sexual da OAB/DF, diz que a situação é muito difícil para a família. “Todos sofrem, mas todo mundo vai entendendo como ajudar. Às vezes a família sofre mais não é pela saída do armário em si, mas pelo medo de o que o filho irá sofrer fora de casa.”

Avelino Mendes Fortuna, 60 anos, viúvo e agrimensor aposentado, conhece com profundidade as dores da LGBTI-fobia: seu filho foi assassinado em 2012, em um crime com sinais claros de fundo homofóbico. Lucas Fortuna era jornalista, ativista LGBTI e árbitro esportivo. Ele tinha apenas 28 anos – e apesar de ter sido mais um jovem a entrar para as estatísticas da LGBTI-fobia no Brasil, Avelino se recusou a deixar a memória do filho desaparecer. Desde então, é também ativista pelos direitos humanos das pessoas LGBTI.

Vídeo:

Rebecca sabe que sua história de superação pessoal – e mesmo o final redentor com a família – pode ser exceção e não é a realidade de muitas outras pessoas LGBTI. “Cada um tem um jeito, e eu não digo que quando eu saí de casa foi a coisa mais maravilhosa do mundo. Mas em face de algo com o que eu não conseguia mais lidar, eu consegui reagir a várias coisas. E sei que isso também afetou a minha família.”

A discriminação e a violência sofridas no ambiente familiar, ou mesmo  o corte de relações, impõe um sofrimento emocional e psicológico que muitas vezes impele as pessoas LGBTI  a uma situação de vulnerabilidade e marginalização, inserindo-as em um ciclo de exclusão social e de pobreza.

Especialista independente

A ONU reconhece que a orientação sexual e a identidade de gênero, reais ou percebidas, são fatores importantes que estruturam, informam e reforçam desigualdades e impactam negativamente a fruição plena dos direitos humanos da população LGBTI.

Em 1994  o primeiro órgão das Nações Unidas pronunciou-se oficialmente, reconhecendo que a orientação sexual poderia ser considerada base para discriminação, vedada pelo direito internacional dos direitos humanos. Tratava-se do caso Toonen vs. Austrália, no qual o Comitê de Direitos Humanos recomendou a revogação de legislação que criminalizava relações consensuais entre adultos do mesmo sexo na Tasmânia.

Desde então muitos avanços já foram feitos. Em 2016, a ONU criou um cargo de especialista independente voltado para a proteção contra a violência e a discriminação motivadas por questões de orientação sexual e identidade de gênero.

Vitit Muntarbhorn foi apontado pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU para o cargo, cujo mandato é de três anos, para monitorar a situação de pessoas LGBTI no mundo inteiro, investigando  violações de direitos humanos e avaliando a implementação de mecanismos internacionais de proteção aos direitos humanos já existentes. Apesar de ainda não dispor de uma legislação específica que tipifique e preveja uma punição a crimes de ódio de fundo LGBTI-fóbico, o Brasil foi um dos signatários da proposta.

Em discurso proferido no Conselho da Europa, em Estrasburgo, em novembro deste ano, o especialista independente definiu os cinco temas prioritários do  mandato: descriminalização; despatologização; reconhecimento de status; liberalização cultural e incentivo à empatia por meio de processo educacional; e socialização sensível aos direitos humanos, da infância em diante.

“O turbilhão de violência e discriminação, em suas múltiplas formas, frequentemente inicia-se em casa, na escola, na comunidade e no ambiente ao redor, com violações reproduzindo violações”, disse Vitit Muntarbhorn. Ele é professor de direito internacional em Bangkok e já trabalhou em diversas Comissões da ONU.

Saindo do armário

Mães Pela Diversidade é um grupo de mães e pais de pessoas LGBTI que perceberam que se aliar ao enfrentamento à discriminação com base em orientação sexual ou identidade de gênero era a melhor forma de garantir os direitos e a segurança dos seus filhos e filhas. Avelino Mendes, também integrante do grupo, carrega consigo uma mensagem poderosa e direcionada especialmente aos pais: “O pai que não sai do armário é co-responsável pela assinatura do atestado de óbito do filho”.

O grupo acolhe mães e pais que têm dificuldade para aceitar filhos e filhas LGBTI, além de também atender lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, pessoas trans e intersex que se veem em uma situação difícil em casa. “O mais importante no nosso trabalho é a construção de redes de atenção e acolhimento, pois nem sempre as famílias estão tão presentes e as pessoas muitas vezes têm necessidades imediatas, como nos casos de violência grave em que é preciso intervir”, diz Mônica, integrante do grupo.

Leia Mais:

Veiculo: DP

Título: Menina de 13 anos relata abuso pelo padrasto em carta a Papai Noel (Violência)

Data: 26 de dezembro de 2016 [Publicado em 23/12]

{Repercussão: JC 23/12-



Estadão 23/12-

Catraca Livre 23/12-

G1 23/12-

Blog Carlos Magno 24/12-



Portal iG 23/12- }

Menina de 13 anos relata abuso pelo padrasto em carta a Papai Noel

A carta, escrita à mão em boa caligrafia, foi vista pelo professor da escola pública onde a menina estuda, em Bauru, interior de São Paulo, e acabou virando caso de Justiça

Por: AE

Publicado em: 23/12/2016 17:39 Atualizado em:

Em uma carta endereçada ao Papai Noel, uma menina de 13 anos pede um tênis, uma camiseta ou calça jeans e faz uma revelação surpreendente ao 'bom velhinho': "Meu padrasto abusou de mim, mas não conta pra ninguém."

A carta, escrita à mão em boa caligrafia, foi vista pelo professor da escola pública onde a menina estuda, em Bauru, interior de São Paulo, e acabou virando caso de Justiça. A garota foi retirada de casa pelo Conselho Tutelar e levada para um abrigo mantido pela Secretaria de Bem Estar Social da prefeitura. O padrasto está sendo investigado.

O professor contou à TV Tem que os alunos, com idade entre 7 e 13 anos, foram estimulados a escrever cartas com pedidos natalinos no início de dezembro. O plano era enviar as correspondências para o programa Papai Noel nos Correios para que fossem adotadas por pessoas interessadas em atender aos pedidos. Quando ele se deparou com a cartinha da menina, tomou um susto.

Veiculo: UOL

Título: Pai é preso no Rio após confessar ter simulado sequestro da filha (Violência)

Data: 26 de dezembro de 2016 [Publicado em 23/12]

{Repercussão: DP 23/12-

Estadão 23/12-

Leia Já 23/12- }

Pai é preso no Rio após confessar ter simulado sequestro da filha

Rio - Um homem foi preso em flagrante na quinta-feira, 22, por ter simulado o sequestro da própria filha de um anos e seis meses, segundo informações da Polícia Civil do Rio. Eder Vitorino Coelho responderá pelos crimes de extorsão e falsa comunicação de crime, cujas penas máximas somadas são de 10 anos e seis meses.

Um dia antes de ser preso, Eder foi ao 36º DP (Santa Cruz), na zona oeste do Rio, para comunicar que ocupantes de um carro teriam o abordado e levado de seu colo a filha. Mas, após perceber que não seria mais possível sustentar a mentira, ele teria confessado o crime, de acordo com a polícia.

Eder teria dito aos familiares que recebeu um bilhete exigindo a quantia de R$ 5 mil a título de resgate para libertação da criança. O avô teria disponibilizado a quantia e o pai seguiu para conseguir a suposta libertação da criança.

A Polícia Civil informou que ele foi ouvido na delegacia e, após isso, confessou o crime. Ele contou ter deixado o bebê com uma amiga.

A prisão em flagrante foi feita com base nas provas reunidas durante a investigação.

Veiculo: HuffPost Brasil

Título: Por que é difícil entender a relação entre assédio, estupro e consentimento? (Violência)

Data: 26 de dezembro de 2016 [Publicado em 23/12]

Por que é difícil entender a relação entre assédio, estupro e consentimento?

Vamos tentar racionalizar algumas coisas que estão confusas para muita gente?

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Assédio: quando te falam algo (ou insistem num ponto) com o qual você se sente constrangida, quando se aproximam demais te deixando constrangida, quando tocam em você te deixando constrangida (exceto genitália).

Estupro: quando tocam na sua genitália sem seu consentimento, quando te forçam a tocar na genitália alheia sem seu consentimento, quando colocam objetos na sua genitália sem seu consentimento, quando te ameaçam ou usam de violência para fazer qualquer conjunção carnal ou ato libidinoso sem seu consentimento.

Consentimento: quando você fala sim, quando quer continuar em qualquer ação que esteja rolando (conversa, toque, ato libidinoso, conjunção carnal) e se sente bem com isso.

NÃO Consentimento: quando você diz não, quando não quer continuar qualquer ação que esteja rolando (conversa, toque, ato libidinoso, conjunção carnal) e não se sente bem com que está acontecendo, quando NÃO TEM CONDIÇÕES DE FALAR SIM OU NÃO.

Conjunção carnal: introdução do pênis na vagina

Ato libidinoso: qualquer ato humano realizado com o fim de satisfazer ao desejo sexual, com exceção da conjunção carnal (sexo anal, sexo oral, masturbação, toques íntimos, introdução de dedos ou objetos na vagina e ânus).

NÃO SEI SE PERCEBERAM, MAS consentimento é peça fundamental na relação entre assedio, estupro, conjunção carnal e ato libidinoso.

Assim, se uma moça senta no colo de um cara (seja ele famoso ou não) e ela estava querendo isso, essa situação não configura nada. Se a moça tem que ouvir repetidas vezes um 'elogio' tentando desviar do assunto, sentindo-se constrangida e apenas querendo fazer seu trabalho isso configura ASSÉDIO.

Na mesma linha, se uma moça transa com vários homens e ela está querendo isso, essa situação não configura nada (na verdade o nome é orgia). Por outro lado, se uma moça é tocada intimamente ou penetrada por vários homens bêbada e sem poder dizer sim ou não isso configura ESTUPRO (e coletivo ainda).

Por isso, na dúvida, não faça, ok?

Imagem: Think Olga

A definição de assédio que coloquei aqui vem das noções de respeito ao espaço físico e verbal alheio que buscamos construir em sociedade, mas não está tipificada no código penal num sentido amplo. Se o assédio é praticado no ambiente de trabalho pode configurar assédio moral ou sexual, mas se for em outros lugares (como um cara se masturbar na sua calça no metrô, por exemplo) no máximo o crime poderá ser de constrangimento ilegal, ou a contravenção penal de importunação ofensiva ao pudor.

PORÉM, não estar tipificado como crime específico não é motivo para não falarmos sobre isso e não orientarmos as pessoas sobre isso. Se trata de respeito e se alguém não se sente bem, precisamos evitar e ensinar outros a evitarem condutas como essas.

Como está escrito nas leis:

1. Assédio moral: exposição de alguém a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções.

2. Assédio sexual: constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente de sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função.

3. Estupro: constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso.

Para mais informações: 

O estupro e suas particularidades na legislação atual.

O crime de assédio sexual

Algumas imagens e vídeos para ajudar o entendimento sobre consentimento:

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"Ei você, vem aqui, pegue isso! / (Depois...) / Mas eu não quero carregar tudo isso, pare! / Bem, você está vestido como um cara de academia e está mostrando os seus músculos. Você está pedindo para carregar coisas pesadas! Não me culpe!"

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"Eu realmente gosto da nova música do "The Fluffy Bunny" / (No meio da noite...) / Ah! Que droga é isso? / Você disse que gostava dessa música / Sim, mas eu não quero ouvi-la enquanto eu durmo!"

Fonte: Hypeness

Consentimento é tão simples quanto tomar chá:

Veiculo: HuffPost Brasil

Título: Você vai aprender que assédio nada tem a ver com elogio ao assistir este vídeo (VÍDEO) (Violência)

Data: 26 de dezembro de 2016 [Publicado em 23/12]

Você vai aprender que assédio nada tem a ver com elogio ao assistir este vídeo (VÍDEO)

Já te interromperam para falar da sua beleza? 

Você já ouviu algo a seu respeito que te deixou constrangida?

Já tocaram em você sem a sua autorização ou consentimento?

Certamente se você é mulher talvez já tenha passado por alguma das situações descritas acima.

Relatar um assédio sexual não é fácil. Não importa qual a natureza dele: seja verbal ou físico, ainda há dificuldade em apontar, problematizá-lo e, principalmente, diferenciar o assédio de um elogio.

A atriz e cantora Lua Blanco, recentemente, em seu Canal do Youtube, fez um vídeo em que separa o joio do trigo: quando é um assédio e quando é um elogio?

Assédio x Elogio

Ela exemplifica:

"Em algum momento a gente separou o assédio como algo muito grave e muito explícito e todas as outras coisas entram no lugar do elogio. E agora a gente está falando mais sobre isso e começando a abrir esse leque, descobrir o que é um elogio e separar um pouco o joio do trigo."

A dominação masculina na sociedade e as diferenças banalizam comportamentos e normas entre os sexos. No machismo, é "natural" que a mulher assediada corresponda ou se cale diante da abordagem. Afinal, o pensamento dominante e que atinge muitas vezes também as mulheres é de que ela vive em função do homem e foi feita para ser "cortejada".

Lua segue o raciocínio:

"Quando eu era adolescente, eu andava na rua, em Vargem Grande, e passavam os carros e buzinavam. E eu me sentia tipo... super me achando. Eu pensava: 'Caraca, eu tô muito gatinha hoje!'. [...] Desde aquela época eu reflito sobre isso e sobre como isso se separa drasticamente de um elogio genuíno à beleza ou a alguma qualidade de qualquer mulher."

Por definição, assédio sexual é:

Todo comportamento indesejado de caráter sexual, sob forma verbal, não verbal ou física, com o objetivo ou o efeito de perturbar ou constranger a pessoa, afetar a sua dignidade, ou de lhe criar um ambiente intimidativo, hostil, degradante, humilhante ou desestabilizador.

Segundo a pesquisa da campanha Chega de Fiu Fiu, da ONG Think Olga, realizada em 2013, 99,6% das entrevistadas afirmaram que já foram assediadas -- e mais de 80% não acharam legal. O sentimento em situações assim? Medo.

Pela lógica da sociedade patriarcal, se você é mulher, esse "falso direito" existe e se manifesta. É "normal", "aceitável" e "invisível" cantar uma mulher na rua, assediá-la pelas redes sociais ou até forçá-la a determinada situação.

Quando um homem se refere à voz, ao corpo, ou a alguma outra característica de uma mulher como um objeto de apreciação sexual, na verdade, ele está dizendo que ele pode usufruir disso.

A Hollaback!, ONG americana que luta contra o assédio em locais públicos pelo mundo e a Universidade de Cornell, realizou uma pesquisa que pode ser considerada como o maior estudo sobre este tipo de violência já realizado.

Segundo a pesquisa, mulheres de países como a Argentina, a Índia, o Nepal e os EUA afirmaram já ter sido agarradas, apalpadas e mudaram o percurso para casa por causa do assédio. 71% das entrevistadas afirmaram que já foram perseguidas pelas ruas. Você pode ler a pesquisa na íntegra, em inglês, aqui.

Por causa do medo que sentem de serem agredidas ou abordadas, as mulheres vivem uma rotina de medo e limitações. Elas se sentem intimidadas e, para se preservar de julgamentos, escolhem o silêncio.

Mas Lua Blanco é categórica e dá o recado:

"A cultura do estupro começa no assédio e o assédio começa no minuto em que você, mulher, se sente desconfortável. Você não está errada no seu desconforto. Se você está desconfortável é porque alguma coisa não está certa. E você tem o direito de falar sobre."

Assista ao vídeo completo:

Veiculo: HuffPost Brasil

Título: O pedido de desculpas de Vin Diesel pela entrevista constrangedora que concedeu à youtuber Carol Moreira (Violência)

Data: 26 de dezembro de 2016 [Publicado em 25/12]

{Repercussão: DP 25/12-

NE10 26/12- }

O pedido de desculpas de Vin Diesel pela entrevista constrangedora que concedeu à youtuber Carol Moreira

Vin Diesel finalmente falou sobre a constrangedora entrevista que concedeu à Youtuber Carol Moreira.

O ator norte-americano usou sua página no Facebook na noite deste sábado (24) e justificou sua atitude dizendo:

"Como todos sabem, tento manter as minhas entrevistas mais brincalhonas e divertidas, especialmente quando estou na zona Xander (nome do seu personagem no filme 'Triplo X - Reativado', filme que ele estava divulgando no país)."

E completa:

"Mas, se ofendi alguém, peço desculpas pois nunca foi minha intenção."

Em seu post, o ator ainda inclui um vídeo sem cortes da entrevista que Carol fez com ele.

Link:

'Apaixonado pela entrevistadora'

"Deus, como você é linda!"

"Estou apaixonado por ela"

"Quando isso deixou de ser uma entrevista e se transformou em 'eu te amo'?"

As frases acima foram ditas pelo ator norte-americano Vin Diesel a Carol Moreira, Youtuber e repórter do Warner Chanel durante uma entrevista na Comic Con Experience deste ano.

"Na hora eu nem percebi o que estava acontecendo. Eu só queria que ele parasse para que eu pudesse continuar a entrevista. Eu só queria sair dali. Quanto terminou eu saí tremendo, respirei fundo e me acalmei", contou Carol em entrevista ao HuffPost Brasil.

Na última quarta-feira (21) a youtuber divulgou o vídeo em seu canal na íntegra. Na introdução, ela dá o contexto para que seus seguidores entendam que o vídeo não se trata apenas de uma simples entrevista:

“Durante a entrevista aconteceu uma coisa que coisa que eu não esperava: o Vin Diesel ficou ‘apaixonado’ por mim. Eu falo dessa forma porque ele começou meio que a me cantar no meio da entrevista, falar que eu era bonita. Ele me interrompeu três vezes para falar disso. Então vocês vão ver aí no vídeo que eu estava rindo, mas completamente desconfortável. Eu só ria, só ria porque estava numa situação muito delicada. Mas a verdade é que eu não gostei disso, na hora eu não soube reagir, mas vocês vão ver que eu estava desconfortável, que não foi legal, que ele interrompeu o meu trabalho”

Vin Diesel a interrompeu várias vezes e chegou até a ajoelhar durante a entrevista para pedir que alguém o "salvasse de sua beleza" e que ele estava "apaixonado pela entrevistadora".

O ator veio ao Brasil no início de dezembro para divulgar o novo filme da franquia Triplo X na Comic Con Experience e foi entrevistado com exclusividade por Carol, que foi a única pessoa que conseguiu dez minutos de entrevista com ele.

Assista ao vídeo completo da entrevista:

[pic]

O posicionamento de Carol Moreira

A repercussão foi imediata. Até a tarde da última quinta-feira (22) mais de 191 mil pessoas já assistiram ao vídeo e o nome de Vin Diesel chegou a entrar nos TT's mundiais do Twitter.

Do mesmo jeito que Carol recebeu mensagens de apoio, também foi atacada ao expor a atitude de Vin Diesel.

Alguns comentários em suas redes sociais sugeriram que o ator "só poderia estar bêbado para achar ela bonita" e outros dizendo que ela "só divulgou o vídeo para ganhar fama". Outros ainda acusaram Carol de exagero e foram coniventes com a atitude do ator.

"Eu não preciso de nada disso. Eu só expus porque o machismo ainda é muito grande e as pessoas têm medo de falar", disse em entrevista ao HuffPost Brasil.

E esclarece:

"Alguns lugares estão dizendo que eu disse que foi um assédio. Eu nunca disse isso. O que eu falei foi que ele atrapalhou o meu trabalho e eu me senti muito desconfortável".

Ao mesmo tempo, Carol completa, dizendo o que muita gente não percebeu:

"Elogio é muito diferente. Ele interromper meu trabalho, se jogar no chão, pedir ajuda para uma equipe porque não estava conseguindo "lidar com a minha beleza", isso não é elogiar".

Neste sábado (24), em seu Facebook, depois de muita repercussão, xingamentos e ataques nas redes sociais, Carol sentiu necessidade de explicar ponto a ponto o que aconteceu. Em um dos trechos, ela responde por que postou o vídeo mesmo descontente com a postura do ator.

"Porque eu tinha uma entrevista com o Vin Diesel! Vou apagar por causa do comportamento inconveniente DELE? Vou editar e esconder o que ele fez? Jamais! Ele sabia que tudo estava sendo gravado! Esse tipo de comportamento não deve ser incentivado. Muitas pessoas passam por situações constrangedoras no ambiente de trabalho e ninguém fala sobre isso."

Em seguida, ela esclarece por que apagou de suas redes sociais a foto que havia tirado com ele.

"Porque meu perfil estava cheio de gente me xingando, chamando de vagabunda, biscate, nariguda, que eu nem bonita sou... No desespero de TANTA GENTE me xingando gratuitamente (sem nem saber o que rolou) apaguei mesmo."

Em outro trecho, a youtuber fala sobre "consentimento".

Muitos seguidores a chamaram de "hipócrita" nas redes, já que em uma outra entrevista ela aceitou o convite do ator Jason Momoa para sentar-se em seu colo.

"Você não é hipócrita porque sentou no colo do Momoa? Eu dei todo meu consentimento à brincadeiras nos bastidores, ali era um painel ao vivo. O Momoa NUNCA atrapalhou meu trabalho pra falar da minha aparência. Ele fez uma zoeira e PEDIU pra eu sentar em seu colo. Aliás, eu sento no colo de quem EU QUISER. Isso não invalida que o Diesel fez."

A jornalista encerra o texto dizendo que não se fez de vítima nesse episódio. E que toda a polêmica - com repercussão internacional - revela a necessidade de se discutir o comportamento machista na sociedade.

"Falam que quero fama, dinheiro, sei lá mais o quê. E eu só apontei que EU NÃO GOSTEI. O que é direito total MEU. Nunca me fiz de coitada ou de vítima como estão acusando. Se tá dando tanta polêmica é pq precisamos falar sobre esse tipo de comportamento. E quem fez a polêmica foi a mídia. Eu só postei meu vídeo normal, como qualquer outro. Toda mídia internacional achou que ele realmente errou, exagerou. E quem tá levando enxurrada de xingamentos e ódio? Eu!"

Veja o post completo:

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Link:

Pelo Twitter, Carol Moreira avisou seus seguidores que se manterá longe das redes sociais nas próximas semanas. "Depois volto com tudo normal! Espero que entendam", escreveu.

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Veiculo: O Globo

Título: Suspeita de sequestrar grávida na Central do Brasil está presa (Polícia)

Data: 26 de dezembro de 2016 [Publicado em 26/12]

Mulher é presa suspeita de estuprar e torturar filha de 7 anos

Vítima está internada. Avô e o próprio pai abusavam da menina, segundo a polícia

RIO - Uma mulher de 44 anos foi presa, suspeita dos crimes de estupro de vulnerável e tortura, praticados contra a sua própria filha de 7 anos de idade. A Polícia Civil ainda não informou onde o crime acontecia, mas marcou para esta segunda uma entrevista coletiva sobre o caso, que é investigado pela Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav). A menina está internada.

Segundo a Polícia Civil, a mulher foi presa no dia 5 inicialmente em flagrante na Central de Garantias pelo crime de maus tratos contra a criança. Conforme apurado, ela teria levado a criança a uma unidade de atendimento médico, alegando que a mesma havia se ferido em uma queda.

Os profissionais da área da saúde observaram que as lesões não eram compatíveis com o alegado pela mãe da criança e por isso acionaram a polícia. Com base nas provas reunidas, o delegado de plantão autuou a mulher em flagrante pelos maus tratos e, por terem sido observadas lesões sugestivas de abuso sexual na criança, foi desmembrado o procedimento e encaminhado para a Dcav prosseguir nas investigações.

A mãe da criança já participou de audiência de custódia, onde obteve a liberdade provisória, passando a responder pelo crime em liberdade. Conforme as investigações da especializada, a suspeita permitia que homens que frequentavam sua casa praticassem sexo e outros atos libidinosos com a criança, dentre eles, o avô de consideração e o próprio pai da menina. Segundo uma testemunha, a menina tinha objetos inseridos no ânus - o que coincidiu com a análise médica.

Com base nas provas reunidas, a delegada Juliana Emerique representou pela decretação da prisão da suspeita, medida que foi deferida pela Justiça. A mãe já está presa novamente.

A criança segue internada, sem previsão de alta médica. A mãe já respondeu no passado por lesão corporal e maus tratos praticados contra uma de suas filhas, hoje maior de idade, bem como em 2011 foi condenada por tráfico de drogas.

Veiculo: Portal iG

Título: Suspeita de sequestrar grávida na Central do Brasil está presa (Polícia)

Data: 26 de dezembro de 2016 [Publicado em 23/12]

{Repercussão: DP 23/12-

Estadão 23/12 }

Suspeita de sequestrar grávida na Central do Brasil está presa

Vítima foi vista embarcando em trem com a mulher, detida na última segunda-feira em Magé

Rio - Uma mulher está presa desde a última terça-feira na Cidade da Polícia, no Jacaré, suspeita de ter raptado a grávida Rayanne Christini Costa, de 22 anos. A informação foi obtida nesta sexta-feira com exclusividade pelo DIA. Outras pessoas estão sendo investigadas e deverão ser presas a qualquer momento.

Thainá da Silva Pinto, 21, foi presa em casa, em Magé, na Região Metropolitana do Rio, mas não revelou o paradeiro da vítima. Com base em provas, a delegada Elen Souto representou junto ao Plantão Judiciário pela decretação da prisão da acusada pelo crime de sequestro, medida que foi aceita pela Justiça. Durante toda a manhã desta sexta, agentes da Polícia Civil fizeram buscas, na Baixada Fluminense e na Região Metropolitana, para encontrar Rayanne. 

Nesta quinta-feira, familiares e amigos de Rayanne e da suspeita estiveram na sede da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), no Jacaré. Investigadores mostraram algumas imagens de câmeras de segurança da Central do Brasil em que vítima e acusada embarcaram em um trem da Central do Brasil. A mãe da vítima reconheceu a filha no vídeo. Procurada, a Polícia Civil não quis comentar essa versão e limitou-se a dizer que "as investigações estão em andamento" e que não passaria mais detalhes para "não atrapalhar na elucidação do caso".

Na gravação entregue para a Polícia Civil, Rayanne, que havia chegado ao local de trem, vindo de Padre Miguel, na Zona Oeste, não teria deixado a estação. Na imagem é possível observar que vítima espera pela suspeita. Elas conversam por alguns instantes, trocam de plataforma e embarcam em um trem que seguiria para Duque de Caxias. A suspeita estava de roupa listrada e camiseta branca.

Como O DIA tem mostrado desde sexta-feira, dia 13, a grávida foi vista pela última vez após sair da estação de trem da Central, depois de marcar para receber doações — de roupas e fraldas — para a filha prestes a nascer. À ocasião, Rayanne foi encontrar com uma mulher, a princípio identificada como Lídia, que conheceu em um grupo de doações na internet. Ela iria até Magé, na Baixada Fluminense, onde pegaria, na casa da suspeita, o enxoval.

Em um grupo nas redes sociais, algumas pessoas disseram conhecer a suspeita, que foi presa em casa. "É muito triste ver como o ser humano está se entregando às coisas ruins do mundo. Estou triste em saber que a mulher (...) é minha vizinha", comentou uma mulher.

Uma outra pessoa disse: "A (nome da acusada) tem participação nesse caso. Ela foi presa ontem, e o Facebook (da acusada) tem muita foto dela simulando uma suposta gravidez. Fizeram exames e virão que ela não estar grávida. Tudo indica que ela estava enganando a família com essa história de gravidez e esperando o momento certo para atacar uma gravida e tomar o filho da mesma", comentou uma pessoa. A internauta segue na publicação: "A Rayanne não apareceu atá agora. A (acusada) foi depor voltou para casa, mas os policiais grampearam as conversas dela. Ela foi chamada novamente, e foi presa".

Agilidade nas investigações

Nesta quinta-feira, a Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) informou que vai atuar no caso junto à Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) para cobrar mais agilidade a respeito do sumiço de Rayanne Christini Costa, de 22 anos, grávida de sete meses, que foi vista pela última vez na Central do Brasil. Ainda nesta semana, o deputado estadual Marcelo Freixo (Psol) deverá encontrar com familiares de Rayanne.

Também nesta quinta, a Secretaria de Direitos Humanos (Seasdh), informou que, enviou um ofício a delegada Ellen Souto responsável pela DDPA, pedindo explicações sobre o andamento das investigações.

Como O DIA tem mostrado desde sexta-feira, a mulher foi vista pela última vez após sair da estação de trem da Central, depois de marcar para receber doações — de roupas e fraldas — para a filha prestes a nascer. À ocasião, Rayanne foi encontrar com uma mulher, a princípio identificada como Lídia, que conheceu em um grupo de doações na internet. Ela iria até Magé, na Baixada Fluminense, onde pegaria, na casa da suspeita, o enxoval. 

Veiculo: HuffPost Brasil

Título: As bonecas preferidas de Titi, filha de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank, são retratos dela mesma (Gênero)

Data: 26 de dezembro de 2016 [Publicado em 24/12]

As bonecas preferidas de Titi, filha de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank, são retratos dela mesma

A pequena Titi, filha do casal Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank, já tem suas bonecas preferidas. E duas são presentes de fãs, versões de pano da própria Titi.

Nesta semana, Giovanna postou uma foto em seu Instagram revelando os três brinquedos que a menina de dois anos mais adora.

Na legenda, a atriz escreveu:

"As prediletas dela... Titi de pano, outra Titi de pano (obrigada pelo carinho de quem as fez tão lindas e nos enviou, ela AMA) e Elza."

Segundo a mamãe coruja, a filha também gosta da boneca que retrata a princesa Tiana, a única de pele negra no rol de protagonistas da Disney. "Só faltou a princesa Tiana (que esta molhada dentro da banheira) pra completar o time, rsrsrs!", escreveu.

Adoção e racismo

A garotinha chegou à família em julho deste ano.

Titi, apelido carinhoso para Chissomo - nome de batismo da pequena - nasceu em Malaui, no sul da África, e foi adotada pelo casal depois de uma passagem deles por um programa de ajuda humanitária no local.

Desde a chegada da filha ao Brasil, o os atores têm se deparado com reações e ataques racistas.

Em novembro, eles prestaram queixa por racismo na Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) no Rio de Janeiro por causa de mensagens ofensivas direcionadas à menina.

A denúncia foi motivada por um comentário deixado por um seguidor em selfie postada por Giovanna no Instagram que dizia:

"Vcs tinham que adotar uma menina de olhos azuis isso sim iria combinar e não aquela pretinha parece uma macaquinha #lugardepretoénaafrica!!!"

Depois de prestar queixa, o ator usou seu perfil no Facebook para deixar um recado aos autores do crime.

No último dia 20 de novembro, a DRCI revelou que a autora dos comentários racistas tratava-se de uma menor de 14 anos que se identifica como negra.

De acordo com a delegada titular, Daniela Terra, a jovem já havia ofendido a cantora Gaby Amarantos nas redes sociais e não manifestou arrependimento com o caso.

Em coletiva de imprensa, Daniela disse:

"Os mandados foram cumpridos ontem (20) e todas as pessoas que residiam nesta casa foram levadas para a delegacia e lá, a menor confessou que fez esse perfil falso para praticar os atos de injúria por preconceito e para prejudicar uma prima distante dela. Ela não demonstrou nenhum arrependimento, o que causou espanto na gente. Na declaração dela, perguntamos qual cor ela achava que tinha e ela foi clara em dizer que era negra."

Por ser menor de idade, ela irá responder por ato infracional pelo ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). A delegada também informou que a menor mora com a mãe e irmãos em uma comunidade de Guarulhos.

"Ela vai responder por fato análogo ao crime de injúria por preconceito e também pela falsa identidade. Vai depender do juiz aplicar uma medida socioeducativa.A mãe recebeu essa notícia com muita tristeza, foi uma surpresa, todos da família ficaram muito decepcionados."

No Facebook, Gagliasso agradeceu à polícia por ter identificado parte dos autores das ofensas à filha e fez uma reflexão sobre o racismo no país.

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Veiculo: HuffPost Brasil

Título: 6 avanços do movimento LGBT brasileiro que marcaram 2016 (Gênero)

Data: 26 de dezembro de 2016 [Publicado em 26/12]

6 avanços do movimento LGBT brasileiro que marcaram 2016

Neste ano, a chegada de Michel Temer ao poder foi vista pela Bancada Evangélica do Congresso Nacional como oportunidade de avançar com pautas reacionárias, contra os direitos das minorias, como mulheres e LGBT.

Se mesmo antes de o governo Temer começar, a pauta dos direitos de minorias já estava paralisada no fim da gestão petista, com o fim do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, estamos “na contramão do mundo”, como disse em abril em entrevista ao HuffPost Brasil Carlos Magno, presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT).

A criminalização da LGBTfobia, embora permaneça como uma das pautas principais do movimento, parece ter concretização ainda distante. Enquanto isso, a discriminação e a violência continuam sendo a realidade de LGBT brasileiros.

Até julho deste ano, segundo dados do Grupo Gay da Bahia (GGB), 173 assassinatos considerados crimes de ódio foram registrados contra a população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.

Apesar do péssimo cenário, 2016 contou com alguns acontecimentos positivos para o movimento. Para levantar alguns deles, o HuffPost Brasil conversou novamente com Magno e, também, com Keila Simpson, presidente da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra).

A pauta trans teve destaque – a transfobia foi discutida com mais amplitude e chegou a ser, pela primeira vez, tema da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, uma das maiores do mundo.

Veja abaixo os 6 avanços que listamos:

1. A primeira formatura do programa Transcidadania em São Paulo

Em janeiro, a primeira turma de mulheres e homens transgênero do programa Transcidadania, da prefeitura de São Paulo, conseguiu diplomas de formação nos ensinos fundamental e médio.

O Transcidadania oferece bolsas para que pessoas trans estudem. Neste ano, das cem que aderiram ao programa em 2015, 33 concluíram o ensino fundamental, e cinco, o médio.

O programa inspirou um semelhante em Minas Gerais.

2. Mais instituições passaram a aceitar o uso do nome social

O Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) agora reconhecem o nome social de médicos e advogados trans, respectivamente.

Em abril, a então presidente Dilma Rousseff assinou decreto que permite o público trans do funcionalismo público federal usar o nome social nos crachás de trabalho. Travestis e transexuais dos quadros civil e militar que preferem ser chamados por um pronome diferente daquele que consta em seu registro civil também são atingidos pela medida.

O Colégio Pedro II foi a primeira instituição pública do Rio de Janeiro a comunicar cumprimento do decreto assinado por Rousseff. Em 2014, essa mesma escola tradicional pediu a uma aluna trans que trocasse a saia que usava por uma calça.

Já na região Centro-Oeste do País, a Universidade Federal da Grande Dourados (UFDG) publicou uma resolução que permite o uso de nome social em todos os documentos; trata-se também de um cumprimento do decreto.

Neste ano, o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) teve 406 candidatos usando o nome social. Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), desde que o nome social foi liberado no Enem, em 2014, o número de autorizações aumentou em 46%.

3. Campanha governamental pela saúde de pessoas trans

Em janeiro, o Ministério da Saúde, no governo de Rousseff, inaugurou a campanha Cuidar bem da saúde de cada um. Faz bem para todos. Faz bem para o Brasil, cujo objetivo é proporcionar atendimento humanizado para travestis, mulheres transexuais e homens trans no SUS (Sistema Único de Saúde), conscientizando toda a sociedade, incluindo profissionais da saúde e funcionários sobre necessidades de saúde e direitos das pessoas trans.

“A ampliação do acesso [dessa população] aos serviços de saúde passa pelo respeito ao nome social e pelo enfrentamento à discriminação por identidade de gênero, construída a partir de como a pessoa se reconhece ou se apresenta”, disse na ocasião do lançamento Lenir Santos, então secretária de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde.

Segundo o Portal da Saúde, do governo federal, foram distribuídas 200 mil cartilhas e 100 mil cartazes “para unidades de saúde, secretarias estaduais, conselhos de saúde, Comitês de Saúde LGBT e para os serviços de assistência social e direitos humanos que atendem a essa população nos estados”.

4. A expansão da visibilidade trans

Na Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, em maio, pela primeira vez esse recorte do movimento serviu de pauta da manifestação, com o tema Lei de Identidade de Gênero Já! – Todas as Pessoas Juntas contra a Transfobia!, pedindo a criminalização da transfobia e a aprovação da Lei João Nery, o projeto de lei de identidade de gênero.

A parada do Rio não foi diferente. Com o tema Eu Sou Minha Identidade de Gênero, ela fez as mesmas reivindicações da de São Paulo.

Em outubro, o estilista Ronaldo Fraga fez da São Paulo Fashion Week (SPFW) um espaço de protesto contra a transfobia, colocando 28 modelos trans para desfilar.

Marina Reidel, mestre em educação e ativista trans, tornou-se em dezembro a coordenadora-geral de promoção dos direitos LGBT da Secretaria de Direitos Humanos do Ministério da Justiça e Cidadania do governo Temer. É a segunda vez consecutiva que uma trans ocupa o posto. Antes, o cargo foi de Symmy Larrat.

Até atriz trans teve espaço na Globo, com a série Supermax. Maria Clara Spinelli fez o maior sucesso no papel de Janette.

5. Mais candidatos LGBT ou aliados nas eleições 2016

A ABGLT registrou em 2016 o maior número de candidatos do movimento e aliados na disputa por cargos de vereador e prefeito no Brasil: 377.

Foram eleitos 25 vereadores e um prefeito, Wirley Rodrigues Reis (PHS), também conhecido como "Têko", em Itapecerica (MG) eleito com de 57% dos votos válidos.

Além disso, mais de 80 candidatos foram travestis ou transexuais.

6. A primeira cena de sexo gay da televisão brasileira

Depois de muita expectativa, a Globo, mesma emissora de TV na qual o beijo gay foi tabu por muitos anos, exibiu a primeira cena de relação sexual de duas pessoas do mesmo sexo da teledramaturgia brasileira, na novela das 23h, Liberdade, Liberdade, exibida entre abril e agosto.

Tolentino e André, personagens de Ricardo Pereira e Caio Blat, respectivamente, após reprimir por muito tempo o desejo mútuo, enfim o liberaram, expressando o amor que unia ambos.

Um longo caminho a ser percorrido

Segundo o presidente da ABGLT, do ponto de vista da política concreta, o movimento trans de fato teve mais avanços, mesmo que a situação ainda esteja “longe do ideal”.

“No Legislativo, a gente está paraliSado. No Executivo, só recentemente ganhamos uma coordenadora. Então a gente aposta muito no Supremo Tribunal Federal”, conta Carlos Magno.

Atualmente, o STF tem quatro ações que, se aprovadas, trarão avanços importantes. Uma equipara a homofobia ao racismo; outra declara omissão do Congresso por não votar o projeto de lei que criminaliza a homofobia; e duas são de gênero, uma para o uso de nome social inclusive para quem não fez a cirurgia e outra é de uma travesti que foi discriminada por uso de banheiro. Esta pode abrir jurisprudência para qualquer pessoa utilizar o banheiro que quiser.

As ações são: o Mandado de Injunção (MI) 4.733, a Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) 26, a Ação Direita de Inconstitucionalidade (ADI) 4275 e o Recurso Extraordinário (RE) 845.779, respectivamente.

O presidente da ABGLT diz que vê com grande preocupação o “cenário que se anuncia tenebroso”, de “grande inconstância política”.

“Há o desmonte de algumas políticas, em especial as de direitos humanos”, diz. “A PEC 55, as reformas trabalhista e da Previdência atacam diretamente a população. A gente vive um desmonte da política no País e o governo não sinaliza perspectiva para 2017.”

“Para não ser tão pessimista, há um crescimento do movimento LGBT em várias esferas. Há grupos no Ministério Público, na OAB, em sindicatos, de mães, nas universidades, na imprensa. Você vê uma turma forte na sociedade que não aceita o discurso conservador e homofóbico. Essa é nossa esperança para resistir ao próximo período.”

Para Keila Simpson, presidente da Antra, vivemos um paradoxo: apesar dos avanços, a discussão de várias pautas está pendente; ainda há muitos assassinatos de transgêneros.

Segundo a ativista, as conquistas mais primárias para a população são tratadas com aversão na sociedade.

Ela diz concordar com a esperança de Magno no Supremo, mas faz uma ponderação.

“O STF faz coisas que o legislador não faz. O Congresso se abstém de sua competência e aí deixa a falha. Então, a Suprema Corte vai lá e toma atitudes, como no caso do casamento igualitário. Mas imagine um País no qual o Supremo tenha que decidir sobre como a pessoa deve usar banheiro! Essas coisas geram tanta polêmica que o STF tem que fazer algo. Se o Legislativo fizer, vai levantar divisões, o projeto vai tramitar, tramitar e tramitar… O Legislativo não legisla para a população trans, o Executivo não executa, e o Judiciário vem e faz algo, mas a instância tem que ser o Legislativo.”

Simpson acredita também que muitas conquistas da população trans são “gambiarras legais” e defende que é essencial denunciar a violência contra a pessoa trans, que está enraizada na sociedade, “que é tão comum”.

A saúde, para a presidente, tem sido a área na qual avanços significativos têm acontecido. Mas o governo Temer não sinaliza apoio à causa.

“As perguntas que não querem calar são: até que ponto a gente dialoga? E dialogar para conseguir o quê? Se todos os avanços que nós conseguimos foi em outro governo [o petista], qual é a proposta do governo atual para nós? Tem que fazer esse debate interno no movimento, para que a gente possa ponderar um pouco mais. Se a gente não retroceder, já está de bom tamanho, porque avançar mais que isso, tenho convicção de que a gente não avança.”

A Antra tem na agenda para o ano que vem ações com municípios e estados, mas as causas são as mesmas.

“O nome social é uma coisa imperiosa”, conta. Além disso, o acesso à educação e trabalho e o diálogo com a sociedade são prioridades.

“A sociedade determina o que é bom ou ruim para o outro. Falta o respeito pelo direito à individualidade. Eu posso decidir fazer o que quiser. O que a gente precisa fazer é respeitar o outro, esperando que a sociedade compreenda que as pessoas são felizes como elas são. Mesmo que eu não concorde, tenho que respeitar. Que a gente possa diminuir essas violências. Que 2017 seja um ano com menos mortes de pessoas trans.”

Veiculo: HuffPost Brasil

Título: Mulheres otimistas podem reduzir risco de doenças fatais (Saúde)

Data: 26 de dezembro de 2016 [Publicado em 24/12]

Mulheres otimistas podem reduzir risco de doenças fatais

Mulheres com uma visão otimista da vida podem viver mais tempo do que as pessimistas.

Em um estudo com mais de 70 mil mulheres no Reino Unido, foi constatado que as otimistas apresentam um risco reduzido de cinco doenças fatais.

As que demonstram uma disposição positiva são menos propensas a sofrer doenças do coração, câncer, complicações pulmonares, infecções e diabetes tipo 2 do que as outras.

Embora os pesquisadores tenham dito que pode haver uma relação entre otimismo e escolhas saudáveis de vida — como comer saudavelmente e praticar exercícios —, uma atitude positiva por si só, segundo o estudo, pode melhorar a expectativa de vida.

A pesquisa, publicada na revista cientifica American Journal of Epidemiology, analisou dados de um estudo com mais de 70 mil mulheres com idade média de 70 anos.

As mulheres tiveram de avaliar o quão otimistas se sentiam, em uma escala de 0 a 24.

Depois disso, as participantes foram monitoradas por oito anos, e os pesquisadores registraram as mortes causadas por doenças.

Ao longo do estudo, 4.566 mulheres faleceram.

As mulheres mais otimistas demonstram um risco 30% menor de morte devido às cinco doenças fatais comparadas às menos otimistas.

As mais otimistas têm 38% menor propensão de morrer de uma doença cardíaca e apresentam um risco 39% menor de sofrer um derrame do que as mulheres do lado oposto da escala.

Além disso, as mais otimistas apresentam um risco 52% menor de morrer de infecções, uma probabilidade 38% menor de falecer devido uma doença pulmonar e mostram 16% menos chances de morrer de câncer do que as pessimistas.

Os pesquisadores indicam que o otimismo pode não melhorar a saúde mental, mas pode ter um impacto biológico em nossa saúde física.

A boa notícia é que o Reino Unido é uma nação de otimistas.

Ao contrário da nossa reputação de ranhetas, uma pesquisa anterior da University College London revelou que quatro em cada cinco britânicos tendem a ver o lado positivo da vida.

Veiculo: FPE

Título: Petra Kvitova ficará longe das quadras por seis meses (Esportes)

Data: 26 de dezembro de 2016 [Publicado em 21/12]

Petra Kvitova ficará longe das quadras por seis meses

Jogadora tcheca sofreu ferida grave na mão esquerda por um assaltante e passou por cirurgia

A tenista tcheca Petra Kvitova, ferida gravemente na mão esquerda por um assaltante, ficará longe das quadras por cerca de seis meses. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (21) pelo médico Radek Kebrle, responsável pela cirurgia na véspera.

"Se falarmos da volta às cargas de treino, será cerca de seis meses", declarou em coletiva de imprensa o doutor Kebrle, do centro especializado de Vysoke-nad-Jizerou, onde a tenista foi submetida à cirurgia de 3 horas e 45 minutos.

As primeiras estimativas na terça-feira por parte do staff da tenista, bicampeã de Wimbledon, apontavam para uma recuperação de cerca de três meses. "Trata-se de uma lesão séria, relativamente grande, e é assim que precisa ser abordada", alertou o doutor Kebrle, antes de completar que os médicos fariam "de tudo para que voltasse a ficar como antes".

Kvitova, de 26 anos, ficou ferida em cinco dedos e em dois nervos da mão esquerda, sua mão de jogo, ao tentar se defender de um agressor armado de uma faca em sua casa em Prostejov. "Ela sofreu ferimentos depois de segurar a faca do agressor com todos os dedos. A operação foi demorada porque as lesões eram complicadas e era preciso avançar lentamente, com muita cautela, para não provocar mais danos", explico o médico.

A cirurgia foi realizada "sem dificuldades, mas exigiu muito trabalho", insistiu. "Ela é jovem, tem boa saúde e dedos longos e fortes", afirmou Kebrle, antes de mostrar um "otimismo real" em relação à total recuperação de Kvitova.

Número 11 do mundo, Kvitova ficará de fora do Aberto da Austrália (16-29 de janeiro) e muito provavelmente de Roland Garros (22 de maio-11 de junho). Sua participação em Wimbledon também está em dúvida (3-16 de julho).

O ataque aconteceu antes das 08h30 (05h30 horário de Brasília), segundo o porta-voz da polícia local de Prostejov, onde reside a tenista. O agressor conseguiu fugir, confirmou a polícia. A estrela do tênis tcheco, campeã de Wimbledon em 2011 e 2014, se recupera atualmente de uma fratura em um pé e tinha retorno previsto às quadras para 8 de janeiro.

Veículo: G1 Petrolina e Região

Título: Homem é preso suspeito de estuprar menina de 11 anos em Salgueiro, PE (Violência)

Data: 26 de dezembro de 2016 [Publicado em 26/12]

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Homem é preso suspeito de estuprar menina de 11 anos em Salgueiro, PE

Menina disse que homem ofereceu dinheiro.

Caso ocorreu na BR-232, em Salgueiro, dentro de um matagal.

Do G1 Petrolina

26/12/2016 11h04 - Atualizado em 26/12/2016 11h04

Agentes da PRF chegaram ao local após avistaruma moto na vegetação

(Foto: Divulgação / PRF)

Um homem de 40 anos foi preso, após tentar estuprar uma menina de 11 anos, na BR-232, em Salgueiro, no Sertão de Pernambuco. O caso ocorreu durante o final de semana e foi registrado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

De acordo com informações da PRF, o suspeito estava dentro de um matagal com a criança quando os policiais chegaram. A menina afirmou aos agentes que foi beijada pelo homem momentos antes da equipe chegar.

O crime só foi descoberto porque agentes da PRF realizavam uma ronda na rodovia, quando avistaram uma motocicleta parada na vegetação. A garota confessou a polícia que o homem ofereceu dinheiro para leva-lá para o local.

O suspeito foi levado para a Delegacia de Polícia Civil de Salgueiro onde foi atutuado em flagrante por tentativa de estupro de vulnerável

Veículo: JC Online

Título: Feminicídio :Mulher morre após ser baleada na cabeça pelo namorado e filho do casal presencia o crime (Violência)

Data: 26 de dezembro de 2016 [Publicado em 25/12]

Feminicídio

Mulher morre após ser baleada na cabeça pelo namorado e filho do casal presencia o crime

Jéferson Souza, namorado da vítima, afirma que o tiro foi desferido durante uma brincadeira, mas a família da jovem contesta

Publicado em 25/12/2016, às 16h34

A jovem ainda chegou a ser levada ao HR, mas não resistiu

Foto: Reprodução/TV Jornal

JC Online

Uma jovem levou um tiro na cabeça e faleceu após dar entrada no Hospital da Restauração (HR), na área central do Recife. Segundo a polícia, o namorado de Priscila Nascimento da Silva teria atirado nela após os dois passarem a noite brincando com uma pistola 765. O filho do casal presenciou todo o crime e ligou para o avô dizendo que o pai havia matado a mãe. O casal vivia na comunidade do Coque, na Joana Bezerra, Centro do Recife. Este conteúdo foi produzido pelo Sistema Jornal do Commercio de Comunicação.

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Veículo: FPE

Título: Marido encontra corpo da esposa dentro de cisterna em Garanhuns, PE (Violência)

Data: 26 de dezembro de 2016 [Publicado em 24/12]

Marido encontra corpo da esposa dentro de cisterna em Garanhuns, PE

Caso aconteceu no Bairro São José, na sexta-feira (23), segundo a polícia.

Marido disse que a esposa costumava fumar em escada perto da cisterna.

Do G1 Caruaru

24/12/2016 16h57 - Atualizado em 24/12/2016 16h57

Uma mulher de 54 anos morreu após cair em uma cisterna na sexta-feira (23)  em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco. De acordo com a Polícia Civil, o corpo foi encontrado pelo marido dela. O caso foi registrado no Bairro São José.

O marido disse à polícia que a esposa costumava fumar sentada nos degraus de uma escada que fica perto da cisterna. A família acredita que ela tenha se desequilibrado e caído.

O corpo da mulher foi levado ao Instituto de Medicina Legal (IML) em Caruaru, Agreste. A Polícia Civil deve investigar o caso

Veículo: V&C Garanhuns

Título: Violência em Garanhuns: Mulher esfaqueia companheiro no bairro de Massaranduba (Justiça)

Data: 26 de dezembro de 2016 [Publicado em 26/12]

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

VIOLÊNCIA EM GARANHUNS: Mulher esfaqueia companheiro no bairro da Massaranduba

[pic]

Uma doméstica de 56 anos foi detida por uma guarnição da PM quando tentava se evadir do bairro Massaranduba, em Garanhuns. De acordo com a PM, a fuga da suspeita ocorreu após ela esfaquear o companheiro com o qual é amasiado.  A mulher foi identificada como Maria Dilma do Santos Alves, e a vítima é o aposentado Antônio Barbosa da Silva, 69 anos. Os dois residem na Rua Cantora Marinez, na Massaranduba.

A tentativa de homicídio ocorreu por volta das 20 horas de ontem, véspera de Natal, na residência do casal. Quando a PM chegou ao local, encontrou o aposentado caído no chão da cozinha de sua residência com uma faca “tipo peixeira” cravada na barriga. 

Uma testemunha informou que o fato ocorreu por causa de uma discussão que teria acontecido entre o casal. O ferido foi socorrido pelo Samu até o Hospital Dom Moura. Já a agressora foi presa pela PM e conduzida à Delegacia Regional. Ela foi autuada em flagrante e encaminhada a audiência de custódia, ficando à disposição da Justiça.

Veículo: V&C Garanhuns

Título: Ameaçou vítima com fação: Homem enciumado é preso no Manoel Xéu após quebrar todos os vidros do carro de namorado da ex-companheira (Justiça)

Data: 26 de dezembro de 2016 [Publicado em 24/12]

sábado, 24 de dezembro de 2016

Ameaçou vítima com fação: Homem enciumado é preso no Manoel Xéu após quebrar todos os vidros do carro de namorado da ex-companheira

Um surto de ciúme levou um homem de 31 anos residente no bairro Manoel Cheu para a cadeia na madrugada desta sexta, 23 de dezembro. 

De acordo com a PM, neste mesmo horário, ele se armou com um facão e se dirigiu a casa da ex-companheira no referido bairro e a ameaçou de morte. Não ficou por aí a ira do homem. Ainda utilizando o facão, ele quebrou todos os vidros do carro do atual namorado da ex-companheira, evidenciando que a motivação para o cometimento da ação criminosa foi o ciúme. 

A doméstica fez o certo. Denunciou a agressão à polícia, que conseguiu prender o suspeito na casa da vítima. As partes foram conduzidas à 18ª DESEC, Garanhuns, onde o acusado foi autuado em flagrante e apresentado em Audiência de Custódia ( momento onde um juiz decide se relaxa ou mantém a prisão do suspeito)

Veículo: V&C Garanhuns

Título: TRAGÉDIA NO NATAL: Mulher cai em cisterna no quintal de casa e morre afogada em Garanhuns (Justiça)

Data: 26 de dezembro de 2016 [Publicado em 26/12]

TRAGÉDIA NO NATAL: Mulher cai em cisterna no quintal de casa e morre afogada em Garanhuns

Uma mulher de 54 anos morreu afogada após cair em uma cisterna no quintal de sua casa, situada na Rua Conselheiro João Alfredo, no bairro da Brasília. Os Bombeiros chegaram a ser acionados mais já encontraram Luzinete Gonçalves de Azevedo, a Nete, morta. De acordo com parentes, Nete tinha o hábito de fumar próximo a borda da cisterna e se queixava de tonturas, o que pode, ainda segundo os familiares, ter sido a causa do afogamento. A Policia civil foi acionada para proceder com a liberação do corpo, que foi encaminhado ao IML em Caruaru.

Fonte: Arlete Santos

Veículo: G1 Petrolina e Região

Título: Pedido de remoção do perfil 'Beatriz Clama Por Justiça' é negado por juiz (Justiça)

Data: 26 de dezembro de 2016 [Publicado em 23/12]

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Pedido de remoção do perfil 'Beatriz Clama Por Justiça' é negado por juiz

Colégio pediu remoção do perfil na internet alegando abalo à imagem.

Mãe de Beatriz disse que divulgação de cards não vai ser suspensa.

Juliane PeixinhoDo G1 Petrolina

23/12/2016 17h59 - Atualizado em 23/12/2016 18h07

Perfil Beatriz Clama por Justiça em redesocial na internet

(Foto: Reprodução/ Facebook)

Em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, foi negado o pedido de remoção ou bloqueio do perfil 'Beatriz Clama Por Justiça' hospedado em uma rede social na internet. O processo judicial foi movido pelo Colégio Nossa Senhora Auxiliadora. A instituição pediu que a justiça impedisse as publicações e compartilhamentos de imagem da página online, alegando que o conteúdo divulgado denegria a honra do colégio.

De acordo com as informações do processo, não foram apresentadas provas capazes de convencer da verdade das alegações. O juiz Josafá Moreira decidiu negar o pedido de bloqueio e/ou remoção por considerar que a página online não traz prejuízos à imagem do colégio.

A página foi criada para mobilizar a população e não deixar cair no esquecimento o caso da menina Beatriz Angélica, que foi assassinada no dia 10 de dezembro do ano passado, durante uma festa de formatura que acontecia dentro do colégio.

A mãe de Beatriz, Lúcia Mota, comentou o julgamento do processo. "Nossas declarações nas redes sociais, rádios e Tvs não tem intuito de denigrir a honra do colégio. Nós estamos confirmando as informações com base jurídica e nas investigações”, declara.

De acordo com Lúcia, a campanha com a divulgação de cards não vai ser suspensa e já foi planejada uma segunda fase. “Seriam dez cards e divulgamos nove até agora. Estamos preparando a segunda fase dos cards, para deixar a sociedade informada de tudo que está acontecendo. Os cards foram traduzidos para o alemão, espanhol e francês para serem publicados em jornais internacionais. Após a divulgação recebemos denúncias importantes e a população está ajudando”, revela.

O G1 entrou em contato com o Colégio Nossa Senhora Auxiliadora para obter uma declaração sobre a decisão judicial, mas ainda não foi encaminhada uma resposta.

Caso Beatriz

Delegada Gleide Ângel

(Foto: Luana Bernardes/ TV Grande Rio)

A delegada da Polícia Civil de Pernambuco, Gleide Ângelo, chegou no dia 13 de dezembro em Petrolina. Ela assumiu a responsabilidade de investigar o caso do assassinato e as investigações seguem em sigilo.

No dia 10 de dezembro, a morte de Beatriz completou 1 ano e até o momento nenhum suspeito foi preso. A polícia até agora não descartou nenhuma linha de investigação. Segundo o delegado Marceone Ferreira, tudo indica que o crime não foi planejado para atingir Beatriz, mas, qualquer outra criança. Já o promotor responsável pelo caso, Carlan Carlo, acredita que a morte tenha motivação religiosa.

Beatriz foi morta com cerca de 42 facadas enquanto acontecia a solenidade de formatura das turmas do terceiro ano da escola. Eram aproximadamente 2.500 pessoas, entre convidados, alunos e funcionários.

A última imagem que a polícia tem de Beatriz foi registrada às 21h59, quando ela pede para ir até o bebedouro, localizado na parte inferior da quadra. Depois desse momento, a criança não retorna mais para o lado da mãe e não foi mais vista por nenhuma testemunha.

Atualmente o inquérito está com o Ministério Público. Os documentos estão divididos em 13 volumes, com seis anexos. Até o momento foram feitas 137 perícias e 208 pessoas foram ouvidas. Um suspeito foi apontado como homem que abordou Beatriz no dia. Ele aparece em imagens de câmeras de segurança, rondando o colégio e entrando na escola 20 minutos antes do crime. Com ajuda de testemunhas. Um retrato falado foi feito, mas a polícia ainda não tem informações sobre o suspeito

Veículo: Portal Prefeitura de Caruaru

Título: SMDH e Movimentos de Mulheres realizarão ato pela reabertura da Delegacia da Mulher aos finais de semana (Justiça)

Data: 26 de dezembro de 2016 [Publicado em 25/12]

22/12/2016

SMDH e Movimentos de Mulheres realizarão ato pela reabertura da Delegacia da Mulher aos finais de semana

Nesta quinta-feira, 22, a partir das 17h, a Secretaria da Mulher, juntamente com os Movimentos de Mulheres da cidade, realizará uma vigília em frente à Delegacia da Mulher. O ato de protesto tem por intuito reivindicar a reabertura do plantão aos finais de semana, dias em que os relatos de violência doméstica se intensificam, em função da ingestão de bebidas alcoólicas por parte dos companheiros.   

Para assessora de enfrentamento a violência, Joselma França,  enquanto governo, o nosso papel não é apenas de articular,  mas sensibilizar a sociedade do que nossos direitos quando afrontados não podem ser secundarizados, logo, agir para contar a Caruaru que a delegacia não pode ficar fechada é urgente. “Mais uma vez, as mulheres de Caruaru não podem contar com o plantão de final de semana na Delegacia da Mulher, e sabemos da importância desse instrumento para a vida das mulheres”, destacou Joselma.

Veículo: Blog do Vinícius Santana

Título: Conhecimento, competência e prestigio (Política)

Data: 26 de dezembro de 2016 [Publicado em 26/12]

Conhecimento, competência e prestigio.

A Vereadora Maria Elena de Alencar está avaliando o convite que o Prefeito Miguel Coelho lhe fez para assumir a Secretaria da Mulher e da Cultura de Petrolina. Duas bandeiras defendidas com muita força pela vereadora em toda a sua trajetória política. Como ela não vai pela emoção e sim pela razão está refletindo junto aos seus amigos e familiares diretos pra ver se aceita ou não mais esta missão. Os prós e os contras e a sua posição politica deixando a câmara e se transferindo para o executivo, está em jogo, mas ela deve responder sim ou não, essa semana.Aguardem! 

Veículo: Blog do Mário Flávio

Título: Elba Ravane pede desfiliação do PT (Política)

Data: 26 de dezembro de 2016 [Publicado em 26/12]

Elba Ravane pede desfiliação do PT

Publicado em 26 de dezembro de 2016 por Mário Flávio

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A professora e ex-secretária da Mulher de Caruaru, Elba Ravane, entregou a carta de desfiliação do Partido dos Trabalhadores. Ela é uma militante histórica do partido e fez parte da gestão Queiroz como secretaria da Mulher. Ravane é ligada a Louise Caroline e sai da legenda com críticas ao Partido, por não representar, segundo ela, os ideias da esquerda. Segue abaixo a íntegra da nota:

“Após 17 anos de militância no partido, me despedi de todos e todas com a certeza que o partido foi decisivo para minha formação política e que nesses anos contribui com os meus melhores esforços com o Partido, seja em Sertânia, seja em Caruaru. No mais, desejo que o partido retome a linha do horizonte e seja a mudança que deseja ver no Brasil e na América Latina.

O único motivo pra sair do Partido foi o esgotamento das minhas possibilidades de influenciar o partido para que ele dê uma guinada mais à esquerda. Não vou pra nenhum partido, acho que atualmente nenhum partido consegue apresentar respostas à esquerda para a situação política do Brasil.

Sigo militando em outras frentes de luta e dedicando-me profissionalmente à carreira acadêmica pela qual sou apaixonada.

Grande abraço de quem segue firme na luta feminista e de esquerda.”

Veículo: JC Online

Título: Violência conjugal pode ser um fator de risco para câncer de mama (Saúde)

Data: 26 de dezembro de 2016 [Publicado em 25/12]

Saúde

Violência conjugal pode ser um fator de risco para câncer de mama

Estudo inédito mostrou que 42% das 200 mulheres com câncer de mama entrevistadas relataram que sofriam violência conjugal antes do diagnóstico do tumor

Publicado em 25/12/2016, às 07h52

Para explicar como a violência conjugal desponta como um fator capaz de contribuir com o aparecimento do câncer de mama, Cristiana Tavares salienta que o estresse causado por um ciclo de agressões pode comprometer a imunidade

JC Imagem

Da Editoria de Cidades

A violência conjugal pode ser um fator de risco para o desenvolvimento do câncer de mama, que mata anualmente 13 mil mulheres no País, segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). A conclusão é fruto da pesquisa Influência do diagnóstico de câncer de mama na violência conjugal contra a mulher, realizada durante o curso de mestrado em Perícias Forenses da oncologista Cristiana Tavares, do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc), em Santo Amaro, área central do Recife. O estudo, inédito, mostrou que 42% das 200 mulheres com câncer de mama entrevistadas relataram que sofriam violência conjugal antes do diagnóstico do tumor. 

“Na minha prática como oncologista, sempre observei muitas queixas de mulheres com a doença que eram vítimas de agressão. Então, apareceram alguns questionamentos: será que a mulher que se submete à mastectomia é mais violentada porque retirou a mama ou pelo fato de o tratamento ter alterado a libido? Ou será que a violência leva ao câncer de mama?”, indagou a oncologista, que ouviu relatos diversos das mulheres que participaram da pesquisa. “A maioria se referiu à violência psicológica, mas também houve menção de agressão sexual, patrimonial e física. Várias também relataram ser vítimas de injúria e difamação.” 

As ofensas foram praticadas por companheiros ou ex-companheiros. Em artigo publicado na Derecho y Cambio Social, Cristiana e outros pesquisadores destacam que a violência conjugal provoca sérios problemas de saúde física e mental na população feminina. Mulheres que experimentaram esse tipo de agressão, segundo os especialistas, relatam estresse emocional e tendência ao suicídio, além de uma saúde frágil. 

Para explicar como a violência conjugal desponta como um fator capaz de contribuir com o aparecimento do câncer de mama, Cristiana Tavares salienta que o estresse causado por um ciclo de agressões pode comprometer a imunidade. “Uma mulher que sofre uma violência crônica tem uma baixa de autoestima e começa a se questionar sobre valores e incertezas. Isso pode desestabilizar o sistema imunológico. Há uma baixa das defesas do organismo pelo estresse”, frisa a médica. Dessa forma, as tensões persistentes e intensas vividas pela violência conjugal podem ser um gatilho para o câncer de mama.

A oncologista ainda chama a atenção para o percentual de mulheres agredidas no País. “Sabemos que 33% das brasileiras sofrem violência conjugal. E às vezes são agressões associadas. Em alguns casos, elas são vítimas e nem percebem, especialmente quando se trata de violência psicológica.” 

ACOMPANHAMENTO

Como forma de oferecer melhor acompanhamento a essas mulheres com o tumor agredidas por companheiros e ex-companheiros, Cristiana sugere que os profissionais de saúde procurem saber, durante as consultas, sobre a vida conjugal das pacientes. “Com esse cuidado, é possível nortear melhor o tratamento e oferecer não apenas opções medicamentosas a essa mulher vítima de violência. Podemos encaminhá-la a um centro de apoio e a atendimento psicológico”, finaliza Cristiana

Veículo: V&C Garanhuns

Título: Denunciar é o melhor caminho :Número de ocorrências de violência contra a mulher cai 3,5% em 2016 em Garanhuns (Gênero)

Data: 26 de dezembro de 2016 [Publicado em 26/12]

Denunciar é o melhor caminho :Número de ocorrências de violência contra a mulher cai 3,5% em 2016 em Garanhuns

Os dados da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) divulgou o número de boletins de ocorrência registrados entre os meses de janeiro a novembro de 2016. 

Foram verificadas 470 ocorrências, tendo uma baixa de 3,5% em relação ao mesmo período do ano anterior – quando foram efetuados 488 boletins. Os números foram distribuídos em 10 categorias, que se dividiram entre ameaça, dano, difamação, estupro, extravio, invasão de domicílio, injúria, lesão corporal, vias de fato e outros. 

A categoria que mais apresentou ocorrências foi a de ameaça, com 220 casos. No ano de 2015, os casos da mesma categoria somavam 267.A Secretaria da Mulher (Secmul), que atua em parceria direta com a Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher, registrou, nesse mesmo período de tempo, 888 atendimentos. Pela Secmul, são oferecidos acompanhamentos social, psicológico e jurídico às mulheres vítima de algum tipo de violência.

A titular da pasta, Eliane Simões Vilar, falou sobre a parceria que a Secmul faz com a Deam. “Verificamos um número muito maior de atendimentos até meados de dezembro. Significa que as mulheres se sentem mais à vontade para denunciar e buscar ajuda, pois confiam no serviço de acolhimento oferecido pela Prefeitura Municipal e na rede composta pelos representantes da Câmara Técnica. No tocante à Delegacia da Mulher, nossa parceria é intensa, com diálogo constante dos casos que se apresentam. A delegada titular está sempre muito atenta aos casos mais graves, que precisam de acompanhamento técnico da Secmul ou de abrigamento imediato, para que possamos evitar o feminicídio desta assistida”, explica.

A delegada Débora Bandeira, responsável pela Deam, falou sobre a diminuição do número de boletins de ocorrência. “A gente percebe que aumentou o número de requerimentos das medidas protetivas. Nós orientamos às mulheres a fazerem essas medidas, e elas podem perceber que são cumpridas e eficazes. Essas medidas impedem o agressor de cometer novas infrações. Além disso, a parceria com Ministério Público, a Secmul e o Poder Judiciário favorecem um bom resultado para o trabalho da polícia”, afirmou.

Com informações da Secom

Veículo: JC Online

Título: Vin Diesel pede desculpa após denúncia de assédio contra youtuber brasileira (Gênero)

Data: 26 de dezembro de 2016 [Publicado em 26/12]

Polêmica

Vin Diesel pede desculpa após denúncia de assédio contra youtuber brasileira

"Se ofendi alguém, peço desculpas pois nunca foi minha intenção", afirmou o ator

Publicado em 26/12/2016, às 10h15

Vin Diesel interrompeu entrevista para cantar a youtuber Carol Moreira

Foto: reprodução/ Internet

JC Online

O ator Vin Diesel, astro das franquias Velozes e Furiosos e Triplo X, comentou em sua página do Facebook a denúncia de assédio da youtuber Carol Moreira, que se sentiu desconfortável ao ouvir comentários do norte-americano sobre sua aparência durante entrevista na Comic Con Experience, em São Paulo.

"Como todos sabem, tento manter as minhas entrevistas mais brincalhonas e divertidas, especialmente quando estou na zona Xander [nome do seu personagem no filme Triplo X - Reativado, filme que ele estava divulgando no país]. Mas, se ofendi alguém, peço desculpas pois nunca foi minha intenção. Aqui está a versão sem cortes", escreveu o ator, que postou um vídeo da entrevista feito por sua produção sem a edição (veja post abaixo).

O caso

Durante a entrevista de 10 minutos, Vin Diesel interrompeu a conversa dizendo "Você é tão bonita", "Vamos sair daqui, vamos almoçar", "Eu te amo", "Estou apaixonado pela entrevistadora" e 'Ela é muito sexy". Ao final, ele chegou a se ajoelhar diante da youtuber.

"Eu ri, completamente desconfortável. Não sabia muito bem o que fazer, só ria porque eu estava numa situação muito delicada", contou Carol, ao apresentar o vídeo. "Mas a verdade é que eu não gostei disso. Na hora eu não soube reagir, mas eu estava desconfortável. Não foi legal, ele interrompeu o meu trabalho".

Repercussão

Nas redes sociais, a repercussão foi divida. Alguns defendiam o ator sob o argumento de que ele estava "apenas elogiando" a youtuber. Outros ficaram ao lado de Carol e compararam o caso com o assédio do MC Biel a uma jornalista.  

Carol diz que está sendo alvo de diversas ofensas na internet. "Eu estou muito triste com essa repercussão equivocada de que eu quero fama ou aparecer. Já chorei muito hoje e não consigo dormir", escreveu na última quarta-feira.

Veículo: DPE

Título: Cármen Lúcia quer ouvir Planalto, Câmara e Senado sobre Reforma da Previdência (Gênero)

Data: 26 de dezembro de 2016 [Publicado em 26/12]

STF

Cármen Lúcia quer ouvir Planalto, Câmara e Senado sobre Reforma da Previdência

Entidades alegam que o atual governo promove um "verdadeiro massacre aos direitos dos trabalhadores brasileiros"

Por: AE

Publicado em: 25/12/2016 16:12 Atualizado em:

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, decidiu pedir explicações ao presidente Michel Temer sobre a Reforma da Previdência, considerada pelo Palácio do Planalto um dos pilares do ajuste fiscal do governo. Cármen também solicitou esclarecimentos aos presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sobre o tema.

O despacho da presidente do STF foi feito no âmbito de uma ação movida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria Química (CNTQ), pelo Federação dos Empregados de Agentes Autônomos do Comércio do Estado de São Paulo e pelo Sindicato Nacional dos Aposentados Pensionistas e Idosos da Força Sindical (Sindnapi) contra a proposta.

As entidades alegam que o atual governo promove um "verdadeiro massacre aos direitos dos trabalhadores brasileiros" e que a PEC da Reforma da Previdência "ignora a existência dos fundamentos, princípios, garantias e barreiras constitucionais previstos na carta Cidadã, reduzindo ao pó saúde, previdência e assistência social, constitucionalizando o retrocesso social".

"Requisitem-se informações ao Presidente da República, ao Presidente da Câmara dos Deputados, ao Presidente do Senado Federal, autoridades requeridas, ao Advogado-Geral da União e ao Procurador-Geral da República, a serem prestadas no prazo máximo e comum de cinco dias", diz despacho de Cármen da última quinta-feira (22). Apesar do recesso do Poder Judiciário, Cármen tem despachado casos urgentes em regime de plantão.

Impopularidade

Durante café da manhã com jornalistas no Palácio da Alvorada na última quinta-feira (22), Temer afirmou que a baixa popularidade do governo lhe está permitindo "tomar medidas que alguém que tivesse uma popularidade extraordinária não poderia tomar". 

"Estou aproveitando, digamos assim, a suposta impopularidade para tomar medidas que são fundamentais para o país. O palco próprio para essa discussão da Previdência é menos o Executivo e mais o Legislativo. É claro que nós seremos obedientes, por óbvio, à decisão final do Poder Legislativo. Até porque, tratando-se de PEC não tem nem mesmo sanção, quem promulgará será o Poder Legislativo", afirmou o presidente.

"Se o Congresso quiser modificar algum texto, nós podemos conversar, podemos dialogar. Mas no momento o que nós queremos é o seguinte: que seja aprovado tal como está", acrescentou o presidente.

Veículo: DPE

Título: Um ano depois, mãe de Carlinhos ainda permanece sem ver o filho (Direito)

Data: 26 de dezembro de 2016 [Publicado em 26/12]

Caso Carlinhos

Um ano depois, mãe de Carlinhos ainda permanece sem ver o filho

A pernambucana divulgou um vídeo nas redes sociais, gravado durante a ceia de Natal da família, onde relembra o momento em que esteve com o filho pela última vez

Publicado em: 26/12/2016 10:51 Atualizado em: 26/12/2016 10:53

Nesta semana completa um ano que o garoto Carlos Attías Boudoux, o Carlinhos, filho do empresário argentino Carlos Attías e da fisioterapeuta pernambucana Cláudia Boudoux, foi levado para a Argentina pelo pai mesmo depois da justiça brasileira ter dado a guarda para a mãe. A pernambucana divulgou um vídeo nas redes sociais, gravado durante a ceia de Natal da família, onde relembra o momento em que esteve com o filho pela última vez. "No dia de hoje, em que estamos comemorando a chegada ao mundo do menino Jesus, estou feliz pela data, mas acabada por estar há um ano sem te ver (meu filho). Um ano que não posso te ver crescer. Um ano que te tive em meus braços", desabafa Cláudia, que também afirma que irá continuar lutando.

O menino foi levado pelo pai, Carlos Attias, para a Argentina, sem autorização da mãe da criança, nas festas de final de 2015. A Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos entrou em contato com os órgãos federais em busca de ajuda na resolução do caso. Carlos foi preso em setembro pela polícia daquele país a partir de um mandado da Polícia Federal brasileira sob acusação de sequestro. No entanto, foi solto dois dias depois por ordem de um juiz de Buenos Aires e autorizado a voltar a conviver com o menino. O desfecho do caso favorável à fisioterapeuta Cláudia Boudoux, mãe de Carlinhos, depende agora de um acordo bilateral entre os dois países.

A Convenção de Haia e a Convenção Internacional de Direitos Humanos, das quais os dois países são signatários, vão embasar o acordo. A de Haia, por exemplo, “estabelece a imediata devolução de menor que tenha sido abduzido ilegalmente de sua residência habitual no estrangeiro ou que, encontrando-se temporariamente fora por alguma razão, tenha sido obrigado a permanecer fora da residência habitual por mais tempo do que o permitido”. O mandado de prisão expedido em nome do pai pela justiça pernambucana ainda está em vigor e caso ele volte ao Brasil poderá ser preso. O caso, sem previsão de desfecho, está nas mãos do Ministério das Relações Exteriores, que negocia com a Argentina o retorno de Carlinhos ao Brasil

Veículo: FPE

Título: Acusado de matar atleta é preso novamente em Curitiba (Polícia)

Data: 26 de dezembro de 2016 [Publicado em 25/12]

Brasil

Acusado de matar atleta é preso novamente em Curitiba

Suss Marques é acusado novamente na polícia, desta vez por agressão a uma mulher, sua ex-namorada

Por: Redação, com agências em 26/12/16 às 06h45, atualizado em 25/12/16 às 21h46

Na foto, Raphel Suss Marques está com a fisiculturista Renata Muggiati

Foto: Reprodução

O médico Raphel Suss Marques foi preso no domingo (25), em Curitiba. Não é a primeira vez que ele é detido, pois, em setembro de 2015, ele foi acusado de matar a namorada, a fisiculturista Renata Muggiati.

De acordo com o boletim policial, Suss Marques é acusado de agressão a uma mulher, sua ex-namorada, na última sexta-feira (23). Ainda segundo o documento, os dois tiveram um relacionamento curto, que terminou há cinco meses.

A mulher estava com um hematoma e o atribui a um tapa no peito. Ela afirmou que foi ameaçada e xingada pelo médico.

Raphel Suss Marques foi levado para o Complexo Médico-Penal, em Pinhais, onde está preso preventivamente. Não há data prevista para sua liberação.

Caso anterior

A fisiculturista Renata Muggiati caiu do 31º andar de um prédio. Na época, o suspeito foi Raphael Suss Marques, que declarou que a atleta se jogou por estar com depressão. O primeiro exame do Instituto Médico Legal indicou asfixiamento antes da queda. Porém, uma segunda análise desmentiu o indício, e o médico foi solto.

Diante de duas análises contraditórias, foi aberta uma investigação e a exumação do corpo. O resultado confirmou que Renata já estaria morta quando caiu. O julgamento de Raphel Suss Marques por esse caso segue sem definição de data. Mas testemunhas arroladas no processo foram ouvidas em agosto deste ano.

Veículo: FPE

Título: Etiene Medeiros é eleita a melhor da América do Sul (Esportes)

Data: 26 de dezembro de 2016 [Publicado em 25/12]

Mais Esportes

Etiene Medeiros é eleita a melhor da América do Sul

Escolha foi feita pelo site especializado "Swim Swan", que destacou a temporada da pernambucana em 2016

Por: Irce Falcão, da Folha de Pernambuco em 25/12/16 às 20h10, atualizado em 25/12/16 às 18h05

Etiene foi a primeira brasileira a conquistar uma medalha no Mundial de Piscina Curta, em 2014

Foto: Satiro Sodré/SS Press/CBDA

Os compromissos da temporada 2016 já foram encerrados, mas a pernambucana Etiene Medeiros não para de colher os frutos do excelente trabalho realizado. Em pleno Natal, ela recebeu de presente o título de melhor atleta do ano da natação feminina da América do Sul, em escolha realizada pelo site especializado "Swim Swam". O destaque entre os homens também é brasileiro, o paulista Felipe França.

Aos 25 anos, Etiene fez a melhor campanha entre as nadadoras do continente nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, ficando com a oitava colocação na final dos 50 metros livre, com 24s69 - na semifinal desta prova, ao cravar 24s45, estabeleceu novo recorde sul-americano. No início de dezembro, foi a vez de brilhar no Mundial de Piscina Curta de Windsor, no Canadá, evento no qual faturou uma prata com o revezamento 4x50 metros medley misto e garantiu o bicampeonato nos 50 metros costas, registrando o melhor tempo do ano na prova (25s82) e superando nomes de peso, como a multicampeã Katinka Hosszu e a norte-americana Ali DeLoof.

“Foi um ano importante, teve muita coisa envolvida. Peguei final olímpica. Lógico que queria mais, mas foram alguns altos e baixos dentro da competição e acho que tivemos um desempenho legal. Encerrar o ano com o bicampeonato mundial também foi maravilhoso. Tem muita gente envolvida nessa conquista, muita gente que trabalhou para isso e que está feliz com essa concretização. Estou feliz, realizada, e é muito bom chegar aqui (Recife) e ver que as pessoas acompanharam, que comentam”, disse Etiene, que está de férias na Cidade e na semana passada recebeu uma homenagem durante a cerimônia do Pódio Pernambuco, que reuniu a comunidade esportiva local em noite de gala.

Clínica

Será no Recife, também, o primeiro compromisso da agenda profissional de 2017, o Swin Camp “Nado por tudo”, a ser realizado entre os dias 12 e 14 de janeiro, no Sport. Trata-se de uma espécie de clínica de natação, na qual Etiene falará sobre as vivências da carreira e os caminhos percorridos até se tornar uma referência da natação feminina do Brasil e da América do Sul. Ao lado dela, estarão o técnico do Sesi/SP, Fernando Vanzella, o biomecânico Fabiano Teixeira, a psicóloga esportiva Cristiane Costa e o técnico do Sport, Sadler Sulzberger.

“Meu projeto todo é voltado para a clínica no momento. Acho muito legal essa oportunidade de falar sobre a carreira no esporte de alto rendimento, que não é fácil. Graças a Deus, hoje tenho muito apoio, mas foram vários obstáculos superados. Desde o começo do ano, Vanzella falava sobre a ideia de fazer essa clínica no Recife, a minha terra, mas deixei claro que meu foco era a Olimpíada. Depois dos Jogos, ele disse: ‘vamos?’. E entrei nesse projeto. Estou carregando todo mundo que esteve comigo nesses últimos quatro anos para contarmos as experiências que vivemos. Vou mostrar fotos, abrir meu coração, acho que será um momento bem legal”, adiantou.

Equilíbrio

Realizada e em um momento de plenitude na carreira, Etiene confessa ter trabalhado bastante a questão psicológica para administrar da melhor forma as repercussões acerca das suas conquistas e evitar depositar pressão demasiada. A pernambucana tem status de precursora na natação feminina nacional. Foram dela os primeiros pódios em mundiais Junior e Sêniores de Piscina Curta e Longa. São de Etiene também o primeiro ouro em Jogos Pan-Americanos e o primeiro recorde mundial estabelecido por uma brasileira (nos 50 metros em piscina curta). Com tais feitos, tem quebrado tabus, aberto portas para as meninas da sua geração e, principalmente, servido de espelho e motivação para as mais jovens.

“Quando consegui a primeira medalha no Mundial, em 2014, tive de trabalhar muito esse lado de ‘agora você é conhecida, é um exemplo’. Tive muito apoio do meu técnico e da psicologia nesse processo. Virar uma referência não é fácil, mas tudo isso foi construído e vem com uma bagagem. Hoje tenho uma figura pública aceitável. E acho também que, quanto mais a gente almeja, mas tem de conviver e trabalhar com a repercussão”, analisou. 

Veículo: FPE

Título: Livro expõe racismo e machismo na ditadura do cabelo padrão (Cultura)

Data: 26 de dezembro de 2016 [Publicado em 26/12]

Diversão

Livro expõe racismo e machismo na ditadura do cabelo padrão

Espécie de auto-ajuda divertida, didático, repleto de depoimentos sobre o que já ouviram de amigos e familiares a respeito dos seus cabelos

Por: Carol Botelho, da Folha de Pernambuco em 26/12/16 às 06h16, atualizado em 25/12/16 às 16h12

Autora Sabrinah Giampá

Foto: Daniel Zago/Divulgação

Nada como um dia atrás do outro e uma escova, chapinha ou progressiva no meio da agenda para complicar a rotina de muitas mulheres. Ainda bem que elas vêm conquistando a carta de alforria para usarem o tipo de cabelo que quiserem. Mas a liberdade capilar ainda está longe de ser unanimidade. A ditadura do liso impera, e os crespos, cacheados e até ondulados são tratados como feras a serem domesticadas. Daí a importância da militância que a blogueira, cabeleireira e escritora paulista Sabrinah Giampá, 37 anos, vem praticando, em causa própria e de outras mulheres. Ela conta boa parte dessa história na obra “O Livro dos Cachos - Aprenda a amar e cuidar do seu cabelo como ele é” (Editora Paralela, 144 páginas, R$ 39,90).

Espécie de auto-ajuda divertida, didático, repleto de depoimentos de leitoras do blog (.br), clientes do salão, e até da própria autora sobre o que já ouviram de amigos e familiares a respeito dos seus cabelos, o livro revela o racismo e o machismo existentes na nossa sociedade. Qualquer cabelo que não se enquadre no padrão “submisso” imposto pelos editoriais de moda e pela indústria de cosméticos compromete até o emprego. Há empresas que chegam a pedir às funcionárias que façam escova alegando que “não é profissional” ostentar muito volume no ambiente de trabalho. Como se cacheado ou crespo fosse sinônimo de desleixo.

A indústria da beleza também tem sua parcela de culpa na perpetuação dessa cultura do liso. “São os produtos para cabelos danificados pela química dos alisamentos que sustentam essa indústria”, declara Sabrinah, que também é jornalista e começou a escrever o blog em 2012 com intuitos colaborativos, para uma mulher dar força à outra. “Minha ideia é resgatar a autoestima feminina levando uma mensagem de empoderamento. Acabei virando cabeleireira por causa do blog”, conta Sabrinah. Repleto de ilustrações, a obra também traz dicas preciosas sobre cuidados com as madeixas e como fazer para se livrar da química da escova progressiva - que a autora chama de “possessiva” -, e ter de volta os cabelos naturais.

É claro que se estamos falando de liberdade e quebra de preconceito, não há repressão às escolhas de cada uma em mudar o visual e ostentar o cabelo que quiser. Mas que as madeixas sofrem um bocado para ficarem lambidos, lá isso é verdade. “Existem profissionais que chamam alisamento de tratamento. Se fosse tratamento, não deixaria aquele cheiro forte, os olhos ardendo e os cabelos ressecados e sem vida”, denuncia.

Mas se livrar dessa escravidão não é tarefa fácil e exige empenho das mulheres em quebrar outra barreira - a dos cabelos longos. Para retirar totalmente a química, é preciso deixá-los bem curtinhos, o que a maioria das mulheres reluta em fazer. Nos Estados Unidos, essa atitude de cortar todo o cabelo alisado foi chamada de Big Chop (grande corte). “Quando usamos fios bem curtos, as pessoas perguntam se estamos com câncer ou se mudamos nossa sexualidade”, revela a autora. E ainda existe o machismo com seu mal costume de tratar mulheres como objetos sexuais e exigirem cabelos longos.

As escolas de cabeleireiros também não colaboram no sentido de oferecer designs legais para os fios enroladinhos. “No Brasil não existe nem boneca com cabelo crespo para que o profissional treine. Por isso é comum que muitos cortem os cacheados da mesma forma que fazem com os lisos, o que acaba resultando no efeito ‘abajur’ (corte reto que gera raiz baixa e pontas cheias). O ideal é cortar o cabelo seco, para ver como ele é de fato“, ensina Sabrinah, que comprou uma boneca crespa no exterior e treinou em casa.

O sucesso do Garagem dos Cachos, o salão de Sabrinah, não é creditado, portanto, à tendência dos cacheados e volumosos nas passarelas mundo afora. Até porque, para ela, não há como inserir a cabeleira nessa dança efêmera da moda e, mais importante ainda, as madeixas são quase como uma digital - cada uma tem a sua e é diferente da outra. “As mulheres estão assumindo os cachos também porque estão exaustas”, decreta Sabrinah.

Veículo: JC Online

Título: Veronica Stigger explora formatos no livro Sul (Cultura)

Data: 26 de dezembro de 2016 [Publicado em 25/12]

Ficção

Veronica Stigger explora formatos no livro Sul

O sangue é um elemento em comum nas histórias, contadas em prosa, texto teatral e versos

Publicado em 25/12/2016, às 08h26

Veronica Stigger foi premiada com o livro Opisanie Swiata

Renato Parada/Divulgação

Diogo Guedes

O título pode sugerir uma coletânea geográfica, mas Sul (Editora 34) não é nada disso. Escrito pela autora gaúcha Veronica Stigger – uma das excelentes narradoras da literatura brasileira –, o livro é difícil de definir. Talvez seja melhor simplesmente ficar com o termo ficção: só ele pode englobar uma coletânea que começa com um conto, continua com uma peça de teatro e se encerra com um poema.

Afinal, Veronica se interessa por compor uma literatura como um lugar-limite, uma máquina que narra – rumo a algum abismo – não importa o formato em que esteja projetada. Seus outros livros, como Os Anões, Delírio de Damasco e Opisanie Swiata (vencedor do Prêmio Machado de Assis), experimentam graficamente, nas premissas de concepção ou num recorte narrativa radical. Em Sul, lançado na Argentina em 2013 e só agora editado no Brasil, é possível ver uma grande amostra dessa diversidade – e da força – narrativa da escritora.

O primeiro texto, 2035, sugere uma fábula kafkiana sobre uma menina, Constância, que vive escondida em um apartamento com seus pais. No dia em que completa dez anos, ela é levada por oficiais para participar de uma cerimônia misteriosa. Dois oficiais e um civil levam a menina, transportada no riquixá, para ser preparada para ser a estrela do evento. Tudo é planejado aos detalhes; ao mesmo tempo, o leitor acompanha atônito. Assim, a narrativa funciona pelo atordoamento – como de Verônica soubesse que não há tempo para explicações quando se está dentro do surreal.

Há também algo de absurdo no texto seguinte do livro, a peça Mancha. Duas mulheres, chamadas de Carol 1 e Carol 2, conversam no apartamento de uma delas. Há manchas de sangue que vão da sala até a porta, sinal de que algo aconteceu ali, apesar do clima de tranquilidade – de uma calma que parece a iminência de um ataque de nervos – da anfitriã, mais preocupada com sua maquiagem do que com sua vontade de chorar. “De onde saiu o sangue, Carol? Onde foi a ferida? Foi no rosto?”, pergunta Carol 2, a colega. O tempo todo, ao fundo, o chuveiro está ligado, como a trilha de um filme de suspense que pode nunca acontecer.

VERSOS

Por fim, O Coração dos Homens é um poema em primeira pessoa sobre algumas lembranças de infância: a encenação de uma versão de Branca de Neve em inglês, um outro espetáculo escolar sobre a migração italiana e alemã no Brasil e uma aula de religião ministrada pelos alunas. Em comum a todas elas, está a menstruação, vivida como uma vergonha pública, um exemplo de como a sociedade procura desprezar o corpo feminino. “Ninguém, de novo, percebeu que eu menstruara./ Mas fui suspensa por uma semana./ Desde então, peguei horror a ser mulher”, diz em certo momento o poema.

Logo depois, há um outro trecho, A Verdade sobre o Coração dos Homens, com as páginas coladas. É o próprio leitor que precisa rasgá-las se quiser saber o que se acrescenta ao poema – ali, violando as páginas, talvez descubra em que medida a ficção e a realidade são operações complexas da linguagem na obra de Veronica.

Se os formatos e os caminhos são radicalmente distintos, todos os textos de Sul trazem um ponto em comum: o sangue. Há uma espécie de epígrafe no livro, em formato de microconto escrito pela própria autora: “‘Agora vocês vão ver’, dizia ele aos irmãos e aos primos, que gargalhavam como aves de agouro, enquanto espalhava pelas paredes brancas do quarto o sangue que saía aos borbotões de seu portentoso nariz, ‘vou lá contar tudo para o pai e ele vai dar uma surra bem dada em vocês, seus guris de merda.’ Ninguém – nem mesmo o pai que entraria no quarto minutos depois – percebeu que a mancha de sangue na parede branca assumira o contorno do mapa do Sul”.

O Sul de Veronica é composto de sangue e, como ressalta Alexandre Nodari, na orelha da obra, não um sangue que corre nas veias, mas um que corre das veias. Nos textos, a linguagem oscila entre a distância perversa, a distância sóbria e a confissão calculada. No absurdo, na fabulação, nos traumas da infância, a escrita da autora parece lembrar que toda violência deixa um rastro – e que, na verdade, o mundo em que vivemos é essa mancha casual na parede, essa prova cabal de uma agressão.

Veículo: JC Online

Título: Joyce Moreno tem quatro álbuns relançados pela Discobertas (Cultura)

Data: 26 de dezembro de 2016 [Publicado em 25/12]

Disco

Joyce Moreno tem quatro álbuns relançados pela Discobertas

Caixa Anos 80 é chance de conhecer melhor a música da cantora

Publicado em 25/12/2016, às 11h38

Joye, nos anos 80

foto: divulgação

José Teles

São misteriosos os caminhos do hype. Embora desde os anos 1990 Joyce Moreno tenha sido adotada pelos DJs ingleses e adaptada para as pistas de dança, no Brasil, o pessoal que curte, e copia, o que vem da Inglaterra não atentou para a música da cantora e compositora carioca. Curioso, porque Joyce gravou disco com A Tribo, banda que fez parte da "psicodelia brasileira", reverenciada pela geração dos 20 e poucos anos (grupo que teve Naná Vasconcelos entre os integrantes), e fez parte de uma turma que estendeu os limites da MPB nos anos 1970.

Recentemente, Joyce Moreno se apresentou no Teatro Guararapes, com Toquinho e João Bosco, numa homenagem a Tom Jobim. Grande parte do público a desconhecia, o que não é de estranhar. A música de Joyce raramente toca no rádio, e ela não frequenta programas da TV Globo.

 Uma oportunidade de conhecer mais a fundo a música de um dos principais nomes da MPB contemporânea está na caixa Joyce Anos 80, com quatro discos, dois deles até então inéditos em CD. Embora tenha participado da época dos grandes festivais de música popular, frequentado a casa de Tom Jobim e feito turnê com Vinicius de Moraes, Joyce só emplacou um sucesso radiofônico em 1980, com Clareana, uma das canções de destaque do festival de MPB promovido pela Rede Globo. Uma música que até hoje é uma das preferidas de FMs no modelo Nova Brasil.

 A participação de Joyce no festival foi uma volta ao Brasil, já que nos anos 1970 ela gravou mais no exterior do que aqui (três discos nos EUA e um na Itália). Fruto do enfrentamento às gravadoras, que queriam vendê-la menos como cantora e compositora e mais como um rostinho bonito, fazendo o estilo sexy. Seu último trabalho em disco no Brasil nos anos 1970 foi com o violonista mineiro Nelson Ângelo, em 1972, Em 1980, Joyce poderia ter continuado na trilha do sucesso, ano em que as mulheres foram a bola da vez da MPB. Não apenas como intérpretes, também como autoras. O LP Feminina (que tem como destaque a citada Clareana) foi muito bem recebido por crítica e público. Teve música do repertório gravada por Elis Regina (Essa Mulher), Maria Bethânia (Da Cor Brasileira), e Milton Nascimento (Mistérios).

Desentendimentos com a gravadora Odeon (minimizados por ela em entrevista da época), resultaram na opção pela independência. Um incidente, por assim dizer. O álbum Grande Mulheres Grandes, da cantora Sonia Mello, foi feito com a superposição da voz desta cantora em bases já gravadas de fonogramas de outros artistas. Entre estes outros, neste trabalho de playback, estava a Joyce e sua Clareana. Bases, arranjos, até a voz das filhas da cantora, sem crédito, nem prévia autorização.

 A queda de braço com a sua própria gravadora desenrolava-se enquanto gravava Água e Luz, lançado, em 1981, mas pouco divulgado. Mesmo assim, ainda rendeu um sucesso relativamente popular, Monsieur Binot, cuja letra é receita de vida saudável natureba: "Bom é não fumar/beber só pelo paladar/comer de tudo que for bem natural/e só fazer muito amor/que muito amor não faz mal". Um disco que recusa a obrigatoriedade do uso de teclados e excessos de maquiagens de estúdio. O trio Joyce, Tutty & Leporace fez um álbum predominantemente acústico. O então badalado grupo Céu da Boca é um dos convidados, assim como Lizzie Bravo (que, adolescente, em 1968, fez backing vocal para os Beatles em Across The Universe). Ambos são responsáveis pelas vozes em BanhoMaria (Joyce/Ana Terra). Sivuca é mais um convidado na instrumental Samba de Gago (Joyce Moreno). Tardes Cariocas, de 1983, saiu pelo selo criado por Joyce, o Feminina. O álbum é um dos melhores de sua hoje extensa discografia.

 Joyce trouxe para o disco Egberto Gismonti (que está em quatro faixas), e Ney Matogrosso. Engrossando o caldo de seu próprio som, criado com o marido, o baterista Tutty  Moreno e o baixista Fernando Leporace. Tardes Cariocas teve circulação restrita, mesmo que distribuído pela Polygram. Esta reedição traz duas faixas extras, Diga, Companheiro, composta para as Frenéticas, e não gravada por elas. A outra, Planeta Azul (com Mario Adnet) foi extraída do álbum homônimo (1983).

 Saudade do Futuro sofreu da mesma deficiência de chegar às lojas, por ter sido lançado por um selo pequeno, o Pointer, do empresário José Guilherme Machline, mas este disco coincide também com a descoberta de Joyce Moreno no exterior, sobretudo no Japão, onde ela continua tendo mais espaço do que no Brasil. Saudade do Futuro tem versão de When Im Sixty Four (Lennon & McCartney), rebatizada de Velhos nos Anos 2000, e parceria com o saxofonista Gerry Mulligan, em Tema para Tom Jobim, com participação de Milton Nascimento.

Feminina continua sendo o disco mais conhecido de Joyce e nunca passou muito tempo fora de catálogo. Recentemente ganhou reedição, porém esta edição é valorizada pelo acréscimo de cinco faixas extras, delineando os caminhos que Joyce percorria enquanto se aproximava do Feminina. Gravações com Chico Mário, Antonio Adolfo e ainda um raro compacto lançado pela Continental em 1979

Veículo: JC Online

Título: Morre, aos 66 anos, a escritora Lucila Nogueira (Cultura)

Data: 26 de dezembro de 2016 [Publicado em 25/12]

Luto

Morre, aos 66 anos, a escritora Lucila Nogueira

A escritora estava internada após sofrer um AVC e morreu na madrugada deste domingo (25)

Publicado em 25/12/2016, às 08h46

Um das principais poetas de Pernambuco, a escritora, professora e crítica literária Lucila Nogueira faleceu neste domingo (25) aos 66 anos

Foto: Alexandre Belém/JC Imagem

JC Online

Um das principais poetas de Pernambuco, a escritora, professora e crítica literária Lucila Nogueira faleceu neste domingo (25) aos 66 anos. Ela, que se descrevia no poema Presença como uma “labareda incessante que se atreve/ mas que a abismos se sabe condenada”, foi uma das grandes autoras da Geração 65.

Lucila esteve internada em outubro no Hospital dos Servidores depois de sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e ter uma insuficiência renal e uma baixa na taxa de glicose. Nesta semana, ela teve um outro AVC e veio a falecer na madrugada deste domingo, por falência múltipla dos órgãos. O velório começa a partir das 10h na Academia Pernambucana de Letras. O horário do sepultamento, ainda, não foi divulgado pela família.

A autora nasceu no Rio de Janeiro em 1950. De origem luso-galega, viveu a maior parte da vida no Recife. Seu primeiro livro, Almenara, foi lançado em 1979. A partir daí, ela não deixou mais de publicar poesia, com mais de vinte livros lançados ao longo de sua trajetória: Almenara (1979), Peito Aberto (1983), Quasar (1987), A Dama de Alicante (1990), Livro do Desencanto (1991), Ainadamar (1996), Ilaiana (1997), Zinganares (1998), Imilce (1999), Amaya (2001), A Quarta Forma do Delírio (2002), Refletores (2002), Bastidores (2002), Desespero Blue (2003), Estocolmo (2004), Mar Camoniano (2005), Saudade de Inês de Castro (2005), Poesia em Medellin (2006), Poesia em Caracas (2007), Poesia em Cuba (2007), Tabasco (2009), Casta Maladiva (2009), Mas Não Demores Tanto (2011) e Poesia em Houston (2013). Também editou um volume com seus contos: Guia Para os Perplexos em Amaya (2001).

 Sua obra poética – especificamente os livros Ilaiana, Imilce, Amaya, A Quarta Forma do Delírio e Estocolmo –, foi descrita pelo pesquisador e crítico André Cervinskis no artigo Poesia e Mito em Lucila Nogueira como uma “enunciação mítico-feminista”. Segundo ele, nessas obras, a autora tem como fio condutor a “busca da origem étnica e artística (...) através das figurações femininas alegóricas de que se utiliza na formação de vozes ancestrais e contemporâneas a delinear a condição da mulher em várias épocas em confronto com o arquétipo feminino vital matriarcal de diversas culturas, na busca obsessiva de uma geografia mítica de si mesma”.

UFPE

Além disso, Lucila lecionava desde 1989 na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), dentro do Departamento de Letras. Formou em Direito na universidade em 1972, e fez mestrado (1988) e doutorado (2002) em Letras na mesma instituição. Como sua poesia, suas obras acadêmicas são de ampla importância, especialmente o livro O Cordão Encarnado – Uma Leitura Severina, tese sobre a poesia de João Cabral de Melo Neto que foi publicada em dois volumes. A autora ainda escreveu sobre Carlos Drummmond de Andrade, Fernando Pessoa e um dos seus autores preferidos, o argentino Jorge Luís Borges.

Sempre ativa nos debates literários, Lucila foi curadora da Fliporto entre 2007 e 2008, quando o festival ainda acontecia em Porto de Galinhas. A partir da 1992, ingressou na Academia Pernambucana de Letras.

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