O Esquema É Notícia - Inicial — UFRGS



II Encontro Nacional da Rede Alfredo de Carvalho

Florianópolis, de 15 a 17 de abril de 2004

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GT História das Mídia Audiovisual

Coordenação: Prof. Ruth Vianna (UFMS)

O Esquema É Notícia

Letícia Renault

Este artigo é uma tentativa de resgatar e documentar a história do telejornal O Esquema É Notícia levado ao ar nos anos 60 do século XX pela extinta TV Belo Horizonte. O artigo busca demonstrar que numa época em que o telejornalismo brasileiro ainda buscava uma linguagem própria e dispunha de poucos recursos técnicos, este telejornal produzido fora do eixo Rio – São Paulo, onde a televisão está mais documentada, lançou mão de expedientes inovadores que podem ser considerados interessantes até hoje. A principal fonte de pesquisa foram depoimentos de profissionais que participaram do telejornal em um esforço de resgate oral desta produção da qual não se tem conhecimento de memória arquivada em audiovisual.

_________________________________________________________________________Televisão - Telejornalismo - História

Em 1963, a televisão completava treze anos de existência no Brasil, quando na capital de Minas Gerais a recém instalada, TV Belo Horizonte – canal 12 colocou no ar o telejornal O Esquema É Notícia. O telejornalismo naqueles dias tinha um caráter regional. O telejornal de maior sucesso então era o Repórter Esso da TV Tupi, com um apresentador local[1] sentado em frente a uma cortina que exibia um cartaz com o nome do patrocinador. O telejornalismo ainda engatinhava em busca de uma linguagem própria, sendo fortemente influenciado pela experiência do rádio. A televisão era um meio de comunicação menos importante. Caros, os aparelhos podiam ser comprados por poucos. A maioria da população se informava através do rádio e jornais. Como o nome sugeria o novo telejornal da TV Belo Horizonte traria à fórmula simplória apresentada até então ao telespectador mineiro um novo esquema[2]. A palavra era uma gíria corrente na época como explica o primeiro editor de O Esquema É Notícia, jornalista Antônio Teles:

A palavra esquema servia para tudo. Era uma gíria. Qual é o esquema? Vamos montar um esquema? Esquema era uma palavra que se adaptava a milhares de coisas. Então, o esquema é notícia. Com se fosse assim, o show é notícia! O espetáculo é notícia!

Ao contrário dos telejornais daquele tempo, o da TV Belo Horizonte inovaria não exibindo a marca do patrocinador no nome[3]. Na tentativa de dar ao noticiário uma solenidade que lhe atribuía importância e atraia a atenção do telespectador, O Esquema É Notícia surgiu com muitas novidades: diversificou o número de apresentadores, colocou o comentário e a opinião no ar e trouxe a charge para o vídeo. No lugar de um apresentador, o telespectador passou a ver quatro. O jornal não se limitava a dar notícias. Também comentava e opinava sobre os assuntos noticiados. Em uma época em que a televisão só tinha condições técnicas para imagens em preto e branco, O Esquema É Notícia manteve um chargista em ação ao vivo no estúdio.

Através dos depoimentos de quatro dos principais profissionais que trabalharam na concepção e execução do telejornal este artigo tenta recuperar o que foram as edições diárias de O Esquema É Notícia. São eles os jornalistas: Antônio Teles, editor do telejornal: Antônio Cunha Pereira Filho, apresentador; Dídimo Paiva, redator e editorialista; além de José Otávio de Castro Neves, diretor geral da TV Belo Horizonte na época[4]. Os jornalistas foram ouvidos nas cidades de Belo Horizonte e São Paulo em entrevistas gravadas. O diretor geral do canal 12 conversou por telefone do interior do Rio de Janeiro por três vezes, numa entrevista que soma quase duas horas de duração. Ao todo foram reunidas quase cinco horas de conversas gravadas que forneceram as informações que sustentam o texto. A pesquisa se interessou pelo período de 1963 a 65, os dois primeiros anos de existência do jornal, em que as características inovadoras para a época podem ser melhor pontuadas.

As mudinhas e a carpintaria da imagem há quarenta anos.

Coube à câmeras carinhosamente batizadas de mudinhas o registro das primeiras imagens externas do telejornalismo brasileiro. As mudinhas eram filmadoras que só tinham capacidade técnica para captar imagens, não áudio. A TV Belo Horizonte possuía mudinhas de duas marcas: a americana Bell and Halled e a francesa Payllard Bolex.[5] Essas máquinas trabalhavam com filme de 16 milímetros negativo, que era revelado em câmara escura. O repórter acompanhava o cinegrafista na rua, anotando tudo como se fosse um repórter de jornal impresso. De volta, na redação acontecia a parte tecnicamente mais complicada para se ter uma reportagem para televisão naquela época. O filme da mudinha era revelado e editado em moviola[6] com relembra Teles:

Era uma operação super complicada! Você chegava no laboratório, no quarto escuro, tirava o filma da máquina e colocava numa roda de madeira que era mais um ou menos como um espiral, um carretel. Revelava, tirava dali e tinha um auxiliar que com uma frigideira com algodão embebido em álcool acesso ficava rodando em baixo para secar. Era muito engraçado! Aí, você editava este filme assim: tinha uma moviolazinha, você fazia as principais cenas, o redator ia lá e fazia um texto o mais cassado possível com aquelas imagens que tinham sido captadas. Agora, isso era dificílimo!!!

Trata-se de uma época em que o telejornalismo ainda não tinha sido posto na camisa de força do time-code (cronômetro), nem do compromisso com blocos comercias Não havia uma preocupação com o tamanho das reportagens como explica o editor:

A matéria podia ter cinco minutos, três minutos. Não havia preocupação com o tempo. Ninguém contava segundos. O próprio jornal não tinha assim um tempo determinado. Durava uma hora ou meia hora ou quarenta minutos. Tinha horário para entrar no ar, mas o resto dependia da quantidade de material.

Um vt, uma Auricon e o telex.

Em 1963, A TV Rio[7], proprietária da TV Belo Horizonte - canal 12 mandou para a capital mineira um novo diretor. José Otávio de Castro Neves só teria concordado em mudar-se do Rio de Janeiro para Belo Horizonte, quando o então diretor de programação da TV Rio, Walter Clark; lhe prometeu que levaria para Minas um aparelho de vídeo teipe. O equipamento que resolveu o problema do registro de imagens de tevê fora lançado nos Estados Unidos em 1956.

Caríssimo, chegou ao Brasil apenas no início de 1960, por força de uma necessidade incontornável: cobrir as festas de inauguração da nova capital, Brasília, que ficava muito longe do eixo Rio - São Paulo e não permitia um televisionamento direto. Gravar as imagens, enviá-las por avião e transmiti-las posteriormente era a única forma viável de fazer com que os brasileiros das duas principais cidades participassem das cerimônias históricas.[8]

O jornalista Antônio Cunha conta que a chegada do vt na TV Belo Horizonte representou “uma grande emoção para todos”. O equipamento ocupava um espaço enorme.

Era um vt Ampex com duas polegadas. Eram rolos, não tinha o cassete ainda. Devia ter um dois metros e meio de cumprimento, um metro de profundidade para um metro e oitenta de altura. A fita era de óxido como é até hoje, só que era muito mais primitiva. Ela soltava óxido de ferro, sujava a cabeça e dava como é que chama? Drop out![9] Então, de tantas em tantas horas de exibição, a cabeça do vt tinha que ser substituída. Quando este vt veio era um aparelho usado pela TV Rio. Com ele você podia gravar, mas geralmente só no estúdio, porque não tinha como levar para a reportagem.

Com o vídeo teipe veio também outra novidade: uma câmera da marca Auricon. Ela gravava som sincronizado à imagem. A novidade custou por volta de cem mil dólares, relembra Castro Neves. Foi outra inovação tecnológica que deu mais autonomia ao jornalismo da TV Belo Horizonte, segundo Teles:

Você tinha a condição de trabalhar com as mudinhas e tinha duas ou três matérias sonorizadas. A Auricom trabalhava com filme 16 milímetros com uma banda de 2mm que era uma faixa magnética na extremidade que gravava áudio e era sincronizado com a imagem. Se quisesse podia até colocar uma musiquinha, em cima da imagem. Você passava o filme na moviola e podia regravar. Era uma coisa muito, muito primitiva, mas apesar disso funcionava.

Com o vt Ampex e a câmera Auricon, a TV Belo Horizonte teve a capacidade técnica reforçada. Era preciso aumentar o conteúdo informativo do jornal para fazer frente ao já consolidado Repórter Esso da TV Itacolomy. A equipe da TV Belo Horizonte entendeu que era preciso alargar as fontes de informação para fazer o O Esquema é Notícia alçar vôo. A pacata capital mineira, com menos de um milhão de habitantes, não fornecia notícias o suficiente para seduzir o telespectador. O Esquema foi buscar fora a informação que poderia fazer diferença.

Nós tivemos também uma outra novidade que ninguém tinha. No início de 63 chegou o primeiro telex em Belo Horizonte. Esse telex pertencia aos Correios, o Departamento de Correios e Telégrafos do Ministério de Viação e Obras Públicas, que alugava para nós. No início da década era um instrumento espetacular, porque naquela época para você conseguir um interurbano era uma tourada! Você pedia uma ligação para o Rio e ficava esperando. Podia sair naquele dia ou daqui há dois dias. Não tinha condições. Era uma loucura! E com o telex, não! No telex do mesmo jeito que a internet tem hoje, havia endereços telegráficos. Então você discava o endereço, por exemplo, para o Estado de São Paulo e podia perguntar: a gente soube que está havendo isso aí em Brasília e vinha a resposta. Havia uma enorme troca de informações. E a gente pode passar a ter informações de fora.[10]

Através do telex, a redação da TV Belo Horizonte passou a receber informações de uma agência de notícias: a United Press,[11] mas buscava produzir também sua própria informação.

A gente tinha como colaboradores, por exemplo, em Brasília, o Chagas Freitas, o Evandro Castro de Andrade, o Marcos Sá Correia do JB e pagávamos cachês para eles darem algumas informações adicionais que a agência de notícia não dava.[12]

Com agilidade para receber informação privilegiada, O Esquema É Notícia se aventurou em um território até então inexistente no telejornalismo brasileiro: o da opinião.

A gente recebia o material, dava para ele um tratamento local, acrescentava comentários que eram dentro da perspectiva da própria situação que estava acontecendo na cidade e passava ao telespectador. A modernidade daquele jornal está no fato de que via-se o mundo com o foco da aldeia, com a compreensão, com a abordagem da aldeia.[13]

Vestindo smokings[14], os apresentadores Antônio Cunha e Hermínio Machado dividiam a bancada principal. O primeiro apresentava as notícias. O segundo fazia os comentários após a exibição das reportagens ou a leitura das notas. Os comentários surgiam de opiniões da redação ou das informações de bastidores enviadas pelos correspondentes. A análise da conjuntura internacional ficava a cargo do jornalista e comentarista Newton Carlos. Assim, aquilo que leitor de São Paulo iria ler no outro dia, vinha por telex para ir ao ar no mesmo dia em O Esquema É Notícia em Belo Horizonte..

O Boa Noite!

Além dos comentários sobre os principais assuntos do dia foi criado o Boa Noite! Era um editorial diário onde a redação da TV Belo Horizonte deixava visível para o telespectador o que pensava sobre determinado assunto. Essa opinião encerrava a edição, quando ao final da leitura, o apresentador Hermínio Machado dirigia ao telespectador um circunspecto Boa Noite! O editorial tinha um texto mais longo que os demais comentários. Trinta linhas, relembra o jornalista Dídimo Paiva, redator oficial do editorial enquanto o telejornal esteve no ar.[15] Qualquer assunto considerado relevante merecia virar tema do editorial.

Como há hoje nos Estados Unidos, o jornal da emissora afiliada era composto de notícias de caráter local, nacional e internacional. Não havia um jornal de rede inteiro, porque eu estou convencido de que a melhor maneira de se fazer jornal é um em que o seu telespectador local recebe do âncora local as informações sobre o que se passa no mundo, no país e na cidade. Não é essa coisa pausterizada que vem do Jornal da Band ou do Jornal Nacional com aquele mesmo formato, com aquele sotaque carioca ou paulista. Não![16]

O Boa Noite! tornou-se uma marca registrada de O Esquema É Notícia. Intencionalmente opinativo, elegia assuntos e vítimas. Segundo o editor responsável, o tom do editorial era fruto do momento histórico.

Naquela época havia uma ebulição política tremenda. Havia uma bipolaridade muito definida: direita, esquerda. As vítimas mais freqüentes eram o bispo de Diamantina, Dom Geraldo Proença Sigaud, extremamente conservador; o presidente da Federação da Agricultura de Minas, Josafá Macedo; o Antônio Luciano Pereira[17] e a Rana Coorporation[18], que explorava o minério de ferro e ouro na área de Nova Lima.[19] Ela era odiada! Levava pau diariamente, porque havia uma convicção geral de que a Rana estava saqueando a riqueza brasileira. Na época a esquerda brasileira fazia campanha dizendo que minério não dá duas safras. O editorial era um tipo de texto muito panfletário. Eu me lembro de um que chamava a Rana de bando de saqueadores à serviço da pirataria internacional. Era nesse nível. O tom era por aí. O texto mudava fortemente de tom no editorial, mas no restante do jornal já era bem o texto de tevê.[20]

O editor lembra ainda que o redator do editorial “tinha que ser um jornalista experimentado, com bagagem cultural extraordinária e muito bom senso, porque o resto do pessoal da redação era afim de botar fogo no mundo.” A redação da TV Belo Horizonte espelhava a imaturidade da televisão brasileira de então. Instalada em setembro de 1950, em São Paulo[21], a televisão só havia começado a funcionar na capital mineira em 1956. Os profissionais, homens e mulheres que idealizaram e produziram O Esquema É Notícia eram tão jovens quanto a televisão no país. A maioria só conhecia a produção local da TV Itacolomy. Eram profissionais vindos da redação do jornal A Última Hora ou da Rádio Itatiaia em Belo Horizonte. O editor-chefe Antônio Teles, então com 22 anos de idade, tinha sido repórter, assim como o redator Dídimo de Paiva, chefiava a redação do jornal de Samuel Wainer em Minas[22]. O apresentador Antônio Cunha havia sido locutor de rádio. “Éramos uma garotada”, lembra o diretor geral da TV Belo Horizonte, José Otávio de Castro Neves. A equipe do Canal 12 teria começado a produzir em televisão sem conhecer um formato pronto já consolidado de telejornalismo. Com a liberdade, de não ter compromisso com modelos pré-estabelecidos, foram levando mais novidades para o vídeo.

O futebol vira estrela

O futebol ganhou status de esporte que merecia ser noticiado e comentado diariamente. Para fazer os comentários, o jornal inovou escalando um jogador de futebol: Cafunga, goleiro do Clube Atlético Mineiro muito popular entre a torcida, que estava se aposentando. Para participar do jornal, o jogador trocou o uniforme pelo smoking e segundo conta Antônio Teles, revelou-se no vídeo.

A gente teve uma surpresa espetacular com a capacidade verbal que o Cafunga tinha. Ele não usava texto pronto, colocava todas as gírias do futebol e era engraçadíssimo. De smoking, ficava super elegante sentado em um tamborete, daquele alto que pode apoiar o pé chão. E às vezes participava também o João Saldanha[23], porque na época ele era comentarista na TV Rio e vinha dar uma canja em Belo Horizonte uma vez por semana.

Para completar o cenário ampliado que o telejornal fornecia ao telespectador havia um terceiro set destinado a uma participação feminina. De vestido longo, a atriz Aury Cahe,[24] se levantava de uma poltrona e caminhava com desenvoltura pelo estúdio enquanto noticiava a agenda cultural ou eventos sociais. Cabia à própria apresentadora produzir as informações que levava ao ar. Com quatro apresentadores e três espaços cenográficos, O Esquema É Notícia passou a dar à informação um tratamento televisual, concepção muito diferente do que se assistia, até então, na capital mineira. A idéia, explicam os jornalistas, era transformar o cenário do telejornal em uma sala de visitas para o telespectador.

Nesta sala de visitas havia espaço ainda para o humor inteligente. Diariamente, no meio do jornal, segundo Antônio Teles, “um comentário malvado, um comentário sacana, da política, do futebol, de tudo” motivava uma charge. O responsável pela criação e pela execução da charge era o desenhista Radich. “Ele era muito rápido. Enquanto o texto em off [25]era lido, ele desenhava.” Sem animação computadorizada, Radich usava uma folha de papel vegetal e pincel atômico. No estúdio havia uma moldura onde o chargista colocava o papel e trabalhava ao vivo. Quando o desenho demandava mais tempo, Radick deixava pronto o esboço à lápis e durante o jornal completava com pincel. “Como era complicado conseguir imagem, a gente tinha que ser criativo, senão ficava jornal de rádio, por isso tentávamos de tudo para ter conteúdo com uma outra visão”, rememora Castro Neves.

Diariamente às sete e meia da noite, O Esquema É Notícia parece ter levado ao telespectador belo horizontino na década de sessenta do século passado alguns dos ingredientes que fazem do telejornalismo a linguagem da televisão por natureza: a imagem à serviço da notícia dada com criatividade ao vivo. Na tentativa de informar e compreender a realidade, diante dos fatos O Esquema É Notícia teria lançado mão da charge inteligente, do comentário e da transparência no editorial. Trata-se de um telejornal hoje esquecido, perdido em um tempo em que a televisão brasileira demonstrou ser capaz de produzir com qualidade e inovação, a despeito da falta de capacidade técnica se comparada aos dias atuais. Segundo Regina Mota, “a TV Rio foi um dos melhores laboratórios de criação de televisão já existentes no Brasil”.[26] A autora considera que “a relação do telespectador da televisão brasileira cristalizou-se de forma negativa durante o período da ditadura militar”. Hoje observada a oferta de telejornais na capital mineira, o telespectador não encontra nenhum que reúna o conjunto de características que chamaram a atenção em O Esquema É Notícia. No primeiro semestre de 2004, se observadas apenas as redes abertas em operação na capital mineira, são os onze telejornais locais.

Letícia Renault é mestre em Comunicação Social pela UFMG. Jornalista com experiência na reportagem de televisão, leciona as disciplinas de Telejornalismo no Curso de Jornalismo do Centro Universitário FUMEC em Belo Horizonte/MG.

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MOTA, Regina. A Épica Eletrônica de Glauber: um estudo sobre cinema e TV. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2001.

PRIOLLI, Gabriel. Antenas da brasilidade. In: HAMBURGER, Esther e BUCCI, Eugênio (org). A TV aos 50. São Paulo: Ed. Fundação Perseu Abramo, 2000.

WAINER, Samuel. Minha Razão de Viver- memórias de um repórter. 16a ed. Rio de Janeiro: Ed. Record ,1998.

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[1] A TV Itacolomy era a emissora dos Diários e Emissoras Associados em Belo Horizonte. Pioneira, foi instalada na capital mineira em 1956.

[2] Do grego schëma, pelo latim schema. Figura que representa não a forma dos objetos, mas suas relações e funções. Sinopse, resumo, esboço. Pode ser ainda sinônimo de plano ou programa. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Século XX. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. p.823.

[3] Além do Repórter Esso da TV Tupi, a própria TV Rio tinha um telejornal patrocinado por uma multinacional: o Telejornal Pirelli no Rio Janeiro.

[4] O apresentador dos comentários e editoriais, Hermínio Machado e o desenhista Radich já faleceram.

[5] Até o momento a pesquisa não conseguiu encontrar nenhuma imagem feita naquela época. Os entrevistados desconhecem a existência de arquivo público ou pessoal que tenha preservado este material.

[6] Mesa de montagem de cinema. O nome vem de uma marca comercial.

[7] A TV Rio pertencia ao empresário João Batista do Amaral, conhecido como Pipa Amaral. Além de Belo Horizonte, a TV Rio teve uma afiliada em Brasília. No Rio, sua sede ficava em Copacabana, no final do posto seis.

[8] PRIOLLI. Antenas da brasilidade. p. 17.

[9] Drop-out é o defeito causado por oxidação da fita magnética que faz com que a imagem na tela apresente listras na direção horizontal.

[10] Entrevista a mim concedida pelo jornalista Antônio Teles.

[11] A agência de notícias americana já mantinha no Brasil escritórios em São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro.

[12] Entrevista a mim concedida pelo jornalista Antônio Teles.

[13] Entrevista a mim concedida pelo jornalista Antônio Teles.

[14] Roupa masculina com paletó, geralmente preta, de lapelas de cetim, usada como traje de cerimônia à noite.

[15] O Esquema É Notícia esteve no ar de 1963 a 1969, quando a TV Belo Horizonte foi comprada pela Rede Globo e ele foi substituído por outro telejornal.

[16] Entrevista a mim concedida pelo jornalista Antonio Teles.

[17] Proprietário de grande extensão de terras em Minas Gerais, acusado por diversas vezes de aliciamento de menores em BH, tido como o terror das famílias, segundo descrição dos jornalistas ouvidos.

[18] Empresa americana pertencente ao grupo American Steal.

[19] Cidade e região mineradora bem próxima a Belo Horizonte.

[20] Entrevista concedida pelo jornalista Antônio Teles.

[21] A TV Tupi criada pelo empresário Assis Chateaubriand entrou no ar em 18 de setembro de 1950 como PRF-3TV Difusora. Foi a primeira da América Latina. Em 1956 começou a operar em BH a TV Itacolomy do mesmo grupo da Tupi.

[22] A Última Hora inovou o jornalismo impresso no país em forma e conteúdo. Para saber mais sobre o jornal e seu criador, o jornalista Samuel Wainer, repórter que chegou a dono de jornal, ver: Wainer, Samuel. Minha Razão de Viver- memórias de um repórter. 16a ed. Rio de Janeiro: Ed. Record ,1998.

[23] O carioca João Saldanha é um nome que marcou o jornalismo e a crônica esportiva no país.

[24] Ela era atriz que pertenceu à famosa companhia de teatro Celli/Autran, comandada pelo diretor Adolfo Celli e pelo ator Paulo Autran.

[25] Leitura de texto sem a imagem do repórter ou locutor no vídeo.

[26] MOTA. A épica eletrônica de Glauber: um estudo sobre cinema e TV, p.76.

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