Universidade de São Paulo - Faculdade de Arquitetura e ...



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Universidade de São Paulo - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

Departamento de Projeto - Grupo de Disciplinas de Programação Visual – GDPV

AUP.0363 – Linguagens dos Sistemas de Comunicação Visual Aplicados à Cidade

Disciplina optativa - créditos aula: 4, trabalho: 3, total: 7 - Primeiro semestre de 2007

Professores Prof. Dr. Cláudio Tozzi Prof. Dr. Issao Minami Prof. Dr. Takashi Fukushima

Tema: Análise dos elementos gráficos de sistema de comunicação visual ambiental.

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Objetivos gerais.

Fornecer aos alunos um conhecimento crítico dos problemas da imagem visual, especialmente as relacionadas às gráficas urbanas tornando compreensíveis as relações visuais entre os elementos que compõem este espaço, envolvendo-se os elementos que compõem o sistema gráfico da mensagem, enfatizando-se os aspectos pragmáticos do projeto.

Metodologia.

Atendimentos semanais às equipes.

♣         Aulas teóricas e seminários conceituais.

♣         Trabalho em campo.

♣         Proposta gráfica.

 

Conteúdo.

- Percepção da estrutura ambiental: espaço aberto e espaço ocupado; equipamento e mobiliário urbano; circulação e viário; sinalização pública e signo privado; etc

- Abordagem dos aspectos relacionados à psicologia ambiental e percepção visual do espaço urbano;

- Uso da comunicação visual ambiental no desenvolvimento de proposta gráfica envolvendo a cidade, arquitetura, arte pública e design.

 

Pressupostos fundamentais à compreensão das linguagens dos sistemas de comunicação visual.

- O conceito do aumento da legibilidade da paisagem urbana com o reconhecimento e o fortalecimento da identidade do lugar;

- A concepção do sistema de comunicação visual visando uma solução integrada, harmonizando as diversas mensagens e suportes necessários;

- A concepção de soluções tecnológicas viáveis, resistentes e de fácil conservação e manutenção.

 

Configuração específica .

Projeto de elemento bi e tri-dimensional alusivo ao

Centenário da Imigração Japonesa no Brasil

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Kasato Maru foto Museu da imigração japonesa

A imigração começou em 18 de junho de 1908, quando aportou nas Docas de Santos o vapor japonês Kasato-Maru, que trouxe oficialmente os primeiros nipônicos para o Brasil. Foram 781 japoneses reunidos em aproximadamente 158 famílias.

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Fotos: Museu Histórico da Imigração Japonesa

Os 100 anos da imigração japonesa no Brasil serão completos em junho de 2008.

O Brasil abriga a maior colônia nipônica fora do Japão, com aproximadamente 1,5 milhão de representantes, dos quais quase 1 milhão vive em São Paulo

Uma cerimônia oficial nessa data, no Congresso Nacional, com a provável presença da família Imperial japonesa, o Presidente da República Federativa do Brasil, juntamente com autoridades brasileiras e japonesas, será o evento culminante das comemorações do Centenário da Imigração e em toda as entidades que congregam as associações nipo-brasileiras no Brasil todo, poderia descerrar, simultaneamente, no mesmo horário, em um ritual simbólico, uma placa comemorativa alusiva à data.

Um lugar, um espaço público em São Paulo, a maior cidade brasileira com o maior contingente nipo-brasileiro poderia abrigar um monumento

Elemento Bi-dimensional : uma placa comemorativa

Elemento Tri-dimensional: um monumento público

Cronograma de trabalho

Mar 05/12/19/26

Abr 09/16/23/30

Mai 07/14/21/28

Jun 02/09/16/23/30

Entregas de produtos e seminários

Abr 30 – Elemento Bidimensional

Jun 23 – Projeto Final

Formato para apresentação e conteúdo

Duas pranchas rígida formato A3 contendo:

Proposta gráfica, especificações, ilustrações, fotos, etc.

Na placa deverão constar obrigatoriamente:

- Marca símbolo dos 100 anos da imigração.

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- Um texto, uma frase, um verso, uma poesia, um hai kai, contendo a idéia: “Descerramento de placa comemorativa do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil”

- Nome da entidade: Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa - Bunkyo de São Paulo (por exemplo)

- Data e horário: 18 de junho de 2008

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Bibliografia de comunicação visual, design e arte

Beardsley, John – Art in Public Places. Washington: Partners for Livable Places, 1981.

Cullen, Gordon - El paisage urbano, tratado de estética urbanística. Barcelona: Editorial Blume, 1974.

De Luca, D., Ohtake, R. e Graciano, J.R. - Projeto 25 de março in: Revista Construção em São Paulo n.1374.

Finke, Gail Deibler – Urban Identities. Nova Iorque: Madison Square Press, 1998

Follis, John & Hammer, Dave - Architectural signing and graphics. Londres: Architectural Press, 1979.

IDEA - Graphics on a grand scale. Tóquio: Seibundo Shinkosha, 1979.

Hukushima, Takashi & Minami, Issao (orient) – Imagem de uma linguagem Arte no ensino da arquitetura: desenvolvimento da percepção e do aprender através das imagens.. São Paulo, FAUUSP doutorado (tese) 2005

Instituto Municipal de Cultura e Arte - RioArte / Corredor Cultural - A cor. R. Janeiro: Prefeitura, RioArte, 1990

Minami, Issao - Identidade visual: Elementos de expressão gráfica. São Paulo: FAUUSP (Trabalhos programados de doutorado), 1989.

______ & Cunha, J. A. Degasperi da - Um sistema de comunicação visual urbana para a cidade de Palmas no Estado de Tocantins. São Paulo: FAUUSP, revista Sinopse, 26, dez.1996, p.28,35.

Mollerup, Per - Marks of excellence, the history and taxonomy of trademarks. Londres: Phaidon Press, 1997

Munari, Bruno - Design e comunicação visual. São Paulo: Martins Fontes, 1977.

Murakami, Sueyoshi – European Signs & Facades. Tóquio: Shotenkenchiku-Sha Co.,Shop Design Series, 1998.

Orange Book - Environmental Design Best Selection. Tóquio: Graphic-sha, 1985.

_____ - Environmental Best Design Selection 3. Tóquio: Graphic-sha, 1989.

Ota, Yukio - Pictogram Design. Toquio: Kashiwa Shobo Publishers, Ltd. 1987

Tozzi, Cláudio & Minami, Issao (orient) – O processo de construção da imagem e sua aplicação, relação com o espaço urbano: arte no lugar da arquitetura no fazer de um artista plástico/arquiteto. São Paulo, FAUUSP doutorado (tese) 2001

Urban Signage Design. Tóquio: Graphic-sha, 1989.

Yazigi, Eduardo – Esse estranho amor dos paulistanos requalificação urbana, cultura e turismo São Paulo, Editora Global, 2006

Bibliografia sobre a imigração japonesa

NOGUEIRA, Arlinda Rocha - A imigração japonesa para a lavoura cafeeira paulista (1908-1922). São Paulo: Instituto de Estudos Brasileiros, USP, 1973.

OTA, Junko - A língua japonesa dos imigrantes. São Paulo: Feusp, 1998.

SUZUKI, T. - Produção acadêmica sobre a imigração e a cultura japonesa no Brasil. São Paulo: Agencia Estado, 1992.

LESSER, Jeffrey. Negociando a Identidade Nacional: Imigrantes, Minorias e a Luta pela Etnicidade no Brasil. São Paulo: Editora UNESP, 2001

Sites associados a imigração japonesa









Informações úteis

Centenário 2008

Associação para Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil

Endereço: R. São Joaquim. 381, 2º andar, CEP 01508-001 - São Paulo - SP

Telefone: (11) 3209.3875 - 3277.3279 e-mail: secretaria@.br

A Associação para Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil é uma entidade civil sem fins lucrativos, juridicamente constituída em 13 de setembro de 2003.

A iniciativa partiu da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa, Bunkyo-São Paulo, Beneficência Nipo-Brasileira de São Paulo, Federação das Associações de Províncias do Japão, Câmara do Comércio e Indústria do Japão no Brasil e Aliança Cultural Brasil-Japão.

Objetivos

A Associação para Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil tem por objetivos:

- Homenagear os imigrantes japoneses

- Manifestar gratidão pela receptividade dos brasileiros e pelo feliz convívio com os demais imigrantes

- Fortalecer os laços na comunidade nipo-brasileira no Brasil e no Japão

- Fortalecer o relacionamento bilateral Brasil – Japão

- Valorizar e incrementar a divulgação da cultura japonesa no Brasil e a da cultura brasileira no exterior

Colegiado Administrativo

A Associação para Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil é administrada por um Colegiado Administrativo.

O Colegiado é composto pelo presidente da entidade e por 40 vice-presidentes, que são os presidentes das entidades mais representativas da comunidade nipo-brasileira.

Todos os integrantes têm mandato até 2009.

Presidente:

Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa – BUNKYO – Kokei Uehara

Vice-Presidentes:

1. Aliança Cultural Brasil-Japão – Teruo Makio

2. Associação Okinawa Kenjin do Brasil – Akeo Uehara Yogui

3. Associação Andreense para Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil – Suetoshi Takashima

4. Associação Cultural de Mogi das Cruzes – Kiyoji Nakayama

5. Associação Cultural e Assistencial da Liberdade – Hirofumi Ikezaki

6. Associação Cultural e Beneficente Nipo-Brasileira de Curitiba – Jorge Yamawaki

7. Associação Cultural e Esportiva Nipo-Brasileira de Dourados - Kiyoshi Rashi

8. Associação Cultural e Esportiva Nipo-Brasileira de Osasco – Sussumu Araki

9. Associação Cultural e Esportiva Nipo-Brasileira do Estado do Rio de Janeiro – Akiyoshi Shikada

10. Associação Cultural e Esportiva Saúde – Tomio Katsuragawa

11. Associação Cultural Japonesa do Recife – Masaichi Okazaki

12. Associação Cultural Nipo-Brasileira da Alta Sorocabana–Hansoro – Yoshiyuki Funada

13. Associação Cultural, Esportiva e Agrícola de Suzano – ACEAS – Jorge Ueno

14. Associação Esportiva e Cultural Nipo-Brasileira de Campo Grande – Marcos Paulo Tiguman

15. Associação Harmonia de Educação e Cultura – Tadayosi Wada

16. Associação Japonesa de Santos – Hiroshi Endo

17. Associação Mineira de Cultura Nipo-Brasileira – Naoya Baba - representante: Mitiko O. Kehdy

18. Associação Nikkei de Vitória – Nobuo Matsunaga

19. Associação Nipo-Brasileira de Goiás – Mário Yoshihide Kuwae

20. Associação Nipo-Catarinense - Elídio Yocikazu Sinzato

21. Beneficência Nipo-Brasileira de São Paulo – ENKYO – Seiti Sacay

22. Câmara de Comércio e Indústria Japonesa do Brasil – Makoto Tanaka

23. Câmara Júnior Brasil-Japão – Leandro Hatori

24. Coopercotia Atlético Clube – Jorge Tashiro

25. Federação das Associações das Províncias do Japão no Brasil – Osamu Matsuo

26. Federação das Associações Nipo-Brasileiras da Noroeste – Kazoshi Shiraishi

27. Federação das Associações Nipo-Brasileiras do Centro-Oeste – Mitsutoshi Akimoto

28. Fundação Instituto Michie Akama – Antônio Akama

29. Instituto Cultural Nipo-Brasileiro de Campinas – Tadayoshi Hanada

30. Instituto de Direito Comparado Brasil-Japão – Kazuo Watanabe

31. Liga das Associações Culturais Nipo-Brasileiras da Alta Paulista – Roberto Yoshifumi Kawasaki

32. Liga das Entidades Nikkeys do Vale do Paraíba, Litoral Norte e Serra da Mantiqueira – Tetsuo Kanno

33. Nippon Country Club – Sadao Kayano

34. SBPN – Associação Brasil-Japão de Pesquisadores - Sussumu Niyama

35. Sociedade Brasileira e Japonesa de Beneficência Santa Cruz – Paulo Yokota

36. Sociedade Cultural Japonesa de Ribeirão Preto – Massaro Fugiy

37. União Cultural e Esportiva Guarulhense – Fernando Mukuno

38. União Cultural e Esportiva São Paulo Norte – Toyohiro Shimura

39. União Cultural e Esportiva Sudoeste – Hélio Keichi Mori

40. União dos Escoteiros do Brasil – Regional São Paulo – Toshio Kawakami

Comitê Executivo

O Comitê Executivo tem a função de agilizar o planejamento e coordenação dos projetos e eventos do Centenário, e é subordinado ao Colegiado Administrativo, órgão administrativo da Associação composto pelo presidente Kokei Uehara e 40 vice-presidentes, que presidem as entidades mais representativas da comunidade nipo-brasileira.

Presidente:

Osamu Matsuo (Federação das Associações de Províncias do Japão no Brasil)

Representantes legais de entidades:

Aliança Cultural Brasil-Japão: Teruo Makio

Associação Brasil-Japão de Pesquisadores: Sussumu Niyama

Associação Harmonia de Educação e Cultura: Tadayosi Wada

Beneficência Nipo-Brasileira de São Paulo: Seiti Sacay

Câmara de Comércio e Indústria do Japão no Brasil: Makoto Tanaka

Federação das Associações Nipo-Brasileiras da Noroeste: Kazoshi Shiraishi

Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa: Reimei Yoshioka

Sociedade Brasileira e Japonesa de Beneficência Santa Cruz: Paulo Yokota

Demais integrantes:

Chieko Aoki

Hatiro Shimomoto

Leandro Hatori

Sadao Kayano

Victor Kobayashi

Entidades parceiras

Entidades que já fazem parte da Associação para Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil. Para que a sua entidade também possa contribuir ativamente para o planejamento e organização das comemorações do Centenário em 2008, entre em contato pelo email secretaria@.br para fazer a inscrição de sua entidade.

• Agremiação dos Nisseis de Atletismo de São Paulo – ANASP

• Aliança Cultural Brasil-Japão

• Anhanguera Nikkei Clube

• Associação Beneficente e Cultural RIKKO do Brasil

• Associação Cultural e Esportiva Nipo-Brasileira de Osasco

• Associação Agro-Cultural e Esportiva de Guatapará

• Associação Andreense para Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil

• Associação Beneficente Cultural e Esportiva de Lins

• Associação Brasileira de Canção Japonesa

• Associação Brasileira de Imigrantes Japoneses

• Associação Centro Social Tochigi do Brasil

• Associação Cultural de Mogi das Cruzes

• Associação Cultural e Recreativa Okayama do Brasil

• Associação Cultural, Esportiva e Agrícola de Suzano - ACEAS

• Associação Cultural Nipo-Brasileira de Vila Nova Cachoeirinha

• Associação Cultural e Assistencial da Liberdade - ACAL

• Associação Cultural e Recreativa Akita Kenjin do Brasil

• Associação Cultural e Esportiva Nipo-Brasileira de São José Rio Preto

• Associação Cultural e Esportiva Nipo-Brasileira do Estado do Rio de Janeiro

• Associação Cultural e Esportiva Nipo-Brasileira Alta Sorocabana

• Associação Cultural Nipo-Brasileira de Castro - Ren

• Associação Cultural e Esportiva Nipo-Brasileira de Dourados

• Associação Cultural e Esportiva de Pereira Barreto

• Associação Cultural e Esportiva Piratininga

• Associação Cultural Japonesa do Recife

• Associação Cultural e Beneficente Nipo-Brasileira de Curitiba

• Associação Cultural e Esportiva de Tucuruvi

• Associação Cultural e Esportiva Saúde

• Associação Cultural Nipo-Brasileira de Araçatuba

• Associação Cultural Tottori Kenjin do Brasil

• Associação de Assistência Nipo-Brasileira do Sul

• Associação de Beneficência e Cultura Miyazaki

• Associação de Ikebana do Brasil

• Associação dos Clubes de Anciões do Brasil

• Associação Esportiva e Cultural Nipo-Brasileira de Campo Grande

• Associação Furusato Soosei do Brasil

• Associação Harmonia de Educação e Cultura

• Associação Kyôdo Minyô do Brasil

• Associação Mineira de Cultura Nipo-Brasileira

• Associação Naguisa de Cultura e Beneficência

• Associação Nikkei de Vitória - ES

• Associação Nipo-Brasileira de Goiás

• Associação Nipo-Catarinense

• Associação Nova Bandeirante de Tiro ao Alvo

• Associação Okinawa Kenjin do Brasil

• Associação Pró-Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa

no Brasil

• Associação Pró-Excepcionais Kodomo-no-Sono

• Associação Assistencial e Cultural Yamaguchi-ken do Brasil

• Associação Japonesa de Santos

• Beneficência Nipo-Brasileira de São Paulo

• Câmara de Comércio e Indústria Japonesa do Brasil

• Câmara Júnior Brasil - Japão

• Centro Brasileiro da Língua Japonesa

• Centro de Chado URASENKE do Brasil

• Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol

• Confederação Brasileira de Kendô

• Confederação Brasileira de Sumô

• Coopercotia Atlético Clube

• Cotia Seinen Renraku Kyogi Kai

• Empresa Jornalística International Press Brasil Ltda (Nippo Brasil )

• Empresa Jornalística São Paulo Shimbun S/A

• Escola Heisei

• Federação das Associações Culturais Nipo-Brasileiras da Noroeste

• Federação das Associações de Províncias do Japão no Brasil - KENREN

• Federação das Associações Nipo-Brasileiras do Centro Oeste

• Federação das Entidades Nikkeys do Vale do Ribeira - FENIVAR

• Federação das Escolas Budistas do Brasil

• Federação Paulista de Karatê

• Grupo Bikai

• Grupo Escoteiro Caramuru

• Harmonia Solidária

• Instituto Cultural Nipo-Brasileiro de Campinas

• Liga das Entidades Nikkeys do Vale do Paraíba, Litoral Norte e Serra da

Mantiqueira

• Liga das Associações Culturais Nipo-Brasileiras de Alta Paulista

• Nihon Amateur Kayou Renmei do Brasil - NAK do Brasil

• Associação Nipo-brasileira de Cultura Musical

• Nippon Country Club

• SBPN - Associação Brasil-Japão de Pesquisadores

• Sociedade Brasileira e Japonesa de Beneficência Santa Cruz

• Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa

• Sociedade Civil Hiroshima Kenjin Kai do Brasil

• Sociedade Cultural Japonesa de Ribeirão Preto

• Sociedade de Difusão da Cultura Nipo-Brasileira da Noroeste

• Sociedade Shimane Kenjin do Brasil

• União Cultural e Esportiva Guarulhense - UCEG

• União Cultural e Esportiva de São Paulo Norte

• União Cultural e Esportiva Sudoeste - UCES

• União das Associações Nipo-Brasileira de São Bernardo do Campo

• União dos Clubes de Gateball do Brasil

• União dos Escoteiros do Brasil Regional São Paulo

• União Esportiva e Cultural Miracatuense - UECM

Fonte: Associação para Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil . Atualizado em 25/10/06

Sócios jurídicos e físicos

A Associação para Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil agradece imensamente pela participação e colaboração de seus associados, que contribuem para o sucesso das comemorações em 2008.

Para tornar-se sócio, e trabalhar em prol das comemorações do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil, solicitamos a gentileza de entrar em contato pelo email secretaria@.br para fazer sua inscrição de apoio.

Sócios Jurídicos:

• Aditec Administração e Técnica Contábil Ltda

• Agremiação dos Nisseis de Atletismo de São Paulo - ANASP

• Alfainter Turismo Ltda

• Aliança Cultural Brasil-Japão

• Anhanguera Nikkei Clube

• Associação Beneficente e Cultural RIKKO do Brasil

• Associação Cultural e Esportiva Nipo-Brasileira de Osasco

• Associação Agro-Cultural e Esportiva de Guatapará

• Associação Andreense para Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil

• Associação Beneficente Cultural e Esportiva de Lins

• Associação Brasileira de Canção Japonesa

• Associação Brasileira de Imigrantes Japoneses

• Associação Centro Social Tochigi do Brasil

• Associação Cultural de Mogi das Cruzes

• Associação Cultural, Esportiva e Agrícola de Suzano - ACEAS

• Associação Cultural Nipo-Brasileira de Vila Nova Cachoeirinha

• Associação Cultural e Assistencial da Liberdade - ACAL

• Associação Cultural e Recreativa Akita Kenjin do Brasil

• Associação Cultural e Esportiva Nipo-Brasileira de São José Rio Preto

• Associação Cultural e Esportiva Nipo-Brasileira do Estado do Rio de

Janeiro

• Associação Cultural Nipo-Brasileira Alta Sorocabana

• Associação Cultural Nipo-Brasileira de Castro - Ren

• Associação Cultural e Esportiva Nipo-Brasileira de Dourados

• Associação Cultural e Esportiva de Pereira Barreto

• Associação Cultural e Esportiva Piratininga

• Associação Cultural Japonesa do Recife

• Associação Cultural e Beneficente Nipo-Brasileira de Curitiba

• Associação Cultural e Esportiva de Tucuruvi

• Associação Cultural e Esportiva Saúde

• Associação Cultural Nipo-Brasileira de Araçatuba

• Associação Cultural Tottori Kenjin do Brasil

• Associação de Beneficência e Cultura Miyazaki

• Associação de Ikebana do Brasil

• Associação dos Clubes de Anciões do Brasil

• Associação Esportiva e Cultural Nipo-Brasileira de Campo Grande

• Associação Filantrópica Criança Feliz

• Associação Furusato Soosei do Brasil

• Associação Harmonia de Educação e Cultura

• Associação Kyôdo Minyô do Brasil

• Associação Mineira de Cultura Nipo-Brasileira

• Associação Naguisa de Cultura e Beneficência

• Associação Nikkei de Vitória - ES

• Associação Nipo-Brasileira de Goiás

• Associação Nipo-Catarinense

• Associação Nova Bandeirante de Tiro ao Alvo

• Associação Okinawa Kenjin do Brasil

• Associação Pró-Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa

no Brasil

• Associação Pró-Excepcionais Kodomo-no-Sono

• Associação Assistencial e Cultural Yamaguchi-ken do Brasil

• Associação Japonesa de Santos

• Astel do Brasil – Importações e Exp. Com. Repr. Ltda

• Beehive Prestação de Serviços Ltda

• Beneficência Nipo-Brasileira de São Paulo

• Blue Tree Hotels & Resorts

• Brasnica Frutas Tropicais Ltda

• Buffet Yano Eventos Ltda

• Câmara de Comércio e Indústria Japonesa do Brasil

• Câmara Júnior Brasil - Japão

• Centro Brasileiro da Língua Japonesa

• Centro de Chado URASENKE do Brasil

• Centro Metropolitano de Cosméticos

• Comdovel Comercial Dourados de Veículos Ltda

• Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol

• Confederação Brasileira de Kendo

• Confederação Brasileira de Sumo

• Coopercotia Atletico Clube

• Cotia Seinen Renraku Kyogi Kai

• Daiichi Sankyo Brasil Farmacêutica Ltda

• Diretriz Auditores e Consutores S/C

• Ecofalante

• Editora Gráfica Topan Press Ltda

• Empresa Jornalística International Press Brasil Ltda (Nippo Brasil )

• Empresa Jornalística São Paulo Shimbun S/A

• Escola Heisei

• Escritório Advocacia Jorge Nagado e S/C Ltda

• Federação das Associações Culturais Nipo-Brasileiras da Noroeste

• Federação das Associações das Províncias do Japão no Brasil

• Federação das Associações Nipo-Brasileiras do Centro Oeste

• Federação das Entidades Nikkeys do Vale do Ribeira - FENIVAR

• Federação das Escolas Budistas do Brasil

• Federação Paulista de Karatê

• Fundação Instituto Michie Akama

• Grupo Bikai

• Grupo Escoteiro Caramuru

• Harumi Comércio de Alimentos Ltda

• Igreja Evangélica Holiness do Brasil

• Instituto Cultural Nipo-Brasileiro de Campinas

• Instituto de Direito Comparado Brasil - Japão

• Instituto Maruyama

• Instituto Paulo Kobayashi

• Intercontinental Hotelaria Ltda

• Kanakao Construções Ltda

• Kasato Maru Assistência e Cultura

• Kibô-no-Iê - Sociedade Beneficente Casa da Esperança

• Liga das Entidades Nikkeys do Vale do Paraíba, Litoral Norte e Serra da Mantiqueira

• Liga das Associações Culturais Nipo-Brasileiras de Alta Paulista

• Minami Indústria de Aparelhos para a Lavoura Ltda

• MN Própolis - Indústria e Comércio e Exportação Ltda

• Museu de Arte Moderna de São Paulo

• New Japan Indústria Metalúrgica Ltda

• New Vision Viagens e Turismo Ltda

• Nicom Comércio de Materiais para Construção Ltda

• Nihon Amateur Kayou Renmei do Brasil - NAK do Brasil

*Associação Nipo-brasileira de Cultura Musical

• Nippon Country Club

• Organização King de Contabilidade Ltda

• Pan Americana Moa do Brasil

• Panamedical Sistemas Ltda

• Panaroma Filmes S/C Ltda

• Sakura Nakaya Alimentos Ltda

• SBPN - Associação Brasil-Japão de Pesquisadores

• Sementes Boi Gordo Ltda

• Sociedade Brasileira e Japonesa de Beneficência Santa Cruz

• Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa

• Sociedade Civil Hiroshima Kenjin Kai do Brasil

• Sociedade Cultural Japonesa de Ribeirão Preto

• Sociedade de Difusão da Cultura Nipo-Brasileira da Noroeste

• Sociedade Shimane Kenjin do Brasil

• Sofitel - Ibirapuera Park Hotel Ltda

• Soeng Construção Hidroelétrica Ltda

• Taikoart Produção Cultural Ltda

• Takeyama Engenharia Ltda

• Tetraeng Internacional Construções e Com. Ltda

• Tetraeng S/A Planejamento e Construções

• União Cultural e Esportiva Guarulhense - UCEG

• União Cultural e Esportiva de São Paulo Norte

• União Cultural e Esportiva Sudoeste - UCES

• União dos Clubes de Gateball do Brasil

• União dos Escoteiros do Brasil - Regional São Paulo

• União Esportiva e Cultural Miracatuense - UECM

• Yamato Comercial Ltda

• YUCOM Comércio de Vidros Ltda.

Físicos:

• Alberto Takeshi Kawasaki

• Anacleto Seitetsu Hanashiro

• Armando Masayoshi Yoshida

• Eiji Denda

• Etsuji Kibe

• Geraldo Massayoci Ito

• Hiromi Tani

• Hiroshi Takahashi

• Ii-Sei Watanabe

• Jorge Otsuka

• José Luiz Uva Di Petta

• Kenitiro Suguio

• Kiyoshi Harada

• Koichi Nakazawa

• Koitiro Hama

• Kokei Uehara

• Kozo Nakano

• Mário Massanori Iwamizu

• Mario Toshiaki Yoshimura

• Masatoshi Otani

• Masayuki Hirata

• Miyoko Shakuda

• Nagato Hara

• Nelson M. Takata

• Osamu Matsuo

• Paulo Yokota

• Reimei Yoshioka

• Riyosuke Komatsu

• Roberto Atsushi Yamamoto

• Roberto Yoshihiro Nishio

• Seiti Sacay

• Seki Hidetaka

• Setsuo Kaidei

• Shingyo Jonen

• Sussumu Niyama

• Tadayoshi Wada

• Tadayuki Yoshimura

• Tamio Shimizu

• Tomaz Massao Ashitani

• Tomio Yamanaka

• Valter Takeo Sassaki

Fonte: Associação para Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil

Atualizado em 14/03/07

Comissões de Trabalho

A Associação para Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil realiza e apóia eventos e projetos comemorativos para 2008.

O destaque será a Semana da Cultura Japonesa, que acontece no Parque Anhembi a partir de 18 de junho de 2008.

No dia 21 (sábado) será marcante a solenidade e a festividade no Complexo Cultural e Esportivo Grande Otelo (Sambódromo).

Comissão Artística (Gueinô):

Coordenador: Tsuna Iwani

Contato: artístico@.br

Lida com assuntos relacionados à arte e criatividade, coordenando projetos relacionados.

Comissão de Comunicação e RP

Coordenador: Kagetaka Toyama

Contato: imprensa@.br

Administra as atividades de comunicação do Centenário a fim de dar mais visibilidade as atividades realizadas na Associação.

Comissão de Cultura

Coordenador: Reimei Yoshioka

Contato: cultura@.br

Lida com assuntos relacionados à Cultura, coordenando projetos relacionados.

Comissão de Esportes

Coordenador: Valter Sassaki

Contato:esportes@.br

Desenvolve atividades esportivas em comemoração do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil, a fim de possibilitar mais integração na comunidade de várias regiões do País.

Comissão de Eventos

Coordenador: Marcelo Hideshima e Victor Kobayashi

Contatos: eventos@.br / jovens@.br

Administra e elabora eventos preparativos para os 100 anos para angariar fundos para as festividades do Centenário.

Comissão de Finanças

Coordenador: Renato Nakaya

Contato: financeiro@.br

Administra assuntos relacionados às finanças da Associação.

Comissão de Homenagem

Coordenador: Tomio Katsuragawa

Contato: homenagem@.br

Administra assuntos relacionados com homenagem a personagens japoneses e descendentes de japoneses para que tenham o devido reconhecimento.

Comissão Jurídico

Coordenador: Tuyoci Ohara

Contato: juridico@.br

Administra assuntos jurídicos do Centenário.

Comissão de Planejamento

Coordenação: Ângela Hirata

Contato: planejamento@.br

Auxilia no planejamento juntamente com o Colegiado Administrativo.

Comissão de Registros

Coordenador: Leda Shimabukuro

Contato:registros@.br

Tradução e digitação das certidões de emigração de todos os passageiros dos navios que vieram do Japão para o Brasil, a partir de 1908.

Comissão de Relacionamento

Coordenador: Yoshio Imaizumi

Contato: rp@.br

Está presente em solenidades, reuniões, festas e outros eventos para representar o Centenário e promover contatos em geral.

Comissão de Relacionamento com o Japão

Coordenador: Massato Ninomiya

Contato: rpjapao@.br

Lida com assuntos relacionados ao governo japonês

Comissão de Relações Governamentais Brasil

Coordenador: Isidoro Yamanaka e Paulo Yokota

Contato: governo@.br

Facilita os trâmites legais com o governo do Brasil

Comissão de Segurança

Coordenador: Akira Obara

Contato: seguranca@.br

Lida com assuntos relacionados à segurança, principalmente por seu coordenador possuir uma carreira militar.

Comissão de Solenidades e Festividades

Coordenador: Iossuke Tanaka

Contato:fest.100@.br

Tem como objetivo homenagear os velhos imigrantes japoneses que transmitiram valoroso legado ético e moral aos seus descendentes.

Contatos

Associação para Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil

Endereço: R. São Joaquim, 381, 2º andar, Cep 01508-001 – São Paulo – SP

Telefone (11) 3209-3875 / 3277-3279

E-mail: secretaria@.br

Contatos para imprensa: imprensa@.br

Contatos para anúncios: publicidade@.br

Contatos para voluntariado: voluntario@.br

Contatos referente ao site: internet@.br

Fontes de pesquisa:



















A imigração japonesa no Brasil

Fotos: Museu Histórico da Imigração Japonesa

História da Imigração Japonesa no Brasil

18 de junho de 1908, quando tudo começa....

A imigração japonesa no Brasil tem como marco inicial a chegada do navio Kasato Maru, em Santos, no dia 18 de junho de 1908. No Porto de Kobe, uma multidão balança os braços e acena lenços no adeus a um grupo de japoneses que, vivendo em um país afundado economicamente, escolheu um outro “lar” para tentar a sorte. Destino: o desconhecido Brasil. Do adeus aos amigos e familiares à chegada no Porto de Santos, litoral de São Paulo, foram exatos 52 dias de viagem numa embarcação de 6 toneladas de nome Kasato Maru. As duas únicas paradas, nesse trajeto de 21 mil milhas, ocorreram em Cingapura e na África do Sul. O atracamento ocorreu no final do dia 17 de junho, no cais 14.

O desembarque dos primeiros imigrantes japoneses só aconteceu na manhã do dia 18 de junho. Os japoneses eram oriundos das províncias de Fukushima, Tóquio, Kumamoto, Ehime, Hiroshima, Kochi, Niigata, Yamaguchi e principalmente de Okinawa, Kagoshima e Fukushima.

Do porto de Kobe a embarcação trouxe, numa viagem de 52 dias, os 781 primeiros imigrantes vinculados ao acordo imigratório estabelecido entre Brasil e Japão, além de 12 passageiros independentes.

Os imigrantes japoneses chegaram ao Brasil contratados para trabalhar nas lavouras de café no Estado de São Paulo. O acordo para o início da imigração havia sido firmado em 6 de novembro de 1907 entre a Companhia Imperial de Imigração Tokio-Japão e o Governo do Estado de São Paulo. Pelo contrato, os colonos japoneses deveriam ficar no País por um período de cinco anos. Antes, em 1895, os dois países já haviam assinado o Tratado de Amizade, Comércio e Navegação.

O incentivo à emigração foi uma das soluções encontradas pelo governo do arquipélago para diminuir a miséria e o alto índice de desemprego que se registrava no país na época, fruto da reestruturação da Era Meiji . O solo fértil brasileiro apareceu como uma boa opção. Com o fim da escravidão, as grandes fazendas de café necessitavam de novos trabalhadores, a começar pelos europeus. Bem antes do Brasil, japoneses haviam emigrado ao Hawaí e à Ilha de Guam, na China. Mais tarde, outras levas foram para os Estados Unidos, Canadá, México e Peru.

A miséria pela qual passava o Japão pode ser sentida no desespero dos japoneses em integrar esses grupos de emigrantes. Para o Hawaí, por exemplo, a cota era levar 600 pessoas para ganhar salários que variavam de US$ 7,5 (mulheres) a US$ 12,5 (homens) por mês. Apareceram 28 mil candidatos.

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Viagem - Kasato Maru trouxe 781 imigrantes

Recém chegados a um país de idioma, costumes, clima e tradição completamente diferentes, os imigrantes pioneiros trouxeram consigo esperança e sonhos de prosperidade.

Pré-imigração

Embora o Japão tenha enviado seus primeiros imigrantes ao Brasil em 1908, os primeiros japoneses a pisar em solo brasileiro foram quatro tripulantes do barco Wakamiya Maru que, em 1803, afundou na costa japonesa. Os náufragos foram salvos por um navio de guerra russo que, mesmo não podendo desviar-se de sua rota, levou-os em sua viagem.

No retorno, a embarcação aportou, para conserto, em Porto de Desterro, atual Florianópolis (SC), no dia 20 de dezembro, permanecendo até 4 de fevereiro de 1804. Ali, os quatro japoneses fizeram registros importantes da vida da população local e da produção agrícola da época.

Incidentalmente, outros japoneses estiveram de passagem pelo país, mas a primeira visita oficial para se buscar um acordo diplomático e comercial ocorreu em 1880. No dia 16 de novembro daquele ano, o vice-almirante Artur Silveira da Mota, mais tarde Barão de Jaceguai iniciou, em Tóquio, as conversações para o estabelecimento de um Tratado de Amizade, Comércio e Navegação entre os dois países.

O esforço nesse sentido prosseguiu em 1882, com o ministro plenipotenciário Eduardo Calado, mas o acordo só seria concretizado 13 anos mais tarde. Em dia 5 de novembro de 1895, em Paris, Brasil e Japão assinaram o Tratado da Amizade, Comércio e Navegação.

Abertura à imigração

Entre eventos que antecederam a assinatura do Tratado, destaca-se a abertura brasileira às imigrações japonesas e chinesas, autorizadas pelo Decreto-Lei nº 97, de 5 de outubro de 1892. Com isso, em 1894 o Japão envia o deputado Tadashi Nemoto para uma visita, em cujo roteiro foram incluídos os Estados da Bahia, do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo.

Satisfeito com o que viu, Nemoto manda um relatório ao governo e às empresas de emigração japonesas, recomendando o Brasil como país apto a acolher os imigrantes orientais. A partida da primeira leva de japoneses que deveria vir trabalhar nas lavouras de café em 1897, teve, no entanto, de ser cancelada justamente na véspera do embarque.

O motivo foi a crise que o preço do produto sofreu em todo o mundo, e que iria perdurar até 1906. Em 1907, o governo brasileiro publica a Lei da Imigração e Colonização, permitindo que cada Estado definisse a forma mais conveniente de receber e instalar os imigrantes.

Em novembro daquele mesmo ano, Ryu Mizuno, considerado o pai da imigração, fecha acordo com o secretário da Agricultura de São Paulo, Carlos Arruda Botelho, para a introdução de 3 mil imigrantes japoneses num período de três anos. Nessa época, o governador era Jorge Tibiriçá. Assim, no dia 28 de abril de 1908, o navio Kasato Maru deixa o Japão com os primeiros imigrantes, rumo ao Brasil.

O período da imigração

Os 793 japoneses recém-chegados foram distribuídos em seis fazendas paulistas. Enfrentaram, porém, um duro período de adaptação. O grupo contratado pela Companhia Agrícola Fazenda Dumont, por exemplo, não permaneceu ali mais que dois meses. As outras fazendas também foram sendo gradativamente abandonadas pelos exóticos trabalhadores de olhos puxados e costumes tão diferentes. Em setembro de 1909, restavam apenas 191 pessoas nas fazendas contratantes.

Não obstante, no ano seguinte, a segunda leva de imigrantes já estava a caminho. E no dia 28 de junho de 1910, o navio Ryojun Maru aportava em Santos com mais 906 trabalhadores a bordo. Distribuídos por outras fazendas, eles viveriam os mesmos problemas de adaptação dos compatriotas que os antecederam. Aos poucos, porém os conflitos foram diminuindo e a permanência nos locais de trabalho, mais duradoura.

Conquistando espaço

Os primeiros imigrantes japoneses a se tornarem proprietários de terra foram cinco famílias que adquiriram, em fevereiro de 1911, lotes junto à Estação Cerqueira César, da Estrada de Ferro Sorocabana, dentro do projeto de colonização Monções, criado na época pelo Governo Federal. Essas famílias foram também as primeiras a cultivar o algodão.

Em março de 1912, novas famílias são assentadas em terras doadas pelo governo paulista, na região de Iguape, graças ao contrato de colonização firmado entre uma empresa japonesa e aquele poder público. Iniciado com cerca de 30 famílias - a maioria proveniente de outras fazendas onde os contratos já haviam sido cumpridos - esse foi um dos mais bem sucedidos projetos de colonização dessa fase pioneira.

Nesse mesmo ano, os imigrantes atingiram o Paraná, tendo como precursora uma família procedente da província de Fukushima, e que se estabelece na Fazenda Monte Claro, em Ribeirão Claro, cidade situada no norte do Estado. Em agosto de 1913, um grupo de 107 imigrantes chega ao Brasil para trabalhar em uma mina de ouro, em Minas Gerais. Foram os únicos mineiros na história da imigração.

Em 1914, o número de trabalhadores japoneses no Estado de São Paulo,já estava em torno de 10 mil pessoas. Com uma situação financeira desfavorável, o governo estadual decidiu proibir novas contratações de imigrantes e, em março, avisou à Companhia da Imigração que não mais subsidiaria o pagamento de passagens do Japão para o Brasil.

No entanto, a abertura de novas comunidades rurais utilizando-se a mão-¬de-obra existente continuou. Por essa época, ocorreu também um dos episódios mais tristes da história da imigração, quando dezenas de pessoas, que haviam se instalado na Colônia Hirano, em Cafelândia, morreram vítimas da malária, doença então desconhecida para os japoneses.

Adaptação cultural e a Segunda Guerra Mundial

Com o aumento do número de colônias agrícolas japonesas, que nesse período se expandiram principalmente em direção ao noroeste do Estado de São Paulo, começam a surgir também muitas escolas primárias destinadas a atender os filhos dos imigrantes. Em 1918, formaram-se as duas primeiras professoras oficiais saídas da comunidade, as irmãs Kumabe, pela Escola Normal do Rio de Janeiro. Em 1923, Escola de Odontologia de Pindamonhangaba formou também o primeiro dentista de origem japonesa.

Essa presença crescente de um povo exótico no país, porém, não parou de gerar polêmicas. Tanto na esfera executiva como legislativa surgiram opiniões a favor e contra a entrada de novos imigrantes japoneses. Em 1932, segundo informações do Consulado Geral do Japão em São Paulo na época, a comunidade nikkey era composta por 132.689 pessoas, com maior concentração na linha Noroeste. Desse total, 90% dedicava-se à agricultura. Nesta época, havia também diversas publicações em japonês com periodicidade semanal, quinzenal e mensal.

Em 1938, ano antecedente à Segunda Guerra Mundial, o Governo Federal começou a limitar as atividades culturais e educacionais dos imigrantes. Em dezembro, decretou o fechamento de todas as escolas estrangeiras, principalmente as de japonês, alemão e italiano.

As comunidades oriundas dos países integrantes do Eixo RO-BER-TO (Roma-Berlim-Tóquio) começaram a sentir os sintomas do conflito iminente. Em 1940, todas as publicações em japonês tiveram a sua circulação proibida. No ano seguinte, chegaram as últimas correspondências do Japão. Até o fim da guerra, os japoneses viveram um período de severas restrições, inclusive com o confisco de todos os bens.

Período pós-guerra

Em 1948, Yukishige Tamura é eleito vereador em São Paulo, tornando-se, assim, o primeiro nikkey a ocupar um cargo eletivo em uma capital. Já em clima de paz, é restabelecido, em 1949, o comércio entre Brasil e Japão por meio de um acordo bilateral. Um ano depois, o Governo Federal anuncia a liberação dos bens confiscados aos imigrantes dos países do Eixo, e, em 1951 aprova projeto para introdução no País de 5 mil famílias imigrantes. Encorajadas, as empresas japonesas começa a planejar investimentos no Brasil. As primeiras delas chegam em 1953.

Cinqüenta anos após a chegada do navio Kasato Maru em Santos, o número de japoneses e descendentes no país somavam 404.630 pessoas. O príncipe Mikasa, irmão do imperador Hiroito, visita o País para participar das festividades do cinqüentenário da imigração.

Nas eleições majoritárias de 1962, já se pôde observar a plena integração social e política dos brasileiros descendentes de japoneses, quando seis nisseis são escolhidos por meio das urnas: três para a Câmara Federal (Miyamoto, do Paraná; Hirata e Tamura de São Paulo) e três para a Assembléia Legislativa de São Paulo (Yoshifumi Uchiyama, Antonio Morimoto e Diogo Nomura).

Em 1967, o príncipe herdeiro Akihito e a princesa Michiko visitam o Brasil pela primeira vez. Na recepção ao casal imperial, a comunidade nipo-brasileira lota o estádio do Pacaembu. Em 1973, chega a Santos o Nippon Maru, o último navio a transportar imigrantes japoneses. Em 1978 a imigração japonesa comemora 70 anos. O príncipe herdeiro Akihito e a princesa Michiko participam das festividades e novamente lotam o Pacaembu. No prédio da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa (Bunkyo), é inaugurado o Museu da Imigração Japonesa no Brasil.

A integração consolidada

Os anos 60 foram marcados, em muitos aspectos, pela integração dos nikkeis à sociedade brasileira. Além da participação ativa na vida política por meio de seus representantes nas casas legislativas, eles começaram a despontar nas áreas culturais, notadamente na grande imprensa - onde o pioneiro foi Hideo Onaga, na Folha de S. Paulo -, e nas artes plásticas, com destaque para Manabu Mabe. Neste mesmo período, durante o governo Costa e Silva, também é nomeado o primeiro ministro descendente de japoneses, o empresário Fábio Yassuda, que assumiu a Pasta da Agricultura, sem, no entanto, cumprir integralmente sua gestão.

No futuro, dois outros seriam chamados a assumir cargos equivalentes: Shigeaki Ueki, como ministro de Minas e Energia do governo Geisel, e Seigo Tsuzuki, como ministro da Saúde do governo Sarney. Outro marco muito importante, em 1964, foi a inauguração da sede da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa na rua São Joaquim.

O Bunkyo passou a promover e coordenar a maioria dos grandes eventos com envolvimento da comunidade nipo-brasileira como um todo: aniversários da imigração, visitas ao Brasil de membros da Família Imperial, etc.

A partir da década de 70 começaram a surgir as primeiras obras literárias escritas por nikkeis, tendo como temas o Japão e os imigrantes, entre eles: Japão Passado e Presente, de José Yamashiro (1978), História dos Samurais, também de Yamashiro (1982), e a obra considerada como referência obrigatória dentro da história da imigração, que é O Imigrante Japonês de Tomoo Handa, lançado em 1987. Em 1988, no 80º aniversário da imigração, comemorado com a presença do príncipe Aya, filho de Akihito, o Censo Demográfico da Comunidade, feito por amostragem, estimava o número nikkeis no País em 1.228.000 pessoas. Nesse final de década, a comunidade nipo-brasileira e o próprio país já começaram a sentir os efeitos de um novo e curioso fenômeno que se alastrava rapidamente entre as famílias nikkeis: os dekasseguis.

O fenômeno dekassegui

A ida de milhares de japoneses e descendentes do Brasil para o Japão começou em 1988, atingindo seu auge no início desta década.

Seguindo o caminho inverso dos imigrantes do Kasato Maru, mas com objetivos semelhantes, os dekasseguis marcaram este período como uma dos mais importantes da história da imigração japonesa.

Em 1991, Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa realizou o "Simpósio sobre o fenômeno dekassegui". No ano seguinte, é criado o CIATE - "Centro de Informação e Assistência aos Trabalhadores no Estrangeiro" - com a colaboração do Ministério do Trabalho do Japão. Com atendimento até hoje, este serviço tem sua sede no prédio da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa.

Surge também, no mesmo período, a primeira obra literária de ficção escrita por uma nikkey, tendo como personagens descendentes de japoneses, e abordando também o fenômeno dekassegui: Sonhos Bloqueados, é lançado em 1992 pela professora Laura Hasegawa. Outro importante acontecimento desta década foram as comemorações, em 1995, do centenário do Tratado de Amizade, Comércio e Navegação entre Brasil e Japão.

A princesa Norinomiya, filha de Akihito, já então imperador do Japão, veio prestigiar as festividades. Em 1997 o próprio casal imperial faz uma visita de dez dias ao Brasil, provocando grande emoção na comunidade. Em 1998, a comunidade nikkei de todo o país comemorou com festa os 90 anos da imigração. Nessa festa, a última sobrevivente da primeira leva de imigrantes, sra. Tomi Nakagawa, estava presente.

Decorrido todo este tempo desde sua chegada ao Brasil, o Kasato Maru permanece como marco da imigração japonesa no Brasil.

Fonte: Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil

Os japoneses em São Paulo

Após as fugas das fazendas, alguns imigrantes tentaram a sorte na capital paulista, que antes mesmo da chegada dos pioneiros já tinha seus comerciantes nipônicos

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Casa Kida: venda de móveis e esmaltados na capital paulista

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A Casa Mikado foi um dos primeiros estabelecimentos comerciais de japoneses em São Paulo

(Fotos: Museu Histórico da Imigração Japonesa)

As fugas dos japoneses das fazendas, geradas pelas más condições de habitação e alimentação, o fraco desempenho do setor cafeeiro no período, e a falta de sintonia com os proprietários, levaram os imigrantes a desbravar o interior de São Paulo. Foram, em sua maioria, para novas propriedades. Outros tentaram a sorte nas estradas de ferro da Noroeste ou trocaram o Brasil pela Argentina, de onde vinham notícias de que por lá seria mais fácil.

Mas houve, naqueles grupos de fuga, quem viesse a São Paulo. A cidade não lhes seria estranha. Afinal, já na primeira leva do Kasato Maru, em 1908, alguns já tinham ficado na capital paulista trabalhando como carpinteiros, artesãos, forjadores, costureiros e em casas de vendas, como a Casa Fujisaki, instalada em 1906.

Com a matriz em Sendai, a Casa Fujisaki foi aberta com o nome de O Japão em São Paulo, vendendo artigos japoneses. Em 1910, surgia no Rio de Janeiro a Casa Hachiya, com sede em Nagóia, comercializando porcelanas e artigos importados. A Fujisaki, porém, fechou suas portas em 1932, seis anos após a morte de seu proprietário Saburosuke Fujisaki.

Historicamente, pode-se dizer que as casas Fujisaki e Hachiya foram as primeiras empresas japonesas a se instalarem no Brasil. Depois vieram, anos mais tarde, a Casa Hase, Casa Endo, Casa Nakaya, Casa Kunii e Casa Ito. Da época, costuma-se relatar a importância que teve para os japoneses os trabalhos realizados pelos conterrâneos Takeo Goto, da Casa Fujisaki, Umekichi Akeho, artesão-chefe de uma confecção de chapéus, e Teijiro Suzuki, secretário da Hospedaria dos Imigrantes.

O contingene de imigrantes japoneses começa a crescer em São Paulo. Surgiram também casas, em formato de pensões no Brás e na Móoca, que abrigavam nipônicos que chegavam à cidade após abandonarem as fazendas.

Aliada à entrada dos japoneses em novas fazendas, com a chegada do segundo grupo com 906 pessoas em 1910 no navio Ryojun Maru, começava também a inserção de muitos deles em novos setores. Em 1911, já era possível encontrar japoneses trabalhando na horticultura nos bairros de Santana e Taipas, na Zona Norte de São Paulo. Outros plantadores de verduras surgiram no Morumbi, Mairiporã e Moinho Velho.

Em 1915, na Rua Conde de Sarzedas, no centro de São Paulo, transformada em paraíso dos japoneses, surgiria também a Escola Taisho, o primeiro estabelecimento de ensino criado e mantido por imigrantes. Nesse período, o número de japoneses crescia assustadoramente. Assim, foram surgindo posições de chefia e pessoas que arranjavam trabalhos em São Paulo. Seis anos após a entrada do Kasato Maru, outras nove embarcações chegaram ao Porto de Santos, totalizando 14.899 pessoas.

Depois da experiência nas fazendas, os japoneses partiram para as frentes de expansão do sertão do Estado de São Paulo, Paraná e no Triângulo Mineiro. A partir de 1910, começam a surgir os primeiros sinais para a formação dos núcleos coloniais.



Centenário da imigração está mais perto

Para comemorar os 100 anos da imigração japonesa no Brasil, a comunidade prepara eventos que vão muito além de festividades

19.06.2006 - por Redação Madein Japan

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70 anos: Multidão lotou as arquibancadas do estádio do Pacaembu (SP)

Todo mês de junho a comunidade nipo-brasileira festeja o aniversário da imigração japonesa no Brasil. Em 2006, são celebrados 98 anos desde que o primeiro navio trazendo trabalhadores japoneses – o Kasato Maru – aportou em Santos dando início à saga nipônica em terras brasileiras.

Da primeira leva de imigrantes – os chamados pioneiros –, Made in Japan obteve um depoimento histórico: a única imigrante ainda viva que viajou ao Brasil no navio, Tomi Nakagawa, contou suas memórias ao repórter Eduardo Xavier em Londrina. (veja na edição 105)

A comunidade nipo-brasileira prepara uma festa para este ano, mas tem os olhos voltados para 2008, quando se comemora o centenário da imigração.

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80 anos: A festa, novamente no Pacaembu,teve apresentações típicas

“O Brasil é uma nação multicultural, e a comemoração do centenário é uma pequena contribuição para isso. Queremos unir as comunidades nipo-brasileiras de todo o País”, explica o presidente da Associação para Comemoração do Centenário, Kokei Uehara. Ele afirma que o intuito da festa é homenagear os imigrantes e reverenciar a memória deles. “Também queremos agradecer o povo brasileiro por ter nos acolhido, estreitar os laços de japoneses e brasileiros e, por fim, transmitir a cultura nipônica para as futuras gerações.”

Para o centenário, há a possibilidade, ainda não confirmada, de o Brasil receber um convidado ilustre: o imperador Akihito. Ele já esteve no País em 1967, 1978, ainda como príncipe-herdeiro, e 1997, como imperador, quando foi recebido pelo presidente Fernando Henrique Cardoso.

Todos os procedimentos exigidos pela Agência da Casa Imperial para a vinda de Akihito foram cumpridos. “O convite foi feito com três anos de antecedência do centenário (junho de 2005) e o prazo mínimo para a presença do imperador em uma nação também estará dentro das normas”, disse Uehara, se referindo às exigências da Agência, segundo as quais, o imperador não pode visitar um mesmo país em um período inferior a dez anos.

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90 anos: Em Rolândia (PR), o presidente Fernando Henrique Cardoso prestigiou o Imin 90

Grafite homenageia 100 anos de imigração

Organizado pelo Projeto Olhar Nascente e apoiado pela prefeitura, teve a participação de cerca de 140

02.02.2007 - por Redação Made in Japan

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A cidade de São Paulo completou 453 anos, mas quem ganhou o presente fomos nós. Os 2200 metros do Túnel da Avenida Paulista com a Dr. Arnaldo receberam um novo grafite com tema Japão e imigração japonesa no Brasil.

Organizado pelo Projeto Olhar Nascente e apoiado pela prefeitura, teve a partcipação de cerca de 140 grafiteiros, entre eles os nikkeis Tinho, Jeym Tfreak e Tikka. Pinturas clássicas, budismo, samurais, imigração, mangás e tatuagens ilustram a nova cara do túnel.

O projeto, que teve execução da produtora Celina Yano, ainda planeja uma série de eventos para comemorar no ano que vem os cem anos da imigração japonesa.



Notícias

29 de Janeiro de 2007

100 anos de imigração japonesa

 

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O complexo viário das avenidas Dr. Arnaldo, Paulista e Rebouças, conhecido como o “túnel da Paulista”, foi palco – e tela – das comemorações do centenário da imigração japonesa no Brasil e parte dos festejos dos 453 da cidade. 

O programa, batizado de Olhar Nascente, elaborou o maior mural de graffiti da América Latina, com a participação de 140 artistas, e teve apresentações da cultura japonesa e de hip hop, com música e dança, entre outras performances.

Os artistas elaboraram um painel com 430 metros lineares e um total de 2.200 metros quadrados. As ilustrações do Projeto Olhar Nascente foram criadas com base na história e na cultura do Japão. O trabalho começou na madrugada do dia 27 (sábado) e foi concluído no último domingo (28/01).

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Imigração Japonesa no Brasil

A História da Imigração Japonesa no Brasil, a chegada no Kasato Maru, os primeiros imigrantes, a cultura japonesa no Brasil, as dificultades e as contribuições culturais para a formação da cultura brasileira

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Kasato Maru: navio que trouxe os primeiros japoneses ao Brasil

No ano de 2008, vamos comemorar, aqui no Brasil, 100 anos da imigração japonesa. Foi em 18 de junho de 1908, que chegou ao porto de Santos o Kasato Maru, navio que trouxe 165 famílias de japoneses. A grande parte destes imigrantes era formada por camponeses de regiões pobres do norte e sul do Japão. Foram trabalhar nas prósperas fazendas de café do oeste do estado de São Paulo.

No começo do século XX, o Brasil precisava de mão-de-obra estrangeira para as lavouras de café, enquanto o Japão passava por um período de grande crescimento populacional, sendo que a economia nipônica não conseguia gerar os empregos necessários para toda população. Logo, para suprir as necessidades de ambos países, foi selado um acordo imigratório entre os governos brasileiro e japonês. 

Nos primeiros dez anos da imigração, aproximadamente quinze mil japoneses chegaram ao Brasil. Este número aumentou muito com o início da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Pesquisas indicam que de 1918 até 1940, aproximadamente 160 mil japoneses vieram morar em terras brasileiras. A maioria dos imigrantes preferiam o estado de São Paulo, pois nesta região já estavam formados bairros e até mesmo colônias com um grande número de japoneses. Porém, algumas famílias espalharam-se para outros cantos do Brasil como, por exemplo, agricultura no norte do Paraná, produção de borracha na Amazônia, plantações de pimenta no Pará entre outras.

O começo da imigração foi um período difícil, pois os japoneses se depararam com muitas dificuldades. A língua diferente, os costumes, a religião ,o clima, a alimentação e até mesmo o preconceito tornaram-se barreiras a integração dos nipônicos aqui no Brasil. Muitas famílias tentavam retornar ao país de origem, porém eram impedidas pelos fazendeiros, que as obrigavam a cumprir o contrato de trabalho, que geralmente eram desfavoráveis aos japoneses. Mesmo assim, eles venceram estes problemas e prosperam. Embora a idéia inicial da maioria fosse de retornar para a terra natal, optaram por fazer a vida em solo brasileiro obtendo grande sucesso.

Durante o período da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), os japoneses enfrentaram muitos problemas em território brasileiro. O Brasil entrou no conflito ao lado dos aliados e, portanto, declarando guerra aos países do Eixo (Alemanha, Itália e Japão). Durante os anos da guerra a imigração de japoneses para o Brasil foi proibida e vários atos do governo brasileiro prejudicaram os japoneses e seus descendentes. O presidente Getúlio Vargas proibiu o uso da língua japonesa e as manifestações culturais nipônicas foram consideradas atitudes criminosas.

Com o término da Segunda Guerra Mundial, as leis contrárias à imigração japonesas foram canceladas e o fluxo de imigrantes para o Brasil voltou a crescer. Neste período, além das lavouras, muitos japoneses buscavam as grandes cidades para trabalharem na indústria, no comércio e no setor de serviços.

Atualmente, o Brasil é o país com a maior quantidade de japoneses fora do Japão. Plenamente integrados a cultura brasileira, contribuem com o crescimento econômico e desenvolvimento cultural de nosso país. Os japoneses trouxeram junto com a vontade de trabalhar, sua arte, costumes, língua, crenças e conhecimentos que contribuíram muito para o nosso país. Juntos com os portugueses, índios, africanos, italianos, espanhóis, árabes, chineses, alemães e muitos outros povos, os japoneses formam este lindo painel multicultural chamado Brasil.

 

Monumento em Guarulhos homenageará 100 anos da imigração japonesa no Brasil

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A consagrada pintora Tomie Ohtake, que participa das comemorações do centenário da imigração japonesa no Brasil, apresentou um projeto que será feito no Aeroporto Internacional André Franco Montoro, em Guarulhos, na Grande São Paulo. Trata-se de um monumento que homenageará os 100 anos da imigração japonesa.

A organização para a execução da obra está a cargo da Associação Pró-Centenário da Imigração Japonesa de Guarulhos. O monumento terá oito metros de altura, em local cedido pela Infraero.

O presidente da Associação em Guarulhos, Fernando Mukuno, considera que o êxito do projeto foi atingido graças à colaboração das várias entidades nipo-brasileira da cidade.

fonte: Associação para Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil



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26/03/2005

Comunidade japonesa lança logomarca dos 100 anos

A Associação para Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil lançou esta semana a logomarca que será utilizada em todos os eventos e manifestações programadas para acontecer no Brasil e no Japão durante as celebrações, informa a ABr.

Segundo os organizadores, a marca procura expressar o sentimento de integração existente entre o Brasil e o Japão. A data será comemorada em 2008.

Segundo o presidente da Associação para Comemoração, Kokei Uehara, a idéia é aproveitar a ocasião para homenagear o primeiro grupo de imigrantes, que chegou em navio mercante, dos quais muitos ainda estão vivos.

O Brasil passa de um país pluriracial para um país multicultural, um país de mestiços. Existem hoje 1,4 milhão de japoneses, dos quais 35% são mestiços. 

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