FACULDADE ALVORADA DE EDUCAÇÃO E
FACULDADE ALVORADA DE EDUCA??O E TECNOLOGIA DE MARING?CARLA CINTIA DE OLIVEIRAMARKETING DIGITAL:UM ESTUDO EXPLORAT?RIO SOBRE A UTILIZA??O DAS M?DIAS DIGITAIS COMO CANAL DE COMUNICA??OMARING?2010CARLA CINTIA DE OLIVEIRAMARKETING DIGITAL:UM ESTUDO EXPLORAT?RIO SOBRE A UTILIZA??O DAS M?DIAS DIGITAIS COMO CANAL DE COMUNICA??OTrabalho de Conclus?o de Curso apresentado ao Curso de Administra??o da Faculdade Alvorada de Tecnologia e Educa??o de Maringá, como requisito parcial para a obten??o do título de graduada em Administra??o. Orienta??o: Prof. Esp. Anderson Henrique de OliveiraMARING?2010CARLA CINTIA DE OLIVEIRAMARKETING DIGIAL:UM ESTUDO EXPLORAT?RIO SOBRE UTILIZA??O DAS M?DIAS DIGITAIS COMO CANAL DE COMUNICA??OTrabalho de Conclus?o de Curso apresentado ao curso de Administra??o da Faculdade Alvorada de Tecnologia e Educa??o de Maringá, como requisito para a obten??o parcial do título de graduada em Administra??o. Realizado em: 01/12/2010BANCA EXAMINADORA_____________________________________________________Prof. Esp. Anderson Henrique de OliveiraOrientador/ Faculdade Alvorada_____________________________________________________Prof?. Esp. Márcia Regina Cavalcante Bonadio1? Membro/ Faculdade Alvorada _____________________________________________________Coord. Sandra Ely Batista Palma2? Membro/ Faculdade AlvoradaAGRADECIMENTOSAnjo... Palavra derivada do latim ággelos, que significa mensageiro.Anjo a meu ver é tudo aquilo que é terno, verdadeiro, doce e completo. Ser anjo é amar e proteger, é dar carinho e aten??o, é fazer alguém sorrir, é refletir constantemente. Ser anjo é olhar para traz e descobrir que o que passou n?o foi em v?o, porque tudo tem sua raz?o de ser, tudo que nos acontece de bom ou de ruim é do nosso merecimento e para nosso aprendizado.Ser anjo é saber sorrir, confortar, saber entender e saber ensinar. Talvez seja poder encostar a cabe?a e dormir tranquilo, mesmo sabendo que temos uma miss?o a cumprir. Ser anjo é secar as lagrimas que ousam cair, é apresentar as estrelas do céu, é cantar pra dormir, é ver errar e crescer, amar e voar...Dedico este trabalho a todos os anjos que passaram por minha vida.Agrade?o a eles pelas gra?as recebidas e pela pessoa que me tornei.Agrade?o aos meus anjos pela confian?a, pela doa??o e até mesmo pelas feridas da vida. Agrade?o aos meus anjos por serem meus anjos.Agrade?o à minha família de anjos, que rezam e zelam por mim. E é com muita felicidade que dedico toda a minha vida a eles, que com amor me ensinaram a nunca desistir, a nunca abaixar a cabe?a, a aprender sempre, e a ser humilde e crente dos meus valores independente de tudo.Agrade?o ao anjo maior e divino que me concedeu a gra?a de aprender a ser feliz.Agrade?o à empresa O diário e aos profissionais entrevistados pela aten??o e disponibilidade para com o estudo, pois sem a ajuda dos mesmos, n?o seria possível concluir o trabalho com êxito.Agrade?o aos meus professores e colegas do curso por terem partilhado comigo etapas importantes de aprendizado.Agrade?o aos meus anjinhos irm?os Caio e Jean, anjinhos que me permitem dormir e acordar feliz só pelo fato de existirem.Agrade?o aos meus anjos pais, Carlos e Leoni Resende que alimentaram cérebro e cora??o, e ao meu anjo amado Anderson que cuida muito bem de ambos.“O sucesso nasce do querer, da determina??o e persistência em se chegar a um objetivo. Mesmo n?o atingindo o alvo, quem busca e vence obstáculos, no mínimo fará coisas admiráveis."(José de Alencar)RESUMOEste trabalho tem como tema o marketing digital, e apresenta como objeto de estudo, a utiliza??o das novas mídias como ferramenta estratégica de marketing e comunica??o. O estudo procurou como objetivo geral investigar a import?ncia do Marketing Digital e das novas mídias, a fim de expor os benefícios e malefícios a respeito da utiliza??o das mesmas como canal de comunica??o entre a empresa estudada e seus clientes. Desse modo, o estudo evidenciou como objetivos específicos, o histórico detalhado da conceitua??o de marketing, marketing digital e da evolu??o da internet e das mídias tradicionais, além da descri??o dos dados dos usuários e as funcionalidades das mídias de marketing digital, apontando as funcionalidades das ferramentas de comunica??o digital. O trabalho de pesquisa procurou também, avaliar as expectativas da empresa ‘O Diário’ situada na cidade de Maringá, noroeste do Paraná em rela??o à utiliza??o das mídias digitais como ferramenta estratégica de comunica??o. O modelo de pesquisa utilizada neste trabalho, quanto a sua classifica??o, seus objetivos e sua abrangência, foi a pesquisa exploratória e em rela??o ao tipo das informa??es coletadas, utilizou-se a pesquisa qualitativa. Para isso, foi utilizado como instrumento para coleta de dados o estudo de campo, levantamento bibliográfico e documental, realizou-se também uma entrevista estruturada com os profissionais responsáveis pelo departamento de marketing da empresa ‘O Diário’. Este trabalho consiste em demonstrar como as mídias de marketing digital podem ser utilizadas como canais de comunica??o interativa entre organiza??es e consumidores, a fim de gerar uma rela??o mais direta e transparente entre ambos, e divulgar produtos, servi?os e a marca da empresa.Palavras-chave: Marketing, internet, comunica??o, mídias digitais.LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS3D: Termo designado a três dimens?es, em rela??o às imagens, s?o imagens de duas dimens?es elaboradas de forma a proporcionarem a ilus?o de terem?três dimens?es.3G: ? a?terceira gera??o?de padr?es e tecnologias de?telefonia móvel, permitem às operadoras da rede oferecerem a seus usuários uma ampla gama dos mais avan?ados servi?os.ANATEL: Agência Nacional de Telecomunica??es.AOL: America Online é um provedor de Internet corporativo e provedor de servi?os Internet, de origem?americana.API: Application Programming Interface?ou?Interface de Programa??o de Aplica??es.ARPA: Advanced Research Project Agency?(Agência de Pesquisas em Projetos Avan?ados).ARPAnet: Uni?o entre a ARPA e Institui??es de Pesquisas Norte Americanas.CONAR: Conselho Nacional de Auto-regulamenta??o Publicitária.GPS: Sistema de posicionamento global, popularmente conhecido por?GPS? do português ‘geo-posicionamento por satélite’.HDTV:?Televis?o de alta defini??o, um acr?nimo para o termo em língua inglesa high-definition television.HTML: Acr?nimo para a?express?o inglesa?HyperText Markup Language, que significa?Linguagem de Marca??o de Hipertexto.LED: O?diodo emissor de luz, do inglês Light?EmittingDiode.MMS: Servi?o de mensagens multimídia do termo?inglês?multimedia messaging service.MSN: Derivado de?The Microsoft Network é um?portal?e uma rede de servi?os oferecidos pela?empresa Microsoft?em suas estratégias envolvendo tecnologias de?Internet.NCP: Network control protocol, primeiro protocolo?servidor?a servidor da?ARPAnet.SMS: Servi?o de mensagens curtas?em?inglês:?Short Message Service.URL:?Uniform Resource Locator, em português?Localizador-Padr?o de Recursos.WWW: World Wide Web que em?português?significa,?"Rede de alcance mundial"; também conhecida como?Web.SUM?RIO TOC \o "1-3" \h \z \u 1.IMPORT?NCIA, CONTEXTO E FINALIDADE DO ESTUDO PAGEREF _Toc279489121 \h 81.1CONSIDERA??ES INICIAIS PAGEREF _Toc279489122 \h 81.2JUSTIFICATIVA PAGEREF _Toc279489123 \h 111.3OBJETIVOS PAGEREF _Toc279489124 \h 121.3.1Objetivo Geral PAGEREF _Toc279489125 \h 121.3.2Objetivos Específicos PAGEREF _Toc279489126 \h 121.4FORMULA??O E DEFINI??O DO PROBLEMA DE PESQUISA PAGEREF _Toc279489127 \h 132FUNDAMENTA??O TE?RICA PAGEREF _Toc279489128 \h 142.1O MARKETING E A INTERNET: ORIGEM E EVOLU??O PAGEREF _Toc279489129 \h 142.1.1Marketing PAGEREF _Toc279489130 \h 142.1.2Marketing Digital PAGEREF _Toc279489131 \h 172.1.3Origem e Evolu??o da Internet PAGEREF _Toc279489132 \h 182.1.4A internet no Brasil PAGEREF _Toc279489133 \h 232.1.5Perfil do Internauta PAGEREF _Toc279489134 \h 242.1.6O estouro da Bolha da Internet e a Web 2.0 PAGEREF _Toc279489135 \h 262.1.7A Nova Economia Digital PAGEREF _Toc279489136 \h 282.2AS M?DIAS TRADICIONAIS PAGEREF _Toc279489137 \h 312.2.1Televis?o PAGEREF _Toc279489138 \h 322.2.2Rádio PAGEREF _Toc279489139 \h 362.2.3Mídia Impressa PAGEREF _Toc279489140 \h 392.2.4Mídia Exterior PAGEREF _Toc279489141 \h 442.2.5Cinema PAGEREF _Toc279489142 \h 462.3AS M?DIAS DIGITAIS PAGEREF _Toc279489144 \h 482.3.1Internet PAGEREF _Toc279489145 \h 482.3.2Web Sites PAGEREF _Toc279489146 \h 522.3.3Redes Sociais PAGEREF _Toc279489147 \h 542.3.3.1 Orkut PAGEREF _Toc279489148 \h 582.3.3.2 Facebook PAGEREF _Toc279489149 \h 602.3.3.3 Twitter PAGEREF _Toc279489150 \h 602.3.3.4 MySpace PAGEREF _Toc279489151 \h 622.3.3.5 YouTube PAGEREF _Toc279489152 \h 632.3.4Blogs PAGEREF _Toc279489153 \h 642.3.5Mecanismos de Busca PAGEREF _Toc279489154 \h 682.3.6E-mail Marketing PAGEREF _Toc279489155 \h 752.3.7E-commerce PAGEREF _Toc279489156 \h 792.3.8Mobile Marketing PAGEREF _Toc279489157 \h 863METODOLOGIA PAGEREF _Toc279489158 \h 913.1CARACTERIZA??O DO AMBIENTE DE ESTUDO PAGEREF _Toc279489159 \h 953.2PROCEDIMENTOS PARA A REALIZA??O DA PESQUISA PAGEREF _Toc279489160 \h 964APRESENTA??O E AN?LISE DOS DADOS DO ESTUDO PAGEREF _Toc279489161 \h 974.1APRESENTA??O DOS DADOS COLETADOS PAGEREF _Toc279489162 \h 974.1.1Entrevista PAGEREF _Toc279489163 \h 974.1.2Mídias Digitais na Organiza??o PAGEREF _Toc279489164 \h 1044.2AN?LISE DOS DADOS COLETADOS PAGEREF _Toc279489165 \h 1075CONCLUS?O E RECOMENDA??ES PAGEREF _Toc279489166 \h 1115.1CONCLUS?O PAGEREF _Toc279489167 \h 1115.2RECOMENDA??ES PAGEREF _Toc279489168 \h 112REFER?NCIAS PAGEREF _Toc279489169 \h 113ANEXO PAGEREF _Toc279489170 \h 122TERMO DE CONSENTIMENTO PAGEREF _Toc279489171 \h 123TERMO DE CONSENTIMENTO PAGEREF _Toc279489172 \h 124IMPORT?NCIA, CONTEXTO E FINALIDADE DO ESTUDOCONSIDERA??ES INICIAISA internet deixou de ser vista apenas como uma rede com propósitos de pesquisa, para fazer parte da vida das pessoas diretamente, facilitando na dissemina??o de informa??es, na rela??o interativa e transparente entre as organiza??es e seus clientes, e na anula??o de barreiras geográficas que as impossibilitavam de se comunicar livremente. A internet é considerada por muitos estudiosos e profissionais, um canal efetivo de negócios e comunica??o mercadológica, que devido as inúmeras fontes de informa??es e livre concorrência advindos das facilidades tecnológicas, propiciaram as pessoas uma nova maneira de consumir, causando grandes impactos no modelo tradicional de marketing. Segundo Kotler (2000), até o fim da década de 1980, o marketing era muito mais simples, operava com base em determinar as características e a qualidade dos produtos, criar e organizar servi?os, determinar pre?os, definir canais de distribui??o, e como distribuir seus recursos entre propaganda, for?a de vendas e outras ferramentas de promo??o. “Os profissionais de marketing de hoje, é claro, deparam-se com as mesmas difíceis decis?es. Mas o mercado de hoje é imensamente mais complexo” (KOTLER, 2000, p.17).O conceito de marketing pode ser definido como, um sistema mercadológico que visa satisfazer os desejos e necessidades dos clientes de forma lucrativa, que lida com a identifica??o e o atendimento das necessidades humanas e sociais. A fa?anha de realizar os desejos e satisfazer as necessidades dos consumidores, de acordo com Kotler (2000), só era possível, por meio da realiza??o de campanhas segmentadas que utilizavam somente os meios tradicionais de comunica??o para disseminar a marca. Ent?o, para as empresas se posicionarem no mercado, era suficiente que essas formulassem estratégias embasadas em produtos aceitáveis e trabalhassem focadas em campanhas para serem divulgadas em TV, rádio, jornais, revistas e outros. Essas estratégias de marketing e comunica??o, que eram possíveis somente através dos meios tradicionais, deram ênfase a canais digitais, que trabalham de modo prático e direcionado aos consumidores, proporcionando às empresas e clientes, uma rela??o de duas vias, os quais, n?o somente as organiza??es imp?em seus produtos ou servi?os, mas sim conversam abertamente com seus clientes sobre esses.Conforme Drucker (1999), um dos grandes desafios gerenciais a serem enfrentados pelas organiza??es atuais, é a necessidade de estarem preparadas para agir em um ambiente de mudan?as constantes. Isto é, as empresas precisam ser receptivas a inova??es em todos os aspectos, visualizando essas novas situa??es como oportunidades, de forma a torná-las eficazes dentro e fora da organiza??o. Só assim, elas conseguir?o garantir sua sobrevivência num mercado altamente competitivo.A internet dentre suas fun??es, possibilita o refor?o das outras ferramentas de divulga??o de marca, produtos, servi?os, propaganda, publicidade, promo??o e outros, e é fato que, cada vez mais as empresas est?o aderindo à internet como ferramenta estratégica de comunica??o e dissemina??o de informa??es, a fim de manter uma rela??o mais estreita com seus clientes.Isto é crucial, pois parte importante do processo de consolida??o de uma marca, e escolha de um produto pelo consumidor, se dá conforme a imagem que ele e outras pessoas têm da empresa. Por este motivo, torna-se fundamental o desenvolvimento de uma imagem corporativa forte e din?mica capaz de gerar resultados tangíveis e obter diferencial frente à concorrência.Os consumidores querem ter flexibilidade de escolha e escutar o que dizem sobre a marca, opini?es isentas e objetivas de pessoas comuns como ele, as pessoas querem exercer o poder de escolha que têm, para adquirir a solu??o que acreditam ser a melhor, e n?o a que a empresa lhes diga. Ferramentas para pesquisa eles tem – a internet e as redes sociais est?o ai, com uma enorme quantidade de elementos para que eles exer?am tal poder - a era do ‘vender’ dá lugar à do ‘ajudar a comprar’ (VAZ, 2010, p. 69).O presente estudo enfoca o Marketing Digital e a utiliza??o da internet como canal de comunica??o digital, em fun??o de possibilitar a constru??o de um método de comunica??o direta e transparente com o cliente, visando à colabora??o em massa para contribuir na cria??o de bens e servi?os.Neste contexto, o principal objetivo é investigar a import?ncia do Marketing Digital e das novas mídias, a fim de expor os benefícios e malefícios a respeito da utiliza??o das mesmas, como canal de marketing e comunica??o entre a empresa e seus clientes.Assim sendo, procurou-se como objetivo específico realizar um estudo a respeito da conceitua??o de marketing, marketing digital e da evolu??o do enfoque da internet, descrevendo os dados dos usuários da rede, assim como o seu comportamento de consumo.Procurou-se também, caracterizar e descrever os usos atuais e potenciais das mídias tradicionais frente aos avan?os tecnológicos, e as funcionalidades das mídias digitais.O trabalho prop?e ainda, a análise da realidade da empresa do ramo jornalístico ‘O Diário’ situada na cidade de Maringá, Noroeste do Paraná no mercado atual, em termos de uso das novas mídias na internet como forma de aproxima??o com o cliente e gera??o de negócios.A metodologia aplicada na realiza??o deste estudo pode ser classificada como um estudo exploratório, feita através de pesquisa bibliográfica em livros, revistas, periódicos, artigos on-line e pesquisa documental. Para análise e interpreta??o da situa??o da empresa, optou-se por realizar um estudo de campo, e para coleta dos dados, uma entrevista estruturada com o Gerente de Marketing e o Supervisor de Produto Web da empresa, a fim de avaliar a situa??o da organiza??o frente ao tema foco do estudo.JUSTIFICATIVAA escolha do presente tema como objeto de estudo justifica-se pelo fato de ser um tema atual, e abordado como base de pesquisa em fóruns de discuss?es no mundo todo. A internet já vem sendo vista como canal de comunica??o e dissemina??o de informa??es entre pessoas de diferentes níveis em vários países a um bom tempo. Chegou ao Brasil há quarenta anos e diariamente s?o presenciadas as mudan?as ocorridas a partir desse acontecimento.S?o inúmeras as vantagens que a alian?a do marketing tradicional com as ferramentas da web 2.0 propicia às organiza??es e aos clientes. Essa uni?o exige das empresas uma necessidade de conhecer, se aproximar e se relacionar com seus consumidores, essas ferramentas tornam-se fonte de pesquisa direta para as empresas que as usam para insight sobre seus produtos, suas campanhas, suas marcas. As empresas atentas a tendências passaram a utilizar comunidades ou blogs, para buscar mais informa??es do seu público-alvo e com isso trabalham de modo mais personalizando com ele. A utiliza??o da internet e das mídias digitais pelas organiza??es favorecem a coleta de dados dos clientes, permitindo que a empresa crie campanhas segmentadas de acordo com seu nicho de mercado, favorecendo ainda na fideliza??o dos mesmos à organiza??o, além de colaborar na mensura??o de resultados e fazer pesquisas ricas em tempo real sobre as estratégias e atitudes que os concorrentes tomam. Consideram-se ainda os investimentos, que em comunica??o digital se torna muito mais acessível comparado com os investimentos em meios tradicionais, sem contar as oportunidades de inova??o na comunica??o da marca, do produto e do servi?o que s?o constantes. OBJETIVOSObjetivo GeralInvestigar a import?ncia do marketing digital e das novas mídias, a fim de expor os benefícios resultantes e os problemas encontrados a respeito da utiliza??o das mesmas como canal de marketing e comunica??o entre a empresa estudada e seus clientes.Objetivos EspecíficosRealizar um estudo a respeito da conceitua??o de marketing, marketing digital e da evolu??o da internet, descrevendo os dados dos usuários da rede, assim como o seu comportamento de consumo;Caracterizar e descrever os usos atuais e potenciais das mídias tradicionais frente aos avan?os tecnológicos, e as funcionalidades das mídias digitais;Analisar a realidade da empresa do ramo jornalístico ‘O Diário’, situada na cidade de Maringá no mercado atual, em termos de uso das mídias de marketing digital como forma de aproxima??o com o cliente.FORMULA??O E DEFINI??O DO PROBLEMA DE PESQUISADe acordo uma matéria da revista Proxxima (2009), sobre a utiliza??o do marketing digital e das novas mídias por empresas, da colunista Queiroz (2009), muitas organiza??es est?o se aliando ao Marketing Digital a fim de promover campanhas segmentadas, nas quais o sucesso das mídias digitais é uma evolu??o direta da necessidade de comunica??o entre pessoas na era da web 2.0. Antigamente, a única ferramenta de comunica??o entre empresas e clientes estava no ato da venda, no qual o consumidor n?o tinha escolhas na hora de efetuar a compra, e comprava por impulso. Em plena era da informa??o, os consumidores est?o cada vez mais preocupados com a qualidade do produto que consomem e compartilham suas satisfa??es e insatisfa??es de compra na rede, n?o importando se a empresa está ou n?o inserida nesse ambiente. Pensando nisso, as empresas “antenadas” est?o investindo cada vez mais na conversa??o direta com o cliente, visando a gera??o de oportunidades às organiza??es. Atualmente, as empresas n?o apenas falam sobre o seu produto, elas o exp?em e conversam sobre ele com seus consumidores construindo assim uma rela??o mais próxima entre ambos. Com base afirma??es citadas acima, levanta-se a seguinte quest?o: Como o marketing digital e as novas mídias podem ser utilizadas como canais de comunica??o interativa entre as organiza??es e seus clientes, a fim de gerar uma rela??o mais direta e transparente entre ambos, além de divulgar produtos, servi?os e a marca da empresa? FUNDAMENTA??O TE?RICAO MARKETING E A INTERNET: ORIGEM E EVOLU??OMarketingO marketing surgiu entre os anos 1940 e 1950, quando de acordo com Kotler (2000), o mercado e as empresas perceberam que o cliente estava escolhendo às melhores alternativas de compra e relacionando o pre?o, com o beneficio gerado na aquisi??o do produto ou servi?o. Assim, o mercado como um todo passou a identificar que alguma mudan?a deveria ser feita na maneira de gerir as vendas e as marcas, pois “o cliente come?ou a possuir a decis?o final de compra (LIMEIRA, 2003, p. 9)”.Segundo Kotler (2000), marketing é um processo social por meio do qual pessoas e grupos de pessoas obtêm aquilo que necessitam e o que desejam com a cria??o, oferta e livre negocia??o de produtos e servi?os de valor com outros. Las Casas (2001), elenca o conceito de marketing como sendo:[...] é a área do conhecimento que engloba todas as atividades concernentes às realiza??es de for?a, orientadas para a satisfa??o dos desejos e necessidades dos consumidores, visando alcan?ar determinados objetivos de empresas ou indivíduos e considerando sempre o meio ambiente de atua??o e o impacto que essas rea??es causam no bem-estar da sociedade (p. 26).Dias (2004), define Marketing como a fun??o empresarial que cria continuamente valor para o cliente e gera vantagem competitiva duradoura para a empresa, por meio da gest?o estratégica das variáveis incontroláveis de marketing: produto, pre?o, pra?a e promo??o. Baseado nesse contexto, Cobra (2007) define os 4 P’s como sendo: Produto, Pre?o, Pra?a e Promo??o, explicitados minuciosamente:Produto: o produto ou servi?o s?o ditos como certos quando atendem e porque n?o dizer excedem as expectativas do consumidor, atendendo assim, aos requisitos básicos do produto: tamanho, qualidade e design.Pre?o: o consumidor alvo deve sentir que está pagando um pre?o justo pelo produto, que o pre?o corresponda à necessidade e o desejo do consumidor a possuir o produto ou servi?o.Pra?a: deve estar localizado junto ao mercado desejado e vantajoso no momento da distribui??o, transporte, armazenagem e embalagem.Promo??o: é um conjunto de a??es que come?a na publicidade, passa para as rela??es públicas, promo??o de vendas, venda pessoal e o merchandising, que utilizados da maneira correta s?o capazes de estimular a realiza??o das vendas.Segundo Las Casas (2001), o conceito de composto de marketing ou marketing mix, foi introduzido por Neil Borden em palestra como presidente da Associa??o Americana de Marketing em 1953. A idéia foi baseada na afirma??o de que o executivo de sucesso pode ser visto como alguém que combina diferentes ingredientes.Assim sendo, a express?o composto de marketing passou a designar combina??es de ingredientes necessários para obter respostas do mercado a cerca das estratégias das organiza??es. Porém, segundo Las Casas (2001) muitos autores têm procurado mudar a base do mix de marketing, a fim de desenvolver uma nova forma de classifica??o enfatizando o ponto de vista do consumidor. Nessa nova proposta, os 4 P’s seriam mudados de produto, pre?o, pra?a e promo??o, para 4 C’s : consumidor, custo,conveniência e comunica??o.Desse modo, o que há de novo na proposta é a vis?o com foco estritamente na satisfa??o do cliente, o que se pode observar é que, apesar de todos os esfor?os existentes para novas propostas que visam substituir o composto mercadológico, n?o há mudan?as radicais. Conforme observado, Kotler (2000) elenca que todas essas a??es s?o formas de procurar encantar os clientes, já que esses ficaram cada vez mais difíceis de serem agradados, pelo fato de serem mais críticos do que há alguns anos. De acordo com os autores abordados, a aplica??o do marketing está relacionada com a satisfa??o dos desejos e necessidades dos consumidores, por meio desses conceitos, é possível analisar que o marketing surgiu devido à necessidade das empresas buscarem inova??es com o aparecimento de seus concorrentes, ou seja, os clientes n?o buscam somente pre?o como antes, hoje eles querem benefícios que podem ser percebidos como um valor, um diferencial que aquele determinado produto oferece. Com as inova??es do mercado e o surgimento das novas tecnologias, os consumidores come?aram a ser considerados como o foco principal da gest?o das empresas. Conforme elenca Vaz (2010), o advento da era da informa??o está criando um novo tipo de consumidor, o qual está trazendo novas perspectivas, desafios e oportunidades para as organiza??es. De acordo com o autor, quanto mais as empresas conhecerem seus consumidores, melhor conseguir?o oferecer promo??es, produtos, servi?os e outras vantagens para eles, diferenciando-se assim dos concorrentes.No início, o marketing caracterizava-se como uma atividade de massa, na qual o papel do consumidor era predominantemente passivo, isto é, as empresas lan?avam produtos e servi?os padronizados, a partir da identifica??o das características e necessidades da média dos clientes, e realizavam atividades de comunica??o e vendas às quais o consumidor n?o podia responder diretamente. Nessa época, cada consumidor, que n?o tinha rosto nem nome, era apenas mais um em meio a uma multid?o de pessoas (LIMEIRA, 2000, p. 9).Segundo Vaz (2010), o marketing alterou sua arquitetura estratégica para acompanhar as mudan?as que est?o ocorrendo, n?o somente com o mercado, mas também com a vida das pessoas em geral. Entender o mercado seja ele tradicional ou em muta??o, conforme Vaz (2010), sempre foi fun??o do marketing e o marketing desses novos tempos interage com o consumidor de maneira completa e faz dele, em tempo real, seu objeto de estudo e de direcionamento de suas táticas.Marketing DigitalO Marketing digital possui o mesmo conceito e foco de marketing tradicional, o que o difere, s?o as ferramentas de comunica??o e distribui??o de informa??es, que s?o realizadas por meio de recursos digitais para a promo??o de produtos, marcas, idéias e demais a??es. Essas ferramentas incluem a Internet, Web Sites, Blogs, Mídias Sociais, E-commerce, Mobile Marketing, E-mail, e outros formatos que surgem a cada dia. O foco do Marketing Digital é desenvolver estratégias de marketing através da internet, em que organiza??es e consumidores buscam interatividade total nos seus relacionamentos, proporcionando uma troca de informa??o rápida, personalizada e din?mica. “Web Marketing ou Marketing Digital, corresponde a toda concentra??o de esfor?os no sentido de adaptar e desenvolver estratégias de marketing no ambiente Web” (OLIVEIRA, 2000, p. 4).Com a evolu??o da tecnologia da informa??o e da comunica??o, especialmente a internet, o marketing evoluiu para o chamado marketing eletr?nico, e - marketing ou marketing digital, conceito que expressa o conjunto de a??es de marketing intermediadas por canais eletr?nicos como a internet, em que o cliente controla a quantidade e o tipo da informa??o recebida (LIMEIRA, 2000, p. 9).Segundo Fascioni (2007), tem-se a defini??o de marketing digital, como uma maneira de se fazer marketing por meio de a??es de comunica??o que as empresas utilizam com recursos digitais, podendo ser representados via Internet. Esse conceito provindo da rede trabalha da mesma maneira que o marketing tradicional, que na sua essência prop?e que sejam descobertos os desejos e necessidades dos consumidores e, desse modo, seja oferecido ao cliente, produtos e servi?os de real valor, proporcionando no final dessa troca, satisfa??o para ambas as partes, consumidores e organiza??es. Segundo o artigo da revista Proxxima intitulado Bolsa de Estudos (2010), foi realizado em fevereiro de 2010 um estudo com 294 gestores presidentes das 1,5 maiores empresas que atuam no Brasil, onde foram pesquisadas as opini?es desses executivos sobre o novo marketing. Sobre os or?amentos de marketing digital, 41% dos executivos pesquisados disseram que aumentar?o seu or?amento em marketing digital de 25 a 50% nos próximos dois anos, 35% aumentar?o seu or?amento de marketing digital de 50 a 100%, 16% aumentar?o em mais de 100% nos próximos 2 anos.Sobre ambientes e ferramentas online em porcentagem que as empresas pretendem adotar e potencializar até dezembro de 2010, 94% sites e Hot Sites, 71% FAQ interativo, 62% Twitter, 56% e-commerce, 48% Comunidades abertas como Facebook e Orkut, 45% Youtube, 33% Blogs Corporativos, 31% Fóruns Abertos.Em rela??o aos principais benefícios por incidência visualizados, 83% acreditam na amplia??o de pontos de contatos e aumento da sinergia com outras mídias e canais, 82% na mensura??o de reputa??o de marca/produtos/servi?os, 77% na contextualiza??o com áudio, vídeo, sons, imagens, 74% na redu??o de custos de atendimento e relacionamento, 63% no mapeamento de riscos e antecipa??o a possíveis problemas, 58% nas pesquisas continuas com clientes e informa??es sobre concorrentes, 55% no conhecimento e atra??o de mais clientes e clientes potenciais, 39% no desenvolvimento de redes e comunidades, 36% na inova??o colaborativa com o cliente e 33% na redu??o dos investimentos em mídias tradicionais. Para que se entenda a concep??o de marketing digital e das novas mídias, faz-se necessário que seja mais bem compreendida a história e a evolu??o da internet e da nova economia, pois como no marketing na web as ferramentas s?o digitais, torna-se imprescindível a realiza??o de um estudo aprofundado da história e da evolu??o da rede, para que se possa ter maior compreens?o da revolu??o que está acontecendo com as pessoas e com os meios que as cercam.Origem e Evolu??o da InternetO emprego das novas tecnologias no cotidiano das pessoas resultou em significativas transforma??es nos hábitos e comportamentos da sociedade, cada qual em seu tempo, o telégrafo, o telefone, o jornal, o aparelho de fax e a TV deixaram suas marcas, no comércio, na vida profissional e pessoal dos consumidores e na história, causando mudan?as nas rela??es humanas. Dessa forma, assim como ocorreu com essas mídias, a internet devido a sua natureza tecnológica, apresentou novas possibilidades no ?mbito de relacionamento comercial e pessoal entre usuários, gerando interatividade e possibilidade de participa??o maci?a das pessoas nos processos de comunica??o que as interligam, abrindo-lhes, um ‘leque de escolhas’ maior do que quaisquer outras mídias até ent?o estabelecidas.Segundo Limeira (2007), o nome internet é derivado da jun??o de duas palavras em inglês: interconnected network, que significa rede interconectada e designa a rede mundial pública de computadores. Interligados por cabos ou tecnologias sem fio, ela permite a transmiss?o maci?a de informa??es para qualquer computador que esteja conectado à rede, e devido às suas características, tornou-se a primeira mídia em massa que possibilita a intera??o entre pessoas, clientes e empresas a baixo custo e com velocidade da luz.N?o existe uma coisa física chamada internet. Você n?o pode vê-la, tocá-la ou ouvi-la. O que há s?o milh?es de computadores, em mais de 100 países. Todos ligados em uma única rede de ponto central. Est?o ligados uns aos outros, redes com redes, formando uma malha cheia de nós (CHARLAB, 1996, p. 21).Segundo Pinho (2000), a origem da conectividade entre computadores teve seu princípio na Guerra Fria, quando em 1957, a antiga URSS (Uni?o Soviética) colocou em órbita o seu primeiro satélite espacial artificial na história da humanidade, que se denominava o rea??o a esse avan?o tecnológico, quatro meses depois o presidente norte-americano Duight Eisenhower anunciou a cria??o da Advanced Research Projects Agency (ARPA), ligada ao departamento de defesa, cuja miss?o era pesquisar e desenvolver projetos de alta tecnologia para aplica??es militares. Sobe a hipotética amea?a de um ataque nuclear por parte da Uni?o Soviética, os Estados Unidos enfrentavam o problema da falha das comunica??es militares caso o Pentágono fosse bombardeado. Por essa altura o mundo da informática era dominado por computadores de grande porte acessíveis por terminais. O Computador Pessoal ainda n?o existia. O sistema central guardava todas as informa??es, às quais os terminais acediam através de liga??es por cabo.A ARPA tinha como intuito [...] “a cria??o de uma rede que pudesse conectar diferentes computadores, à dist?ncia, de modo que a informa??o, a qual trafegava em pacotes separados e roteados entre esses computadores, pudesse fluir independentemente da disponibilidade de qualquer ponto dela” (LIMEIRA, 2007, p. 15).De acordo com Limeira (2007), com a cria??o da ARPA, o governo norte-americano reuniu alguns dos mais renomados cientistas do continente para o desenvolvimento e lan?amento do primeiro satélite artificial dos Estados Unidos. O departamento de defesa trabalhava arduamente preparando-se para um eventual conflito entre Estados Unidos e Uni?o Soviética, sistematizando planos para que altas patentes militares e políticos pudessem se comunicar e sobreviver no meio de uma guerra nuclear.Em 1962, o psicólogo e especialista em computadores Joseph Carl Licklider foi designado para liderar as pesquisas desenvolvidas na ARPA, com o objetivo de aperfei?oar o uso militar da tecnologia de computadores. O governo dos Estados Unidos, na circunst?ncia atual temia que o inimigo portando-se de uma bomba nuclear, poderia eliminar completamente qualquer forma de controle entre o Pentágono e as instala??es militares norte-americanas espalhadas pelo mundo.Considerado um visionário, Licklider previu as reais possibilidades de uma compreens?o mútua entre o homem e a máquina, nessa simbiose, o computador funcionava como um parceiro para a solu??o de problemas. Sem essa parceria, acreditava ele, o homem n?o poderia, durante uma eventual guerra, estimar rapidamente as alternativas de a??o em resposta a um ataque inimigo. Da mesma maneira, “o computador sozinho n?o estaria apto a tomar decis?es importantes e verdadeiramente cruciais” (PINHO, 2000, p. 21).Em 1964, foi contratado para auxiliar na solu??o do problema norte-americano, a Rand Corporation, conceituada empresa de consultoria para o governo. A tarefa n?o era fácil, a rede deveria oferecer confian?a aos utilizadores, isto é, as mensagens deveriam chegar intactas aos receptores, n?o importando quaisquer que fossem os acidentes encontrados no percurso entre o emissor e o receptor.Em agosto do mesmo ano, a Rand Corporation publicou uma série de estudos chamados ‘sistemas distribuídos’, no qual a consultoria sugeria em substitui??o ao sistema tradicional, a cria??o de um sistema n?o hierárquico e a implementa??o de redes de comuta??o de pacotes, com o intuito de garantir que o comando e controle dos Estados Unidos pudessem sobreviver no caso de um ataque nuclear ao Pentá o propósito de expandir a tecnologia, a ARPA decidiu reunir institutos e universidades de pesquisas, a fim de come?ar a implanta??o da rede de pacotes, iniciando assim o seu funcionamento experimental em 1969 e recebendo o nome de ARPAnet.Conforme Sterne (2000), a rede antecessora da internet foi formada inicialmente pela conex?o dos computadores de quatro hosts, interligada entre emissor e receptor de algumas universidades norte-americanas. Nesses primeiros tempos, mesmo em meio às dificuldades em estabelecer conex?o entre computadores, os pesquisadores e cientistas n?o se deixaram abalar, e envolvidos no projeto, puderam come?ar a tarefa de identificar os principais problemas a serem resolvidos para que os computadores da rede pudessem se comunicar entre si.Conforme Pinho (2000), em 1972, a ARPAnet ampliou sua rede para 23 hosts, e realizou sua primeira demonstra??o pública em Washington durante a Primeira conferência sobre comunica??es computacionais. No ano seguinte, a Inglaterra e a Noruega tornaram-se os dois primeiros países a estabelecer conex?o internacional com a ARPAnet.Prevista inicialmente para funcionar com um total de 19 servidores, a ARPAnet chegou ao final de 1974 com 62 servidores e a necessidade de aperfei?oar o protocolo de comunica??o, chamado de NCP, para ampliar o restrito número de 256 máquinas conectadas, o NCP podia ser instalado em cada um dos diversos hosts que estabelecia as conex?es, as interrompia, as comutava e controlava o fluxo das mensagens.De acordo com Limeira (2007), em 1983, a ARPAnet se libertou de suas origens militares, se dividindo em Milnet, para fins militares, e na nova ARPAnet, uma rede com propósitos de pesquisa. Três anos depois a ARPAnet encerrou suas opera??es, porém, percebeu-se uma grande utilidade da rede passando a ser utilizadas com outras finalidades que iam além do mundo acadêmico, se expandindo por centros no mundo todo, surgindo assim à internet. Em 1989, o projeto realizado pelo pesquisador Tim Berners-Lee, tornou capaz a transmiss?o de hipertexto e multimídia, tornando-se padr?o para representa??o de dados e informa??es. “O padr?o elaborado foi chamado de Hypertext Markup Language ou HTML, onde possibilitava que a uma palavra ou frase fosse anexado um link para outra página ou documento arquivado na internet no mesmo ou em outro computador” (LIMEIRA, 2007, p. 17).Tim Berners-Lee imaginou que as pessoas gostariam de lincar vários documentos através de hipertexto, ele sabia o qu?o úteis seriam palavras destacadas em um documento se elas fizessem o papel de ponteiros eletr?nicos de referência para informa??es adicionais (STERNE, 2000, p. 13).Para facilitar o cruzamento de informa??es, surgiu no ano de 1989, a interface gráfica da Word Wide Web para uso interno criada por Tim Berners-Lee, sendo que, devido ao fato do seu funcionamento eficaz, tornou-se popular, sendo assim, disponibilizada na internet toda, tornando-se a Web, mais conhecida como WWW. “A Web é provavelmente a parte mais importante da internet e, para muitas pessoas, a única parte que elas usam um sin?nimo mesmo de internet” (PINHO, 2000, p. 30).Alguns meses depois, Marc Andressen criou um projeto que em 1993 resultou no lan?amento da primeira gráfica, denominada software navegador, mais conhecido como Browser que recebeu o nome de Mosaic, sendo distribuída gratuitamente pela internet, “o potencial para incluir imagens, vídeo e som, junto com o crescimento realmente amalucado do número de computadores pessoais, proporcionou a World Wide Web e a própria internet para o ?mbito público” (STERNE, 2000, p. 14).Segundo Pinho (2000), em 1995 a rede deixou de ser patrocinada pelo governo norte-americano e desde ent?o, a internet tem se expandido pelo mundo, desenvolvendo-se mais rapidamente que qualquer outra mídia tradicional.Só para se ter uma idéia, a eletricidade (criada em 1873) atingiu 50 milh?es de usuários depois de 40 anos de existência; o telefone (1876) levou 35 anos para atingir essa mesma marca; o automóvel (1886), 55 anos; o rádio (1906), 22 anos; a televis?o (1926), 26 anos; o forno de microondas (1953), 30 anos; o microcomputador (1975), 16 anos; o celular (1983), 13 anos. A internet (1995), por sua vez, precisou de quatro anos (de 1995 a 1998) para atingir 50 milh?es de usuários no mundo (LIMEIRA, 2007, p. 17).A partir do ano de 1996, come?aram algumas iniciativas de comércio eletr?nico, mais conhecido como e-commerce, porém, a internet ainda era muito pouco conhecida para fins comerciais, os internautas a utilizavam a rede para os seguintes recursos: Páginas pessoais, buscas, chats, noticias, softwares e novidades.A internet no BrasilSegundo Pinho (2000), a internet no Brasil teve seu inicio em 1988, quando foram formados alguns embri?es independentes de redes, interligando grandes universidades brasileiras e centros de pesquisa do Rio de Janeiro, de S?o Paulo e de Porto Alegre aos Estados Unidos, dois anos depois, em 1990, no mesmo ano que ‘nascia’ a internet, o Brasil passou a conectar-se na rede mundial de computadores. A Rede Nacional de Pesquisa iniciou no mesmo ano, a montagem da fase número 1 da chamada espinha dorsal, ou fase inicial mais conhecida como ‘backbone’, com conex?es dedicadas a divulgar os servi?os da internet para a comunidade acadêmica, por meio de seminários, montagem de repositório acadêmico e treinamentos.Até 1988, as universidades brasileiras conectavam-se às redes internacionais de pesquisa por intermédio da ‘Bitnet’, uma contra??o da express?o ‘ Because it’s Time Network’, nome dado a rede de comércio eletr?nico. Com o objetivo de implantar no Brasil uma rede de pesquisa que interligasse as principais universidades, órg?os governamentais e institui??es de pesquisa, o Ministério da Ciência e Tecnologia formou um grupo para discutir o tema um ano depois (LIMEIRA, 2007, p. 29).Como resultado da uni?o desse grupo, surgiu o projeto da Rede Nacional de Pesquisa, cujo lan?amento ocorreu em setembro do mesmo ano, seu modelo de presta??o de servi?os foi concebido para dar suporte à introdu??o da tecnologia de redes internet no país, e em 1993 a internet já atendia onze estados brasileiros.De acordo com Pinho (2000), no período de 1994 a 1996, a Rede Nacional de Pesquisa passou por uma redefini??o de seu papel, deixando de ser ‘backbone’ restrito ao meio acadêmico para estender seus servi?os de acesso a todos os setores da sociedade. A internet deixou de ser novidade no Brasil no ano de 1997, mesmo ano da sua explos?o como rede mundial amplamente disseminada e aceita, consolidando-se no Brasil mais rapidamente do que em muitos outros países.Perfil do InternautaEm virtude do fato de n?o existir um ponto único de controle na internet, ninguém sabe exatamente quantas pessoas est?o usando a rede mundial em um dado momento ou a quantidade de usuários que têm condi??es de acesso em todo o mundo. Além das estimativas do número de usuários serem bastante conflitantes, elas n?o s?o definitivas, pois “o crescimento da rede é um fen?meno que ocorre em diversos países em taxas constantes e elevadas” (PINHO, 2000, p. 67).Mesmo assim, s?o apontados alguns indicadores gerais e tra?ados os contornos da internet, para permitir ao leitor uma avalia??o e difus?o da sua presen?a no mundo e no país.Conforme Pinho (2000), em janeiro de 1999, o estudo da Nua Internet Surveys que trabalhava como fonte de informa??es sobre a internet, indicou a existência de 153 milh?es e 300 mil usuários conectados com a internet em todo o mundo. Ao longo dos anos, surgiram novas empresas que trabalham focadas em pesquisas para divulga??o de dados a cerca da internet e do perfil dos usuários da mesma. Segundo dados divulgados pela empresa de pesquisa Comscore (2008) o número de pessoas que navegam na web chegou à marca de 824 milh?es em janeiro do mesmo ano. Conforme dados da pesquisa, a internet deixou de ser uma mídia centrada nos Estados Unidos para se transformar global. No ano de 2008, 21% das pessoas que acessavam a web, eram dos Estados Unidos, sendo que esse número chegava a 66% em 1996.Em rela??o às regi?es mundiais com maior número de pessoas conectadas à internet, a ?sia/Pacífico ficou em primeiro lugar, com 308,8 milh?es. A Europa, com 232,8 milh?es, ficou com a segunda coloca??o, seguida da América do Norte com 183,8 milh?es, da America Latina com 59 milh?es e do Oriente Médio e ?frica, ambos com 39,9 milh?es. De acordo com a estimativa da empresa de pesquisa, o crescimento percentual de usuários da internet no mundo é de um bilh?o, quatrocentos e sete milh?es, setecentos e vinte e quatro mil e novecentos e vinte usuários até o quadrimestre de 2008 (1.407.724.920). Em rela??o à utiliza??o da internet no Brasil, Pinho (2000) ressalta que no período de 1995 a 1998, a internet tornou-se no país um dos maiores fen?menos mercadológicos de todos os tempos, consolidando-se no Brasil mais rapidamente do que em muitos outros países. Conforme levantamentos do Instituto Datafolha de junho de 1998, citados por Pinho (2000), o público brasileiro da internet correspondia, na época, a cerca de 2% da popula??o, e o levantamento colocava o ramo brasileiro da rede mundial de computadores em 8° lugar no mundo, e 1° colocado no número de pessoas conectadas entre as na??es em desenvolvimento.Podemos prever para 2010 que a internet estará atingindo cerca de 40% dos domínios brasileiros, já em 2020 esse número terá subido para 60%, propiciando uma presen?a majoritária. Se adicionarmos a isso as possibilidades oferecidas pela internet na televis?o, essa penetra??o poderá ser sensivelmente ampliada, vindo a atingir os mesmos padr?es do rádio, hoje o meio de maior penetra??o no panorama da mídia brasileira (PINHO apud PITERMAN, 2000, p. 75).Em compara??o com os dados de 1998, pode-se perceber o crescimento abundante da utiliza??o da internet no Brasil. Segundo pesquisas divulgadas pelo Ibope (2010), os usuários da internet no Brasil chegaram à marca de 67,5 milh?es, sendo considerado o 5° país com maior número de conex?es à internet. Conforme os dados, 47% da popula??o, 97% das empresas e 23,8 % dos domicílios est?o conectados à internet. A pesquisa Top of Mind Internet 2010 realizada pelo instituto Datafolha (2010), ressalta que 24% dos internautas brasileiros residem no nordeste, 46% no sudeste, 16% no norte e centro oeste e 14% no sul do país. Entre os internautas, 52% s?o homens e 48% s?o mulheres, dentre os quais, 74% dos homens e 80% das mulheres acessam redes sociais.Em rela??o aos locais de acesso, 30% dos usuários acessam a internet em suas respectivas casas, 25% em locais de acesso pago, 19% na casa de parentes e amigos, 16% no trabalho, 10% na escola ou universidades, 7% em postos de acesso gratuito e 6% pelo celular.Frente às compras pela rede, 44% dos usuários já fizeram aquisi??o de produtos pela rede pelo menos uma vez, dentre os produtos mais procurados pelos usuários, 32% s?o livros, 23% s?o artigos de informática, 18% CDs e 18% passagens aéreas e pacotes turísticos.O estouro da Bolha da Internet e a Web 2.0O desenvolvimento da internet ocorreu de forma rápida, como deixou de ser utilizada apenas para fins acadêmicos e militares, várias empresas come?aram a utilizar as plataformas tecnológicas para oferecer seus produtos na rede, porém, a utiliza??o da internet para fins comerciais n?o obteve retornos lucrativos aos investidores logo no inicio, ato que justifica a falta de confian?a de alguns empresários de investir na internet até os dias de hoje, “uma parte do medo dos anunciantes em investir na web vem de um passado recente com a famosa e famigerada explos?o da bolha” (VAZ, 2010, p. 42).Para quem n?o sabe o que foi a ‘bolha’, explico: no fim dos anos 90, as a??es das empresas ‘PontoCom’ atingiram picos de faturamento e eram exageradamente avaliadas em termos de investimentos. Apesar de n?o gerarem lucros no presente, seu valor baseava-se muito mais no que poderiam gerar no futuro. Em 1995, com a oferta inicial pública no mercado de a??es da empresa Netscape, a bolha ‘oficialmente’ teve inicio. Outras empresas se seguiram a ela e foi criada uma Bolsa de Valores especial para o Ramo, a Nasdaq (VAZ, 2010, p. 43).Muitas das organiza??es investidoras tinham negócios falhos, eram empresas sem possibilidade real de lucro recebendo aportes milionários de capital. Toda essa a??o, gerou uma supervaloriza??o dessas empresas chamadas na época de ‘empresas PontoCom’ e de suas a??es na bolsa. Segundo Vaz (2010), em maio de 2001, a ‘bolha’ formada estourou em um fen?meno conhecido como ‘estouro da bolha da internet’, que nada mais nada menos, foi a quebra da bolsa de valores especifica das empresas do ramo.A Nasdaq apresentou ent?o, seu pior resultado, com a??es de algumas empresas perdendo mais de 90% do valor. Os prejuízos chegaram à casa dos trilh?es de dólares. Várias empresas faliram, e termos como ‘Internet’ e ‘PontoCom’ passaram a ser associados a medo, crise, demiss?o e falta de bom senso. “A situa??o hoje está bem mais realista, pois, a internet está baseada em lucros mais reais, menos imaginários e os negócios s?o avaliados com base em seu retorno e em sua capacidade de remunerar o capital investido como qualquer outro negócio” (VAZ, 2010, p. 43).Tendo um vista este fen?meno que a internet se transformou, n?o demorou muito para que empresas visionassem seu potencial como uma mídia de grande impacto e relev?ncia. E além da sua própria evolu??o, a internet se apresentou como uma mídia barata levando cada vez mais empresas a se pronunciarem na rede.Conforme o autor abordado, uma grande mudan?a no comportamento dos consumidores em geral, teve seu inicio assim que as redes de compartilhamento de informa??es e de relacionamento come?aram a ter mais evidência no mercado e na vida das pessoas, acontecimento esse que come?ou a ter maior import?ncia após o ‘estouro da bolha’ da internet. Nesse período, os consumidores passaram pouco a pouco a deixar de lado a vis?o comercial da web a fim de buscar gerar novos produtos e servi?os através da utiliza??o de conteúdos já existentes. Para Vaz (2010), o conceito de web 2.0 baseia-se em:Web 2.0 é a mudan?a para a internet como plataforma, e um entendimento das regras para obter sucesso nesta nova plataforma. Entre outras, a regra mais importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos da rede para se tornarem melhores quanto mais s?o usados pelas pessoas, aproveitando a sua inteligência (p. 64).Atualmente, a Web 2.0 é considerada por muitos estudiosos como o termo mais difundido dentro da indústria de tecnologia, como sin?nimo de sites colaborativos, está relacionada a uma jun??o de características que tem a fun??o de diferenciar sites novos dos que n?o obtiveram sucesso com o ‘estouro da bolha’. Conforme ressalta Melo Junior (2007), há muita discuss?o a respeito de quem cunhou o termo ‘web 2.0’. Oficialmente esse termo foi adotado por Tim O’Reilly, da editora O’Reilly em 2003.Segundo a Folha on-line (2006), o termo web 2.0 é utilizado para descrever a segunda gera??o da World Wide Web, tendência que refor?a o conceito de troca de informa??es e colabora??o dos internautas com sites e servi?os virtuais. A idéia é que o ambiente on-line se torne mais din?mico e que os usuários colaborem para a organiza??o de conteúdo.De acordo com o pensamento de Melo Junior (2007), as pessoas se cansaram da vis?o comercial da web e retornaram às origens, buscando gerar novos conteúdos através da integra??o de coisas já existentes. O importante a ressaltar, é que n?o existe nenhuma grande inova??o tecnológica nas aplica??es web 2.0, mas apenas o reuso das tecnologias já consagradas com um novo enfoque. A Nova Economia DigitalEm qualquer economia, as regras da concorrência definem quem se estabiliza com sucesso no mercado ou n?o, sejam países, negócios ou pessoas, segundo Pinho (2000), nas primeiras sociedades estruturadas numa economia estritamente agrícola, a terra e os recursos eram os fatores que determinavam os ‘ganhadores e os perdedores’. Depois, na economia industrial, a cadeia de valor e o controle dos seus elementos passaram a constituir a base da concorrência.De acordo com Limeira (2003), com o surgimento de uma nova economia, em que conhecimento, informa??o e tempo s?o valores correntes da concorrência, um novo conjunto de regras come?a a emergir e nesse cenário, a internet desempenha um papel central para que o próprio mercado passe a funcionar de uma forma mais direta e interligada. A intera??o entre pessoas promovida pela internet também favorece o surgimento de inova??es, pois o sucesso econ?mico depende cada vez mais de ideias, conforme elenca Pinho apud Lahóz (2000):Inova??es s?o o próprio motor do capitalismo. S?o elas que tornam nossa vida mais fácil e agradável, fazem as empresas encorpar e a economia crescer. Se, de fato, a rede ajudar a colocar cérebros em contato e permitir que novas idéias surjam, temos aí mais um motivo para que a economia dos países cres?a mais (PINHO apud LAH?Z, 2000, p. 87).Na nova economia, a internet é a denomina??o dada ao novo modelo de negócios nascido na rede mundial, que apresenta características bastante próprias, segundo Limeira (2003), a economia da internet é inclusiva, as tradicionais barreiras à entrada de novos concorrentes s?o eliminadas e nenhum setor está protegido, constituindo assim, o modo de concorrência de inter-rela??es, diferentemente das cadeias comerciais utilizadas em épocas antecessoras.Ainda, conforme elenca Limeira (2003), Don Tapscott foi um dos primeiros autores a refletir sobre o impacto das novas tecnologias da informa??o e da comunica??o sobre a atividade empresarial e os modelos de negócios. Em seu livro The Digital Economy, Tapscott afirma que, desde o final do milênio, o mundo está presenciando o nascimento de uma nova era chamada a ‘ era da inteligência em rede’, na qual surgem uma nova economia baseada em indivíduos que, por meio das redes, podem combinar sua inteligência com seu conhecimento e sua criatividade para criar riqueza e desenvolvimento social.Para Pinho (2000), a riqueza desta nova era, é produto do conhecimento, estudos e experiências vividas, portanto, a riqueza deste novo tempo é o seu conteúdo pessoal, composto por informa??es. A nova economia que surge com essa nova era é chamada de economia digital, visto que as informa??es em todas as suas formas tornam-se digitais, ou seja, s?o reduzidas a ‘bits’, códigos binários formados por uma jun??o de números armazenados em computadores e que circulam por meio da rede.Conforme Pinho (2000), na chamada ‘velha economia’, o fluxo de informa??es era sustentado por meios físicos, ou seja, o meio de circula??o da informa??o era feito por pessoas ou objetos físicos em si, como dinheiro, cheques, livros e outros.A nova economia está diretamente relacionada com comunica??o e relacionamento, nela a comunica??o é o alicerce da sociedade, da cultura dos usuários, das suas identidades e de todos os sistemas econ?micos, deve-se a esta realidade, a import?ncia das redes na vida das pessoas.Essa nova economia, além de ser chamada de Economia Digital, é também denominada como Economia do Conhecimento, porque a inteligência é aplicada a tudo o que é produzido e na maneira como é produzido. Isto é, os produtos cada vez mais têm como conteúdo o conhecimento e se tornam cada vez mais inteligentes. Na nova economia, as empresas necessitam de novas estratégias e novas estruturas, e n?o apenas de reengenharia ou reorganiza??o. Isso porque as novas tecnologias da informa??o e da comunica??o possibilitam que construam novas formas de relacionamento entre clientes, empresas, indivíduos, organiza??es e governos (LIMEIRA, 2003, p. 32).Segundo Vanzo (2000), a nova economia n?o é apenas decorrência da nova era tecnológica e de sua mais expressiva ferramenta, a internet. ? também decorrência de um amplo conjunto de mudan?as estruturais que est?o modificando substancialmente as bases operacionais dos setores tradicionais, com impacto na maneira de fazer negócio, de produzir, de prestar servi?os e de atender o cliente.Para o mesmo autor, a internet está influenciando a maneira com que as pessoas consomem e como as organiza??es conduzem seus negócios, levando à cria??o de um novo ambiente empresarial, que requer um conhecimento especifico dos consumidores e dos produtos ofertados para otimiza??o dos resultados.De acordo com Limeira (2003), por meio da internet, as empresas podem intensificar comunica??es, relacionamentos e transa??es com seus clientes, o que traz inúmeras implica??es para o marketing. Com base na web, as comunica??es de marketing adquirem novos aspectos, passa a ser em massa com a transmiss?o de conteúdos e de informa??es ocorrendo por meio de um ambiente mediador, que oferece interatividade e várias oportunidades de negócios às organiza??es. Para Ellsworth (1995), a internet é utilizada pelas empresas para: comunica??o interna e externa; logística corporativa; nivelamento do campo de atua??o e globaliza??o; obten??o e manuten??o de vantagens competitivas; conten??o de custos; colabora??o e desenvolvimento; recupera??o e melhor utiliza??o de informa??es; marketing e vendas; transmiss?o de dados; e cria??o de uma imagem corporativa forte e din?mica entre os consumidores. A internet, portanto, cria espa?os virtuais de informa??es, comunica??o, distribui??o e transa??o para o desenvolvimento das atividades de marketing, podendo desempenhar papel no canal de marketing ou de ambiente de negócios.AS M?DIAS TRADICIONAISMídia é uma palavra originada do latim, cujo significado é ‘meios’ no plural, conforme elenca Tahara (1998), o termo é muito utilizado por publicitários de diferentes gera??es para designar meios de comunica??o, o departamento de uma agencia de propaganda, o profissional dessa área, ou o ato de veicular.Segundo Pinho (2000), televis?o, rádio, jornal e revista até ent?o s?o as principais mídias utilizadas em campanhas pelas empresas. Mas com as mudan?as ocorridas no mercado, foram surgindo novas mídias alavancadas pela web, ocasionando profundas transforma??es na maneira em que os anúncios s?o veiculados. “Até os anos 80 havia cinco ou seis plataformas diferentes de mídia. Hoje temos 20, talvez 30 possibilidades distintas de veicula??o” (MARINI, 2009, p. 20).Em rela??o a essas mudan?as advindas da internet, Damasceno (2009) ressalta que:A comunica??o de massa por TV, internet, satélite e telefones móveis está em muta??o e afeta a forma de intera??o com as pessoas, inclusive na publicidade. E o grande impulso dessa nova maneira de se comunicar foi dado pela migra??o das plataformas do ambiente analógico para o digital. [...] mudam-se os meios e também os agentes têm de acompanhar as evolu??es. A publicidade, até ent?o restrita às mídias de massa – TV, revistas, rádios e jornais -, precisa se inserir nessa nova mídia, principalmente na internet e nos celulares (p. 18).A internet, munida da dissemina??o acentuada de informa??es ocasionou o surgimento de várias maneiras e op??es no modo de planejar, veicular campanhas e divulgar produtos ou servi?os, além de ter dado ao consumidor várias escolhas na hora de optar por alguma aquisi??o. Assim sendo, para que se torne possível identificar a evolu??o e as diferen?as entre os meios tradicionais de comunica??o e revelar as vantagens da utiliza??o da web como canal interativo, faz-se necessário o exame de cada um dos veículos de comunica??o utilizados tradicionalmente pelas empresas.Televis?oConforme Pinho (2000), a televis?o é um meio de grande versatilidade no quesito mídia, considerada como o primeiro veículo de comunica??o em participa??o nas verbas de veicula??o dos anunciantes do país, onde se tem a oportunidade de empregá-la como mídia nacional, regional ou local.A televis?o, assim como a maioria das tecnologias, evoluiu muito desde a sua estréia. Houve primeiramente a evolu??o da TV preta e branca para a colorida, depois, os fabricantes come?aram a oferecer televisores em formatos maiores utilizando vários métodos de proje??o. Nos últimos anos, os televisores evoluíram para telas LCD e Plasma, para transmiss?o de alta defini??o em HDTV e enfim para TV digital e transmiss?o em 3D, possibilitando ao telespectador, imagens mais nítidas e interativas.Tahara (1998), ressalta os aspectos dignos de destaque do meio:Mídia de maior cobertura tanto em área geográfica como em popula??o, por mensagem transmitida. Mídia de maior penetra??o em todas as faixas etárias, sexo e nas classes A, B, C e D. Devido às características mencionadas e ainda por possibilitar a demonstra??o do movimento, formato, a??o, ato de consumo, a televis?o é o meio que apresenta maior eficiência nas campanhas dos produtos de consumo de massa (p. 39). Em rela??o aos pontos negativos, o autor elenca que a televis?o é a mídia que requer maior investimento em termos absolutos, em 1995, um comercial de 30 segundos colocado na Rede Globo, numa faixa de 20h, custava o equivalente a cerca de 300 salários mínimos.Segundo Parente (2009), o número de horas dedicadas à televis?o brasileira aumentou de 4 horas e 37 minutos ao dia para 5 horas e 8 minutos, realidade que coloca o país entre os que mais assistem TV no mundo. Sendo considerado um dos veículos com maior penetra??o no Brasil, com índice de 91,4% e 56,3 milh?es de domicílios com TV no país. Pinho (2000), elenca que; No Brasil, o consumo de TV é bastante elevado, sua penetra??o é bastante significativa entre pessoas de ambos os sexos, das classes sociais A, B, C, D e de 15 a 65 anos. Os gêneros de programa??o mais apreciados pelos espectadores s?o noticiários, novelas, documentários, programas de auditório e filmes. Assim, a TV é principalmente, fonte de informa??o, de entretenimento e lazer, de presta??o de servi?os e de educa??o. ? um veículo de grande audiência, impacto e for?a, pela sua capacidade de cobertura em curto prazo e pela possibilidade do uso de comerciais com som, imagem, cores e movimento (PINHO, 2000, p. 104).Em rela??o à TV por assinatura, Silva (2009c) ressalta que foram registrados no primeiro trimestre de 2009, 6,4 milh?es de domicílios assinantes da TV paga no país, o que representou aumento de 17,6%. Diante da predomin?ncia da TV aberta, os canais pagos apresentam como principal diferencial, o fato do conteúdo ser altamente qualificado e segmentado, além de ser considerado o melhor meio para atingir as classes de alto poder aquisitivo e formadoras de opini?o, as classes A e B.Conforme Santomauro (2010), de acordo com dados da Associa??o Brasileira de Televis?o por Assinatura, a TV paga continua a crescer no Brasil, ainda segundo os dados, no final de 2009 havia no Brasil 7,4 milh?es de assinantes de TV, quase 20% a mais do que registrado em 2008.Novas possibilidades de receitas e de comunica??o com o público. Esses s?o os principais ganhos da imers?o das redes de TV a cabo no mundo digital. Algumas ainda est?o no início desse processo de digitaliza??o do meio. Mas, muitas já descobriram que a internet é uma grande aliada para alavancar negócios e aumentar o relacionamento com os clientes. Os canais de TV por assinatura passaram a desenvolver produtos e servi?os, integrando o tradicional conteúdo televisivo às mídias digitais, de uma forma cada dia mais interativa (SANTOMAURO, 2010, p. 57).De acordo com o mesmo autor, a expans?o do mundo digital e a disputa pelo mesmo perfil de público levaram canais e redes de TV por assinatura a usar a internet como grande aliada, resultando novos negócios, produtos e servi?os, ampliando os pontos de comunica??o com os clientes. Ambas, seguiram praticamente a mesma estratégia, visando à complementaridade das plataformas e a disponibiliza??o do seu conteúdo através da rede, focalizando a convergência entre TV e internet a fim de mudar a rela??o do espectador com o entretenimento, induzindo as pessoas a assistirem a programas televisivos portando comentários sobre eles em tempo real na web, conforme elenca Yuri (2010):A convergência dessas duas mídias está redesenhando a maneira com que o público se relaciona com entretenimento. N?o basta mais ver seu programa favorito na telinha: o público parece ter percebido que a experiência fica bem mais divertida quando se navega na internet ao mesmo tempo – com a interatividade, a mobiliza??o e o engajamento que Twitter, Facebook e blogs possibilitam (YURI, 2010, p. 29).Ainda segundo Yuri (2010), vários executivos de grandes redes de TV do mundo todo temeram por muito tempo a ascens?o da internet frente aos meios de comunica??o tradicionais, principalmente a TV, tinham receio que com os avan?os da internet, parte dos telespectadores pudessem migrar para web e sair de frente as telas, porém, a realidade demonstrou ser outra, e os executivos n?o temem mais a internet, mas exaltam essa convergência entre TV e web e o novo tipo de comportamento que ela suscita. Além de utilizar a internet como plataforma complementar a difus?o de informa??es e entretenimento em tempo real, a TV evoluiu para a “TV digital, que vai levar a internet para TV ou a TV para internet” (VAZ, 2010, p. 407).Segundo Cavallini (2008), TV digital é uma maneira de transmitir dados de maneira interativa, atrelada a novidades e qualidade em imagem. Para as emissoras, os pontos mais importantes a serem levados em considera??o em rela??o à TV digital s?o a portabilidade e mobilidades, que possibilitam a amplia??o da quantidade de pessoas vendo TV e a quantidade de horas assistidas.Para o autor existem algumas vantagens da TV digital em rela??o à TV analógica. A primeira é a possibilidade de transmitir mais informa??es utilizando a mesma frequência, por segundo, é a possibilidade de transmitir na mesma tela até quatro canais com qualidade padr?o. Outra vantagem, é que com a TV digital as pessoas têm o poder de enviar mais informa??es para o mesmo canal, permitindo recursos como outros ?ngulos de c?mera para a mesma cena, op??es de áudio e legendas em vários idiomas, além de permitir a transmiss?o de imagens em três dimens?es.De todos os setores das mídias tradicionais, a televis?o pode ser vista como a mídia que mostra maior potencial de transforma??o frente às demais, pois “a TV gera mais conteúdo do que qualquer outra mídia ou setor de entretenimento” (ANDERSON, 2006, p.194). Apesar das vantagens da TV digital como meio direto entre empresas e consumidores, ainda n?o se tem dados que comprovem a validade do uso como plataforma interativa, pois ela ainda n?o se encontra totalmente disseminada no país.Em rela??o aos investimentos em TV, deve-se levar em considera??o que apesar de todas as vantagens citadas acima, os custos de produ??o e de inser??o de comerciais ainda s?o bastante elevados em compara??o com as outras mídias, “um simplório comercial de 30 segundos em um programa de horário nobre, chega a custar R$50 mil, enquanto em uma campanha publicitária pode custar milh?es de reais às empresas” (PINHO, 2000, p.104).Porém, com a complementa??o das novas mídias da internet, as campanhas podem ser mais segmentadas, mais criativas e disseminadas, focando o telespectador como um todo por meio da web. Segundo o pensamento e as opini?es dos autores citados, a utiliza??o da TV é de suma import?ncia na concretiza??o e divulga??o de anúncios publicitários, a web trabalha junto da TV como complemento de a??es que antes eram restritas.RádioAssim como a televis?o passou por transforma??es consideráveis devido à mudan?a de comportamento dos consumidores ocasionadas pelo maior numero de informa??es e escolhas expostas a eles, o rádio também come?ou a mudar seu posicionamento frente à evolu??o da economia como um todo. “Os veículos de comunica??o est?o se atentando para essas mudan?as, e se reinventando com a ajuda da tecnologia, e o “rádio foi um dos primeiros a se adaptar ao mundo online para n?o perder sua audiência” (SANTOMAURO, 2010, p. 49).O rádio é um dos mais antigos meios de comunica??o do mundo, e conforme Pinho (2000) é um veículo amplamente disseminado no Brasil, atingindo até o ano de 2000, 87,2% dos lares, que possuem mais de dois aparelhos por domicílio. Para o autor, o rádio é uma mídia de presen?a no mercado e na vida dos consumidores, sua propaga??o torna capaz combinar lazer e entretenimento, informa??o e presta??o de servi?os. O meio rádio, do ponto de vista publicitário, apresenta as seguintes características básicas; Baixa cobertura por mensagem transmitida – audiência flagrante do rádio é muito baixa. Cobertura local- as emissoras locais s?o líderes de audiência. Mídia seletiva- através de programa??o de faixa horária. Requer poucos investimentos em termos absolutos para a transmiss?o de mensagens. Rapidez na coloca??o da mensagem. Pode-se autorizar hoje e ter a mensagem colocada no ar no mesmo dia. Permite grande freqüência de exposi??o devido ao seu baixo custo unitário (TAHARA, 1998, p. 35). Frente aos pontos negativos da utiliza??o do rádio como mídia, o mesmo autor ressalta que:Devido a sua baixa cobertura por mensagem, numa campanha ampla, é necessário mais freqüência de comerciais para aumentar a cobertura. Sua cobertura é lenta, n?o permitindo a rápida rota??o de estoque. Por ser uma mídia local, para as campanhas nacionais será preciso uma programa??o de centenas de emissoras e, neste caso, a vantagem do baixo custo utilitário desaparece (TAHARA, 1998, p. 35).De acordo com Pinho (2000), o rádio constitui uma excelente op??o como mídia regional e local devido à quantidade abundante de emissoras em opera??o no país, variável que resulta em considerável segmenta??o dos ouvintes, a qual tem como principais fatores as condi??es geográficas da distribui??o dos sinais de conteúdo da programa??o do rádio. Em rela??o a investimentos publicitários, Silva (2009) elenca que produzir ou veicular uma pe?a publicitária em rádio possui baixo custo em rela??o às outras mídias, além de ser considerado como um dos meios mais ágeis do mercado e ter proximidade com sua audiência. Basicamente, conforme o autor s?o esses os principais atributos do rádio, porém, mesmo assim, no geral, s?o destinados no máximo apenas 5% dos investimentos em publicidade para esse meio.Os brasileiros de cabelos grisalhos certamente se lembram dos anos 50, quando da chegada da televis?o ao país: ent?o, houve gente que previa o fim do rádio. Com o tempo, a TV evoluiu e se consolidou, mas o rádio resistiu, pois soube se transformar, buscando uma adapta??o aos novos tempos. Com a internet, ocorre algo parecido. Portais e sites de internet recorrem às técnicas do rádio para veicular noticias. Por outro lado, as modernas emissoras de rádio recorrem à internet para ampliar seu alcance. (SILVA apud RAMOS, 2009, p. 6).Para Vaz (2010), as rádios atualmente n?o se limitam mais a somente uma localidade física. Devido aos avan?os tecnológicos e as vantagens que a internet propicia, os ouvintes podem ouvir suas musicas e seguir as noticias em qualquer lugar e a qualquer hora do dia pelas rádios on-line, “[...] a distribui??o hoje é gratuita pela internet. Informa??o n?o depende mais de mídia física. As rádios est?o on-line em todos os lugares tocando exatamente o que queremos ouvir” (VAZ, 2010, p. 403).A internet é um território livre para o qual todas as mídias convergem e ali cada uma se adapta, dentro do possível, às peculiaridades do universo virtual. Em rela??o ao rádio, isso significa que a mesma programa??o ouvida no aparelho do carro também sai da caixa de som do computador, já que um enorme número de emissoras disponibiliza no site a transmiss?o ao vivo de sua programa??o. Com um importante diferencial: uma tela com espa?o suficiente para fornecer informa??es, letras de música, vídeos, links para outras páginas e muito espa?o para publicidade. (GANEM, 2008, p. 12).Silva (2009), ressalta que o foco do rádio foi sempre buscar proximidade de sua audiência, porém, antes da internet, a participa??o do público era limitada às liga??es telef?nicas, cartas e eventos das emissoras. Com a internet, o rádio passou a criar espa?os de interatividade entre o meio e as pessoas, “desde um ‘fale conosco’ a promo??es como quiz ou clique, enquetes, blogs, Twitter, redes sociais, há uma gama extensa de canais de comunica??o” (SILVA, 2009, p. 5).Os benefícios trazidos pelo ambiente digital ao rádio v?o além da transmiss?o do sinal digitalizado, para Santomauro (2010), a internet permitiu mais op??es de interatividade, possibilitou também que o rádio ampliasse o seu alcance para todas as partes do mundo, oferecer conteúdos adicionais de melhor qualidade e livre de interferências.Assim como os outros meios, o rádio está cada vez mais se adaptando as abordagens da nova maneira de ges?o digital, a fim de construir envolvimentos comerciais e argumentos de vendas consistentes. Segundo Santomauro apud Camossa (2010):O rádio é quase um companheiro de quem ouve: n?o é incomum ver pessoas conversando com o rádio no carro, cantando músicas, respondendo a perguntas, comentando notícias em voz alta. A web é diferente: o que mais chama aten??o nesse meio é o poder do usuário de fazer escolhas, decidir seu caminho na hora que quiser, compartilhar informa??es, dar e receber (SANTOMAURO, 2010, p. 50).Da mesma maneira que a TV buscou se complementar ao unir-se às novas mídias na internet, segundo os autores, o rádio por sua vez come?ou a seguir os mesmos caminhos a fim de conquistar o público de maneira interativa e disseminar suas campanhas de forma segmentada. Os ouvintes de rádio sempre tiveram rela??es próximas com as rádios, porém, com a ajuda da internet essa rela??o é intensificada.Conforme Santomauro (2010), as mídias digitais trazem ao rádio uma imagem de modernidade, visto que o meio já foi considerado ultrapassado, com o advento da internet, os internautas ouvintes podem interagir com as emissoras enviando informa??es, fotos ou vídeos através dos respectivos sites, ou podem usar canais como e-mail, Twitter para sugerir pautas e postar comentários para serem lidos pelos locutores. Fa?anha possível até um tempo atrás somente por intermédio de cartas ou telefonemas.Segundo o mesmo autor, por meio da web, algumas emissoras podem fazer promo??es entre os membros de comunidades de redes sociais, e ainda podem transmitir ao vivo, com áudio e imagem, shows e eventos e por meio do celular, os ouvintes podem baixar musicas, receber e enviar informa??es por mensagens SMS.Mídia ImpressaConforme elenca Pinho (2000), até o ano 2000 o jornal era a segunda mídia utilizada pelos anunciantes no Brasil, ficando com cerca de 25% dos investimentos totais em publicidade.O jornal, dentre outras características, é considerada uma mídia de caráter local e regional, o qual, segundo o autor, é um veiculo bastante falho na dissemina??o do quesito nacional, por concentrar sua circula??o na regi?o e no estado que é publicado. Oferece como mídia, grande agilidade na sua utiliza??o, bom impacto entre as classes sociais mais altas e alta credibilidade para anúncios, “o que é decorrente de sua condi??o de mídia formadora de opini?o” (PINHO, 2000, p.106).Tahara (1998) levanta os pontos consideráveis e desconsideráveis da utiliza??o do jornal como mídia:O jornal é uma mídia seletiva por ter como natureza informar, analisar e comentar os acontecimentos. Aspectos positivos: Credibilidade, devido ao papel social que desempenha, é o meio de maior credibilidade, dando confian?a à mensagem. Seletividade, sua audiência é constituída basicamente por públicos pertencentes à classe AB, os formadores de opini?o. Rapidez na veicula??o de mensagem pode-se autorizar hoje e ter anúncio veiculado na manh? seguinte (TAHARA, 1998, p. 19).Em rela??o aos aspectos negativos, o autor ressalta que a n?o ser algumas exce??es, o jornal n?o permite o uso de cor, fatal nas campanhas nas quais é fundamental, também n?o permite boa cobertura nos segmentos do mercado como mulheres, donas de casa, crian?as, para o autor, o jornal como mídia n?o permite demonstra??o da a??o.Os jornais s?o considerados excelentes meios para divulga??o de promo??es no ?mbito local e regional, oferecem informa??o, presta??o de servi?os lazer e entretenimento, divididos em estruturas editoriais de cadernos em torno de assuntos diversos, como economia, política, esportes, cultura, negócios, entre outros, além de veicular quantidade significativa de anúncios no varejo e classificados, muito utilizados pela popula??o, organiza??es e utilidade pública. Segundo dados, os jornais junto da TV foram os meios com maior concentra??o de verba publicitária pelo setor varejista, “os investimentos em publicidade no setor somaram 34%” (GALBRAITH, 2010, p. 42). Conforme Silva (2009), após a última crise financeira mundial, muitas empresas do ramo jornalístico e mídia impressa alcan?aram índices negativos de retornos de investimentos no mundo todo, e os jornais brasileiros n?o ficaram muito atrás nesse caso, porém os investimentos foram bem mais vantajosos que os jornais de outras partes do mundo. Além da crise, o fator tecnológico, a preocupa??o com o meio ambiente e a mudan?a do hábito de consumo resultaram em mudan?as drásticas no modelo de se gerir das mídias impressas, levando alguns estudiosos e profissionais do ramo a acreditarem no declínio fatal desses meios.Segundo Anderson (2006), o setor de notícias foi o primeiro a sentir o impacto da internet e devido a essa realidade, atualmente existe uma gera??o de pessoas que cresceram ou migraram para a alternativa de acessar notícias a qualquer hora pela rede. “O declínio dos jornais, cuja circula??o caiu mais de um ter?o em rela??o ao pico da década de 1980, é a prova mais concreta do efeito revolucionário que a internet é capaz de exercer sobre as indústrias tradicionais” (ANDERSON, 2006, p.183).Em rela??o às mudan?as ocasionadas pela revolu??o tecnológica, Marini (2009) ressalta que:Nada autoriza afirmar que os jornais est?o perdendo a relev?ncia. Eles e toda a mídia tradicional n?o est?o desaparecendo, mas convergindo e mudando para outros formatos. Ninguém sabe quando, mas, em algum momento do futuro, provavelmente cada pessoa terá seu equipamento particular que concentrará tudo: TV, rádio, revista, jornal e ainda o livro, a comunica??o com o mundo, o telefone, a carta, agora chamada de e-mail, entre outras coisas. N?o quer dizer que os modelos tradicionais n?o possam conviver com esse novo formato, mas sem duvida a plataforma predominante de intera??o com o mundo está se transformando (MARINI apud BRITO, 2009, p. 19).Para Vaz (2010), a proposta de valor dos jornais precisa ser reavaliada, pois o jornalismo que era considerado como uma das indústrias mais lucrativas no mundo todo passa atualmente por sérias dificuldades devido à queda das receitas de publicidade.Anderson (2006), elenca que houve época em que o poder dos jornais decorria das ferramentas de produ??o, porém a partir de princípios da década de1990, qualquer pessoa com um laptop e conex?o com a internet passou a ter o mesmo poder da imprensa. De inicio, os jornais e outras empresas de mídia tradicionais foram as primeiras entidades a explorar essa vantagem. Porém, à medida que cada vez mais pessoas construíam as primeiras home pages e, depois, blogs, ficou menos clara a diferen?a entre jornalismo profissional e reportagem amadora. Em suas próprias áreas de interesse, os bloguistas geralmente sabem tanto quanto ou mais que os jornalistas. ?s vezes, por serem participantes, n?o apenas observadores, chegam a ter melhor acesso às fontes de informa??o que os jornalistas (ANDERSON, 2006, p. 184).Muitos gestores de jornais no mundo todo, ainda optam por adotar o modelo de conteúdo de assinaturas, porém, o ponto a ser levado em considera??o é que, “[...] quando uma noticia sai em um jornal com conteúdo fechado, muitas vezes essa noticia já está sendo veiculada em algum blog disponível para toda a popula??o” (VAZ, 2010, p. 406). Frente a essas mudan?as, vários jornais est?o se atentando e migrando para utiliza??o de sites e mídias sociais, nos quais podem disseminar suas informa??es, porém ainda ocorrem divergências entre assinaturas e a disponibiliza??o de conteúdo gratuito pela rede.Para Silva (2009);Os jornais podem até conquistar mais adeptos no futuro, só que n?o necessariamente em suas vers?es impressas. Por uma raz?o muito simples: as próximas gera??es ser?o criadas e educadas na frente da tela de um computador. A rela??o com o papel será outra. Em um futuro, distante ou nem tanto, o impresso pode até desaparecer. Ou ent?o se tornar um artigo de luxo, com alto valor agregado (p. 4).De acordo com César (2010), o Grupo Estado, juntamente com alguns órg?os de notícias internacionais, ficaram de apoiar a recende Declara??o de Hamburgo, documento assinado pelo conselho Europeu Publishers e a Associa??o Mundial de Jornais. Segundo o autor, a declara??o defende que a internet é uma grande oportunidade para o jornalismo, salvo se mantiver o equilíbrio financeiro das empresas do ramo nos novos canais de distribui??o digitais. Ressalta que vários agregadores de conteúdo utilizam obras jornalísticas, editores e empresas jornalísticas sem custo, que ao longo prazo, p?e em risco a cria??o de conteúdos de alta qualidade e o jornalismo independente. Conforme César (2010), o documento elenca que o acesso livre à internet n?o significa necessariamente acesso livre de custos, e discorda das afirma??es a cerca de que a liberdade de informa??o só será obtida com todos os conteúdos gratuitos. Em última análise, a declara??o ressalta que deve valer o principio de que n?o há democracia sem jornalismo independente também na rede mundial de internet.Porém, César apud Oliveira (2010), defende um ponto interessante ao notar que a Declara??o de Hamburgo responsabiliza os sites agregadores de conteúdo pela atual crise dos jornais e revistas impressos. Os autores abordados defendem principalmente o uso de outras maneiras de tornar o produto jornal atrativo para o público. Para ele, o conceito do grátis ainda vai render muita discuss?o pelo mundo afora e os meios de comunica??o, geralmente s?o afeitos a inova??es assim t?o de imediato, pelo fato de, segundo o autor, ainda n?o conseguirem equacionar o modelo antigo de gera??o de renda às novas demandas de uma gera??o que se interessa mais por noticia do que por papel.Segundo Rosas (2010), Benton diretor do Nieman Journalism Lab, da Universidade de Harvard, considera que o jornalismo na internet traz seis grandes benefícios complementares que já s?o vistos em diversos países, pela facilidade no acesso a pesquisas de bancos de dados, fator contribuinte à redu??o significativa do tempo de produ??o de uma matéria.Para Rosas apud Benton (2010), outra vantagem da internet está no custo menor para a distribui??o de matérias, que permite que um grande número de pessoas tenha acesso a informa??es sem que a empresa produtora do noticiário precise de um grande plano de negócios para tornar viável a opera??o. Também enumera que hoje é possível ter um leque maior de diferentes vis?es sobre um mesmo assunto, e que a internet possibilita o aumento da gama de opini?es aceitáveis.O quarto ponto complementar citado pelo pesquisador de Harvard é a capacidade da internet de aglutinar grupos de pessoas, classificando a internet como a melhor ferramenta já criada para a cria??o de grupos.O quinto ponto positivo do jornalismo digital é, para ele, a possibilidade de que qualquer cidad?o fa?a apura??o ou tire fotos de uma situa??o noticiosa, o que se traduz em diversos sites como participa??o dos leitores.Por fim, Rosas (2010) frisou a capacidade da internet de facilitar atualiza??es de matérias ou corre??es, fator que decorre diretamente do fato de a internet facilitar corre??es e erratas, que nunca s?o satisfatoriamente dadas em veículos impressos.Em rela??o às revistas, a sua principal característica é a extrema seletividade dos leitores, provocada pelos muitos títulos voltados para os mais diversos segmentos da popula??o. Para Pinho (2000), os anúncios em revistas possibilitam às empresas anunciantes, o direcionamento preciso para muitos segmentos de consumidores e espa?o para abordagem profunda dos assuntos do interesse dos leitores. A revista é considerada uma mídia nacional, porém existem títulos locais e regionais que constituem boas op??es para campanhas localizadas.Para Tahara (1998), a utiliza??o da revista como mídia, possibilita aos anunciantes alguns pontos positivos, e também negativos, explicitados:Positivos: Adequa??o- permite adequa??o editorial à mensagem do produto devido à grande variedade de publica??es. Circula??o nacional - permite cobrir, embora com pequena circula??o local, toda regi?o brasileira num único anúncio. Seletividade - A revista permite a seletividade pelo seu custo que requer da parte do leitor maior recurso financeiro e pelo seu conteúdo editorial. Credibilidade - como no caso do jornal, desfruta de boa credibilidade, característica da mídia impressa. Negativos: Pouca circula??o por regi?o e conseqüentemente baixa cobertura. Falta de rapidez na transmiss?o da mensagem, fator tempo (TAHARA, 1998, p. 24).Assim sendo, frente a todas essas mudan?as, a mídia impressa como um todo necessita se definir em um mercado e redescobrir a voca??o principal dos criadores de conteúdo adotando o comércio social. Segundo o pensamento dos autores recorridos na pesquisa, da mesma maneira que as outras mídias tendem a se atentar para as mudan?as no mercado, jornais e revistas precisam entender que eles, como mídia impressa, s?o apenas uma parte da proposta de valor que devem oferecer ao público leitor, transformando-se em plataforma de mídia social. “[...] O jornal e toda a mídia impressa devem se reinventar. N?o será fim da indústria jornalística, mas o fim do modelo atual dela” (VAZ, 2010, p. 407).Mídia ExteriorMídia Exterior é a denomina??o genérica dos meios de comunica??o que exp?em propaganda ao ar livre, podendo também ser chamada de mídia extensiva, mídia ao ar livre ou mídia alternativa. Assim, como a mídia impressa inclui meios como revista e jornal, mídia eletr?nica, rádio, televis?o e internet, a mídia exterior engloba diversas formas de veicular mensagens publicitárias. Conforme Werzbitzki (2010), a mídia exterior possui algumas vantagens em veicula??o e produ??o, dentre as quais, o autor cita a segmenta??o por locais de tr?nsito, apoio eficiente para campanhas, e em rela??o às desvantagens, o meio necessita de volume, diversidade de períodos, possui custo elevado distribuído entre produ??o e veicula??o, além da dispers?o e seletividade de audiência média.Segundo Viriato (2010), a mídia exterior é muito utilizada para promover outras mídias, campanhas para TVs, revistas, jornais e internet s?o comuns e a categoria é uma das maiores investidoras no meio.?Segundo Mossolin (2009), foram apresentados o faturamento dos investimentos publicitários até o primeiro semestre de 2009 pelo projeto Inter-meios, segundo a pesquisa, o segmento de mídia exterior se consolidou na segunda coloca??o entre os meios que mais cresceram. O faturamento da mídia cresceu 1% no 1? semestre de 2009, mantendo praticamente estável, foram R$ 9,67 bilh?es nos seis primeiros meses do ano, contra R$ 9,57 bilh?es do mesmo período do ano anterior, resultando num aumento nominal de 1%.Assim como as outras mídias até aqui estudadas passaram por transforma??es devido aos avan?os tecnológicos, a mídia exterior também teve suas modifica??es, conforme Viriato (2008), até o ano de 2008, a mídia que mais cresceu com veicula??o de vídeos digitais foi a mídia exterior. Para o autor, o fato de as pessoas n?o pensarem na mídia exterior quando o assunto evidenciado seja mídia digital din?mica é natural, porém, segundo ele, a verdade é que a tecnologia digital esta tendo um efeito mais profundo na forma como as pessoas consomem mídias fora de casa do que na mídia domiciliares convencionais, como TVs ou computadores. A raz?o é que essas tecnologias est?o dando a mídia exterior com o seu já grande impacto, o som e o movimento que a televis?o monopolizou por tantos anos. Na verdade, de acordo com Viriato (2008), as principais redes de televis?o est?o considerando as redes digitais de mídia exterior como a parte principal de sua expans?o de 360? num mundo multi-plataformas.Para o autor, as pessoas est?o cada vez mais móveis e transitórias, e é uma tendência que está fazendo o mercado publicitário avaliar de maneira interativa e digital o mercado como um todo. Essa tendência está criando expectativa que o mercado de mídia exterior possa dobrar as porcentagens de investimentos publicitários em poucos anos. A maior parte deste crescimento, de acordo com ele, é advindo das tecnologias digitais, que permitem as agências e anunciantes atingir os consumidores com mensagens publicitárias em locais relevantes e contextuais.Para o autor, o fato das novas tecnologias digitais estarem amea?ando o modelo da maior parte das mídias tradicionais permitindo que os consumidores comecem a se afastar das mídias intrusivas, está criando ao mesmo tempo, oportunidades atrativas na mídia exterior, pois possibilita ao meio estar onde os consumidores est?o, sejam nas ruas, lanchonetes, elevadores, academias etc.Ainda segundo Viriato (2008), o único obstáculo deste meio, é definir seus limites, pois, dependendo da sua perspectiva, a mídia exterior digital pode ser vista como televis?o, outdoor, ponto de venda, mídia móvel e até cinema, devido ao fato do meio reunir elementos de todas estas mídias, além do problema em definir o que o meio é, deve ser levado em considera??o também a maneira de ser medido, avaliado, comercializado e veiculado.CinemaO cinema é um espa?o de entretenimento e lazer no qual o espectador tem a oportunidade de se envolver pelas histórias dos filmes e pelo ambiente de aten??o e conforto, que agrada pessoas de todas as idades. Muitas empresas encontram na mídia cinema a melhor forma de se relacionar com seus clientes, porém, segundo Pinho (2000), o cinema é pouco utilizado como veículo de comunica??o publicitária, pois possui baixo alcance na popula??o em geral, além das restri??es legais que ainda limitam a apresenta??o dos comerciais apenas no inicio da sess?o.Conforme o autor, o cinema pode ser utilizado como mídia nacional, regional ou local, suas grandes vantagens de acordo com Pinho (2000) residem no fato de este oferecer clima adequado à veicula??o de comerciais, já que atrai a aten??o do espectador, pois n?o há nada que a desvie, e causa alto impacto, gra?as às dimens?es da tela, valorizando cor, imagens, sons e movimento.Para Anderson (2006), o cinema é outro meio que passará por profundas transforma??es devido aos avan?os tecnológicos, que dia a dia tornam-se mais frequentes. Para o autor, um dos fatores que mais contribuiu para o enfraquecimento da cultura de massa para cultura de nicho ocorreu no principio da década de 1980, com o lan?amento do videocassete e das locadoras de fitas e mais adiante com o DVD.Tanto o videocassete quanto a locadora de vídeos sinalizavam o início da era da escolha infinita, pois ambas aumentaram em talvez cem vezes a disponibilidade de filmes em qualquer noite de sábado. As TVs a cabo também multiplicaram por igual fator a oferta de programas de televis?o. [...] E, finalmente, a internet ainda adiciona mais três zeros, e com ela as escolhas atingem a casa de dois milh?es. Toda vez que uma nova tecnologia amplia as escolhas, seja o videocassete ou a internet, os consumidores reagem à altura, com o aumento da demanda (ANDERSON, 2006, p. 199).Assim como videocassete e o DVD foram fontes que acarretaram inúmeras mudan?as ao cinema, tanto como mídia quanto como fonte de entretenimento, outra tecnologia surgiu a fim de evidenciar novamente os olhares dos anunciantes e espectadores às ‘telonas’, a chamada tecnologia 3D.Segundo Santana (2010), o novo século traz, entre as inúmeras novidades tecnológicas, aquela que promete revolucionar o universo do entretenimento, a imagem em 3D, ou seja, em três dimens?es. Essa tecnologia permite ao ser humano visualizar a realidade em duas dimens?es, altura, largura, e profundidade. Para autora, devido ao crescimento da televis?o, do DVD e do home theater, o cinema se viu diante da necessidade de buscar alternativas, e foi justamente nesta procura por outras formas de proje??o que a indústria cinematográfica encontrou a tecnologia 3D, por meio da qual torna-se possível enfrentar a pirataria, pois, sem o uso de óculos especiais, as imagens transmitidas nas telas constituem t?o somente algo borrado, além das inúmeras oportunidades de cria??o de imagens vibrantes e interativas. Essa tecnologia ainda é possível de maneira eficaz somente nos cinemas, apesar de já haverem experiências no setor de televis?o, porém, sem muito sucesso, devido ao fato da tecnologia n?o estar bem desenvolvida na rede doméstica.AS M?DIAS DIGITAISInternetA web vem sendo vista por muitos profissionais como um canal de presen?a obrigatória nas estratégias de comunica??o das empresas, seja para vender produtos, ou servi?os, seja para ajudar a construir ou consolidar marca, pois “quem entrou n?o imagina mais estar fora da internet, e nem teria como, já que quase tudo é replicado em blogs e mini blogs, em salas de bate-papo, nas comunidades que podem estar na vizinhan?a ou em outro lado do planeta” (SILVA, 2009a, p. 4). Exatamente pelas informa??es em alta velocidade através da rede mundial de computadores, as empresas passaram a perceber que é preciso investimento e criatividade para ter o nome ou produtos da empresa comentados de forma positiva ou negativa por internautas. Torres et al (2000) ressalta:A grande peculiaridade da internet é que ela pode ser uma mídia extremamente segmentada, fora a segmenta??o, outra característica que a torna única é o controle eletr?nico do tráfego. Na internet é possível saber, com precis?o quantos visitantes um determinado site possui, de onde eles vieram, para onde foram, de qual regi?o est?o vindo, quanto tempo ficaram visitando o site, quais páginas visitaram e muito mais. Dessa forma, a internet como mídia é mais promissora do que qualquer outra mídia existente no mundo (p. 13).Em rela??o aos pontos favoráveis da utiliza??o da internet como mídia, uma das principais vantagens está na possibilidade de mudar estratégias que n?o est?o tendo retornos plausíveis, e segmentá-las de maneira mais ágil que num meio tradicional, “nenhuma outra mídia proporciona a grande vantagem da web: interatividade” (PINHO, 2000, p. 107).Outra vantagem é mensurabilidade que acontece com efetividade, qualidade e acompanhamento das movimenta??es do mercado, além de possibilitar que as estratégias enfoquem públicos distintos a custos atrativos. “A internet permite a segmenta??o, ou seja, conseguimos falar e ter comunica??o mais segmentada. Como consequência, o custo é menor, considerando o mercado que pretendemos atingir” (SILVA, 2009b, p. 12).Para Pinho (2000), s?o identificadas cinco grandes vantagens exclusivas da publicidade na internet para os anunciantes, que s?o dirigibilidade, rastreamento, acessibilidade, flexibilidade e interatividade.Dirigibilidade: A web propicia aos anunciantes uma gama ampla de possibilidades para dirigir suas mensagens a alvos específicos, embora a web n?o permita precisar mercados com base em características demográficas, a publicidade on-line pode trabalhar tendo como referência as eventuais preferências demonstradas pelos usuários, o que segundo o autor, nenhum outro veículo consegue fazer.Rastreamento: Para o autor, os sites permitem rastrear o modo como os usuários interagem com suas marcas e ainda localizar os conteúdos que s?o interessantes aos consumidores.Acessibilidade: A publicidade na internet, conforme o autor fica disponível ao acesso aos usuários 24 horas por dia, 7 dias por semana, 365 dias por ano.Flexibilidade: A flexibilidade de acordo com Pinho (2000) é total, pois uma campanha pode ser lan?ada, atualizada ou cancelada imediatamente, o progresso da mesma pode ser acompanhado e alterado sem implicar custos elevados e proibitivos de produ??o, como no caso da TV.Interatividade: Segundo o autor, o objetivo da publicidade é engajar e envolver o cliente com a marca ou o produto, e a web permite alcan?ar o objetivo com maior efetividade porque o consumidor pode interagir com o produto, testá-lo, se escolhido, comprá-lo imediatamente.A web é, portanto, um eficiente canal de publicidade, cujas vantagens n?o s?o exclusivas aos anunciantes. Conforme o mesmo autor, os consumidores podem usufruir de vários benefícios sendo:[...] o acesso à grande quantidade de informa??es oferecida de maneira altamente din?mica pela natureza interativa do meio e pelo ambiente hipertexto, permitindo a pesquisa de forma n?o linear, que auxilia e mesmo facilita o processo de decis?o de compra. O segundo beneficio proporcionado ao consumidor consiste na facilidade do levantamento, da análise e do controle de dados a respeito de produtos e servi?os que permitem a compra por compara??o e a experimenta??o de produtos on-line pelo usuário. A redu??o dos pre?os é o terceiro benefício, como decorrência da competi??o entre os vários fornecedores presentes na rede, o que resulta ainda em melhor qualidade, variedade de itens (PINHO, 2000, p. 120).Conforme Bellote (2010), foram divulgados os números fechados dos investimentos publicitários referente ao primeiro bimestre de 2010 pelo Projeto Inter-Meios, o resultado foi um crescimento de 25%, aumento de mais de 3,2 bilh?es de reais sobre o mesmo período do ano de 2009.Segundo os dados, o meio que mais cresceu foi a Internet, com faturamento de R$ 144,7 milh?es e crescimento de 33,9%. Acompanhando a tendência positiva de crescimento em faturamentos, também ficaram:?TV Aberta (32,7%), TV por Assinatura (33%), Mídia Exterior (22,1%), Revista (17,6%) e Rádio (19%). Os meios com decréscimo em investimentos foram os jornais com 1,7% e o cinema com queda de 8/9%.Ainda para Bellote (2010), a Internet se manteve representando o número próximo a 4,5% do capital investido em publicidade no Brasil. De qualquer forma, a divis?o do faturamento entre os meios ficou da seguinte forma: TV Aberta (63,2%), Jornal (13,2%), Revista (6,1%), Rádio (4,6%), Internet (4,5%), Mídia Exterior (3,7%), TV por Assinatura (3,3%), Guias e Listas (1,2%) e Cinema (0,2%).De acordo com Silva (2009b), a presen?a cada vez mais continua de grandes empresas na web, reflete a import?ncia crescente desse novo canal de comunica??o e o reconhecimento dos benefícios do canal para negócios em vários setores, porém, no Brasil o investimento publicitário nesse tipo de meio ainda é pouco evidenciado em compara??o com outros veículos, e além da pequena parcela de investimentos, a internet como mídia apresenta alguns pontos negativos frente aos outros meios de comunica??o. Um dos principais pontos negativos da internet está ligada ao fato de necessitar amadurecimento, por ser um novo meio de comunica??o. Segundo a autora, desafio primordial é acompanhar as evolu??es, pois necessita-se saber como a tecnologia impacta o comportamento das pessoas seguindo o consumidor e n?o a tecnologia.Silva (2009b), cita o exemplo de uma empresa de cosméticos para evidenciar que as vantagens da internet como mídia, n?o s?o aplicáveis eficientemente a todos os ramos, como elenca a autora, no caso dos cosméticos a desvantagem é inerente, pois o meio acaba n?o conseguindo tangibilizar uma parte do produto, que é o cheiro, a textura, o que n?o necessariamente tira o seu poder, mas deixa o seu papel no plano geral de mídia com uma fun??o bem definida. Mesmo em meio a essas desvantagens da utiliza??o da internet como veículo de comunica??o, Silva (2009) defende que;Nenhuma op??o publicitária oferece a escalabilidade da internet. Um pequeno anúncio pode ser visto em todo o planeta. Muitos negócios de nichos específicos podem, por meio da web, gerar negócios suficientes para sobreviver e crescer. Uma empresa, por menor que seja e por menor que seja seu or?amento de marketing, pode sair em busca de oportunidades no mundo. Tudo o que precisa é de um bom produto, um bom servi?o e uma conex?o. A publicidade na rede é hoje a melhor ferramenta de alcance das empresas para manter uma forte presen?a na mente dos consumidores (p. 26).Ferguson (2009), ressalta que apesar de todos os avan?os das novas tecnologias, assim como a internet, n?o podem derrubar a audiência e as receitas dos meios tradicionais de comunica??o, conforme o autor, o que pode mudar com o avan?o da internet e das novas mídias, é a maneira como as pessoas interagem com esses canais. Com base nestas afirma??es, o autor destaca:Hoje, com um celular, você pode assistir à TV no carro, no estádio, no metr?. A TV aberta ainda vai exercer um papel importante neste país. Só vai mudar a maneira de assisti-la. E ainda nem chegamos à era da TV digital. Em 1998 eu ouvi uma frase: ‘O jornal morreu’. N?o morreu. Mas está mudando a forma de leitura. Os veículos continuar?o aí, os canais de distribui??o é que ser?o outros. E as receitas ser?o compensadas com a venda em outras plataformas. Só vamos ter de entender essa nova din?mica de distribui??o de conteúdo. E esse será um trabalho nosso. ? por isso que insisto na necessidade de entendermos o comportamento de consumo das pessoas (FERGUSON, 2009, p. 19).Segundo os autores, apesar das evidentes vantagens da internet como veículo de comunica??o, essa n?o deve substituir os tradicionais meios, mesmo com toda a inova??o acarretada pelas mudan?as dos hábitos dos consumidores, a realidade dos canais de comunica??o tem mostrado que “o surgimento de outro veículo n?o acarreta o inexorável desaparecimento anterior” (PINHO, 2000, p. 107).As opini?es dos autores a cerca da internet como mídia, defendem que a essa como veículo de comunica??o está em processo de ganhar maturidade, e que essa n?o deve ultrapassar os outros meios, pois ela como os canais tradicionais de comunica??o faz parte do composto das campanhas e anúncios das empresas, portanto, conclui-se que as mídias se complementam entre si a fim de satisfazerem empresas e clientes, e juntas trabalham para garantir o sucesso das organiza??es. Web SitesOs primeiros sites da web eram divulgados ‘boca a boca’ e foram criados por jovens estudantes como resposta aos desabafos oferecidos pela nova tecnologia ou mesmo como meio de express?o pessoal. Aos poucos, o conteúdo desses sites “foram despertando o interesse de um numero crescente de pessoas, a ponto de come?arem a rivalizar com a própria televis?o, o principal meio de informa??o, entretenimento e educa??o ent?o existente” (PINHO, 2000, p. 108).Hoje, a rede mundial conta com uma imensa quantidade de sites, e, no Brasil, conforme Cavalcanti (2010), os domínios ‘.br’ chegaram a marca de 2 milh?es no primeiro semestre de 2010. O registro ‘.br’ é responsável pela coordena??o dos registros de nomes de domínio do país, segundo o autor, a evolu??o dos números s?o o retrato da internet nacional.Para Pereira (1999), Website é um lugar no ambiente Web da Internet que é ocupado com informa??es como textos, fotos, anima??es gráficas, sons e vídeos de uma empresa ou de uma pessoa, sendo que cada website possui uma URL, que significa Uniform Resource Location, ou, local uniforme do recurso. Uma URL é um endere?o virtual que indica exatamente onde as informa??es da empresa ou da pessoa se encontram e o conjunto de todos os sites públicos existentes comp?e a World Wide Web. Para Vinicius et al (2009), web sites, s?o conjuntos estruturados de conteúdos multimídia baseados em hipertexto e disponibilizados para os usuários de modo interativo. Estes conjuntos permitem um forte diálogo com o usuário, n?o apenas com os conteúdos disponibilizados no próprio site, mas também servindo como interface através da qual se pode ter acesso aos bancos de dados das empresas anunciantes.Ainda conforme Vinicius et al (2009), os sites mais atraentes aos anunciantes, s?o os que oferecem informa??o e entretenimento ao consumidor visitante. Os web sites, ao disponibilizarem servi?os para o consumidor, n?o apenas mensagens de divulga??o publicitária, est?o combinando novas formas de rela??o com o usuário e acompanhando as mais recentes tendências do marketing. Assim, intera??o, informa??o e parceria s?o algumas dessas novas tendências. “A utiliza??o dos recursos interativos multimídia representa um marco importante no sentido de apontar para o avan?o das estratégias de marketing na Internet e também para as mudan?as no perfil do consumidor” (VINICIUS et al, 2009, p. 3).Esteves (2009), cita alguns tipos de sites e suas defini??es básicas:Sites Institucionais: Um site institucional é geralmente feito pelas institui??es comerciais e também pelas institui??es sem fins lucrativos, normalmente nos sites do gênero s?o encontrados links para pagina inicial, história da empresa, servi?os e contato.Sites Midiáticos: Nessa categoria se encaixam os sites de jornais e revistas, blogs, flogs, fotologs. Diferentemente do site institucional, o site midiático é mais din?mico e conta com uma maior intera??o dos leitores.Sites Aplicativos: Um site aplicativo é uma ferramenta on-line que pode ser utilizada diretamente pelo usuário com aplicativos que por muitas vezes podem substituir os aplicativos instalados no computador pessoal ou da empresa.Sites de Bancos de Dados: ? um catalogo de registros e é mais comum se usar na forma de motores de busca, o autor cita o Goggle como exemplo.Sites Comunitários: Conforme o autor, um site comunitário é talvez o mais conhecido da popula??o internauta brasileira, uma vez que o brasileiro é o que mais utiliza o Orkut no mundo, ou seja, sites comunitários como fóruns, chats, sites de relacionamento e afins.Portais: Na opini?o do autor, a forma mais completa de site s?o os portais, uma vez que o portal traz em si características de todos os outros sites citados.Redes SociaisRedes sociais s?o rela??es estabelecidas entre indivíduos que possuem interesses em comum num mesmo ambiente, na internet, as redes sociais s?o conhecidas como comunidades de relacionamento on-line, as quais permitem que os usuários se comuniquem e compartilhem informa??es e conhecimento uns para os outros. As redes sociais, segundo Recuero (2009), têm a fun??o de reconstruir rela??es, sejam em redes afetivas, relacionais, e profissionais.Recuero (2009), defende que uma rede social é definida como um conjunto de dois elementos: atores (pessoas, institui??es ou grupos) e suas conex?es (intera??es ou la?os sociais), onde:Atores – pode ser representado por um weblog, Twitter ou mesmo um perfil no Orkut. Inicialmente n?o s?o atores sociais, mas representa??es dos atores sociais. S?o espa?os de intera??o, lugares de fala, construídos pelos atores de forma a expressar elementos de sua personalidade ou individualidade. Conex?es – As conex?es de uma rede social podem ser percebidas de diversas maneiras. Em termos gerais, as conex?es em uma rede social s?o constituídas dos la?os sociais, que, por sua vez, s?o formados através de intera??o social entre os atores.Para Monte (2010):Quando os telefones se popularizaram nos escritórios, na década de 60, houve dilemas e questionamentos. Se a liga??o por voz a dist?ncia oferecia uma nova possibilidade de falar com colaboradores e clientes, também trazia o medo do abuso (com os impulsos caros) e da perda de produtividade. Inicialmente, só era possível fazer liga??es entre ramais. Cabia à telefonia da empresa realizar as chamadas externas. O objetivo era evitar que as pessoas fizessem telefonemas pessoais ou desnecessários. Mas, à medida que as liga??es foram ficando mais baratas e as pessoas se acostumaram com a etiqueta do telefone, ele deixou de ser visto como amea?a. Agora é a vez das redes sociais. Elas criam oportunidades e amea?as para as empresas. (MONTE, 2010, p. 88).Frente a essa realidade, muitas empresas est?o visionando nas redes sociais, inúmeras oportunidades de negócios, assim como a internet e as outras ferramentas de marketing digital funcionam como canal de relacionamento entre organiza??es e clientes, as redes sociais, no sentido de canal de comunica??o interativa, possuem a fun??o de estreitar as rela??es, criando vinculo direto entre as empresas e consumidores. “A internet n?o é uma rede de computadores, é uma rede de pessoas” (VAZ, 2010, p. 414).Para Cortat (2010), a integra??o entre a marca e os consumidores nos meios digitais se dá em três contextos independentes, nas quais: As ‘marcas falam para várias pessoas; As pessoas ‘conversam entre si’ sobre as marcas; As marcas ‘conversam’ com as pessoas; explicitados minunciosamente:As ‘marcas falam’ para várias pessoas: Atualmente, ao se dirigir a grandes audiências, em ambientes tradicionais e digitais, a marca deve disponibilizar ferramentas de diálogo e compartilhamento e deve estar preparada para ouvir e dialogar, o que n?o era muito disseminado há alguns anos atrás, época em que se tinham monólogos e somente as empresas expunham suas idéias.As pessoas ‘conversam entre si’ sobre as marcas: esse contexto ocorre independentemente de estímulo, onde muitas vezes as pessoas v?o falar sobre a marca, o produto, o servi?o, a comunica??o, dirigindo-se a seus amigos, a sua ‘audiência pessoal’, independentemente de terem qualquer inten??o de se dirigir diretamente à marca ou de obter respostas.As ‘marcas conversam’ com as pessoas: nesse contexto, uma mensagem ou uma a??o de marca gera uma resposta que é ouvida e respondida pelo emissor.A internet deixou de ser uma mídia para ser um ambiente. Uma brecha virtual no espa?o – tempo no qual temos experiências de entretenimento, de tor?a e acúmulo de informa??es, de comunica??o e de compras. Torna-se a cada dia uma maneira de exercermos cada vez mais a nossa própria cidadania, a nossa própria condi??o humana na era da Informa??o e conhecimento (VAZ, 2010, p. 415)..Ainda segundo Cortat (2010), no cenário de comunica??o atual, no qual meios tradicionais e digitais se tornam cada vez mais a mesma coisa, esses contextos podem ocorrer, separada ou simultaneamente e em diferentes canais, pois o que a marca exp?e em um comercial de TV ou em um merchandising pode provocar um diálogo do Twitter ou um debate em outras redes. Muitas empresas, porém, ainda n?o est?o sabendo trabalhar sua imagem corretamente em redes sociais, as quais, como o cita Vaz (2010), privilegiam o social, a pessoa, o individuo. O melhor é uma empresa ter um representante humano, e n?o um atendimento estático e formal, uma pessoa que ‘humanize a empresa’, que tenha suas opini?es, suas criticas e que inspire discuss?es e modere informa??es. “Quando uma empresa tem milhares de funcionários que falam com fornecedores e clientes o tempo todo, eles já s?o os porta vozes” (MONTE, 2010, p. 89).Enquanto na sociedade tradicional, as pessoas têm contato com dezenas de outras pessoas, no mundo on-line, esse número aumenta para centenas ou milhares, as redes sociais virtuais s?o os meios onde as pessoas se reúnem por afinidade. “Aristóteles já falava que o ‘homem é, por natureza, um animal social’, porque necessita das pessoas e de suas rela??es para alcan?ar a plenitude” (VAZ, 2010, p. 415). Conforme Azevedo (2010), foram divulgados dados do Ibope Nielsen Online, sobre a audiência digital brasileira, dados relativos ao primeiro trimestre de 2010, as quais mostram que 86,6% dos 36,9 milh?es de usuários ativos na internet utilizam as redes sociais.Segundo a pesquisa, a participa??o de internautas ativos nas comunidades virtuais avan?ou de 28, 938 milh?es para 32, 452 milh?es de maio de 2009 a mar?o de 2010, crescimento de 23,3%. Azevedo (2010) ainda ressalta que a previs?o é a de que esse número suba ainda mais, com a democratiza??o do computador e do acesso nas classes C, D e E. Para o autor, as redes sociais s?o responsáveis pelo crescimento da influência do consumidor em sua rela??o com as marcas, pois em rede, o consumidor pode expressar livremente todo seu ‘amor ou sua fúria’ por produtos e servi?os, para um número grande de pessoas. A abertura de novos canais de relacionamento, nas redes, pode possibilitar, contudo, o desarme mais eficiente de possíveis ruídos com as marcas, por causa exatamente do relacionamento mais próximo com o consumidor. [...] As pessoas vêm falar diretamente com a gente. Ent?o fica mais fácil gerenciar as crises. “Pessoas acreditam em pessoas” (AZEVEDO apud BRUNELLI, 2010, p. 18).Conforme Ditolvo (2010), n?o se duvida mais do potencial das redes sociais como ponto efetivo de contato entre as marcas e os consumidores, também n?o se discute mais que uma estratégia pensada e que faz uso desses ambientes pode levar qualquer empresa a ter várias oportunidades de negócios de sucesso, uma vez que é neles que a maioria dos brasileiros passa grande parte do tempo, enquanto navega pela internet. Uma pesquisa realizada pela empresa de recrutamento de profissionais, Robert Half, citada por Ditolvo (2010), aponta justamente para o fato de que, apesar de investirem mais e olharem com aten??o para as redes sociais, os anunciantes ainda tentam encontrar a melhor maneira de explorá-las. Com uma amostragem de 139 anunciantes de variados setores do mercado, o estudo aponta, por exemplo, que 74% dos entrevistados usam as redes sociais como parte estratégica de seus planos de comunica??o. No entanto, 77% deles n?o sabem ou n?o possuem verba fixa para monitorar ou garantir a presen?a de suas marcas nas redes sociais, investimento considerados básicos por especialistas do setor. Entre as atividades adotadas pelas corpora??es nas redes sociais destacam-se o monitoramento de men??es à marca com 20%, a divulga??o de lan?amentos com 14%, a pesquisa de informa??es sobre os concorrentes com 13% e a cria??o de perfis para interagir com o público em 13%.Outro ponto abordado pelo estudo mostra que a maioria dos anunciantes, cerca de 45% destina menos de 5% da verba total de marketing digital para as mídias sociais. Cerca de 24% dos entrevistados afirmaram investir entre 5% e 10% da verba digital e outros 24% disseram n?o saber ao certo qual o valor para as a??es nesses canais.O fato de as redes sociais parecerem assuntos da moda, quando se aborda a publicidade nos canais digitais, é justificado pela quantidade de usuários que freqüentam esses endere?os e do tempo gasto por eles mensalmente.Segundo Ditolvo (2010), o estudo realizado pela Nielsen, referente ao mês de abril, mostra que 75% dos internautas de todo o mundo acessam sites de relacionamento ou blogs, crescimento de 24% com rela??o ao mesmo período de 2009, em rela??o ao Brasil. Os números mostram que o país é o que mais acessa as redes sociais, sendo que 86% dos internautas nacionais navegam por suas páginas e perfis. Recuero (2009), elenca as mídias sociais mais disseminadas na atualidade como que s?o o Orkut; Facebook; Twitter, MySpace e o YouTube.OrkutO sistema foi criado a partir de uma vers?o embrionária, chamada Club Nexus, desenvolvido em 2001 por Orkut Buyukkokten enquanto o mesmo era aluno da Universidade de Stanford e funcionário do Google. Com a aquisi??o do sistema e posterior lan?amento pelo Google em janeiro de 2004, o Orkut combinava diversas características de sites de redes sociais anteriores, como a cria??o de perfis focados no interesse, a cria??o de comunidades e, a mostra dos membros da rede social de cada usuário.Inicialmente, o Orkut era um sistema que apenas permitia o cadastro por meio de um convite feito por outro usuário, que já estivesse cadastrado, e essa característica do convite acabou valorizando a entrada de internautas, inclusive a venda de convites. O sistema rapidamente tornou-se popular no Brasil, come?ou a crescer em meados de fevereiro de 2004 e acabou atingindo a maioria do sistema em junho do mesmo ano. Atualmente, o cadastro de novos usuários é feito de maneira livre, n?o mais sendo necessário o convite por outro usuário que já esteja no sistema.O Orkut funciona basicamente através de perfis e comunidades, os perfis s?o criados pelas pessoas ao se cadastrar que indicam também quem s?o seus amigos, as comunidades s?o criadas pelos indivíduos e podem agregar grupos, funcionando como fóruns, com tópicos e mensagens.De acordo com Montenegro (2010), no Brasil o Orkut possui 24 milh?es de usuários ativos, que lideram o número de acesso diário na rede social, com 57% em rela??o à média mundial que é de 31%. Do total de usuários, 70% est?o na faixa etária acima dos 35 anos.Apesar das experiências comerciais, políticas e afins nas redes sociais, o Orkut ainda é apropriado para o relacionamento entre pessoas, sendo que para 90% dos usuários, o objetivo de participar da rede é fazer contato com amigos antigos, 89% para manter contato com amigos e familiares, 78% para expandir sua rede de contatos e 72% para divers?o e entretenimento.O tempo médio mensal dos usuários do Orkut no Brasil é de 6 horas e 40 minutos, sendo o tempo de permanência por acesso de 15,7 minutos. Os usuários visitam o site da rede social 24,5 vezes ao mês, no qual postam 80 milh?es de recados, 30 milh?es de fotos e 3,5 milh?es de vídeos diários.Os entrevistados na pesquisa apontaram a preferência por conhecimentos gerais em 65%, 65% também para tecnologia, 83% para compras, e 57% para jogos, em rela??o à publicidade, os dados levantam que, 61% dos usuários preferem ver anúncios de mídia e entretenimento, 59% viagens, 59% empregos, 59% telecomunica??es e 71% descontos e ofertas para lojas on-line.FacebookDe acordo com Recuero (2009), o Facebook, originalmente The Facebook foi um sistema criado por Mark Zuckenberg enquanto era aluno de Harvard, sua idéia era se focar em alunos que estavam saindo do secundário, e também nos que estavam entrando na universidade.Lan?ado em 2004, o Facebook é atualmente, segundo a autora, um dos sistemas com maior base de usuários do mundo, seu foco inicial era criar uma rede de contatos em um momento crucial da vida de um jovem universitário, o momento em que este sai da escola e vai para a universidade o que nos Estados Unidos, quase sempre representa uma mudan?a de cidade e um espectro novo de rela??es sociais. O sistema, no entanto era focado nas escolas e colégios e, para entrar nele, era preciso ser membro de alguma institui??o reconhecida.Segundo Recuero (2009), o Facebook funciona através de perfis e comunidades, em cada perfil, é possível acrescentar módulos de aplica??es, como jogos e ferramentas interativas, o sistema é muitas vezes percebido como mais privado que outros sites de redes sociais, pois apenas usuários que fazem parte da mesma rede podem ver o perfil uns dos outros.Outra inova??o significativa do Facebook foi o fato de permitir que usuários pudessem criar aplicativos para o sistema, o uso de aplicativos é atualmente uma das formas de personalizar um pouco mais os perfis.TwitterPara Recuero (2009), o Twitter é um site popularmente denominado como um servi?o de microblogging é construído enquanto microblogging, porque permite que sejam escritos pequenos textos de até 140 caracteres a partir da pergunta ‘O que você está fazendo?’.O Twitter foi fundado por Jack Dorsey, Biz Stone e Evan Williams em 2006, como um projeto da empresa, Odeo. Uma das características mais importantes do sistema é que permite que sua API (Interface de Programa??o de Aplica??es) seja utilizada para a constru??o de ferramentas que utilizem o Twitter, fazendo com que a ferramenta se tornasse extremamente popular, sendo utilizada em inúmeras iniciativas.O Twitter é estruturado com seguidores e pessoas a seguir, sendo que cada Twitter pode escolher quem deseja seguir e ser seguido por outros. Há também a possibilidade de enviar mensagens em modo privado para outros usuários, a janela particular de cada usuário contém, assim, todas as mensagens públicas emitidas por aqueles indivíduos a quem ele segue.Mensagens direcionadas também s?o possíveis, a partir do uso da ‘@’ antes do nome do destinatário, cada pagina particular pode ser personalizado pelo Twitter através da constru??o de um pequeno perfil.De acordo com dados liberados pela empresa de consultoria?ComScore, citados por Veloso (2010) a visita??o do Twitter em junho de 2009 foi de 44,5 milh?es. Já em junho de 2010 foram 92,8 milh?es de visitas verificadas pelo ., identificando um aumento de 109%.Segundo os números da pesquisa a?América Latina?foi à regi?o na qual o Twitter mais cresceu. Foram 3,7 milh?es de visitas em junho de 2009, e 15,3 milh?es de visitas em junho de 2010. Identificando um crescimento de 305%. O crescimento menos abundante foi registrado na América do Norte: de 20,3 milh?es de visitas em junho de 2009 para 24,8 milh?es de visitas em junho de 2010.Maccarini (2010), elenca o estudo da empresa Sysomos, na qual conforme os dados, o Brasil é o país com o segundo maior número de usuários do Twitter no mundo, com 8,79% do total de usuários do servi?o. ? frente do Brasil ficou apenas os Estados Unidos, que representam 50,88% dos usuários do mundo. O?estudo?analisou também as cidades que mais postam comentários e informa??es no Twitter, na qual S?o Paulo é considerada a terceira maior responsável pelos posts no?microbloging?com 1,47%, atrás apenas de Los Angeles com 1,63% e Londres com 2,08%, o Rio de Janeiro aparece com a nona coloca??o por enviar 0,75% dos comentários e posts mundiais. MySpaceO MySpace foi um sistema lan?ado em 2003, que permitia a mostra de redes sociais e a intera??o com outros usuários por meio da constru??o de perfis, blogs, grupos, fotos, musicas e vídeos. De acordo com Recuero (2009), sua cria??o foi realizada por um conjunto de empregados da empresa Universe, foi inspirada no sucesso do Friendster, que era o pioneiro em mídias sociais contempor?neas do gênero. Conforme a autora, o MySpace surgiu em um momento no qual rumores sobre o inicio da cobran?a de acesso do Friendster estavam crescendo e angariou muitos usuários a partir do acontecimento. O MySpace era o site de rede social mais popular dos Estados Unidos, tendo sido recentemente superado em números de visitantes pelo Facebook no inicio de 2008.O MySpace tinha o diferencial de permitir um grau muito maior de personaliza??o do que o Facebook e o Orkut, tal diferen?a foi rapidamente apropriada pelos usuários que passaram a criar comunidades para a personaliza??o dos perfis com dicas e informa??es.Para Recuero (2009), Uma das apropria??es mais notáveis do sistema foi seu uso por bandas para divulgar grava??es, composi??es e sua simbiose com os f?s. Por conta disso, o sistema passou a ser bastante associado com a produ??o musical, inclusive no Brasil.Segundo o periódico MySpace Brasil (2009), a rede social virtual possui 2,5 milh?es de usuários no Brasil, o país é considerado o 8° entre os maiores países utilizadores da rede. Cerca de 47% dos usuários têm idade entre 18 e 24 anos, sendo 47% mulheres e 45% homens. Ainda conforme dados do periódico, o perfil do usuário MySpace é descobridor de tendências, musical, digital, jovem, multiconectado, global, engajado. O MySpace é considerado referência no cenário musical mundial, possui 16.000.000 bandas e artistas cadastrados, e 170.000 só no Brasil.YouTubeSegundo Strickland (2008), o Youtube teve seus primeiros testes inicializados em fevereiro de 2005, quando três funcionários da empresa PayPal lan?aram sua vers?o beta de testes, no qual projetaram o site a fim de que as pessoas pudessem compartilhar vídeos com o resto do mundo. Em novembro do mesmo ano, foram investidos mais de US$ 3 milh?es no site pela Sequoia Capital, e um mês depois o YouTube surgiu como um site desenvolvido na web, n?o demorando muito tempo para se popularizar, e um ano depois ser comprado pelo Google por US$ 1,65 bilh?es.De acordo com o autor, o YouTube tornou-se o centro de várias controvérsias, e uma das mais divulgadas envolve a quebra de direitos autorais, pois, o YouTube n?o analisa os vídeos antes que sejam divulgados no site, os membros postam milhares de vídeos diários, e muitas vezes carregam programas de TV ou videoclipes de filmes para compartilhar com os outros usuários.Segundo Strickland (2008), a estrutura financeira da empresa é misteriosa, pois o YouTube come?ou como uma entidade privada criada por Chad Hurley, Steve Chen e Jawed Karim e no início, o YouTube n?o tinha nenhum meio de gerar receita - dependia dos investidores, como a Sequoia Capital, que investiu o suficiente para o YouTube sair da vers?o beta de teste e ter vida em dezembro de 2005. Um ano depois, o Google comprou o YouTube por US$ 1,65 bilh?es, e o site ainda n?o implementou uma estratégia de receita, a popularidade do site continua a crescer, mas n?o houve uma maneira de capitalizá-lo. Partindo dessas hipóteses, de acordo com o autor, o Google come?ou a buscar maneiras de incorporar?propagandas?sem alienar a comunidade YouTube. Em agosto de 2007, o Google come?ou a introduzir propagandas em alguns vídeos.As propagandas s?o?sobrepostas, banners transparentes que aparecem na parte de baixo dos vídeos por aproximadamente 15 segundos depois que o clipe come?a a rodar. Embora uma sobreposi??o escure?a parcialmente o vídeo, o YouTube diz que os usuários acham que as propagandas s?o úteis e que n?o atrapalham, e que s?o de cinco a dez vezes mais eficientes que outra forma de mostrar a propaganda .Para Stickland (2008), n?o se sabe se o YouTube é ou n?o uma organiza??o financeiramente bem sucedida, mas essa realidade n?o diminui sua import?ncia. Segundo o autor, muitos estudiosos e profissionais do ramo televisivo acreditam que, no futuro, as televis?es e os computadores ir?o se fundir, e a popularidade do YouTube serve para apoiar essas hipóteses.De acordo com Cardoso (2008), somente 18% dos usuários do YouTube s?o menores de 18 anos, 20% têm entre 18 e 34 anos, 19% entre 35 e 44, 21% ficam na faixa acima dos 55 anos.Segundo Martins (2009), o YouTube chegou a marca de 100 milh?es de usuários em janeiro de 2009, os números vistos por meio da internet nos Estados Unidos alcan?ou a marca de 14,8 bilh?es.BlogsJorn Barger foi o primeiro a utilizar o termo ‘weblog’ em 1997, para referir-se a um conjunto de sites que divulgavam links interessantes na web, segundo Amaral et al (2009). Na época citada pela autora, os weblogs eram poucos diferenciados de sites comuns da web, porém, com o lan?amento do Blogger em 1999 e a agrega??o da ferramenta de comentários aos blogs, proporcionaram uma maior facilidade na publica??o e manuten??o dos sites tornando a populariza??o do sistema mais efetiva, chegando ao ponto de ‘weblog’ ser eleita a palavra do ano.Para Amaral et al (2009), indícios da consagra??o dos blogs foi a compra do Blogger pelo Google em 2004, e uma das primeiras apropria??es que se seguiu à populariza??o dos blogs foi o uso como diários pessoais, sendo muito utilizados como espa?os de express?o pessoal, publica??o de relatos, experiências e pensamentos do autor. “Ainda hoje, o uso do blog como um diário pessoal é apontado por muitos autores como o mais popular uso da ferramenta” (AMARAL et al, 2009, p. 29).O Termo Blog vem de uma palavra de origem inglesa composta pelas palavras Web que é uma página de Internet e log que é diário de bordo, com o tempo a palavra foi abreviada para Blog e a grande diferen?a de um Blog para um site institucional, além dos conteúdos atuais ficando sempre acima dos conteúdos menos recentes é a interatividade, é o espa?o para comentário, ent?o um blog necessariamente tem que abrir espa?o para comentários. (TERRA, 2008, p. 71).Conforme Souza (2009), blog é uma abrevia??o de weblog, sendo que qualquer registro freqüente de informa??es pode ser considerado um blog. Um blog pode ter qualquer tipo de conteúdo e ser utilizado para diversos fins. Uma das vantagens das ferramentas de blog é permitir que os usuários publiquem seu conteúdo sem a necessidade de saber como s?o construídas páginas na internet, ou seja, sem conhecimento técnico especializado. Ao facilitar a publica??o de conteúdo o blog personalizou o ato de escrever e atualmente qualquer pessoa com acesso a internet e que saiba operar um teclado tem plenas condi??es de manter um blog. “Blogs s?o ferramentas de democratiza??o de publica??o de conteúdo” (SOUZA, 2009, p. 31). Os blogs s?o considerados como uma nova op??o de pesquisas na web, Folleto (2009) faz uma classifica??o dos tipos de blog de acordo com o conteúdo publicado, quesito que facilita a percep??o de como a busca pela informa??o pode ficar mais direcionada quando efetuada apenas em blogs:Weblogs diários: Nos quais s?o apresentados posts sobre a vida pessoal do autor, sem o objetivo de trazer informa??es e discuti-las, mas simplesmente relatar fatos cotidianos, como um diário pessoal,Weblogs publica??es: S?o constadas informa??es de modo opinativo buscando o debate e comentário, podem focar um tema específico ou ent?o tratar de generalidades,Weblogs literários: S?o contadas histórias ficcionais ou agrupam um conjunto de cr?nicas ou poesias com ambi??es literárias,Weblogs clippings: S?o apresentados um apanhado de links ou recortes de outras publica??es, visando filtrar a informa??o publicada em outros lugares;Weblogs mistos: S?o misturados posts pessoais e informativos, com noticias, dicas e comentários de acordo com o gosto e opini?o pessoal do autor.Os blogs n?o s?o somente canais para comunica??o e dissemina??o de informa??es e links pessoais, s?o utilizados também por empresas, os chamados ‘blogs corporativos’. Segundo Cipriani (2006), um blog corporativo pode ser um ponto de encontro entre clientes, parceiros e funcionários de uma organiza??o, utilizando-o como um blog-portal de relacionamento, um blog-ponte de liga??o entre as preocupa??es do mercado e a realidade interna corporativa, um blog-canal aberto com o presidente, ou até mesmo um blog-exposi??o da opini?o de clientes atuais, onde basta ter criatividade e autenticidade, pois as possibilidades s?o infinitas.Terra (2008), elenca que os blogs corporativos podem ser utilizados como um canal eficiente de comunica??o entre a empresa e seus públicos, onde permite a ambos, conversas bilaterais e mais informais, além disso, a ferramenta pode ser explorada no mundo corporativo como relacionamento, divulga??o, endosso de terceiros à reputa??o e imagem corporativas e diálogo.Para Cipriani (2006):‘Os blogs fazem o papel de catalisador de notícias ou fatos relevantes. S?o um verdadeiro canal de marketing boca-a-boca. Contando com uma rede mundial de milh?es de blogs, que cresce em ritmo assustador, tudo que é considerado interessante consegue se espalhar de um modo fenomenal por meio dos links’ (p. 30).Begara (2006), acrescenta que o impacto da rápida dissemina??o de idéias e opini?es pode ser encarado como um problema ou uma grande oportunidade para as organiza??es, basta apenas que a empresa esteja atenta ao que acontece na Internet, sem ignorar seus eventuais pontos negativos.Para o autor, os blogs corporativos s?o mais do que uma tendência, pois atualmente fazem parte da realidade das pessoas, e as empresas têm a necessidade de se adaptarem a mesma. Os blogs corporativos s?o divididos em dois tipos: Os Blogs Externos e Internos.Blogs Externos:Para Terra (2008), os blog corporativos externos s?o aqueles que a empresa publica informa??es para acesso de qualquer pessoa na internet, com o propósito de intera??o externa, seja como canal de comunica??o, de refor?o da marca, de feedback para desenvolvimento de produtos, de gerenciamento de crises, de rela??es públicas, de relacionamento com a mídia, de posicionamento estratégico etc.Terra (2008), ainda ressalta que o Blog externo n?o é o substituto da página Web tradicional, e afirma que a diferen?a entre a página web e o Blog é que a primeira funciona como uma biblioteca, na qual o cliente conhece sobre a empresa, e no segundo, o cliente ‘conversa’ com a empresa, além de consultá-la.Internos:Segundo Begara (2006), os blogs corporativos internos s?o geralmente utilizados como uma ferramenta de intera??o entre funcionários. ? um meio muito eficiente de conduzir as bases de uma comunica??o interna, gerenciando conhecimento e projetos e refor?ando as iniciativas dos recursos humanos. Cipriani (2006), elenca que devido ao avan?o do blog como ferramenta de comunica??o, poderá ser visto como o ‘porta-voz’ de informa??o da empresa, por isso, se faz necessário haver alguns cuidados importantes ao convidar os funcionários a escrever ao público da companhia, como ter alguém para monitorar o que os funcionários est?o escrevendo, para evitar que n?o contenha gírias ou textos impróprios, assuntos confidenciais, difama??o de outros colegas de trabalho, enfim, definir regras que sigam o padr?o ético-moral da empresa, porém n?o sendo muito fechadas ou restritas, pois o que torna o blog um canal de sucesso, segundo o autor, é o conteúdo pessoal e o mais espont?neo possível. [...] Apesar da intimidade e pessoalidade do universo do blog muitas vezes esse registro de conhecimento é t?o rico que atrai grandes audiências, fazendo com que os conceitos de mídia pessoal e grande mídia se confundam. Blogs com grandes números de visitantes invariavelmente acabam gerando oportunidades interessantes para o blogueiro, tanto no campo pessoal quanto no profissional. Blogs s?o ferramentas de marketing pessoal. A simplicidade das ferramentas de blog permite que seu conteúdo, tanto na aparência quanto nas informa??es disponibilizadas, possa ser completamente personalizado. Blog pode ser qualquer coisa que sua imagina??o desejar (SOUZA, 2009, p. 31).Para Vaz (2010) o blog foi o precursor da descentraliza??o da informa??o, o qual possibilitou o fim do controle de informa??es, pois até ent?o, a informa??o era controlada e produzida pelas grandes mídias de maneira centralizada. Vivemos numa época do consumer – generated –media. Qualquer um pode produzir sua própria noticia, seu próprio programa de TV ou de rádio [...], seu próprio e-book. A independência dos usuários e a cada vez menor subserviência às grandes mídias criaram uma nova realidade. E tudo isso esteve concentrado em um blog como se ele fosse um canal pessoal de todas as produ??es de conteúdo de uma pessoa ou empresa (VAZ, 2010, p. 445).Os blogs cada vez mais tendem a se transformar em ferramentas sociais, dada a enorme quantidade de ferramentas sociais, sendo o blog um natural agregador de conteúdo, onde fornece junto das comunidades virtuais, farto material para empresas e consumidores sobre os mais diversos produtos e servi?os, alavancando vendas e posicionando marcas. De acordo com Vaz (2010), algumas empresas est?o levando a sério seus blogs quando o assunto é relacionamento com o consumidor, quesito fundamental para criar credibilidade e levar o consumidor pelo ciclo de vendas até a compra em si. “Certamente um blog é uma das melhores maneiras de projetar seu conhecimento e sua expertise para a rede, e isso de maneira mais barata possível e como melhor custo beneficio” (VAZ, 2010, p. 450).Para os autores abordados, os blogs têm a fun??o de refor?ar na web 2.0 seu caráter interacional, pois os mesmos n?o de limitam aos posts, mas abrangem comentários e permitem assim intera??o direta e dialógica entre as pessoas. Para as empresas, os blogs funcionam como canal estratégico de comunica??o com os clientes, onde eles podem encontrar informa??es relacionadas aos produtos, servi?os e marca, alavancando negócios e oportunidades mercadológicas a organiza??o.Mecanismos de BuscaOs mecanismos de busca da internet s?o sites da web, projetados para ajudar as pessoas a encontrar informa??es armazenadas em outros sites. Existem diferen?as nas maneiras como os vários mecanismos de busca funcionam, mas Franklin (2007) elenca três tarefas básicas realizadas por eles:?Os mecanismos buscam na Internet, ou selecionam peda?os da internet, com base em palavras importantes;Eles mantêm um índice das palavras que encontram, e onde eles as encontram;Eles permitem que os usuários procurem palavras ou combina??es de palavras localizadas nesse índice.Para Battelle (2006), a busca transformou-se nos últimos anos num método universalmente compreendido de navegar pelo universo de informa??es e intera??es com a internet, as buscas constituem a base de dados das inten??es das pessoas.De conex?o em conex?o, de clique em clique, a busca está construindo possivelmente o mais duradouro, forte e significativo artefato cultural da história da espécie humana: a base de dados de inten??es. Ela é constituída simplesmente pelos resultados agregados de todas as buscas já feitas, todas as listas de resultados já oferecidas e todos os caminhos tomados em conseqüência delas. Ela vive em muitos lugares, mas quatro em particular – AOL, Google, MSN e Yahoo – detêm um volume destes dados. Em conjunto, estas informa??es representam uma história em tempo real da cultura pós web uma enorme base de dados de desejos, necessidades, seguidas e exploradas para todos os fins (BATTELLE, 2007, p. 5).Conforme Franklin (2007), os primeiros mecanismos de busca mantinham um índice de algumas centenas de milhares de páginas e documentos, e recebiam, talvez, mil ou duas mil pesquisas por dia, atualmente um mecanismo de busca de ponta indexa centenas de milh?es de páginas, e responde a dezenas de milh?es de buscas por dia.Os mecanismos de busca se referem de fato a mecanismos de busca da World Wide Web, antes da web se tornar a parte mais associativa da internet, os mecanismos de busca já existiam para ajudar as pessoas a encontrar informa??es na rede. Os primeiros mecanismos segundo Franklin (2007), foram o ‘Gopher’, ‘Archie’ e ‘Veronica’, que na década de 1980 mantinham índices de arquivos armazenados em servidores conectados à internet e reduziam na época, a quantidade de tempo, requerida para encontrar programas e documentos.Para encontrar informa??es em centenas de milh?es de páginas da web, um mecanismo de busca emprega softwares especiais para construir listas de palavras encontradas nos sites, os pontos iniciais usuais dos softwares de busca s?o as listas de páginas mais procuradas, come?ando por sites populares, indexando as palavras em suas páginas e seguindo os links encontrados no site. Segundo Turchi (2010), cerca de 88% das pessoas que adquirem quaisquer produtos pesquisam na web antes de realizar suas compras, e as empresas n?o podem mais se dar ao luxo de depender apenas da comunica??o tradicional, conforme a ênfase da autora, as organiza??es devem investir na inteligência necessária para serem localizadas, pois o que os clientes querem encontrar as empresas, e n?o ao contrário.Para a autora, as organiza??es devem procurar conhecer profundamente os mecanismos de busca, para que o seu negócio apare?a com destaque e credibilidade frente aos consumidores que desejam os produtos e servi?os da mesma. Para isso, faz-se necessário o desenvolvimento de sites ou blogs dentro dos padr?es que permitem a identifica??o pelos buscadores das palavras-chave que a empresa definir, visando assim a encontrabilidade da organiza??o.Atualmente a internet é vista como o ponto de partida principal quando as pessoas almejam um produto ou servi?o, por isso estar bem posicionado e encontrável é uma estratégia eficiente na rede. O foco dos sites e mecanismos de busca é ‘varrer’ diariamente a internet a fim de indexar o conteúdo das páginas novas e atualizar as páginas antigas para que ambas sejam mais bem encontradas, e através de cálculos do software, os buscadores definem a ordem de import?ncia de cada página.Para as empresas, os mecanismos de busca funcionam como ferramentas de encontrabilidade, para que os usuários entrem e consumam o site ou blog da organiza??o. Para isso, segundo Turchi (2010), as empresas necessitam de sites estruturados para que os buscadores encontrem a página e assim melhorem o posicionamento da mesma numa busca natural por meio de palavras chaves, ou possíveis perguntas dos usuários da rede. Além das buscas naturais, existem também as buscas pagas, para as quais as empresas fazem jun??es de palavras para serem encontradas, os chamados links patrocinados e esses links s?o convertidos aos sites de busca em cliques pagos. Links patrocinados s?o pequenos anúncios exibidos em uma página de resultado dos buscadores de acordo com a palavra chave digitada pelo usuário. “Quando você digita uma palavra chave em um buscador, dois tipos de resultados s?o apresentados: da busca natural, também chamada de busca org?nica, e dos links patrocinados” (VAZ, 2010, p. 290).Conforme Vaz (2010), a atra??o que o link patrocinado exerce sobre as empresas de todos os portes está na democratiza??o da veicula??o e em sua assertividade quanto à divulga??o de uma mensagem para o publico alvo correto, ao utilizar uma campanha de links patrocinados, qualquer empresa pode fazer a divulga??o do seu site. Em fun??o de o Google ter atualmente no Brasil quase a totalidade do mercado das buscas, se faz necessário atentar-se no funcionamento do Adwords, o sistema de links patrocinados do Google.Segundo o autor, os links patrocinados s?o pequenos anúncios de texto que aparecem no lado direito da tela de resultados de uma busca no Google, e, eventualmente, em uma barra amarela na parte superior no lado esquerdo. As empresas que desejam ter seus links patrocinados no Google adquirem uma determinada palavra chave relacionada com o seu produto, servi?o, ou marca e ganham o direito de ter seu anuncio veiculado quando um usuário digita essa palavra escolhida pela empresa.Vaz (2010), ressalta que o mais atraente em uma campanha de links patrocinados é que o anunciante n?o paga pela veicula??o do anúncio, ou seja, nenhum dos anunciantes pagam por aparecem na busca, o pagamento só acontece quando o usuário que buscou pela palavra chave clica no anuncio dessa empresa. Os valores dos ‘cliques’, para a maioria das palavras, est?o entre R$ 0,05 e R$ 0,50, segundo o autor, trata-se de uma propaganda barata, acessível e que traz excelentes resultados. Os links patrocinados apresentam ainda outras vantagens, conforme elenca Vaz (2010):O anunciante pode medir o retorno de cada anúncio de maneira fácil e intuitiva pela plataforma do Google, além de os anúncios permitirem a personaliza??o e segmenta??o geográfica;O sistema transmite a idéia de uma propaganda justa e de retorno mais certo que as mídias tradicionais com um alto posicionamento e segmenta??o;O fato de o anunciante só pagar pelo resultado que obtém traz a ele vantagens financeiras;O próprio anunciante escolhe quanto quer gastar por dia e quanto quer pagar em cada clique, pode limitar as verbas de marketing mensal de maneira exata, podendo alterá-la a qualquer momento;O anunciante só oferece o anuncio para o usuário quando este procura por seu produto – marketing de permiss?o.De acordo com Battelle (2007), até 2007, algo entre 40 e 50% de todas as perguntas de busca retornam anúncios pagos do lado dos resultados e esse número só tende a crescer com o passar do tempo. O autor ainda ressalta que, as buscas se traduzem no negócio de mídia de maior crescimento na história do setor, dos seus primeiros passos no final da década de 1990 até 2004, a busca paga cresceu de poucos milh?es para mais de US$ 3 bilh?es em receitas e estima-se que chegará aos US$ 23 bilh?es até 2010. O mercado de buscas movimenta muito dinheiro, e cresce a cada busca realizada com sucesso por algum individuo conectado, segundo Vaz (2010) por ser uma necessidade inerente à internet e à própria rela??o do ser humano com a informa??o, a capilaridade dos sites de busca acompanha o crescimento da internet e se populariza na rede.Para que se possa entender como funcionam os mecanismos de busca e como eles conseguem movimentar capitais, faz se necessário, segundo Vaz (2010) que se tome como exemplo o maior deles até ent?o: O Google.Conforme o mesmo autor, a busca em si n?o dá lucro às organiza??es e pessoas em geral, porém o que faz do Google uma das maiores empresas do mundo é a associa??o da necessidade de buscar uma informa??o por parte do consumidor com publicidade de anunciantes que podem sanar essa necessidade, e esse modelo de negócios, que associa buscas à publicidade, é que garante a viabiliza??o dos chamados links patrocinados.Para o Google, o que importa é que mais e mais anunciantes adotem os links patrocinados em suas campanhas de marketing, porém o que atrai os usuários para clicarem nesses anúncios n?o s?o os anunciantes, mas sim ‘o servi?o de utilidade publica’ que o Google oferece gratuitamente com seu mecanismo de busca. [...] As buscas representam credibilidade e tráfego – os anunciantes representam dinheiro. ? um sistema bem sustentável que só tende a crescer (VAZ, 2010, p. 292).Segundo Vaz (2010), existem basicamente três tipos de buscadores: os baseados em diretórios (com páginas amarelas, s?o apenas um catálogo de links), os baseados em metabuscas (procuram nas buscas dos outros) e os baseados em spiders ou crawlers (rob?s que ‘varrem’ a internet periodicamente procurando a palavra-chave digitada).Nos mecanismos baseados em diretórios, o usuário, proprietário do site, solicita a inser??o da URL manualmente, junto à solicita??o da inclus?o da URL na indexa??o de sua página, ele deve fornecer também um texto descritivo do site, tal texto necessitará ser aprovado por uma equipe e conferência de sites, esse método depende da interven??o humana, fazendo com que “quando mais sites existam na web, mais lento e dispendioso seja esse processo. Por esse motivo, os buscadores baseados em diretórios est?o desaparecendo e ficar?o restritos a nichos” (VAZ, 2010, p. 302).O buscador baseado em metabuscas utiliza resultados de buscas de outros buscadores, deriva de resultados dos mecanismos baseados em crawlers ou rob?s. Conforme Vaz (2010), os buscadores baseados em crawlers ou rob?s é o tipo de sistema que está se tornando o padr?o na web, inclui os maiores sites de busca da web, como o Google e o Bing. “A biblioteca de Alexandria foi a primeira vez em que a humanidade tentou reunir a totalidade do conhecimento humano em um só lugar, ao mesmo tempo. E qual é a nossa ultima tentativa? O Google” (BATTELLE, 2010, p. 1).Segundo Vaz (2010), pode se afirmar sem erros, que a propaganda em links patrocinados representou uma evolu??o em toda a internet e transformou empresas de ‘garagem’ em empreendimentos multimilionários e sustentáveis, empresas dos mais diversos segmentos têm investido em links patrocinados e n?o se arrependem. Os links patrocinados representam um modelo de publicidade que movimenta milh?es de reais no Brasil e conforme o autor, crescem significativamente no país.Os links patrocinados possuem no Brasil uma grande aceita??o devido a alguns fatores, conforme Vaz (2010):Penetra??o da internet entre as pessoas e conscientiza??o, por parte destas, da import?ncia de estar no mundo digital de forma efetiva. A presen?a on-line de empresas, principalmente as de pequeno porte, que representam a maioria no mercado, está crescendo rapidamente.Diminui??o gradativa do preconceito, desconhecimento e medo do comércio on-line. Quanto mais intimidade o brasileiro tem com a internet, mais ele deseja conhecer a mídia, e o crescimento do e-commerce no Brasil facilita a ado??o do link patrocinado como um meio de divulga??o válido e eficaz.Evolu??o tecnológica dos meios de transa??o comercial digital, onde a tecnologia é vista como fator crucial para a viabiliza??o do e-business e para o sucesso dos links patrocinados.Alta concentra??o de pequenas e médias empresas, pois o Brasil é um país de pequenas e médias empresas em sua maioria. Elas n?o disp?em de capital para veicula??o de grandes campanhas, e no modelo de negócios proporcionados pelos links patrocinados, mesmo aquelas com or?amentos reduzidos conseguem expor sua marca, limitando seus gastos e obtendo resultados gradativos.As agências do Brasil s?o reconhecidas mundialmente por sua criatividade e pioneirismo em novas formas de comunica??o, fator que justifica as grandes agências internacionais de marketing de busca migrando para o Brasil comprando agências brasileiras. O crescimento extraordinário dos mecanismos de busca, em resumo parte dos trabalhos pagos por pesquisa, onde a “veicula??o de pequenos anúncios baseados em texto do lado das perguntas das centenas de milh?es de pesquisadores resulta em indica??es de marketing extremamente eficientes, as quais constituem a base dos negócios” (BATTELLE, 2007, p. 28).A busca, um método de marketing que n?o existia há cinco anos, provê a maneira mais eficiente e econ?mica para achar indica??es. Nos últimos cinco anos, o número de anunciantes únicos que implantaram programas de marketing de buscas cresceu de milhares para centenas de milhares. A Google, sozinha, alardeia ter mais de 225 mil relacionamentos com anunciantes únicos. Tente isso com a televis?o comercial. (BATTELLE, 2007, p. 28).Em síntese, os sites de busca modificaram significativamente a maneira como as pessoas interagem com as informa??es, causando profunda altera??o nas bases sólidas vigentes até ent?o no controle e na distribui??o do conhecimento, e n?o há empresas sérias e investidoras que n?o tenham sentido e usufruído das ferramentas de busca como canal de negócios e alavancagem do potencial das organiza??es. “E essa tendência n?o para de diminuir” (VAZ, 2010, p. 120).E-mail MarketingE-mail marketing é a utiliza??o do e-mail como ferramenta de marketing direto, sua principal fun??o é garantir que o maior número possível de pessoas leiam o e-mail da organiza??o e assim, tenham acesso à mensagem.Conforme Pinho (2000), e-mail ou correio eletr?nico é o servi?o mais antigo e popular da internet, permite a troca de mensagens com pessoas do mundo todo, de maneira rápida e sem despesas, desde que os usuários estejam ligados a um provedor de servi?o para conex?o com a internet. “Nas empresas, o correio eletr?nico deixou de ser uma ferramenta opcional de aumento de produtividade para ser simplesmente obrigatório” (PINHO, 2000, p. 52).O e-mail marketing é considerado por muitos autores como a mais poderosa ferramenta de marketing direto e, quando usado corretamente, tem a fun??o de aumentar as vendas, construir relacionamento com os clientes e melhorar a imagem da marca e da empresa.Segundo Assis (2003), durante muitas décadas, o marketing vem passando por mudan?as evolutivas no mundo como um todo, com o avan?o da World Wide Web a nova era de marketing come?ou a surgir, e neste contexto,o e-mail marketing se solidificou como a mais nova ferramenta de marketing digital por algumas raz?es, dentre as quais, cita-se a comunica??o que por e-mail é a mais popular da internet.A maioria das pessoas gasta a maior parte do tempo online em suas caixas de entrada, e este é o lugar que todas as empresas querem estar para falar diretamente com seus consumidores. N?o é por acaso que o e-mail é um tópico t?o importante: quando bem planejado e segmentado, é a ferramenta de resposta direta mais eficiente disponível no momento. Mas o e-mail está também se tornando uma importantíssima ferramenta de relacionamento com os consumidores, por causa de sua habilidade de processar transa??es e lidar com dúvidas e feedbacks de atendimento ao consumidor. Isso tudo forma o poder do e-mail (ASSIS, 2003, p. 18).Gun et al (2008), elencam os benefícios da utiliza??o do e-mail marketing, segundo eles, foram realizadas pesquisas encomendadas pelo Comitê Gestor da Internet brasileira, nos meses de julho a agosto de 2006, a partir das quais chegaram a conclus?es de que o e-mail marketing é a principal atividade de comunica??o realizada na internet, possuindo grandes vantagens sobre mensagens instant?neas e sites de relacionamentos.Outra pesquisa sobre a utiliza??o do e-mail marketing nas empresas foi levantada pela Associa??o Brasileira de e-Business, que segundo Gun et al (2008) revelou que 80% das empresas consideram imprescindível a utiliza??o da internet como canal de relacionamento com os clientes. Nesse estudo, o e-mail marketing foi apontado como o recurso mais utilizado por 83% das companhias.Para os autores, a comunica??o por e-mail apresenta os seguintes benefícios:Autonomia: As ferramentas de e-mail marketing disponibilizam os recursos necessários para que as empresas possam gerenciar de forma direta as a??es e marketing, possibilitando que as empresas possam ter autonomia para realizar as a??es de e-mail marketing, desburocratizando o processo de cria??o.Velocidade: em poucos minutos após o envio, o destinatário já recebe a mensagem. Com essa velocidade de entrega e com autonomia no gerenciamento, é possível planejar uma a??o de e-mail marketing e executá-la por completo em poucos minutos.Economia: A comunica??o por e-mail reduz custos de envio, elimina despesas de impress?o e simplifica o processo de logística.Cadastro: A constru??o de um cadastro para a??es de e-mail marketing é bastante facilitada, pois só é necessária uma informa??o do destinatário, o endere?o de e-mail. Viralidade: A facilidade de encaminhamento do e-mail marketing permite que uma mensagem se espalhe rapidamente como um vírus. Daí o nome ‘viralidade’.Conforme os autores citados, o e-mail continua sendo a ferramenta de marketing digital mais utilizada e, ainda, a mais abrangente e efetiva também por parte das empresas, porém, para Freitas apud Rother (2009) o e-mail marketing é ainda, por muitas empresas e executivos, ‘visto com desprezo’, muitas companhias têm muitos dados dos consumidores, mas n?o um banco de dados que possa ser utilizada com eficácia. A principal falha na hora de utilizar o e-mail marketing no Brasil, está na falta de estratégia de segmenta??o e linguagem adequada ao público visado. “O e-mail marketing gera muito retorno quando bem empregado, a ferramenta deve ter como base o marketing de permiss?o” (FREITAS apud POMERANZ, 2009, p. 19). S?o três os conceitos principais a cerca do e-mail marketing segundo os autores: O primeiro deles diz que a comunica??o dirigida precisa ser autorizada, antes de receber a mensagem, o destinatário precisa concordar em receber a informa??o. O segundo ponto prega a relev?ncia, pois o assunto entregado n?o pode ser estranho ao receptor. Por fim, a mensagem precisa ser personalizada, n?o massiva e genérica.De acordo com Freitas (2009), as empresas e executivos brasileiros n?o est?o conseguindo utilizar de forma eficaz as ferramentas de e-mail marketing, pois est?o encarando o e-mail como uma ferramenta estritamente promocional, pontual e passageira. Tanto o e-mail marketing, quanto qualquer outra plataforma de comunica??o digital necessita que sejam avaliadas e validadas suas características, a fim de promover sua efetividade.Segundo Assis (2003), quando comparado o custo médio das iniciativas de marketing on-line, o e-mail marketing apresenta melhor desempenho que outras ferramentas, fatos importantes para a conclus?o s?o: os custos por consumidores, custos de produ??o e cria??o, rapidez e execu??o, rapidez e precis?o na apresenta??o dos resultados.Conforme Assis (2003), o e-mail marketing quando direcionado a clientes que previamente concordaram em receber informa??es de marketing, torna-se uma das ferramentas de melhor custo beneficio, quando permitido os envios de mensagens para os consumidores, além de possibilitar retornos de investimento maior do que quando enviadas sem o consentimento dos clientes, mais conhecidas como SPAM, ou mensagens comerciais n?o solicitadas, pois, segundo o autor, é comumente reconhecido que o SPAM desmotiva consumidores.Prejudicado pela grande quantidade de mensagens indesejadas que invadem as caixas postais de internautas brasileiros, o e-mail marketing já passou por maus bocados, mas vem conseguindo conquistar respeito e tem sido inserido com mais freqüência nas estratégias de relacionamento de empresas de todos os portes. Há, no entanto, uma evidente linha que separa a boa utiliza??o da ferramenta das práticas condenáveis que, n?o raro, ainda conseguem trazer resultados imediatos para os anunciantes (DITOLVO, 2010, p. 24).Os problemas em quest?o, porém, v?o além da dissemina??o do spam na internet, passando também pela falta de relev?ncia dos conteúdos, obsess?o por uma grande quantidade de disparos e acompanhamento falho da comunica??o instaurada entre empresas e consumidores através do e-mail marketing, com o claro objetivo e fazer crescer a ades?o ao canal foi finalizado no ano de 2009, o Código de Autorregulamenta??o para a Prática do E-mail Marketing (Capem). Segundo Ditolvo (2010), a partir do Capem, foi criado um Conselho Superior de ?tica que pretende representar e fiscalizar o e-mail marketing nos moldes de que faz o Conselho de Autorregulamenta??o Publicitária (Conar), em rela??o ao mercado publicitário em geral. O Capem aborda entre outros, desde que entrou em vigor, a necessidade de uma base de destinatários com autoriza??o prévia e a obrigatoriedade da op??o de descadastramento quando for essa a vontade do portador do e-mail.O Capem contém regras essenciais para a n?o prostitui??o da ferramenta de e-mail marketing, onde a base das boas práticas para os anunciantes e agencias, seguem as seguintes linhas de raciocínio:Devem ter sempre estratégias definidas;A mensagem deve ser segmentada;O destinatário deve fazer parte da lista de autoriza??o da empresa;O conteúdo deve ser relevante;Deve-se prezar na cria??o das pe?as itens como linguagem, conteúdo e freqüência de envio;Deve-se definir os objetivos da empresa, para que a monitora??o dos resultados sejam assertivos.Para Ditolvo (2010):[...] as boas práticas instituídas através da autorregulamenta??o têm sido úteis para educar agências e empresas sobre o uso correto do e-mail marketing, mas o aculturamento do mercado deve levar mais tempo do que o desejado. ‘N?o há duvidas de que, com o tempo, a sociedade saberá de fato distinguir o que é e-mail do que é spam. Mas esse é um processo moroso e, por isso, o código de autorregulamenta??o deve ser mais divulgado e disseminado pelos membros do mercado’ (p. 25).O e-mail marketing apresenta melhores resultados, segundo os autores citados, quando utilizados para reter clientes, e para assegurar melhores resultados, para eles, os profissionais de marketing devem criar mecanismos constantes de obten??o de informa??es demográficas, geográficas e psicográficas, assim como o estilo de vida, cren?as e valores das pessoas que est?o presentes na lista ou nas listas da organiza??o.Portanto, de acordo com os autores, o foco para o profissional de marketing deve ser investir em estratégias de e-mail marketing em longo prazo, que busquem considerar o e-mail com permiss?o, a fim de massificar o aumentando das vendas, melhorarem as percep??es da marca e intensificar a constru??o dos relacionamentos com os consumidores por meio de a??es segmentadas e personalizadas de e-mail marketing.E-commerceAo decorrer dos anos, as organiza??es têm experimentado profundas mudan?as, relacionadas, em sua maioria, com as tecnologias da comunica??o, na qual a globaliza??o de mercados e a integra??o interna e externa das empresas caracterizam um novo ambiente empresarial, no qual segundo Pinho (2000), as organiza??es dos mais variados setores têm realizado significativos investimentos em Tecnologia da Informa??o, passando a oferecer produtos e servi?os amplamente apoiados nessa tecnologia.Assim, seja pelo novo ambiente empresarial ou por for?a das influências entre os setores, todas as organiza??es têm sido afetadas pela nova realidade do mercado e comércio eletr?nicos. Essa situa??o tem exigido das organiza??es grande esfor?o para a assimila??o e a utiliza??o das tecnologias de informa??o referentes a comércio eletr?nico, em sua operacionaliza??o e em sua estratégia competitiva (PINHO apud ALBERTIN, 2000, p. 210).Conforme o mesmo autor, o comércio eletr?nico é a mais recente e promissora aplica??o criada com tecnologias da informa??o, que n?o se restringe apenas à compra e à venda de produtos e servi?os por meio de redes de computadores, pois pode ser explorada para fins de comunica??o entre filiais, conectividade com clientes e com fornecedores, publicidade e, naturalmente, na realiza??o de transa??es comerciais. O conceito de comércio eletr?nico, segundo Pinho (2000) deve ser entendido sobre quatro diferentes perspectivas:De perspectivas de comunica??es, no qual o comércio eletr?nico é a entrega de informa??es, produtos, servi?os ou pagamentos por meio de linhas telef?nicas, redes de computadores ou qualquer outro meio eletr?nico;De perspectiva de processo de negócio, no qual o comércio eletr?nico é a aplica??o de tecnologia para automa??o de transa??es de negócio e fluxos de dados;De perspectiva de servi?os, no qual o comércio eletr?nico é uma ferramenta que endere?a o desejo das empresas, dos consumidores e da agência para cortar custos de servi?os, enquanto melhora a qualidade das mercadorias e aumenta a velocidade da entrega do servi?o;Da perspectiva on-line, o qual o comércio eletr?nico prevê a capacidade de comprar e vender produtos e informa??es na Internet e em outros servi?os on-line.Para Kotler (2000), o termo e-commerce descreve uma ampla variedade de transa??es eletr?nicas, como o envio de pedidos de compra para fornecedores, o uso de fax e e-mail para conduzir transa??es, o uso de caixas eletr?nicos e cart?es magnéticos para facilitar o pagamento e obter capital digital, assim como o uso da internet e de servi?os on-line. Segundo o autor, por trás dos negócios eletr?nicos existem dois fen?menos, o da digitaliza??o e da conectividade:Digitaliza??o: consiste em converter textos, dados, som e imagem em um fluxo de bits que podem ser enviados em alta velocidade de um local para outro;Conectividade: envolve a constru??o de redes e expressa o fato de que grande parte dos negócios feitos no mundo é conduzida em redes que conectam pessoas e empresas. Essas redes de conex?o s?o chamadas de Intranets, quando conectam as pessoas de uma empresa, Extranet quando conectam uma empresa com seus fornecedores. A dissemina??o do comercio eletr?nico, em todas as suas formas, tem como pe?a chave a grande ado??o dos tipos de tecnologias por clientes, fornecedores e empresas. De acordo com Pinho (2000), o usufruto das novas tecnologias enfrenta obstáculos sempre, entre esses, a natural resistência a mudan?as, os aspectos percebidos com a nova tecnologia, a necessidade de infra-estrutura e os benefícios percebidos.Kotler (2000), elenca ainda três grandes benefícios dos servi?os on-line ao consumidor:Conveniência: Os clientes podem fazer pedidos de produtos 24 horas por dia, independente de sua localiza??o;Informa??o: Os clientes podem encontrar dados colaborativos sobre as empresas, produtos, concorrentes e pre?os sem deixar sua residência ou escritório;Maior comodidade: Os clientes n?o precisam lidar com vendedores nem se expor a fatores de persuas?o e emocionais, as esperas em filas também s?o excluídas.Os servi?os on-line também fornecem diversos benefícios aos profissionais de marketing, conforme ressalta Kotler (2000):Ajustes rápidos às condi??es do mercado: As empresas podem adicionar rapidamente produtos a suas ofertas e alterar pre?os e descri??es;Custos mais baixos: Os profissionais de marketing evitam despesas de manuten??o de uma loja, tais como aluguel, seguros e outros servi?os. Podem produzir catálogos digitais a custos muito menores do que os convencionais e economizar com despesas de correio;Constru??o de relacionamento: Os profissionais de marketing digital podem dialogar com os consumidores e aprender com eles;Cálculo do número de visitantes: Os profissionais de marketing podem determinar quantas pessoas visitaram seus sites e quantos pararam em locais específicos. Essas informa??es ajudam a melhorar ofertas e anúncios.O sucesso do e-commerce come?ou a ser provado inicialmente nos Estados Unidos e em alguns países da Europa, onde segundo Felipini (2008) um artigo de umas das mais conceituadas publica??es na área de negócios, mostrou a explos?o do e-commerce no país norte americano. Conforme o artigo citado por Felipini (2008), o faturamento das empresas com o comércio eletr?nico ultrapassou mais de uma centena de bilh?es de dólares no país, estimativas sem considera??o nos cálculos de alguns setores como o de bilhetes e servi?os de turismo, o de mercadorias vendidas em leil?es on-line, de servi?os financeiros, o de jogos, o de pornografia e outros setores que fogem ao controle governamental. Em síntese, o e-commerce é uma fonte representativa no mercado de comercializa??o de bens e servi?os em vários países. O processo de utiliza??o e comercializa??o do e-commerce come?ou a deslanchar no Brasil basicamente no ano 2000, cinco anos após as vendas on-line disseminarem nos Estados Unidos com o surgimento da . Desde ent?o da mesma forma que o ocorrido nos Estados Unidos, às vendas por meio do e-commerce n?o pararam de crescer no Brasil.De acordo com dados da E-bit e da C?mara Brasileira de Comércio eletr?nico, citados por Almeida (2010), o e-commerce faturou R$ 6,7 bilh?es no primeiro semestre de 2010, representando um crescimento de 40% em rela??o ao mesmo período do ano anterior. As categorias de produtos mais vendidos, foram livros e assinaturas de revistas e jornais, eletrodomésticos, saúde, beleza e medicamentos, informática e eletr?nicos. O valor médio das compras foi de R$379.O e-commerce vem sendo apontado como uma das seis grandes tendências para o varejo no Brasil, segundo Turchi (2010), o e-commerce apresenta índices de crescimento superiores a 20% ao ano. O Brasil possui mais de setenta milh?es de usuários de internet, aproximadamente 40% da popula??o, é o país onde as pessoas passam mais tempo navegando na web, atualmente, existem aproximadamente dezessete milh?es de e-consumidores brasileiros e as perspectivas apontam que esse número poderá evoluir rapidamente para vinte milh?es. Para Turchi (2010), há outros números que representam essa rápida evolu??o da internet, nos últimos sete anos, o número de internautas no Brasil quadruplicou, e sete, em cada dez internautas, visitam sites de compra. Para a autora, a cada dado verificado torna-se clara a necessidade do varejo estar presente nesse universo.Ainda segundo a autora, o?faturamento em 2009 foi superior a?dez bilh?es de reais, e com alguns fatos recentes ocorridos no mercado brasileiro, acredita-se que crescerá ainda mais rapidamente,?como foi o caso da entrada de grandes?empresas no comércio eletr?nico, como as Casas Bahia, Ponto Frio, WalMart, e o grupo P?o de a?úcar, que juntos injetaram quantias significantes no meio.S?o várias as oportunidades de se empreender visando o comércio eletr?nico, de acordo com Almeida (2010), o pequeno e médio empresário contam com vantagens no mercado virtual, que v?o desde a atender os nichos de mercado até o investimento que se bem planejado e empregado, o retorno é prospero.Ironicamente, de acordo com Turchi (2010), um movimento muito interessante que vem sendo sinalizado é a perda de participa??o, no faturamento total, por parte dos grandes varejistas,? devido à entrada de pequenas e médias empresas. Uma demonstra??o desse fato é que somente no primeiro trimestre de 2009 a redu??o dessa participa??o foi de 6,45%.Conforme Almeida (2010), o crescimento dos números em rela??o ao e-commerce alavancou os interesses de pequenas e médias empresas, que viram na internet a oportunidade de aumentar o número de clientes e consecutivamente das vendas. No princípio, segundo o autor, um dos medos dessas companhias era o alto custo para montar uma loja virtual, além dos gastos com equipes de gerenciamento dos sites, porém, a situa??o tornou-se outra, pois os principais provedores de hospedagem contam atualmente com plataformas prontas e intuitivas a automa??o e montagem das páginas de vendas.‘Um dos grandes motivos para abrir um negócio on-line, em detrimento de um off-line, é o custo e a possibilidade de dar um passo depois do outro. Na internet, é possível criar um site com pre?os baixos e n?o há necessidade de alugar um espa?o físico ou pagar empregados para cuidar do local’, [...]. ‘Existem empregos que somem de um lado, mas aparecem de outro. Por exemplo, eu n?o vou ter um vendedor na minha loja virtual, mas vou ter um especialista em e-marketing. N?o há desemprego’ (ALMEIDA apud ROLIM, 2010, p. 1).Araripe (2010), ressalta alguns dados a respeito dos investimentos em e-commerce:A expectativa divulgada pela empresa e-bit em mar?o de 2010 era de que este ano o e-commerce crescesse em torno de 30% devendo alcan?ar faturamento de R$13,6 bilh?es. As pesquisas destacam que quem compra pela internet fica satisfeito, o último dado da pesquisa de confian?a do consumidor digital de 2009, indica que 86,3% das pessoas que fizeram compras pela internet durante todo o ano de 2009 sentiram-se satisfeitas (ARARIPE, 2010, p. 14). Em rela??o aos investimentos, Almeida (2010) elenca que em uma pesquisa patrocinada pelo Google, as pequenas e médias empresas aparecem com grande interesse em investir no comércio eletr?nico e na publicidade virtual, das 3.600 pequenas e médias empresas pesquisadas da América Latina, 86% já contam com algum tipo de web site e 60% est?o usando métodos de marketing digital para anunciar e vender os produtos.Segundo Vaz (2010), o tíquete médio das compras on-line veio aumentando desde 2001, o que denota uma pré disposi??o maior para as compras por parte dos consumidores, o aumento do tíquete médio mostra também que produtos com mais valor agregado est?o sendo comercializados pela rede. A internet cada vez mais tem deixado de ser um ambiente elitizado, onde mais de 45% do mercado consumidor e-commerce tem renda abaixo de três mil reais mensais, e isso representa ainda uma porcentagem pequena da classe C, classe que cresce a cada dia, sendo considerada a nova classe média brasileira. “A classe C está em franco crescimento no comércio eletr?nico e é um mercado muito importante a ser explorado” (VAZ, 2010, p. 214).Turchi (2010), elenca que um dos fatores fundamentais do avan?o do e-commerce se dá ao fato do receio de executar opera??es financeiras n?o ser mais um entrave significativo para o crescimento do e-commerce, sendo que o comportamento do e-consumidor está se modificando, pois cada vez mais os internautas passam a utilizar as facilidades e a conveniência da internet para realizar suas compras.O crescimento acentuado das classes C e D em termos de utiliza??o da internet também é um dos fatores que mais movimenta os números do comércio on-line. Conforme Turchi (2010) atualmente, com as facilidades geradas pelos financiamentos para a compra de computadores, o segmento de baixa renda foi responsável pelo ótimo desempenho de vendas que esse produto obteve nos últimos anos, pois, em 2007 e 2008 foram vendidos mais?computadores que?televisores no país.Outros fatores que têm influenciado as compras na web e a satisfa??o dos consumidores, conforme ressalta a autora s?o:Crescimento das redes sociais colaborativas, que s?o muito eficazes no momento da decis?o de compra, pois o internauta pode obter informa??es complementares sobre produtos e servi?os, bem como indica??es de outros consumidores. Por outro lado, as redes servem também como um sinal de alerta para as lojas, que, ao terem acesso às reclama??es e sugest?es dos clientes, por meio de tais redes, também podem aprimorar seus servi?os.? Uma boa parte dos internautas, aproximadamente 46%, costuma pesquisar os comentários de outros usuários antes de realizar suas compras.Crescimento do uso dos sites de busca, principalmente os que permitem busca por pre?o, no qual permitem que o os consumidores fa?am compara??es de modo instant?neo em todo o comercio na rede.Mobilidade, pois há o crescimento acentuado da utiliza??o de aparatos móveis para pesquisar pre?os, produtos e servi?os, representando a??es de compra e venda através do celular, além de as organiza??es terem a op??o de utilizarem o SMS para informar aos clientes sobre uma determinada promo??o, ou para disseminar informa??es a cerca dos produtos e servi?os oferecidos.Abordagens de nichos específicos, no qual o crescimento do comércio digital associa-se a abordagens desses nichos específicos muito mais do que os nichos de massa. Mobile MarketingO fen?meno da populariza??o do celular come?ou como uma tecnologia para poucos, transformando-se em objeto do cotidiano de todas as classes sociais, fen?meno refor?ado pelo surgimento das linhas pré pagas e devido a dificuldade em conseguir linhas fixas de telefonia, porém, segundo dados atuais divulgados pela Agência Nacional de Telecomunica??es, a ANATEL, a base de celulares no Brasil ultrapassou a marca de 187 milh?es em julho de 2010. O estudo, conforme Mendes (2010), mostra que foram habilitadas no mesmo mês 1,89 milh?es de novas linhas, o que elevou o número de telefones ativos no país para 187, 02 milh?es, nos quais 82,22% s?o pré pagos, e 17,78% pós pagos. “Se a base de celulares do Brasil fosse um país, seria o 6° mais populoso do mundo. S?o mais de 185 milh?es de linhas de telefone celular. Um número que, apesar de ser extraordinário, continua crescendo” (CAVALLINI et al, 2010, p. 12).Cada vez mais, atividades cotidianas dos indivíduos s?o realizadas de forma móvel, desde solicitar informa??es, conectar-se à internet e controlar contas bancárias, até satisfazer seus anseios sociais. Mesmo na vida das organiza??es e empresas, a mobilidade, tanto na informa??o com os colaboradores quanto na rela??o com os consumidores, tem um papel decisivo no aumento da produtividade e na resistência aos ambientes competitivos. A ‘vida móvel’ é uma tendência forte na nossa época, da qual o marketing n?o poderia ficar afastado. A mobilidade se tornou um argumento publicitário de empresas t?o importantes como a operadora Vodafone com seu slogan ‘A vida é móvel, móvel é a Vodafone’, ou do fabricante de celulares Nokia, ‘Life goes Mobile’, [...] (ROM?N et al, 2007, p. 2).Porém, ainda segundo os autores, a mobilidade como argumento de marketing n?o é prerrogativa do setor de telefonia móvel, e sim do conceito comum dos povos n?mades, que foram atualizadas para o cotidiano comercial. Assim, conforme os autores, a mobilidade representa um formidável campo de inova??o e criatividade para o marketing, n?o só do ponto de vista tecnológico, mas também de comportamento, estética e estilo de vida que o conceito proporciona. A revolu??o do mobile marketing n?o é somente consequência da mudan?a de hábitos da popula??o ou do desenvolvimento no mundo das telecomunica??es, pensamento este de Román et al (2007) que ressalta que o fen?meno móvel requer analises dos objetivos e eficácia do marketing atual. Conforme os autores, a evolu??o das mídias será orientada ao desenvolvimento de mecanismos publicitários que tenham baixo nível de satura??o, sendo que o seu principal desafio será o desenvolvimento da interatividade, fa?anha esta, que o celular proporciona. Permite ainda:Videoconferências;Navegar na internet em alta velocidade;Recep??o e envio de e-mails com arquivos anexados;Grava??o, edi??o e armazenamento de fotos e vídeos;Download de jogos, assim como jogar com outras pessoas via Bluetooth, WiFi ou internet;Sincroniza??o de agenda, contatos e notas com o computador;Sistema de navega??o GPS;Fazer downloads, armazenar e ouvir músicas em mp3;Leitura e edi??o de documentos do world, Excel e Power Point;TV móvel.De acordo com Román et al (2007), o mobile marketing é uma ferramenta muito potente, que geralmente obtém taxas de respostas superiores a outras a??es de marketing, além de ser barato, ele possui penetra??o abundante em todas as esferas sociais, tornando-se plataforma eficaz e rica em oportunidades.Assim, o celular está se convertendo no controle remoto interativo de nossas vidas, com o qual podemos desde nos comunicar com uma marca, opinar, participar de uma pesquisa, controlar uma máquina de refrigerantes, até participar de promo??es, fazer downloads de conteúdos, conversar num chat, comprar entradas e dar instru??es ao banco, etc (ROM?N et al, 2007, p. 17). Os autores destacam as seguintes vantagens em potencializar os planos de marketing móvel:Ubiqüidade; Mensurável e ajustável em tempo real;Bidimensional e imediato;Possui penetra??o de quase 100%;N?o é intrusivo se feito com permiss?o.Em muitos países, uma das maneiras mais eficazes de atingir o consumidor com a??es de mobile marketing, conforme Román et al (2007) é com o SMS, ou mensagens curtas de texto como ferramenta de comunica??o, que é considerada por muitos estudiosos e profissionais como um dos grandes fen?menos sociais da atualidade, tanto que a utiliza??o massificada dessa plataforma é muito conhecida como SMSmania.O SMS modificou as rela??es entre as pessoas, casais e, principalmente, jovens. Quem n?o vê todo dia na rua gente escrevendo mensagens no celular numa esquina, no escritório, no restaurante, no ?nibus ou no metr?? Já existem até dicionários de SMS que contém abreviaturas das palavras mais usadas na comunica??o entre jovens e o n?o t?o jovens; mais ainda, provavelmente em alguns anos veremos palavras criadas pelo SMS, incorporadas à língua (ROM?N et al, 2007, p. 5).Em muitos países a SMSmania é bastante disseminada, porém no Brasil, o usufruto da tecnologia é muito eficaz, mas somente entre o público jovem. Segundo o mesmo autor, o motivo da pouca utiliza??o do SMS por toda a popula??o se deve ao fato da dificuldade no uso da tecnologia, o pre?o, ou o desinteresse das operadoras em promover mais o produto.Outro quesito que dificulta a dissemina??o da plataforma s?o as normas brasileiras, as quais conforme a resolu??o 477 do Procon editada pela Anatel, é proibido fazer propaganda pelo celular, a n?o ser que o consumidor autorize, a norma prevê multa de até R$3 milh?es.Conforme Cavallini et al (2010), no Brasil, o principal meio para envio de mensagens pessoais continua sendo o SMS, mesmo com o aumento das op??es para enviar todo tipo de mensagens, como e-mail, Twitter e mensageiros instant?neos, o SMS continua crescendo. Em 2010, passou a representar 73% de todas as mensagens pessoais enviadas.De acordo com Román et al (2007), o SMS é a plataforma dominante no mobile marketing, mesmo levando-se em conta que a pratica do mobile é recente na grande maioria dos países, para o autor, os motivos que fazem do SMS o canal mais eficaz para o mobile marketing s?o:Eficiência nos custos;Afinidade com o publico de difícil acesso, os jovens, e fugir de outros meios como a TV;Ao contrario do e-mail, precisa ser aberto para ser apagado, o que dá mais uma chance de chamar a aten??o do público;? um canal que facilita a rápida e c?moda resposta, muito mais rápida que qualquer outra pe?a de marketing direto incluindo o e-mail;Os resultados s?o mensuráveis em tempo real.Existem outras formas de alavancar as a??es em mobile marketing, segundo os mesmos autores, existe disponível o MMS, que é uma mensagem que suporta cores, desenhos, fotos, vídeo e áudio; as SMS e chamadas de voz e vídeo; a mobile TV; a tecnologia 3G, na qual o usuário acessa a internet em qualquer ambiente; o visual rádio, sendo que além de possibilitar que o usuário escute rádio, permite que o mesmo interaja com a emissora por recursos visuais e até por GPS, e outras ferramentas que surgem a cada dia, como o mobile site, por exemplo.Mesmo com as vantagens e ferramentas do mobile marketing disponibilizadas aos usuários e com a grande quantidade de linhas telef?nicas celulares existentes no Brasil, a política de mobile marketing correspondeu a apenas 0,1% do mercado publicitário em 2008.Conforme Miwa (2009), o mercado mobile marketing no Brasil, deveria corresponder a 0,5% dos investimentos em publicidade como acontece em outros países, para eles existem alguns motivos para o número baixo em investimentos, as empresas preferem apostar no mercado tradicional a investir em novas mídias, outro motivo é o fato das operadoras evitarem realizar algumas campanhas por receio de que aconte?am problemas com seus call centers, além disso, também fazem parte destes empecilhos, o nível educacional dos brasileiros, e o pre?o que as pessoas devem pagar ao enviar e receber a??es mobile.Ainda segundo a autora, o Brasil é o penúltimo colocado no ranking na América Latina em uso de SMS, enquanto nos outros países s?o enviadas cerca de 100 mensagens por mês, o brasileiro envia apenas oito, parte significante dessa realidade de dá pelo custo alto dos envios e recebimentos de SMS.Para Miwa (2009), o número de linhas pré pagas também inibem o uso da internet móvel, em rela??o aos usuários pós pagos, estimam que 10 milh?es de pessoas acessem a rede pelo aparelho celular.METODOLOGIAA pesquisa realizada neste trabalho pode ser classificada com base em seus objetivos, como pesquisa exploratória, que tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explicito ou a constituir hipóteses com planejamento bastante flexível. “Na pesquisa exploratória o objetivo é examinar um tema ou problema de pesquisa pouco estudado, do qual se tem muitas duvidas e n?o foi abordado antes” (SAMPIERI; COLLANO; LUCIO, 2006, p. 40).Segundo Lakatos e Marconi (1995), o método indutivo é um processo mental por intermédio do qual, partindo de dados particulares, suficientemente constatados, infere-se a uma verdade geral ou universal, o objetivo do argumento indutivo é levar a conclus?es cujo conteúdo é muito mais amplo do que as premissas nos quais se basearam. Devido a essas circunstancias, optou-se pelo método indutivo quanto à metodologia.Quanto à classifica??o com base nos procedimentos técnicos utilizados, classifica-se como método de levantamento: a pesquisa bibliográfica, documental e estudo de campo, tendo como método de levantamento de dados a entrevista semi-estruturada. De acordo com Gil (2006), a pesquisa bibliográfica é desenvolvida como base materiais já elaborados, tendo como principal vantagem o fato de permitir ao investigador a cobertura de uma gama e fen?menos muito mais amplos do que aquilo que poderia pesquisar diretamente, e essa vantagem tornam-se importante quando o problema requer dados dispersos pelo espa?o.O levantamento bibliográfico permite que o pesquisador verifique os principais autores que discutem e prop?em idéias sobre o tema. A utiliza??o do método de levantamento documental justifica-se pelo fato da pesquisa valer-se de materiais de cunho privado que procuram comprovar a veracidade de informa??es da organiza??o em rela??o ao tema e problema do objeto de estudo.Segundo Gil (2006), a pesquisa documental assemelha-se muito à pesquisa bibliográfica. A diferen?a essencial entre ambas está na natureza das fontes. Enquanto a pesquisa bibliográfica se utiliza fundamentalmente das contribui??es de diversos autores sobre determinado assunto, a pesquisa documental vale-se de materiais que n?o recebem ainda um tratamento analítico, que podem ser reelaborados de acordo com o objeto de pesquisa.Em rela??o à escolha do estudo de campo como procedimento técnico de pesquisa, justifica-se pelo fato do estudo de campo procurar através de técnicas como entrevistas, questionários e outros, investigar a realidade de determinado grupo, de acordo com o problema estabelecido. O estudo de campo procura o aprofundamento das quest?es propostas, seu planejamento apresenta flexibilidade, podendo ocorrer mesmo que seus objetivos sejam reformulados ao longo da pesquisa, estuda-se um único grupo ou comunidade em termos de sua estrutura social, ou seja, ressaltando a intera??o entre seus componentes, a pesquisa é desenvolvida por meio de observa??o direta das atividades do grupo estudado e de entrevistas com informantes para captar suas explica??es e interpreta??es do que ocorre no grupo (GIL, 1995, p. 60). Optou-se também em realizar uma entrevista estruturada junto ao Gestor do Departamento de Marketing e o Supervisor de Produto Web da organiza??o estudada, fator este, que permitiu uma avalia??o mais precisa do problema a cerca do objeto de estudo.Segundo Santos (1999), entrevista é uma conversa entre o pesquisador e pessoas previamente selecionadas. Nessa conversa, pretende-se obter dados necessários para melhor compreender a situa??o problema da pesquisaPara Gil (1999), entrevista é a técnica na qual o entrevistador se apresenta frente ao entrevistado realizando perguntas previamente formuladas, com o objetivo de coleta de dados e fontes de informa??es. A entrevista é uma das técnicas mais utilizadas na área de ciências sociais, psicólogos, sociólogos, pedagogos, entre outros profissionais. Tratando de problemas humanos, com o objetivo voltado para o diagnóstico e orienta??o.Conforme Pádua (2004), entrevista é uma técnica realizada com o intuito de ser coletado o maior número de informa??es ainda n?o documentadas, a cerca de um determinado assunto. Devem-se considerar as limita??es da entrevista, na qual os entrevistados podem passar as informa??es imprecisas, lembrando que é preciso levar em considera??o o entendimento do entrevistador sobre os dados coletados. Segundo Pádua (2004), a entrevista é utilizada nas seguintes técnicas:Entrevista Pessoal – Formal – Estruturada: A entrevista estruturada é quando o entrevistador utiliza-se de quest?es previamente formuladas sobre o tema abordado.Entrevista Semi-estruturada: ? quando o entrevistador organiza previamente as quest?es sobre o tema abordado, porém permite e influência o entrevistador a falar livremente sobre o assunto.Entrevista Livre Narrativa: O entrevistado é convocado a falar livremente sobre o assunto abordado, sem nenhuma pergunta previamente formulada.Entrevista Orientada: O entrevistador foca a aten??o em experiências obtendo assim por antecipa??o as informa??es que deseja obter coma entrevista.Entrevista em Grupo: Preferencialmente é utilizada em pesquisas exploratórias, possibilitando ao entrevistador um conhecimento detalhado do assunto a ser trabalhado. Tais características favorecem pistas para a evolu??o da pesquisa, possibilita também selecionar outras fontes ou mesmo informa??es com os dados inicialmente levantados.Seltiz (1997) indica algumas das vantagens desse instrumento:Estimulo e coopera??o com o entrevistado;Abordagem para entrevistados emocionalmente envolvidos, ou n?o;Ausência de envolvimento pessoal do entrevistador;A possibilidade do entrevistador em esclarecer as perguntas nos casos de dúvidas;A possibilidade de o entrevistador checar a veracidade das informa??es, na medida em que o entrevistado possa resppondê-las;A possibilidade de o entrevistado verificar o universo da pesquisa ao apresentar as perguntas.Este trabalho apresenta cunho qualitativo, uma vez que foram analisados e interpretados os apontamentos que abordam o objeto de estudo. Por meio da abordagem qualitativa, o pesquisador interpreta os fatos, procurando solu??o para o problema. Esse tipo de abordagem permite que os estudos sejam planejados de tal maneira que a influência do pesquisador bem como do entrevistador seja eliminado tanto quanto for possível, garantindo a objetividade do estudo (SOARES, 2003, p. 19). As escolhas dessas op??es se justificam porque os métodos escolhidos permitiram explorar os objetivos e exemplificar o uso das novas mídias como ferramenta estratégica de comunica??o pelas organiza??es e além de possibilitar o esclarecimento dos objetivos da pesquisa, proporcionando o conhecimento amplo e detalhado do tema abordado.Assim, por meio da pesquisa qualitativa, o objetivo foi o de verificar qual o impacto, a influência e as vantagens do uso das novas mídias da internet, foi utilizado o método de pesquisa estudo de campo sobre uma empresa do ramo jornalístico, a fim de que fosse possível obter detalhes e organizar todas as informa??es em torno do universo a ser pesquisado. Durante a pesquisa documental, o objetivo central foi juntar todas as informa??es disponíveis sobre a empresa do ramo jornalístico situada na cidade de Maringá, intitulada “O Diário”. Para uma melhor avalia??o deste trabalho, foi elaborado um roteiro de entrevista estruturada, para que fosse possível realizar a análise da situa??o da empresa e enfim concluir-se o trabalho. Esta entrevista foi realizada com o Gerente de Marketing da empresa “O Diário” junto do Supervisor de Produto Web, a fim de alavancar as experiências da empresa com as mídias digitais, levantando informa??es precisas a fim de atender os objetivos do estudo, a análise e conclus?o do mesmo. CARACTERIZA??O DO AMBIENTE DE ESTUDO A empresa O diário foi escolhida como contexto para o presente trabalho por se tratar de uma organiza??o de excelência em comunica??o, além de ser altamente informatizada é uma empresa comprometida com o desenvolvimento de organiza??es e indivíduos, consolidou-se como o terceiro maior jornal do Estado e o primeiro de Maringá, circulando em 61 cidades da regi?o metropolitana.O Diário possui presen?a ininterrupta no mercado há 35 anos, passando aos leitores tradi??o, credibilidade, qualidade e for?a de conteúdo tanto no impresso quanto no rádio e também no meio digital. Os leitores da empresa podem além de ter acesso ao conteúdo da organiza??o por meio do jornal impresso e do rádio, ainda têm a possibilidade de buscar conhecimento através do portal on-line de O Diário, onde encontram notícias atualizadas instantaneamente, e também na vers?o digital do jornal, podendo literalmente folhear as páginas da edi??o do dia, encontrando notícias, divers?o e interatividade constantes, o que faz do portal de O Diário uma fonte contínua de consulta as diferentes áreas de interesse.O internauta ainda tem a possibilidade de pesquisar matérias antigas no O Diário Digital, participar de debates no canal Sua Opini?o, acessar o Mapa da Violência para se informar das ocorrências semanais e mensais, conferir a previs?o do tempo, acessar e ouvir a rádio Cultura AM, consultar o Portal D`Flash com imagens dos principais acontecimentos sociais, acessar todo o conteúdo do Portfólio Comercial e no Classidiário On-line, comprar ou vender imóveis, veículos automotores, oferecer e encontrar vagas de trabalho. Além de disponibilizar uma gama de ferramentas de comunica??o e dissemina??o de conteúdo, a empresa possui leitores altamente qualificados e conectados, ponto favorável tanto para a organiza??o, quanto aos anunciantes e a sociedade em si, esses leitores encontram-se expressos também nas mídias sociais, onde a empresa por ser conectada e apta a novidades, também está presente nos meios como o Twitter, Facebook e em a??es de E-mail Marketing. Por esses fatores, a empresa O Diário foi escolhida como a empresa base para o presente estudo, pois como se pode verificar com rela??o à utiliza??o das mídias digitais como canal de comunica??o, a empresa possui uma gama de plataformas disponíveis aos leitores favorecendo as rela??es entre ambos.PROCEDIMENTOS PARA A REALIZA??O DA PESQUISAPara uma melhor avalia??o deste trabalho, elaborou-se um roteiro de questionário para que fosse possível ser feita uma análise e conclus?o do trabalho, as perguntas est?o a seguir:O que levou a empresa a investir na área de Marketing Digital?Como a empresa enxerga e utiliza as mídias digitais em termos de canal de comunica??o e gera??o de negócios?Quais s?o as mídias mais utilizadas pela empresa?Qual critério a empresa utiliza para participar ou n?o dessas redes?Qual o propósito da utiliza??o das mídias digitais para a empresa?Quais foram os benefícios e malefícios gerados à empresa em rela??o à utiliza??o das mídias digitais como canal de comunica??o?Qual o Feedback dos leitores participantes das mídias digitais da empresa?A empresa atingiu o retorno esperado com o investimento nas mídias digitais?Existe diferen?a entre o leitor do jornal tradicional do leitor digital? A empresa cometeu alguma a??o que n?o foi conforme o esperado, e que evitaria cometer novamente?APRESENTA??O E AN?LISE DOS DADOS DO ESTUDOAPRESENTA??O DOS DADOS COLETADOSEntrevistaO que levou a empresa a investir na área de Marketing Digital?Supervisor de Produto Web: “Na verdade é a tendência e o movimento do mercado. As empresas que hoje n?o investem em marketing digital, que n?o est?o atentas a isso, elas tendem a fracassar, ent?o, o investimento nessa área segue uma tendência natural, e a empresa O Diário segue vislumbrando todo o investimento há algum tempo”.Gerente de Marketing: “Os jornais já est?o escaldados, tanto pela crise que passou quanto pelo novo perfil dos usuários que vem vindo ai e pelo novo perfil dos leitores, ent?o, de posse disso tudo, todos os jornais e a mídia impressa de uma maneira geral, já percebeu que n?o é possível mais negligenciar o poder do digital. Quem paga a conta de 90% das empresas de mídia impressa ainda é o impresso, hoje a internet e suas plataformas, n?o s?o só os portais em si, mas o disparo de mailings, os blogs de conteúdo, as plataformas de redes sociais, o fato é que tudo isso está ai ‘bombando’ cada vez mais, mas ninguém sabe como ganhar dinheiro com isso. A quest?o é que n?o tem mais como fugir disso tudo, pois participando ou n?o, o leitor, o internauta está falando sobre a empresa. Tem-se hoje, por exemplo, a seguinte preocupa??o, O Diário e a maioria dos veículos de impresso do porte do O Diário, já entenderam que o negócio deles n?o é produzir jornal, mas sim conteúdo, ent?o, se você tem hoje um consumidor que consome esse conteúdo de forma diferente, igual ao ‘Willy’, por exemplo, ele gosta de consumir informa??o pela web ou pela web de todas outras formas, mas n?o tem saco para consumir a informa??o no Ipad, por achar desconfortável, ele já está acostumado a ler no computador, a gente tem o seu ‘Jo?o’, que detesta ler noticias na tela do computador, ele prefere o impresso, tem outro que prefere ouvir enquanto está fazendo outra coisa, tem outro que prefere ver e ouvir através da TV, ent?o, todos esses veículos de comunica??o que est?o preocupados em vender conteúdo, já sabem que devem disponibilizar esse conteúdo nas mais diversas plataformas possíveis para poder atender todas as demandas. E isso n?o quer dizer que uma coisa vai suprimir a outra, mas a tendência é que esse conteúdo vá migrando para várias plataformas a fim de ser complementado. Hoje o impresso ainda é o principal, mas a tendência é que no futuro, você pegando essa gera??o que está entrando, a nossa gera??o, vamos colocar assim: A gente cresceu junto da internet, o pessoal que está entrando agora, eles já cresceram com a internet, ent?o a experiência é outra, o importante é que o meio digital nesse processo todo deve se adequar ao que o consumidor está querendo, ele está querendo por que mudou seu comportamento de consumo de informa??o, ele está passando a assimilar o digital cada vez mais na vida dele, ent?o a empresa como produtora de conteúdo tem que estar no digital também”.Como a empresa enxerga e utiliza as mídias digitais em termos de canal de comunica??o e gera??o de negócios?Gerente de Marketing: “A gente passa por um processo onde o que paga toda a estrutura do jornal, todos os profissionais e inclusive que paga a internet hoje, ainda continua sendo o impresso e isso vai perdurar por algum tempo. Os anunciantes ainda s?o discretos ao utilizar a internet como mídia principal de divulga??o de seus produtos. Em decorrência disto, acabamos tendo o impresso como o carro chefe, mas o que está acontecendo é o seguinte, cada vez mais o anunciante está percebendo que o publico que ele pretende atingir está migrando para a internet, ou se n?o está migrando, ele está crescendo e se informando muito pela internet, ent?o, ele já come?a a buscar aqueles veículos onde a penetra??o do publico alvo dele é maior. Nós enxergamos o marketing digital de uma maneira bem ampla, pois queremos estar com o nosso conteúdo também em outras plataformas, como por exemplo, do Ipad onde fomos o primeiro jornal do interior do estado a estar nessa ferramenta”. Supervisor de Produto Web: “A gente já está até desenvolvendo a plataforma de assinaturas pelo Ipad, onde logo logo estará disponível aos leitores”.Gerente de Marketing: “V?o ser muitos? N?o. O que interessa para a empresa n?o é isso, o que interessa é o leitor falar assim: Eu quero ter conteúdo, e ele terá de qualquer tipo. Eu quero ter conteúdo impresso: Temos. Eu quero ter conteúdo pela internet: Temos. Pelo Ipad: Temos. Pelo celular: Temos. O legal é isso estar disponível da forma que ele escolher, multiplataformas”.Quais s?o as mídias mais utilizadas pela empresa?Supervisor de Produtos: “O próprio impresso é o principal. O grupo O diário tem a rádio, a rádio Cultura AM. Nas mídias digitais, utilizamos o próprio portal, onde s?o três disponíveis hoje, O ‘Maringá Imóveis’, ‘Viva Maringá’ e o ‘Diá’, além do Twitter e Facebook”.Gerente de Marketing: “N?o podemos esquecer do e-mail marketing que utilizamos muito e também do mobile, que é pouco utilizado por ainda ser muito caro”.Qual critério a empresa utiliza para participar ou n?o dessas redes?Gerente de Marketing: “A gente tem sempre em mente o seguinte: Nosso público está lá? Onde ele está? Recentemente fomos apoiadores festa eletr?nica ‘Atchuca’, pensamos da seguinte forma: O público da Atchuca está no impresso? N?o, n?o está no impresso, ele está praticamente na internet. Ent?o todas as a??es para o apoio da Atchuca foram focadas na internet, e o retorno foi fantástico! Inclusive com essas a??es, conseguimos levar uma parcela dessas pessoas que n?o est?o presentes no jornal direto para o meio, através de uma promo??o onde divulgamos nas mídias sociais que o jornal do dia posterior iria soltar códigos, e as pessoas que encontrassem esses códigos no jornal impresso deveriam mandar o código para o e-mail especificado e iriam assim concorrer a ingresso Vip para a festa. Essas a??es foram um sucesso, por que tinha gente que até ent?o n?o lia o jornal, come?ando a comprar o impresso para poder achar o código e mandar por e-mail para concorrer. A participa??o foi principalmente ativada pelas mídias sociais”.Qual o propósito da utiliza??o das mídias digitais para a empresa?Supervisor de Produto Web: “Além do intuito de estar onde o nosso público está, acredito que também tem o propósito da renova??o de público. O público que a gente encontra nessas mídias sociais, que a gente encontra na internet, é um público que de várias faixas de idade, mas sabemos que a for?a vem dessa nova gera??o advinda da internet, ent?o é justamente para colocar o nosso conteúdo para esse público também, para criar um canal de comunica??o com esse pessoal, com essa gera??o”.Quais foram os benefícios e malefícios gerados à empresa em rela??o à utiliza??o das mídias digitais como canal de comunica??o?Gerente de Marketing: “Olha, como toda empresa a gente visa lucro, o maior beneficio para empresa deve ser o lucro e a gente está tendo esse retorno. O mercado já está apostando muito nas mídias digitais como ativa??o, e ent?o, praticamente todas as propostas que saem da empresa, que a gente senta mesmo e cria um crossmedia legal, a gente já está incluindo a nossa ativa??o pela rede social, por isso, estamos sempre fazendo promo??es, por que o nosso capital s?o os seguidores, a popula??o que vai estar consumindo o nosso conteúdo, e quem consome esse conteúdo e informa??o que s?o os leitores e seguidores e internautas também consomem outras coisas, e a gente oferece essas informa??es para anunciantes se aproveitarem disso, pois temos internautas extremamente qualificados. Realizamos algumas pesquisas a fim de descobrir o perfil do nosso internauta, e está bem claro quem ele é, o que consome pela internet, se já comprou pela internet, o que pretende comprar novamente, ent?o, quando chegamos e falamos para os anunciantes que o nosso internauta, o nosso visitante tem esse perfil, o anunciante fica interessado. O nosso maior propósito é que a utiliza??o das mídias digitais tragam lucratividade para empresa, assim como as mídias já utilizadas a algum tempo”.Supervisor de Produto Web: “Malefício, malefício a gente n?o teve, mas ainda é muito cedo, pois o trabalho que estamos tendo no portal e nas outras mídias digitais s?o projetos recentes, a gente come?ou a investir nele nesse ano e com for?a mesmo, acredito que ainda n?o conseguimos mensurar se houve algum malefício. A grande parte que conseguimos mensurar s?o os pontos positivos, pois conseguimos ver a participa??o, a interatividade, a resposta do navegante em rela??o às a??es que a gente vem fazendo, tanto é que passamos de uma média de 8.000 acessos diários chegando a bater 30.000 por dia, hoje estamos com uma média de 20.000 a 25.000 acessos ao dia, ent?o, enxergamos a utiliza??o das mídias digitais mais como pontos positivos, n?o conseguimos mensurar ainda de forma clara algum ponto negativo para a utiliza??o”.Gerente de Marketing: “A gente tem que ficar esperto principalmente aos perfis falsos, para que eles n?o passem a ser um problema, que eu já vi acontecer com alguns outros jornais do Brasil. Essa quest?o deve ser monitorada, deve ser vista de perto, por que na Folha de S?o Paulo, por exemplo, criaram um perfil falso, o cidad?o simplesmente pegava e recortava matérias do jornal e ‘twitava’ como se fosse a Folha, ele criou o perfil primeiro e atualmente tem mais seguidores que o perfil oficial do jornal, e isso é muito perigoso pois a qualquer momento alguma pessoa de má fé pode postar informa??es falsas denegrindo a imagem da empresa”.Qual o Feedback dos leitores participantes das mídias digitais da empresa?Supervisor de Produto Web: “A participa??o, eu diria que ainda é um pouco tímida, a gente nota que as pessoas ainda têm certo receio de ficar comentando nas matérias, mas alguns visitantes já têm como hábito fazer isso, de colocar, expressar a opini?o. A gente enxerga esse canal como um espa?o para o visitante estar expressando a opini?o dele”.Gerente de Marketing: “Os participantes tem a op??o de discordar, de falar o que está errado, tudo está aberto para eles. Os veículos de comunica??o que se prezem devem deixar essa op??o em aberto para os leitores, e isso n?o deve ser visto de forma negativa. O grupo O diário abre esse espa?o aos leitores, temos o ‘Você repórter’ onde os leitores podem mandar noticias em rela??o ao que acontece no bairro deles. Quando aconteceu o incêndio no ‘Porto Café’, por exemplo, as primeiras imagens e fatos que tivemos n?o foram de nossa autoria, foram de um cidad?o que estava passando no local e tirou a foto do celular e mandou para o jornal. Por causa dessa interatividade, hoje o leitor também é produtor de conteúdo”. A empresa atingiu o retorno esperado com o investimento nas mídias digitais?Gerente de Marketing: “Ainda n?o é algo consolidado, n?o temos no??o, a gente sabe que as mídias digitais têm um potencial imenso a ser explorado, mas também temos a plena ciência de que estamos apenas come?ando. Nem a gente e nem ninguém no mundo teve o retorno de investimento esperado, o ‘The New York Times’, por exemplo, era o jornal que tinha a maior audiência na internet e n?o tinha retorno rentável, por que o conteúdo era de gra?a e além de abrir o conteúdo para todo o mundo, ainda passou a perder o leitor do impresso, que deixava de comprar o jornal para acessar na internet”.Supervisor de Produto Web: “A gente ainda está experimentando a internet para ver qual o melhor formato, algumas empresas já conseguem ter bons retornos utilizando somente o meio internet, mas ainda s?o poucas, ent?o, acredito que o próprio mercado está experimentando muito e ainda n?o se sabe como rentabilizar o investimento na estrutura que está sendo montada na internet”.Existe diferen?a entre o leitor do jornal tradicional do leitor digital?Gerente de Marketing: “Se você for olhar pelo critério de consumo de informa??o: Bastante. O leitor da internet quer conteúdo fácil de mastigar, ele quer fato, quer notícia, ele está ali propagando, acessando. Até o próprio Governo Federal fez uma pesquisa em mar?o sobre o perfil de consumo de informa??o da popula??o brasileira e ficou claro que atualmente, 70% do consumo de informa??o pela internet é para entretenimento, é uma parcela muito pequena ainda da popula??o que entra na internet para se informar e essa parcela pequena que entra na internet para se informar, deseja conteúdo simples, de fácil acesso e na hora. O leitor do impresso é diferente, ele já quer mais aprofundamento, ele quer saber o por que das coisas”.Supervisor de Produto Web: “Isso reflete até nas técnicas que s?o utilizadas na escrita, o impresso exige um desdobramento muito maior na notícia, o texto é mais longo, agora na internet, s?o poucas as linhas, o texto é mais visual, tem apelo muito mais para foto, isso mostra o quanto a pessoa consome isso, ela quer passar o olho e já estar interada, pois é muito mais din?mica”.A empresa cometeu alguma a??o que n?o foi conforme o esperado, e que evitaria cometer novamente?Gerente de Marketing: “Estamos experimentando, todo experimento tem muitos erros e a gente comete vários, lógico! ?s vezes na mec?nica de uma promo??o, a gente analisa, concretiza e no final vemos que deveria ter sido feita de maneira diferente, que n?o deveríamos ter ficado t?o ansiosos para colocar a promo??o no ar, depois acabamos vendo que foi mal planejada, que poderíamos ter conquistado mais seguidores e perdemos a oportunidade”.Supervisor de Produto Web: “Até o tempo da promo??o, e isso é algo que temos aprendido bastante com rela??o ao tempo que agente vai colocar a promo??o e qual o tempo de resposta do pessoal, temos aprendido bastante com essa utiliza??o nas promo??es que a gente vem fazendo. Levamos esses casos como aprendizado e estamos adotando alguns padr?es na din?mica de utiliza??o, para que n?o ocorram falhas do tipo como, colocar uma promo??o em cima da hora para que a pessoa tenha que retirar seu brinde no outro dia”.Mídias Digitais na Organiza??oConforme relatórios cedidos pela empresa, para concretiza??o da pesquisa documental, a utiliza??o das mídias digitais na organiza??o se dá por meio dos portais (sites) do grupo, redes sociais (Facebook e Twitter) e mailing (listas de nomes e contatos dos clientes utilizados para a??es de e-mail marketing).O Diário Maringá possui três equipes de gerência direcionadas para cuidar da área digital do Grupo:Equipe de desenvolvimento Web: é responsável pela programa??o e montagem dos portais, ou seja, toda a parte técnica.Equipe de conteúdo Web: como o próprio nome diz, possui como fun??o realizar pautas do conteúdo dos portais, textos e matérias.Equipe de marketing Web: é responsável pelo portal como produto, no qual analisam as melhorias a serem feitas, elaboram propostas comerciais e verificam quais as formas de rentabilizar o negócio, monitoram audiência, elaboram estratégias de comunica??o e também s?o responsáveis por promo??es e parcerias.Atualmente o Grupo O Diário conta com quatro portais:;.br;.br;.br.Cada portal tem seu nicho de mercado, com destaque para o portal “” que faz a cobertura, em tempo real, das notícias de Maringá e Regi?o. O “Viva Maringá” é um portal de entretenimento do grupo O Diário, o qual apresenta diariamente conteúdo sobre bares, restaurante, shows e festas, arte e espetáculos, cinema e eventos, é um portal referência na busca de informa??es sobre lazer e entretenimento.No “Viva Maringá” as ferramentas disponíveis para o visitantes s?o:Busca de estabelecimentos;Filtro por tipo de comida;Filtro por estilo de festa;Filtro por faixa de gasto;Cobertura por data e hora dos eventos que est?o acontecendo na cidade;Cobertura fotográfica das festas através do DFLASH.O “Maringá Imóveis” é o portal de imóveis do grupo, o qual apresenta ao visitante as oportunidades de negócios, compra, venda e loca??o do setor imobiliário da cidade. Além das ferramentas de busca e filtros de op??es, o visitante conta com a possibilidade de ver vídeos e fotos dos imóveis. O portal “Ella Clube”, lan?ado no mês de novembro 2010 tem como objetivo, retratar a beleza da mulher maringaense, o qual conta com duas equipes de produ??o de ensaios fotográficos. Em rela??o à disponibilidade dos vídeos e fotos dos ensaios na web, houve extrema preocupa??o no quesito navegabilidade entre as fotos, por este motivo a disposi??o dos ensaios foi cuidadosamente planejada, além disso, as páginas possuem ferramentas para compartilhar o conteúdo nas redes sociais, preocupa??es estas em ter intera??o com os internautas.Nas redes sociais, o grupo atua realizando promo??es e interagindo com os visitantes. Para isso, disponibiliza em todos os portais ferramentas para compartilhar conteúdo e fecha parcerias para realizar sorteios de convites dos principais eventos que acontecem na cidade. As mídias mais utilizadas pela empresa s?o o Twitter, o Facebook e o mailling, ferramenta muito utilizada em a??es de e-mail marketing, porém, as mídias que recebem mais aten??o por parte da empresa s?o o Twitter e o mailling.O Twitter do “” é utilizado para informar os seguidores sobre as principais manchetes do dia. No caso do ‘Viva Maringá’ a utiliza??o da ferramenta tem como objetivo levar aos seguidores as op??es de entretenimento da cidade e serve para a realiza??o de promo??es. O Twitter do ”Ella Clube” serve para intera??o com os seguidores, s?o postados noticias e novidades em rela??o ao site e os ensaios.O mailing do jornal conta com aproximadamente 63 mil cadastros e é utilizado diariamente para informar sobre as principais notícias do dia, além disso, o jornal envia ao usuário com plena autoriza??o do mesmo, promo??es e propagandas de O Diário e seus parceiros. Conforme os dados da empresa O Diário extraídos da ferramenta on-line “Google Analytics”, 65% dos internautas visitantes da empresa s?o do sexo masculino com curso superior completo e que utilizam freqüentemente a internet, em geral, esse internauta é casado, com maior concentra??o etária entre 16 a 44 anos e com renda familiar de R$3.500,00.Ainda segundo os dados da organiza??o, 55% dos visitantes acessam o portal todos os dias, na maioria das vezes de casa ou do trabalho, 82% dos visitantes já realizaram compras pela internet, sendo que a utilizam para levantar informa??es sobre produtos antes de realizar a compra, 89% do público têm como hábito utilizar a internet para ler noticias e 83% dos visitantes n?o é assinante do jornal impresso.AN?LISE DOS DADOS COLETADOSConsiderando todo o levantamento teórico e pesquisas realizadas durante o desenvolvimento do trabalho e a realiza??o do estudo de campo na empresa “O Diário”, pode-se destacar algumas vantagens da implanta??o das mídias digitais como ferramenta de comunica??o e gera??o de negócios. As mídias digitais permitem tanto às empresas quanto aos clientes maior acessibilidade e interatividade, no qual podem ser utilizadas para disseminar informa??es a respeito de produtos e servi?os da organiza??o ficam disponíveis aos interessados todos os dias, independente do horário ou localiza??o geográfica. A utiliza??o das mídias de marketing digital permite maior mensurabiliza??o dos investimentos no meio, custos mais atrativos e retornos eficazes em tempo real. A implanta??o e adequa??o de a??es em E-mail marketing, Mobile, Mídias Sociais ou E-commerce propiciam às organiza??es maior flexibilidade, onde têm a possibilidade de serem utilizadas para modificar estratégias ao realizarem campanhas ou a??es de impacto, possibilitam ainda maior segmenta??o, pois por meio do controle eletr?nico do tráfego, torna-se possível saber o perfil do internauta freqüentador do site, blog corporativo ou mídia social da empresa, o que ele consome, o que pensa e o que espera da organiza??o. Essas mídias permitem também a livre concorrência, onde dependendo do local e ramo em que se pretende atuar, trabalha de forma exponencial e propicia inúmeras oportunidades de crescimento à organiza??o, pois através da internet todas as barreiras geográficas s?o anuladas, possibilitando à empresa visibilidade global de sua marca.A utiliza??o do Marketing Digital e suas mídias permitem interatividade, quesito que outras mídias tradicionais ainda n?o propiciam, essa interatividade funciona de forma eficaz nas rela??es entre as pessoas, independente de seus anseios. Com isto, os consumidores passaram a possuir mais escolhas nas aquisi??es de produtos ou servi?os, deixaram de lado a passividade para conquistar voz ativa no mercado, adquirindo conhecimento e experiência no momento, no local e do modo que assim desejam, expondo suas satisfa??es e insatisfa??es na rede.Para as empresas, essa mudan?a na maneira de consumir abre leques abundantes em oportunidades, pois devido a essa evolu??o na economia, os clientes est?o cada vez mais aptos a contribuir com as organiza??es, e o feedback nessas rela??es s?o evidenciados a cada comentário e sugest?o de melhorias nas ofertas e aquisi??es de valor.Claro que existem alguns malefícios nessa utiliza??o, um deles é o fato de algumas empresas ainda n?o estarem familiarizados com toda essa liberdade de express?o virtual, e acabam n?o sabendo como agir no caso de comentários negativos sobre a marca, a exposi??o da empresa é inevitável, pois, por mais que a organiza??o decida n?o utilizar esses meios, as pessoas continuam expondo suas vis?es a cerca do mundo corporativo. Outro empecilho à utiliza??o das mídias digitais nas empresas é o fato de serem meios novos e em constante muta??o, deixando algumas pessoas n?o muito confortáveis em investir em algo que n?o possui um know how de sucesso estipulado.Em rela??o à empresa estudada, pode-se perceber que a mesma dedica muita aten??o às mídias digitais, possui departamentos específicos para realiza??o de a??es e campanhas direcionadas ao uso dos meios, e entendem a import?ncia em ser uma organiza??o conectada e seguidora das tendências.Ficou claro a partir da entrevista, que a organiza??o deseja cada vez mais captar novos clientes, e pelo fato destes novos clientes estarem mais adeptos aos meios digitais, a empresa optou em estar disponível também nessas plataformas. Por se tratar de uma empresa que oferece conteúdos aos seus clientes, tornou-se possível perceber a preocupa??o dos gestores em deixar claro que a empresa pretende estar disponível onde o consumidor desejar, e foram exatamente por estes motivos que a mesma decidiu investir nos meios digitais de comunica??o.Conforme os dados levantados, a organiza??o ainda tem no jornal impresso seu bem mais rentável, mas mesmo assim n?o desconsideram o poder das mídias digitais e oferecem seu conteúdo em multiplataformas. Em rela??o aos benefícios da utiliza??o dos meios digitais, e empresa acredita que seu conteúdo esteja sendo disseminado por toda a sua regi?o de abrangência e de forma efetiva, dados que comprovam isto, s?o os números de visita??es diárias em seus portais, e quantidade de seguidores interagindo com a organiza??o em suas redes sociais. Por se tratar de atividades recentes, n?o apontaram malefícios nos investimentos em mídias digitais, mas acrescentaram que monitoram suas a??es, a fim de se precaver a possíveis problemas que venham a ocorrer.Segundo a pesquisa, o feedback dos internautas ainda é tímido, mas muitas pessoas já vem criando o hábito de postar comentários e sugest?es nos blogs ou em notícias no jornal on-line, a participa??o dos leitores também é ativada no meio digital, no qual o internauta passa a ser produtor de conteúdo. Pelo fato da utiliza??o das mídias digitais serem recentes na empresa, os pesquisados n?o souberam responder diretamente se houveram ou n?o retornos visíveis do investimento. Acreditam que o investimento nas mídias digitais seguem a tendência do mercado e a postura dos novos leitores, pois a cada dia que passa, o impresso perde share para o digital.Cada vez mais as gera??es passam a utilizar a internet e suas ferramentas para se informar e se relacionar, caso visível disto s?o os investimentos direcionados ao ‘Ipad’, onde várias empresas do ramo tecnológico come?aram a investir em seus tabletes a fim de melhor atender o leitor, fazendo com que o espa?o que o impresso mantinha perca suas for?as ao decorrer dos anos. A empresa pesquisada já está se preparando para esse novo leitor, é o primeiro jornal do interior do Paraná a disponibilizar seu conteúdo no ‘Ipad’, tudo isso demonstra a preocupa??o dos jornais em satisfazerem seus leitores e fidelizá-los, pois a cada nova gera??o os hábitos de modificam e a tendência é que as pessoas sejam mais digitais. Assim sendo, os investimentos da empresa nos meios digitais ainda n?o tiveram retornos palpáveis, porém, acreditam que esse retorno virá a longo prazo.Em rela??o às diferen?as entre leitores tradicionais e digitais, os gestores deixaram claro de que existem sim diferen?as entre digital e impresso, a principal diferen?a ficou a respeito da forma de consumir o conteúdo, o leitor digital consome conteúdo prático com maior quantidade em imagens e menos textos, já o leitor tradicional prefere conteúdo rico em detalhes, no qual a noticia necessita ser mais bem elaborada.Por meio da entrevista e da pesquisa documental, pode-se observar de que a empresa “O Diário” utiliza as mídias digitais como forma de aproxima??o com os leitores e para gera??o de negócios, dentre as mídias citadas no estudo, a organiza??o faz uso dos sites (portais), das mídias sociais (Twitter e Facebook) e do E-mail (mailing):Sites (Portais): Possuem a fun??o de disseminar conteúdo noticioso e de entretenimento, no qual “” faz a cobertura, em tempo real das notícias de Maringá e Regi?o. O portal “Viva Maringá” visa disseminar informa??es sobre lazer e entretenimento, o “Maringá Imóveis” oferece a possibilidade de serem realizadas compras, vendas e loca??es do setor imobiliário da cidade, e o “Ella Clube” tem a fun??o de oferecer aos leitores e internautas mais uma op??o de entretenimento.Mídias Sociais (Twitter e Facebook): S?o utilizadas para compartilhar conteúdo, realizar promo??es e interagir com os visitantes.E-mail Marketing: Tem a fun??o de informar notícias, promo??es e propagandas do grupo e parceiros.CONCLUS?O E RECOMENDA??ESCONCLUS?ONo contexto do estudo buscou-se como objetivo geral investigar a import?ncia do Marketing Digital e das novas mídias, a fim de expor os benefícios e malefícios a respeito da utiliza??o das mesmas, como canal de marketing e comunica??o entre a empresa estudada e seus clientes.Para isso foi realizado um estudo a respeito dos conceitos de marketing e da internet, como também descrito o perfil dos usuários desta, assim como seu comportamento de consumo. Também foram caracterizados os usos atuais e potenciais das mídias tradicionais e as funcionalidades das mídias digitais.O presente estudo também exp?s a realidade da empresa do ramo de jornalismo e comunica??o ‘O Diário’ em termos de utiliza??o das mídias digitais.Desse modo, o desenvolvimento do estudo propiciou o maior conhecimento sobre a história e evolu??o de marketing, marketing digital, a nova economia e a mudan?a na maneira de consumir, como também o maior engajamento acerca das características e estatísticas atuais dos meios tradicionais e digitais.Assim foi possível conhecer um pouco mais sobre as vantagens e funcionalidades de cada mídia pesquisada no trabalho, tais como Buscadores, Blogs, Mídias Sociais, E-mail Marketing, Mobile Marketing, E-commeerce. O estudo mostrou com base em dados coletados, como a empresa estudada enxerga as mídias digitais, como trabalha com esses meios, o que vislumbra e o que conquistou com a usabilidade dos mesmos.Pode-se concluir que a utiliza??o das estratégias em Marketing Digital e mídias digitais possibilitam a divulga??o da marca e dos produtos da empresa com maior eficácia, e que de fato, essas mídias s?o ótimas aliadas em a??es de comunica??o interativa e relacionamento com o consumidor. A utiliza??o dessas mídias acontece de forma a complementarizar as a??es em mídias tradicionais, sendo que cada mídia trabalha de forma a complementar a outra, tornando a empresa utilizadora de multiplataformas de comunica??o, estando mais presente no dia a dia dos seus clientes.Portanto, chega-se a conclus?o de que todas as mídias s?o importantes na hora de impactar e contatar clientes, e o aparecimento de uma n?o significa no desaparecimento de outra, pois elas trabalham de forma unificada para melhor atender os desejos e necessidades das pessoas como um todo. Em rela??o aos investimentos na área, apesar dos dados e estatísticas pesquisados demonstrarem crescimento exponencial dos investimentos em mídias digitais, pode-se concluir que ainda s?o pouco expressivos, por se tratar de meios novos e em constante muta??es, algumas organiza??es ainda sentem receio em se aprofundar nessas mídias e muitas n?o sabem como lidar com a nova gama de oportunidades e novidades que surgem disponíveis a cada dia para elas.RECOMENDA??ESDiante da análise dos dados coletados, pode-se perceber que a organiza??o estudada faz bem uso das mídias digitais para a dissemina??o de conteúdos, e trabalha de forma a intensificar as rela??es com os seus leitores estando em várias plataformas.Porém, para a empresa continuar a acompanhar as tendências da utiliza??o da internet e de suas ferramentas, precisam utilizar de maneira mais intensificada as mídias de massa, pois elas possuem maior penetra??o facilitando a convergência dos meios de comunica??o. Assim, deveriam utilizar outros veículos como revistas, outdoor e o próprio jornal impresso para divulgar suas a??es em meios digitais, fazendo com que as mesmas fossem mais disseminadas aos leitores, e eles mais adeptos a elas.Portanto, a organiza??o estudada utiliza de meios digitais para divulgar seu conteúdo tanto no analógico quanto no digital, o que falta a essa é simplesmente divulgar mais essas a??es a fim de que o relacionamento entre a empresa e seus clientes seja intensificado e para que os leitores fa?am uso de todas as ferramentas disponíveis. REFER?NCIASALMEIDA, Ataide de. Faturamento do e-commerce brasileiro atraí pequenas e médias empresas: A redu??o dos custos está entre as principais vantagens para aderir ao e-commerce. 31/08/2010. Brasília. Disponível em:<, i=210598/faturamento+do+e+comerce+brasileiro+atrai+pequenas+e+medias+empresas.shtml > Acesso em: 31/08/2010.AMARAL, A; RECUERO, R; MONTARDO, S (Org.). : Estudos sobre blogs e comunica??o. 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Muitas vezes é associado ao termo?comércio eletr?nico.GOPHER: ? um protocolo de?redes de computadores?que foi desenhado para distribuir,?procurar?e aceder a documentos na?Internet.HOME PAGES: ? a página inicial de um?site da?internet.HOSTS: ? qualquer máquina ou?computador?conectado a uma rede.INSIGHT: Ter uma grande idéia, uma verdadeira vis?o de futuro.IPAD: ? um dispositivo em formato?de prancheta, o qual n?o possui teclado ou mouse, produzido pela empresa ?Apple.LINKS: Um?navegador?web em modo texto, desenvolvido em?código livre.MAILLING: ?Banco de dados?no qual se armazenam dados de consumidores (nome, endere?os, características do consumidor, entre outros) para serem utilizados em?marketing direto, tais como?mala direta,?telemarketing?e?correio eletr?nico.MICROBLOGGING: ? uma forma de publica??o de?blog?que permite aos usuários que fa?am atualiza??es breves de texto.OFF-LINE: Significa estar indisponível para acesso imediato a uma página de Internet, em tempo real.ON-LINE: Significa estar disponível para acesso imediato a uma página de Internet, em tempo real.PAGER: ? um dispositivo eletr?nico usado para contatar pessoas através de uma rede de telecomunica??es.POSTS: S?o textos que se publicam em Blogs ou microbloggings.QUIZ: ? uma forma de avaliar uma grande quantidade de pessoas com um questionário com respostas do tipo ‘certo ou errado’ e chegar a um consenso geral.SOFTWARES: ? um conjunto de instru??es lógicas, desenvolvidas em linguagem específica, que permite ao computador realizar as mais variadas tarefas do dia-a-dia de empresas, profissionais de diversas áreas e usuários em geral.SPAM: ? o termo usado para referir-se aos?e-mails?n?o solicitados, que geralmente s?o enviados para um grande número de OF MIND: ? um termo em?inglês?utilizado na área de marketing empresarial, como uma maneira de qualificar as marcas que s?o mais populares na mente (mind?em inglês) dos consumidores.WI-FI: ? uma?marca registrada?da?Wi-Fi Alliance, que é utilizada por produtos certificados que pertencem à classe de dispositivos de rede local sem fios, por causa do relacionamento íntimo com seu padr?o de mesmo nome, o termo Wi-Fi é usado frequentemente como?sin?nimo?para a tecnologia.ANEXO-264160-452755FACULDADE ALVORADA DE TECNOLOGIA E EDUCA??O DE MARING?DEPARTAMENTO DE ADMINISTRA??OTRABALHO DE CONCLUS?O DE CURSOTERMO DE CONSENTIMENTOTítulo do Projeto:Marketing Digital: Um estudo exploratório sobre a utiliza??o das mídias digitais como canal de comunica??oSeguem abaixo os esclarecimentos necessários referentes à pesquisa:Estamos convidando-o para participar de uma pesquisa com o objetivo de investigar como o Marketing digital e as novas mídias podem ser utilizados como canal de comunica??o entre empresas e seus clientes. Para tanto será realizada uma entrevista estruturada por meio de 10 quest?es subjetivas com o profissional responsável pelo departamento de marketing da empresa “O Diário” situada na cidade de Maringá, noroeste do Paraná. A partir deste trabalho, espera-se investigar, além dos objetivos descritos acima, a import?ncia das mídias digitais em termos de comunica??o interativa entre a organiza??o e seus clientes, como também os benefícios e malefícios da implanta??o das plataformas digitais para gera??o de negócios. Estaremos prestando esclarecimentos, antes e durante a pesquisa, sobre a metodologia utilizada ou qualquer outra dúvida. Para tanto, favor entrar em contato com o Professor orientador ou com o acadêmico do curso de Administra??o.Destacamos alguns aspectos importantes sobre a sua participa??o na pesquisa: a) que, durante o desenvolvimento da mesma, o senhor tem toda a liberdade de recusar ou retirar o consentimento; b) que a sua identidade será preservada, garantindo assim sigilo e privacidade; c) que os dados coletados ser?o utilizados restritamente para responder aos objetivos da pesquisa.Eu,___________________________________________________________, após ter lido e entendido as informa??es e esclarecido todas as dúvidas referentes a este estudo com o acadêmico, CONCORDO VOLUNTARIAMENTE, em participar do mesmo.______________________________________________ Data: _____ / _____ / ________Assinatura do pesquisado Eu, acadêmico, declaro que forneci todas as informa??es referentes ao estudo ao pesquisado._______________________________________________ Data: _____ / _____ / ________Acadêmico (a) Carla Cintia de OliveiraEquipe: 1 – Professor orientador: Anderson H. de OliveiraTelefone: (44) 9118-71382 – Acadêmico (a): Carla Cintia de OliveiraTelefone: (44) 8813-4741Qualquer dúvida ou maiores esclarecimentos procurar um dos membros da equipe do projeto ou o Comitê Permanente de ?tica da Faculdade Alvorada de Tecnologia e Educa??o de Maringá – Campus Anchieta – Telefone: (44) 3220-2000.-264160-176530FACULDADE ALVORADA DE TECNOLOGIA E EDUCA??O DE MARING?DEPARTAMENTO DE ADMINISTRA??O TRABALHO DE CONCLUS?O DE CURSOTERMO DE CONSENTIMENTOTítulo do Projeto:Marketing Digital: Um estudo exploratório sobre a utiliza??o das mídias digitais como canal de comunica??oSeguem abaixo os esclarecimentos necessários referentes à pesquisa:Estamos convidando-o para participar de uma pesquisa com o objetivo de investigar como o Marketing digital e as novas mídias podem ser utilizados como canal de comunica??o entre empresas e seus clientes. Para tanto será realizada uma entrevista estruturada por meio de 10 quest?es subjetivas com o profissional responsável pelo departamento de marketing da empresa “O Diário” situada na cidade de Maringá, noroeste do Paraná. A partir deste trabalho, espera-se investigar, além dos objetivos descritos acima, a import?ncia das mídias digitais em termos de comunica??o interativa entre a organiza??o e seus clientes, como também os benefícios e malefícios da implanta??o das plataformas digitais para gera??o de negócios. Estaremos prestando esclarecimentos, antes e durante a pesquisa, sobre a metodologia utilizada ou qualquer outra dúvida. Para tanto, favor entrar em contato com o Professor orientador ou com o acadêmico do curso de Administra??o.Destacamos alguns aspectos importantes sobre a sua participa??o na pesquisa: a) que, durante o desenvolvimento da mesma, o senhor tem toda a liberdade de recusar ou retirar o consentimento; b) que a sua identidade será preservada, garantindo assim sigilo e privacidade; c) que os dados coletados ser?o utilizados restritamente para responder aos objetivos da pesquisa.Eu,___________________________________________________________, após ter lido e entendido as informa??es e esclarecido todas as dúvidas referentes a este estudo com o acadêmico, CONCORDO VOLUNTARIAMENTE, em participar do mesmo.______________________________________________ Data: _____ / _____ / ________Assinatura do pesquisado Eu, acadêmico, declaro que forneci todas as informa??es referentes ao estudo ao pesquisado._______________________________________________ Data: _____ / _____ / ________Acadêmico (a) Carla Cintia de OliveiraEquipe: 1 – Professor orientador: Anderson H. de OliveiraTelefone: (44) 9118-71382 – Acadêmico (a): Carla Cintia de OliveiraTelefone: (44) 8813-4741Qualquer dúvida ou maiores esclarecimentos procurar um dos membros da equipe do projeto ou o Comitê Permanente de ?tica da Faculdade Alvorada de Tecnologia e Educa??o de Maringá – Campus Anchieta – Telefone: (44) 3220-2000. ................
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