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História do Brasil - Síntese cronológica
Descobrimentos
• 1383/85 – Revolução de Avis em Portugal. Ascensão da Dinastia de Avis, com poder centralizado e aliada à burguesia.
• 1415 – Conquista de Ceuta, cidade moura no Marrocos. Início da expansão marítimo-comercial lusitana (Ciclo Ocidental das Navegações).
• 1419 – Os portugueses descobrem a Ilha da Madeira.
• 1431 – Descobrimento do Arquipélago dos Açores.
• 1444 – Descobrimento do Arquipélago de Cabo Verde.
• 1453 – Tomada de Constantinopla pelos turcos, prejudicando a entrada, na Europa, de produtos procedentes das Índias.
• 1460 – Morte do infante D. Henrique, inspirador da expansão marítima portuguesa.
• 1479 – Acordo entre Portugal e Espanha, definindo as Ilhas Canárias (descobertas em 1402) como possessão espanhola.
• 1488 – Bartolomeu Dias contorna o Cabo das Tormentas (ou da Boa Esperança) e alcança o Oceano Índico.
• 1492 – Cristóvão Colombo, genovês a serviço da Espanha, descobre a América, mas pensa ter chegado às Índias pelo oeste. Início da expansão marítima espanhola (Ciclo Ociental das Navegações).
• 1494 – Tratado de Tordesilhas, dividindo entre Portugal e Espanha as terras descobertas e por se descobrirem.
• 1498 – Vasco da Gama chega a Calicute, estabelecendo uma rota marítima entre a Europa e as Índias.
• 1500 – Pedro Álvares Cabral toma posse do Brasil (por ele denominado “Ilha de Vera Cruz”) em nome do rei de Portugal.
Brasil Colônia
|1500/30 |– PERÍODO PRÉ-COLONIAL e ciclo do pau-brasil |[pic] |
| |(exploração predatória feita por meio de |Visão do Brasil e seus primitivos habitantes, |
| |feitorias). |segundo um mapa do início |
| | |da colonização portuguesa. |
|1501 |e 1503 – Primeiras expedições exploradoras do | |
| |litoral brasileiro. | |
|1504 |– Concessão da exploração de pau-brasil (produto estancado, isto é, monopolizado pela Coroa) a Fernando de |
| |Noronha, cuja empresa vem a falir. |
|1516 e 1526 |– Expedições guarda-costas portuguesas, destinadas a reprimir o contrabando de pau-brasil pelos franceses. |
|1519/22 |– Primeira viagem de circunavegação, comandada pelo português Fernão de Magalhães (morto nas Filipinas), a |
| |serviço da Espanha. |
|1530 |– Crise no preço das especiarias e decadência do comércio português com as Índias. O rei D. João III |
| |volta-se para a colonização do Brasil. Início do PERÍODO COLONIAL propriamente dito. |
|1532 |– Expedição colonizadora de Martim Afonso de Sousa e fundação de São Vicente, primeira vila do Brasil. |
| |Início do ciclo da cana-de-açúcar, com forte participação flamenga (holandesa) no financiamento, refinação e|
| |distribuição do açúcar brasileiro na Europa. |
|1534 |– Divisão do Brasil em capitanias hereditárias, das quais somente São Vicente e Pernambuco prosperam. Com o |
| |desenvolvimento da lavoura canavieira em Pernambuco e mais tarde na Bahia, a pecuária (atividade subsidiária|
| |da cana-de-açúcar) expande-se pelo sertão nordestino e Vale do São Francisco. |
|1538 |– Início do tráfico de escravos africanos para o Brasil. |
|1548 |– Diante do fracasso do sistema de capitanias hereditárias, D. João III institui o governo-geral do Brasil, |
| |com vistas à centralização administrativa e à aceleração da colonização. |
|1549 |– Tomé de Sousa, primeiro governador-geral, funda |[pic] |
| |Salvador, a primeira cidade do Brasil. Com ele |A divisão do Brasil em donatarias (capitanias |
| |chegam os primeiros padres da Companhia de Jesus |hereditárias) correspondeu aos interesses lusos de |
| |(importantes na educação colonial e na catequese |ocupação sistemática do litoral brasileiro. |
| |dos índios). | |
|1550 |– Instalação do primeiro bispado no Brasil, com | |
| |sede em Salvador. | |
|1554 |– Os jesuítas fundam o Colégio de São Paulo de | |
| |Piratininga – origem da cidade de São Paulo. | |
| |[pic] | |
| |Com a criação do governogeral do Brasil, a Coroa | |
| |Portuguesa passou a centralizar os esforços da | |
| |empresa colonizadora. | |
|1555/67 |– Primeira Invasão Francesa. Fundação da “França Antártica” na Baía da Guanabara. |
|1565 |– Estácio de Sá funda a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, próxima à colônia da França Antártica. |
|1578 |– Morte do rei português D. Sebastião na Batalha de Alcácer-Quebir, no Marrocos. |
|1580 |– Morte do cardeal-rei D. Henrique, último membro da Dinastia de Avis. |
|1580/1640 |– UNIÃO IBÉRICA. A Coroa Portuguesa passa para o rei da Espanha. Portugal conserva seus quadros |
| |administrativos, mas é forçado a alinhar-se com a política externa espanhola (enfrentamentos com a |
| |Inglaterra, França e principalmente a Holanda, que se apodera de diversas colônias portuguesas no Oriente). |
| |Acelera-se a decadência portuguesa. |
|1583/95 |– Ataques de corsários ingleses a portos brasileiros. |
|1598 |– O governo espanhol proíbe o comércio açucareiro luso-flamengo. |
|1602 |– É criada na Holanda a Companhia das Índias Orientais, com o objetivo de conquistar as colônias e o |
| |comércio ibéricos na Ásia. |
| |– Início do ciclo bandeirístico de apresamento, em que bandeirantes paulistas atacam as reduções (também |
| |conhecidas como aldeamentos ou missões) estabelecidas pelos jesuítas espanhóis. |
|1612/15 |– Segunda Invasão Francesa. Fundação da “França Equinocial” no Maranhão. |
|1616 |– Os portugueses fundam a vila de Belém, ponto de partida para explorarem as “drogas do sertão” da Amazônia.|
|1621 |– É criada na Holanda a Companhia das Índias Ocidentais, com o objetivo de conquistar colônias ibéricas na |
| |América e África. |
|1621/1775 |– Divisão do Brasil em duas colônias distintas: Estado do Brasil e Estado do Maranhão (mais tarde Estado do |
| |Grão- Pará e Maranhão). |
|1624/25 |– Primeira Invasão Holandesa (Bahia). Os invasores ocupam Salvador, mas são forçados a se render diante da |
| |chegada de uma esquadra luso-espanhola. |
|1628 |– Os bandeirantes Manuel Preto e Antônio Raposo |[pic] |
| |Tavares destroem os aldeamentos jesuíticos |Em 1630, em uma segunda invasão, os holandeses |
| |espanhóis do Guairá (oeste do Paraná). Os |conseguiram fixar-se no Nordeste até 1654. Sob a |
| |missionários, com os índios remanescentes, fundam |administração do conde Maurício de Nassau, entre 1637 e |
| |os Sete Povos das Missões, na margem esquerda do |1644, o Brasil Holandês alcançará seu apogeu. |
| |Rio Uruguai (oeste do Rio Grande do Sul). |[pic] |
| | |Em 1641, o espanhol Amador Bueno da Ribeira, residente em|
| | |São Paulo, recusou o título de “rei” que lhe foi |
| | |oferecido por seus compatriotas estabelecidos naquela |
| | |vila. |
|1630/54 |– Segunda Invasão Holandesa. Os invasores | |
| |desembarcam em Pernambuco e gradualmente estendem | |
| |sua dominação desde Alagoas até ao Maranhão. | |
|1636 |– Antônio Raposo Tavares e André Fernandes | |
| |destroem as reduções jesuíticas espanholas do Tape| |
| |(centro do Rio Grande do Sul). | |
|1637/44 |– João Maurício de Nassau governa o Brasil | |
| |Holandês. Período de entendimento entre invasores | |
| |e senhores-de-engenho. Desenvolvimento do Recife. | |
|1640 |– Restauração Portuguesa e fim da União Ibérica. | |
| |Portugal, arruinado, passa a depender | |
| |economicamente da Inglaterra. A crise financeira | |
| |lusitana leva o governo a impor o “arrocho | |
| |colonial” sobre o Brasil (aumento do centralismo e| |
| |intensificação do fiscalismo). | |
|1641 |– Tentativa dos espanhóis residentes em São Paulo | |
| |de aclamar Amador Bueno da Ribeira como “rei de | |
| |São Paulo”. | |
|1642 |– Criação do Conselho Ultramarino, órgão sediado | |
| |em Lisboa e destinado, entre outras atribuições, a| |
| |implementar o “arrocho colonial”. | |
|1645 |– Início da Insurreição Pernambucana contra o | |
| |domínio holandês. Causas do movimento: a demissão | |
| |de Nassau e a pressão exploradora dos novos | |
| |administradores enviados pela Companhia das Índias| |
| |Ocidentais. | |
|1648 |– Antônio Raposo Tavares destrói as missões | |
| |jesuíticas espanholas do Itatim (MS), último feito| |
| |importante do bandeirismo de apresamento. | |
|1654 |– Capitulação dos holandeses em Pernambuco. | |
| |Expulsos do Nordeste, os flamengos passam a | |
| |desenvolver a produção açucareira nas ilhas | |
| |caribenhas (Antilhas) que a Companhia das Índias | |
| |Ocidentais havia tomado aos espanhóis. A | |
| |concorrência antilhana iria provocar a decadência | |
| |do ciclo da cana-de-açúcar no Brasil. | |
|1668 |– Tratado de Lisboa entre a Espanha e Portugal, | |
| |reconhecendo a independência portuguesa proclamada| |
| |em 1640. | |
|1674 |– Começa o ciclo bandeirístico da mineração, com a bandeira de Fernão Dias Pais, o “Caçador de Esmeraldas”. |
|1680 |– Os portugueses fundam a Colônia do Sacramento na margem esquerda do Rio da Prata. Por três vezes, os |
| |espanhóis de Buenos Aires tomam a colônia (1681, 1705 e 1763), para depois devolvê-la aos portugueses. |
|1684/85 |– Revolta de Beckman no Maranhão, dando início aos movimentos nativistas (reações de âmbito local contra a |
| |opressão metropolitana, mas sem propósitos emancipacionistas). |
|1693 |– O bandeirante Antônio Rodrigues Arzão descobre ouro em Cataguases (MG). Inicia-se o ciclo da mineração, |
| |isto é, o período em que a extração de minerais preciosos predominou na economia colonial (não confundir com|
| |o ciclo bandeirístico da mineração, relacionado exclusivamente com a busca e achamento das jazidas |
| |auríferas). |
| |[pic] |
| |Os ataques dos bandeirantes às reduções jesuíticas espanholas estão inseridos no contexto do bandeirismo de |
| |apresamento do indígena. Neste ciclo, os bandeirantes promoveram a expansão dos domínios lusitanos para o |
| |sul e o sudoeste, ultrapassando o meridiano fixado pelo Tratado de Tordesilhas. |
|1694 |– O paulista Domingos Jorge Velho destrói o Quilombo dos Palmares, formado no interior de Alagoas por volta |
| |de 1644. Essa foi a principal ação militar ocorrida no chamado ciclo do bandeirismo de contrato. |
|1700 |– O bandeirante Manuel de Borba Gato descobre em Sabará (MG) as mais importantes jazidas de ouro do Período |
| |Colonial. |
|1703 |– Tratado de Methuen (ou dos Panos e Vinhos) entre Portugal e Inglaterra, que agrava o déficit da balança |
| |comercial lusitana e consolida a dominação econômica inglesa sobre Portugal. |
|1708/9 |– Guerra dos Emboabas, mais um episódio dos movimentos nativistas: conflito entre paulistas e forasteiros |
| |(portugueses e brasileiros de outras regiões que não São Paulo) pela posse das minas de ouro. Derrota dos |
| |paulistas, a maioria dos quais se retira de Minas Gerais. |
|1710/11 |– Guerra dos Mascates: movimento nativista envolvendo a decadente aristocracia rural pernambucana, com base |
| |na vila de Olinda, e a próspera burguesia lusitana estabelecida no povoado do Recife. Causa imedia-ta do |
| |conflito: a elevação do Recife à categoria de vila, pondo fim a sua subordinação administrativa a Olinda. |
|1713 |– Conclusão da “Guerra dos Bárbaros”, em que sertanistas paulistas, dentro do ciclo do bandeirismo de |
| |contrato, eliminam tribos indígenas hostis localizadas no interior do Rio Grande do Norte e Ceará. |
|1719 |– O bandeirante Pascoal Moreira Cabral descobre ouro em Cuiabá, cuja ligação com São Paulo passa a ser feita|
| |por meio de comboios fluviais denominados “monções”. |
|1720 |– Revolta de Felipe dos Santos em Vila Rica (atual Ouro Preto), contra a instalação das “Casas de Fundição”,|
| |que objetivavam um maior controle na cobrança do quinto sobre o ouro. Último episódio dos movimentos |
| |nativistas. |
| |– O Brasil passa a ser governado por vice-reis, no lugar dos antigos governadores-gerais. |
|1725 |– O bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva (o “Segundo Anhangüera”) descobre ouro em Goiás. Fim do ciclo |
| |bandeirístico da mineração. |
|1729 |– Descoberta de diamantes em Minas Gerais (até então, só se conheciam os diamantes originários da Índia). |
|1733 |– Criação do Distrito Diamantino, com demarcação |[pic] |
| |definida e autoridades e regulamentação próprios. |Pombal controlou toda a administração portuguesa, de 1750|
| |Os diamantes, embora fossem objeto do estanco |a 1777, aniquilando toda e qualquer possibilidade de |
| |(monopólio real), têm sua exploração arrendada a |oposição. |
| |particulares até 1771, quando a Coroa assume | |
| |diretamente sua extração. | |
|1737 |– Início da ocupação portuguesa do Rio Grande do | |
| |Sul, voltada para a criação de gado. | |
|1750 |– Tratado de Madri entre Portugal e Espanha, | |
| |anulando o Tratado de Tordesilhas. Negociado em | |
| |nome de Portugal pelo brasileiro Alexandre de | |
| |Gusmão, com base no princípio romano do “uti | |
| |possidetis” (usucapião), aumenta os domínios | |
| |portugueses na América em cerca de 200%, sobre o | |
| |que fora disposto em Tordesilhas. No Sul, o | |
| |Tratado de Madri estipula a troca da Colônia do | |
| |Sacramento pelos Sete Povos das Missões. | |
| |– Ascensão ao trono português de D. José I, que | |
| |escolhe Sebastião José de Carvalho e Melo (futuro | |
| |marquês de Pombal) como seu principal ministro. | |
| |Início das reformas pombalinas, caracterizando a | |
| |prática do “despotismo esclarecido” em Portugal. | |
| |– Devido à diminuição da extração de ouro no | |
| |Brasil, Pombal determina que a cobrança seja feita| |
| |pelo sistema de “finta” (estimativa sobre a | |
| |produção aurífera de Minas Gerais, implicando a | |
| |cobrança de 100 arrobas anuais). | |
|1754/56 |– Guerra Guaranítica: revolta dos jesuítas espanhóis e índios dos Sete Povos contra sua transferência para o|
| |domínio português. Destruição dos aldeamentos jesuíticos na região por um exército luso-espanhol. |
|1755 |– Criação da Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão, voltada sobretudo para a exportação do |
| |algodão e das “drogas do sertão”, mas também incentivadora do cultivo de anil, arroz e cacau. Início do |
| |ciclo econômico conhecido como Renascimento Agrícola |
|1759 |– Expulsão dos jesuítas de Portugal e colônias. Laicização do ensino no Brasil. – Extinção das últimas |
| |capitanias hereditárias, transformadas em capitanias reais. – Criação da Companhia Geral de Comércio de |
| |Pernambuco e Paraíba. |
|1761 |– Convênio de El Pardo, anulando o disposto no Tratado de Madri sobre a troca da Colônia do Sacramento pelos|
| |Sete Povos das Missões. O Sacramento retorna ao domínio luso, reabrindo as hostilidades entre espanhóis e |
| |portugueses no Extremo Sul. |
|1763 |– A capital do Brasil é transferida de Salvador para o Rio de Janeiro. |
|1775 |– Reunificação dos Estados do Brasil e do Grão-Pará e Maranhão. |
|1777 |– Morte de D. José I e ascensão de D. Maria I ao trono português. Pombal é afastado do governo e os rumos da|
| |política e administração lusas sofrem uma mudança radical (fase conhecida como “Viradeira”). |
| |– Tratado de Santo Ildefonso entre Portugal e Espanha. A Colônia do Sacramento passa definitivamente para o |
| |domínio espanhol. |
|1785 |– Alvará de Proibição Industrial de D. Maria I, |[pic] |
| |proibindo no Brasil quaisquer indústrias ou |Com sua morte, em 1792, Joaquim José da Silva Xavier, o |
| |manufaturas, exceto as ligadas à produção de |Tiradentes, tornou-se o “Mártir da Independência do |
| |aguardente e de panos grosseiros (destinados a |Brasil”. |
| |enfardar produtos ou para roupas de escravos). | |
|1789 |– Inconfidência Mineira, primeiro dos movimentos | |
| |emancipacionistas que caracterizam a crise do | |
| |Sistema Colonial. | |
|1792 |– Execução de Tiradentes. | |
|1797 |– Fundação, em Salvador, do primeiro centro | |
| |maçônico brasileiro com existência comprovada: a | |
| |Loja “Cavaleiros da Luz”. | |
|1798 |– Conjuração dos Alfaiates ou Inconfidência | |
| |Baiana: movimento emancipacionista com | |
| |participação predominante de elementos populares. | |
| |Possuía projetos de caráter social, como a | |
| |abolição da escravatura. | |
|1801 |– Os sul-rio-grandenses ocupam o território dos antigos Sete Povos das Missões, então em poder dos |
| |espanhóis, aproveitando uma curta guerra entre Portugal e Espanha. O Tratado de Badajoz, firmado entre os |
| |dois países nesse mesmo ano, reconhece implicitamente o domínio lusitano sobre aquela região. |
| |– Conspiração dos Suaçunas, conciliábulo de senhores-de-engenho pernambucanos que alguns historiadores |
| |insistem em considerar como movimento emancipacionista. Não são aplicadas punições aos supostos envolvidos. |
|1806 |– Napoleão Bonaparte decreta em Berlim (capital da Prússia) o Bloqueio Continental, proibindo o comércio dos|
| |países do continente europeu com a Grã-Bretanha (Inglaterra). Portugal não obedece à determinação do |
| |imperador francês. |
|1807 |– Invasão de Portugal pelos franceses. O príncipe-regente D. João, graças ao apoio de uma frota britânica, |
| |transfere para o Brasil todo o aparelho de governo lusitano (cerca de 15.000 pessoas, incluindo a Família |
| |Real e sua Corte). |
|1808 |– Chegada de D. João à Bahia, dando início ao PERÍODO JOANINO (1808/21). Carta-régia determina a abertura |
| |dos portos brasileiros “a todas as nações amigas” (na prática, à Grã-Bretanha). Fim do “exclusivo” |
| |metropolitano e enfraquecimento do Pacto Colonial. Passagem do Brasil para a órbita direta do capitalismo |
| |industrial inglês, em substituição ao anacrônico colonialismo mercantilista português. |
| |– Alvará de Liberdade Industrial, revogando as proibições impostas por D. Maria I em 1785. Medida de pouco |
| |alcance prático, dada a falta de tecnologia e de capitais no Brasil. |
| |– Instalação da Imprensa Régia e publicação do primeiro jornal brasileiro. |
| |– Criação de escolas de Medicina (primeiros cursos superiores instalados no Brasil) no Rio de Janeiro e em |
| |Salvador. |
|1809/17 |– Ocupação da Guiana Francesa pelos portugueses. |
|1810 |– Tratados de Comércio e Navegação e de Aliança e Amizade entre Portugal e Grã-Bretanha. Consolidação do |
| |predomínio inglês no Brasil e início das pressões britânicas contra o tráfico negreiro. |
|1815 |– Criação do Reino Unido de Portugal, Brasil e |[pic] |
| |Algarves, como forma de regularizar a participação|Mapa da Europa mostrando o Império Napoleônico em seu |
| |portuguesa no Congresso de Viena. O Brasil deixa |apogeu. |
| |de ser uma colônia, tornandose juridicamente | |
| |equiparado a Portugal (fim do BRASIL COLÔNIA e | |
| |início do BRASIL REINO). | |
|1816/20 |– Campanha de tropas luso-brasileiras no Uruguai, | |
| |contra o líder nacionalista local José Artigas. | |
| |Derrotado este, o Uruguai (na época conhecido como| |
| |“Banda Oriental”) é anexado ao Brasil com o nome | |
| |de “Província Cisplatina” (1821). | |
|1816 |– Morte da rainha D. Maria I, afastada da chefia | |
| |do Estado desde 1792, por motivo de loucura. | |
| |Ascensão ao trono do prínciperegente D. João, com | |
| |o nome de D. João VI. | |
| |– Chegada ao Brasil de uma importante missão | |
| |artística francesa. | |
|1817 |– Revolução Pernambucana de 1817: último movimento emancipacionista e o único que chegou ao estágio da luta |
| |armada. Movimento republicano, liberal, federalista e lusófobo, duramente reprimido pelas autoridades. |
| |Envolve também a Paraíba e o Rio Grande do Norte. |
|1820 |– Revolução Liberal do Porto, que resulta na instalação das Cortes de Lisboa (Assembléia Constituinte com |
| |propósitos liberais para Portugal, mas recolonizadores em relação ao Brasil). |
|1821 |– Queda do absolutismo no Brasil. D. João VI aceita submeter-se à autoridade das Cortes. Juntas Provisórias |
| |de Governo substituem os governadores das províncias (nova denominação das capitanias a partir da criação do|
| |Reino Unido) nomeados pelo rei. |
| |– Por pressão das Cortes de Lisboa, D. João VI regressa a Portugal, deixando o príncipe-herdeiro D. Pedro |
| |como regente do Brasil. |
| |– As Cortes exigem o regresso de D. Pedro para Portugal – passo essencial para recolonizar o Brasil. A |
| |aristocracia rural brasileira, tendo à frente a Maçonaria, começa a articular o movimento em prol da |
| |Independência. |
|1822 |– Dia do Fico: D. Pedro recusa-se a obedecer às Cortes e decide permanecer no Brasil. A partir daí, |
| |acelera-se o processo da Independência: |
| |– D. Pedro nomeia um ministério (no caso, o conjunto dos ministros ou “gabinete”) formado predominantemente |
| |por brasileiros, tendo José Bonifácio como ministro mais influente. |
| |– Proibição do desembarque de tropas portuguesas no Brasil. |
| |– Decreto estabelecendo que só serão cumpridas, no Brasil, as decisões das Cortes que receberem a aprovação |
| |(“Cumpra-se”) do príncipe-regente. As Juntas de Governo do Pará, Maranhão, Piauí, Bahia e Cisplatina, fiéis |
| |às Cortes, rompem com D. Pedro. |
| |– D. Pedro convoca eleições para uma Assembléia Constituinte Brasileira, rejeitando a Constituição que as |
| |Cortes estão preparando para o Reino Unido. |
Brasil Império
| |[pic] |
| |A Proclamação da Independência (7/9/1822) formalizou o |
| |rompimento das relações metrópole–colônia, iniciado com a vinda da Família Real Portuguesa para o |
| |Brasil. |
|7 DE SETEMBRO DE 1822 |– Grito do Ipiranga. O Brasil se torna um Estado independente, formalizando sua separação em relação a|
| |Portugal. |
|1822/89 |– BRASIL IMPÉRIO, subdividido em três fases: Primeiro Reinado (1822/31), Período Regencial (1831/40) e|
| |Segundo Reinado (1840/89). |
|1822 |– Aclamação do príncipe D. Pedro como imperador do Brasil, com o nome de D. Pedro I. |
|1822/23 |– Guerra da Independência, contra as tropas portuguesas aquarteladas no Brasil que se recusam a |
| |reconhecer a Independência. |
|1823 |– Instalação de uma Assembléia Constituinte, com predomínio de representantes da aristocracia rural. |
| |Choque entre as tendências liberais da Assembléia e o autoritarismo do imperador. |
| |– A discussão de um projeto constitucional liberal (“Constituição da Mandioca”) pela Assembléia |
| |Constituinte leva D. Pedro I a dissolvê-la por meio de um golpe militar. |
|1824 |– D. Pedro I outorga uma Constituição |[pic] |
| |centralizadora: unitarismo (ausência de| |
| |autonomia provincial), quadripartição | |
| |de poderes (sendo o Poder Moderador | |
| |privativo do monarca), voto censitário | |
| |e subordinação da Igreja ao Estado | |
| |(regalismo). | |
| |– Confederação do Equador: revolta | |
| |separatista pernambucana, com | |
| |características idênticas às da | |
| |Revolução de 1817. Violenta repressão | |
| |por parte de D. Pedro I. | |
| |– Os Estados Unidos são o primeiro país| |
| |a reconhecer a independência do Brasil | |
| |(influência da Doutrina Monroe). | |
|1825/28 |– Guerra da Cisplatina entre Brasil e Argentina. Resultado: independência da Província Cisplatina, com|
| |o nome de “República Oriental do Uruguai”. |
|1825 |– Portugal e Grã-Bretanha (Inglaterra) reconhecem a independência do Brasil. Este paga uma indenização|
| |a Portugal e renova parcialmente os Tratados de 1810 com a Grã-Bretanha. |
|1826 |– Morte de D. João VI. D. Pedro I é reconhecido como rei de Portugal (D. Pedro IV), mas abdica em |
| |favor de sua filha D. Maria da Glória (D. Maria II). |
|1830 |– Cresce a oposição liberal a D. Pedro I, liderada pela elite agrária e estimulada pela queda do rei |
| |absolutista Carlos X na França. Assassinato do jornalista oposicionista Líbero Badaró em São Paulo. |
| |[pic] |
|1831 |– D. Pedro I demite um ministério constituído de políticos liberais e o substitui pelo “Ministério dos|
| |Marqueses” (absolutista). Revolta do povo e das tropas no Rio de Janeiro, instigada pelas elites. |
| |Abdicação de D. Pedro I, que se retira para a Europa. O novo imperador, D. Pedro II, tem apenas cinco |
| |anos de idade, o que exige o estabelecimento de um governo regencial. |
| |– Formação de uma Regência Trina Provisória, substituída meses depois por uma Regência Trina |
| |Permanente aprovada pelo Parlamento. |
| |– Início de uma fase de grande agitação, devido à existência de três correntes políticas: liberais |
| |moderados (situacionistas), liberais exaltados (federalistas) e restauradores (partidários da volta de|
| |D. Pedro I). |
|1832 |– Início do “Avanço Liberal”, com a promulgação do Código de Processo Criminal, em que os juízes de |
| |paz (incumbidos de funções policiais e judiciais) passam a ser eleitos pelos cidadãos locais. |
|1834 |– Continuação do “Avanço Liberal”, com |[pic] |
| |a promulgação do Ato Adicional à | |
| |Constituição de 1824: Regência Una | |
| |eleita por voto direto (mas ainda | |
| |censitário), assembléias legislativas | |
| |provinciais, supressão do Conselho de | |
| |Estado e criação do Município Neutro | |
| |(cidade do Rio de Janeiro). | |
| |– D. Pedro I morre em Portugal. No | |
| |Brasil, os restauradores aderem aos | |
| |liberais moderados. | |
|1835/45 |– Revolução Farroupilha no Rio Grande | |
| |do Sul (movimento separatista dos | |
| |estancieiros). | |
|1835/38 |– Cabanagem no Pará (movimento de | |
| |caráter popular). | |
|1835 |– Feijó é eleito regente uno. | |
| |– Revolta dos Malês na Bahia (tentativa| |
| |de seguir o modelo haitiano). | |
| |– Divisão dos liberais moderados. | |
| |Surgem o Partido Progressista (futuro | |
| |Partido Liberal), favorável a Feijó, e | |
| |o Partido Regressista (futuro Partido | |
| |Conservador), adversário do regente. | |
| |Mais tarde, os antigos liberais | |
| |exaltados aderem ao Partido Liberal. | |
|1837 |– Feijó renuncia à Regência. O | |
| |regressista Araújo Lima torna-se | |
| |regente interino. | |
|1837/38 |– Sabinada na Bahia (tentativa de | |
| |separatismo temporário). | |
|1838 |– Araújo Lima é eleito regente uno. | |
| |Começa o “Regresso Conservador”. | |
|1838/41 |– Balaiada no Maranhão (movimento | |
| |popular sertanejo). | |
|1839 |– Garibaldi, um dos líderes | |
| |farroupilhas, funda em Santa Catarina a| |
| |efêmera República Juliana. | |
|1840 |– Lei de Interpretação do Ato Adicional, restringindo a autonomia das províncias. |
| |– Golpe da Maioridade, organizado pelos liberais. A regência de Araújo Lima é interrompida e D. Pedro |
| |II, com quartoze anos de idade, torna-se imperador efetivo e nomeia um ministério de políticos |
| |liberais. |
|1841 |– “Eleições do Cacete” para a Câmara dos Deputados. Vitória dos liberais, mas D. Pedro II dissolve a |
| |Câmara, nomeia um ministério de conservadores e convoca novas eleições. Retomada do “Regresso |
| |Conservador”, com a reforma do Código de Processo Criminal (os juízes de paz voltam a ser nomeados) e |
| |restauração do Conselho de Estado. |
|1842 |– Revolução Liberal em São Paulo e Minas Gerais. O movimento é sufocado por Caxias, que já vencera a |
| |Balaiada e depois pacificaria o Rio Grande do Sul. |
|1844 |– Tarifa Alves Branco, que eleva a |[pic] |
| |taxação sobre as importações até 60% |Os dez anos iniciais do Segundo |
| |“ad valorem”. |Reinado foram dedicados à |
| | |pacificação interna. |
| | |Nessa fase, foram sufocadas a |
| | |Balaiada e a Farroupilha, além da |
| | |Revolução Liberal de SP e MG |
| | |(1842) e a Praieira (1848). |
| | | |
| | | |
| | | |
| | |[pic]Com a extinção do tráfico negreiro, em 1850, as relações |
| | |escravistas de produção estavam condenadas no Brasil. Não |
| | |obstante, sua extinção somente se deu dentro de um processo |
| | |gradual que se estendeu até 1888. |
|1845 |– “Bill Aberdeen”: lei do Parlamento | |
| |Britânico determinando o apresamento de| |
| |navios negreiros, pela Marinha de | |
| |Guerra, até mesmo em águas territoriais| |
| |de outros Estados. | |
|1847 |– É criado o cargo de presidente do | |
| |Conselho de Ministros | |
| |(primeiroministro), dando início ao | |
| |sistema parlamentarista no Brasil | |
| |(“parlamentarismo às avessas”). | |
| |– O senador Nicolau Vergueiro implanta | |
| |o sistema de parceria em sua fazenda de| |
| |café em Limeira (Oeste Paulista), | |
| |contratando colonos alemães (depois, | |
| |também suíços). | |
|1848/49 |– Revolução Praieira em Pernambuco. | |
| |Última revolução do Período Monárquico,| |
| |organizada pelos liberais locais sem | |
| |propósitos separatistas, mas com alguma| |
| |influência do socialismo utópico. | |
|1850 |– Lei Eusébio de Queirós, proibindo | |
| |definitivamente o tráfico negreiro para| |
| |o Brasil. Captando os recursos até | |
| |então investidos no tráfico, Irineu | |
| |Evangelista de Sousa (depois barão e | |
| |visconde de Mauá) dá início a um surto | |
| |industrial e de modernização dos | |
| |transportes e serviços urbanos no | |
| |País. | |
| |– Lei de Terras, proibindo o acesso à | |
| |propriedade fundiária que não por | |
| |compra ou herança. | |
|1851 |– Intervenção brasileira no Uruguai, em| |
| |apoio ao governo colorado e contra o | |
| |caudilho blanco Oribe, aliado do | |
| |ditador argentino Rosas. | |
|1851/52 |– Guerra do Brasil contra Rosas, que é | |
| |derrotado e exilado. | |
|1853/56 |– “Gabinete (ou Ministério) da | |
| |Conciliação”, que reúne ministros | |
| |liberais e conservadores sob a | |
| |presidência de Carneiro Leão, marquês | |
| |do Paraná. | |
|1854 |– Mauá constrói a primeira estrada de | |
| |ferro do País. | |
|1857 |– Revolta dos colonos suíços e alemães | |
| |na Fazenda Ibicaba, do senador | |
| |Vergueiro. Declínio do sistema de | |
| |parceria. | |
|1861/65 |– Questão Christie entre Brasil e | |
| |Inglaterra. Em 1863, o Brasil rompe | |
| |relações diplomáticas com a | |
| |Grã-Bretanha, por não ter esta acatado | |
| |o laudo arbitral de Leopoldo I da | |
| |Bélgica, favorável ao governo | |
| |brasileiro. Relações reatadas depois de| |
| |um pedido formal de desculpas | |
| |apresentado pelo governo britânico. | |
|1864/65 |– Nova intervenção do Brasil no |[pic] |
| |Uruguai, agora governado pelo blanco |Em abril de 1869 o conde d’Eu assumiu, em Assunção, o comando |
| |Aguirre, aliado do ditador paraguaio |das tropas brasileiras na Guerra do Paraguai, substituindo |
| |Solano López. |Caxias, que, doente, se retirara para o Brasil. |
|1864/70 |– Guerra do Paraguai. Solano López, que| |
| |iniciara o conflito, é derrotado e | |
| |morto pela Tríplice Aliança (Brasil, | |
| |Argentina e Uruguai, agora sob um | |
| |governo colorado). Devastação e ruína | |
| |do Paraguai. No Brasil, politização dos| |
| |oficiais do Exército, propagação de | |
| |idéias abolicionistas e republicanas e | |
| |início do ocaso do Império. | |
|1870 |– Um grupo de intelectuais lança no Rio| |
| |de Janeiro o “Manifesto Republicano”. | |
|1871 |– Lei do Ventre Livre. | |
| |– O governo brasileiro começa a | |
| |subsidiar a vinda de imigrantes | |
| |italianos para as lavouras de café do | |
| |Oeste Paulista. | |
|1872/75 |– Questão Religiosa, que resulta na | |
| |condenação dos bispos de Olinda e Belém| |
| |à prisão, por terem obedecido a | |
| |determinações do papa contra a | |
| |Maçonaria, entrando em confronto com o | |
| |governo imperial. | |
|1873 |– Convenção de Itu: primeiro congresso do Partido Republicano Paulista (PRP), fundado no ano anterior.|
|1877 |– Início do “ciclo da borracha” na Amazônia, utilizando principalmente mão-de-obra nordestina |
| |deslocada de suas províncias por uma grande seca. |
|1883/85 |– Questão Militar, que opõe oficiais do Exército a autoridades do Império. |
|1884 |– O Ceará é a primeira província a extinguir a escravidão, tendo em vista que a maior parte de seus |
| |escravos fora vendida para os cafeicultores do Vale do Paraíba (RJ/SP). |
|1885 |– Promulgação da Lei dos Sexagenários ou Lei Saraiva–Cotegipe, que emancipa os escravos com mais de 65|
| |anos. |
|1888 |– Abolição da escravidão por força da Lei Áurea. Os fazendeiros escravistas, último sustentáculo da |
| |Monarquia, deixam de apoiá-la. |
Brasil República
| |[pic] |
| |Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto foram os presidentes militares do período inicial da História Republicana|
| |do Brasil, denominado “República da Espada”. |
|1889 |– Proclamação da República, como resultado de uma conspiração de militares positivistas, intelectuais e |
| |republicanos “históricos” (isto é, da primeira hora), tendo o marechal Deodoro da Fonseca como instrumento. |
| |Banimento da Família Imperial e formação de um Governo Provisório chefiado por Deodoro. |
| |– Primeiras medidas do novo governo: modificação da Bandeira Nacional, liberdade de cultos, separação entre |
| |Igreja e Estado, criação do Registro Civil e secularização dos cemitérios. |
|1890 |– Encilhamento: crise financeira provocada pelo ministro da Fazenda, Rui Barbosa. |
|1891 |– O Congresso Constituinte, eleito em 1890, promulga a primeira Constituição Republicana: presidencialismo, |
| |federalismo e sufrágio universal masculino (excluídos analfabetos e soldados rasos). |
| |– Eleição indireta dos marechais Deodoro e Floriano Peixoto como presidente e vice-presidente da República. |
| |– Renúncia de Deodoro, após uma série de atritos com o Congresso e uma tentativa frustrada de golpe de Estado. |
| |Floriano (o “Marechal de Ferro”) assume a chefia do Estado.s |
|1893/95 |– Revolução Federalista no Rio Grande do Sul, estendendo-se a Santa Catarina e Paraná. |
|1893/94 |– Revolta da Armada no Rio de Janeiro, com participação de monarquistas. Ao se retirarem da Baía da Guanabara, |
| |os rebeldes da Armada unem-se aos federalistas no Sul. |
|1894 |– Violenta repressão florianista aos revolucionários. Fim da República da Espada (1889/94) e início da |
| |República das Oligarquias (1894/1930). |
| |– Eleição do civil Prudente de Morais para a Presidência da República. |
|1897 |– Destruição, pelo Exército, do arraial messiânico de Canudos (BA). |
|1898 |– É eleito presidente da República Campos Sales, idealizador da “Política do Café-com-Leite” e da “Política dos|
| |Governadores”. |
| |– Funding Loan (reescalonamento da dívida externa brasileira) e início da “política de saneamento financeiro”. |
| |Retração econômica, com reflexos sociais. |
|1900 |– Por sugestão de Campos Sales, a Câmara dos Deputados cria a Comissão de Verificação de Poderes, para proceder|
| |à “degola” dos políticos dissidentes que fossem eleitos. |
| |[pic] |
| |A base econômica da República continuava sendo o setor agroexportador, com destaque para o café. A importância |
| |deste último propiciaria ao setor cafeeiro a hegemonia política dentro da República Oligárquica. |
| |[pic] |
| |A localidade de “Belo Monte”, mais conhecida como “Arraial de Canudos” . Dela chegou-se a falar em “foco de |
| |monarquistas”. Antônio Conselheiro reunia milhares de despossuídos, vítimas da opressão e da miséria. |
|1902/06 |– Presidência de Rodrigues Alves. “Quadriênio Progressista”: programa de saneamento (Osvaldo Cruz) e de |
| |modernização do Rio de Janeiro (Pereira Passos). |
|1903 |– “Revolta da Vacina” no Rio de Janeiro, envolvendo também o descontentamento popular com as más condições de |
| |vida e a alta de preços. |
| |– Tratado de Petrópolis: a Bolívia cede o Acre ao Brasil, mediante uma indenização e a promessa de construção |
| |da E.F. Madeira–Mamoré. |
|1906 |– Convênio de Taubaté, firmado entre os governos |[pic] |
| |de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, |A conjuntura da Primeira Guerra |
| |dentro da “política de valorização do café”. |Mundial (1914-18) contribuiu para o robustecimento de uma |
| |– Realização do I Congresso Operário Brasileiro, |tendência industrializante, que marcava o País desde o início |
| |de tendência anarcossindicalista. |do século. Surgiram |
| | |novas indústrias e reorganizaram-se |
| | |as já existentes. A partir dessa época, São Paulo passou a ter|
| | |mais estabelecimentos industriais do que |
| | |o Rio de Janeiro. |
|1906/09 |- Presidência de Afonso Pena. | |
|1907 |– Lei de Repressão ao Anarquismo, autorizando a | |
| |deportação de estrangeiros ligados ao movimento | |
| |operário. | |
|1908 |– Início da imigração japonesa para o Brasil. | |
|1909 |– Morte de Afonso Pena. O vice Nilo Peçanha | |
| |assume a Presidência. – Candidatura presidencial | |
| |do marechal Hermes da Fonseca (nascido no Rio | |
| |Grande do Sul) e quebra da “Política do | |
| |Café-com-Leite”. – Campanha Civilista | |
| |(candidatura presidencial oposicionista de Rui | |
| |Barbosa, apoiada por São Paulo). | |
| |[pic] |[pic] |
| |A Semana de Arte Moderna foi um marco na História|O Sol Poente, de Tarsila do Amaral, é o exemplo de um contexto|
| |da cultura brasileira. Foi aplaudida e duramente |de mudanças no panorama das artes plásticas do Brasil. |
| |criticada, mas deixou a semente renovadora da | |
| |produção cultural nacional. O ano de 1922 foi | |
| |pródigo em ocorrências inovadoras: modernismo, | |
| |tenentismo e a criação do Partido Comunista do | |
| |Brasil. | |
|[pic] |
|A Revolta do Forte de Copacabana (5/7/1922) marcou o surgimento do tenentismo como movimento armado. Ao episódio dos “18 do |
|Forte”, seguiram-se a Revolução de 1924 (São Paulo) e a Coluna Prestes, entre 1924 e 1927. |
|1910 |– Criação do Serviço de Proteção ao Índio (atual FUNAI), chefiado pelo então major Cândido Rondon. |
| |– Primeiras eleições presidenciais competitivas do Brasil. Vitória do marechal Hermes. |
| |– Revolta da Chibata, reivindicando melhores condições para os marinheiros da Armada. |
|1911 |– Início da “Política das Salvações” (intervenção federal nos estados, contra as oligarquias locais; inspirada |
| |pelo senador gaúcho Pinheiro Machado). |
|1912/15 |– Campanha do Contestado: destruição, pelo Exército, dos núcleos messiânicos instalados na região da divisa |
| |entre Paraná e Santa Catarina. |
|1914/18 |– Presidência de Venceslau Brás, apoiado pela reconstituída “Política do Café-com-Leite”. Surto industrial no |
| |Brasil, graças à queda das importações durante a Primeira Guerra Mundial. |
|1917 |– Greve geral em São Paulo, de inspiração anarcossindicalista. |
|1918 |– Rodrigues Alves é eleito presidente da República pela segunda vez, mas não chega a tomar posse, por motivo de|
| |doença, vindo a falecer no ano seguinte. É empossado o vice Delfim Moreira. |
|1919 |– Nova eleição presidencial. Para completar o quadriênio, é eleito o paraibano Epitácio Pessoa, apoiado pela |
| |“Política do Café-com-Leite”. |
|1922 |– Semana de Arte Moderna em São Paulo. |
| |– Eleição presidencial competitiva: vitória do mineiro Artur Bernardes contra Nilo Peçanha, candidato da |
| |“Reação Republicana” (aliança dos quatro “estados médios” – Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Bahia e |
| |Pernambuco). |
| |– Fundação do Partido Comunista do Brasil (PCB), impropriamente conhecido como “Partido Comunista Brasileiro” |
| |(denominação oficializada somente no final dos anos 50). |
| |– Revolta dos 18 do Forte de Copacabana: primeira manifestação do movimento tenentista. |
|1922/26 |– Presidência de Artur Bernardes, transcorrida em grande parte sob estado de sítio. |
|1923 |– Promulgação da Lei de Imprensa, apelidada pela oposição de “Lei Celerada” (isto é, criminosa), por cercear a |
| |liberdade dos jornais. |
|1924 |– Revolução em São Paulo, dentro do movimento |[pic] |
| |tenentista, chefiada pelo general Isidoro Dias |Na campanha presidencial, visando às eleições de 1930, a |
| |Lopes. Concomitantemente, eclode um levante |Aliança Liberal apresentava um programa mínimo, incorporando |
| |militar em Alegrete (RS). Vencidos em seus pontos|as mais variadas reivindicações, como a moralização do |
| |de origem, os revolucionários se unem no Paraná |processo político-eleitoral, voto secreto, estímulo à produção|
| |para formar a “Coluna Prestes”. |diversificada, garantias de trabalho e outras. Com isso, |
| | |contou com o apoio dos setores médios e urbanos, e da |
| | |incipiente burguesia industrial. |
|1924/27 |– Coluna Prestes, comandada por Miguel Costa e | |
| |tendo Luís Carlos Prestes como chefe de | |
| |estado-maior. Auge do tenentismo. Depois de | |
| |percorrer milhares de quilômetros pelo interior | |
| |do País, os remanescentes refugiamse | |
| |na Bolívia. | |
|1926 |– Uma dissidência no PRP dá origem, em São Paulo,| |
| |ao Partido | |
| |Democrático. | |
|1926/30 |– Presidência de Washington Luís. | |
|1927 |– O Rio Grande do Norte é o primeiro Estado a | |
| |instituir o sufrágio | |
| |feminino. | |
|1928 |– Visando conseguir a estabilização financeira do| |
| |País, o governo federal | |
| |deixa de comprar excedentes da produção cafeeira.| |
|1929 |– Washington Luís lança a candidatura do paulista| |
| |Júlio Prestes à sucessão presidencial, quebrando | |
| |a “Política do Café-com-Leite”. | |
| |– As oligarquias de Minas Gerais, Rio Grande do | |
| |Sul e Paraíba, mais o Partido Democrático de São | |
| |Paulo, formam a “Aliança Liberal”, tendo Getúlio | |
| |Vargas e João Pessoa como candidatos, | |
| |respectivamente, a residente da República e vice.| |
| |– A Crise de 29 e seus desdobramentos agravam a | |
| |situação do café brasileiro, já abalada por | |
| |sucessivas grandes safras. | |
|1930 |– Vitória de Júlio Prestes na eleição presidencial. No exílio, Luís Carlos |
| |Prestes anuncia sua ruptura com o tenentismo e adesão ao comunismo. |
| |– João Pessoa é assassinado e a oposição acusa Washington Luís de |
| |mandante do crime. |
| |– Iniciando-se no Rio Grande do Sul e no Nordeste, irrompe a Revolução de 30, que engloba oligarquias |
| |dissidentes, tenentes e classe média. Washington Luís é deposto por uma Junta Militar Pacificadora e exilado, |
| |juntamente com Júlio Prestes. A Junta entrega o poder a Getúlio Vargas. Fim da Primeira República (ou República|
| |das Oligarquias) e início da Era Vargas. |
|1930/34 |– Fase do Governo Provisório, dentro da Era |[pic] |
| |Vargas. Vargas suspende a Constituição de 1891, |Visando à retomada da hegemonia política e lutando pela |
| |dissolve o Congresso Nacional e designa |recuperação da autonomia cerceada pela centralização |
| |interventores para administrar os estados que não|getulista, a oligarquia paulista levantou-se em armas na |
| |fizeram parte da Aliança Liberal. |Revolução Constitucionalista de 1932. |
|1931 |– Criação dos ministérios do Trabalho, Indústria | |
| |e Comércio e da Educação e Saúde. | |
| |– Queima dos excedentes do café e redução da área| |
| |dos cafezais, com vistas a elevar o preço do | |
| |produto. O governo passa a incentivar a | |
| |diversificação da economia brasileira. | |
| |– Início do populismo, com as primeiras medidas | |
| |trabalhistas: jornada de oito horas, férias | |
| |anuais e descanso semanal remunerado. | |
| |– Legalização dos sindicatos, subordinados ao | |
| |Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio. | |
| |Início do “peleguismo” (controle dos sindicatos | |
| |por líderes ligados ao governo). | |
|1932 |– Em São Paulo, o PRP e o Partido Democrático |[pic] |
| |formam contra Vargas a “Frente Única |Além de serem alijados do golpe de 10 de novembro, os |
| |Paulista”. |integralistas também foram surpreendidos pelo decreto de 7 de |
| |– Revolução Constitucionalista de São Paulo: |dezembro de 1937, que suprimia os partidos políticos e proibia|
| |movimento armado com o objetivo de |a ostentação de uniformes, bandeiras, cartazes e outros |
| |apressar a reconstitucionalização do País (na |adereços que não fossem os símbolos nacionais. Com isso, o |
| |verdade, uma tentativa da oligarquia paulista |movimento se inviabilizou, restando aos “camisas-verdes” a |
| |de retomar o poder). |tentativa de golpe de maio de 1938. |
| |– Fundação da Ação Integralista Brasileira (AIB),| |
| |partido de orientação fascista chefiado por | |
| |Plínio Salgado. | |
|1933 |– Instalação de uma Assembléia Constituinte, | |
| |eleita por voto secreto e com participação do | |
| |eleitorado feminino. | |
|1934 |– Promulgação de uma nova Constituição, que | |
| |incorpora a legislação trabalhista e os recentes | |
| |aperfeiçoamentos eleitorais; criação dos | |
| |“deputados classistas” (20% do total). | |
| |– Vargas é eleito indiretamente para a | |
| |Presidência da República, com um mandato de | |
| |quatro anos. | |
|1934/37 |– Fase do Governo Constitucional, dentro da Era | |
| |Vargas. | |
|1935 |– Criação da Aliança Nacional Libertadora (ANL), | |
| |frente antifascista nucleada pelo PCB e dirigida | |
| |por Luís Carlos Prestes, recém-chegado da URSS. | |
| |– Aumentam os choques de rua entre aliancistas e | |
| |camisas-verdes (integralistas). | |
| |– O governo determina o fechamento da ANL. | |
| |– Intentona Comunista (principais focos | |
| |revoltosos: dois quartéis no Rio de Janeiro). | |
| |Forte repressão governamental e prisão de | |
| |praticamente toda a cúpula omunista. | |
|1937 |– Campanha sucessória presidencial. |
| |– Divulgação, pelo governo, do “Plano Cohen” (projeto de insurreição comunista forjado por um oficial do |
| |Exército). |
| |– Golpe de Estado de Vargas, com apoio das Forças Armadas e da maior parte dos setores conservadores. |
| |Dissolução do Congresso Nacional e outorga de uma Constituição autoritária (a “Polaca”). |
|1937/45 |– Fase do Estado Novo, dentro da Era Vargas. Os partidos políticos são extintos e não mais se realizam |
| |eleições. Instaura-se uma ditadura e os estados voltam a ser governados por interventores nomeados. |
|1938 |– Criação do Conselho Nacional do Petróleo, dentro do intervencionismo econômico de orientação nacionalista |
| |característico da Era Vargas |
| |–“Putsch” (tentativa de golpe) Integralista. Desarticulação da extrema direita brasileira. |
| |[pic] |
| |Para garantir a presença do Estado getulista no conjunto das forças que lutavam contra as ditaduras |
| |nazifascistas, Franklin Delano Roosevelt, presidente dos Estados Unidos, chegou a visitar o ditador brasileiro.|
| |A partir disso, o Brasil entrou na guerra e o Nordeste passou a sediar as bases que permitiriam a chegada de |
| |recursos aos Aliados na grande ofensiva do Norte da África. Em troca, viriam os milhões de dólares que |
| |garantiriam a instalação da Usina Siderúrgica de Volta Redonda. |
|1939 |– Elaboração de um Plano Qüinqüenal que enfatiza |[pic] |
| |o estímulo à atividade industrial, dentro da |A manipulação das massas urbanas de cima para baixo, a partir |
| |“política de substituição das importações” |dos seus próprios anseios, foi a marca predominante da |
| |implementada por Vargas. |política populista. Para a eficácia desse processo, contava-se|
| | |com os atributos pessoais do líder, como o carisma e o |
| | |discurso pleno de demagogia em que eram incorporados jargões |
| | |como “bem-estar social”, “paz social” e outros, de ampla |
| | |aceitação popular. |
|1940 |– Elaboração do Plano Siderúrgico Nacional, | |
| |dentro do projeto varguista | |
| |de implantar as “indústrias de base” no Brasil. | |
| |– Instituição do salário-mínimo, já previsto na | |
| |Constituição de 1934. | |
|1941 |– Criação da Companhia Siderúrgica Nacional e | |
| |início da construção da Usina Siderúrgica de | |
| |Volta Redonda, com empréstimos e apoio | |
| |tecnológico dos Estados Unidos. | |
|1942 |– Devido ao torpedeamento de navios brasileiros | |
| |em nosso litoral, o Brasil declara guerra à | |
| |Alemanha e Itália (a declaração de guerra ao | |
| |Japão, terceiro membro do Eixo, é de 1944). | |
|1943 |– Entra em vigor a Consolidação das Leis do | |
| |Trabalho, código trabalhista inspirado na “Carta | |
| |del Lavoro” da Itália Fascista. | |
| |– “Manifesto dos Mineiros” em prol da | |
| |redemocratização do Brasil. | |
|1944/45 |– Participação da Força Expedicionária Brasileira (FEB), do Exército, e de um destacamento da Força Aérea na |
| |luta contra os alemães na Itália. Principal vitória brasileira: Monte Castelo. |
|1945 |– Diante da crescente pressão interna e também por causa do enfraquecimento das ideologias de extrema-direita, |
| |Vargas adota medidas liberalizantes: afrouxamento da censura, libertação dos presos políticos, permissão para o|
| |funcionamento de partidos e fixação de eleições presidenciais para o dia 2 de dezembro. |
| |– A União Democrática Nacional (UDN) lança a candidatura do brigadeiro Eduardo Gomes à Presidência da |
| |República. |
| |– O Partido Social Democrático (PSD) lança a candidatura presidencial do general Eurico Gaspar Dutra. |
| |– O Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), apoiado pelo PCB, inicia a Campanha Queremista (“Queremos Getúlio!”).|
| |– Vargas é deposto por um golpe militar. José Linhares, presidente do Supremo Tribunal Federal, assume |
| |interinamente a Presidência da República. Fim da Era Vargas. |
| |– Eleições para presidente e também para o Congresso Constituinte, vitória do general Dutra, com o apoio |
| |expresso de Vargas. Forma-se a aliança PSD–PTB, que predominará na política brasileira até 1964. |
|1946/64 |– REPÚBLICA POPULISTA. |
|1946 |– Posse de Dutra na Presidência. |
|1946 |– Posse de Dutra na Presidência. |[pic] |
| |– Redemocratização do País, com a promulgação de |A construção de Brasília foi a última das metas a ser incluída|
| |uma nova Constituição, semelhante à de 1934 |no Plano de Metas de Juscelino Kubitschek de Oliveira. Sua |
| |(principais diferenças: mandato presidencial de |justificativa: a construção da cidade, que passaria a ser a |
| |cinco anos, inexistência de deputados classistas |nova capital do País, seria o principal pólo de uma arrojada |
| |e restabelecimento do cargo de vice-presidente da|proposta de interiorização. |
| |República, a quem cabe presidir o Senado). | |
|1947 |– Cassação do PCB e ruptura de relações | |
| |diplomáticas com a URSS, dentro da política de | |
| |alinhamento do Brasil com os Estados Unidos | |
| |(contexto internacional: “Guerra Fria“). | |
|1949 |– Diante da crise provocada pela liberalização da| |
| |economia (excessiva importação de supérfluos), o | |
| |governo Dutra volta ao intervencionismo e elabora| |
| |o Plano SALTE. | |
|1950 |– Eleição de Getúlio Vargas para a Presidência da| |
| |República (posse no | |
| |ano seguinte). | |
|1951 |– Decreto presidencial impondo o limite de 10% anuais para a remessa de lucros de empresas estrangeiras |
| |instaladas no País. |
|1953 |– Criação da Petrobras, empresa estatal com monopólio sobre a prospecção, extração e refinação de petróleo no |
| |Brasil, respeitando-se as refinarias já em funcionamento no País. |
|1954 |– Elevação do salário-mínimo em 100%. |
| |– Campanha do jornalista Carlos Lacerda, filiado à UDN e diretor da Tribuna da Imprensa, do Rio de Janeiro, |
| |contra a administração de Vargas. |
| |– Atentado contra Carlos Lacerda e morte do oficial da Aeronáutica que o acompanhava. |
| |– Pressão militar para a renúncia de Vargas, que se suicida. |
| |– O vice Café Filho assume a Presidência da República. |
|1955 |– Instrução 113 da SUMOC (Superintendência da Moeda e do Crédito, antecessora do Banco Central), considerando |
| |como capital os equipamentos importados por empresas estrangeiras para suas fábricas no Brasil. |
| |– Eleição da chapa Juscelino Kubitschek (PSD)–João Goulart (PTB) para presidente da República e vice. |
| |– A UDN e setores militares (sobretudo da Aeronáutica e da Marinha) manifestam-se contra a posse de JK. |
| |– Café Filho licencia-se por enfermidade e seu substituto interino, Carlos Luz (presidente da Câmara dos |
| |Deputados), é deposto pelo general Teixeira Lott, favorável à posse de JK. |
| |– O vice-presidente do Senado, Nereu Ramos, assume a Presidência interinamente, nela permanecendo até à posse |
| |de Juscelino. |
| |– O Congresso aprova o impeachment do presidente Café Filho. |
|1956/61 |– Presidência de Juscelino Kubitschek, que procura pôr em prática um Plano de Metas de sua autoria. |
| |Desenvolvimentismo e abertura do País às multinacionais. |
|1956 |– Criação do Grupo Executivo da Indústria Automobilística. |
|1958 |– Luís Carlos Prestes, na clandestinidade desde 1948, ressurge em público, evidenciando a crescente |
| |participação dos comunistas na vida política (infiltrados em outros partidos ou agindo abertamente como tais). |
|1959 |– O Brasil rompe com o FMI. |[pic] |
| |– Criação da Superintendência do Desenvolvimento |A renúncia do presidente Jânio Quadros, em 25 de agosto de |
| |do Nordeste (SUDENE). |1961, deu início a um dos períodos mais tumultuados da |
| |– A inflação atinge o índice de 39,5% ao ano. |História do Brasil Contemporâneo. Os acontecimentos que se |
| | |seguiram ao surpreendente ato de Jânio Quadros apontavam para |
| | |uma crise muito mais profunda: a da República Populista. |
|1960 |– Inauguração de Brasília. | |
| |– Inauguração da Rodovia Belém–Brasília. | |
|1961 |– Jânio Quadros, eleito pelas oposições, toma | |
| |posse na Presidência. O vice-presidente é João | |
| |Goulart, do PTB (na época, a eleição para | |
| |presidente e vice não era vinculada). | |
| |– Supressão dos subsídios concedidos por JK às | |
| |importações de trigo e de petróleo. O Brasil | |
| |reata relações com o FMI. | |
| |– “Política externa independente” em relação aos | |
| |Estados Unidos: o Brasil vota contra a expulsão | |
| |de Cuba da OEA e Jânio condecora o | |
| |ministro cubano “Che” Guevara. | |
| |– Crescente oposição conservadora (líder: Carlos | |
| |Lacerda) e renúncia de Jânio Quadros. | |
| |– Crise institucional. A cúpula das Forças | |
| |Armadas se opõe à posse do vice João Goulart na | |
| |Presidência. Solução de compromisso: Ato | |
| |Adicional à Constituição de 1946, instituindo o | |
| |sistema parlamentarista. | |
| |– Posse de João Goulart (“Jango”). | |
|1963 |– Referendo restabelece o sistema |[pic] |
| |presidencialista. |No célebre comício da Central do Brasil, no Rio de Janeiro |
| |– Crescente esquerdização do governo Goulart. |(13/3/1964), Jango discursou para dezenas de |
| |Jango propõe as “Reformas de Base” (agrária, |milhares de participantes; em tom de desafio, o residente |
| |bancária, administrativa, universitária e das |assumia o compromisso público de realizar as Reformas de Base.|
| |Forças Armadas). |Com isso, despertou o temor dos setores conservadores e criou |
| | |as condições para o golpe militar de 31 de março. |
|1964 |– Golpe militar, apoiado pelos setores | |
| |conservadores da vida política e da sociedade | |
| |civil, contra João Goulart, que foge do País. O | |
| |Congresso elege o marechal Humberto Castelo | |
| |Branco presidente | |
| |da República. Antes da eleição de Castelo Branco,| |
| |o “Alto Comando da Revolução” põe em vigor o Ato | |
| |Institucional nº 1, que autoriza o governo a | |
| |cassar mandatos e suspender direitos políticos | |
| |por dez anos. Fim da REPÚBLICA POPULISTA e início| |
| |dos GOVERNOS MILITARES (1964/85). | |
Governos Militares (Regime Autoritário)
|1965 |– Cassação de inúmeros líderes políticos, sindicais e estudantis, com destaque para João Goulart, Juscelino |
| |Kubitschek, Jânio Quadros e Leonel Brizola. |
| |– Queda da inflação, que no final do governo Goulart alcançara o índice de 100% ao ano. |
| |– Após a vitória de candidatos da oposição para os governos estaduais da Guanabara, Minas Gerais e Goiás, o |
| |presidente Castelo Branco edita o Ato Institucional nº 2, que extingue os partidos políticos existentes e institui o|
| |bipartidarismo, consubstanciado na ARENA (partido da situação) e MDB (partido da oposição). |
|1966 |– Em fevereiro, Castelo Branco edita o Ato Institucional nº 3 (eleições indiretas para os governos estaduais) e em |
| |dezembro, o Ato Institucional nº 4 (convocação extraordinária do Congresso para aprovar um novo projeto |
| |constitucional). |
|1967 |– Janeiro: o Congresso Nacional promulga nova Constituição, de acordo com o projeto constitucional encaminhado pelo |
| |governo. Carlos Marighella forma a Aliança Libertadora Nacional, organização clandestina voltada para a luta armada |
| |contra o governo. |
| |– Março: o Congresso aprova a Lei de Seguranca Nacional. O segundo presidente militar, marechal Costa e Silva, |
| |assume o governo. |
| |– Setembro: Carlos Lacerda e Juscelino Kubitschek lideram a formação de uma “Frente Ampla” – com adesão de João |
| |Goulart, exilado no Uruguai – exigindo anistia, uma Assembléia Constituinte e eleições diretas. |
|1968 |– Manifestações de rua reúnem milhares de pessoas contra o regime militar. |
| |– Morte do estudante Edson Luís, de cujo enterro, no Rio de Janeiro, participam dezenas de milhares de pessoas. |
| |– O deputado Márcio Moreira Alves (do MDB) pronuncia um discurso considerado injurioso às Forças Armadas. A Câmara |
| |dos Deputados nega autorização para que o parlamentar seja processado. |
| |– Dezembro: o governo edita o Ato Institucional nº5, que concede ao presidente da República poderes excepcionais por|
| |tempo indeterminado. |
|1969 |– Agosto: o presidente Costa e Silva sofre um enfarte. O vice-presidente Pedro Aleixo (civil) é impedido de assumir |
| |a Presidência. O governo passa a ser exercido, interinamente, por uma junta formada pelos três ministros militares. |
| |– Outubro: a cúpula militar escolhe para presidente o general Emílio Garrastazu Médici, com mandato de cinco anos. |
| |Para combater a luta armada contra o governo, é criada em São Paulo a Operação Bandeirante (OBAN). |
|1970 |– Maio: a OBAN dá origem ao DOI-CODI (Departamento de Operações e Informações – Centro de Operações de Defesa |
| |Interna) – aparelho repressivo organizado pelos militares, com apoio das polícias estaduais. |
| |– Julho: o Brasil ganha o tricampeonato mundial de futebol. |
| |– Novembro: a ARENA vence as eleições legislativas; entretanto, os votos nulos e brancos alcançam a marca de 30%. |
|1971 |– Morte de Carlos Lamarca, que organizara uma guerrilha rural no Vale do Ribeira (SP). |
|1972 |– Auge do “Milagre Brasileiro”. |
|1973 |– Na cúpula das Forças Armadas, os “castelistas” conseguem lançar a candidatura do general Ernesto Geisel à |
| |Presidência, contra os desejos da chamada “linha dura”. |
| |– Fim da guerrilha do Araguaia, último episódio da luta armada contra o regime militar. |
|1974 |– Março: o general Ernesto Geisel assume a Presidência da República. Em seu governo, tem início a abertura política,|
| |que o próprio Geisel define como “lenta, gradual e segura”. |
| |– Novembro: eleições para as Assembléias Legislativas Estaduais e para o Congresso Nacional, com o MDB obtendo |
| |expressiva votação. |
|1975 |– Apesar de um certo abrandamento da censura à imprensa, ocorrem inúmeras prisões de elementos considerados |
| |subversivos. O jornalista Vladimir Herzog é morto sob tortura nas dependências do DOI-CODI de São Paulo. |
|1976 |– Janeiro: morre no DOI-CODI de São Paulo o |[pic] |
| |operário Manuel Fiel Filho; o presidente |O movimento das Diretas-Já congregou todos os segmentos da sociedade |
| |Geisel afasta o comandante do II Exército. |civil, numa das maiores campanhas da nossa História. A esperança da |
| |– O ministro da Justiça, Armando Falcão, põe |maioria da população morreria no Congresso Nacional, onde a Emenda |
| |em vigor a determinação conhecida como “Lei |Dante de Oliveira foi derrotada; restava, apenas, a eleição indireta |
| |Falcão”, que limita o acesso dos candidatos ao|no Colégio Eleitoral. |
| |rádio e à televisão durante a campanha | |
| |eleitoral. | |
|1977 |– Geisel destitui o general Sílvio Frota, | |
| |ministro do Exército e principal representante| |
| |da “linha dura”. Entrada em vigor do “Pacote | |
| |de Abril”, que estabelece um mandato de seis | |
| |anos para o próximo presidente da República e | |
| |cria os “senadores biônicos” (eleitos por voto| |
| |indireto, em número de um senador por estado).| |
|1978 |– Maio: greve dos metalúrgicos do ABC, na | |
| |Grande São Paulo. | |
| |– Outubro: extinção (mas não revogação) do Ato| |
| |Institucional nº 5. | |
|1979 |– Março: o general João Batista Figueiredo | |
| |assume a Presidência da | |
| |República. Nova greve dos metalúrgicos do ABC | |
| |mobiliza 180.000 operários. | |
| |– Agosto: o projeto de anistia política é | |
| |aprovado pelo Congresso. | |
| |– Reforma partidária e extinção da ARENA e do | |
| |MDB. | |
|1980 |– Libertação dos presos políticos e | |
| |autorização para os exilados retornarem ao | |
| |País. | |
|1981 |– O governo restabelece eleições diretas para | |
| |os cargos do Executivo, exceto para presidente| |
| |da República e prefeitos das capitais e áreas | |
| |de segurança nacional. | |
| |– Abril: 330 mil operários param durante 41 | |
| |dias, enfrentando violenta repressão. Luís | |
| |Inácio da Silva (Lula) se destaca como | |
| |principal líder sindical. | |
|1982 |– Eleições diretas para governador, suspensas desde 1966. |
|1983 |– Surge a Central Única dos Trabalhadores (CUT). |
|1984 |– Campanha das “Diretas-Já” reúne multidões nas principais capitais do País; |
| |mas a emenda Dante de Oliveira, que as instituiria, é rejeitada no Congresso. |
Nova República (a partir de 1985)
|1985 |– Janeiro: em eleições indiretas para a Presidência da República, o candidato oposicionista Tancredo Neves derrota o|
| |situacionista Paulo Maluf. |
| |– Março: na véspera de sua posse, Tancredo Neves é hospitalizado. O vice José Sarney é empossado interinamente na |
| |Presidência da República. Fim dos GOVERNOS MILITARES e início da NOVA REPÚBLICA. Em 21 de abril, é |
| |anunciada a morte de Tancredo Neves. |
|1986 |– O presidente Sarney lança o “Plano Cruzado”, numa tentativa de estabilizar a economia. |
|1987 |– Instala-se o Congresso Constituinte, presidido pelo deputado Ulysses Guimarães. |
|1988 |– O Congresso promulga a nova Constituição. |
| |– Dezembro: Chico Mendes, seringueiro e ecologista, é assassinado no Acre. |
|1989 |– Realizações das primeiras eleições presidenciais diretas após o golpe de 1964. No segundo turno, é eleito Fernando|
| |Collor de Melo, do PRN, derrotando Luís Inácio Lula da Silva, do PT. |
|1990 |– Posse de Fernando Collor de Melo. Implantação do “Plano Collor”, que muda a moeda em vigor e retém, por 24 meses, |
| |depósitos feitos em contas-correntes ou em poupanças. |
|1991 |– Escândalos sucessivos abalam o governo Collor. A |[pic] |
| |inflação retoma seu |Durante o ano de 1992, o povo foi para as ruas em protesto |
| |processo ascensional. |contra os desmandos do governo Collor de Mello. Para não |
| | |sofrer o impeachment, o presidente renunciou; a campanha |
| | |popular assinalaria, também, o aparecimento de um novo |
| | |personagem: os “caraspintadas”. |
|1992 |– Setembro: Fernando Collor renuncia à Presidência | |
| |pouco antes de sofrerimpeachment pelo Congresso, que | |
| |o declara inelegível por oito anos. O | |
| |vice-presidente, Itamar Franco, torna-se presidente | |
| |efetivo. | |
|1993 |– Plebiscito mantém a forma de governo republicana e | |
| |o sistema | |
| |presidencialista, contra a forma monárquica e o | |
| |sistema parlamentarista. | |
|1994 |– Março: o ministro da Fazenda, Fernando Henrique | |
| |Cardoso, anuncia um novo plano econômico, denominado | |
| |Plano Real. Preliminarmente, entra em vigor uma | |
| |unidade monetária virtual: a URV (Unidade Referencial| |
| |de Valor), que altera diariamente o valor da moeda | |
| |corrente (cruzado novo). | |
| |– Julho: entra em vigor uma nova moeda: o real. | |
| |Interrupção do processo inflacionário. | |
| |– Outubro: eleições para presidente da República, | |
| |Fernando Henrique Cardoso vence no primeiro turno. | |
|1995 |– Janeiro: posse de Fernando Henrique Cardoso, que prioriza a consolidação da nova moeda e o esforço para impedir a |
| |volta da inflação. Nascimento do MERCOSUL. |
|1996 |– Eliminação progressiva das medidas comerciais protecionistas, com a tarifa alfandegária máxima caindo de 105% para|
| |32%. |
|1997 |– O Congresso aprova emenda constitucional permitindo a reeleição para a chefia do Executivo em nível nacional, |
| |estadual e municipal. |
|1998 |– Reeleição de Fernando Henrique Cardoso, vencedor no primeiro turno das eleições presidenciais. |
|1999 |– Janeiro: Fernando Henrique Cardoso inicia seu segundo mandato presidencial. No mesmo mês, o Banco Central põe fim |
| |à “âncora cambial” (manutenção do dólar norte-americano em um patamar cambial artificialmente baixo). |
|2000 |– A crise econômica da Argentina e a desaceleração global abalam a economia brasileira. |
|2001 |– O desemprego mantém-se em patamares elevados. |
| |– Julho: racionamento na distribuição de energia elétrica que dura vários meses. |
|2002 |– Vitória do candidato oposicionista Luís Inácio Lula da Silva (PT) à presidência da República, mas os partidos |
| |situacionistas (PMDB, PSDB e PFL) conservam a maioria dos governos estaduais. Antes das eleições, forte |
| |desvalorização do real em relação ao dólar. |
|2003 |– Janeiro: posse de Luís Inácio Lula da Silva na Presidência da República. O novo governo mantém a política |
| |econômica de seu antecessor: controle da inflação por meio de juros altos, fiscalismo e busca de um elevado |
| |superávit primário. |
| |Primeiras conseqüências: redução dos índices inflacionários e recuo do câmbio do dólar, mas também aumento do |
| |desemprego, perda de poder aquisitivo pela população e diminuição das atividades econômicas. Os projetos sociais da |
| |campanha eleitoral, sobretudo o Fome Zero, não decolam. |
| |– Maio: o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra) intensifica a invasão de propriedades, sobretudo no RS.|
| |A resistência dos fazendeiros aumenta a tensão social no campo. |
| |– Agosto: explosão de um Veículo Lançador de Satélites (VLS) na Base de Alcântara (MA), matando 21 técnicos, |
| |compromete o programa espacial brasileiro. |
| |– Morre em Bagdá (Iraque), vítima de um atentado terrorista, o diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Melo, chefe da |
| |missão humanitária da ONU naquele país e que já se destacara em Kossovo e em Timor Leste, dirigindo atividades |
| |similares. |
| |– A Câmara dos Deputados aprova em primeira votação o projeto de reforma da Previdência apresentado pelo governo: |
| |fixação de limites para as aposentadorias (com favorecimento dos membros do Judiciário) e extensão da cobrança de |
| |contribuição previdenciária aos aposentados. |
| |– Setembro: a Câmara dos Deputados aprova em primeira votação o projeto de reforma tributária, abrindo espaço para |
| |um aumento da carga fiscal sobre pessoas físicas e jurídicas. |
| |– Dezembro: o presidente Lula discursa na Assembléia Geral da ONU propondo a criação de um fundo mundial de combate |
| |à fome. |
|2004 |– É criado o Ministério da Coordenação Política, esvaziando parte das funções do ministro-chefe da Casa Civil. Saldo|
| |favorável recorde na balança comercial do País. Crescimento do PIB: 5,2%. |
|2005 |– Abril: recorde na arrecadação de tributos pela Receita Federal. |
| |– Maio: a taxa básica de juros, que no começo do governo Lula era de 26,5% ao ano e caíra depois a 16%, atinge |
| |19,75%, |
| |permanecendo a mais alta do mundo. |
| |– A cotação do dólar cai a R$ 2,37. |
| |– Uma série de denúncias de corrupção prejudica a imagem do Congresso Nacional. |
| |– Novembro: após pedir demissão do cargo de ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, considerado o homem-forte do |
| |governo Lula, tem o mandato de deputado federal cassado. |
|2006 |– Março: Marcos Pontes, o primeiro astronauta brasileiro, passa oito dias no espaço como participante em uma missão |
| |russa. |
| |– Novo recorde na arrecadação de impostos pelo governo federal. |
| |– Julho/Agosto: a cotação do dólar se mantém estável, em torno de R$ 2,13. |
| |– A taxa de juros cai, mas continua sendo a mais alta do mundo. |
| |– Novas denúncias de corrupção envolvem praticamente um quarto da Câmara dos Deputados. |
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