Distrito de Faro



Escola Secundária E?a de Queiros, OlivaisTrabalho de C.L.C. – Formadores Paula Figueira e Nuno VidalAutor: Daniel Inácio |Turma S13Introdu??oAlguns textos retirados da internet e posteriormente trabalhadosNeste trabalho vou falar um pouco sobre a cultura e costumes do Distrito de Faro, focando quatro municípios deste distrito (incluindo o município de Faro), para que tenhamos uma ideia da beleza desta regi?o.?ndice geral TOC \o "1-3" \h \z \u Introdu??o PAGEREF _Toc281754003 \h 1?ndice geral PAGEREF _Toc281754004 \h 2Distrito de Faro PAGEREF _Toc281754005 \h 3Geografia PAGEREF _Toc281754006 \h 3Breve História do Distrito de Faro (Algarve) PAGEREF _Toc281754007 \h 4Lendas do Distrito de Faro PAGEREF _Toc281754008 \h 6Lenda das Amendoeiras em Flor PAGEREF _Toc281754009 \h 6Lenda da Castel? Moura de Salir PAGEREF _Toc281754010 \h 7Cidade de Portim?o PAGEREF _Toc281754011 \h 7História da cidade PAGEREF _Toc281754012 \h 7Neolítico PAGEREF _Toc281754013 \h 7Romaniza??o PAGEREF _Toc281754014 \h 8Século XX PAGEREF _Toc281754015 \h 8Actualidade PAGEREF _Toc281754016 \h 8Gastronomia PAGEREF _Toc281754017 \h 9Vila Real Santo António PAGEREF _Toc281754018 \h 10História PAGEREF _Toc281754019 \h 10Séc. XVIII PAGEREF _Toc281754020 \h 10Séc. XIX PAGEREF _Toc281754021 \h 10Actualidade PAGEREF _Toc281754022 \h 11Acessibilidade PAGEREF _Toc281754023 \h 11Gastronomia PAGEREF _Toc281754024 \h 11Alcoutim PAGEREF _Toc281754025 \h 12História PAGEREF _Toc281754026 \h 12Acessibilidade PAGEREF _Toc281754027 \h 13Lenda PAGEREF _Toc281754028 \h 13A LENDA da MOURA do CASTELO VELHO de ALCOUTIM PAGEREF _Toc281754029 \h 13Conclus?o PAGEREF _Toc281754030 \h 14Distrito de FaroFaro é um distrito português, coincidente com a província tradicional do Algarve. ? limitado a norte com o Distrito de Beja, a este faz fronteira com a Espanha, a sul e a oeste é banhado pelo Oceano Atl?ntico. O distrito ocupa uma área de 4.960 km?, sendo assim o 10? maior distrito de Portugal.A popula??o residente em todo o distrito, é cerca de 425.000 habitantes.O distrito de Faro é composto por 16 municípios tais como: Albufeira, Alcoutim, Aljezur, Castro Marim, Faro, Lagoa, Lagos, Loulé, Monchique, Olh?o, Portim?o, S?o Brás de Alportel, Silves, Tavira, Vila do Bispo e Vila Real de Santo António. A regi?o portuguesa do Algarve é exclusivamente a regi?o do país melhor definida, sendo desta forma a única regi?o que possui apenas um único distrito.O distrito de Faro engloba a tradicional e a moderna regi?o do Algarve, sendo desta forma uma única sub-regi?o, com o mesmo nome.A cidade de Faro é a capital de distrito, regi?o, sub-regi?o e ainda da antiga província do Algarve, possuindo cerca de 60.000 habitantes. Faro é também sede de um dos 16 municípios, ocupando uma área de 202 km?, subdividido em 6 freguesias. O município é limitado a norte e a oeste pelo município de S?o Brás de Alportel, a leste por Olh?o, a oeste por Loulé e a sul tem costa marítima no Oceano Atl?ntico. A cidade de Faro ocupa a segunda maior entrada externa do país, através do Aeroporto Internacional de Faro.A capital do Algarve possui excelentes vias de comunica??o, estradas e auto-estradas que a ligam a qualquer parte do Algarve, Espanha e à capital portuguesa Lisboa.Em termos ferroviários, a cidade possui liga??es frequentes a Lisboa, Porto e também com quase todas as cidades do litoral sul Algarvio.Geografia Como já anteriormente referido o distrito de Faro confina a norte com a regi?o do Baixo Alentejo, a Sul e Oeste com o Oceano Atl?ntico, e a Leste o Rio Guadiana marca a fronteira com Espanha.O ponto mais alto situa-se na serra de Monchique, com uma altitude de 902m.Internamente, a regi?o é subdividida em duas zonas, uma a Ocidente - Barlavento - e outra a Leste - Sotavento. Cada uma destas zonas tem 8 municípios e uma cidade dita principal: Faro está para o Sotavento como Portim?o está para o Barlavento. De igual modo possui cada uma delas uma serra importante, no Barlavento a serra de Monchique e no Sotavento a Serra do Caldeir?o.Rios com semelhante import?ncia, o Arade no Barlavento e o Guadiana no Sotavento. Na serra do Caldeir?o nasce o rio Sado, que desagua na cidade de Setúbal, sendo assim o único rio em Portugal que se desloca de sul para norte.Breve História do Distrito de Faro (Algarve)Os primeiros ocupantes do Algarve foram comerciantes e intendentes do Estado que estabeleceram as suas colónias na costa. Bons exemplos s?o os Fenícios e os Cartagineses que viveram durante muito tempo apenas dos recursos da costa algarvia.Mas existe um facto muito importante na história do Algarve: os cinco séculos de ocupa??o ?rabe, visíveis na arquitectura da regi?o (chaminés trabalhadas e azulejos) e no nome de muitas regi?es algarvias come?adas com 'Al'.O Algarve foi, em tempos, parte da província Romana da Lusit?nia, passando mais tarde para a jurisdi??o dos Visigodos. A presen?a Romana deixou vestígios em Milreu, Faro, Boca do Rio e Vilamoura.Em 711, Tarik ibn Zyad passou o Estreito de Gibraltar e derrotou o rei dos Visigodos. Em 712 Abd Al-Aziz Ben Mussa conquistou o "Gharb Al Andaluz". Andaluz significava terra dos v?ndalos e Al-Gharb, o Oeste.Após muitas batalhas, o Algarve foi reclamado pelos Crist?os. Desde 1249, e até à proclama??o da República, os monarcas portugueses eram intitulados "Rei de Portugal e dos Algarves".Também importante na história do Algarve foi a Era das Descobertas e o terramoto de 1755. O Algarve tornou-se muito mais importante durante as descobertas, sendo usado como um dos principais portos de partida. Os algarvios foram parte determinante das aventuras marítimas e da ocupa??o do território africano. O terramoto de 1755, cujo epicentro se situou muito perto de Lagos, destruiu grande parte do Algarve. Os tremores de destrui??o sentiram-se em todo o lado e levaram à perda de muitos edifícios importantes. Mas nem isto parou os algarvios que, apesar de todas as adversidades, reconstruíram o Algarve e fizeram dele o que ele é hoje: uma maravilhosa est?ncia de férias à beira-mar! Gastronomia do AlgarveAs ementas básicas da gastronomia do distrito de Faro, s?o compostas por peixe, carne, vegetais e fruta. A rica e variada gastronomia é também um dos cart?es de visita do Distrito de Faro, juntando receitas da zona costeira e das regi?es do )interior. O Algarve terra de pescadores, é apenas um dos muitos paraísos gastronómicos portugueses dedicado aos que apreciam peixe e marisco.Todas as manh?s chegam barcos com peixe acabadinho de pescar que é, depois, sabiamente preparado pelos algarvios (Distrito de Faro) nos muitos restaurantes espalhados um pouco por todo o lado. Alguns dos pratos mais populares s?o as sopas de peixe, o arroz de polvo, os búzios com feij?o, feijoada de lingueir?o o guisado de peixe e a a?orda de marisco. O interior conta-nos uma história com hortas, rebanhos de ovelhas alimentadas pelas verdes montanhas e o cheiro de flores selvagens. Desde as favas à galinha com cerejas e ao guisado de gr?o, todos os pratos do interior têm um sabor caracteristicamente rural.No entanto, o primeiro lugar da gastronomia algarvia vai para a do?aria. Entre as inúmeras tenta??es, encontra os Dom Rodrigos, os Morgadinhos, bolinhos de alfarroba os figos e muitas outras especialidades feitas de amêndoa, mel e doce de figo. A tradi??o destes doces data da Era das Descobertas e teve a sua origem nos conventos, dai estes doces s?o também designados doces conventuais. Costumes e Tradi??esTal como na maioria das coisas, o distrito de Faro também é rico em tradi??es. Este distrito tem muitos cart?es de visita, tais como o folclore, as chaminés trabalhadas e as magníficas praias.Também importantes nos costumes deste distrito s?o o fabrico dos cestos de vimes e da magnífica cer?mica, os deliciosos doces anteriormente descritos, a arte da pesca, as festas dos Santos Populares, os grupos de Charolas (grupos de música popular) e a nossa conhecida gastronomia.No primeiro dia de cada ano as pessoas cantam as Janeiras, uma mistura de músicas populares com temas religiosos.?nicos s?o também os jogos tradicionais e os Maios. Esta celebra??o, tal como o nome indica, acontece no mês de Maio, mais precisamente no dia 1. Por esta altura, terá oportunidade de dan?ar nos bailes dos Maios e ver bonecos feitos de trapos, em tamanho real, que representam uma sátira de personalidades da regi?o e das suas profiss?es ou costumesitos.Há cerca de cinquenta anos atrás n?o havia baile no Algarve onde n?o se dan?asse o corridinho, o famoso tango, a valsa, o fox trot e até os slows.No Ver?o, uma ida à praia era muito diferente do que se vê nos dias de hoje. N?o havia muita gente a ir à praia e os que iam, optavam por ir cedinho para dar apenas um mergulho e apanhar amêijoas e conquilhas.Também existia algo a que se chamava o "29? Banho". Por qualquer raz?o desconhecida, a cada 29 de Agosto, homens e mulheres dirigiam-se à praia e passavam lá o dia. Quando chegava a noite, partiam em direc??o ao mar para dar um mergulho. Os homens usavam cal?as compridas e as mulheres camisas de noite. Quando o banho acabava, jantavam, cantavam e voltavam para casa. Era vulgar ver os rapazes da cidade esconderem-se atrás das dunas na esperan?a de verem uma rapariga sair da água com a camisa de noite molhada colada ao corpo. Lendas do Distrito de FaroLenda das Amendoeiras em FlorHá muitos e muitos séculos, antes de Portugal existir e quando o Al-Gharb pertencia aos árabes, reinava em Chelb, a futura Silves, o famoso e jovem rei Ibn-Almundim que nunca tinha conhecido uma derrota. Um dia, entre os prisioneiros de uma batalha, viu a linda Gilda, uma princesa loira de olhos azuis e porte altivo. Impressionado, o rei mouro deu-lhe a liberdade, conquistou-lhe progressivamente a confian?a e um dia confessou-lhe o seu amor e pediu-lhe para ser sua mulher. Foram felizes durante algum tempo, mas um dia a bela princesa do Norte caiu doente sem raz?o aparente. Um velho cativo das terras do Norte pediu para ser recebido pelo desesperado rei e revelou-lhe que a princesa sofria de nostalgia da neve do seu país distante. A solu??o estava ao alcance do rei mouro, pois bastaria mandar plantar por todo o seu reino muitas amendoeiras que quando florissem as suas brancas flores dariam à princesa a ilus?o da neve e ela ficaria curada da sua saudade. Na Primavera seguinte, o rei levou Gilda à janela do terra?o do castelo e a princesa sentiu que as suas for?as regressavam ao ver aquela vis?o indiscritível das flores brancas que se estendiam sob o seu olhar. O rei mouro e a princesa viveram longos anos de um intenso amor esperando ansiosos, ano após ano, a Primavera que trazia o maravilhoso espectáculo das amendoeiras em flor.Lenda da Castel? Moura de SalirA vila de Salir, no Algarve, deve o seu nome à filha do alcaide de Castalar, Aben-Fabilla, que fugiu quando viu o seu castelo amea?ado pelo exército de D. Afonso III. Antes de fugir, o alcaide enterrou todo o seu ouro, pensando vir mais tarde resgatá-lo. Quando os crist?os tomaram o castelo encontraram-no vazio, à excep??o da linda filha do alcaide que rezava com fervor que tinha preferido ficar no castelo e morrer a "salir". De um monte vizinho, Aben-Fabilla avistou a filha cativa dos crist?os e com a m?o direita tra?ou no espa?o o signo de Saim?o, enquanto proferia umas palavras misteriosas. Nesse momento, o cavaleiro D. Gon?alo Peres que falava com a moura viu-a transformar-se numa estátua de pedra. A notícia da moura encantada espalhou-se pelo castelo e um dia a estátua desapareceu. Em memória deste estranho fenómeno ficou aquela terra conhecida por Salir, em homenagem pela coragem de uma jovem moura. Ainda hoje no Algarve se diz que em certas noites a moura encantada aparece no castelo de Salir.Cidade de Portim?oPortim?o é uma das cidades do Distrito de Faro, com cerca de 36 000 habitantes residentes. O centro da cidade está situado a cerca de 2 km do mar e é um centro importante de pesca e turismo.? sede de um município com 18.208 km? de área e cerca de 51.000 habitantes, subdividido em 3 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Monchique, a leste por Silves e Lagoa, a oeste por Lagos e a sul tem litoral no oceano Atl?ntico.História da cidadeNeolíticoNa zona de Alcalar encontra-se uma importante necrópole neolítica, da qual resta um monumento composto por uma c?mara circular de placas de xisto a que se acede por um corredor, a exemplo de monumentos semelhates espalhados por toda a Europa ocidental, com destaque para os monumentos encontrados na Irlanda.O pavimento é de xisto e grés calcário. A cripta funerária, com dois nichos rituais laterais, era rematada por duas lajes, e protegida por uma mamoa. Perto de Alcalar existe outra necrópole em Monte Canelas.Romaniza??oO vestígio mais marcante ainda existente, situa-se perto da aldeia da Figueira, na zona da Abicada, na confluência de duas ribeiras, onde se pode encontrar uma esta??o arqueológica romana com várias salas.Também na zona da Coca Maravilhas foi descoberta uma cisterna desse período, que se apresenta muito bem conservada.No rio Arade foram encontrados vários achados arqueológicos, entre eles moedas de ouro . Século XXPortim?o no início do século devido ao seu desenvolvimento industrial tornou-se um dos grandes basti?es da luta operária, sendo José Buísel (anarco-sindicalista) um dos seus principais líderes.No ano de 1924 ocorrem dois acontecimentos de especial import?ncia, nomeadamente, a 11 de Dezembro, quando a "vila nova " é elevada a cidade pelo ent?o Presidente da República Manuel Teixeira Gomes e a funda??o da primeira comunidade crist? da Assembleia de Deus em Portugal, através do missionário José de Matos, responsável também pela funda??o de outras igrejas da mesma denomina??o no Algarve, em Santarém e Alcanh?es.Após o pico e queda da indústria conserveira nas décadas de 50 a 70, escolheu um modelo de desenvolvimento, à semelhan?a do resto do Algarve, de centro turístico, apresentando uma ampla oferta em hotéis, restaurantes e comércio local.Tornou-se destino de férias popular principalmente devido à famosa Praia da Rocha e é também considerada como cidade com grande potencial para apreciadores de pesca grossa (ex: espadarte), entre outros desportos náuticos, como o jet ski, a vela, o windsurf, mergulho ou pesca submarina.ActualidadeNos últimos anos, a foz do rio Arade tem sido palco de grandes eventos. ? também lugar da prova portuguesa do campeonato internacional de Fórmula 1 em motonáutica.Portim?o é hoje um município de referência no Algarve. Pólo ?ncora do Barlavento Algarvio, distingue-se pela sua oferta turística, pelo seu pulsar e dinamismo, muito próprios, e por uma diversidade de actividades que fazem com que o seu dia-a-dia seja vivido, a variados níveis, de forma intensa e marcado por um ritmo que se mantém ao longo do ano.Portim?o devido ao seu enorme desenvolvimento turístico, é hoje uma cidade, assim como outras nesta regi?o (ex:Quarteira, Arma??o de Pêra) caracterizada pela sua paisagem urbana caótica.Actualmente, Portim?o é o 3? porto a nível nacional (apenas atrás de Lisboa e Funchal), que mais passageiros recebem proveniente de navios de cruzeiro, refor?ando assim o turismo de qualidade num concelho caracterizado pelo turismo de massas.Sede do Centro Hospitalar do Barlavento algarvia e do Autódromo Internacional do Algarve, cidade dotada de pólos industriais com capacidade de evolu??o e de servi?os, sede da direc??o regional de desporto do Algarve, maior multiusos a sul do Tejo, s?o alguns dos exemplos da import?ncia que Portim?o representa para o Algarve.AcessibilidadesHoje é possível aceder a Portim?o a partir de qualquer ponto do país. O município é servido por modernas e bem equipadas acessibilidades, quer por automóvel, avi?o, comboio e barco.GastronomiaTerra de pescadores, Portim?o é um paraíso para quem gosta de peixe e marisco. Peixe grelhado ao lume lento do carv?o, como a sardinha, o sargo e o salmonete, sopas de peixe, de lingueir?o, de ca??o e camar?o, arrozes de safio, de lingueir?o ou de polvo, lulas ferradas, choquinhos com tinta, carapaus alimados, feijoada de buzinas, atum de cebolada e caldeirada de peixe s?o apenas alguns dos pratos típicos ao seu alcance. O mais famoso é "Ameijoas à Portimonense".Mas nem só de peixe faz-se a mesa de Portim?o. Desde as sopas de beldroegas, de feij?o branco com batata doce e o famoso arjamolho s?o algumas das apetitosas entradas.Para acompanhar n?o pode deixar de provar a famosa "Amarguinha", aguardente de medronho ou um dos famosos licores tradicionais de frutos e mel.Sem esque?er, claro, as famosas "Ervilhas à Portimonense" que regalam qualquer um.Para uma deliciosa sobremesa deverá tentar os figos com amêndoas, resistir aos "Dom Rodrigos" nem pensar, passando pelo queijo de figo, morgadinhos e bolas de ovosVila Real Santo AntónioVila Real de Santo António é mais uma cidade do Distrito de Faro, com cerca de 10.500 habitantes.? também sede de um pequeno município com aproximadamente 57,50 km? de área e um total de quase 18.000 habitantes, dividido em 3 freguesias e territorialmente descontínuo, dividindo-se numa por??o ocidental, a freguesia de Vila Nova de Cacela, e uma por??o oriental, onde se situa a Vila Real de Santo António e Monte Gordo. A parte oriental é limitada a norte e oeste pelo município de Castro Marim, a leste a fronteira com Espanha definida pelo Rio Guadiana e a sul tem litoral no oceano Atl?ntico; a parte ocidental é limitada a norte e leste novamente por Castro Marim, a oeste pelo município de Tavira e a sul tem também litoral no oceano Atl?ntico. História Ao longo da História de Portugal, existiu sempre conflitos políticos com a vizinha Espanha. Desta forma sempre houve um especial cuidado com as regi?es fronteiri?as. A foz do rio Guadiana divide o extremo sudeste português do extremo sudoeste espanhol. Durante muitos anos Castro Marim era a única cidade portuguesa que protegia o território nacional nesta zona. Nessa medida, e porque esse período foi uma era de grandes mudan?as no país, foi assinado em 1773 uma Carta Régia que dava conta da cria??o de uma cidade no extremo algarvio – nascia assim Vila Real de Santo António.Séc. XVIIIA cidade nasceria perto do local onde antes existia uma povoa??o de pescadores, que seria atingida e destruída pelo terramoto de 1755 denominada Santo António da Arenilha. Marquês de Pombal, ministro do rei D. José I, foi o homem responsável pela cria??o da cidade. A edifica??o da cidade foi bastante rápida. A 17 de Mar?o de 1774 foi lan?ada a primeira pedra e no dia 6 de Agosto do mesmo ano já estavam terminadas as Casas da C?mara e da Alf?ndega, os quartéis e come?ava-se a constru??o da igreja. Os edifícios foram construídos da mesma forma que os da Baixa lisboeta, à base de pe?as pré-fabricadas que depois eram aplicadas no local, tornando a constru??o mais uniforme e célere. As obras ficaram concluídas a 13 de Maio de 1776. A cidade desenvolvia-se numa malha urbana ortogonal perfeita, centrada na Pra?a Marquês de Pombal. Uma grande marginal percorria as várias centenas de metros que separavam o aglomerado urbano do rio Guadiana.Séc. XIXNo final do séc. XIX, e início do séc XX a cidade viveu prosperamente. O sector das pescas (principalmente sardinha e atum) dinamizou a cidade, transformando-a num importante centro pesqueiro e conserveiro. Era também um importante porto para os barcos que transportavam minério desde as minas de S?o Domingos (perto de Mértola). A import?ncia da cidade traduziu-se também na tecnologia, sendo a primeira cidade algarvia a ter ilumina??o a gás, em 1886.ActualidadeActualmente a cidade e o município de Vila Real de Santo António vivem do turismo, a par da maior parte das zonas do litoral algarvio. Os extensos areais d?o óptimas praias que na época balnear se enchem de turistas nacionais e estrangeiros.AcessibilidadeO concelho de Vila Real de Santo António é servido por várias vias de comunica??o que o ligam a todo o Distrito de Faro, ao resto de Portugal continental e a Espanha. A A viagem para Espanha pode também ser feita num ferry-boat. O atravessamento do rio neste local foi feito desde sempre (até à da constru??o da ponte) por barco. No início do século XX, esse meio de transporte foi complementado com uma liga??o à linha do Algarve que ia só até Tavira. O interface de transportes era assegurado pelo apeadeiro de Vila Real de Santo António-Guadiana, actualmente desactivado.Existe uma rede de autocarros que cobre todo o Algarve. A Rota da Ria Formosa é a carreira que serve o município, levando passageiros desde Vila Real de Santo António até Faro, e vice-versa. Recentemente foi criada uma rede municipal de autocarros sociais que têm como objectivo ligar as várias aldeias do concelho, promovendo o deslocamento de pessoas idosas.GastronomiaRica e diversificada é a gastronomia de Vila Real de Santo António, com os seus pratos feitos com ricas e saborosas conquilhas, amêijoas, chocos e muitos outros peixes e mariscos, capturados nas águas do mar e nas areias das praias de Vila Real de Santo António. Entre os pratos típicos desta regi?o encontram-se os choquinhos com tinta, a espinheta (guisado de atum com batatas), o arroz de polvo, arroz de berbig?o e arroz de lingueir?o.Na do?aria podemos deliciar-nos com os bolinhos de amor, as tartes de amêndoa, os Dom-Rodrigo, as estrelas de figo, o morgado, os bolos de alfarroba e ainda com as “areias’’.AlcoutimAlcoutim é uma vila pertencente ao interior do Distrito de Faro, com cerca de 1.100 habitantes. Até à divis?o administrativa, estabelecida em 1832, pertencia à província do Alentejo.? sede de um município com 576,57 km? de área e 3.272 habitantes, subdividido em 5 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Mértola, a leste pela Espanha, municípios andaluzes de El Granado, Sanlúcar de Guadiana e San Silvestre de Guzmán, a sueste por Castro Marim, a sudoeste por Tavira e a oeste por Loulé e Almod?var.História Menires e antas testemunham a presen?a humana no final do Neolítico e início do Calcolítico (cerca de 4000 a.C.), no ?mbito da cultura megalítica que abrangeu todo o território português.S?o, porém, as jazidas de cobre, ferro e manganês que atraem os homens desde 2500 a.C. até ao período da ocupa??o romana, levando à escava??o de várias minas e à fundi??o local dos minérios, que eram transportados Guadiana abaixo até ao Mediterr?neo e, mais tarde, ao vasto espa?o do império.A ocupa??o humana manteve-se durante o domínio visigótico e mu?ulmano (sécs. V a XIII), muitas vezes nos mesmos locais, dando origem, após á reconquista crist?, a algumas das actuais povoa??es deste concelho.A funda??o de Alcoutim está, presumivelmente, associada ao facto de se situar no local onde se fazem sentir as marés do Guadiana, que obrigavam os barcos que faziam o tráfego dos metais e de outros produtos a aguardar durante horas as condi??es propícias à descida do rio. Facto que exigiu, necessariamente, a existência de estruturas de apoio e de defesa.Conquistada no reinado de D. Sancho II, em 1240, a vila de Alcoutim só é repovoada pelo rei D. Dinis, que em 1304 lhe concede foral e, atendendo à sua posi??o estratégica em rela??o ao vizinho reino de Castela, faz a sua doa??o à Ordem Militar de Santiago.Aquando das guerras que no séc. XIV opuseram Portugal a Castela, foi celebrado no meio do rio, frente a Alcoutim, um tratado de paz entre os reis D. Fernando I e D. Henrique.Seguem-se séculos de tranquilidade, interrompidos apenas pela Guerra da Restaura??o (1640/1668) e, na primeira metade do séc. XIX, pelas lutas entre liberais e defensores da monarquia absolutista, em que se destaca o destemido guerrilheiro Remexido, que ocultava as suas for?as nas serranias de Alcoutim e noutros concelhos.A queda da explora??o mineira, uma agricultura tornada difícil pelos solos pobres, a dist?ncia em rela??o ao litoral e a perda de import?ncia do rio Guadiana como via de transporte conduziram Alcoutim e o seu concelho a um longo período de estagna??o económica, progressivamente alterada nas últimas décadas.AcessibilidadeO município de Alcobtim é servido por dois eixos de estradas. Um no sentido norte-sul, a Estrada Nacional 122, que o liga a norte com Mértola, e a sul com Castro Marim e Vila Real de Santo António. O outro eixo, no sentido nascente-poente, a Estrada Nacional 124, que liga a sede de concelho a Martinlongo, Cachopo, Barranco do Velho, com liga??o à antiga estrada do Algarve.Os dois eixos cruzam-se a 6 quilómetros da vila de Alcoutim, nas chamadas Quatro Estradas. O tro?o que liga o cruzamento à vila é a Estrada Nacional 122-1.A grande novidade do acesso terrestre a Alcoutim é, desde Junho de 2005, o IC 27, uma via rápida com liga??o directa à EN 122, em Monte Francisco, para sul e que, quando estiver concluída, ligará ao IP2, a uns 15 quilómetros de Beja. Por enquanto, o IC 27 só chega ao nó de Alcoutim, situado a 8 quilómetros da vila. Alcoutim fica a pouco mais de 20 minutos do litoral e das suas praias. A Estrada Municipal 507, marginal ao Guadiana, é outra acessibilidade especialmente recomendada pelas magníficas paisagens que o rio e as suas margens proporcionam. Para quem vem de Mértola, pela EN 122, pode ser tomada logo a seguir à povoa??o de Santa Marta. Para quem vem do Sul, pela mesma EN 122, pode ser tomada uns quilómetros a seguir ao Azinhal. O IC27 também tem uma liga??o à EM 507 assinalada com a indica??o Foz de Odeleite.LendaA LENDA da MOURA do CASTELO VELHO de ALCOUTIM Junto a duas azinheiras que ainda existem perto do Castelo Velho, que foi em tempos uma antiga fortaleza isl?mica, vive uma moura encantada, transformada em serpente que guarda um tesouro...No tempo do Rei D.Sancho II (1240) o castelo terá sido conquistado aos mouros por D.Rui Gomes, de forma pacífica. Aí encontrou o ex-Alcaide mouro e a sua sobrinha Zuleima, prometida ao jovem mouro Hassan que fugira para n?o assistir à derrota.D. Rui e Zuleima apaixonaram-se e foram felizes durante algum tempo. Certo dia, o cavaleiro português, convencido de que ia encontrar-se com um mensageiro do Rei, foi levado a uma emboscada e apunhalado pelo próprio Hassan.O mouro levou Zuleima no seu cavalo e foi perseguido por quatro soldados. Os dois acabaram por ser mortos ao pé das duas azinheiras.Ainda há quem ou?a o solu?ar da Moura Zuleima, chorando o seu amado Rui. Conta-se que, em noites de lua cheia, ela se transforma numa linda jovem e, em cima da azinheira, penteia os seus longos cabelos, à luz do luar...Diz a lenda que o candidato a desencantador da bela Moura, terá que lá aparecer numa noite de S. Jo?o, à meia noite, hora em que a Moura, transformada em serpente, vai beber ao Guadiana. Terá que ir armado apenas com um punhal e terá que acertar na enorme mancha negra que a serpente tem no o recompensa, além da bela Moura terá também o tesouro...Conclus?oO distrito de Faro tem muito mais que falar. Aqui apresentei um pequeno exemplo de quatro municípios que comp?em este belo distrito e assim ficarem a conhecer um pouco da cultura e costumes que este distrito nos tem para brindar.2-1-2011 ................
................

In order to avoid copyright disputes, this page is only a partial summary.

Google Online Preview   Download