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[Pages:12]Ano XCI N? 35.492 | S?O LU?S-MA | SEGUNDA-FEIRA, 1? DE OUTUBRO DE 2018 | CAPITAL E INTERIOR R$ 2,00

ARQUIVO\OIMPARCIAL

CRIMES HIST?RICOS

A morte no bar do Hotel Central

O Bar do Hotel Central, nos anos 60/70, era ponto de encontro de pol?ticos, jornalistas, intelectuais e homens de neg?cio, para o bate-papo de fim de tarde, at? que um dia serviu de palco para uma cena sangrenta, quando o empres?rio Ivon Oliveira matou o servidor p?blico Jos? Ribamar

Sacramento, com um tiro na cara. GERAL

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ADRIANO ALMEIDA

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98 99188.8267

Vaqueiros da Baixada Maranhense revelados em ensaio fotogr?fico

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anos

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ELEI??ES2018ELEI??ES2018 ELEI??ES2018ELEI??ES2018ELEI??ES2018ELEI??ES2018

Os ?ltimos reeleitos?

27/09/2018

Vintegovernadoresv?o (h

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DIVULGA??O

Not?cias

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Exposi??o sobre C?rio de Nazar? ser? aberta amanh? ALERTA 1 noti caT?e?mesporal naTGerma1np5doeDraSilaPnsa((/G/nporarteincvdiaies/ VIDA

15 Dias (/prev

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DIVULGA??O Temporal na Grande SP (/noticia/20F1i8m/0d9e/2S7e/tmemanpoa Hoje (/previHsoajoe-(d/por-etveimsHapoooj-ed/co(/i-pdteraemdvpeiso/a9/oFc4-iid/mdsaoadd-oteee/lmus9ei4psm/o-sma/ac

Importantes livros que podem ser

Hoje (/previHsaojoe-(d/op1-r5etevDimsiaapsoo-(/d/copi-dr1teea5vmdiDespia/oa9o/sc4-id/(d/soapa-drtoeeel/vum9ii4sp/a-osmo/a-1oad5l)uo-i-dst-ieAammsma/p) Hoje (/p1r5evDisiaaos-(d/op-rte1em5viDpsoaia/osc-i(dd/oapd-rete1ev/5im9s4Dap/oisoa-as/do1o(l/5-uupt-itersdmem-ivma_piscaoa/a)/co1mi-5ddp-aodad-iiateges/nm/9c=A

15 Dias (/pre1v5isDaiaoFs-id(m/op-rdteeevmiSsapeomo-F/da1ionm5-at-edd(mi/eappsSro/ee/cv1mii5dsa-aadndoiSaae-Esd/(X/9/ocTp4-Airdt/ee-asvmd2ai8eosp//la09ouo94/iPs-/

cobrados 33? 24? 15 DiasFi(m/prdeevisSaeom-daoFn-iatme(md/epporse/e1vm5isa-aFdnoiiama-s(d/dopceri-detsaveeidmmseapa/o9no-4ad//o(s/-maptoer-emlduveipiss-o-sa/meo

nasprovas Artilheiro maranhense ?precisoanalisarpro-

brilha em Portu gal vasanterioresparateruma

ideia dos autores que podem ser cobrados no pri-

meiro dia, 4 de novembro. VIDA

APARTE : Como ser?? ? Restam poucas op-

??es nesta semana para o grupo Sarney vencer a elei??o. Pelas

pesquisas, poucos mandatos devem sobrar para uma poss?-

vel manuten??o do poder no Maranh?o e no Brasil. POL?TICA

T?BUAS DE MAR?S

DOM 1?/10/2018 04H59 ......... 0.6M 11H10 ......... 5.7M 17H16 ......... 0.7M 23H53 ......... 5.6M

Fim de SemaFniam(/dperseevmisaanoa-d(/op-rteevmisapoo-/dom-Hte-imdsetp?-osr/iecmmo a-ddneHea-Di/sscaetidm?d utm_campauigtmn=_Hcaismtopraicigon%=2H0idseto%r2ic0od%a

Fim de semana (/previsao-do-tHemispt?or/icmo-ddee-Dseamdoasna(/hctitdpa:

Saiba uqutmem_?cDaymegpoaSiogunsa=, bHraissitleoirroicaroti%lh2eir0oddea%Li2ga0Pdoartdugouse-&utm sa de Futebol, atacante do BSrEaHXgaTis.EAEStl-P?eO2nrRi8acTs/cEo0eS9uSdPeEeRmXEDTSVA?aIoS-dmL?2ouaO8?ssn/Ddh0(oE?9hMPAttRaMprEaA:Vn/NhI/SH?wo??.wOPwDAER.cAAl utm_campaign=Historico%20de%20dados&utm_source=

COTA??E S

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SEXTA- 28/09PREVIS?O

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cotado em

33? 24? R$4,037

varia??o (/climatologia/94/saoluis-ma)

MANH?

TARDE

NOITE

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NOSSOSTELEFONES: GERAL3212.2000 ? COMERCIAL3212-2086 ?CLASSIFICADOS3212.2020 ? CAA-CENTRALDEATENDIMENTOAOASSINANTE3212.2012 ? REDA??O3212.2010

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noite 0 mm

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chuva (/g

2 Respons?vel: Mivan Gedeon E-mail: gedeon3.3@

POLITICA S?o Lu?s, segunda-feira, 1? de outubro de 2018

.br

Vinte governadores v?o

disputar a reelei??o

Conforme dados do TSE, neste ano, foram pedidos 202 registros de candidaturas aos governos estaduais e do Distrito Federal. Dos 27 no exerc?cio do cargo, 20 s?o candidatos a um novo mandato

A maioria dos governadores dos 26 estados e do Distrito Federal vai disputar a reelei??o neste ano. Dos 27 no exerc?cio do cargo, 20 s?o candidatos a um novo mandato. Destes, somente cinco - Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), Suely Campos (PPRR), Robinson Farias (PSD-RN), Z? Eliton (PSDB-GO) e M?rcio Fran?a (PSB-SP) - t?m poucas chances de sucesso eleitoral, segundo indicam as pesquisas regionais de inten??o de votos feitas pelo Ibope neste m?s e registradas na Justi?a Eleitoral.

Os governadores Ti?o Viana (PT-AC), Paulo Hartung (MDBES), Sim?o Jatene (PSDB-PA), Ricardo Coutinho (PSB-PB) e Luiz Fernando Pez?o (MDBRJ), todos reeleitos em 2014, est?o fora da disputa eleitoral este ano. Daniel Pereira (PSBRO) e Eduardo Pinho Moreira (MDB-SC), vices no exerc?cio do cargo em substitui??o aos eleitos em 2014, tamb?m n?o v?o concorrer em outubro.

FOTOS: DIVULGA??O

14

FORAM

indeferidos com recurso, o que possibilita concorrer at?

o julgamento final

Fl?vio Dino ? um dos 27 candidatos ? relei??o para governador. Roseana Sarney entra na disputa como ex-governadora

Conforme dados doTribunal ram indeferidos com recurso, disputa envolve ex-governadoSuperior Eleitoral (TSE), neste o que d? a possibilidade de o res que estiveram no comando

20

ano, foram pedidos 202 regis- candidato concorrer at? o jul- em outros tempos. Por exem-

tros de candidaturas aos go- gamento final. Dois candidatos plo, Ant?nio Anastasia (PSDB), vernos estaduais e do Distrito a governador renunciaram an- em Minas Gerais, Renato Casa-

CANDIDATOS

Federal. At? o momento, 182 tes do pleito: Fernando Collor grande (PSB), no Esp?rito Santo,

registros foram aceitos pelos (PTC-AL) e Mikaelton Caran- Jos? Anchieta (PSDB), em Ro-

tribunais regionais eleitorais. tino (PCO-CE).

raima, Jos? Maranh?o (MDB),

A Justi?a Eleitoral negou

Al?m dos 20 candidatos ? na Para?ba, e Jo?o Capiberibe

quatro registros. Outros 14 fo- reelei??o, em alguns estados a (PSB), no Amap?.

? reelei??o. Em alguns estados, a disputa envolve

ex-governadores

OAB

Todos precisam aceitar resultado das urnas

A Ordem dos Advogados do Brasil defendeu na ?ltima sexta, 28, que "todas as for?as pol?ticas envolvidas no processo eleitoral precisam assumir, desde j?, o compromisso de aceitar o resultado das urnas". Em nota p?blica, subscrita por seu presidente, Claudio Lamachia, a entidade m?xima da Advocacia assinala que "as solu??es para o atual momento de crise econ?mica, institucional e pol?tica s? podem ser encontradas dentro dos limites da lei".

A carta da Ordem ? lan?ada em meio a um clima belicoso que avan?a por todo o pa?s a nove dias das elei??es gerais. "Neste ano, a elei??o ocorrer? na mesma semana

A OAB pondera que as institui??es, os grupos e os militantes pol?ticos devem ter "serenidade e toler?ncia"

em que a Constitui??o completa 30 anos", pontua Lamachia. "Ela tem guiado o Brasil durante diversas crises e per?odos de dificuldades. O Pa?s alcan?ou a maturidade democr?tica e, agora, o grande desafio ? a preserva??o dos princ?pios constitucionais que sustentam nosso Estado de Direito."

A OAB pondera que as institui??es, os grupos e os militantes pol?ticos devem ter "serenidade e toler?ncia". "O respeito ao sistema eleitoral, aos advers?rios e ?s leis ? parte fundamental da supera??o da crise. Os vencedores devem respeitar os vencidos e vice-versa. Isso vale para todos os candidatos, de todas as correntes ideol?gicas envolvidas na disputa."

DISPUTA

MDB e PSDB lideram disputa nos estados

As elei??es deste ano t?m demonstrado um descolamento das disputas para presidente da Rep?blica e para governador dos estados e do Distrito Federal. Enquanto Jair Bolsonaro (PSL), Fernando Haddad (PT) e Ciro Gomes (PDT) despontam nas pesquisas nacionais de inten??o de voto, nos estados a prefer?ncia recai sobre candidatos do MDB e do PSDB.

Tanto o MDB como o PSDB t?m oito candidatos a gover-

nador bem colocados nas pesquisas de inten??o de votos do Ibope, feitas neste m?s de setembro e registradas na Justi?a Eleitoral. Considerando a coliga??o que apoia o presidenci?vel Geraldo Alckmin (PSDB), sobe para 18 o n?mero de postulantes aos governos estaduais que despontam nas sondagens eleitorais.

Os candidatos do PSDB aparecem bem posicionados nas pesquisas em estados impor-

tantes, como S?o Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. O MDB tamb?m est? entre os dois primeiros em S?o Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, com chances de resolver a elei??o no primeiro turno em Alagoas e no Par?.

Pesquisa

Mesmo com Bolsonaro liderando as pesquisas, somente em Roraima o candidato a governador do PSL

est? bem colocado nas sondagens de inten??o de votos. O partido lan?ou candidaturas pr?prias a governador de 14 estados.

J? o PT tem sete candidatos bem posicionados nas pesquisas de inten??o de voto, inclusive com a possibilidade de vit?ria no primeiro turno, no Cear?, na Bahia e no Piau?. Considerando o Pros e o PCdoB, que integram a coliga??o de Haddad, s?o mais dois candidatos a go-

vernador com chances eleitorais ? no Distrito Federal e no Maranh?o, respectivamente.

O PSB n?o lan?ou candidato a presidente da Rep?blica, por?m, pelas pesquisas de inten??o de voto, est? bem na corrida eleitoral em seis estados. No Esp?rito Santo, o PSB pode resolver o pleito no primeiro turno. O PDT tem concorrentes com chances eleitorais em cinco estados, um a mais do que o DEM.

DEFESA

Barroso diz que momento exige compromisso democr?tico

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Lu?s Roberto Barroso defendeu sexta-feira (28) a reafirma??o do pacto democr?tico do pa?s. Segundo ele, com vistas a se preservar a estabilidade institucional do pa?s, os compromissos democr?ticos dever?o ser assumidos "se voc? ganhar ou se voc? perder".

"Acho que este ? um momento de reafirma??o dos nossos compromissos democr?ticos", disse. "Voc? n?o sabe se voc? vai ganhar ou se vai perder e, mesmo assim, voc? tem que assumir compromissos que, portanto, valham se voc? ganhar ou se voc? perder", disse em palestra na 18? edi??o do Congresso de Corretores de Seguros (Conec), realizado na capital paulista.

O ministro Roberto Barroso durante julgamento do pedido de registro de candidatura de Luiz In?cio Lula da Silva para a presid?ncia da Rep?blica nas elei??es de outubro, no TSE. "A primeira proposi??o de reafirma??o dos compromissos democr?ticos ?: quem ganhar leva. A segunda ? que quem leva, governa de acordo com as regras do jogo democr?tico e respeitando os direitos fundamentais de todos", acrescentou.

Barroso destacou que, no regime democr?tico, as diverg?ncias devem ser absorvidas institucionalmente e civilizadamente. Segundo ele, o jogo democr?tico permite que os perdedores disputem novamente as elei??es e tentem ganhar.

"A democracia n?o quer dizer que eu ganhe sempre, mas quer dizer que, mesmo que eu perca, eu serei tratado com respeito e considera??o, tal como determina a Constitui??o". O ministro n?o citou nominalmente nenhum dos candidatos e n?o quis dar entrevista aos jornalistas ao final da palestra.

Voc? n?o sabe se voc? vai ganhar ou se vai perder e, mesmo assim, voc? tem que assumir compromissos que, portanto, valham se voc? ganhar ou se voc? perder

Roberto Barroso, ministro

POLITICA

S?o Lu?s, segunda-feira, 1? de outubro de 2018

Respons?vel: Celio Sergio E-mail: celiosergio@

3

Entrevista// SAULO PINTO

APARTE

AalternativadoPSOL FelipeKlamt felipeKlamt@.br

O candidato do PSOL se coloca como alternativa entre a extrema-direita e o lulismo, combinando a luta contra golpe, contra desigualdades e todas as formas de opress?o

GEOVANA KURY

DIVULGA??O

Saulo Pinto, do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), ? candidato ao Senado pelo Maranh?o. Apontado como candidato de ultraesquerda, tem uma plataforma voltada para interesses dos mais pobres e oprimidos, na defesa da igualdade e da soberania popular. Saulo Pinto se coloca como alternativa independente, que n?o tem liga??o com grupos econ?micos ou olig?rquicos. Em entrevista a O Imparcial, ele fala suas principais a??es caso seja eleito senador.

Qual a import?ncia de uma can-

didatura do PSOL ao Senado? Ap?s o golpe de 2016, te-

mos duas polariza??es: a retomada da hegemonia do PT, e do lulismo, sobretudo, no imagin?rio da popula??o; e a extrema-direita, do Bolsonaro, que desidratou o PSDB, PMDB e outros partidos de direita. O PSOL surge como alternativa entre a extrema-direita e o lulismo, combinando a luta contra golpe, contra desigualdades e todas as formas de opress?o e, sobretudo, apresentando um partido que consiga representar o conjunto da subjetividade do nosso povo.

Qual ? o seu diferencial no cen?-

rio dos candidatos ao Senado? O Maranh?o ? um estado que

tem um patamar de depend?ncia estrutural muito significativa. ? ?bvio que, depois de cinco d?cadas de dom?nio de uma fam?lia ? frente do Estado, ? normal que se tenha a manuten??o de um modo de funcionamento da pol?tica. Se virmos os ?ltimos 35 anos, tivemos basicamente os mesmos quatro senadores vinculados ? mesma fam?lia. Para n?s, a manuten??o de Lob?o representa um retrocesso, n?o s? pelo fato de carregar o estigma olig?rquico, mas tamb?m por ele n?o apresentar nenhuma alternativa de mudan?a. Por outro lado, Eliziane Gama tamb?m representa retrocesso, porque votou pelo golpe e ? neoliberal do ponto de vista econ?mico, atacando os direitos dos trabalhadores. N?s defendemos a pol?tica como um

A pol?tica econ?mica do PT privilegiou os ricos. O outro ponto ? que o n?vel de alian?as do PT com o PMDB possibilitou que o governo fosse dominado pelos setores olig?rquicos

meio de vida, n?o como forma de mudan?a de status econ?mico. Quando em compara??o aos outros que concorrem ao Senado, a ?nica candidatura ? esquerda ? a minha.

Qual ? o papel do PSOL em meio

ao crescimento do conserva-

dorismo no Brasil? N?s respeitamos as individu-

alidades das pessoas. Defendemos radicalmente, por exemplo, a pauta da descriminaliza??o do aborto e a garantia da liberdade sexual. N?o s? somos n?o homof?bicos, mas tamb?m anti-homof?bicos. Procuramos debater a vida p?blica com direitos civis consolidados - isso que significa a Rep?blica. O tradicionalismo presente na sociedade se camufla da defesa de modos de vida tradicionais, da ideia da fam?lia paternalista, conservadora, etc., mas, na verdade, ? uma posi??o reacion?ria. Eles querem impedir que as mulheres, os negros, os ind?genas, os homossexuais e o conjunto de minorias em geral pautem o debate p?blico

a partir de seu modo de vida.

Apesar de o PSOL ter se posi-

cionado contra o impeachment

da Dilma e a favor da liberdade

de Lula, voc?s sempre foram

muito cr?ticos ao PT. Quais s?o

as ressalvas que voc?s t?m em

rela??o ao partido? Um dos pontos ? que a po-

l?tica econ?mica do PT privilegiou os ricos. O outro ponto ? que o n?vel de alian?as do PT com o PMDB possibilitou que o governo fosse dominado pelos setores olig?rquicos, que querem usufruir da pol?tica para bens privados. Essas duas cr?ticas s?o as principais que nos fazem estar em partidos diferentes. Entretanto, n?o podemos dizer que o fato de Lula estar preso injustamente e de Dilma ter sido golpeada ? algo que n?o tem nada a ver conosco. Tem tudo a ver, pois lutamos contra injusti?as e nos posicionamos a favor da democracia e liberdade.

Ent?o, caso haja segundo tur-

no entre o PT e outro partido

de direita, voc?s se posiciona-

riam a favor do PT? N?o posso responder intei-

ramente pelo partido, pois estamos no primeiro turno com Boulos e queremos chegar ao segundo. Se n?o tivermos o PSOL no segundo turno, vamos ter um debate onde decidiremos nosso apoio. Eu, particularmente, se houver polariza??o entre o PT e outro partido de direita, vou defender que haja apoio cr?tico ao PT, mas isso ? uma posi??o individual. Caso o partido decida o contr?rio de mim, vou seguir o direcionamento do partido.

O Senado ? uma representa??o

nacional do estado. Se Rosea-

na ganhar, voc? vai represen-

tar suas propostas? Se Roseana ganhar as elei??es

a governadora, eu n?o vou represent?-la no Congresso Nacional, me desculpe. Vou representar as pessoas do Maranh?o. Se Fl?vio Dino ganhar, posso representar pontualmente interesses dele se esses representarem os interesses do povo. Caso contr?rio, n?o tem acordo. Como, por exemplo, no caso do Porto do Itaqui, que est? tentando remover comunidades ancestrais que al? se estabelecem. Eu, no Senado da Rep?blica, vou denunciar qualquer governo que tente fazer isso para garantir interesses de outras na??es. Somente naquilo que for progressista, n?s vamos apoiar o Governo Fl?vio, mas, todas as vezes que ele precisar de apoio para qualquer tipo de quest?o distinta dos interesses do povo, vou estar contra ele.

Como ser?? ? Restam poucas op??es nesta semana

para o grupo Sarney vencer a elei??o. Pelas pesquisas, poucos mandatos devem sobrar para uma poss?vel manuten??o do poder no Maranh?o e no Brasil. Repetidamente inventam alguma hist?ria mal contada para reverter o resultado eleitoral, criaram assassinatos e esc?ndalos de corrup??o. Funcionou no passado, dificilmente os eleitores acreditam nestas arma??es baratas. Mas tudo ? poss?vel na maldade pol?tica. Caso n?o consigam alcan?ar o Executivo estadual e as vagas no Senado, quase nada vai sobrar de apoio pol?tico na Assembleia Legislativa e na C?mara dos Deputados, lealdade sem dinheiro f?cil n?o interessa para os aliados. Resta esperar qual golpe vai ser armado pela generosa mente do ex-presidente Jos? Sarney (MDB) que fa?a o eleitor modificar esta disputa no primeiro turno reelegendo Fl?vio Dino (PCdoB). Ser? que vamos assistir ? derradeira elei??o do Sarney?

Tomados pelo desespero em n?o conseguir eleger Sarney Filho (PV) e Edison Lob?o (MDB) para o Senado, advers?rios iniciaram a veicula??o de inser??o eleitoral atacando o marido da candidata Eliziane Gama (PPS). Imaginem se a Gama respondesse no mesmo n?vel de baixaria pessoal, expondo as per?cias de ambas as fam?lias.

Nobre a presen?a de Clay Lago fazendo o correto registro do hist?rico papel do candidato ao Senado, Z? Reinaldo (PSDB). Inquestion?vel que a assinatura da companheira de Jackson Lago (PDT) determina a import?ncia em eleger o pol?tico que permitiu a todos estarem hoje no poder.

JUSTI?A

Defensoria quer diagn?stico dos quilombolas

A Defensoria P?blica do Estado do Maranh?o (DPE/MA) e a Defensoria P?blica da Uni?o (DPU) solicitaram, recentemente, ? Superintend?ncia Regional do Incra, por meio de of?cio, informa??es sobre processos relativos ? regulariza??o fundi?ria quilombola. As informa??es subsidiar?o diagn?stico preciso da situa??o fundi?ria quilombola no pa?s.

O of?cio ? assinado pelos defensores Jean Carlos Nunes Pereira, do N?cleo de Direitos Humanos da DPE/MA, e o defensor regional de Direitos Humanos da DPU, Yuri Michael Pereira Costa.No documento, os defensores solicitam informa??es como a quantidade de processos em curso, n?mero de antrop?logos do ?rg?o, o valor destinado ? re-

gulariza??o fundi?ria e relat?rio cronol?gico de regulariza??es, dentre outras quest?es relacionadas ao segmento.

A solicita??o dos dados foi feita ap?s reuni?o da Comiss?o de Direitos Humanos (CDH) do Col?gio Nacional de Defensores P?blicos-Gerais (Condege), que teve como delibera??o o levantamento de informa??es

sobre comunidades quilombolas em todo o pa?s.

O documento tamb?m foi apresentado a integrantes do movimento quilombola, que ocuparam a sede do Incra, em S?o Lu?s, de 17 a 21 de setembro para exigir que o ?rg?o conclua 72 relat?rios de regulariza??o fundi?ria que, segundo o grupo, est?o parados desde 2015.

ATENTADO

Agressor contra Bolsonaro agiu sozinho, diz PF

O autor da facada que atingiu o candidato ? presid?ncia pelo PSL Jair Bolsonaro, Ad?lio Bispo de Oliveira, agiu sozinho no dia do crime por motiva??o pol?tica. Essa ? a conclus?o do inqu?rito da Pol?cia Federal encaminhado na ?ltima sextafeira para o Tribunal de Justi?a de Juiz de Fora (MG).

"Ficou claro que o motivo [do atentado] era o inconformismo pol?tico do senhor Ad?lio com os projetos pol?ticos do candidato. A

conclus?o ? que, no dia desse ato, Ad?lio agiu desacompanhado de qualquer pessoa, n?o contou com a participa??o de ningu?m", disse o delegado regional de Combate ao Crime Organizado em Minas Gerais, Rodrigo Morais Fernandes, respons?vel pelo caso.

O ataque contra Bolsonaro aconteceu no dia 6 deste m?s, quando o candidato fazia campanha na regi?o central de Juiz de Fora. Ele recebeu uma facada no abd?men em meio ao tu-

multo que se formou em volta dele no ato pol?tico. Ad?lio Bispo de Oliveira foi preso pela Pol?cia Militar e levado para a delegacia da PF na cidade mineira.

Ad?lio est? preso em um pres?dio federal em Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, para onde foi levado dia 8 deste m?s, sob escolta da PF. A transfer?ncia de Juiz de Fora, em Minas Gerais, para Campo Grande foi determinada pela Justi?a Federal.

Ap?s seu depoimento na au-

di?ncia de cust?dia, Ad?lio foi interrogado mais tr?s vezes pela PF no pres?dio em Campo Grande (MS). Tamb?m foram analisados um laptop, quatro celulares e dois chips apreendidos com ele al?m de sua conta banc?ria, e-mails e postagens em redes sociais. "As contas em nome dele n?o possuem nenhuma movimenta??o at?pica, os ganhos que est?o nas suas contas se sustentam. N?o tinha grandes gastos, vivia de forma simples", disse Morais.

Virou piada os desencontros de propostas entre o candidato Jair Bolsonaro (PSL) e seu vice, general Mour?o (PRTB). Est?o na linha do ele fala o que n?o penso. Pelas pisadas dos coturno, caso venham ser eleitos, ser? bem capaz assistirmos a um general querer mandar mais que um presidente.

Conhecida por vender suas p?ginas dependendo da conveni?ncia do cliente, a revista Isto ? tenta, mais uma vez, engambelar os eleitores do Maranh?o. Exdr?xula mat?ria tentou envolver o candidato ao Senado, Weverton Rocha (PDT), numa hist?ria sem p? nem cabe?a de financiamento ilegal para apoiar o candidato a presidente do PT por ordem do Lula. Weverton continua com Ciro (PDT). Todos sabem quem pagou cada palavra.

4

Respons?vel: Zez? Arruda

E-mail: zezearruda@.br

OPINIAO S?o Lu?s, segunda-feira, 1? de outubro de 2018

Retrato da hist?ria

Odylo Costa Filho foi jornalista, cronista, novelista e poeta. Nasceu em S?o Lu?s, Maranh?o, em 14 de dezembro de 1914. Formou-se bacharel pela Faculdade de Direito em 1933, no Rio de Janeiro. Fundou o semin?rio Pol?tica e Letras, foi diretor dos jornais Tribuna de Imprensa, A Noite e Jornal do Brasil, das revistas Senhor e O Cruzeiro, al?m de secret?rio da revista O Cruzeiro Internacional, rep?rter do Jornal do Com?rcio e cr?tico liter?rio do jornal Di?rio de Not?cias, no qual criou a se??o Encontro Matinal. Atuou como secret?rio de Imprensa da Presid?ncia da Rep?blica e superintendente das empresas incorporadas ao patrim?nio da Uni?o no governo de Caf? Filho. Foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras em 1969. Faleceu no Rio de Janeiro-RJ, em 19 de agosto de 1979.

Suic?dio: entenda e ajude a combat?-lo

DANIELLE DE PAULA SANTOS

PSIC?LOGA

"Quem fala sobre suic?dio n?o se mata, s? quer chamar a aten??o." Esse ? um dos pensamentos mais errados que ouvi e, infelizmente, por muitas vezes. Quem fala sobre tirar a pr?pria vida est? a alguns passos de consumar o fato, por isso ? essencial que todos prestem aten??o no comportamento das pessoas ao seu redor e at? em si mesmo, pois os fatores que levam a tal a??o podem surgir em qualquer indiv?duo, independentemente do sexo, classe social ou faixa et?ria.

Para entender a gravidade do tema, a cada 40 segundos uma pessoa comete suic?dio no mundo, segundo dados da Organiza??o Mundial da Sa?de (OMS). O resultado s?o 800 mil mortes por ano. No Brasil, o suic?dio ? a segunda causa de morte de jovens entre 15 e 29 anos, mais um motivo para que as "amea?as" de suic?dio sejam levadas a s?rio, pois elas atingem pessoas cada vez mais novas.

Falar sobre suic?dio n?o estimula mais pessoas a cometerem. O di?logo, esclarecimentos e tratamento de doen?as consideradas fatores de risco s?o a

melhor forma de prevenir o problema. Quanto mais falamos (e ouvimos, principalmente), mais promovemos uma rede de apoio ?s pessoas que passam por algum tipo de sofrimento.

Por que as pessoas cometem suic?dio? Existe um conjunto de fatores envolvidos. Os transtornos mentais est?o relacionados em 90% dos casos. Cat?strofes, perda de entes queridos, grandes desfalques financeiros, abuso sexual, bullying, solid?o e antecedentes familiares de suic?dio s?o algumas das causas associadas, mas ? importante ressaltar que todo ser humano passa por adversidades, como essas, e que a exclus?o da pr?pria vida n?o ? a solu??o.

? preciso dar aten??o e ouvir a pessoa que fala sobre suic?dio. Frases como: "Voc? tem tudo"; "Pensa na sua fam?lia"; e "N?o fala besteira", definitivamente, n?o ajudam, pelo contr?rio, faz com que o indiv?duo se sinta cada vez mais culpado. Se entendermos que na mente da pessoa vulner?vel n?o est? o encerramento da vida, mas o encerramento da dor, teremos mais condi??es de ajud?-la.

Ao se deparar com algu?m propenso a se suicidar, procure compreender o que

motiva essa pessoa a pensar sobre suic?dio, ou?a as suas justificativas e, ent?o, mostre que existem alternativas para lidar com os problemas. Indique buscar, imediatamente, a ajuda de profissionais especializados como psic?logos e psiquiatras. Hoje, esses especialistas est?o tamb?m nas cl?nicas m?dicas populares, nas quais os pre?os s?o bastante acess?veis, justamente para que pessoas necessitadas tenham um acompanhamento m?dico adequado e ao seu alcance.

O apoio da fam?lia, das amizades s?lidas, das cren?as que amparam e d?o esperan?a tamb?m ? importante para que o indiv?duo restabele?a a sua mente. Outra medida de combate ao suic?dio ? o Centro de Valoriza??o da Vida (CVV), que disponibiliza atendimento gratuito 24 horas para dar apoio emocional e prevenir o pensamento suicida. Numa era em que o conveniente ? enviar mensagens instant?neas e com respostas r?pidas, o olho no olho ainda ? insubstitu?vel. Se conhecer algu?m com fatores de risco ou se voc? mesmo sentir dificuldade de conversar com o pr?ximo, busque aux?lio especializado o quanto antes. D? valor ? vida!

Democracia, sempre

RODRIGO CRAVEIRO

RODRIGOCRAVEIRO.DF@.BR

Cheguei ao mundo em 26 de setembro de 1975. Exatamente 11 anos antes, o Brasil come?ou a experimentar os seus tempos mais sombrios. Aos 9 anos, eu me recordo da figura de Ulysses Guimar?es, em um com?cio na Pra?a C?vica, em Goi?nia, defendendo o direito ao voto livre e direto, ante centenas de milhares de pessoas. Eu estava l?. Era apenas uma crian?a, mas percebi uma ?nsia desesperada de liberdade e de mudan?a naquelas pessoas e naqueles pol?ticos. Era como se o Brasil gritasse por socorro e desejasse uma r?stia de luz em meio ? escurid?o. Somos uma democracia jovem, com apenas 33 anos, desde que os militares abandonaram o poder e Tancredo Neves foi eleito. N?o podemos nos deixar trair pela sede de um pa?s menos corrupto e mais seguro. Limpar o Brasil exige paci?ncia e, sobretudo, tempo.

Solu??es milagrosas inexistem. Acreditar na verborragia inflamada, machista, mis?gina e homof?bica de determinado candidato e de seu vice ? colocar em xeque tantas conquistas obtidas ?s custas de golpes de cassetete, pau de arara e amea?as. ? flertar com um pol?tico que enaltece um torturador conhecido por levar crian?as at? os calabou?os da ditadura para ver a m?e nua, machucada e humilhada. Apostar todas as fichas na extrema direita apenas para protestar contra a esquerda e impedir uma volta do PT ao poder ? lan?ar o Brasil no p?ntano da incerteza e do medo, sabendo existirem alternativas mais vi?veis. O candidato em quest?o chegou a defender que a pol?cia execute bandidos a

toque de caixa e se posicionou contra o Estatuto do Desarmamento. Pren?ncio de mais viol?ncia, inseguran?a e terror.

Em 1? de janeiro, seremos os respons?veis por aquele que subir a rampa do Pal?cio do Planalto e receber a faixa presidencial. O Brasil est? naufragado em uma das piores crises econ?micas de sua hist?ria, com 13 milh?es de desempregados e quase 5 milh?es de desalentados, cidad?os que desistiram de buscar recoloca??o no mercado. Nossa escolha nas urnas, no pr?ximo dia 7, pode repre-

sentar um salto no vazio e tornar o pa?s um barco sem timoneiro. ? preciso bom senso e compreender que o radicalismo est? longe de ser um rem?dio para os males de nossa na??o. Precisamos de um governo que una, n?o que divida; que se foque em princ?pios humanistas, e n?o que flerte com ideologias segregacionistas e mis?ginas. O pre?o a pagar por uma escolha errada nas elei??es poder? ser alto demais e impactar o futuro de nossos filhos e netos. A democracia agoniza.

NUNA NETO

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Os economistas

ANDR? GUSTAVO STUMPF

JORNALISTA

Na Primeira Guerra Mundial, o primeiro-ministro franc?s Georges Clemenceau percebeu que o comando do Ex?rcito sacrificava milhares de soldados em ataques frontais contra as trincheiras alem?s sem qualquer resultado positivo. Ele promoveu mudan?as e cometeu a frase que entrou para a hist?ria: "A guerra ? importante demais pra ser deixada na m?o dos militares". A partir da?, as t?ticas se tornaram mais eficientes e a Fran?a venceu a guerra.

No Brasil, um grupo de profissionais costuma alardear dispor de poderes especiais para solucionar os grandes problemas nacionais. S?o os economistas. Eles prometem a salva??o eterna. Raramente entregam. D?lson Funaro, j? falecido, exerceu a fun??o de ninistro da Fazenda entre agosto de 1985 e abril de 1987. Implantou o plano de estabiliza??o financeira, chamado de Plano Cruzado, que naufragou um ano depois. Foi mais longe: assinou a morat?ria unilateral brasileira. O Brasil suspendeu os pagamentos dos d?bitos de sua d?vida internacional. O Banco do Brasil, no exterior, ficou sem recursos. O cr?dito internacional secou. A crise levou mais de uma d?cada para ser superada.

Depois da destrui??o de credibilidade brasileira fora do pa?s, e sob infla??o elevad?ssima, o ent?o presidente Sarney escolheu o economista Ma?lson da N?brega para o Minist?rio a Fazenda. O pa?s j? tinha passado pela administra??o de Bresser Pereira, que tamb?m cometeu um plano de recupera??o, que ganhou seu nome, Plano Bresser. Como sempre deu tudo errado. Ma?lson da N?brega foi mais humilde. Disse que pretendia produzir uma pol?tica de arroz com feij?o, ou seja, sem grandes inven??es.

O ministro Ma?lson da N?brega assinou, afinal, um acordo com o Fundo Monet?rio Internacional. Ele havia declarado que faria uma pol?tica sem solu??es miraculosas, realizando somente ajustes pontuais para evitar a hiperinfla??o. No entanto, em 1987 a infla??o acumulada alcan?ou 415,87%. Um ano depois chegou a 1.037,53%. Por causa disso, desabou sobre a cabe?a dos brasileiros mais um plano heterodoxo, o Plano Ver?o. Tamb?m n?o deu certo.

O ent?o presidente Fernando Collor chegou ao pin?culo da gl?ria. Nomeou a economista Z?lia Cardoso de Mello, sua prima, para o Minist?rio da Fazenda. No primeiro dia de governo, feriado banc?rio, o governo decretou o confisco de poupan?a de todos os brasileiros. Cada cidad?o s? podia dispor de cinquenta cruzeiros. A infla??o depois de tantos planos estava na incr?vel marca de 1.800% ao ano. O confisco segurou a infla??o por algum tempo, mas come?ou a vazar por todos os lados. O excepcional desgaste do governo auxiliou bastante na evolu??o do pedido de impeachment de Fernando Collor. O PT apoiou a decis?o. N?o enxergou nela nenhum golpe.

Z?lia Cardoso de Mello, ainda no governo, viveu explosivo namoro com Bernardo Cabral, ent?o ministro da Justi?a. Estavam em Paris, quando ele alegou que precisava tratar de dentes no Rio de Janeiro. Viajou e n?o mais voltou. Depois, a ex-ministra se apaixonou por Chico Anysio, o humorista. Os dois se casaram, tiveram dois filhos. Veio a separa??o. Z?lia vive com o casal de filhos, de 25 e 23 anos, confortavelmente em Nova York. Est? muito bem de vida.

No governo Itamar Franco, que sucedeu Fernando Collor, o ent?o ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, reuniu um conjunto de economistas que criou o plano real, o mais bem-sucedido at? hoje. A d?vida externa sumiu. Apareceu a monumental d?vida interna, que torna os juros elevad?ssimos no Brasil. Os bancos emprestam para o governo a saborosas taxas de interesse.

Entre julho de 1965 e junho de 1994, a infla??o no Brasil atingiu a 1,1 quatrilh?o por cento. Infla??o de 16 d?gitos, em tr?s d?cadas. Ou precisamente, um IGP-DI de 1.142.332.741.811.850%. O brasileiro perdeu a no??o disso, porque foram realizadas quatro reformas monet?rias no per?odo e em cada uma delas foram descartados tr?s d?gitos da moeda nacional. Um total de 12 d?gitos no per?odo. Caso ?nico no mundo, desde a hiperinfla??o alem? dos anos 1920.

Alguns dos envolvidos nesta hist?ria de planos destinados ? salva??o nacional deixaram o governo e se tornaram milion?rios. A moral da hist?ria ? que economistas s?o muito bons de conversa e de encantar o p?blico. A pr?tica desmente a propalada genialidade. A frase de Clemanceau pode ser adaptada no Brasil. Aqui a economia ? assunto muito s?rio para ser entregue aos economistas. A solu??o ? votar no candidato ? Presid?ncia que apresente melhores projetos. O resto ? fic??o.

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NEG?CIOS

S?o Lu?s, segunda-feira, 1? de outubro de 2018

6,2 mil desistem do curso

de Engenharia no MA

Dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An?sio Teixeira (Inep) mostram uma realidade preocupante em rela??o ? evas?o no curso na UFMA

Respons?vel: Mivan Gedeon E-mail: gedeon3.3@

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MIVAN GEDEON

Aevas?o no curso de Engenharia aumentou de 5,1% para 10,6% no mesmo per?odo em todo o pa?s, apesar do ingresso em cursos superiores ter aumentado de 6,5% para 15,1% entre 2001 e 2016. Esses s?o os dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An?sio Teixeira (Inep), sistematizados pela Associa??o Nacional de Educa??o em Engenharia (Abenge).

No Maranh?o, por exemplo, em 2017, mais de 5,5 mil alunos ingressaram em cursos de Engenharia. Em contrapartida, 6.264 desistiram da gradua??o, de acordo com o Censo da Educa??o Superior. Desse n?mero, 4.208 se desvincularam da universidade, 1.937 trancaram e 119 trocaram de curso.

No ano passado, o estado ofereceu mais de 7,4 mil vagas distribu?das entre cursos ofertados por institui??es p?blicas e privadas nas ?reas de engenharia, como engenharia civil, el?trica, mec?nica, computa??o, qu?mica, engenharia de produ??o, materiais e automotiva.

Na Universidade Federal do Maranh?o (UFMA), de 2.880 alunos que ingressaram em algum dos cursos de Engenharia, nos ?ltimos seis anos, 16,6% abandonaram a universidade. Segundo o coordenador do primeiro ciclo dos cursos de Engenharia da Universidade Federal do Maranh?o (UFMA), Jos? Renato de Oliveira, a institui??o tem conseguido controlar a evas?o com a ado??o de novas diretrizes curriculares, que separam o curso em dois ciclos.

Propostas para mudan?a no curr?culo

Em junho de 2018, a Inova??o da Confedera??o Nacional da Ind?stria (CNI) encaminhou, aos candidatos ? presid?ncia da Rep?blica, propostas para a atualiza??o do curr?culo dos cursos de Engenharia identificados a partir de um trabalho conjunto entre a CNI, l?deres empresariais e reitores de importantes universidades, no ?mbito da Mobiliza??o Empresarial pela Inova??o (MEI). Para a diretora de Inova??o da CNI e superintendente nacional do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), Gianna Sagazio, o alto ?ndice de desist?ncia mostra a fragilidade e a necessidade da moderniza??o do ensino de engenharia, que, segundo ela, ainda segue o modelo idealizado h? mais de 30 anos. "O mundo est? mudando muito rapidamente, e a gente precisa preparar os nossos profissionais, os nossos engenheiros, para enfrentar esses desafios que j? est?o colocados aqui. Se a gente n?o tiver engenheiros preparados para os impactos dessa revolu??o digital, a gente n?o vai conseguir ser um pa?s competitivo e nem gerar qualidade de vida para a nossa popula??o", ressalta.

Disciplinas b?sicas

O primeiro ? focado nas disciplinas b?sicas a todas as engenharias, para que os alunos, que geralmente chegam sem preparo algum, concentrem os esfor?os em f?sica, qu?mica, c?lculos em geral, e em algumas mat?rias espec?ficas, uma esp?cie de apresenta??o de cada curso. Somente no segundo ciclo ? que o aluno escolhe em qual engenharia ingressar.

"? hist?rico nos cursos de ci?ncias exatas que haja uma evas?o muito grande, sobretudo pela grande defici?ncia do ingressante nas disciplinas voltadas para c?l-

culos. Muitos dos nossos alunos t?m vontade, t?m o desejo, mas n?o s?o capacitados suficientemente para acompanhar o n?vel do ensino superior, mesmo nos primeiros anos da universidade", explica o coordenador.

Al?m das mudan?as curriculares, a universidade instituiu, em dezembro de 2017, a Comiss?o de Estudos de Evas?o para tra?ar o perfil dos estudantes que deixam a universidade e para definir propostas para contornar o problema. "? preciso produzir um ensino interessante para o aluno. N?o basta ensinar os c?lculos sem dar

? hist?rico nos cursos de ci?ncias exatas que haja uma evas?o muito grande, sobretudo pela grande defici?ncia do ingressante nas disciplinas voltadas para c?lculos. Muitos dos nossos alunos t?m vontade, t?m o desejo, mas n?o s?o capacitados suficientemente para acompanhar o n?vel do ensino superior, mesmo nos primeiros anos da universidade

Jos? Renato de Oliveira, coordenador dos cursos de engenharia da UFMA

aplica??es e sem ligar aquilo ? vida, ao cotidiano do aluno. A oportunidade de ter pr?tica, de ter experimento, ? imprescind?vel", destaca o coordenador.

Respons?vel: Celio Sergio E-mail: celiosergio@

VIDA

S?o Lu?s, segunda-feira, 1? de outubro de 2018

5 importantes livros

que podem ser cobrados

no Enem 2018

? preciso analisar provas anteriores para ter uma ideia dos autores que podem ser cobrados no primeiro dia, 4 de novembro

C onsiderado o maior processo seletivo do Brasil, o Exame Nacio- n?o revela com anteced?ncia os livros que caem no Enem, nal do Ensino M?dio (Enem) conta com uma s?rie de quest?es ? preciso analisar provas anteriores para ter uma ideia dos sobre literatura. Mas como a equipe organizadora do exame autores que podem ser cobrados no primeiro dia.

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O Imparcial fez uma lista de 5 livros para o Enem 2018 que voc? deve come?ar a ler

Mem?rias p?stumas de Br?s Cubas ? Machado de Assis

O romance escrito por Machado de Assis retrata a escravid?o, as classes sociais, o cientificismo e o positivismo da ?poca. ? narrado em primeira pessoa, e seu autor ? Br?s Cubas, um "defunto-autor", um homem que j? morreu e que deseja escrever a sua autobiografia. A obra tem in?cio com a declara??o da morte de Br?s Cubas, cujo narrador e protagonista relata suas mem?rias depois de ter sido v?tima de pneumonia. Pertencente a uma fam?lia abastada do s?culo XIX, Br?s Cubas narra primeiramente sua morte e enterro onde apareceram onze amigos. Por conseguinte, ele relata diversos momentos de sua vida, desde eventos da sua inf?ncia, adolesc?ncia e fase adulta.

Iracema ? Jos? de Alencar

Essa obra relata a hist?ria de amor entre a ?ndia Iracema e o europeu Martin Soares Moreno. O romance come?a porque Martin ficou encarregado de colonizar a regi?o, atual Cear?. Foi ali que ele conheceu "Iracema, a virgem dos l?bios de mel". Nesse momento, ocorre o encontro com o colonizador. Iracema est? se banhando nas ?guas do rio e se assusta com uma imagem que nunca vira antes. Sua rea??o foi atirar-lhe uma flecha. Ap?s ferir o branco guerreiro, e leva-lo para sua tribo, come?a o romance proibido dos dois. A obra aponta a rivalidade entre as tribos potiguaras e tabajaras. Para os tabajaras, a tribo inimiga estava permitindo a entrada dos colonizadores.

Vidas Secas ? Graciliano Ramos

"Vidas Secas" ? a obra mais emblem?tica do escritor brasileiro moderno Graciliano Ramos, o autor tra?a uma cr?tica social retratando as dificuldades encontradas por uma fam?lia pobre de retirantes. Fabiano e Sinh? Vit?ria ? um casal simples que possuem dois filhos. A Baleia ? a cadela, muito adorada pelos meninos e no decorrer da hist?ria adoece e por fim, morre. Interessante notar que a baleia ? considerada um ser humano. Quando a fam?lia encontra um lugar para descansar do sol escaldante, se deparam com o dono da terra, que ser? o patr?o de Fabiano. Ele permanece no local com sua fam?lia, trabalhado como vaqueiro na fazenda. Fabiano ? preso injustamente pelo soldado amarelo, momento em que reflete sobre sua vida e sua condi??o.

Macuna?ma ? M?rio de Andrade

? um dos romances modernistas mais importantes da literatura brasileira, escrito pelo poeta brasileiro M?rio de Andrade. Macuna?ma ? considerado um anti-her?i e sua caracter?stica mais marcante, ? a pregui?a. Nasceu numa tribo amaz?nica, ?s margens do m?tico rio Uraricoera, e viveu sua inf?ncia fazendo travessuras e assumindo diversas faces, tal qual o momento em que se transforma num homem branco, loiro e de olhos azuis, ao mergulhar num po?o encantado. Em busca de aventuras ap?s a morte da m?e, Macuna?ma conhece seu amor, Ci, a m?e do mato, com quem teve um filho, mas ambos morreram, sendo que Ci vira uma estrela, e ? respons?vel pela peregrina??o de Macuna?ma, visto que lhe deu uma pedra amuleto, denominada "Muiraquit?". Assim, ap?s Piaim?, o gigante, roubar a muiraquit? de Macuna?ma, ele e seus irm?os partem para S?o Paulo em busca de seu amuleto. Muitas perip?cias acontecem at? que, no final, Macuna?ma mata Piaim?, toma de volta a pedra e vira a constela??o ursa maior.

Dom Casmurro ? Machado de Assis

O romance ? narrado pelo pr?prio Bento Santiago, conhecido como Bentinho. Ele ? um homem por volta dos seus 60 anos e que est? disposto a contar sua hist?ria de amor por sua vizinha: Capitu.

Conhece seu melhor amigo no semin?rio, Escobar, que o ajuda a sair do internato de padres. Bento depois de formado, casa-se com Capitu. Seu amigo Escobar, casa-se com uma amiga do col?gio de Capitu, Sancha, e com ela tem uma filha: Capitolina. Durante muito tempo os casais saiam juntos e Capitu finalmente fica gr?vida. Decidem colocar o mesmo nome do amigo na

crian?a em homenagem a ele. Com a chegada do filho do casal, Ezequiel, Bento come?a a desconfiar de sua esposa. Isso porque seu filho ? muito parecido fisicamente com seu grande amigo Escobar.

VIDA

S?o Lu?s, segunda-feira, 1? de outubro de 2018

Respons?vel: Zez? Arruda E-mail: zezearruda@.br

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Secretaria de Sa?de vistoria

obras na Unidade de Radioterapia

Com o funcionamento da nova unidade, o Estado viabiliza o acesso universal do tratamento para a popula??o maranhense e qualifica a assist?ncia oncol?gica

A unidade de Radioterapia do Hospital de C?ncer do Maranh?o ir? ampliar a rede de aten??o ? sa?de para o tratamento do c?ncer no estado. O secret?rio de Estado da Sa?de, Carlos Lula, visitou, na ?ltima sexta-feira (28), a obra de constru??o do bunker, espa?o destinado para instala??o do aparelho de radioterapia, na ?rea anexa ao Centro de Sa?de Gen?sio R?go, em S?o Lu?s.

Com o funcionamento da nova unidade, o Estado viabiliza o acesso universal do tratamento para a popula??o maranhense e qualifica a assist?ncia oncol?gica, assim como fortalece as a??es dos programas de controle

O secret?rio de Estado da Sa?de, Carlos Lula, visitou a obra de constru??o do espa?o destinado para a instala??o do aparelho de radioterapia

Ordem de servi?o

Em julho deste ano, o secret?rio de Estado da Sa?de, Carlos Lula, na presen?a de representantes do Minist?rio da Sa?de (MS) e da Promotoria de Sa?de, assinou a ordem de servi?o para constru??o da Unidade de Radioterapia do Hospital de C?ncer do Maranh?o.

do c?ncer do colo do ?tero Radioterapia ampliar? a assis-

e do c?ncer de mama.

t?ncia oncol?gica para pacien-

"A instala??o da Unidade de tes de todo o estado. A previs?o

? que at? maio de 2019 a obra esteja conclu?da, ocasi?o em que vamos p?r fim ? fila de espera por radioterapia, em S?o Lu?s", diz Carlos Lula.

"? mais um bunker, e com isso o estado passa a ter o servi?o de radioterapia, somados aos que n?s j? temos no Hospital de C?ncer do Maranh?o", ressalta o secret?rio.

A secret?ria adjunta de En-

genharia e Manuten??o da SES, Thais Farias, destaca as ?reas em execu??o da obra. "N?s temos a parte do acelerador linear, sendo uma ?rea onde, de fato, se executa a radioterapia. Temos, ainda, salas de apoio, como consult?rios, recep??o, salas de fabrica??o dos moldes, para facilitar o atendimento dos pacientes. As obras est?o aceleradas", enu-

A instala??o da Unidade de Radioterapia ampliar? a assist?ncia oncol?gica para pacientes de todo o estado. A previs?o ? que at? maio de 2019 a obra esteja conclu?da, ocasi?o em que vamos p?r fim ? fila de espera por radioterapia, em S?o Lu?s

Carlos Lula, secret?rio de Estado da Sa?de

mera. A obra conta com um sistema construtivo singular.

A implanta??o da unidade de Radioterapia do Hospital de C?ncer do Maranh?o integra o Plano de Expans?o da Radioterapia do Minist?rio da Sa?de no Sistema ?nico de Sa?de, com investimento de mais de R$ 6,3 milh?es na aquisi??o do equipamento e constru??o do local.

LAN?AMENTO

Campanha Copo Zero visa reduzir uso de descart?veis

O Instituto de Educa??o, Ci?ncia e Tecnologia do Maranh?o (Iema) lan?ou na ?ltima semana a campanha Copo Zero, que visa reduzir o uso de copos pl?sticos descart?veis nas unidades plenas e vocacionais e incentivar a diminui??o do ac?mulo de lixo. O lan?amento foi realizado na segundafeira (24) durante o semin?rio interno Iema Escola Associada da Unesco, realizado no audit?rio da reitoria da escola.

O objetivo do semin?rio foi repassar informa??es e discutir o Projeto da Rede de Escolas Associadas da Unesco (PEA), tamb?m conhecido como Escolas Associadas da Unesco, uma rede mundial que re?ne institui??es educacionais em v?rios pa?ses.

A campanha e o semin?rio fazem parte dos temas e diretrizes das Escolas Associadas Rede PEA e devem se repetir em todas as unidades do Iema.

"A iniciativa do Copo Zero est? alinhada com a campanha mundial contra a polui??o por pl?stico, que objetiva mobilizar a sociedade para esse tema que ? fundamental quanto ? preserva??o da vida das novas gera??es e dos oceanos", afirmou o reitor do Iema, Jhonatan Almada.

"O Iema adere a essa ini-

A campanha e o semin?rio fazem parte dos temas e diretrizes das Escolas Associadas Rede PEA

ciativa global na mesma linha de sermos uma escola associada da Unesco que pratica os princ?pios do desenvolvimento sustent?vel com a vis?o de exercemos uma cidadania global", explica o reitor.

Jhonatan Almada afirma que o desenvolvimento sustent?vel ? um dos compromissos do Iema como escola associada da Unesco. "Estamos elaborando uma agenda para levar

a campanha em todo o Iema e, ao mesmo tempo, promover o semin?rio interno".

Um dos palestrantes do semin?rio, o diretor de Ensino do Iema, Elinaldo Silva, apresentou os procedimentos para a candidatura ao t?tulo e a certifica??o do Iema como participante do programa de escolas associadas da Unesco.

Elinaldo Silva disse que, no Brasil, a coordena??o da Rede

PEA trabalha os quatro pilares da educa??o definidos no relat?rio da Comiss?o Internacional sobre Educa??o do S?culo XXI: Aprender a Conhecer, Aprender a Fazer, Aprender Ser e Aprender a viver juntos. Ele ressaltou que um dos princ?pios do Iema ? a corresponsabilidade e afirmou que o Instituto mant?m parcerias regionais, nacionais e, agora, internacional, no caso da Unesco.

A Rede PEA promove os valores e princ?pios consagrados na Constitui??o da Unesco e na Carta das Na??es Unidas, incluindo direitos fundamentais e da dignidade humana. Escolas associadas, como o Iema, devem atuar como um laborat?rio de pedagogias inovadoras e criativas para traduzir conceitos globais em pr?ticas escolares.

A Rede contribui para re-

aliza??o dos Objetivos de Desenvolvimento Sustent?vel (ODS), em especial para a Agenda 2030, que enfatiza a educa??o para a cidadania global e a educa??o para o desenvolvimento sustent?vel.

A iniciativa do Copo Zero est? alinhada com a campanha mundial contra a polui??o por pl?stico, que objetiva mobilizar a sociedade para esse tema que ? fundamental quanto ? preserva??o da vida das novas gera??es e dos oceanos

Jhonatan Almada, reitor do Iema

MOSTRA

Exposi??o sobre C?rio de Nazar? ser? aberta amanh?

A exposi??o "O C?rio de Nazar? do Maranh?o ? Uma Festa de F?" resgata a import?ncia cultural e religiosa da festa que ? realizada h? 26 anos em S?o Lu?s, no bairro do Cohatrac. A mostra ser? aberta amanh? (2), ?s 17h, no Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Fi-

lho (CCPDVF), equipamento cultural do estado vinculado ? Secretaria de Estado da Cultura e Turismo (Sectur).

A exposi??o fica aberta at? novembro, no CCPDVF, Galeria Zelinda Lima, Rua do Giz, 221, Praia Grande, centro hist?rico de S?o Lu?s, de ter?a a s?bado, das

9h ?s 18h, e aos domingos, das 9h ?s 13h30. O p?blico poder? apreciar as belezas do acervo formado por berlindas, fotografias, livretos com c?nticos, cartazes, document?rios e imagens de Nossa Senhora de Nazar?.

O objetivo da exposi??o ? evidenciar a import?ncia da fes-

ta religiosa que j? faz parte do calend?rio cultural da cidade, um dos eventos mais esperados pelos cat?licos e que j? acontece h? 26 anos no bairro Cohatrac.

O Ciro

O C?rio de Nazar? do Cohatrac ? realizado em mais de 40 dias

de festa, com o encerramento acontecendo sempre no segundo domingo do m?s de outubro. V?rias pessoas da comunidade e at? de outras par?quias de S?o Lu?s ajudam na prepara??o e realiza??o do evento.

Nas 11 equipes de servi?o existentes, cerca de mil pes-

soas se integram e trabalham voluntariamente na realiza??o do evento. O C?rio de Nazar? de Bel?m ? a maior manifesta??o da f? cat?lica no mundo. Em S?o Lu?s, as homenagens a Nossa Senhora de Nazar? tamb?m re?ne um n?mero maior de pessoas a cada ano.

8 Respons?vel: Douglas Cunha E-mail: dp.cunha47@

GERAL S?o Lu?s, segunda-feira, 1? de outubro de 2018

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HOTEL CENTRAL :

O Crime do Bar

O Bar do Hotel Central, nos anos 60/70, era ponto de encontro de pol?ticos, jornalistas, intelectuais e homens de neg?cio, para o bate-papo de fim de tarde, at? que um dia serviu de palco para uma cena sangrenta,

quando o empres?rio Ivon Oliveira matou o servidor p?blico Jos? Ribamar Sacramento, com um tiro na cara

DOUGLAS CUNHA

A hegemonia que reinava nos fins de tarde/ noite, no Bar do Hotel Central, principal reduto dos poetas, jornalistas, pol?ticos, empres?rios, bo?mios e not?vagos da cidade, nas d?cadas dos anos 60/70, foi quebrada no in?cio da noite do dia 7 de dezembro de 1973, com a ocorr?ncia de um crime de homic?dio, praticado na frente dos frequentadores.

Todos ficaram perplexos diante da frieza com que o crime foi praticado por um homem enfurecido, que n?o deu ? sua v?tima qualquer chance de defesa e nem respeitou o seu desespero na tentativa de escapar da morte.

O Hotel Central, cujo pr?dio at? hoje ostenta sua impon?ncia, fica na Pra?a Benedito

Leite, de frente para a Catedral Metropolitana (Igreja da S?), no Centro Hist?rico. Embora desativado, o Hotel Central mant?m o seu charme, e sua beleza ? mostrada nos fins de ano com a Cantata de Natal, quando suas janelas s?o tomadas por crian?as que cantam as m?sicas natalinas, num espet?culo de rara beleza.

O Bar do Hotel Central era o ponto de encontro dos pol?ticos, intelectuais e empres?rios, que ali se reuniam para um bate-papo do fim de tarde, para troca de informa??es e fofocas, realizar neg?cios bebericando a cerveja mais gelada da cidade ou o seu whisky "Cavalo Branco", o mais requisitado da ?poca. Para l? tamb?m aflu?am not?vagos que posavam ao lado dos figur?es, para passar a ideia de que eram bem relacionados. Os gar?ons "Espicha", Lauro e outros, sempre com suas camisas de branco imaculado e gravata borboleta, n?o paravam, servindo a todos.

Foi ali que, numa sextafeira de muita movimenta??o, por volta das 19 horas, Ivon de Oliveira Sousa, empres?rio do ramo da Seguran?a Privada e campe?o de tiro, ent?o com 36 anos, matou com um tiro no rosto o contador Jos? Ribamar Sacramento Pestana, de 34

O Hotel Central, por muitos anos, funcionou no pr?dio do Pal?cio do Com?rcio

anos. O crime causou grande impacto na sociedade ludovicense da ?poca. Este desfecho j? era esperado por muitas das pessoas que frequentavam o Bar do Hotel Central, sabedo-

ras de uma rivalidade entre a v?tima e seu algoz.

Tudo come?ou por causa de uma mulher com quem Ivon namorava h? alguns anos, e que depois se tornaria sua es-

posa. Jos? Ribamar Sacramento tinha, pela mulher, grande admira??o, e sempre a estava interpelando, mesmo sendo sabedor do compromisso que ela tinha com Ivon Oliveira, um

homem muito conhecido na cidade pelo seu g?nio forte e bravura, o que o faziam ser um homem temido. Os dois homens passaram a nutrir grande ?dio um pelo outro.

HAPPY OUR DE SANGUE

Na noite fat?dica, por volta das 19 horas, Jos? Ribamar Sacramento chegou ao Bar do Hotel Central, onde j? se encontrava Ivon Oliveira, e foi direto ao balc?o onde estava trabalhando o gar?on Antonio Diniz, de quem era amigo. Ivon, que estava ? mesa com alguns amigos, logo que viu o rival, levantou-se e se dirigiu ao encontro de Jos? Sacramento, em quem aplicou uma "gravata" e os dois ca?ram sobre mesas do bar. Os amigos de Ivon interferiram e separaram os dois. Livre de Ivon, Sacramento correu para os fundos do bar, onde era o dep?sito das caixas de cerveja, e foi encurralado por Ivon que empunhava um rev?lver. Ele obrigou a v?tima a ajoelhar-se antes de desferir-lhe um tiro no rosto,depois fugiu dali, empunhando sempre a sua arma, e pegou um t?xi. A v?tima agonizou no dep?sito do bar e, socorrido, foi levado para o Hospital do Pronto Socorro, onde morreu.

ABSOLVIDO NO J?RI POPULAR

Assim, Ivon, que estava escondido no interior do estado, retornou ? capital e se apresentou ? pol?cia, respondeu ao inqu?rito em liberdade, permanecendo assim, at? ser absolvido em sess?o do Tribunal do J?ri realizada em 1979. Seus defensores alegaram que ele havia matado Jos? Sacramento, movido por violenta emo??o, diante da conduta provocativa da v?tima, ao desrespeitar, por diversas vezes, sua noiva. Ent?o, sem nada dever ? Justi?a, Ivon Oliveira de Sousa casouse com aquela mulher e foi morar no Parque Amazonas.

DE AUTOR A V?TIMA

Em 1978, dois empregados da empresa Master Maranh?o, Seguran?a T?cnica, Turismo e Representa??es, pertencente a Ivon Oliveira Sousa, invadiram o terreno do policial civil aposentado Sebasti?o Monteiro Mendes, dando in?cio a um lit?gio. Ivon se envolveu na confus?o e acabou sendo assassinado pelo policial aposentado, no final da tarde de tr?s de abril de 1984. O crime aconteceu quando Ivon se encontrava nos fundos da moradia de Sebasti?o Mendes, na Rua 48, na Areinha, mostrando o terreno para seu amigo, o delegado Lenine Pontes. Ele conversava com o delegado quando foi atingido com um tiro de espingarda no t?rax, disparado pelo policial aposentado Sebasti?o Mendes.

REINCID?NCIA DE IVON

O crime foi investigado pela Primeira Delegacia Distrital (Centro) atrav?s de inqu?rito presidido pelo seu titular, delegado Pedro Santos. Policial arguto, aquele delegado apurou que Ivon Oliveira era reincidente na pr?tica de crimes com o uso de armas de fogo, visto que, naquela mesma delegacia, em 1970, havia sido indiciado em inqu?rito por ter atingido, a tiro, as m?os do comerciante Bento Vieira, dono de um armaz?m de cereais, localizado na Rua Direita. Foi autuado em flagrante, mas livrou-se da puni??o atrav?s da defesa feita pelo seu advogado Daniel Ribeiro da Silva. Em face ao assassinato de Jos? Sacramento Pestana Costa, Ivon Oliveira teve sua pris?o preventiva decretada no dia 11 de dezembro de 1979, pelo titular da Sexta Vara Criminal da Capital, juiz Jos? Henrique Campos. Ent?o, familiares de Ivon contrataram para sua defesa os advogados Jos? Lago e Daniel Ribeiro, que, atrav?s de um bem fundamentado pedido de habeas corpus, conseguiram a revoga??o da preventiva.

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