Diversaslinguagens



Simulado ENEM nas áreas de Linguagens, seus códigos e suas tecnologias e Reda??o Colégio Estadual Profa. Simone S. NeriProfessora: Isabel Lima Estudante:______________________________1. Este SIMULADO contém 25 quest?es numeradas de 01 a 25 e uma produ??o textual.2. Para cada uma das quest?es objetivas, s?o apresentadas 5 op??es identificadas com as letras A, B, C, D e E. Apenas uma responde corretamente à quest?o. A marca??o em mais de uma op??o anula a quest?o, mesmo que uma das respostas esteja correta. 3. Confira se há treze páginas em sua avalia??o.4. O tempo disponível para a realiza??o desta prova é duas horas e trinta minutos.5. Só é possível sair com a folha de resposta 50 minutos após o início da avalia??o.6. Você poderá ser retirado da sala em caso de: I. perturbar, de qualquer modo, a ordem no local de aplica??o das provas, incorrendo em comportamento indevido durante a realiza??o do exame; II. se comunicar, durante as provas, com outro participante verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma; III. utilizar qualquer tipo de equipamento eletr?nico e de comunica??o durante a realiza??o do exame; IV. utilizar livros, notas ou impressos durante a realiza??o do Exame.7. Após a conferência da avalia??o, escreva e assine seu nome. ? permitido o uso de caneta esferográfica de tinta azul ou preta.“Aprendei de mim que sou manso e humilde de cora??o e achareis descanso para sua alma.” (JESUS)01) (Simulado ENEM 2010)-179070146685Fonte: Malvados. A era das incertezas. Disponível em: . Acesso em 21 de mar?o de 2010Em rela??o aos usos sociais da internet, o texto critica o seguinte:a) Compartilhamento de informa??es.b) Apropria??o de textos de autoria alheia.c) Divulga??o de textos de autoria alheia.d) Uso de pseud?nimos e apelidos na rede.e) Publica??o de texto sem autoria expressa.02) (Simulado ENEM 2010)Conhe?a o e-DemocraciaNa próxima quarta-feira (03 de junho), a C?mara dos Deputados vai lan?ar a rede social e-Democracia. Trata-se da primeira grande incurs?o da C?mara Federal na chamada web social. Com o objetivo de ampliar o debate sobre os projetos de lei em tramita??o na Casa, o sistema entra para a História como a primeira rede social aberta do Legislativo o n?o poderia ser diferente, o Chapa Branca foi atrás da informa??o e traz agora uma entrevista exclusiva com o coordenador do Projeto e-Democracia, Cristiano Ferri. (Postado por Hélio Teixeira em segunda-feira, 1 de junho de 2009)Fonte: Disponível em: . Acessoem 19 de mar?o de 2010.Considerando o objetivo da plataforma oficial e o fato de o comentário e a entrevista terem sido publicados em um blog, é possível afirmar que essas iniciativas na internet podem fortalecer a democracia por:a) abrir os gastos do Legislativo para o controle social.b) viabilizar o voto popular nos projetos de lei.c) tornar mais restrito o acesso às informa??es.d) ampliar as possibilidades de conhecer projetos de leis.e) realizar a vota??o dos projetos pelos parlamentares.03) (ENEM 2011) Lépida e leveLíngua do meu Amor velosa e doce,que me convences de que sou frase,que me contornas, que me vestes quase,como se o corpo meu de ti vindo me fosse.Língua que me cativas, que me enleiasos surtos de ave estranha,em linhas longas de invisíveis teias,de que és, há tanto, habilidosa aranha... [...]Amo-te as sugest?es gloriosas e funestas,amo-te como todas as mulhereste amam, ó língua-lama, ó língua resplendorpela carne de som que à ideia emprestase pelas frases mudas que proferesnos silêncios de Amor!...MACHADO, G. In: MORICONI, I. (org.). Os cem melhorespoemas brasileiros do século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001 (fragmento).A pesoa de Gilka Machado identifica-se com as concep??es artísticas simbolistas. Entretanto, o texto selecionado incorpora referências temáticas e formais modernistas, já que, nele, a poeta:A) procura desconstruir a vis?o metafórica do amor e abandona o cuidado formal.B) concebe a mulher como um ser sem linguagem e questiona o poder da palavra.C) questiona o trabalho intelectual da mulher e antecipa a constru??o do verso livre.D) prop?e um modelo novo de erotiza??o na lírica amorosa e prop?e a simplifica??o verbal.E) explora a constru??o da essência feminina, a partir da polissemia de "língua", e inova o léxico.04) (ENEM 2011)-20764564770VER?SSIMO, Luis F. O humor da tira decorre da rea??o de uma das cobras com rela??o ao uso de pronome pessoal reto, em vez de pronome oblíquo. De acordo com a norma padr?o da língua, esse uso é inadequado, pois:A) contraria o uso previsto para o registro oral da língua.B) contraria a marca??o das fun??es sintáticas de sujeito e objeto.C) gera inadequa??o na concord?ncia com o verbo.D) gera ambiguidade na leitura do texto.E) apresenta dupla marca??o de sujeito.05) (ENEM 2010)Texto ILogo depois transferiram para o trapiche o depósito dos objetos que o trabalho do dia lhes proporcionava. Estranhas coisas entraram ent?o para o trapiche; N?o mais estranhas, porém, que aqueles meninos, moleques de todas as cores e de idades as mais variadas, desde os nove aos dezesseis anos, que à noite se estendiam pelo assoalho e por debaixo da ponte e dormiam, indiferentes ao vento que circundava o casar?o uivando, indiferentes à chuva que muitas vezes os lavava, mas com os olhos puxados para as luzes dos navios, com os ouvidos presos às can??es que vinham das embarca??es...(AMADO, J. Capit?es da Areia. S?o Paulo:Companhia das Letras, 2008 (fragmento).Texto II? margem esquerda do rio Belém, nos fundos do mercado de peixe, ergue-se o velho ingazeiro...Curitiba os considera animais sagrados, provê as suas necessidades de bebida e pir?o. No trivial contentavam-se com as sobras do mercado.(TREVISAN, D. 35 noites de paix?o: contos escolhidos. Rio de Janeiro: BestBolso, 2009(fragmento).Sob diferentes perspectivas, os fragmentos citados s?o exemplos de uma abordagem literária recorrente na literatura brasileira do século XX.Em ambos os textos,A) a linguagem afetiva aproxima os narradores dos personagens marginalizados.B) a ironia marca o distanciamento dos narradores em rela??o aos personagens.C) o detalhamento do cotidiano dos personagens revela a sua origem social.D) o espa?o onde vivem os personagens é uma das marcas de sua exclus?o.E) a crítica à indiferen?a da sociedade pelos marginalizados é direta.06) (ENEM 2011)Quem é pobre, pouco se apega, é um giro-o-giro no vago dos gerais, que nem os pássaros de rios e lagoas. O senhor vê: o Zé-Zim, o melhor meeiro meu aqui, risonho e habilidoso. Pergunto: - Zé-Zim, por que é que você n?o cria galinhas-d'angola, como todo o mundo faz? - Quero criar nada n?o... - me deu resposta:- Eu gosto muito de mudar... [...] Belo um dia, ele tora. Ninguém discrepa. Eu, tantas, mesmo digo. Eu dou prote??o. [...] Essa n?o faltou também à minha m?e, quando eu era menino, no sert?ozinho de minha terra. [...] Gente melhor do lugar eram todos dessa família Guedes, Jidi?o Guedes; quando saíram de lá, nos trouxeram junto, minha m?e e eu. Ficamos existindo em território baixio da Sirga, da outra banda, ali onde o de-Janeiro vai no S?o Francisco, o senhor sabe.(ROSA, J. G. Grande Sert?o Veredas. Rio de Janeiro: José Olympio (fragmento).Na passagem citada, Riobaldo exp?e uma situa??o decorrente de uma desigualdade social típica das áreas rurais brasileiras marcadas pela concentra??o de terras e pela rela??o de dependência entre agregados e fazendeiros. No texto, destaca-se essa rela??o porque o personagem-narrador:A) relata a seu interlocutor a história de Zé-Zim, demonstrando sua pouca disposi??o em ajudar seus agregados, uma vez que superou essa condi??o gra?as à sua for?a de trabalho.B) descreve o processo de transforma??o de um meeiro - espécie de agregado - em proprietário de terra.C) denuncia a falta de compromisso e a desocupa??o dos moradores, que pouco se envolvem no trabalho da terra.D) mostra como a condi??o material da vida do sertanejo é dificultada pela sua dupla condi??o de homem livre e, ao mesmo tempo, dependente.E) mantém o distanciamento narrativo condizente com sua posi??o social, de proprietário de terras.07) (ENEM 2011) O Ensino no Novo MilênioTecnicamente, o e-learning é o ensino realizado através de meios eletr?nicos. ? basicamente um sistema hospedado no servidor de uma empresa de qualquer tamanho — ou de pessoa física — que vai transmitir, pela internet ou intranet, informa??es e instru??es aos alunos, visando agregar conhecimento específico. O sistema pode substituir total ou, o que é mais comum, parcialmente, o instrutor como o condutor do processo de ensino.PEREIRA, J. Meu Próprio Negócio. S?o Paulo, n? 87, maio 2010.A utiliza??o de meios eletr?nicos no processo de ensino e aprendizagem é uma realidade da vida contempor?nea.O aluno acessa informa??es e segue instru??es visando agregar conhecimento na aprendizagem por meio da educa??o a dist?ncia, a qual:A) promove, no ?mbito da educa??o profissional, a reflex?o teórica em detrimento da prática.B) potencializa a autonomia dos sujeitos de aprendizagem e o caráter colaborativo do processo.C) prescinde da atua??o de um profissional da área pedagógica, substituído pelas ferramentas tecnológicas.D) proporciona mudan?a de status social aos estudantes no novo milênio, pela facilidade de intera??o.E) depende de conhecimento técnico específico da área de informática, o que demonstra sua ineficácia atual.08) (ENEM 2011)Mudan?aNa planície avermelhada os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. Ordinariamente andavam pouco, mas como haviam repousado bastante na areia do rio seco, a viagem progredira bem três léguas. Fazia horas que procuravam uma sombra. A folhagem dos juazeiros apareceu longe, através dos galhos pelados da catinga rala.Arrastaram-se para lá, devagar, sinhá Vitória com o filho mais novo escanchado no quarto e o baú de folha na cabe?a, Fabiano sombrio, cambaio. As manchas dos juazeiros tornaram a aparecer, Fabiano aligeirou o passo, esqueceu a fome, a canseira e os ferimentos. Deixaram a margem do rio, acompanharam a cerca, subiram uma ladeira, chegaram aos juazeiros. Fazia tempo que n?o viam sombra.RAMOS, G. Vidas secas. Rio de Janeiro: Record, 2008 (fragmento).Valendo-se de uma narrativa que mantém o distanciamento na abordagem da realidade social em quest?o, o texto exp?e a condi??o de extrema carência dos personagens acuados pela miséria.O recurso utilizado na constru??o dessa passagem, o qual comprova a postura distanciada do narrador, é a:A) caracteriza??o pitoresca da paisagem natural.B) descri??o equilibrada entre os referentes físicos e psicológicos dos personagens.C) narra??o marcada pela sobriedade lexical e sequência temporal linear.D) caricatura dos personagens, compatível com o aspecto degradado que apresentam.E) metaforiza??o do espa?o sertanejo, alinhada com o projeto de crítica social.09) (ENEM 2011)19050144780Michelangelo.Pietà, século XV.Vicente do Rego Monteiro.Pietà, 1924.Vicente do Rego Monteiro foi um dos pintores, cujas telas foram expostas durante a Semana de Arte Moderna. Tal como Michelangelo, ele se inspirou em temas bíblicos, porém com um estilo peculiar. Considerando-se as obras apresentadas, o artista brasileiro:A) estava preocupado em retratar detalhes da cena.B) demonstrou irreverência ao retratar a cena bíblica.C) optou por fazer uma escultura minimalista, diferentemente de Michelangelo.D) deu aos personagens tra?os cubistas, em vez dos tra?os europeus, típicos de Michelangelo.E) reproduziu o estilo da famosa obra de Michelangelo, uma vez que retratou a mesma cena bíblica.10) (ENEM 2011) MANDIOCA – mais um presente da Amaz?niaAipim, castelinha, macaxeira, maniva, maniveira. As designa??es da Manihot utilissima podem variar de regi?o, no Brasil, mas uma delas deve ser levada em conta em todo o território nacional: p?o-de-pobre - e por motivos óbvios.Rica em fécula, a mandioca — uma planta rústica e nativa da Amaz?nia disseminada no mundo inteiro, especialmente pelos colonizadores portugueses — é a base de sustento de muitos brasileiros e o único alimento disponível para mais de 600 milh?es de pessoas em vários pontos do planeta, e em particular em algumas regi?es da ?frica.O melhor do Globo Rural. Fev. 2005 (fragmento)De acordo com o texto, há no Brasil uma variedade de nomes para a Manihot utilissima, nome científico da mandioca. Esse fen?meno revela que:A) existem variedades regionais para nomear uma mesma espécie de planta.B) mandioca é nome específico para a espécieexistente na regi?o amaz?nica.C) "p?o-de-pobre" é designa??o específica paraa planta da regi?o amaz?nica.D) os nomes designam espécies diferentes da planta, conforme a regi?o.E) a planta é nomeada conforme as particularidades que apresenta.11) (ENEM 2014)Só há uma saída para a escola se ela quiser ser mais bem-sucedida: aceitar a mudan?a da língua como um fato. Isso deve significar que a escola deve aceitar qualquer forma de língua em suas atividades escritas?N?o deve mais corrigir? N?o! Há outra dimens?o a ser considerada: de fato, no mundo real da escrita, n?o existe apenas um português correto, que valeria para todas as ocasi?es: o estilo dos contratos n?o é o mesmo do dos manuais de instru??o; o dos juízes do Supremo n?o é o mesmo do dos cordelistas; o dos editoriais dos jornais n?o é o mesmo do dos cadernos de cultura dos mesmos jornais. Ou do de seus colunistas.POSSENTI, S. Gramática na cabe?a. Língua Portuguesa, ano 5, n. 67, maio 2011 (adaptado).Sírio Possenti defende a tese de que n?o existe um único “português correto”. Assim sendo, o domínio da língua portuguesa implica, entre outras coisas, saber:A) descartar as marcas de informalidade do texto.B) reservar o emprego da norma padr?o aos textos de circula??o ampla.C) moldar a norma padr?o do português pela linguagem do discurso jornalístico.D) adequar as formas da língua a diferentes tipos de texto e contexto.E) desprezar as formas da língua previstas pelas gramáticas e manuais divulgados pela escola.12) (ENEM 2011) História do contato entre línguas no BrasilNo Brasil, o contato dos colonizadores portugueses com milh?es de falantes de mais de mil línguas autóctones e de cerca de duzentas línguas que vieram na boca de cerca de quatro milh?es de africanos trazidos para o país como escravos é, sem sombra de dúvida, o principal par?metro histórico para a contextualiza??o das mudan?as linguísticas que afetaram o português brasileiro. E processos como esses n?o devem ser levados em conta apenas para a compreens?o das diferen?as entre as variedades linguísticas nacionais.O próprio mapeamento das variedades linguísticas contempor?neas do português europeu e, sobretudo, do português brasileiro, tanto no plano diatópico quanto no plano diastrático, depende crucialmente de uma apurada compreens?o do processo histórico de sua forma??o.LUCCCHESI, D.; BAXTER, A.; RIBEIRO, I. (orgs.). O português afro-brasileiro. Salvador: EdUFBA, 2009 (adaptado).Glossário:Autóctone: nativo de uma regi?o.Diatópico: referente à varia??o de uma mesma língua no plano regional (país, estado, cidade etc.).Diastrático: referente à varia??o de uma mesma língua em fun??o das diversas classes sociais.Do ponto de vista histórico, as mudan?as linguísticas que afetaram o português do Brasil têm sua origem no contato dos colonizadores com inúmeras línguas indígenas e africanas. Considerando as reflex?es apresentadas no texto, verifica-se que esse processo, iniciado no come?o da coloniza??o, teve como resultado:A) a aceita??o da escravid?o, em que seres humanos foram reduzidos à condi??o de objeto por seus senhores.B) a constitui??o do patrim?nio linguístico, uma vez que representa a identidade nacional do povo brasileiro.C) o isolamento de um número enorme de índios durante todo o período da coloniza??o.D) a separa??o entre pessoas que desfrutavam bens e outras que n?o tinham acesso aos bens de consumo.E) a supremacia dos colonizadores portugueses, que muito se empenharam para conquistar os indígenas.13) (ENEM 2014) Quando Deus redimiu da tiraniaDa m?o do Faraó endurecidoO Povo Hebreu amado, e esclarecido,Páscoa ficou da reden??o o dia.Páscoa de flores, dia de alegria?quele Povo foi t?o afligidoO dia, em que por Deus foi redimido;Ergo sois vós, Senhor, Deus da Bahia.Pois mandado pela alta MajestadeNos remiu de t?o triste cativeiro,Nos livrou de t?o vil calamidade.Quem pode ser sen?o um verdadeiroDeus, que veio estirpar desta cidadeO Faraó do povo brasileiro.DAMASCENO, D. (Org.). Melhores poemas: Gregório de Matos. S?o Paulo: Globo, uma elabora??o de linguagem e uma vis?o de mundo que apresentam princípios barrocos, o soneto de Gregório de Matos apresenta temática expressa por: A) vis?o cética sobre as rela??es sociais.B) preocupa??o com a identidade brasileira.C) crítica velada à forma de governo vigente.D) reflex?o sobre os dogmas do cristianismo.E) questionamento das práticas pag?s na Bahia.14) (ENEM 2010 – com altera??es) GuardarGuardar uma coisa n?o é escondê-la ou trancá-la. Em cofre n?o se guarda coisa alguma. Em cofre perde-se a coisa à vista. Guardar uma coisa é olhá-la, fitá-la, mirá-la por admirá-la, isto é, iluminá-la ou ser por ela iluminado.Guardar uma coisa é vigiá-la, isto é, fazer vigília porela, isto é, velar por ela, isto é, estar acordado por ela,isto é, estar por ela ou ser por ela. Por isso melhor se guarda o voo de um pássaro Do que um pássaro sem voos. Por isso se escreve, por isso se diz, por isso se publica, por isso se declara e declama um poema: Para guardá-lo: Para que ele, por sua vez, guarde o que guarda: Guarde o que quer que guarda um poema: Por isso o lance do poema: Por guardar-se o que se quer guardar. MACHADO, G. In: MORICONI, I. (org.). Os cem melhores poemas brasileiros do século.Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. A memória é um importante recurso do patrim?nio cultural de uma na??o. Ela está presente nas lembran?as do passado e no acervo cultural de um povo. Ao tratar o fazer poético como uma das maneiras de se guardar o que se quer, o texto: A) ressalta a import?ncia dos estudos históricos para a constru??o da memória social de um povo. B) destaca a import?ncia de reservar o texto literário àqueles que possuem maior repertório cultural. C) refor?a a capacidade da literatura em promover a subjetividade e os valores humanos.D) revela a superioridade da escrita poética como forma ideal de preserva??o da memória cultural. E) Todas as alternativas est?o incorretas. 15) (ENEM 2012 - com modifica??es) eu gostava muito de passeá... saí com as minhas colegas... brincá na porta di casa di v?lei... andá de patins... bicicleta... quando eu levava um tombo ou outro... eu era a::... a palha?a da turma.., ((risos))... eu acho que foi uma das fases mais... assim... gostosas da minha vida foi... essa fase de quinze... dos meus treze aos dezessete anos... A.P.S., sexo feminino, 38 anos, nível de ensino fundamental. Projeto Fala Goiana, UFG, 2010 (inédito). Um aspecto da composi??o estrutural que caracteriza o relato pessoal de A.P.S. como modalidade falada da língua é: A) vocabulário regional desconhecido em outras variedades do português. B) predomínio de linguagem informal em meio a pausas. C) presen?a de frases que um leitor iniciante n?o entende por ser muito culta. D) realiza??o do plural conforme as regras da tradi??o gramatical. E) Nenhuma das alternativas acima.16) (ENEM 2012)Ai, palavras, ai, palavrasque estranha potência a vossa!Todo o sentido da vidaprincipia a vossa porta:o mel do amor cristalizaseu perfume em vossa rosa;sois o sonho e sois a audácia,calúnia, fúria, derrota...A liberdade das almas,ai! Com letras se elabora...E dos venenos humanossois a mais fina retorta:frágil, frágil, como o vidroe mais que o a?o poderosa!Reis, impérios, povos, tempos,pelo vosso impulso rodam...MEIRELES, C. Obra poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1985 (fragmento).O fragmento destacado foi transcrito do Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles. Centralizada no episódio histórico da Inconfidência Mineira, a obra, no entanto, elabora uma reflex?o mais ampla sobre a seguinte rela??o entre o homem e a linguagem:A) A for?a e a resistência humanas superam os danos provocados pelo poder corrosivo das palavras.B) As rela??es humanas, em suas múltiplas esferas, têm seu equilíbrio vinculado ao significado das palavras.C) O significado dos nomes n?o expressa de forma justa e completa a grandeza da luta do homem pela vida.D) Renovando o significado das palavras, o tempo permite às gera??es perpetuar seus valores e suas cren?as.E) Como produto da criatividade humana, a linguagem tem seu alcance limitado pelas inten??es e gestos.-3619516383017) (ENEM 2012) Que estratégia argumentativa leva o personagem do terceiro quadrinho a persuadir sua interlocutora?A) Prova concreta, ao expor o produto ao consumidor.B) Consenso, ao sugerir que todo vendedor tem técnica.C) Raciocínio lógico, ao relacionar uma fruta com um produto eletr?nico.D) Compara??o, ao enfatizar que os produtos apresentados anteriormente s?o inferiores.E) Indu??o, ao elaborar o discurso de acordo com os anseios do consumidor.18) (ENEM 2009) A ética nasceu na polis grega com a pergunta pelos critérios que pudessem tornar possível o enfrentamento da vida com dignidade. Isto significa dizer que o ponto de partida da ética é a vida, a realidade humana, que, em nosso caso, é uma realidade de fome e miséria, de explora??o e exclus?o, de desespero e desencanto frente a um sentido da vida. ? neste ponto que somos remetidos diretamente à quest?o da democracia, um projeto que se realiza nas rela??es da sociabilidade humana. Disponível em: . Acesso em: 03 maio 2009. O texto pretende que o leitor se conven?a de queA) ética é a vivência da realidade das classes pobres, como mostra o fragmento "é uma realidade de fome e miséria". b) ética é o cultivo dos valores morais para encontrar sentido na vida, como mostra o fragmento "de desespero e desencanto frente a um sentido da vida". c) experiência democrática deve ser um projeto vivido na coletividade, como mostra o fragmento "um projeto que se realiza nas rela??es da sociabilidade humana". d) experiência democrática precisa ser exercitada em benefício dos mais pobres, com base no fragmento "tornar possível o enfrentamento da vida com dignidade". e) democracia é a melhor forma de governo para as classes menos favorecidas, como mostra o fragmento "? neste ponto que somos remetidos diretamente à quest?o da democracia".20) (ENEM – 2011)19) (ENEM 2011)PICASSO, P. Guernica. ?leo sobre tela. 349 × 777 cm. Museu Reina Sofia, Espanha, 1937. Disponível em: . Acesso em: 26 jul. 2010. O pintor espanhol Pablo Picasso (1881–1973), um dos mais valorizados no mundo artístico, tanto em termos financeiros quanto históricos, criou a obra Guernica em protesto ao ataque aéreo à pequena cidade basca de mesmo nome. A obra, feita para integrar o Sal?o Internacional de Artes Plásticas de Paris, percorreu toda a Europa, chegando aos EUA e instalando-se no MoMA, de onde sairia apenas em 1981. Essa obra cubista apresenta elementos plásticos identificados pelo: A) painel ideográfico, monocromático, que enfoca várias dimens?es de um evento, renunciando à realidade, colocando-se em plano frontal ao espectador. B) horror da guerra de forma fotográfica, com o uso da perspectiva clássica, envolvendo o espectador nesse exemplo brutal de crueldade do ser humano. C) uso das formas geométricas no mesmo plano, sem emo??o e express?o, despreocupado com o volume, a perspectiva e a sensa??o escultórica. D) esfacelamento dos objetos abordados na mesma narrativa, minimizando a dor humana a servi?o da objetividade, observada pelo uso do claro-escuro. E) uso de vários ícones que representam personagens fragmentados bidimensionalmente, de forma fotográfica livre de sentimentalismo.20) (ENEM 2011) Cárcere das almas Ah! Toda a alma num cárcere anda presa, Solu?ando nas trevas, entre as grades Do calabou?o olhando imensidades, Mares, estrelas, tardes, natureza. Tudo se veste de uma igual grandeza Quando a alma entre grilh?es as liberdades Sonha e, sonhando, as imortalidades Rasga no etéreo o Espa?o da Pureza. ? almas presas, mudas e fechadas Nas pris?es colossais e abandonadas, Da Dor no calabou?o, atroz, funéreo! Nesses silêncios solitários, graves, que chaveiro do Céu possui as chaves para abrir-vos as portas do Mistério?! CRUZ E SOUSA, J. Poesia completa. Florianópolis: Funda??o Catarinense de Cultura /Funda??o Banco do Brasil, 1993. Os elementos formais e temáticos relacionados ao contexto cultural do Simbolismo encontrados no poema Cárcere das almas, de Cruz e Sousa, s?o: A) a op??o pela abordagem, em linguagem simples e direta, de temas filosóficos. B) a prevalência do lirismo amoroso e intimista em rela??o à temática nacionalista. C) o refinamento estético da forma poética e o tratamento metafísico de temas universais. D) a evidente preocupa??o do eu lírico com a realidade social expressa em imagens poéticas inovadoras. E) a liberdade formal da estrutura poética que dispensa a rima e a métrica tradicionais em favor de temas do cotidiano.21) (ENEM 2012)O efeito de sentido da charge é provocado pela combina??o de informa??es visuais e recursos linguísticos. No contexto da ilustra??o, a frase proferida recorre àA) polissemia, ou seja, aos múltiplos sentidos da express?o “rede social” para transmitir a ideia que pretende veicular.B) ironia para conferir um novo significado ao termo “outra coisa”.C) homonímia para opor, a partir do advérbio de lugar, o espa?o da popula??o pobre e o espa?o da popula??o rica.D) personifica??o para opor o mundo real pobre ao mundo virtual rico.E) antonímia para comparar a rede mundial de computadores com a rede caseira de descanso da família.22) (ENEM 2012) O senhorCarta a uma jovem que, estando em uma roda emque dava aos presentes o tratamento de você, se dirigiu ao autor chamando-o “o senhor”:Senhora:Aquele a quem chamastes senhor aqui está, de peito magoado e cara triste, para vos dizer que senhor ele n?o é, de nada, nem de ninguém.Bem o sabeis, por certo, que a única nobreza do plebeu está em n?o querer esconder sua condi??o, e esta nobreza tenho eu. Assim, se entre tantos senhores ricos e nobres a quem chamáveis você escolhestes a mim para tratar de senhor, é bem de ver que só poderíeis ter encontrado essa senhoria nas rugas de minha testa e na prata de meus cabelos. Senhor de muitos anos, eis aí; o território onde eu mando é no país do tempo que foi. Essa palavra “senhor”, no meio de uma frase, ergueu entre nós um muro frio e triste.Vi o muro e calei: n?o é de muito, eu juro, que me acontece essa tristeza; mas também n?o era a vez primeira.BRAGA, R. A borboleta amarela. Rio de Janeiro: Record, 1991.A escolha do tratamento que se queira atribuir a alguém geralmente considera as situa??es específicas de uso social. A viola??o desse princípio causou um mal-estar no autor da carta. O trecho que descreve essa viola??o é:A) “Essa palavra, ‘senhor’, no meio de uma frase ergueu entre nós um muro frio e triste.”B) “A única nobreza do plebeu está em n?o quereresconder a sua condi??o.”C) “Só poderíeis ter encontrado essa senhoria nas rugas de minha testa.”D) “O território onde eu mando é no país do tempo que foi.”E) “N?o é de muito, eu juro, que acontece essa tristeza; mas também n?o era a vez primeira.”23) (ENEM 2013)15430587630Disponível em:? em: 6 jun. 2012 (adaptado).O cartaz aborda a quest?o do aquecimento global. A rela??o entre os recursos verbais e n?o verbais nessa propaganda revela que:A) o discurso ambientalista prop?e formas radicais de resolver os problemas climáticos.B) a preserva??o da vida na Terra depende de a??es de dessaliniza??o da água marinha.C) a acomoda??o da topografia terrestre desencadeia o natural degelo das calotas polares.D) o descongelamento das calotas polares diminui a quantidade de água doce potável do mundo.E) a agress?o ao planeta é dependente da posi??o assumida pelo homem frente aos problemas ambientais.24) (ENEM 2013) Adolescentes: mais altos, gordos e pregui?osos?A oferta de produtos industrializados e a falta de tempo têm sua parcela de responsabilidade no aumento da silhueta dos jovens. “Os nossos hábitos alimentares, de modo geral, mudaram muito”, observa Vivian Ellinger, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), no Rio de Janeiro. Pesquisas mostram que, aqui no Brasil, estamos exagerando no sal e no a?úcar, além de tomar pouco leite e comer menos frutas e feij?o.?Outro pecado, velho conhecido de quem exibe excesso de gordura por causa da gula, surge como marca da nova gera??o: a pregui?a, “Cem por cento das meninas que participam do Programa n?o praticavam nenhum esporte”, revela a psicóloga Cristina Freire, que monitora o desenvolvimento emocional das voluntárias.?Você provavelmente já sabe quais s?o as conse quências de uma rotina sedentária e cheia de gordura. “E n?o é novidade que os obesos têm uma sobrevida menor”, acredita Claudia Cozer, endocrinologista da Associa??o Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. Mas, se há cinco anos os estudos projetavam um futuro sombrio para os jovens, no cenário atual as doen?as que viriam na velhice já s?o parte da rotina deles. “Os adolescentes já est?o sofrendo com hipertens?o e diabete”, exemplifica Claudia.?DESGUALDO, P.?Revista Saúde. Disponível em: . Acesso em 28 jul. 2012 (adaptado).Sobre a rela??o entre os hábitos da popula??o adolescente e as suas condi??es de saúde, as informa??es apresentadas no texto indicam que:A) a falta de atividade física somada a uma alimenta??o nutricionalmente desequilibrada constituem fatores relacionados ao aparecimento de doen?as cr?nicas entre os adolescentes.B) a diminui??o do consumo de alimentos fontes de carboidratos combinada com um maior consumo de alimentos ricos em proteínas contribuíram para o aumento da obesidade entre os adolescentes.C) a maior participa??o dos alimentos industrializados e gordurosos na dieta da popula??o adolescente tem tornado escasso o consumo de sais e a?úcares, o que prejudica o equilíbrio metabólico.D) a ocorrência de casos de hipertens?o e diabetes entre os adolescentes advém das condi??es de alimenta??o, enquanto que na popula??o adulta os fatores hereditários s?o preponderantes.E) a prática regular de atividade física é um importante fator de controle da diabetes entre a popula??o adolescente, por provocar um constante aumento da press?o arterial sistólica.25) (ENEM 2013) O que é?bullying?virtual ou?cyberbullying??? o?bullying?que ocorre em meios eletr?nicos, com mensagens difamatórias ou amea?adoras circulando por?e-mails, sites, blogs?(os diários virtuais), redes sociais e celulares. ? quase uma extens?o do que dizem e fazem na escola, mas com o agravante de que as pessoas envolvidas n?o est?o cara a cara.?Dessa forma, o anonimato pode aumentar a crueldade dos comentários e das amea?as e os efeitos podem ser t?o graves ou piores. “O autor, assim como o alvo, tem dificuldade de sair de seu papel e retomar valores esquecidos ou formar novos”, explica Luciene Tognetta, doutora em Psicologia Escolar e pesquisadora da Faculdade de Educa??o da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).?Disponível em . Acesso em: 3 ago. 2012 (adaptado).Segundo o texto, com as tecnologias de informa??o e comunica??o, a prática do bullying ganha novas nuances de perversidade e é potencializada pelo fato de:A) atingir um grupo maior de espectadores.B) dificultar a identifica??o do agressor incógnito.C) impedir a retomada de valores consolidados pela vítima.D) possibilitar a participa??o de um número maior de autores.E) proporcionar o uso de uma variedade de ferramentas da internet.(ENEM 2010) Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua forma??o, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da língua portuguesa sobre o tema O trabalho na constru??o da dignidade humana, apresentando experiência ou proposta de a??o social, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.478345536195O que é trabalho escravoEscravid?o contempor?nea é o trabalho degradante que envolve cerceamento da liberdadeA assinatura da Lei ?urea, em 13 de maio de 1888, representou o fim do direito de propriedade de uma pessoa sobre a outra, acabando com a possibilidade de possuir legalmente um escravo no Brasil. No entanto, persistiram situa??es que mantêm o trabalhador sem possibilidade de se desligar de seus patr?es. Há fazendeiros que, para realizar derrubadas de matas nativas para forma??o de pastos, produzir carv?o para a indústria siderúrgica, preparar o solo para plantio de sementes, entre outras atividades agropecuárias, contratam m?o de obra utilizando os contratadores de empreitada, os chamados “gatos”. Eles aliciam os trabalhadores, servindo de fachada para que os fazendeiros n?o sejam responsabilizados pelo crime.Trabalho escravo se configura pelo trabalho degradante aliado ao cerceamento da liberdade. Este segundo fator nem sempre é visível, uma vez que n?o mais se utilizam correntes para prender o homem à terra, mas sim amea?as físicas, terror psicológico ou mesmo as grandes dist?ncias que separam a propriedade da cidade mais próxima.Disponível em: . Acesso em: 02 set.2010 (fragmento).O futuro do trabalhoEsque?a os escritórios, os salários fixos e a aposentadoria. Em 2020, você trabalhará em casa,seu chefe terá menos de 30 anos e será uma mulherFelizmente, nunca houve tantas ferramentas disponíveis para mudar o modo como trabalhamos e, consequentemente, como vivemos. E as transforma??es est?o acontecendo. A crise despeda?ou companhias gigantes tidas até ent?o como modelos de administra??o. Em vez de grandes conglomerados, o futuro será povoado de empresas menores reunidas em torno de projetos em comum. Os próximos anos também v?o consolidar mudan?as que vêm acontecendo há algum tempo: a busca pela qualidade de vida, a preocupa??o como meio ambiente, e a vontade de nos realizarmos como pessoas também em nossos trabalhos. “Falamos tanto em desperdício de recursos naturais e enetgia, mas e quanto ao desperdício de talentos?, diz o filósofo e ensaísta suí?o Alain de Botton em seu novo livro The Pleausures and Sorrows of Works (Os prazeres e as dores do trabalho, ainda inédito no Brasil).176403044450INSTRU??ES:+ O rascunho da reda??o deve ser feito no espa?o apropriado. + O texto definitivo deve ser escrito à tinta, em até 30 linhas.+ A reda??o que apresentar cópia dos textos da Proposta de Reda??o ou do Caderno de Quest?es terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de corre??o.Receberá nota zero, em qualquer das situa??es expressas a seguir, a reda??o que:+ tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada "insuficiente".+ fugir ao tema ou que n?o atender ao tipo dissertativo-argumentativo.+ apresentar proposta de interven??o que desrespeite os direitos humanos.+ apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.RASCUNHO DA REDA??O:________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ................
................

In order to avoid copyright disputes, this page is only a partial summary.

Google Online Preview   Download

To fulfill the demand for quickly locating and searching documents.

It is intelligent file search solution for home and business.

Literature Lottery

Related searches