DEFICIÊNCIAS SENSORIAIS MÚLTIPLAS



UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOAFaculdade de Ciências Sociais e Humanasmestrado em ciências da Educa??o – educa??o especial1200152737485DEFICI?NCIAS SENSORIAIS M?LTIPLAS00DEFICI?NCIAS SENSORIAIS M?LTIPLASDocente: Doutora Ana Rosa TrindadeFevereiro 20112717802927350O significado das coisas n?o está nas coisas em si, mas sim na nossa atitude em rela??o a elas. Antoine de Saint-Exupéry00O significado das coisas n?o está nas coisas em si, mas sim na nossa atitude em rela??o a elas. Antoine de Saint-ExupéryPág.Introdu??o4“Dia Internacional da Pessoa com Deficiência”5Conceito 5Objectivo 6Projecto “Dia Internacional da Pessoa com Deficiência”7“Passaporte de Comunica??o”10Conceito 10Objectivo11“Passaporte de Comunica??o”12Considera??es Finais13Bibliografia 14Anexos15Anexo I16 Anexo II28 Anexo III30 Anexo IV33?ndice Introdu??oO presente trabalho foi realizado no ?mbito do módulo de Deficiências Sensoriais Múltiplas, incorporado no Mestrado em Ciências da Educa??o: Educa??o Especial e tem como objectivo abordar a temática da Multideficiência. Das propostas apresentadas no programa do módulo, optámos por elaborar um Passaporte para a Comunica??o, por considerarmos o mesmo como uma ferramenta de grande valor para as crian?as com dificuldades graves em se expressarem. Além disso, desenvolvemos um projecto que visa a comemora??o do “Dia Internacional da Pessoa com Deficiência” numa escola do ensino regular. Ambas as propostas assentam no pressuposto da inclus?o, uma vez que promovem a compreens?o das crian?as portadoras de Multideficiência, assim como incitam à realiza??o de actividades em que as crian?as portadoras desta problemática tenham a possibilidade de interagirem com a restante comunidade educativa.O trabalho está assim dividido em duas partes: I – Projecto para a comemora??o do “Dia Internacional da Pessoa com Deficiência”; II – Passaporte para a Comunica??o, as quais ser?o especificadas de seguida.“Dia Internacional da Pessoa com Deficiência”Conceito O dia internacional das pessoas com deficiência, dia 3 de Dezembro, é uma data comemorativa internacional promovida pela Organiza??o das Na??es Unidas desde 1998. O objectivo desta comemora??o é promover uma maior compreens?o dos assuntos respeitantes à deficiência e para mobilizar a defesa da dignidade, dos direitos e o bem-estar das pessoas. Pretende igualmente aumentar a consciência dos benefícios trazidos pela integra??o das pessoas com deficiência em cada aspecto da vida política, social, económica e cultural. A cada ano o tema deste dia é baseado no objectivo do exercício pleno dos direitos humanos e da participa??o na sociedade, estabelecido pelo Programa Mundial de Ac??o a respeito das pessoas com deficiência, adoptado pela Assembleia Geral da ONU em 1982. (Wikipédia)Os objectivos a longo prazo incluem a conquista de oportunidades iguais às de pessoas n?o portadoras de deficiência, a garantia que pessoas com deficiência possam participar plenamente da vida da comunidade, assegurar que pessoas deficientes tenham voz em programas e políticas que afectam nossa vida, a elimina??o da viola??o de nossos direitos humanos.Neste dia internacional, reconhe?amos que a batalha contra a pobreza, a doen?a e a discrimina??o n?o será ganha sem a existência de leis específicas, políticas e programas que capacitem esse grupo. Reafirmemos o compromisso de manter viva, na comunidade das pessoas com deficiências, a promessa dos objectivos. E, vamos incluí-las n?o somente como beneficiárias, mas como importantes agentes de mudan?a nos cinco anos que nos faltam até 2015 para atingir esses objectivos. (Ban Ki-moon, Secretário-Geral da ONU, 2010)ObjectivoEste projecto tem como objectivo: Sensibilizar os alunos para aceitarem as diferen?as; Sensibilizar para a inclus?o dos alunos com NEE;Envolver os alunos em projectos que visem sensibilizar a comunidade escolar para esta temática e por fim, modificar valores e atitudes em toda a comunidade escolar.Projecto para o “Dia Internacional da Pessoa com DeficiênciaO projecto para o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência é composto por duas partes:I-Actividades que foram planificados com o intuito de envolver toda a comunidade educativa, de forma a haver uma interac??o entre os diferentes elementos.II-Jogos (Anexo I), que têm como objectivo sensibilizar as crian?as que n?o têm qualquer deficiência, perante as dificuldades que os alunos e jovens com deficiência ou multidifeciência sentem no deu quotidiano. Neste sentido, foram também criados alguns materiais ajustados a cada faixa etária, de forma dinamizar as actividades planificadas.Simultaneamente às actividades e aos jogos decorreriam actividades paralelas, com o intuito de promover e divulgar o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência (Anexo II). Nestas actividades, está incluído a distribui??o de um panfleto (Anexo III) que tem como finalidade esclarecer e publicitar toda a comunidade educativa acerca da pessoa com deficiência, e, ainda, um cartaz (Anexo IV) que visa também difundir este dia t?o significativo. Actividades:Apresenta??o em LGPOs alunos ser?o recebidos com Língua Gestual Portuguesa (LGP).Esta actividade provocará surpresa nos alunos e servirá para introduzir o tema.Quadro Interactivo PowerPoint Windows Media Player Materiais dos jogos Desenhos para Colorir Fichas de Trabalho Trevos desenhados em papel Cartolina ou papel de cenário Enquadramento HistóricoAtravés de uma apresenta??o em PowerPoint, ser?o apresentados alguns aspectos importantes relacionados com o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência.Audi??o de uma históriaLeitura expressiva da história: “Um trevo diferente” será projectada no quadro interactivo; Explora??o oral da história; Associa??o da história à realidadeAudi??o e entoa??o de uma música Audi??o da música: “Todos diferentes, todos iguais” de um vídeo elaborado para uma campanha de solidariedade a favor da Associa??o de Paralisia Cerebral de Leiria. Este projecto teve a colabora??o de Jo?o Portugal e Carlos Alberto Moniz;Entoa??o da can??o;Jogos de sensibiliza??o1 Dinamiza??o de vários jogos distribuídos por três bases; Os alunos ter?o a oportunidade de experimentar sensa??es que lhes permitam perceber o que sentem as crian?as com deficiência; Fichas de trabalho e desenhos para colorir Ser?o entregues desenhos às educadoras e à professora do 1? e do 2? anos, para os alunos colorirem; Aos alunos do 3? e 4? ano, além dos desenhos, ser?o entregues fichas de trabalho, que servir?o para os alunos sistematizarem as suas ideias sobre esta temática; Ser?o, ainda, entregues trevos às professoras e educadoras para que os alunos, em grupo de quatro elementos, decorem (no caso do Pré-escolar) e escrevam palavras ou frases sobre este dia em cada pétala do trevo; Elabora??o de um cartaz Os trevos entregues anteriormente, dever?o ser recolhidos e servir?o para elaborar um cartaz que será exposto na escola, num local onde a comunidade escolar possa ver. Jogos:Se eu tivesse deficiência visual… Com os olhos vendados, os alunos seguir?o um caminho determinado, ora como acompanhante, sem a venda, ora simulando uma deficiência visual, com a venda, utilizando uma bengala; De seguida ter?o de descobrir os objectos através do tacto e do cheiro; Ter?o, ainda, a oportunidade de contactar com o Código Braille; Vendas Objectos variados dentro de uma caixa Alimentos para os alunos cheirarem Folha ou livro escrito em Braille Se eu tivesse deficiência auditiva… Visualiza??o de um filme sem som; Posteriormente, um aluno deverá transmitir uma mensagem ao restante grupo, recorrendo apenas a gestos; Os alunos ir?o observar a professora a dizer o alfabeto em Língua Gestual Portuguesa. Será distribuído o alfabeto LGP. Computador Filme Folha com o alfabeto em LGP Se eu tivesse deficiência motora… Ilustra??o de um desenho com a m?o mobilizada com fita-cola; Correr com umas talas nas pernas de forma que n?o consigam andar; Vestir um casaco com um bra?o atado à cintura; Desenho para colorir Talas Len?os Casaco Se eu tivesse multidificiência… Os alunos devem ser divididos em pequenos grupos. Um deles cal?a meias na m?o, as quais dever?o ser atadas com fita, dificultando os movimentos dos dedos. O aluno deverá fazer várias actividades, como cal?ar os sapatos ou apertar o casaco, com os outros a observá-lo; Essa deficiência pode afectar a fala e uma forma de simular essa dificuldade é pedir aos alunos para escreverem alguma música ou versos conhecidos. Um a um, todos devem contar aos outros o que escreveram, mas com a língua no fundo do céu-da-boca. Enquanto isso, os outros tentam adivinhar qual o que o colega está a dizer; Os alunos ter?o contacto com algumas pranchas de comunica??o; Para simular situa??es em que é necessário o uso de pranchas de comunica??o, os alunos ser?o colocados em pares e dever?o apontar para as letras para comunicar alguma coisa. Meias Fita Pranchas de comunica??o “Passaporte de Comunica??o”ConceitoO conceito de Passaporte para a Comunica??o foi introduzido por uma terapeuta da fala inglesa, há mais de 10 anos, junto de um pequeno número de alunos com acentuadas dificuldades em se expressarem oralmente. Todas as pessoas, independentemente da extens?o e severidade das suas deficiências, têm o direito de influenciar, através da comunica??o, as suas condi??es de existência.Nesta perspectiva, os passaportes para a comunica??o s?o instrumentos muito úteis para crian?as e jovens que apresentam limita??es acentuadas na área da comunica??o. Este colecta todas as informa??es importantes, que um potencial interlocutor necessita para comunicar com essas crian?as e jovens que apresentam as ditas limita??es. O passaporte da comunica??o facilita as viagens, transferências e os encontros inesperados. N?o se destina a dar qualquer informa??o sobre a pessoa, mas somente o que é útil na interac??o com a crian?a ou jovem. Como por exemplo a identifica??o, a descri??o dos seus problemas de saúde e eventual medica??o, o modo de comunicar (de que lado, de que forma, através de que suporte), os gostos e preferências, o equipamento que usa, os contactos em caso de emergência…Segundo Nunes, o “Passaporte de Comunica??o” um documento simples, prático e personalizado que visa facilitar a interac??o entre a crian?a/jovem que n?o usa a fala e as pessoas que n?o a conhecem. Através da sua leitura as pessoas passam a compreender melhor as necessidades dessa crian?a/jovem e a forma como ela percebe e interage com o mundo que a rodeia. Estes aspectos ajudam a comunicar com a crian?a/jovem de uma forma mais adequada e consistente (Millar e Caldwell, 1997).ObjectivoSegundo, Millar e Caldwell (1997) este documento aumenta as possibilidades da crian?a/jovem comunicar com outros parceiros, isto é, facilita o sucesso das suas interac??es com as pessoas com quem contacta menos frequentemente ou com quem n?o a conhece; permite construir uma rela??o de confian?a e estabelecer rela??es positivas entre a crian?a/jovem e as pessoas que a desconhecem, nomeadamente os profissionais que n?o interagem com ela habitualmente; promove ainda o uso de abordagens idênticas mesmo em pessoas que n?o conhecem a crian?a/jovem. Consequentemente, as estratégias s?o mais consistentes e a interac??o entre ambos está facilitada; promove a interac??o entre a família e os técnicos e valoriza o papel da família e das pessoas que conhecem bem a crian?a/jovem, permitindo criar uma imagem positiva da crian?a/jovem. O passaporte proporciona um sentimento de seguran?a especialmente durantemudan?as, viagens, transferências de escola ou hospital. ...OuvirLer foneticamente?Dicionário - Ver dicionário detalhadoO “Passaporte de Comunica??o”Relativamente ao Passaporte da Comunica??o/Identifica??o, foi realizado um Passaporte da Comunica??o, n?o se especificando a quem (aluno/jovem) seria aplicado. As ideias foram retiradas de um exemplo de um passaporte facultado pela Docente Dr? Rosa Trindade (anexo em Power Point).Considera??es FinaisEste trabalho permitiu-nos perspectivar o “Dia Internacional da Pessoa com deficiência”, n?o como um acto isolado, mas sim como um conjunto de ac??es que deveremos mobilizar, no nosso quotidiano, enquanto cidad?os responsáveis, para promovermos a participa??o das pessoas portadoras de deficiência. Consideramos ainda que a express?o crescente, nos últimos anos, da comemora??o deste dia tanto nas escolas como nos media, poderá ser um reflexo de que a nossa sociedade, cada vez mais, respeita e reconhece que as experiências das crian?as/adultos portadoras de deficiência s?o t?o importantes, como as dos restantes elementos da comunidade. Neste sentido, podemos considerar que os objectivos da cria??o deste “Dia Internacional da Pessoa com Deficiência” come?am lentamente a ser alcan?ados, ainda que n?o na sua plenitude, porque todos sabemos que há muito a fazer no que respeita à inclus?o das pessoas portadoras de deficiência.A elabora??o do presente trabalho, levou-nos ainda a reflectir sobre as necessidades dos alunos com multideficiência, bem como a compreender que, por vezes, recorrendo a ferramentas t?o simples, como o “Passaporte para a Comunica??o”, poderemos contribuir para aumentar a comunica??o destas crian?as, que é uma das áreas onde apresentam maiores lacunas e consequentemente a que com maior frequência limita a sua interac??o com a comunidade.BibliografiaCapdevila, Paco (2004). Nino, Nina e Guau, Os Meus amigos especiais, Lisboa, Marina Editores.Luz, Ana Cristina (2005). O pequeno trevo. Leiria, APPCMillar, S. e Caldwell, M. (1997). Personal Communication Passport. CALL Centre e SENSE Scotland. Comunica??o apresentada na Conferência da SENSE. [Em linha]. Disponível em < > [Consultado em 25/01/11].Nunes, Clarisse. (2005). Passaportes para a Comunica??o. Centro de Recursos para a Multideficiência, Direc??o de Servi?os da Educa??o Especial e do Apoio Socioeducativo. Ministério da Educa??o.ONIC. Centro de Informa??o das Na??es Unidas. (2010). [Em linha]. Disponível em ; [Consultado em 25/01/11].Wikipédia. A Enciclopédia livre. [Em linha]. Disponível em < > [Consultado em 25/01/11].Sites:**Para além dos anexos disponíveis neste trabalho, o filme, o cartaz informativo, o panfleto e o passaporte da comunica??o, encontram-se à parte porque foram elaborados noutros programas.ANEXO IMateriais ajustados a cada faixa etáriaNome:______________________________ Data: ____ /____ / ____Pinta o desenho. 5421602-1022246-12700020764500As crian?as portadoras de deficiência, física ou mental,têm direito à educa??o e cuidados especiais. 5420995-815975Nome:___________________________ Data: ____ /____ / ____Pinta o desenho. -19431017462500As crian?as portadoras de deficiência, física ou mental, têm direito à educa??o e cuidados especiais.5339715-666115Nome:___________________________ Data: ____ /____ / ____Pinta o desenho. -15430517462500As crian?as portadoras de deficiência, física ou mental,têm direito à educa??o e cuidados especiais.5339715-597535Nome:___________________________ Data: ____ /____ / ____Completa as frases, de acordo com a tua opini?o pessoal.-2540181610Se vir uma crian?a com dificuldade em subir ou descer as escadas eu…________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Existem crian?as que têm dificuldade em ouvir, por isso, eu …__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Imagina que és um menino diferente, com multideficiência. Conta como gostarias de ser tratado na escola e em casa.__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________4575175227965Ninguém é igual a ninguém! Mas podemos todos ser amigos!ALFABETO - L?NGUA GESTUAL PORTUGUESAPRANCHA DE COMUNICA??OSISTEMA DE COMUNICA??O POR FIGURAS25400234950Agrupamento de Escolas________Dia Internacional das Pessoas com DeficiênciaPARTICIPA!3 de Dezembro00Agrupamento de Escolas________Dia Internacional das Pessoas com DeficiênciaPARTICIPA!3 de DezembroANEXO IIActividades paralelas às actividades e jogosANEXO IIActividades paralelas às actividades e jogos planificadasPlanifica??o de uma actividade: Comemora??o do Dia Internacional da Pessoa Portadora de DeficiênciaObjectivo GeralObjectivos EspecíficosActividades a DesenvolverAvalia??o da ActividadeComemorar o "Dia Internacional das pessoas com deficiência”Sensibilizar a comunidade escolar para a existência do "Dia Internacional das Pessoas Portadores de deficiência;Despertar a comunidade escolar para as diversas problemáticas existentes na escolaFornecer informa??es sobre essas problemáticas /deficiências.EscolaFixa??o de cartazes alusivos ao Dia (na entrada dos blocos);. . Indica??o de setas ou bal?es com pensamentos conduzindo a comunidade escolar; à biblioteca onde poder?o aprofundar os conhecimentos referentes a este diaBibliotecaFilme " Se todos fossem iguais". Este irá reproduzido ao longo de todo o dia; .Distribui??o de um panfleto com breves informa??es sobre as deficiências; . Distribui??o de um marcador de livro alusivo ao tema. Sala de ProfessoresDistribui??o de um panfleto com breves informa??es sobre as deficiências; . Distribui??o de um marcador de livro alusivo ao tema. Recolha de dados através de questionários aos professores e alunosAnexo IIIPanfleto do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência 3338195-457200057150172720Aprofundar conhecimentosTroncoso, M. & Cerro, M. (2008). Síndroma de Down: Leitura e Escrita. Porto: Porto Editora.Sandra C. (2010). Tenho um filho normal…com trissomia 21! Húmus Editora. Cumine, Julia Leach, Gill Stevenson (2008). Compreender a Síndroma de Asperger - Guia Prático para Educadores. Porto Editora.Immaculada M. García (2001). Hiperactividade: Preven??o, Avalia??o e Tratamento na Inf?ncia. Mc Graw-Hill.Goldstein, S. (2006). Hiperactividade. Papirus Editora. conhecimentosTroncoso, M. & Cerro, M. (2008). Síndroma de Down: Leitura e Escrita. Porto: Porto Editora.Sandra C. (2010). Tenho um filho normal…com trissomia 21! Húmus Editora. Cumine, Julia Leach, Gill Stevenson (2008). Compreender a Síndroma de Asperger - Guia Prático para Educadores. Porto Editora.Immaculada M. García (2001). Hiperactividade: Preven??o, Avalia??o e Tratamento na Inf?ncia. Mc Graw-Hill.Goldstein, S. (2006). Hiperactividade. Papirus Editora.“O que hoje se realizar em nome das pessoas com deficiência, terá significado para todos no mundo de amanh?.”Declara??o de Madrid00“O que hoje se realizar em nome das pessoas com deficiência, terá significado para todos no mundo de amanh?.”Declara??o de Madrid7459980152400343281049530Mestrado em Domínio Cognitivo e Motor Universidade Fernando PessoaMestre A na Rosa TrindadeDisciplina: Deficiências Sensoriais MúltiplasGrupo de TrabalhoCarla Ganh?o Filomena DamilInês PedroOlga Vicente00Mestrado em Domínio Cognitivo e Motor Universidade Fernando PessoaMestre A na Rosa TrindadeDisciplina: Deficiências Sensoriais MúltiplasGrupo de TrabalhoCarla Ganh?o Filomena DamilInês PedroOlga Vicente7145020107950“As pessoas com deficiência gozam dos mesmos direitos fundamentais que os restantes cidad?os. O artigo primeiro da Declara??o Universal dos Direitos do Homem declara: Todos os seres humanos s?o livres e iguais em dignidade e direitos. Para alcan?ar este objectivo, todas as comunidades devem celebrar a sua diversidade intrínseca e devem assegurar que as pessoas com deficiência possam desfrutar integralmente dos direitos humanos: civis, políticos, sociais, económicos e culturais reconhecidos nas diversas Conven??es Internacionais, no Tratado da Uni?o Europeia e nas constitui??es nacionais.” Declara??o de Madrid00“As pessoas com deficiência gozam dos mesmos direitos fundamentais que os restantes cidad?os. O artigo primeiro da Declara??o Universal dos Direitos do Homem declara: Todos os seres humanos s?o livres e iguais em dignidade e direitos. Para alcan?ar este objectivo, todas as comunidades devem celebrar a sua diversidade intrínseca e devem assegurar que as pessoas com deficiência possam desfrutar integralmente dos direitos humanos: civis, políticos, sociais, económicos e culturais reconhecidos nas diversas Conven??es Internacionais, no Tratado da Uni?o Europeia e nas constitui??es nacionais.” Declara??o de Madrid32042102611755006915150-3810000329755510985500-74295109855Trissomia 21 A trissomia 21, ou síndrome de down, foi descrito pela primeira vez com pormenor por um médico inglês, John Longdon, em 1986, sendo uma patologia (altera??o) congénita, que causa um atraso no desenvolvimento físico e intelectual, podendo surgir em qualquer família, em pais de qualquer faixa etária, ra?a, religi?o ou estrato social, tanto no primeiro filho como em irm?os. A Trissomia 21 resulta da presen?a de um cromossoma 21 supranumerário (três cromossomas, em vez dos dois habituais).As pessoas portadoras de trissomia 21 apresentam problemas de desenvolvimento nos seguintes processos:Nos mecanismos de aten??o, no estado de alerta, nas atitudes de iniciativa.Na express?o do seu temperamento, do seu comportamento, da sua sociabilidade.Nos processos de memória a curto e a médio prazo.Nos mecanismos de correla??o, de análise, de cálculo e de pensamento abstracto.Nos processos de linguagem expressiva.Normalmente estas pessoas apresentam problemas de vis?o e audi??o o que se repercute de forma bastante negativa sobre os processos de entrada de informa??o e o seu posterior processamento cerebral.HiperactividadeAs crian?as com DDAH (Desordem por Défice de Aten??o com Hiperactividade) têm muitas dificuldades em cumprir as regras definidas ou em manter o empenho nas actividades dirigidas pelo adulto. Os comportamentos perturbadores e as dificuldades de aprendizagem, que lhes est?o associadas, s?o manifesta??es muito frustrantes para o professor e para a crian?a, podendo conduzir ao desenvolvimento de sentimentos mútuos de avers?o ou mesmo de hostilidade (Vasquez, 1997). Assim, é importante estabelecer estratégias que permitam, com mais facilidade, ajustar o comportamento da crian?a, de tal modo que esta aprenda e deixe que os outros alunos, da turma onde se encontra integrada, aprendam também. ? importante ter sempre presente que a DDAH é uma perturba??o crónica de base org?nica, cujas manifesta??es s?o agravadas pelas características ambientais, que é tratável mas n?o é curável, e que se prolongará por todo o percurso escolar do aluno (Pfiffner & Barkley, 1998).As crian?as com perturba??es nestas áreas funcionam melhor se o ambiente for previsível, se respeitar rotinas facilmente compreendidas pela crian?a e se induzir sentimentos de conforto, de estabilidade e de seguran?a, isto é, se for um ambiente bem estruturado.Síndrome de Asperger A síndrome de Asperger é um distúrbio que, embora esteja inserido no autismo, tem características bastante diferentes. A Síndrome de Asperger é uma perturba??o neurocomportamental de base genética, podendo ser definida como uma perturba??o do desenvolvimento que se manifesta por altera??es sobretudo na interac??o social na comunica??o e no comportamento. Embora seja uma disfun??o com origem num funcionamento cerebral particular, n?o existe marcador biológico, pelo que o diagnóstico se baseia num conjunto de critérios comportamentais.Entre as características mais comuns podemos destacar:Dificuldade na interac??o social;Dificuldade na comunica??o verbal e n?o-verbal;Dificuldade em criar empatia;Interesses limitados;Gestos, sons ou actividades repetidas;Hipersensibilidade aos estímulos sensoriais (sons, cheiros, textura ou luzes).00Trissomia 21 A trissomia 21, ou síndrome de down, foi descrito pela primeira vez com pormenor por um médico inglês, John Longdon, em 1986, sendo uma patologia (altera??o) congénita, que causa um atraso no desenvolvimento físico e intelectual, podendo surgir em qualquer família, em pais de qualquer faixa etária, ra?a, religi?o ou estrato social, tanto no primeiro filho como em irm?os. A Trissomia 21 resulta da presen?a de um cromossoma 21 supranumerário (três cromossomas, em vez dos dois habituais).As pessoas portadoras de trissomia 21 apresentam problemas de desenvolvimento nos seguintes processos:Nos mecanismos de aten??o, no estado de alerta, nas atitudes de iniciativa.Na express?o do seu temperamento, do seu comportamento, da sua sociabilidade.Nos processos de memória a curto e a médio prazo.Nos mecanismos de correla??o, de análise, de cálculo e de pensamento abstracto.Nos processos de linguagem expressiva.Normalmente estas pessoas apresentam problemas de vis?o e audi??o o que se repercute de forma bastante negativa sobre os processos de entrada de informa??o e o seu posterior processamento cerebral.HiperactividadeAs crian?as com DDAH (Desordem por Défice de Aten??o com Hiperactividade) têm muitas dificuldades em cumprir as regras definidas ou em manter o empenho nas actividades dirigidas pelo adulto. Os comportamentos perturbadores e as dificuldades de aprendizagem, que lhes est?o associadas, s?o manifesta??es muito frustrantes para o professor e para a crian?a, podendo conduzir ao desenvolvimento de sentimentos mútuos de avers?o ou mesmo de hostilidade (Vasquez, 1997). Assim, é importante estabelecer estratégias que permitam, com mais facilidade, ajustar o comportamento da crian?a, de tal modo que esta aprenda e deixe que os outros alunos, da turma onde se encontra integrada, aprendam também. ? importante ter sempre presente que a DDAH é uma perturba??o crónica de base org?nica, cujas manifesta??es s?o agravadas pelas características ambientais, que é tratável mas n?o é curável, e que se prolongará por todo o percurso escolar do aluno (Pfiffner & Barkley, 1998).As crian?as com perturba??es nestas áreas funcionam melhor se o ambiente for previsível, se respeitar rotinas facilmente compreendidas pela crian?a e se induzir sentimentos de conforto, de estabilidade e de seguran?a, isto é, se for um ambiente bem estruturado.Síndrome de Asperger A síndrome de Asperger é um distúrbio que, embora esteja inserido no autismo, tem características bastante diferentes. A Síndrome de Asperger é uma perturba??o neurocomportamental de base genética, podendo ser definida como uma perturba??o do desenvolvimento que se manifesta por altera??es sobretudo na interac??o social na comunica??o e no comportamento. Embora seja uma disfun??o com origem num funcionamento cerebral particular, n?o existe marcador biológico, pelo que o diagnóstico se baseia num conjunto de critérios comportamentais.Entre as características mais comuns podemos destacar:Dificuldade na interac??o social;Dificuldade na comunica??o verbal e n?o-verbal;Dificuldade em criar empatia;Interesses limitados;Gestos, sons ou actividades repetidas;Hipersensibilidade aos estímulos sensoriais (sons, cheiros, textura ou luzes).7162800-433705003543300-6667500026670-35750588601551365255374005231775Anexo IVCartaz -1013460-861695 ................
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