ECONOMIA, POLÍTICA, ADMINISTRAÇÃO, LOGÍSTICA E ...
ECONOMIA, POLÍTICA, ADMINISTRAÇÃO, LOGÍSTICA E PLANEJAMENTO FLORESTAL
Oferta, Demanda, Elasticidades.
A demanda é definida como as várias quantidades de um bem que os consumidores irão retirar do mercado a todos os possíveis preços alternativos, enquanto tudo o mais permanece constante. Afetada pelo preço do bem, pelo gosto e preferência dos consumidores, o número de consumidores considerados, a renda dos consumidores, a variedade de bens disponíveis, e o preço dos bens competitivos (frango-boi) ou complementares (manteiga-pão).
Curva de demanda (D)
A curva de demanda representa as quantidades máximas, por unidade de tempo, que os consumidores adquirirão à vários preços e os preços máximos que os consumidores pagarão por diferentes quantidades, por unidade de tempo. É uma curva que decresce a medida que o preço do bem aumenta. O deslocamento da curva de demanda é o movimento de toda a curva de demanda, quando se altera alguma das circunstâncias, que não o preço, que antes eram mantidas constantes.
A oferta é definida como as várias quantidades de um bem que os vendedores colocam no mercado a todos os preços alternativos, por unidade de tempo, enquanto tudo o mais permanece constante.
Curva de oferta (S)
Mostra as quantidades máximas que os vendedores colocarão no mercado, por unidade de tempo, à vários preços. A medida que o preço aumenta haverá um aumento da quantidade ofertada, a curva é portanto, crescente.
Os fatores que afetam a oferta são: preço do próprio produto, tecnologia, disponibilidade de recursos, preço dos fatores de produção, expectativa do produtor e período de tempo. O deslocamento da curva de oferta é causado pela alteração dos outros fatores que não o preço.
Elasticidade
É uma medida de sensibilidade de uma variável em relação à outra, informa a variação percentual que ocorrerá em uma variável, como reação a uma variação de 1% em outra variável. A elasticidade-preço da demanda mede a sensibilidade da quantidade demandada em relação à modificações no preço do próprio bem. Um bem pode ser mais elástico que outro, ou seja, mais sensível à mudança de preços. É igual a (menos) a variação percentual na quantidade dividida pela variação percentual no preço. Se E > 1, procura elástica, se E
Despesas: são o valor de todo pagamento que sai da empresa com ou sem compensação produtiva.
Gastos: são todos os desgastes de valores ou de materiais e energia, por ex, depreciação anual de uma máquina.
Custo Fixo (CF) é aquele que não varia quando se varia a produção, enquanto o Custo variável (CV) varia com a produção.
CT = CF + CV
Custo fixo médio CFMe = CF/Y
Custo variável médio CVMe = CV/Y
Custo total médio CTMe = CT/Y
Custo Marginal (Cma) = dCT/dY
O ponto de equilíbrio da firma e a maximização do lucro ocorrem quando o custo marginal (Cma) se iguala ao preço do produto (RMa)
Concorrência perfeita
Um mercado de concorrência perfeita é aquele em que existem muitos compradores e muitos vendedores, de forma que nenhum comprador ou vendedor exerce influência sobre o preço.
Condições:
-Elevado número de ofertantes e demandantes;
-Os produtos comercializados são homogêneos;
-Nenhum participante irá comprar ou vender a um preço superior ou inferior ao preço de mercado, respectivamente.
-inexistência de conluio ou restrições artificiais.
A concorrência perfeita não existe, pois não há mercado que atenda a todas essas exigências, é um modelo teórico
Oligopólio
-Pequeno número de empresas;
-interdependência entre as firmas;
-consideráveis obstáculos à entrada;
-produto em geral, diferenciado;
-concorrência extrapreço (propaganda, serviços especiais, etc)
Ex: Alumínio, cimento, automóveis, petróleo, etc
A diferenciação é o principal meio de competição, a competição de preço é evitada.
Monopólio
É o oposto da competição pura, há apenas uma grande firma. Não há produtos substitutos, não há concorrentes, a empresa tem considerável controle de preço e é praticamente impossível a entrada de outra empresa no mercado.
As decisões do monopolista afetam não só os custos mas também o preço do produto. O monopolista pode maximizar o lucro variando a produção ou o preço
Concorrência monopolista
Existência de muitos vendedores num dado mercado, e o produto de cada um é, de algum modo, diferente. Há um número suficiente de produtores, de tal modo que as ações de um não influenciam significativamente o preço ou a quantidade vendida dos outros; e ainda, cada um sente que pode influir em sua demanda, através de competição outra que não o preço.
-grande número de empresas;
produto diferenciado;
-pequeno controle de preços;
-considerável concorrência extrapreço através de marcas, patentes, serviços, crédito e propaganda;
-um tipo de combinação de monopólio com concorrência.
Ex: o bacon da marca X pode ser o mesmo da marca Y, mas se a marca X tem sido mais promovida via propaganda, ela pode ser percebida como diferente pelo consumidor.
Conceitos gerais de matemática financeira
O capital real pode ser dividido em real e em dinheiro. O capital real são as máquinas e os equipamentos, os imóveis, etc, e o capital em dinheiro são o pagto de salários, de serviços, dos materiais, dos juros, etc.
Os juros são a remuneração pelo uso do capital, a taxa de juros sofre alteração de acordo com a conjuntura econômica do país
Fatores de produção: Trabalho, terra e capital.
Trabalho é remunerado pelo salário, a terra pelo aluguel (arrendamento) e o capital, pelos juros.
Taxa mínima de atratividade (TMA) é o retorno da melhor opção de investimento alternativo. É o que se deixa de ganhar pelo não-investimento naquela opção alternativa.
Regime de Juros simples (J)
Co (capital inicial), i (taxa de juros) n (número de anos)
Incide apenas sobre o capital inicial ( J = Co . i . n
Regime de Juros compostos (juros sobre juros)
A equação geral para o cálculo do valor final ou futuro de um capital é a seguinte:
Vn = V0 (1 + i)n
Analise de benefício custo
È uma metodologia de análise para quantificar, em unidade monetárias, os custos e os benefícios de uma ação (projeto ou programa) do ponto de vista da sociedade.
VF = SOMA(VPI) + SOMA(VNPI)
VF = valor total da área florestal
VP = valor dos produtos comercializáveis
VNP = valor dos produtos não comercializáveis
Avaliação econômica de florestas
Projetos de investimento são toda aplicação de capital em qualquer empreendimento, com a finalidade básica de obter receitas. A avaliação econômica de um projeto se baseia no seu fluxo de caixa (Xj), custos e receitas a longo da vida útil do empreendimento.
Projetos convencionais: a partir de um peródo de tempo, a receita líquida passa a ser positiva.
Projetos não-convencionais: ao longo do fluxo de caixa ocorre mais de uma mudança de sinal
Projetos compatíveis: quando a implementação de um projeto não impede a implementação dos demais.
Projetos incompatíveis: quando a execução de um deles impede a execução dos demais.
Projetos dependentes: se a execução de um afeta a rentabilidade de outro.
Projetos independendes: se a execução de m não depende da implementação de outro.
Viabilidade técnica: verificar se há tecnologia e conhecimento suficiente para realizar o projeto
Viabilidade econômica: se as receitas superam os custos
Viabilidade financeira: se há recursos disponíveis para implementação do projeto.
Viabilidade social: se o projeto é benéfico para a sociedade.
Viabilidade política: se há interesse político no projeto
Viabilidade ambiental ou ecológica
Métodos de avaliação econômica de projetos:
1) não se considera a variação do capital no tempo, horizontes de planejamento muito curtos, em que não há inflação – tempo de retorno de capital, razão receita/custo e razão receita média/custo.
TEMPO DE RETORNO DO CAPITAL (TRC): qual projeto apresenta o menor tempo de retorno de capital, soma R = soma C
RAZÃO RECEITA/CUSTO (R/C): relação entre soma R e soma C
RAZÃO RECEITA MÉDIA/CUSTO (RM/C): receita média sobre custo
2) Considera a variação do capital no tempo – valor presente líquido, taxa interna de retorno, razão benefício/custo, valor periódico equivalente e custo médio de produção.
VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL): É a diferença do valor presente das receitas e o valor presente dos custos. VPL > 0 ( viável.
Soma Rj (1+i)-j - Soma Cj (1+i)-j
TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR): é a txa de desconto que iguala o valor presente das receitas ao valor presente dos custos, VPL = zero
Soma Rj (1+TIR)-j - Soma Cj (1+TIR)-j
RAZÃO BENEFÍCIO CUSTO (B/C): valor atual das receitas / valor atual dos custos
Soma Rj (1+i)-j / Soma Cj (1+i)-j B/C > 1 ( viável
VALOR PERIÓDICO EQUIVALENTE (VPE):
VPL [(1+i)-j – 1] / [1 - (1+i)-Nj]
CUSTO MÉDIO DE PRODUÇÃO (CMP): valor atual do custo / produção total equivalente
Soma Cj (1+i)-j / soma PTi (1+i)-j
Renda do Solo
Expectativa do Sol (VES)
Valor presente líquido de uma área de terra nua, a ser utilizada para a produção de madeira, calculado com base numa série infinita de rotações. O cálculo baseia-se na receita líquida perpétua (RT-CT), excluindo o custo da terra, a ser obtida de uma dada cultura (reflorestamento).
Contas nacionais
As entidades ou agentes econômicos que realizam os atos econômicos são divididos em 4 grandes categorias: Empresas, Famílias, Governo e Resto do Mundo.
Como cada entidade produz, consome e acumula capital, cada uma delas terá 3 contas> conta de produção, conta de utilização de rendas e conta de capital. O sistema de contas nacionais tem um total, portanto, de 12 contas.
Metodologia FVG
- Conta de produção
Conta consolidada das demonstrações de resultado das unidades produtivas do país. A seu débito, estão demonstradas todas as despesas incorridas para a produção interna dos bens e serviços. À crédito da Conta de Produção, estão demonstradas as vendas de bens e serviços finais efetuadas pelas unidades reprodutivas aos agentes econômicos (Família, empresas, Governo e Resto do mundo).
PIBpm = C + I + Ve + G + X - M
PIBpm: produto interno bruto preço de Mercado
M: importação de bens e serviços
C: consumo pessoal
I: Formação bruta de capital fixo
Ve: Variação dos estoques
G: consumo do governo
X: exportação de bens e serviços
- Conta de apropriação
Conta consolidada onde está consignada a apropriação da renda gerada na atividade produtiva interna bem como as transferências feitas pelo governo ao setor privado. Crédito: A renda interna corresponde ao pagamento dos fatores de produção, as transferências são pagamentos ao setor privado que não correspondem à prestação corrente de serviços dos fatores de produção: pensões, aposentadorias, seguro-desemprego, etc. O lado do débito se refere a utilização dos recebimentos lançados no lado do crédito.
-Conta corrente do governo
Conta consolidada de todas as esferas do poder público (municipal, estadual, federal). A débito são lançadas as despesas. A crédito, as receitas. A diferença entre as receitas e despesas é denominada Poupança do governo ou Saldo em conta corrente do governo.
- conta das transações com o exterior
reflete o movimento das transações de bens e serviços entre o país e o exterior, transações correntes.
- conta consolidada de capital
Registra a seu débito a aplicação dos recursos da economia na formação bruta de capital fixo e na variação dos estoques, e a seu crédito, as fontes de financiamento dessas aplicações.
Metodologia FIBGE (1986-1995)
Conta 1: Produto interno Bruto
Conta 2: Renda Nacional Disponível Bruta
Conta 3: Conta de Capital
Conta 4: Transações correntes com o resto do mundo
Conta corrente das administrações públicas
Metodologia FIBGE (1996-)
Tabela 1: Economia nacional – contas de bens e serviços
Tabela 2: Economia nacional – Contas de produção, renda e capital
Conta1 – conta de produção
Conta 2 – conta da renda
Conta 3 – conta de acumulação
Tabela 3: Economia nacional – conta das transações do resto do mundo com a economia nacional
Conta 1 – conta de bens e serviços do resto do mundo com a economia nacional
Conta 2 – conta de distribuição primária da renda e transferências correntes do resto do mundo com a economia nacional
Conta 3 – conta de acumulação do resto do mundo com a economia nacional
Consumo, poupança, e a determinação da renda
O nível de investimento
Política fiscal
Os juros e o dinheiro
Equilíbrio geral dos mercados de produto e monetário
O nível de emprego
Inflação
A reserva legal e florestas de preservação
Programa nacional de florestas
Apagão florestal
A cadeia da madeira no sul do Brasil
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