Interview with Ana Cristina Angel June 4, 2002, Rio de ...



Interview with Ana Cristina Angel June 4, 2002, Rio de Janeiro, Brazil

Ana Cristina Angel Jones

....Quando ela recebeu um telefonema anônimo entre o 10 e 15 de maio informando mamãe que ela deve procurar rapidamente um advogado para defender o Stuart. Neste momento a minha mãe entrou em contato com Heleno Fragoso, foi neste momento em que a minha mãe entrou em contato com Sidney Foster, o nosso tia, era do Tribunal de Nova Iorque. Também entrou em contato com o consul americano para saber se ele sabia informações sobre Stuart.

Q: Estes contatos deram resultados?

AC: Estes contatos não davam resultados. Sidney Foster escreve um carta a Leonardo ??, que era Presidente do Supremo Tribunal Federal. Ele escreve tambem ao Alfredo Buizard que era Ministro de Justiça e Buizard não deu informações. Acho que ficou entendido que Stuart, que não tinha nada sobre Stuart no Supremo Tribunal Federal. Mas no Justiça Militar, Stuart estava sendo procurado como perigoso para a segurança nacional, porque também a Justiça Militar. Este foi informado a mãe pelo Leonardo? que era presidente do Supremo Tribunal Federal. Minha mãe continuou a luta dela com muito dificuldade. Ela entra em contato comigo. Eu estava nos Estados Unidos. Ela ligava várias vezes desesperada pedindo ajuda, e eu não podia fazer nada porque eu estava nos Estados Unidos. Eu estava estudando em Nova Iorque em Columbia University. Eu entrei em contato com ?, que era um journalista italiano, e depois foi o meu marido.

...

Eu queria ajudar a minha mãe. Ela já tinha começado fazer tudo, tinha entrado em contato com Frank Church, entrou em contato com o meu Tio. Eu tratava de ajuda-la. A minha mãe é uma pessoa muito emotiva, mas ela sabia o que ela queria. Tinha que dar uma explicação coerente para os Senadores e isso foi a maior dificuldade, recolher todo as informações, que eram varias e eram dispersas, naquele momento de muito sofrimento e nos conseguimos fazer este dossier e eu acho muito importante. Isto foi feito em maio de 75 em 76 minha recebe a carta de Alex Polari, que escreve como Stuart foi torturado foi morte. Este momento a minha mãe manda varias cartas para o Brasil para o exterior, manda uma carta para Geisel, com a carta de Alex Polari, explicando o sofrimento dela mas ao mesmo tempo dizendo se alguma coisa acontecesse com ela seria realmente ação de pessoas que queria assassina-la. Ela era muito corajosa. Ela fez a mesma carta ao Ministro General Frota e manda a mesma carta a General Frota e muitas outras pessoas. A partir deste momento, com todos estas dificuldades houve esta reação de Senadores nos Estados Unidos. Na época Kissinger veio ao Brasil em fevereiro de 1976 mamão foi para o Hotel Sheridan com muito coragem com a carta de Alex Polari, um foto de Stuart, e com uma carta dela, pedindo explicação sobre a desaparecimento do filho dela. E houve uma carta, e no final minha mão recebeu uma carta do Congresso nos Estados Unidos dizendo que o Conselho de Relações Exteriores do Congresso pedia ao Departamento do Estado o relatório sobre as acusações que já tinha e os documentos e as acusações que já tinham.

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Sabiamos que diziam que deveria ver a ajuda militar ao Brasil seria completamente corotado, se não houvesse uma explicação, e que isso, se qualquer coisa acontecesse com nos a vida da família Angel-Jones, seria completamente contraproducente não servia para nada, muito pior para os relações dos dois países, Brasil e os Estados Unidos. E na verdade, você sabe sobre o trabalho da minha irmã, ela fez um trabalho muito importante, porque agora sabemos que a minha mãe foi assassinado. Um ano depois do que a minha mãe sobre sobre esta carta que foi enviado ao State Department, a ajuda militar foi cortado. Isso foi em 76, mamãe foi assassinado em abril de 1976. Esta carta tinha sido feito em março de 76.

[Question about the death of her mother.] Recebemos indenização. …

Um advogado que assisiu.

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Q: Como foi o desfile?

AC: O desfile, mamãe estava vestido todo de preto, e os modelos chegavam com os vestidos bordados contando a historia de tortura no Brasil, então se pode imaginar como ele foi. Não precisava falar nada. Estava tudo escrito nas roupas.

Estava na casa do consul em Nova Iorque.

Ela foi convidado pelo consul para fazer um desfile.

A bondade dela é que ela dizia o que é que estava acontecendo, aqui ela dizia mas não houve nenhuma repercussão, você pode imaginar uma pessoa querendo saber a paradeiro de um filho dela, e depois ela recebe a carta de Alex Polari contado toda a tortura, então a mamãe queria que as pessoas soubesse, que fosse publicado, fosse sabido, então a possibilidade que ela tinha era de fazer um desfile contando a historia das perseguições, dos desaparecimentos, das torturas, com os vestidos dela.

Você cantou neste desfile?

Tristeza

Cantei Trizeza por favor vai embora minha alma que chora esta bem do meu

O desfile terminou e eu comecei tocar a violão.

A reação. Parado assim sem saber como reagir. Um espanto. Houve um aplauso bem reservado. As pessoas não se deram conto logo, logo. Foi uma coisa aumentado aos poucos, aos poucos, de qualquer forma. Todo mundo foi natural com ela. Muitas sonrisas, muitos beijos.

As pessoas da costura americana que conhecia mamãe estavam solidário com ela. Já conhecia o sofrimento. O mundo inteiro sabia o sofrimento da mamão só que o Brasil não sabia.

[Ela estava nos Estados Unidos nao sabia a reaçao.

Arquivo o caso de Stuart em 72

Em 75 ela tinha medo que ele estava morto mas só com a carta de Alex em 1975 que ela sabia, a partir da carta de Alex. Ela ainda partiu para um trabalho mais profundo nos Estados Unidos, com journalistas, que fosse dito, sabido, o problema é que aqui não podia falar nada.

Qual é

Ordem dos filhos: Stuart, Ana Cristina no meio.

Como era

Era muito pegado ao Stuart, que se chamava Tutu, ele e eu eramos parecidos de rosto e eu era muito pegado a ele. Era uma pessoa muito profundo. Estava estudando para fazer diplomacia, depois ele mudou para fazer economia, então ele tinha muito cultura. Rapaz muito culto. Era tinha uma sensibilidade desde jovem, porque nosso pai Norman era filho de pastor, ele tinha uma preocupação de ter um orfanato em Belo Horizonte em Martins Barbosa, este lado do meu pai de missionario de ajudar as crianças, eles ajudaram muitos jovens. E Stuart também tinha esta sensibilidade e sofria muito Stuart, desde pequininho ele tinha esta sensibilidade, quando viu um homem com os mão sangrando por causa do trabalho, e minha mão falava, não Stuart a vida é essa, você deve continuar fazendo os seus estudos, isso que é importante, ajudando as pessoas com o seu trabalho. Então Stuart sofreu muito com a ditadura militar. Porque ele era ciente da situação.

Você estava no Brasil quando ele entrava na luta.

Nos estavamos morando aqui.

A gente não sabia muito como ele estava envolvido. Ele nunca dizia nada. Nunca comentou nada. Casou naturalmente em 68 com a Sonia. Em todos os processos no Tribunal eles não conseguiram provar nada contra o Stuart.

Rapaz muito profundo, muinto preocupação social, porque o pai é filho de um pastor, então ele recebeu esta mesma sensibilidade de ajudar as pessoas que sofrem. Ele queria fazer alguma coisa, para ajudar para ver uma mudança mais pobres podiam fazer uma mundo melhor.

Ana Cristana: Para mim era horrivel porque era muito pegado no meu irmão. Ajudei a minha mão, tinha esta esperança também que o meu irmão esta vivo... A morte da minha mão era uma coisa terrivel para mim

. . . [ Could stand living in Brazil, left, married with journalist, had to live outside the country. Child, mora na França, veio para França. Separados, amigos. Casei com um frances. Durante muitos anos desde a morte d

e mãe não consegia falar sobre isso....

Jim: Que podemos aprender.

O Ser humano não pode ser como animal. Tortura não pode existir.

Será que o Brasil aprendeu alguma coisa. As condições socials..people live badly. Etc.

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Os jornalistas made her mother as disequilbilado.

Why was she so strong, forte. Com a carreira. Necessidade de fazer uma alegria, em Nova Iorque um sucesso. Os buyers os compradores foram cativadas pela personalidade da minha mão, com uma alegria de viver que todos nos ainda temos esta alegria, muito pegado à vida. Quando a gente passava perto do mar ela dizia, olha minha filha aprecia isso, é tudo gratuita, não custa nada, olha a natureza gratuita. Ela tinha esta forma de apegua a vida, ela exprimia esta através da roupa, um grito pela vida, para ser alegre, a mulher brasileira que é muito forte, a gente é muito pegado a vida, não sei se é o sol ou se é a natureza, mas esta força de enfrentar.... as pessoas combatem, tenho confiança em Brasil isso. Brasil apesar de tudo procurem o que é bom, o positivo. Exista também um apelo das pessoas para a vida.

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