Clipping Abrava - 21/03/2012



[pic]

E-commerce e refrigerados: segmentos em expansão para condomínios logísticos

Portal Logweb, 21/11/2016

Mesmo que a atual crise econômica não afete tanto as compras online e as áreas de fármacos e alimentos, é importante que as empresas que atuam nestes setores busquem nos condomínios logísticos uma opção para aumentar a eficiência e otimizar os processos logísticos. Não há como negar que o crescimento do e-commerce revolucionou o setor de logística, fazendo os gestores das operações se reinventarem para atender, com rapidez e segurança, o aumento na demanda de pedidos. A ABComm – Associação Brasileira de Comércio Eletrônico prevê um crescimento de 18% do e-commerce nacional em 2016, em relação a 2015, o que significa 190,9 milhões de pedidos nas lojas virtuais e um faturamento de R$ 56,8 bilhões. Notadamente, o crescimento do setor gera um maior volume logístico e, com isso, grandes empresas demandam galpões para atender às necessidades de armazenamento e distribuição dos produtos. Para selecionar o local mais adequado para sua operação, elas analisam uma série de aspectos e acabam reconhecendo os diferenciais positivos dos condomínios logísticos. Diversas pesquisas apontam o setor de eletrodomésticos, seguido por artigos de saúde, beleza e medicamentos, como os principais da área de e-commerce. “São segmentos que atuam com produtos de alto valor agregado, o que demanda uma infraestrutura de armazenamento que proporcione segurança e comodidade para o ocupante. Os condomínios logísticos credenciam-se para ser a casa do e-commerce no Brasil e no mundo”, declara Natália Toreto, coordenadora de transações industriais e logísticas da JLL (Fone: 11 3043.6898). Dennis Barreto, coordenador comercial da Autonomy Investimentos (Fone: 11 3524.2500), explica que essas estruturas asseguram para as empresas/inquilinos as mais atualizadas tecnologias de infraestrutura e serviços para as operações logísticas, e muitas vezes com um custo de ocupação menor, se compararmos com uma operação “stand alone”, na qual a companhia precisa se atentar a tudo: portaria, segurança, refeitório, vestiário e limpeza. “Em um condomínio logístico, a única preocupação é com a própria operação, tendo em vista que toda a infraestrutura do empreendimento, geralmente, é administrada por uma empresa especializada”, adiciona. Para Barreto, todas essas vantagens, aliadas ao momento oportuno de mercado, estão gerando o movimento “flight-to-quality”, ou seja, as empresas estão deixando os imóveis antigos sem infraestrutura e com baixa eficiência logística – sem falar nos problemas de segurança – e buscando empreendimentos mais eficientes e modernos, muitos classificados como triple A (de alta qualidade). “O avanço do varejo online no Brasil cria a necessidade dos operadores do setor se tornarem mais competitivos, o que sem dúvida passa pela busca de uma maior eficiência de custo e logística, tornando a escolha da localização dos seus Centros de Distribuição um ponto crucial para o sucesso do negócio”, expõe Helmut Fladt, sócio da área de Real Estate do Pátria Investimentos (Fone: 11 3039.9000). Mônica Moraes, gerente de property e novos negócios da DCL Real Estate (Fone: 41 3324.3235), acrescenta que os condomínios logísticos oferecem às empresas de e-commerce flexibilidade de espaço e rápida adaptação para operações, como transbordo de pequeno e médio porte, que pode crescer em curto prazo. Para Rodrigo de Almeida Couto, gerente sênior nacional da CBRE Consultoria (Fone: 11 5185.4688), o segmento é sem dúvida o mais promissor do mercado de condomínios logísticos. Ele conta que nos Estados Unidos esse setor já corresponde por 8% das vendas totais no varejo; no Brasil é apenas 4%. “A necessidade do chamado ‘same day delivery’ é praticamente obrigação de sobrevivência. Entregas farmacêuticas já acontecem em 4 horas após o pedido, o que deve mudar, em um curto espaço de tempo, toda a dinâmica de distribuição da cidade”, explica. Essa exigência de prazo de entrega faz com que a localização dos CDs torne-se ainda mais importante, ou seja, a proximidade dos grandes centros deve receber uma valorização natural, e a verticalização dos estoques obter menos relevância para a área de e-commerce, conforme descreve Couto. Marcos Roberto Dubeux, CEO da Cone (Fone: 81 3201.3400), adiciona que, apesar de a logística deste setor ser mais eficiente do que a exigida no processo de distribuição para pontos de venda – devido a menos estoques, fruto da venda direta ao consumidor final –, o perfil do comércio eletrônico diminui a necessidade de áreas de armazenagem. “Sendo assim, os condomínios tendem a se beneficiar, pois, além de custos operacionais reduzidos por conta de escala e sinergia, oferecem também armazéns mais adequados ao tipo de operação.” Entre as características do setor, Patrick N. Samuel, responsável pela área Industrial & Logística da Newmark Grubb Brasil (Fone: 11 2737.3130), cita a grande diversidade de unidades de estoque (os SKUs: número de identidade de cada produto), entregas rápidas, sites de fácil navegação e descomplicados, excelência e agilidade no atendimento online e através de call centers. Os grandes players deste segmento ocupam galpões de grandes dimensões, áreas de armazenagem de tamanhos que variam conforme a quantidade de unidades de estoque, em localizações próximas aos grandes centros de consumo. As especificações técnicas exigidas por empresas de e-commerce são, em geral, galpões com pé-direito livre entre 11 e 12 m, piso com resistência entre 5 e 6 toneladas por m², grande número de docas elevadas (1 doca para cada 500 a 1.000 m² de área de armazenagem), amplo pátio de manobras e estacionamento e acesso rápido e fácil através das rodovias principais. Segundo Patrick, as localizações preferenciais são as regiões de Cajamar, Jundiaí, Barueri, Itapevi e Guarulhos para atender a Grande São Paulo, e Seropédica e Duque de Caxias para a cidade do Rio de Janeiro. Maurício Geoffroy, diretor comercial da Bresco Investimentos (Fone: 11 4058.4555), lembra que as empresas de e-commercegeralmente buscam locais com incentivos fiscais. “Proximidade com os principais mercados é fundamental, pois as metas de prazo para entregas são cada vez mais agressivas. Isso pode gerar um efeito de maior dispersão em centros menores distribuídos em novas localidades”, expõe. Por sua vez, Guilherme Rossi, diretor presidente da GR Properties (Fone: 11 3709.2660), acrescenta que, em São Paulo, imóveis a 25 km da capital fazem sentido para o e-commerce, pois também são interessantes para atrair mão de obra para trabalhar na área administrativa da empresa. Também toca no assunto Simone Santos, diretora de serviços corporativos da Herzog Imóveis Logísticos Industriais (Fone: 11 3089.7444), acrescentando que o acesso direto às rodovias evita a circulação de carretas em vias secundárias, atendendo a exigência de seguradoras e barateando suas apólices. Outro ponto extremamente relevante na operação e-commerce, segundo ela, é a eficiência do empreendimento logístico analisado para locação, ou seja: quanto da área locável representa a área de armazenagem? Quanto maior essa relação, melhor o empreendimento. “Por essa razão, as companhias desse segmento preferem os big-box, no qual a eficiência fica próxima a 90% da área locável”, ressalta. Refrigerados: Outro segmento que permanece em expansão, mesmo com o período de crise, é o de “Foods & Pharma”, que inclui carnes, lácteos e remédios. Na área médica, especialmente os genéricos têm crescido a taxas superiores a 10%. “No entanto, este mercado não é prática ainda no chamado ‘desenvolvimento especulativo’, ou seja, incorporadores não desenvolvem projetos voltados a este padrão de cliente, a não ser que haja demanda sobmedida, os chamados built to suit”, explica Couto, da CBRE Consultoria. De acordo com ele, preocupações do passado, como empreendedores que desenvolveram projetos voltados para o segmento refrigerado e que sentiam receio na recolocação de inquilinos por conta da proposta ser tão específica, hoje aproveitam uma janela de oportunidade com locações de alto valor agregado e com uma demanda latente, que vem absorvendo muito bem as opções de condomínios com este perfil de especificação técnica. “Características como piso industrial reforçado a ponto de suportar temperaturas abaixo de zero, capacidade energética acima de 2 MW e geradores que comportem a operação são aspectos relevantes para este tipo de produto”, destaca. Ralph Bicudo Annicchino, gerente comercial da TRX (Fone: 11 4872.2600), conta que os galpões demandados pelas empresas logísticas que atendem o setor de refrigerados são projetados e construídos para garantir a eficiência durante todo o período de recebimento das mercadorias, estocagem e, principalmente, expedição. “Estes Centros de Distribuição são edificados de acordo com as técnicas mais modernas de armazenagem e a mais alta tecnologia nos sistemas de resfriamento, com vedação em painéis com isolantes de alta densidade e pisos de alta capacidade de carga, desenvolvidos especialmente para temperaturas que variam de -20 a -30ºC. Também contam com equipamentos de frio de alto desempenho, sistemas de armazenagem automatizados, como sorter e transelevadores, além de todos os outros itens de eficiência logística em galpão seco de alto padrão construtivo”, expõe. Vale lembrar que o mercado de alimentos industrializados vem crescendo fortemente no Brasil nos últimos anos. Dubeux, da Cone, acredita que mesmo que essa demanda ainda esteja abaixo de outros países, empresas do segmento estão cada vez mais exigentes com relação a custos e qualidade da infraestrutura para cumprimento das normas e legislação vigente. “Algumas adaptações ou alteração de projetos são exigidas para este setor como, por exemplo, área de estacionamento de veículos com tomadas reefer, espaço apropriado para lavagem de baús e balanças rodoviárias, etc.” Mônica, da DCL Real Estate, conta que a refrigeração dos espaços teve início junto com o amadurecimento do mercado no país, vivido em momentos diferentes em cada região. “A profissionalização do setor e a construção de imóveis de padrão superior atraíram empresas de segmentos que exigiam condições climáticas específicas, como farmacêuticos e alimentícios. Os condomínios estão preparados para trabalhar com a adaptação do módulo locado com equipamentos que façam a refrigeração e garantam seu pleno funcionamento.” Na opinião de Simone Santos, da Herzog, ainda não há um mercado consolidado voltado ao segmento de refrigerados. “Quando o ocupante precisa dessa especificação, a probabilidade de encontrar algo pronto é muito baixa, então há dois caminhos: adaptar o módulo ‘seco’ para refrigerado ou fazer um built to suit de um imóvel refrigerado”, conta. De acordo com ela, há muitos investidores analisando o mercado de refrigerados, visando conceber condomínios para essa finalidade exclusiva, mas ainda não há o pioneiro. “A construção de um condomínio padrão AA para uso normal está em torno de R$ 1.400/m², já para a construção de um empreendimento refrigerado, esse custo sobe para R$ 3.800/m². Percebemos que o investimento é significativamente superior e por isso investidores preferem desenvolvê-lo atrelado a um contrato de construção sobencomenda”, expõe. Patrick, da Newmark, lembra que empresas do segmento de armazenagem refrigerada também têm preferência por localizações próximas ao mercado consumidor, devido às cargas geralmente perecíveis e, no caso de produtos para exportação, em regiões que permitam melhor escoamento para os portos, inclusive próximos a estes, como as regiões de Santos e Itajaí. Fonte:

Demanda por linha branca só voltará no fim do ano que vem

D C I, 23/11/2016 - 05h00 -Ana Carolina Neira

São Paulo - A retomada do segmento de linha branca (geladeira, fogão e lavadoras) deve ocorrer apenas no final de 2017, acreditam especialistas do setor. Até lá, o desafio das fabricantes no País será conciliar um mercado interno ainda retraído e os elevados custos de produção. Na avaliação do diretor da consultoria GfK, Oliver Rõmerscheidt, a recuperação dessa indústria depende da "melhora concreta" da economia como um todo, indo além do aumento do otimismo dos indicadores. "Ainda não vimos uma retomada consistente, apenas melhora de perspectivas para o próximo ano. A partir do momento que houver de fato maior emprego e renda, será natural que a demanda por itens de linha branca volte a aumentar", diz. De acordo com Rõmerscheidt, este é um dos setores que mais sofre com a crise econômica e também é influenciado pela volta do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que teve alíquota reduzida entre 2009 e 2013 para impulsionar as vendas naqueles anos. "Com o boom de consumo desse período, muitos itens do segmento foram trocados, então sequer temos demanda reprimida. Isso também colabora para que a recuperação demore um pouco", avalia ele. O presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Périco, também não vê o início do próximo ano com muito otimismo. "Enquanto não tivermos retomada consistente da economia, o consumidor não terá confiança para comprar produtos de alto valor agregado. Falta confiança e melhores condições para que a demanda aumente", afirma ele, citando a falta de crédito disponível e o endividamento das famílias como alguns dos entraves que deixarão a recuperação do setor para um horizonte ainda distante. "Este ano já está perdido para a cadeia de linha branca. Esperamos um 2017 melhor, mas ainda teremos meses fracos, enquanto o aumento da demanda será gradual", prevê. A gigante Whirlpool, dona das marcas Brastemp e Consul, teve receita de US$ 800 milhões na América Latina no terceiro trimestre de 2016. Um ano antes a receita da companhia na região foi de US$ 751 milhões. Em relatório trimestral, a fabricante projeta avanço em todas as operações ao redor do mundo. A exceção é o Brasil com previsão de vendas de 10% a 12% menores. Já a rival Electrolux teve retração de 5,3% na América Latina no mesmo período, chegando a US$ 442,2 milhões. De acordo com a companhia, o resultado foi pressionando pelo fraco desempenho dos mercados do Brasil e da Argentina. Procuradas, as empresas não responderam ao DCI. Custos: O presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) acredita que os desafios previstos do setor ao longo do próximo ano não se limitam apenas à baixa de demanda. Na opinião dele, a alta no preço do aço, principal insumo dos eletrodomésticos, já preocupa fabricantes há alguns meses.

"Com os aumentos constantes [do aço], a indústria não consegue repassar preço. Não adianta haver mais disposição para consumo se o valor final de uma geladeira está altíssimo. Não podemos ter tantas altas em uma matéria-prima tão essencial, a produção fica inviável", desabafa.

De janeiro a setembro, a produção fogões, refrigeradores e lavadoras caiu 5,7% em relação mesmo período, conforme levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para Kiçula, parte desta retração já está relacionada ao aumento no preço do aço. "A tendência é que a situação continue como está. Enquanto o preço da principal matéria-prima continuar subindo, não haverá saída para fabricantes e isso abre possibilidade para a compra de aço importado", arrisca o dirigente. No entanto, comprar o insumo de siderúrgicas estrangeiras também pode gerar um alto custo para as fabricantes visto a variação cambial. Essa falta de previsibilidade também vem reduzindo as encomendas externas. Dados divulgados pelo Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda) apontam que as importações de aços planos acumulam queda de 63,4% entre janeiro e outubro, somando 515.189 toneladas. Ainda de acordo com o Inda, a Usiminas e a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) estão avisando distribuidores de aços planos sobre novos reajustes de preços que devem ocorrer a partir do início do próximo mês. Este será o quarto reajuste de preço em 2016, que já acumula uma alta de 40%, segundo o presidente da Eletros. Recentemente, algumas das mais importantes produtoras brasileiras de aço informaram que estão negociando ou já aplicaram reajustes para grandes clientes industriais. Impasse: Na opinião do presidente executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes, os constantes aumentos registrados no ano foram inevitáveis, uma vez que as siderúrgicas vivem uma das piores crises da história. "[Os aumentos] estão relacionados à oferta e demanda, nada além disso. Ao longo dos anos, os preços do aço sempre estiveram abaixo da inflação pelas condições de mercado e desta vez tiveram de subir", explica o executivo. Especialistas acreditam que a tendência de alta do preço do insumo não deve perdurar por muito tempo. "Acredito que com a desvalorização do dólar seja possível ajustar um pouco melhor o mercado interno, tornando desnecessários reajustes constantes", avalia o economista da GO Associados, Luiz Fernando Castelli. Para ele, uma coisa é certa: o impasse entre fabricantes e siderúrgicas ainda deve arrastar-se pelos próximos meses. "Quando o valor do insumo aumenta, a indústria tem duas opções: repassar preço ou absorver margem. Mas não há espaço para nenhuma das duas coisas no contexto econômico atual." Fonte:

Qualificação do setor refrigerista na pauta da ASHRAE Chapter Brasil

Revista ASBRAV, v. 5 – Especial Mercofrio, 2016. P.6-7

Fonte:

Com a redução das vendas, cresce a procura por serviços de manutenção

Revista ASBRAV, v. 5 – Especial Mercofrio, 2016. P.12

Fonte:

Eficiência energética e otimismo para reverter o cenário econômico

Revista ASBRAV, v. 5 – Especial Mercofrio, 2016. P.13

Fonte:

Multivac inova e torna-se pioneira em processo de produção na América Latina

Revista ASBRAV, v. 5 – Especial Mercofrio, 2016. P.14

Fonte:

Inovação da Klüber Lubrication comprova resultados de eficiência energética

Blog NEI, 08, novembro, 2016 - Eliane Oliveira R. Pereira

A Klüber Lubrication, do Grupo Freudenberg, apresenta ao mercado o seu novo software analítico de medição de eficiência energética com o uso dos lubrificantes especiais. Desenvolvido pela subsidiária brasileira, mas destinado à utilização global, o EEM – Energy Efficiency Monitoring é pioneiro ao trazer os resultados em tempo real aos clientes, seja na redução do consumo de energia, de emissão de CO2, dos custos operacionais e os ganhos de produtividade. Em um primeiro momento, a ferramenta deverá ser utilizada pela equipe de vendas da Klüber Lubrication para uso em campo nos clientes, nas reuniões de projeto e apresentações de resultados. Também serve para simular cenários específicos de cada aplicação, visando objetivos de negócio e ganhos financeiros. Proporcionando grande valor tanto para a equipe de vendas como para os clientes, com o EEM, o cálculo e a comprovação dos resultados de eficiência energética passam de 20 horas para apenas 10 minutos, com aplicação em qualquer tipo de mercado, principalmente os de mineração, alimentício, automotivo, papel e celulose, cimento e siderurgia, entre outros. Os principais ganhos estão nas aplicações em compressores de ar, de refrigeração e redutores, levando em conta as características e complexidades próprias de cada um deles. A Klüber Lubrication, empresa de origem alemã, presente em mais de 60 países, fornece graxas e óleos (sintéticos e minerais) para ampla gama de indústrias: automotiva, rolamentos, têxtil, siderúrgica, madeira, papel, bioenergia, energia eólica, alimentícia, fabricantes de equipamentos, mineração e cimento. Fonte:

[pic]

Brasil tem 22,9 milhões que poderiam estar trabalhando no 3º tri, diz IBGE

Folha Uol, 22/11/2016 09h46 - Lucas Vettorazzo - Do Rio

Fonte:

Energias renováveis são oportunidade de integração energética da América Latina

Agência FAPESP | Elton Alisson, de Montevidéu – 21 de novembro de 2016

As energias renováveis, como a solar, a eólica, a hidrelétrica e a proveniente de biomassa, como o etanol e outros biocombustíveis, representam uma oportunidade de integração energética dos países latino-americanos em razão da complementaridade de suas matrizes, hoje fortemente baseadas na produção de energia hidrelétrica. Para atingir esse objetivo, contudo, será preciso superar barreiras para a produção de energia proveniente de recursos naturais em países da região, como a Argentina. A avaliação foi feita por Carina Guzowski, professora do Departamento de Economia da Universidad Nacional del Sur da Argentina durante palestra na FAPESP Week Montevideo. Organizado pela Asociación de Universidades Grupo Montevideo (AUGM), a Universidad de la República (UDELAR) e a FAPESP, o simpósio, que ocorreu entre os dias 17 e 18 de novembro no campus da UDELAR, em Montevidéu, teve como objetivo fortalecer as colaborações atuais e estabelecer novas parcerias entre pesquisadores da América do Sul nas diversas áreas do conhecimento. Participaram do encontro pesquisadores e dirigentes de instituições do Uruguai, Brasil, Argentina, Chile e Paraguai. “As energias renováveis representam uma oportunidade para a integração energética dos países latino-americanos porque podemos aproveitar as complementaridades dos nossos sistemas energéticos e importar regionalmente e exportar energia proveniente de fontes intermitentes”, avaliou Guzowski. “Mas, para isso, será preciso que países como a Argentina consigam se livrar de bloqueios tecnológicos que impossibilitam que tenham um desempenho comparável ao do Brasil e do Uruguai, por exemplo, em matéria de produção de energia renovável”, apontou. De acordo com a pesquisadora, a matriz energética da maioria dos países latino-americanos está baseada em hidreletricidade e no uso de energias fósseis, principalmente gás.

Os países da região com maior participação das energias renováveis na geração de eletricidade, segundo dados apresentados por ela, são o México, seguido do Brasil e Uruguai. Já a Argentina está muito longe de atingir esse objetivo, comparou Guzowski. “A Argentina está muito abaixo da média de participação das energias renováveis na geração de eletricidade na América Latina e muito aquém do Brasil e do Uruguai”, afirmou. A matriz energética do país é eminentemente fóssil e composta por gás natural (com 51% de participação) e 33% por gás que, como não produzem, precisam importar de outros países. As energias renováveis têm uma participação de menos de 1% na potência instalada (a capacidade de geração de energia elétrica) do país, enquanto que o Brasil e o Uruguai, por exemplo, têm uma matriz energética muito mais diversificada, com expressiva participação de energia hidrelétrica, eólica e proveniente de biomassa. “A Argentina depende quase que 80% de energia proveniente de fontes fósseis. Isso é resultado de bloqueios tecnológico e cultural de dependência de petróleo e gás para o abastecimento energético que precisam ser superados para conseguirmos promover a integração energética de países da América Latina”, avaliou. Na opinião da pesquisadora, algumas das vantagens da integração energética dos países latino-americanos por meio das energias renováveis seriam a geração de economia de escala (vantagens em temos de custos obtidos pela expansão) para atrair investimentos, além do aproveitamento das complementaridades entre os recursos renováveis dos países da região. Outra vantagem seria a minimização do problema de intermitência no fornecimento de energia em países como a própria Argentina, avaliou. A forte queda dos custos de geração elétrica por meio de tecnologias de produção de energias renováveis representa uma oportunidade para os países da região que, ao estimular a produção desse tipo de energia, poderiam diminuir sua dependência energética externa, assegurar o abastecimento energético e diversificar seu mix de geração de energia, hoje fortemente baseado em hidrelétricas, que são vulneráveis a fenômenos climáticos, ressaltou. “Dispor de fontes de energia intermitentes que ajudem e complementem a geração de energia hidrelétrica e térmica é uma opção muito importante para os países latino-americanos”, avaliou. A palestra de Guzowski fez parte da programação de uma sessão sobre Energia realizada na FAPESP Week Montevideo. Também integraram a sessão Heitor Cantarella, pesquisador do Instituto Agronômico (IAC); Luís Augusto Cortez, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp); Natalia Raffaeli, professora da Universidad Nacional de La Plata, da Argentina; e Cláudia Laureo, professora da Universidad de La República (UDELAR). Cantarella abordou os progressos na quantificação das emissões e no entendimento dos processos que ocorrem em áreas cultivadas com cana-de-açúcar no Brasil. E Cortez apresentou algumas oportunidades na área de bioenergia no país. Fonte:

Imigração de trabalhadores qualificados para São Paulo aumentou nos últimos anos

Agência FAPESP | Elton Alisson, de Montevidéu – 21 de novembro de 2016

A imigração para o Estado de São Paulo de trabalhadores internacionais do conhecimento – como são definidos profissionais qualificados, com ao menos um título universitário e que agregam valor econômico ao país por meio de sua formação intelectual e criatividade, como engenheiros e cientistas – aumentou mais de 40% nos últimos 10 anos. Em 2006 São Paulo contabilizava 6.075 trabalhadores internacionais do conhecimento com vínculo formal de emprego. Em 2010, esse número saltou para 7.448 e, em 2015, atingiu 8.615. Os dados, obtidos da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho, foram apresentados por Rosana Baeninger, pesquisadora do Núcleo de Estudos da População (Nepo) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenadora do Projeto Temático Observatório das Migrações em São Paulo, apoiado pela FAPESP, durante palestra na mesa que teve como tema "Ciência Política e Economia", na FAPESP Week Montevideo. Organizado pela Asociación de Universidades Grupo Montevideo (AUGM), a Universidad de la República (UDELAR) e a FAPESP, o simpósio, que ocorreu entre os dias 17 e 18 de novembro no campus da UDELAR, em Montevidéu, teve como objetivo fortalecer as colaborações atuais e estabelecer novas parcerias entre pesquisadores da América do Sul nas diversas áreas do conhecimento. Participaram do encontro pesquisadores e dirigentes de instituições do Uruguai, Brasil, Argentina, Chile e Paraguai. “O Brasil, e especificamente o Estado de São Paulo, tem se inserido e se beneficiado da migração de mão de obra internacional qualificada e de sua inserção no mercado de trabalho nacional”, disse Baeninger à Agência FAPESP. De acordo com a pesquisadora, umas das razões do aumento da imigração de trabalhadores internacionais do conhecimento para São Paulo é a inserção do Brasil no novo cenário econômico internacional globalizado, marcado pela intensificação do fluxo do capital e da mobilidade da produção industrial. A movimentação do capital internacional e da produção industrial fez com que aumentasse a demanda por mão de obra qualificada – especialmente a vinculada a setores como o de ciência e tecnologia – em diversos países, incluindo o Brasil, avaliou Baeninger. “A imigração de trabalhadores internacionais do conhecimento para países como o Brasil, que na década de 1970 era chamada de ‘fuga de cérebros’, é um fenômeno que sempre existiu, mas se intensificou com essa nova configuração do mercado globalizado, em que as empresas passaram a demandar mais mão de obra qualificada, estimulando um novo fluxo de circulação de cérebros”, afirmou. O número de trabalhadores internacionais do conhecimento que mais tem aumentado no Estado, segundo o levantamento, é o de provenientes de países da América Latina, especialmente os que integram o Mercosul. Em 2006, essa categoria de trabalhadores oriundos de países da América Latina, como Argentina, Bolívia, Chile e Uruguai, representava 33,23% da força de trabalho estrangeira qualificada no Estado de São Paulo. Em 2015, passou a representar 45%, apontou a pesquisa. Uma das razões para esse aumento de participação, segundo Baeninger, foi um acordo firmado no âmbito do Mercosul que facilitou a concessão de visto de trabalho temporário para os cidadãos de países integrantes do bloco econômico. “Países como a Argentina e o Chile sempre enviaram muitos desses trabalhadores para o Brasil, especialmente na década de 1970, quando estes países passaram por um período de ditadura militar. Nos últimos anos, contudo, a mobilidade da mão de obra qualificada desses países para o Estado de São Paulo tem aumentado em razão de fatores como a própria criação do Mercosul”, indicou. A maior parte dos trabalhadores internacionais do conhecimento atuantes em São Paulo e oriunda de países do Mercosul é homem. Nos últimos anos, entretanto, tem aumentado o número de mulheres. Aproximadamente 88% dos trabalhadores, chamados de “supercriativos”, têm curso superior completo, 4% realizaram mestrado e 8% doutorado. Segundo a pesquisa, a mão de obra internacional qualificada está mais espraiada por cidades do interior ou próximas à capital, como Campinas, diferentemente dos trabalhadores do conhecimento provenientes de outras regiões do Brasil, que se concentram na Região Metropolitana de São Paulo, porta de entrada para esse tipo de imigração. “Há uma forte presença de trabalhadores internacionais do conhecimento em cidades do interior paulista, onde ocorreu um aumento da instalação de fábricas de empresas multinacionais”, disse Baeninger. “São Paulo precisa aproveitar melhor as vantagens apresentadas por essa intensificação da imigração de mão de obra superqualificada”, avaliou. Benefícios: Entre os benefícios apresentados por esse fluxo de mão de obra qualificada para São Paulo, segundo a pesquisadora, estão a troca de conhecimento e a transferência de tecnologia. Outra vantagem é que esse contingente de trabalhadores acaba demandando novos serviços até então disponíveis só na metrópole, como escolas que oferecem ensino em inglês e escolas de idiomas. “As cidades menores acabam dinamizando seus processos de urbanização para atender a demandas qualificadas, construindo centros comerciais e shoppings, por exemplo”, disse Baeninger. Outra contribuição, na avaliação da pesquisadora, é a desmistificação da percepção de que no Brasil só há a “imigração da pobreza”. “À medida que a população das cidades do Estado de São Paulo vai se deparando com esse contingente de trabalhadores internacionais do conhecimento, isso contribui para demonstrar que também há, no país, um outro movimento de imigração qualificada”, estimou. O fluxo de trabalhadores internacionais do conhecimento é acompanhado pela imigração de força de trabalho não qualificada das mesmas origens dos primeiros, ponderou Baeninger. Um dos exemplos desses fluxos migratórios confluentes é o da Bolívia, que ao mesmo tempo em que exporta mão de obra altamente qualificada para o Brasil, como médicos, também envia trabalhadores que atuam na indústria têxtil, em oficinas de costura. “A existência concomitante desses grupos distintos de imigrantes em uma sociedade é importante para desconstruir preconceitos em relação a grupos de imigrantes no Brasil, como os bolivianos”, avaliou a pesquisadora. Alheios à crise: Na opinião da pesquisadora, nem mesmo a crise econômica deve arrefecer o fluxo de trabalhadores internacionais do conhecimento para o país, principalmente dos oriundos da América Latina. Em 2010, por exemplo, os pesquisadores observaram que o fluxo de imigrantes qualificados da América Latina para o Brasil aumentou em relação aos anos anteriores, mesmo após o país ter sido fortemente afetado pela crise econômica mundial, iniciada em 2008. “Constatamos que, após a crise, em 2008, o fluxo de imigrantes qualificados continuou aumentando em 2010, enquanto o de outras nacionalidades diminuiu”, comparou Baeninger. “Minha hipótese é a de que continuará crescendo a imigração de trabalhadores internacionais do conhecimento para o Brasil, especialmente os oriundos de países do Mercosul”, estimou. Fonte:

Eletronuclear desconecta Angra 2 do SIN para manutenção programada

IPESI INFORMA - 17/11/2016

No último dia 14 de novembro, a Eletronuclear desconectou Angra 2 do Sistema Interligado Nacional (SIN) para efetuar o reabastecimento de combustível. Trata-se de uma parada programada, em comum acordo com o Operador Nacional do Sistema (ONS), prevista para durar 33 dias. Cerca de 1/3 do combustível nuclear será recarregado. Além disso, serão realizadas atividades de inspeção e manutenção periódicas e também a implementação de diversas modificações de projeto, atividades que precisam ser feitas com a usina desligada. Para executar as tarefas programadas, foram contratadas firmas nacionais e internacionais, entre elas Areva, ABB, Siemens e Tecnatom, que irão disponibilizar 1,3 mil profissionais (sendo 200 estrangeiros) para atuar em conjunto com os técnicos da Eletronuclear. Dentre as cerca de 3,5 mil atividades planejadas para o período, destaca-se a troca do rotor do gerador elétrico principal, uma peça de 200 toneladas. Sua substituição é uma operação delicada que exige grande precisão por conta do pouco espaço que há para manobra no momento da sua colocação dentro do gerador. Outras tarefas importantes são a revisão geral da turbina; o teste de correntes parasitas de dois geradores de vapor da usina; o teste de estanqueidade do envoltório de contenção do reator; a troca do transformador principal de 500 kV; a troca dos selos e do dispositivo de antirrotação reversa das quatro bombas de refrigeração do reator; a revisão geral do disjuntor de saída do gerador principal; e a substituição do motor da bomba de condensado principal. De acordo com o superintendente de Angra 2, Anselmo Carvalho, essas medidas aumentarão ainda mais a confiabilidade da usina, permitindo que ela mantenha o bom nível de desempenho que vem apresentando. "Esta é uma parada onde temos muitas atividades para realizar, o que vai nos exigir um esforço adicional para conseguirmos atingir nossos objetivos. Mas, como resultado, teremos melhorias importantes para a operação de Angra 2", explica. As paradas para reabastecimento ocorrem, aproximadamente, a cada 12 meses e são programadas com pelo menos um ano de antecedência, levando-se em consideração a duração do combustível nuclear e as necessidades do SIN. Fonte:

João Sanzovo é o novo presidente da ABRAS

Abras Brasil, 17/11/2016

João Sanzovo Neto, acionista da Rede Jaú Serve, foi eleito por unanimidade presidente da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) para o biênio 2017/2018, durante Assembleia Geral realizada na 50ª Convenção ABRAS*, em Atibaia (SP). O empresário já exercia o cargo de 1º vice-presidente da entidade nacional desde 2013. Natural de Jaú, interior de São Paulo, Sanzovo é graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas, com pós-graduação em Marketing. Na rede de supermercados Jaú Serve, de sua família, atuou em vários setores administrativos até chegar à presidência do grupo, cargo que ocupou até o ano 2000. Para João Sanzovo, presidir a ABRAS é um importante desafio. "Sinto-me muito honrado com essa responsabilidade. A cada nova diretoria da ABRAS, essa forte e consolidada instituição que tanto tem feito para o desenvolvimento do setor, surge mais uma oportunidade para buscarmos melhorias. Não mediremos esforços para atender as demandas dos supermercadistas, e queremos contar com a parceria de todos e a união das nossas 27 associações estaduais de supermercados nessa nova etapa", destaca o presidente. Sanzovo ressalta ainda que sua gestão, que começa em janeiro de 2017, pretende focar em ações estratégicas de governança para continuar fortalecendo a representatividade política da ABRAS. "Queremos melhorar a competitividade das empresas por meio da simplificação tributária, modernização das relações trabalhistas, para podermos reduzir custos fiscais e termos condições de investir mais na ampliação e modernização das lojas e aumentar a oferta de empregos. Daremos continuidade ao trabalho iniciado pelo Fernando Yamada, e o que já alcançamos nos dá esperança de que podemos conquistar mais", finaliza. Outras atuações:

João Sanzovo foi prefeito de Jaú por dois mandatos consecutivos (2001-2008), durante sua gestão recebeu do Sebrae-SP o título de Prefeito Empreendedor. Ele também presidiu outras importantes entidades como a Associação Paulista de Supermercados (APAS) de 2006 a 2010, a Associação dos Municípios do Centro do Estado de São Paulo (Amcesp), o Consórcio Hidrovia Tietê-Paraná entre 2003 e 2009, e foi ainda superintendente da SP Turis. Fonte:

[pic]

Justiça obriga bancos a corrigirem depósito judicial tributário pela Selic

D C I, 23/11/2016 - 05h00 - Ricardo Bomfim

São Paulo - O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que as instituições financeiras devem corrigir os depósitos judiciais referentes a questionamentos de tributos federais pela taxa básica de juros, a Selic, mesmo quando há erro no preenchimento das guias. Em julgamento do recurso especial (nº 1.617.539), o Tribunal entendeu que caberia ao banco não aceitar a guia preenchida equivocadamente pela empresa que realizou o depósito judicial por conta de uma ação movida contra a Receita Federal. Assim, a instituição financeira teve que devolver à companhia vencedora da ação contra o fisco tanto o valor sobre o qual já havia incidido a Taxa Referencial (TR), índice que serve de base para a remuneração das cadernetas de poupança, quanto a diferença entre esse valor e o que teria sido recebido caso o rendimento fosse o da taxa básica de juros da economia brasileira. Segundo o advogado tributarista do escritório Adib Abdouni Advogados, Alexandre de Castro Rocha, o STJ já tinha construído uma jurisprudência no sentido de obrigar as empresas do setor financeiro a remunerarem os depósitos judiciais com base na Selic e não da Taxa Referencial (índice usado para o cálculo do rendimento da Caderneta de Poupança) em caso de débitos provenientes de tributos devidos à Receita Federal. "O STJ julga essa questão dos depósitos judiciais de acordo com a Lei 9.703/98, que define que eles devem ser realizados mediante Darf [Documento de Arrecadação de Receitas Federais] e que o depósito será remunerado pela Selic", afirma Rocha. Na avaliação do advogado, contudo, a novidade desse processo foi que os ministros decidiram que mesmo com o erro na guia a companhia do setor financeiro é obrigada a aderir a fazer a correção com base na lei de 1998. Caso específico: Toda essa questão surgiu quando uma empresa do ramo industrial questionou a necessidade de pagamento do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) para embalagens plásticas de alimentos, que era cobrado pela Receita Federal. Conforme o código tributário daquela época, esse produto específico não poderia ser tributado, de modo que mesmo com a posterior mudança no regulamento, a companhia acabou tendo ganho de causa e não foi obrigada a pagar o imposto devido. O problema é que após o Tribunal Regional Federal (TRF) de São Paulo levantar os valores que o Tesouro Nacional deveria restituir à indústria, verificou-se que o montante era menor do que teria sido caso o depósito tivesse sido corrigido pela Selic. Percebeu-se que, na verdade, a instituição financeira na qual o capital foi depositado tinha remunerado o valor pela TR, como ocorria na regra que valia antes da edição da lei de 1998. A empresa, então, recorreu para obter o valor remunerado aos juros básicos brasileiros. O advogado que representou a companhia na questão, o sócio do escritório Piazzeta, Boeira e Rasador Advocacia Empresarial, Gilson Rasador, conta que naquela ocasião, o TRF entendeu que a empresa tinha cometido um erro ao realizar o depósito por meio de guia simples, sem a utilização do Darf específico com o código "005". No entanto, ele explica que o erro foi, na verdade, do banco, que colocou o dinheiro em uma conta que a empresa já tinha e que era remunerada pela TR. "Entramos com agravo contra o despacho após o juiz indeferir e o STJ entendeu que os valores depositados após 1998 tinham que ser restituídos de acordo com a Selic não importa em que conta eles fossem alocados", diz Rasador. Foi justamente essa questão do preenchimento errado da guia que se tornou algo característico desse processo e que acabou abrindo um precedente para as companhias que tiverem o mesmo problema. Responsabilidade: Para o sócio da Piazzeta, Boeira e Rasador, muitos contribuintes, mesmo após a lei entrar em vigor, continuaram depositando o valor do tributo questionado judicialmente mediante guia comum de depósito judicial, ou seja, fora dos conformes. Na sua opinião, o julgamento da empresa que ele defende foi importante para ajudar aqueles que cometeram esse equívoco e acabaram recebendo menos do que o justo por decisões judiciais a favor deles em disputas com o fisco da União. Isso porque o STJ decidiu que a responsabilidade no caso era da instituição financeira. "Era uma prática rotineira do banco não separar os dois valores e colocar todos os depósitos na mesma conta, então acredito que o precedente é bastante positivo", garante Gilson Rasador. Ele ainda comenta que essa questão é controversa e que muitas confusões ocorriam, porque nem sempre eram os advogados dos contribuintes eram aqueles que recebiam o cheque e faziam o depósito, de forma que muitas vezes alguém da própria companhia fazia isso sem levar em conta a mudança na lei.

fONTE;

Fisco tem agido de forma implacável

D C I, 21/11/2016 - 05h00 | Atualizado em 21/11/2016 - 10h15 - Edino Garcia

O fisco brasileiro vem agindo de forma implacável com operações que visam apurar a sonegação fiscal. Hoje, a Receita Federal possui um cronograma de fiscalizações que tem a meta de arrecadar R$ 125 bilhões em 2016 - para fechar o calendário com valor arrecadado igual ao apurado em 2015. Em anúncio recente, o governo afirmou ter resgatado cerca de R$ 73,2 bi em autuações no período de janeiro a agosto desse ano. Se fizermos uma conta fácil, faltam cerca de R$ 51,8 bi para atingir a meta total, exigindo preparação e cuidado dos contribuintes que não quiserem pagar essa conta. Ao longo deste ano as autuações de maior volume ocorreram na indústria, representando 41% do montante total dos créditos apurados, seguido pelo setor de serviços com 11% e as instituições financeiras com 10%. As pessoas físicas foram as menos impactadas, com 1,75% do total dos créditos lançados em 2016, até o momento. Mesmo empresas e indústrias tendo altos investimentos em seus setores fiscais e contábeis, são eles os que mais sofrem com o pagamento de impostos. Para evitar esse tipo de situação, a solução mais fácil é buscar ferramentas internas e externas que melhorem a qualidade das informações apuradas, aumentando o controle e segurança dos arquivos entregues ao Sistema Público de Escrituração Digital (SPED). Como estamos na era dos arquivos digitais, uma declaração entregue por meio do SPED pode não representar qualquer demanda extra para o fisco. No entanto, se considerarmos as diversas declarações entregues pelo sistema, junto ao cruzamento de dados que é executado, cria-se um ponto de atenção muito grande. Não entendeu? Fica claro para os especialistas, que os contribuintes que utilizam o SPED e meios eletrônicos para demonstrar o pagamento de impostos e contribuições, estão cada vez mais expostos à fiscalização eletrônica com cruzamentos de informações, que por muitas vezes verificam os mesmos impostos em diversas obrigações fiscais, a exemplo do valor do PIS/Cofins a recolher, lançado via Escrituração Fiscal Digital (EFD) das Contribuições que deve ser o mesmo na DCTF, ECF e ECD. Caso esses valores não estejam sempre iguais, nascem os primeiros sinais de irregularidade, o que possibilita uma fiscalização da Receita Federal mais assertiva e direcionada. Fonte:

Plataforma Jurídico Certo oferece agilidade

D C I, 21/11/2016 - 05h00 - Ricardo Bomfim

São Paulo - O modelo não é novo: uma pessoa busca um prestador de serviço por meio de uma plataforma eletrônica, encontra o profissional e efetua o pagamento pelo próprio aplicativo. O Jurídico Certo traz isso para a realidade da advocacia. O co-fundador da plataforma, Rafael Heringer, diz que o objetivo é reduzir os custos e o trabalho de empresas e escritórios de advocacia na chamada Correspondência Jurídica, que é quando uma banca contrata um advogado independente para fazer pequenos serviços como a representação em audiência. Ele dá como exemplo uma varejista com sede na Região Sul que sofre ação de um consumidor no Nordeste: o consumidor pode entrar com um processo no juízo especial cível sem advogado, mas a empresa vai precisar de um advogado para se defender. Segundo Heringer, o procedimento seria a companhia deslocar um advogado para representá-la em audiência. "Normalmente, as primeiras audiências são de conciliação e duram de 5 a 10 minutos. Imagina deslocar um advogado de Porto Alegre [RS] para ir para Fortaleza [CE] para isso?", questiona o empresário. Assim, a ideia do Jurídico Certo é permitir que advogados se cadastrem mediante o pagamento de uma mensalidade de R$ 34,90, disponibilizando um perfil para as empresas que precisem de defesa nesse tipo de ação. O contratante interessado acessa o perfil do advogado e pode entrar em contato com ele mediante o aplicativo. "O correspondente tem contato com essas empresas e pode ganhar experiência e uma renda extra e a empresa tem acesso automático a uma gama de profissionais", destaca Heringer. Para a empresa que contratar os advogados cadastrados na plataforma, a única despesa é o pagamento do serviço, que depende da complexidade da demanda e do profissional, mas que Heringer garante ficar em média entre R$ 100 e R$ 200. Desse montante, até 15% ficam com a plataforma, que cobra esse valor pela garantia de que ninguém vai sair lesado do negócio. O co-fundador da startup explica que se o advogado não prestar o serviço e fugir com o dinheiro do contratante, o próprio Jurídico Certo reembolsa a empresa. De acordo com ele, além das audiências, outro serviço que é muito requisitado na plataforma é o de cópias processuais. Como antes de 2000 os processos não eram digitalizados, se uma ação dessa época tem alguma movimentação, a empresa precisa mandar um advogado para a vara ou o tribunal em que isso ocorreu para fazer a cópia digital do processo físico e enviar para os empresários. Como é uma tarefa mais simples, Heringer conta que quem quiser executá-la não precisar ter carteira da OAB, podendo ser um bacharel ou estudante de Direito. "Já processamos mais de 400 mil solicitações, tanto de audiências quanto de cópias processuais", orgulha-se. Heringer e seu sócio, Diego Ramos, que também é Chief Technology Officer (CTO), do Jurídico Certo, estavam há mais de uma década trabalhando em empresas de tecnologia quando decidiram empreender. "Começamos a pesquisar mercados e nos deparamos com a área jurídica porque a mulher do Diego estava se formando em Direito", afirma Heringer. Inicialmente, ainda trabalhando em outra companhia, eles criaram o site Jurídico Vagas, no qual advogados se cadastram para buscar oportunidades de emprego em escritórios e nas áreas jurídicas de empresas. A iniciativa surgiu em 2012 e acabou levando à criação do Jurídico Certo. Heringer lembra que estava conversando com um dos advogados inscritos na plataforma, quando ele perguntou se a dupla sabia o que é Correspondência Jurídica. Uma vez descoberto esse conceito, os olhos dos sócios brilharam ante a oportunidade que surgia. "Temos quase 1 milhão de advogados no Brasil e 100 milhões de processos em trâmite, então tínhamos um potencial de mercado enorme", ressalta. A partir daí, foi só planejar uma maneira de tornar esse mercado mais eficiente até em que em junho de 2013, um ano depois do do Jurídico Vagas, eles criaram o Jurídico Certo. "No terceiro mês já pagávamos as contas", afirma o sócio. Fonte:

Portaria 512 do Inmetro: Regulamento para registro de objeto

Newsletter ABINEE, 11/11/2016

Foi publicada pelo Inmetro a Portaria 512, de 07 de novembro de 2016, que aprova o aperfeiçoamento do “Regulamento para registro de objeto”, documento que estabelece o procedimento para concessão, manutenção e renovação para todos os produtos e serviços com conformidade avaliada de forma compulsória pelo Inmetro e que são sujeitos ao processo de Registro. O registro de objeto é o ato pelo qual o Inmetro autoriza a utilização do Selo de Identificação da Conformidade e a comercialização do produto ou serviço.

Fonte:

[pic]

Desenvolve SP discute opções de financiamento na Waste Expo Brasil

D C I, 23/11/2016

Durante a Waste Expo Brasil, feira de gestão integrada de resíduos sólidos, que acontece até amanhã (24), a Desenvolve SP participa do painel "Recursos financeiros e financiamentos para gestão dos RSU", também amanhã, com Álvaro Sadlacek, seu diretor financeiro e de negócios, às 15h30, para abordar a linha Economia Verde para pequenas e médias empresas. / Agênciad. Fonte:

ABRAS divulga indicadores do setor e 39ª Pesquisa Lançamento do Ano

A Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) realiza Café da Manhã Especial no dia 30 de novembro, às 10h30, na sede da entidade, em São Paulo, para divulgar os principais indicadores do setor supermercadista e a 39ª edição da Pesquisa Lançamento do Ano. Na oportunidade será apresentado o Índice Nacional de Vendas ABRAS referente a outubro de 2016, elaborado pelo Departamento de Economia e Pesquisa da entidade nacional, e o Indicador Abrasmercado, cesta de 35 produtos mais consumidos nos supermercados, analisada pela GfK. Os jornalistas também conhecerão os produtos e as marcas de maior destaque em nove categorias que fizeram sucesso nas lojas de todo o país em 2016, e a melhor campanha promocional (segundo a opinião dos supermercadistas). Por favor, confirmar a presença nos contatos abaixo até o dia 29/11.

Café da Manhã ABRAS

Dia: 30/11 – quarta-feira

Local: Sede da ABRAS – Av. Diógenes Ribeiro de Lima, 2872 – Alto da Lapa – São Paulo (SP)

Horário: 10h30

Assessoria de Comunicação da ABRAS

Natalia Lima - natalia@.br - (11) 38383-4585/ (11) 9 8122-4501

Elisângela Vieira – elisangela@.br – (11) 3838-4509

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e a Universidade Presbiteriana Mackenzie convidam para a palestra : FERRAMENTAS PARA INOVAR : USO DO MARKETING DIGITAL

CONTEÚDO

• Solução inovadora para a área de marketing com o uso do marketing digital.

• Importância da flexibilidade nos processos de marketing para inovações.

• Desenvolvimento de estratégias e ações táticas no ambiente digital.

• Marketing digital com foco na integração entre tecnologia e desenvolvimento de mercado.

PALESTRANTES

Gustavo Loureiro. Mestrando em Administração e Desenvolvimento do Negócio pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Especialista em Marketing pela FGV.

Christopher Capelache. Discente do Mestrado Profissional em Administração e Desenvolvimento do Negócio pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Pós-graduado em Inteligência de Mercados pela FIA. MBA em Gestão Estratégica da Tecnologia da Informação pela FGV.

25 de novembro de 2016

Das 19h às 21h

Auditório João Calvino do Mackenzie – Campus Higienópolis

Rua da Consolação, 930 – Edifício João Calvino – São Paulo/SP

INFORMAÇÕES: Fiesp – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo

Dempi – Departamento da Micro, Pequena e Média Indústria

Tels.: (11) 3549-4446/4232/4654

E-mail: cursos@.br

Mercofrio chega à décima edição e se consolida como evento mais importante do setor HVAC-R

Revista ASBRAV, v. 5 – Especial Mercofrio, 2016. P.18

Fonte:

Encontro de projetistas e consultores debate conceitos sobre eficiência energética e inovações

Portal ASBRAV, acesso em 23/11/2016

A ASBRAV (Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação) esteve presente no XVI Encontro Nacional de Empresas Projetistas e Consultores, que ocorreu na quinta e sexta-feira (10 e 11/11), em Belo Horizonte (MG). A entidade foi representada pelo 3° vice-presidente, Paulo Fernando Presotto; pelo diretor de relações institucionais, Mario Alexandre Ferreira; e, pelo conselheiro Anderson Rodrigues. O objetivo do evento, promovido pela Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (ABRAVA), era promover debates e apresentar conceitos sobre eficiência e inovação em engenharia de climatização.

Ferreira também representou a presidente da ASBRAV, Hani Lori Kleber, na abertura oficial do encontro, e coordenou uma mesa sobre eficiência energética e certificações. Na ocasião, ele destacou a integração entre as associações do setor refrigerista no país. – Um ponto em comum retratado durante o encontro foi o tripé da sustentabilidade, que traz uma inter-relação entre eficiência energética, fluídos refrigerantes e qualidade do ar interior – destaca o diretor de relações institucionais da ASBRAV, Mario Alexandre Ferreira. Sob este aspecto, as palestras abordaram temas como novas tecnologias de resfriadores líquidos; sistemas VRF’s; sistemas de eliminação de odores para exaustão de cozinhas comerciais; equipamentos customizados; automação e economia de energia em sistemas de água gelada; e, divulgação do programa brasileiro de eficiência energética em edificações. – Todas as palestras foram muito proveitosas e esclarecedoras, o que tem refletido em questões técnicas e do público – reforça o 3° vice-presidente, Paulo Fernando Presotto. O encontro contou também com a participação do presidente da American Society of Heating, Refrigeration and Air Conditioning Enginners (ASHRAE), Timothy Wentz, que apresentou uma palestra sobre Edifícios de Energia Resultante Zero. Durante os dois dias, o evento contou com a presença de 150 pessoas. Além de empresas projetistas e consultores, também participaram profissionais da área como engenheiros e técnicos de empresas mantenedoras e instaladoras, bem como estudantes de Engenharia e Cursos Técnicos. Fonte:

[pic]

Novembro/Dezembro 2016

|24 / Nov          Noite do Clima – Arnaldo Basile -  Restaurante Panorama Gastronômico da PUC RS. |

|24 / Nov          Jantar de Confraternização ABRALIMP – Wadi Tadeu – 19H |

|25 / Nov          Cerimonia de Posse da Nova Diretoria do Grupas - Wadi Tadeu -  08h30 horas Centro de Convenções Millenium (prédio do Secovi) |

|29 / Nov          Reunião com Sra. Joelma (MTE) – Ref.: Portaria 1078 – 11h – Arnaldo Basile |

|01 / Dez          Reunião Filial MG – Arnaldo Basile – 14H00 |

|01 / Dez          Reunião de Diretoria e Conselho ABRAVA – 16H |

|02 / Dez          55º Noite do Pinguim – Buffet Torres, Av. Imares, 182, Moema. |

|09 / Dez          Almoço Anual da Indústria Elétrica e Eletrônica –Arnaldo Basile e Wadi Tadeu – 12H, Clube Monte Líbano, Av. Republica do Líbano 2267 |

|09 / Dez          Almoço de Confraternização DNPC – Arnaldo Basile |

|12 / Dez          Cerimonia de Premiação 9° Edição Premio ASBEA – Arnaldo Basile, Wadi Tadeu – 19H às 23H - Inst. Tomie Ohtake, Mezanino |

................
................

In order to avoid copyright disputes, this page is only a partial summary.

Google Online Preview   Download