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Fazendinha e CIC terão 2 novos parques, anuncia Luciano Ducci

Uma faixa de 210 mil metros quadrados às margens do rio Barigui, onde famílias moravam em situação de risco, vai abrigar dois parques de lazer e preservação ambiental na região sul de Curitiba. "As famílias que estavam morando na beira do rio, agora moram em casas boas, de alvenaria. E estamos transformando essas áreas em dois belos parques, amenizando o impacto das chuvas, reurbanizando a região”, diz o prefeito Luciano Ducci.

A implantação dos parques - na Vila Rigoni (Fazendinha) e na rua Bernardo Meyer, no CIC - receberá R$ 18 milhões em investimentos. Os recursos foram captados na Agência Francesa de Desenvolvimento “Transformar o que antes era problema em soluções para atender à população faz a diferença em Curitiba. O dinheiro público investido, com planejamento e bons projetos, se traduz em qualidade de vida”, disseDucci.

O prefeito afirma que dotar uma área de preservação com infraestrutura para uso público “é a melhor maneira de se garantir uma ocupação ordenada num do espaço que precisa de cuidados especiais como as margens dos rios”. “Quero parabenizar os moradores da CIC e do Fazendinha que estarão ganhando dois novos e grandes parques na cidade”, completou.

Viva Barigui - Os dois novos parques integram o projeto do Parque Linear do Barigui, uma das metas do programa Viva Barigui, de recuperação ambiental da maior bacia hidrográfica da cidade.

As áreas para implantação dos dois parques foram incorporadas ao patrimônio municipal por meio de instrumentos legais como pagamento de dívidas com o município, potencial construtivo, desapropriação e relocação de famílias em áreas de invasão.

Na Vila Rigoni, Fazendinha, o novo trecho do parque Linear do Barigui terá cerca de 120 mil metros quadrados, numa extensão que vai beirando o rio desde a rua Dionira Klemtz até o parque Cambuí. Nesse trecho, uma grande área de lazer será conectada ao Bosque da Fazendinha.

Ao longo do parque, será implantado um lago, feitas obras de drenagem, terraplanagem, paisagismo, recuperação da área de preservação permanente existente, instalações elétricas e hidráulicas e construção de ponte, passarelas e área de lazer.

Entre os equipamentos estão pista de caminhada compartilhada com bicicletas, quadras esportivas, playground, iluminação, além da recomposição da mata ciliar com vegetação nativa.

Outro parque, com área total de intervenção de 109.688 mil metros quadrados, sendo 87 mil de parque, será implantado na CIC, na Rua Bernardo Meyer, desde a Rua Senador Accioly Filho até a Avenida Juscelino Kubitscheck de Oliveira, que abrange ainda trecho do Parque Mané Garrincha e da Rua Ursulina Visinoni.

O novo parque da CIC fica num trecho que abrange um pedaço da Vila Nova Barigui, antiga área de invasão de onde a Prefeitura, por meio da Cohab, transferiu 150 famílias que vivam em condições de risco às margens do rio, para sobrados de alvenaria do empreendimento Moradias Aquarela, na mesma região.

A obra inclui área de lazer, galerias de águas pluviais, passarelas, paisagismo e plantio de vegetação nativa para recuperação da área de preservação permanente, pavimentação e iluminação viária e do parque.

Parque linear - Somados, os dois novos parques representam de 210 mil metros quadrados de área que proporcionam a recuperação e preservação de aproximadamente 2.526 quilômetros de margens do rio Barigui, numa faixa que varia de 20 a 50 metros.

O parque linear está sendo implantado gradativamente, interligarndo parques, bosques e áreas de lazer já existentes com novas unidades de conservação, formando um corredor de biodiversidade e de infra-estrutura às margens do rio Barigui.  

“É uma soma de ações e tarefas a médio e longo prazo, seguindo um plano estratégico para recuperação da maior bacia hidrográfica da cidade”, diz Ducci.

O Viva Barigui, lançado em 2007, tem por objetivo reverter situações de degradação da bacia, adotando medidas de preservação de nascentes, conservação de ambientes naturais ainda existentes na região, ordenamento das áreas de ocupação irregular às margens do rio, em ações acompanhadas da recomposição da vegetação nativa e, conseqüentemente, melhoria da qualidade hídrica da bacia.

 

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