Simulado Semanal 01



01 - (UNITAU SP/2015) “Solu?os, lágrimas, casa armada, veludo preto nos portais, um homem que veio vestir o cadáver, outro que tomou a medida do caix?o, caix?o, essa, tocheiros, convites, convidados que entravam, lentamente, a passo surdo, e apertavam a m?o à família, alguns tristes, todos sérios e calados, padre e sacrist?o, rezas, aspers?es d’água benta, o fechar do caix?o a prego e martelo, seis pessoas que o tomam da essa, e o levantam, e o descem a custo pela escada, n?o obstante os gritos, solu?os e novas lágrimas da família, e v?o até o coche fúnebre, e o colocam em cima e traspassam e apertam as correias, o rodar do coche, o rodar dos carros, um a um... Isto que parece um simples inventário, eram notas que eu havia tomado para um capítulo triste e vulgar que n?o escrevo.”Memórias póstumas de Brás Cubas, Machado de AssisA palavra “essa”, em negrito, é morfologicamente classificada, no texto, comoa)substantivo e substantivo.b)pronome demonstrativo e pronome demonstrativo.c)pronome demonstrativo e substantivo.d)pronome relativo e pronome demonstrativo.e)pronome substantivo e pronome adjetivo02 - (IFSP/2014) Responda de acordo com a gramática normativa.O substantivo em destaque está corretamente flexionado no plural em:a)Vários painéus explicativos foram expostos para orientar os visitantes que vêm ao museu.b)Os arqueólogos até hoje tentam decifrar alguns caracteres usados por povos da Antiguidade.c)Os cidad?es est?o indignados com o aumento excessivo e injusto dos impostos.d)A nova cozinheira sabe preparar deliciosos p?ozinhos de milho.e)No sal?o de cerim?nias do clube estavam expostos os troféis do time.TEXTO: 1 - Comum à quest?o: 3 QUINO. Mafalda 2. S?o Paulo: Martins Fontes, 2002.03 - (IFRS/2014) Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirma??es abaixo sobre o emprego das classes de palavras na tira.( )O vocábulo aqui é um pronome.( )O vocábulo veículo é um substantivo.( )O vocábulo isso é um artigo.( )O vocábulo ia é um verbo.A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, éa)F – V – V – V.b)V – F – F – F.c)F – F – V – V.d)V – V – F – F.e)F – V – F – V.TEXTO: 2 - Comum à quest?o: 4 Considere o fragmento de um artigo de M?nica Fantin sobre o uso dos tablets no ensino, postado na se??o de blogues do jornal Gazeta do Povo em 16.05.2013:Tablets nas escolasOu seja, n?o é suficiente entregar equipamentos tecnológicos cada vez mais modernos sem uma perspectiva de forma??o de qualidade e significativa, e sem avaliar os programas anteriores. O risco é de cometer os mesmos equívocos e n?o potencializar as boas práticas, pois muda a tecnologia, mas as práticas continuam quase as isso, podemos nos perguntar pelos desafios da didática diante da cultura digital: o tablet na sala de aula modifica a prática dos professores e o cotidiano escolar? Em que medida ele modifica as condi??es de aprendizagem dos estudantes? Evidentemente isso pode se desdobrar em inúmeras outras quest?es sobre a convergência de tecnologias e linguagens, sobre o acesso às redes na sala de aula e sobre a necessidade de media??es na perspectiva dos novos letramentos e alfabetismos nas múltiplas linguagens.Outra quest?o que é preciso pensar diz respeito aos conteúdos digitais. Os conteúdos que est?o sendo produzidos para os tablets realmente oferecem a potencialidade do meio e sua arquitetura multimídia ou apenas est?o servindo como leitores de textos com os mesmos conteúdos dos livros didáticos? Quem está produzindo tais conteúdos digitais? De que forma s?o escolhidos e compartilhados?Ou seja, pensar na potencialidade que o tablet oferece na escola — acessar e produzir imagens, vídeos, textos na diversidade de formas e conteúdos digitais — implica em repensar a didática e as possibilidades de experiências e práticas educativas, midiáticas e culturais na escola ao lado de quest?es econ?micas e sociais mais amplas. E isso necessariamente envolve a reflex?o crítica sobre os saberes e fazeres que estamos produzindo e compartilhando na cultura digital.(Tablets nas escolas. .br. Adaptado.)04 - (UNESP SP/2014) No último período do texto, os termos saberes e fazeres s?oa)adjetivos.b)pronomes.c)substantivos.d)advérbios.e)verbos.TEXTO: 3 - Comum à quest?o: 5 Verba Testamentária1 “... Item, é minha última vontade que o caix?o, 2 em que o meu corpo houver de ser enterrado, seja 3 fabricado em casa de Joaquim Soares, à rua da Alf?ndega. 4 Desejo que ele tenha conhecimento desta 5 disposi??o, que também será pública. Joaquim Soares 6 n?o me conhece; mas é digno da distin??o, por 7 ser dos nossos melhores artistas, e um dos homens 8 mais honrados da nossa terra...”9 Cumpriu-se à risca esta verba testamentária. Joaquim 10 Soares fez o caix?o em que foi metido o corpo 11 do pobre Nicolau B. de C.; fabricou-o ele mesmo, con 12 amore; e, no fim, por um movimento cordial, pediu 13 licen?a para n?o receber nenhuma remunera??o. 14 Estava pago; o favor de defunto era em si mesmo 15 um prêmio insigne. Só desejava uma coisa: a cópia 16 autêntica da verba. Deram-lha; ele mandou-a encaixilhar 17 e pendurar de um prego, na loja. Os outros fabricantes 18 de caix?es, passado o assombro, clamaram 19 que o testamento era um despropósito. Felizmente 20 — e esta é uma das vantagens do estado social —, 21 felizmente, todas as demais classes acharam que 22 aquela m?o, saindo do abismo para aben?oar a obra 23 de um operário modesto, praticara uma a??o rara e 24 magn?nima. Era em 1855; a popula??o estava mais 25 conchegada; n?o se falou de outra coisa. O nome do 26 Nicolau reboou por muitos dias na imprensa da corte, 27 donde passou à das províncias. Mas a vida universal 28 é t?o variada, os sucessos acumulam-se em tanta 29 multid?o, e com tal presteza, e, finalmente, a memória 30 dos homens é t?o frágil, que um dia chegou em 31 que a a??o de Nicolau mergulhou de todo no olvido.32 N?o venho restaurá-la. Esquecer é uma necessidade. 33 A vida é uma lousa, em que o destino, para escrever 34 um novo caso, precisa apagar o caso escrito. 35 Obra de lápis e esponja. N?o, n?o venho restaurá-la. 36 Há milhares de a??es t?o bonitas, ou ainda mais bonitas 37 do que a do Nicolau, e comidas do esquecimento. 38 Venho dizer que a verba testamentária n?o é um 39 efeito sem causa; venho mostrar uma das maiores 40 curiosidades mórbidas deste século.41 Sim, leitor amado, vamos entrar em plena patologia. 42 Esse menino que aí vês, nos fins do século 43 passado (em 1855, quando morreu, tinha o Nicolau 44 sessenta e oito anos), esse menino n?o é um produto 45 s?o, n?o é um organismo perfeito. Ao contrário, desde 46 os mais tenros anos, manifestou por atos reiterados 47 que há nele algum vício interior, alguma falha org?nica. 48 N?o se pode explicar de outro modo a obstina??o 49 com que ele corre a destruir os brinquedos dos outros 50 meninos, n?o digo os que s?o iguais aos dele, ou ainda51 inferiores, mas os que s?o melhores ou mais ricos. 52 Menos ainda se compreende que, nos casos em 53 que o brinquedo é único, ou somente raro, o jovem 54 Nicolau console a vítima com dois ou três pontapés; 55 nunca menos de um. Tudo isso é obscuro. Culpa do 56 pai n?o pode ser. O pai era um honrado negociante 57 ou comissário [...], que viveu com certo luzimento no 58 último quartel do século, homem ríspido, austero, que 59 admoestava o filho, e, sendo necessário, castigava-o. 60 Mas nem admoesta??es, nem castigos, valiam nada. 61 O impulso interior do Nicolau era mais eficaz do que 62 todos os bast?es paternos; e, uma ou duas vezes por 63 semana, o pequeno reincidia no mesmo delito. Os 64 desgostos da família eram profundos. Deu-se mesmo 65 um caso, que, por suas gravíssimas consequências, 66 merece ser contado. [...]ASSIS, Machado de. In: Contos/ Uma Antologia. Sele??o, introdu??o e notas de John Gledson. S?o Paulo: Companhia das Letras, 1998.p. 411-413.05 - (FM Petrópolis RJ/2015) No trecho “donde passou à das províncias” (Ref. 27), o substantivo que está sendo referido entre à e das éa)a??ob)popula??oc)coisad)imprensae)corteTEXTO: 4 - Comum à quest?o: 6 01 ? porta do Grande Hotel, pelas duas da 02 tarde, Chagas e Silva postava-se de palito à 03 boca, como se tivesse descido do restaurante 04 lá de cima. Poderia parecer, pela estampa, 05 que somente ali se comesse bem em Porto 06 Alegre. Longe disso! A Rua da Praia que o 07 diga, ou melhor, que o dissesse. O faz de 08 conta do inefável personagem ligava-se mais 09 à import?ncia, à moldura que aquele portal 10 lhe conferia. Ele, que tanto marcou a rua, 11 tinha franco acesso às poltronas do sagu?o 12 em que se refestelavam os importantes. 13 Andava dentro de um velho fraque, usava 14 gravata, chapéu, bengala sob o bra?o, barba 15 curta, polainas e uns olhinhos apertados na 16 ........ bronzeada. O charuto apagado na boca, 17 para durar bastante, era o toque final dessa 18 composi??o de pardavasco vindo das Alagoas.19 Chagas e Silva chegou a Porto Alegre em 20 1928. Fixou-se na Rua da Praia, que percorria 21 com passos lentos, carregando um ar de 22 indecifrável import?ncia, t?o ao jeito dos 23 grandes de ent?o. Os estudantes tomaram 24 conta dele. Improvisaram comícios na pra?a, 25 carregando-o nos bra?os e fazendo-o 26 discursar. Dava discretas mordidas e 27 consentia em que lhe pagassem o cafezinho. 28 Mandava imprimir sonetos, que “trocava” por 29 dinheiro.30 N?o era de meu propósito ocupar-me do 31 “doutor” Chagas e, sim, de como se comia 32 bem na Rua da Praia de antigamente. Mas ele 33 como que me puxou pela manga e levou-me 34 a visitar casas por onde sua imagina??o de 35 longe esvoa?ava.36 Porto Alegre, sortida por tradicionais 37 armazéns de especialidades, dispunha da 38 melhor matéria-prima para as casas de pasto. 39 Essas casas punham ao alcance dos gourmets 40 virtuosíssimos “secos e molhados” vindos de 41 Portugal, da Itália, da Fran?a e da Alemanha. 42 Daí um longo e ........ período de boa comida, 43 para regalo dos homens de espírito e dos que 44 eram mais est?mago que outra coisa.45 Na arte de comer bem, talvez a dificuldade 46 fosse a da escolha. Para qualquer lado que o 47 passante se virasse, encontraria sal?es 48 ornamentados, ........ maiores ou menores, 49 tabernas ou simples tascas. A Cidade divertiase 50 também pela barriga.Adaptado de: RUSCHEL, Nilo. Rua da Praia. Porto Alegre: Editora da Cidade, 2009. p. 110-111.06 - (UFRGS/2015) Assinale, entre as alternativas a seguir, a que apresenta palavras pertencentes à mesma classe gramatical.a)se (Ref. 03) e se (Ref. 20)b)disso (Ref. 06) e melhor (Ref. 07)c)o (Ref. 06) e O (Ref. 07)d)import?ncia (Ref. 09) e dificuldade (Ref. 45)e)franco (Ref. 11) e dentro (Ref. 13)TEXTO: 5 - Comum à quest?o: 7 A garagem de casa1 Com o port?o engui?ado, e num 2 convite a ladr?es de livros, a garagem de casa3 lembra uma biblioteca pública 4 permanentemente aberta para a rua. Mas n?o 5 s?o adeptos de literatura os indivíduos que ali 6 se abrigam da chuva ou do sol a pino de 7 ver?o. Esses desocupados matam o tempo 8 jogando porrinha, ou lendo os jornais velhos 9 que mam?e amontoa num canto, sentados 10 nos degraus do escadote com que ela alcan?a 11 as prateleiras altas. Já quando fazem o 12 obséquio de me liberar o espa?o, de tempos 13 em tempos entro para olhar as estantes onde 14 há de tudo um pouco, em boa parte remessas 15 de editores estrangeiros que têm apre?o pelo 16 meu pai. Num reduto de literatura t?o sortida, 17 como bem sabem os habitués de sebos, 18 fascina a perspectiva de por puro acaso dar 19 com um livro bom. Ou by serendipity, como 20 dizem os ingleses quando na ca?a a um 21 tesouro se tem a felicidade de deparar com 22 outro bem, mais precioso ainda. Hoje revejo 23 na mesma prateleira velhos conhecidos, 24 algumas dezenas de livros turcos, ou búlgaros 25 ou húngaros, que papai é capaz de um dia 26 querer destrinchar. Também continua em 27 evidência o livro do poeta romeno Eminescu, 28 que papai ao menos tentou ler, como é fácil 29 inferir das folhas cortadas a espátula. Há uma 30 edi??o em alfabeto árabe das Mil e Uma 31 Noites que ele n?o leu, mas cujas ilustra??es 32 admirou longamente, como denunciam os 33 filetes de cinzas na jun??o das suas páginas 34 coloridas. Hoje tenho experiência para saber 35 quantas vezes meu pai leu um mesmo livro, 36 posso quase medir quantos minutos ele se 37 deteve em cada página. E n?o costumo perder 38 tempo com livros que ele nem sequer abriu, 39 entre os quais uns poucos eleitos que mam?e 40 teve o capricho de empilhar numa ponta de 41 prateleira, confiando numa futura reden??o. 42 Muitas vezes a vi de manh?zinha 43 compadecida dos livros estatelados no 44 escritório, com especial carinho pelos que 45 trazem a foto do autor na capa e que papai 46 despreza: parece disco de cantor de rádio. (Chico Buarque. O irm?o alem?o. 1 ed. S?o Paulo. Companhia das letras. 2014. p. 60-61. Texto adaptado com o acréscimo do título.) A obra O irm?o alem?o, último livro de Chico Buarque de Holanda, tem como móvel da narrativa a existência de um desconhecido irm?o alem?o, fruto de uma aventura amorosa que o pai dele, Sérgio Buarque de Holanda, tivera com uma alem?, lá pelo final da década de 30 do século passado. Exatamente quando Hitler ascende ao poder na Alemanha. Esse fato é real: o jornalista, historiador e sociólogo Sérgio Buarque de Holanda, na época, solteiro, deixou esse filho na Alemanha. Na família, no entanto, n?o se falava no assunto. Chico teve, por acaso, conhecimento dessa aventura do pai em uma reuni?o na casa de Manuel Bandeira, por comentário feito pelo próprio Bandeira. Foi em torno da pretensa busca desse pretenso irm?o que Chico Buarque desenvolveu sua narrativa ficcional, o seu romance. Sobre a obra, diz Fernando de Barros e Silva: “o que o leitor tem em m?os [...] n?o é um relato histórico. Realidade e fic??o est?o aqui entranhadas numa narrativa que embaralha sem cessar memória biográfica e fic??o”.07 - (UECE/2015) O substantivo “convite” (Ref. 2) tem, no texto, o mesmo sentido que tem no enunciado seguinte: a)Um convite formal a Alberto o obrigará a abandonar sua confortável neutralidade e a tomar partido nessa quest?o. b)A falta de compromisso de alguns professores é um convite à malandragem dos alunos. c)O convite para a sua festa será entregue com antecedência. N?o há, pois, motivo para tanta preocupa??o. d)O show será gratuito. A Secretaria de Cultura estará distribuindo os convites até a véspera do espetáculo.TEXTO: 6 - Comum à quest?o: 8 Circuito Fechado (1)Chinelos, vaso, descarga. Pia, sabonete. ?gua. Escova, creme dental, água, espuma, creme de barbear, pincel, espuma, gilete, água, cortina, sabonete, água fria, água quente, toalha. Creme para cabelo, pente. Cueca, camisa, abotoaduras, cal?a, meias, sapatos, telefone, agenda, copo com lápis, caneta, blocos de notas, espátula, pastas, caixa de entrada, de saída, vaso com plantas, quadros, papéis, cigarro, fósforo. Bandeja, xícara pequena. Cigarro e fósforo. Papéis, telefone, relatórios, cartas, notas, vales, cheques, memorandos, bilhetes, telefone, papéis. Relógio. Mesa, cavalete, cinzeiros, cadeiras, esbo?os de anúncios, fotos, cigarro, fósforo, bloco de papel, caneta, projetor de filmes, xícara, cartaz, lápis, cigarro, fósforo, quadro-negro, giz, papel. Mictório, pia, água. Táxi. Mesa, toalha, cadeiras, copos, pratos, talheres, garrafa, guardanapo, xícara. Ma?o de cigarros, caixa de fósforos. Escova de dentes, pasta, água. Mesa e poltrona, papéis, telefone, revista, copo de papel, cigarro, fósforo, telefone interno, gravata, paletó. Carteira, níqueis, documentos, caneta, chaves, len?o, relógio, ma?o de cigarros, caixa de fósforos. Jornal. Mesa, cadeiras, xícara e pires, prato, bule, talheres, guardanapos. Quadros. Pasta, carro. Cigarro, fósforo. Mesa e poltrona, cadeira, cinzeiro, papéis, externo?, papéis, prova de anúncio, caneta e papel, relógio, papel, pasta, cigarro, fósforo, papel e caneta, telefone, caneta e papel, telefone, papéis, folheto, xícara, jornal, cigarro, fósforo, papel e caneta. Carro. Ma?o de cigarros, caixa de fósforos. Paletó, gravata. Poltrona, copo, revista. Quadros. Mesa, cadeiras, pratos, talheres, copos, guardanapos. Xícaras, cigarro e fósforo. Poltrona, livro. Cigarro e fósforo. Televisor, poltrona. Cigarro e fósforo. Abotoaduras, camisa, sapatos, meias, cal?a, cueca, pijama, espuma, água. Chinelos. Coberta, cama, travesseiro. Fonte: RAMOS, Ricardo. Circuito Fechado. S?o Paulo: Martins Editora, 1972. p. 21-22.Glossário: (1) externo: No texto, o termo externo se refere à pessoa que faz servi?os externos. 08 - (IFSC/2015) Assinale no cart?o-resposta a soma da(s) proposi??o(?es) CORRETA(S). 01.O substantivo é a palavra com que designamos ou nomeamos os seres em geral, e é classificado apenas como concreto e abstrato. 02.Os substantivos abstratos designam somente no??es, a??es, estados e qualidades. 04.No conto “Circuito Fechado” o autor usa substantivos concretos. 08.Os substantivos s?o variáveis também quanto à flex?o de número. 16.Nos substantivos, há varia??o em três gêneros: masculino, feminino e neutro.TEXTO: 7 - Comum à quest?o: 9 Numerosos trabalhos nos últimos anos procuraram definir as características distintivas da cultura de nosso tempo no contexto da globaliza??o, da mundializa??o do capitalismo e dos mercados, bem como da extraordinária revolu??o tecnológica. Um dos mais perspicazes é o de Gilles Lipovetsky e Jean Serroy, A cultura‐mundo – Resposta a uma sociedade desorientada. Ele defende a ideia de que em nossos dias há o enaltecimento de uma cultura global – a cultura‐mundo (...)Esta cultura de massas, segundo os autores, nasce com o predomínio da imagem e do som sobre a palavra, ou seja, com a tela. A indústria cinematográfica, sobretudo a partir de Hollywood, “globaliza” os filmes, levando‐os a todos os países, e, em cada país, a todas as camadas sociais, pois, tal como os discos e a televis?o, os filmes s?o acessíveis a todos, n?o exigindo, para sua frui??o, forma??o intelectual especializada de tipo nenhum. Esse processo se acelerou com a revolu??o cibernética, a cria??o de redes sociais e a universaliza??o da internet. N?o só a informa??o rompeu todas as barreiras e ficou ao alcance de todo o mundo, como também praticamente todos os setores da comunica??o, da arte, da política, do esporte, da religi?o etc sofreram os efeitos transformadores da telinha.(...)(...) algumas afirma??es de Cultura‐mundo me parecem discutíveis, como o fato de essa nova cultura planetária ter desenvolvido um individualismo extremo em todo o globo. Ao contrário, a publicidade e as modas que lan?am e imp?em os produtos culturais em nossos tempos s?o um sério obstáculo à cria??o de indivíduos independentes, capazes de julgar por si mesmos o que apreciam, admiram, acham desagradável e enganoso ou horripilante em tais produtos. A cultura‐mundo, em vez de promover o indivíduo, imbeciliza‐o, privando‐o de lucidez e livre‐arbítrio, fazendo‐o reagir à “cultura” dominante de maneira condicionada e gregária, como os c?es de Pavlov à campainha que anuncia a comida.VARGAS LLOSA, Mario. A civiliza??o do espetáculo: uma radiografia do nosso tempo e da nossa cultura. Tradu??o Ivone Benedetti. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013, p. 23‐25.09 - (IBMEC SP/2016) “Individualismo”, para o autor, significaa)defesa do egoísmo.b)recusa a formas de autoritarismos.c)valoriza??o do altruísmo.d)culto à excentricidade.e)manifesta??o de subjetivismo.TEXTO: 8 - Comum à quest?o: 10 A ARMA DA PROPAGANDA1 O governo Médici n?o se limitou à repress?o. 2 Distinguiu claramente entre um setor significativo mas 3 minoritário da sociedade, adversário do regime, e a massa 4 da popula??o que vivia um dia a dia de alguma esperan?a 5 nesses anos de prosperidade econ?mica. A repress?o 6 acabou com o primeiro setor, enquanto a propaganda 7 encarregou-se de, pelo menos, neutralizar gradualmente o 8 segundo. Para alcan?ar este último objetivo, o governo 9 contou com o grande avan?o das telecomunica??es no país, 10 após 1964. As facilidades de crédito pessoal permitiram a 11 expans?o do número de residências que possuíam televis?o: 12 em 1960, apenas 9,5% das residências urbanas tinham 13 televis?o; em 1970, a porcentagem chegava a 40%. Por 14 essa época, beneficiada pelo apoio do governo, de quem se 15 transformou em porta-voz, a TV Globo expandiu-se até se 16 tornar rede nacional e alcan?ar praticamente o controle do 17 setor. A propaganda governamental passou a ter um canal 18 de express?o como nunca existira na história do país. A 19 promo??o do “Brasil grande potência” foi realizada a partir 20 da Assessoria Especial de Rela??es Públicas (AERP), criada 21 no governo Costa e Silva, mas que n?o chegou a ter 22 import?ncia nesse governo. Foi a época do “Ninguém 23 segura este país”, da marchinha Prá Frente, Brasil, que 24 embalou a grande vitória brasileira na Copa do Mundo de 25 1970.Boris Fausto, História do Brasil. Adaptado.10 - (FUVEST SP/2016) Nos trechos “acabou com o primeiro setor” (Ref. 6) e “alcan?ar praticamente o controle do setor” (Ref. 16-17), a palavra sublinhada refere-se, respectivamente, aa)aliados; popula??o.b)adversários; telecomunica??es.c)popula??o; residências urbanas.d)maiorias; classe média.e)repress?o; facilidades de crédito.GABARITO: 1) Gab: A2) Gab: B3) Gab: E4) Gab: C5) Gab: D6) Gab: D7) Gab: B8) Gab: 149) Gab: B10) Gab: B ................
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