UFPE



Estudo de Viabilidade

Projeto SocialShop

Recife, 13 de setembro de 2011

Professor:

Jaelson Freire Brelaz de Castro

Equipe:

Flavio Juvenal

Gabriel Monteiro

Igor Medeiros

João Victor

Controle de versões

|Versão |Responsável |Descrição das principais modificações |

|1 |Igor |Estruturação do documento |

|2 |João |Esboço do problema |

|3 |Flávio |Esboço da motivação |

|4 |João |Desenvolvimento do problema |

|5 |Gabriel |Correções ortográficas |

|6 |Gabriel |Descrição de alternativas |

|7 |Igor |Análise do PIECES das alternativas |

|8 |Flávio |Desenvolvimento da motivação e recomendação |

|9 |João |Viabilidade Técnica, de Cronograma e Econômica |

|10 |Igor |Viabilidade Operacional |

|11 |Gabriel |Análise de alternativas |

|12 |Flávio |Organização do documento |

Sumário

1. Motivação 4

2. Introdução 4

2.1. O cliente 4

2.2. O problema 4

3. Alternativas 5

3.1. Alternativa 1: Desenvolvimento de portal de e-commerce 5

3.2. Alternativa 2: Uso de site de e-commerce existente 5

3.3. Alternativa 3: Uso de ferramenta de social-commerce existente 5

4. Análise das alternativas 6

4.1. Viabilidade Operacional 6

4.2. Viabilidade Técnica 7

4.3. Viabilidade de Cronograma 7

4.4. Viabilidade Econômica 8

4.5. Resultados Finais 9

5. Recomendação e Conclusão 9

6. Bibliografia 10

Apêndice A - O atual modelo de vendas de Cupcakes 11

Apêndice B – Entrevistas 11

Apêndice C – Detalhamento do Estudo de Viabilidade Operacional 12

Apêndice D – Detalhamento do Estudo de Viabilidade Econômica 15

Motivação

Muitos produtores artesanais encontram dificuldades para divulgação e comercialização de seus produtos, especialmente quando buscam uma expansão de mercado. É característica desses empreendedores, que geralmente são individuais, a produção de produtos diferenciados e direcionados a um segmento de nicho do mercado consumidor.

Com o objetivo de expandir suas vendas e alcançar o seu nicho de mercado, hoje em dia os pequenos produtores trabalham com divulgação em redes sociais e também comercializam seus produtos na web. Esta é uma opção viável para os produtores artesanais, pois, em média, possui baixo custo, baixo risco e possibilita, através do uso de plataformas já existentes para pagamentos e entregas, maior variedade de formas de pagamento e possibilidade de crescimento de clientes em praticamente qualquer lugar do país. Desta forma, mesmo que fabricando produtos focados para apenas um segmento de nicho, o produtor artesanal pode ter um número considerável de clientes, pois o segmento de nicho em todo país acaba por ser um mercado significativo.

Introdução

1 O cliente

Em se tratando de pequenos produtores encontramos entre familiares e amigos vários exemplos de pessoas que produzem itens que variam desde utensílios de uso pessoal, lembranças artísticas ou mesmo roupas, a comidas típicas e excêntricas. São produtos diferenciados e muitas vezes exclusivos.

A nossa cliente se encaixa neste perfil de produtor. A Maria é uma familiar de um integrante do grupo e o seu produto é conhecido como Cupcake. Trata-se de um pequeno bolo individual confeitado, que normalmente é servido em pequenas formas de papel ou alumínio e vem substituindo os grandes bolos convencionais em diversas festas e eventos [2].

2 O problema

Maria vem enfrentando dificuldades para divulgação e comercialização dos cupcakes, pois somente as pessoas mais próximas conseguem contato com o produto e recomendam para seus amigos, que também o fazem, criando, assim, uma rede de compradores. A expansão dessa gama de clientes é lenta, pois carece de um contato direto com o produto e a produtora, o que faz com que os possíveis novos clientes desistam ou mesmo esqueçam o produto, mesmo havendo real interesse e necessidade pelo mesmo.

Maria quer uma solução informatizada para a comercialização da sua produção de maneira a divulgar o seu produto de forma mais eficiente pela Internet, do qual ela já é usuária e frequentadora de redes sociais. Ela quer, ainda, trazer um meio de pagamento facilitado para seus clientes, já que muitos deles reduzem seus pedidos ou preferem concorrentes já estabelecidos no mercado, que oferecem a opção de compra a prazo, via cartão de crédito.

O apêndice A esclarece como é o atual método de produção e venda dos cupcakes da Maria. Já o apêndice B relata o método de coleta de informações junto à nossa cliente.

Alternativas

Aqui serão descritas três opções a sugeridas à nossa cliente Maria, produtora de cupcakes artesanais. Cada alternativa tem como objetivo principal a divulgação ampla e a facilidade de pagamento por cartões de crédito, mas a facilidade de uso tanto para a produtora como para o comprador final deve ser levada em conta na elaboração de cada uma delas.

O mais importante é possibilitar um contato cliente-produtora mais fácil, rápido e eficaz, já que o modo convencional de vendas traz alguns problemas já mencionados no item anterior.

1 Alternativa 1: Desenvolvimento de portal de e-commerce

A primeira alternativa propõe a criação de um portal dedicado à venda dos produtos criados pelo produtor. Tal solução tem como objetivo fornecer uma plataforma web voltada para venda dos cupcakes fornecendo informações como: descrição, fotos e sabores de cada um dos bolinhos, além de uma área de perguntas e respostas entre os consumidores e o produtor e, também, avaliações de consumidores que já compraram aquele produto.

Para a viabilidade de tal solução, será preciso um investimento inicial relativamente alto. Contratação de desenvolvedores web para criação do portal e compra/aluguel de um servidor que irá hospedar o portal são alguns exemplos do investimento necessário.

2 Alternativa 2: Uso de site de e-commerce existente

A segunda opção levantada é a venda em sites de compradores e vendedores individuais que realizam comércio eletrônico em contato direto através de anúncios virtuais. Como exemplos podemos citar os portais MercadoLivre [3] e Ebay [4].

Neste tipo de negociação, a produtora faria cadastro gratuito e pagaria por vendas realizadas, deixando um percentual do valor como comissão para o site. Há a possibilidade, mesmo que limitada, de inclusão de fotos e vídeos no anúncio dos produtos.

A rede é amplamente difundida em todo território nacional, e traz um numero considerável de possíveis compradores para os cupcakes, embora seja incomum a utilização da mesma para a negociação de gêneros alimentícios.

3 Alternativa 3: Uso de ferramenta de social-commerce existente

A terceira alternativa proposta é o uso do SocialShop, que consiste, basicamente, numa solução de social-commerce, ou em outras palavras, o e-commerce inserido nas redes sociais. Essa nova abordagem de comércio eletrônico desfruta de toda a estrutura e escalabilidade fornecida por uma rede social, criando uma solução de baixo custo e que tem capacidade de alcançar um grande numero de clientes em potencial.

    O SocialShop é um aplicativo desenvolvido para o Facebook que tem a capacidade de criar toda a estrutura necessária para realização de vendas dentro da rede social criada por Mark Zuckerberg. Além de criar uma plataforma propícia para a apresentação e descrição dos Cupcakes, com fotos, sabores, tabela nutricional e possibilidades de personalização, o SocialShop possui também uma área para efetuar pagamentos de forma segura, fornecendo ao cliente várias formas de pagamento além de a vista.

    Além do grande alcance, as redes sociais fornecem outras informações sobre usuários que podem ser usadas para criação de promoções e até de sugestões automáticas de produtos, como por exemplo, a sugestão de presentear um amigo aniversariante com um cupcake ou sugerir um novo sabor de acordo com os "likes" que o usuário já deu na rede.

Análise das alternativas

A análise de viabilidade nos ajuda na decisão dentre as possíveis soluções junto à cliente, que precisa do projeto de SI para solução do seu problema. Serão estudados pontos chave como restrições, vantagens e desvantagens, inconsistências e inadequações de cada alternativa.

1 Viabilidade Operacional

Analisaremos as três alternativas propostas pelo ponto de vista operacional, considerando-se dois aspectos: a estrutura PIECES, bem como a posição do usuário final e gerência em relação ao sistema. Para isso, é preciso definir como cada item é levado em conta na avaliação em geral. São eles:

Performance - Velocidade associada ao processo de publicação e comercialização;

Informação - Riqueza e detalhamento da informação, além da facilidade de acesso;

Economia - Viabilidade econômica da solução;

Controle - Controle e segurança para o produtor e vendedor em todo o processo;

Eficiência - O quão bem é atingido o resultado esperado (venda);

Serviços - Se a solução apresenta uma gama de serviços, valores agregados.

Usuário - Comodidade, conveniência para o cliente final;

Gerência - Facilidade de gerir o processo.

[pic]

        

Assim, concluímos que a terceira alternativa é a mais viável operacionalmente, seguida pela segunda alternativa. Um estudo mais detalhado sobre a viabilidade operacional de cada alternativa pode ser encontrado no Apêndice D.

2 Viabilidade Técnica

Este estudo visa analisar a praticidade da solução em termos técnicos, se há a tecnologia madura necessária para a implementação no sentido de trazer facilidade na solução de problemas dentro do desenvolvimento da aplicação. Em se tratando de novas tecnologias, avaliar se o tempo da curva de aprendizado não irá prejudicar o prazo para entrega final do sistema.

Alternativa 1

Para esta alternativa serão necessários conhecimentos de desenvolvimento de páginas web completas como HTML, Java Web (JSP), Hibernate. Estas seriam as escolhas por serem tecnologias dominadas pela equipe de desenvolvimento. Além da aquisição ou aluguel de um servidor web para armazenamento e processamento das páginas. O entrave maior seria a necessidade de contratação de um web-designer para desenho do layout da página de acordo com o gosto da nossa cliente Maria, mas há muitas opções no mercado e de fácil terceirização. Portanto a alternativa é tecnicamente viável.

Alternativa 2

Tecnicamente esta é a alternativa mais simples, pois requer apenas um treinamento por parte da cliente Maria para adaptação ao modelo de vendas eletrônicas em formato de anúncio. Este padrão de vendas é bastante difundido e de fácil entendimento, portanto o treinamento da cliente seria conduzido sem maiores problemas, já que a equipe possui experiência no modelo. Alternativa tecnicamente viável.

Alternativa 3

O fato da cliente já ser usuária de redes sociais garante a familiaridade dela com aplicativos sociais. A ferramenta de social-commerce se categoriza como um aplicativo já pronto de rede social, no qual é bastante fácil realizar um cadastro (basta usar a conta da própria rede) e iniciar o uso. No entanto, para uma melhor familiaridade com o social-commerce e para o gerenciamento eficaz de pagamentos via web, faz-se necessário um treinamento de 1 mês nessas tecnologias, o que é viável, pois os criadores do aplicativo podem prestar esses treinamentos.

3 Viabilidade de Cronograma

Por se tratar de um sistema que venha agregar valores e ampliar vendas, e levando em conta que no panorama atual a produtora já tem uma gama de clientes e não depende exclusivamente da nova solução para produzir, os prazos para as alternativas serão flexíveis. É mais importante entregar o sistema funcionando perfeitamente com um pouco de atraso do que com bugs no prazo acertado, pois estamos lidando com recursos financeiros, onde erros não são aceitáveis.

Alternativa 1

Para o desenvolvimento do portal de vendas da Maria, seriam necessários 3 meses para o completo funcionamento do mesmo. Dentro deste período já está incluído uma semana de treinamento da produtora para saber gerenciar seu site sem problemas, e 15 dias para a contratação de um web-designer terceirizado para desenho do modelo das páginas, que decorrerá simultaneamente ao desenvolvimento do código da mesma. Destacam-se ainda as fases de elicitação de requisitos, modelagem do banco de dados e casos de uso, elaboração das páginas com HTML e CSS, contratação do servidor e implementação do código JSP, testes finais e validação junto à cliente.

Alternativa 2

Por se tratar de uma solução mais prática, o foco será em um treinamento para uso dos recursos do site vendas por anúncios, sendo necessário 1 mês (15 dias para a equipe preparar material e 15 dias para as aulas diretamente com a produtora).

Alternativa 3

Como a aplicação consiste em uma ferramenta de e-commerce dentro das redes sociais, é importante treinar a produtora no uso desta ferramenta e no gerenciamento de pagamentos da web. Esses dois treinamentos seriam realizados em paralelo na duração de 4 semanas (1 mês) e são suficientes para que a produtora utilize o sistema normalmente sem necessidade de suporte externo pago nem de manutenção periódica.

4 Viabilidade Econômica

Avaliaremos agora um fator muito importante em se tratando de pequenos produtores: o custo de cada solução. Cada alternativa será analisada quanto aos custos de desenvolvimento e os custos operacionais, que são aqueles contínuos em decorrência do uso.

Alternativa 1

Custos envolvidos:

- Salários dos programadores e Gerente do Projeto;

- Despesas com local de trabalho (aluguel, energia elétrica, água, telefone);

- Material de escritório e limpeza/manutenção do mesmo;

- Depreciação dos equipamentos de desenvolvimento;

- Contratação de web-designer;

- Custos com divulgação WEB.

- Manutenção do sistema web;

Benefício:

- Aumento na demanda de vendas da produtora em 70%.

Alternativa 2

Custos envolvidos:

- Salários do especialista em E-Commerce

- Despesas com local de trabalho (aluguel, energia elétrica, água, telefone);

- Material de escritório e limpeza/manutenção do mesmo;

- Depreciação dos equipamentos de desenvolvimento;

- Despesas com promoção dos anúncios.

- Pagamento de comissão por vendas ao site de anúncios.

Benefício:

- Aumento na demanda de vendas da produtora em 50%.

Alternativa 3

Custos envolvidos:

- Salários do especialista em E-Commerce

- Despesas com local de trabalho (aluguel, energia elétrica, água, telefone);

- Material de escritório e limpeza/manutenção do mesmo;

- Depreciação dos equipamentos de desenvolvimento;

- Pagamento de comissão por vendas à plataforma do aplicativo.

Benefício:

- Aumento na demanda de vendas da produtora em 90%.

5 Resultados Finais

|Viabilidade |Peso |Alternativa 1 |Alternativa 2 |Alternativa 3 |

|Operacional |30% |7 |7,5 |8 |

|Técnica |10% |8 |9 |8 |

|Cronograma |10% |8 |10 |9 |

|Econômica |50% |2,5 |7 |8 |

| |

|Final |100% |4,9 |7,65 |8,1 |

Recomendação e Conclusão

Podemos ver que temos duas soluções com notas bem próximas e com quadro econômico bem parecido. Mas a decisão mais sensata é a da escolha do aplicativo para rede social - Alternativa 3, tendo em vista o desempenho geral e o crescimento ainda maior que essa solução pode ter.

O sistema proposto neste projeto, intitulado SocialShop, tem como objetivo aproveitar a oportunidade do crescimento das redes sociais e do social-commerce, isto é, o e-commerce inserido nessas redes, e assim oferecer uma opção de baixo risco para o crescimento das vendas de pequenos produtores artesanais. O sistema oferece uma gama de serviços diferenciados das soluções convencionais, os quais utilizam vantagens únicas que as redes sociais oferecem, como por exemplo, a capacidade de segmentação de mercado para prospecção e fidelização de clientes e a venda através de um ambiente onde os usuários hoje passam a maior parte do tempo quando estão utilizando a internet.

Paralelamente a isso, a web na última década experimentou um grande crescimento em ferramentas sociais com redes e sub-redes de usuários. Twitter, Facebook e Google+ são alguns exemplos de redes sociais onde os usuários da web de hoje em dia passam a maior parte do tempo. Nesse ambiente, os usuários consomem e compartilham informações e recebem feedback positivo do que compartilharam. Além disso, nos últimos anos os usuários também têm interagido com aplicativos e marcas nessas redes, o que prova a consolidação delas como um verdadeiro ambiente virtual que adapta e reinventa a vida real. E é por isso que o social commerce, isto é, o e-commerce nas redes sociais tem crescido bastante.

Hoje em dia, pequenos produtores já focam em divulgação em redes sociais. Não só divulgar, mas vender em redes sociais é uma tendência futura. A Booz & Company estima que o Social Commerce vai movimentar 30 bilhões em 2015. E o fator social é determinante para o comércio. A confirma isso mostrando que 67% das pessoas gastam mais depois de recomendações de conhecidos. Por conta disso, por conta da capacidade de segmentação de mercado possibilitada, e por conta da capacidade de viralização do produto, a venda em redes sociais hoje se afirma como uma opção viável para para pequenos produtores.

Bibliografia

[1]

[2]

[3]

[4]

Apêndice A - O atual modelo de vendas de Cupcakes

Cupcakes são pequenos bolos individuais especialmente preparados com recheios e coberturas que utilizam chocolate, doce de leite e chantilly, por exemplo [2]. A produção da nossa cliente ainda é caseira, mas atende a eventos de pequeno a médio porte como festas e 15 anos, casamentos e confraternizações de empresas.

Com a proximidade do final de ano, a produtora vê grandes possibilidades de ampliação das vendas e dos lucros, consequentemente. Mas, com o atual modo de divulgação através de recomendações de amigos, o desempenho tão esperado pode não ser alcançado.

A internet tem ajudado na divulgação dos cupcakes através de uma página do facebook [1]. Mas o principal modo de compra é através do telefone, pelo qual praticamente todo cliente entra em contato e fecham seus pedidos.

[pic]

Apêndice B – Entrevistas

Entrar em contato com a cliente foi relativamente simples para o grupo pois se tratou da irmã de um dos componentes (João Victor). O problema foi facilmente encontrado pois ela tinha dificuldades em divulgar e estava limitada apenas a contatos direto com amigos e familiares. Uma vez levantado o problema, foi preciso entendê-lo melhor.

A cliente pôde explicar como tudo funcionava em uma reunião com dois integrantes, que puderam ver os produtos e o atual modo de divulgação com fotos pelo facebook.

Perguntas realizadas na entrevista:

- Qual o principal meio que você utiliza para divulgação dos cupcakes?

- Você já utilizou algum tipo de serviço de vendas web para os cupcakes? Caso negativo, tem interesse em utilizar?

- Como as pessoas realizam os pedidos e qual forma de pagamento eles utilizam?

- O cartão de crédito seria útil para os pagamentos dos seus clientes consumidores?

- Você tem facilidades para utilizar serviços de compra web?

- Existe algum serviço que você gostaria de agregar à venda dos cupcakes?

É possível entrar em contato com a cliente através do telefone 8576-8735 ou via e-mail: millenawramos@.

Apêndice C – Detalhamento do Estudo de Viabilidade Operacional

Alternativa A

De acordo com a estrutura PIECES, teremos:

           Performance – Todas as soluções apresentam notas parecidas em relação a velocidade do processo de vendas pois todas elas são soluções que permitem boa visibilidade, velocidade e agilidade na hora de fazer o pedido e todas dependem da entrega via correspondência.  

Entretanto a solução WEB, desde que seja bem implementada e estruturada, é a que possui a melhor relação de desempenho, pois no Mercado Livre, por exemplo, é necessário pesquisar os produtos e na solução Facebook e-commerce temos certas restrições estruturais impostas pela plataforma do Facebook, essa inconveniência é superada pela versatilidade da solução WEB.

           Informação – Um website bem estruturado pode ser tão rico em informação quanto se queria por que a personalização é máxima e se traduz em versatilidade. Nesse sentido a solução WEB está em vantagem com relação as demais soluções.

Economia – Devido a dependência de desenvolvedores, designers e também de pessoas ligadas à publicidade, os custos de desenvolvimento e manutenção dessa solução é a mais cara dentre todas as opções possíveis.

Isso é um ponto crítico já que por conta de o público alvo considerar a economia um ponto crítico no sistema para a escolha da solução.

Controle – O cliente é muito dependente de outras pessoas nessa solução, sejam técnicos, agentes de publicidade ou provedor de hospedagem, isso retira um pouco do controle do cliente. Outro ponto importante é o fator segurança, a solução WEB pode se mostrar mais vulnerável a erros de desenvolvimento que prejudiquem a segurança do processo ou a invasão por hackers e por isso essa solução é a que menos pontuou.

           Eficiência – Sabendo que o objetivo final do cliente é a venda de seus produtos, observamos que todas as três soluções apresentam pontuações semelhantes, pois elas se mostram eficientes ao fazer com que o cliente alcance novos mercados e atenda-os de forma rápida e com a comodidade de se comprar na Internet.

           Serviços – Novamente aqui temos a versatilidade da customização máxima da solução WEB que poderia implementar qualquer serviço (nada impede de se criar a própria rede social dentro do site), entretanto estamos considerando uma solução WEB profissional e comum de se ver na realidade. Nesse caso, a gama de serviços oferecidos é um pouco mais limitada. Por conta disso, essa solução obteve a menor das notas dentre as soluções analisadas.

   

    O  impacto desta alternativa para o usuário final é que um site bem profissional e próprio transparece confiança. Se o site é bem elaborado ele também será intuitivo e fácil de se usar.

        Para a gerência, a alternativa se tornará difícil de gerenciar e controlar mais ainda pelo fato de que de acordo com o perfil ele não possui muitos conhecimentos técnicos necessário e isso o fará dependente de outras pessoas.

Alternativa B

           De acordo com a estrutura PIECES, teremos:

           Performance – Já vimos que todas as soluções apresentam notas parecidas em relação a velocidade do processo de vendas pois todas elas são soluções que permitem boa visibilidade, velocidade e agilidade na hora de fazer o pedido e todas dependem da entrega via correspondência.  

Contudo a solução Mercado Livre (vamos chamar assim porque este site representa bem a classe de plataformas de vendas da qual faz parte), perde em relação a solução WEB pois o cliente precisa procurar o produto dentro do site perdendo tempo e podendo encontrar produtos de outros concorrentes.

           Informação – A solução Mercado Livre permite a seus usuários personalizarem a página de forma a colocar textos e imagens, mas essas informações são restritas as limitações do Mercado Livre. Essa solução perde pontos comparada com a solução WEB justamente por conta dessa limitação.

Economia – Os custos ligados a solução Mercado Livre são devidos a comissões sobre as vendas com taxas que variam de 4% a 8% e anúncios de divulgação opcionais que custam outra cota em percentual do valor da venda. Esses custos vão acompanhar o cliente durante todo o tempo mas começam pequenos e vão aumentando conforme o aumento de vendas. Por isso essa solução é melhor que a primeira, mas veremos mais na frente que não é melhor que a solução C, Facebook e-commerce.

Controle – Essa alternativa apresenta mais opções de controle para o cliente, é possível saber quantas vezes seu anuncio foi visualizado entre outras coisas, além disso, existe mais segurança por conta do PagSeguro entre outros recursos. Por conta disso essa solução obteve uma pontual um pouco melhor que a primeira.

           Eficiência – Sabendo que o objetivo final do cliente é a venda de seus produtos, observamos que todas as três soluções apresentam pontuações semelhantes, pois elas se mostram eficientes ao fazer com que o cliente alcance novos mercados e atenda-os de forma rápida e com a comodidade de se comprar na Internet.

           Serviços – A solução Mercado Livre oferece mais serviços em comparação com a primeira, como por exemplo a busca da plataforma que permite a comparação de preços e os índices de confiança dos usuários entre outros. A nota é maior do que a primeira solução nesse aspecto justamente por conta desses motivos.

   

    O  usuário final precisa ter uma conta no site do tipo Mercado Livre e ele ganharia com a busca do site que permite comparação de preços.

        No conceito gerência, a alternativa se mostra melhor que a primeira pois a solução já abstrai muitos pontos em relação a primeira solução.

Alternativa C

           De acordo com a estrutura PIECES, teremos:

           Performance – Novamente, todas as soluções apresentam notas parecidas em relação a velocidade do processo de vendas pois todas elas são soluções que permitem boa visibilidade, velocidade e agilidade na hora de fazer o pedido e todas dependem da entrega via correspondência.  

Contudo a solução Facebook e-commerce não consegue ser melhor que a solução WEB que se mostra mais versátil, pois para a venda acontecer o usuário tem que ter conta no facebook, está logado e depois buscar o aplicativo

           Informação – Parte das informações sobre os produtos virão de outras pessoas que estarão criando conteúdo o tempo todo e outra parte virá também do cliente, o produtor, nesse caso a plataforma permite uma maior riqueza de informações comparada a solução B, mas essa informação está restrita a certos formatos, não permitindo um conteúdo em FLASH por exemplo (para infográficos se preciso). Por não oferecer essa versatilidade toda ela perde em relação a solução A (website)

Economia – O cliente do SocialShop, o e-commerce voltado para a plataforma do  Facebook, pagará uma comissão por vendas de apenas 2% ou uma quantia fixa por mês com limitações e pagará uma pequena margem para o gateway de pagamento (cartão de crédito etc).

Esse modelo permite ao cliente uma forma barata de entrar no mercado e as taxas baixas permitem com que ele pratique melhores preços ou aumente a margem de lucro. Por isso de todas as soluções essa é a que apresenta a melhor pontuação.

Controle – Com a facilidade de uso da plataforma do Facebook, vemos que essa solução apresenta um alto grau de controle para o cliente. A respeito da segurança a própria plataforma provem uma grande confiança pelo porte dela.

           Eficiência – Sabendo que o objetivo final do cliente é a venda de seus produtos, observamos que todas as três soluções apresentam pontuações semelhantes, pois elas se mostram eficientes ao fazer com que o cliente alcance novos mercados e atenda-os de forma rápida e com a comodidade de se comprar na Internet.

           Serviços – A versatilidade de uma plataforma social permite com que se use desse recurso para oferecer nossos serviços ao cliente. Podem-se oferecer descontos por indicações (fazer com que os clientes atraiam mais clientes), fazer com que os próprios clientes tirem dúvidas uns dos outros (através de discussões).

    Por conta disso a solução dentro do Facebook permite mais serviços entregues aos clientes em comparação as demais soluções.

Analisando o ponto de vista do  usuário final vemos que este tem a facilidade de usar uma ferramenta já conhecida onde pode encontrar o apoio dos seus amigos para decidir sua compra e tirar dúvidas com outras pessoas. Alem disso é possível para o usuário que ele obtenha vantagens nessa plataforma que de outra forma ele não encontraria nas outras (promoções especiais para quem indicar mais amigos, por exemplo).

        No conceito gerência, o próprio facebook já proporciona bastante controle de monitoramento de suas páginas, a plataforma do Facebook e-commerce vai estender esses controles para o que for mais relevante para o seus clientes. Com isso essa solução se mostra bem satisfatória nesse quesito e obteve a melhor nota dentre as soluções analisadas.

Apêndice D – Detalhamento do Estudo de Viabilidade Econômica

Um estudo mais detalhado das três alternativas, do ponto de vista econômico, é apresentado nesta seção. Ao final, é dada uma nota, numa escala de 0 a 10, mostrando o quanto as alternativas são viáveis economicamente. O processo desenvolvido para se chegar a essa nota também é apresentado. Todos os valores apresentados são expressos em Reais (R$), e, quando necessário, foi aplicada uma taxa de desconto de 8% para corrigir os valores em uma sequência de tempo. Este valor foi escolhido por se aproximar do rendimento anual da poupança.

As despesas relativas a equipamentos são relativas aos que serão alocados, e não comprados, ao projeto durante sua fase de desenvolvimento. Para tanto, usamos a depreciação dos equipamentos usados como o custo de seu uso.

Alternativa 1

• Período de desenvolvimento

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Esta alternativa exige a contratação de desenvolvedores web para criação do portal. Para um desenvolvimento eficiente e eficaz, consideramos a contratação de dois programadores e um gerente de projeto, além dos custos relativos ao ambiente de desenvolvimento (aluguel, energia elétrica, água, etc).

• Equipamentos

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• Despesas totais

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Além dos custos com o desenvolvimento e despesas mensais é necessária à contratação de um web-designer para a construção de um portal de vendas atrativo e usável.

• Análise de ROI

Tabela ROI (Retorno sobre Investimento) para os primeiros 4 anos, com fator de desconto fixo de 8% (referente à correção de valores com o passar do tempo). Os custos extras são relativos a manutenção e hospedagem. Os benefícios são referentes à ampliação de demanda de 70%.

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Alternativa 2

• Período de desenvolvimento

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Esta alternativa exige o treinamento em e-commerce para o anúncio e venda eficaz de produtos. Consideramos a contratação de um especialista de e-commerce, além dos custos relativos ao ambiente de desenvolvimento (aluguel, energia elétrica, água, etc).

• Equipamentos

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• Despesas totais

[pic]

• Análise de ROI

Tabela ROI (Retorno sobre Investimento) para os primeiros 4 anos, com fator de desconto fixo de 8% (referente à correção de valores com o passar do tempo). Os custos extras são relativos a promoção dos anúncios e comissão de venda para o site de e-commerce. Os benefícios são referentes à ampliação de demanda de 50%.

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Alternativa 3

• Período de desenvolvimento

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Esta alternativa exige, para uma melhor familiaridade com o social-commerce e para o gerenciamento eficaz de pagamentos via web, um treinamento nessas tecnologias. Consideramos a contratação de especialistas de social-commerce e pagamentos web, além dos custos relativos ao ambiente de desenvolvimento (aluguel, energia elétrica, água, etc).

• Equipamentos

[pic]

• Despesas totais

[pic]

• Análise de ROI

Tabela ROI (Retorno sobre Investimento) para os primeiros 4 anos, com fator de desconto fixo de 8% (referente à correção de valores com o passar do tempo). Os custos extras são relativos a comissão de vendas. Os benefícios são referentes à ampliação de demanda de 90%.

[pic]

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Comparativo

[pic]

No que se refere aos custos, a alternativa 2 oferece a solução mais econômica, seguida da alternativa 3 e por fim a alternativa 1, que oferece o maior custo, com uma diferença bem significante em relação as outras duas.

Em relação aos benefícios, a alternativa 2 tem o melhor payback. No entanto, a alternativa 3 possui um ROI muito superior. A alternativa 3 é inviável, devido ao baixo ROI e payback demorado. Por isso consideramos a alternativa 2 e 3 com notas acima da média. Em termos gerais, a alternativa 3 é superior as outras duas, pois tem o melhor ROI e payback muito próximo ao melhor possível.

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