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UM JARDIM

PARA CLARICE

Tony Caroll

Peça de teatro

“Inspirada em trecho do livro água viva, e no conto cem anos de perdão, de Clarice Lispector”.

Copyright © 2017 Tony Caroll

Todos os direitos reservados.

ISBN:

ISBN-13: 9781973286592

A Isa Rangel

Uma das mais brilhantes atrizes que conheci no cenário das artes cênicas e que faz do teatro amador a sua casa e o seu universo de sonhos...

CENÁRIO

Primeira parte

Sala de uma casa comum para uma reunião de mulheres.

Segunda parte

Plateia como extensão desta casa.

Terceira parte

Frente tumultuada de um hospital público.

PERSONAGENS

Gildete, Helenita, Isa, Clarita, Deana,Clarice

Seis rapazes sensuais

José Lucas

Onofre Valentim

Figurantes

ATO ÚNICO

UM JARDIM PARA CLARICE

Cena 01

Ao subir o pano, música suave e luz que aos poucos vai revelando o cenário onde estão reunidas cinco mulheres que conversam entre si, bem à vontade, sem que a plateia ouça o que dizem. São elas: Gildete, Helenita, Isa, Clarita e Deana. É uma reunião bem familiar entre elas, dando a ideia de um chá de bebê.

Cena 02

Ameniza-se a música.

Gildete (puxando Helenita para um canto qualquer da sala).

—Helenita vem ver o que a Isa trouxe para Clarice, vem!

Helenita Acompanha Gildete, que entusiasmada estende uma manta de bebê sobre uma mesa.

Helenita admirada

—Nossa!!! Mas que coisa mais linda!

Todas se voltam para Helenita que elevou o tom de voz, e enquanto Helenita deita metade do corpo sobre a manta; as outras acorrem para observá-la; menos Isa que permanece no outro canto da sala olhando o entusiasmo das demais.

Helenita (como que despertando de um sonho).

—Isa! Que bom gosto! Mas que perfeição! Uma manta toda florida, bordada com esses fios de ouro, feita a mão!!!

Clarita (puxando a manta para si).

—Isso sem falar nos detalhes, porque só eu, contei umas onze espécies de flores diferentes nesta manta.

Deana (contagiada pelas palavras de Clarita).

—Que graça...São tantos os detalhes que, dá vontade de ficar o tempo todo admirando...

Gildete.(Muito segura)...

—É...Aliás, ser detalhista é a marca registrada da Isa que fica o tempo todo completamente extasiada quando está criando alguma coisa.

Clarita

—Eu não entendo de onde vem tanta inspiração.

Isa (vindo para o meio do cenário e abrindo-se como uma flor)...

—Ora, da própria Clarice, ou vocês não sabem que Clarice gosta tanto de flores que, quando menina, furtava rosas nos jardins dos outros? (sonhadora) E conhecendo-a bem como a conheço, tenho certeza que vai escolher um nome de flor para o filho que está esperando?

Helenita

—Filho?

Rangel

—Filho ou filha sei lá. Eis a razão pela qual desenhei todas essas sugestões para ela, quem sabe?

Deana (pensativa)...

—É, como se fosse um perfeito livro de significados...

Isa (Triunfante)...

—E é! Significados que só Clarice saberá explicar...A rosa, por exemplo:

Cena 03

Luz incide sobre Clarice que entra de súbito interrompendo a fala de Isa. Clarice está grávida e veste-se de maneira muito simplória. Muito segura.

— rosa é flor feminina que se dá toda e tanto que para ela, só resta à alegria de ter se dado...

(Durante a fala de Clarice, luz incide o tempo todo sobre ela; sendo substituída por outra luz, quando se senta no sofá, tomando uma máquina de escrever, “bem antiga e barulhenta”, pondo-a sobre o colo, tocando algumas teclas. Depois, olha para as demais mulheres e continua a falar.)

—Seu perfume é mistério doido...Quando profundamente aspirado toca no fundo íntimo do coração, e deixa o interior do corpo inteiro perfumado...O momento de ela se abrir em mulher é belíssimo...

(Levanta-se, deixando a máquina sobre o sofá. Vai até um jarro repleto de belas flores, arranca uma pétala, põe no nariz, aspirando-a profundamente, mastigando-a e depois continua a falar.)

—As pétalas têm gosto bom na boca, é só experimentar...

(arranca outra pétala, oferecendo-a para Clarita que a imita).

Clarice (dirigindo-se ao público)...

—Mas a rosa não é it.Ela é. As encarnadas são de grande sensualidade. As brancas são a paz do Deus...É muito raro encontrar rosas brancas na casa de flores, vocês sabiam?

(volta-se para Isa, surpreendendo-a)...

—Moça, a senhora tem rosas brancas?

(Isa fica enrubescida, coberta de vergonha, olhando para Clarice que espera uma resposta, mas, Isa baixa a cabeça e sai de cena para trocar de roupa. Clarice espera que ela se afaste e retoma a fala. Para a plateia).

—As amarelas? Ah, as amarelas são de um alarme alegre...

(Volta-se para qualquer uma das mulheres).

—Moça!

(Arrepende-se e, ao voltar para o público, resume-se entusiasmada).

—As cor-de-rosa são em geral mais carnudas por excelência...As alaranjadas são produtos de enxerto e são sexualmente atraentes...Prestem atenção, e é um favor: estou convidando vocês para mudarem-se para reino novo.

luz se apaga.

Cena 04

Luz incide sobre Isa que está no lugar onde estava Clarice. Vestida como ela, porém sem barriga, enquanto as demais mulheres estão em outras posições, e Clarice sentada no sofá a datilografar. Sons das teclas da máquina deverão surgir antes do acender da luz.

Isa (dirigindo-se ao público como continuação da cena anterior, mostrando-se como se fosse a própria Clarice).

—Já o cravo tem uma agressividade que vem de certa irritação. São ásperas e arrebitadas as pontas de suas pétalas.

O perfume do cravo é de alguma forma mortal. Os cravos vermelhos berram em violenta beleza, os brancos lembram o pequeno caixão de criança defunta: o cheiro então se torna pungente e a gente desvia a cabeça para o lado com horror...

(volta-se para Deana).

—Como transcrever o cravo para a tela?

Deana permanece sem resposta olhando para Isa.

Clarice (levantando a cabeça e olhando para Isa).

—Não sei.

(Clarice volta a baixar a cabeça e datilografar. Luz se apaga. Todas saem de cena, ficando apenas Isa e Clarice nas mesmas posições anteriores. Luz incide de súbito e Isa meio agressiva se aproxima de Clarice.)

Cena 05

Isa

—Mas eu sei! O girassol é o grande filho do sol. Tanto que sabe virar sua enorme corola para o lado de quem o criou. Não importa se é pai ou mãe. Não sei. Será o girassol flor feminina ou masculina?

Clarice (De súbito e expressiva, levantando-se e deixando a máquina de lado).

—Feminina!!!

Suscita um diálogo entre elas com um tom de discussão e agressividade.

Isa (Meio irônica. Riso no canto dos lábios.)

—Feminina? Não. Feminina é a violeta que é introvertida, e sua introspecção é profunda. Dizem que se esconde por modéstia.

Clarice (Mostrando-se mais sábia).

—Não é. Esconde-se para poder captar os próprios segredos. Seu quase-não-perfume é glória abafada, mas exige da gente que o busque. Não grita nunca o seu perfume. Violeta diz levezas que não se podem dizer.

Isa (Admirada tenta ser mais esplendorosa que Clarice.

E a sempre-viva? O que dizer da sempre viva?

Cena 06

De súbito entra Deana, imponente, vestindo-se igual à Isa e Clarice).

—A sempre-viva é sempre morta sua secura tende à eternidade o nome em grego quer dizer “sol de ouro”. A margarida...

Clarice (interrompendo-a).

—A margarida é florzinha alegre. É simples e à tona da pele. Só tem uma camada de pétalas. O centro é uma brincadeira infantil.

Cena 07

De súbito o palco é iluminado por diversas luzes que passeiam, ao som de um frevo bem animado, onde Helenita, Gildete e Clarita bem esfuziantes entram vestindo roupas coloridas “pedaços da manta”, tendo sombrinhas nas mãos, fazendo uma grande algazarra infantil. Alguns segundos de farra. Cessa a música, congelam-se as três, ficando Clarita em evidência no centro do palco.

Clarice (Empolgada, apresentando Clarita ao público).

—Eis a formosa margarida!!!

Isa (Para Clarice).

—Não é a formosa orquídea?

Clarice (Muito segura).

—Não. A formosa orquídea é exquise e antipática. Não é espontânea, requer redoma.

Deana

—Mas é mulher esplendorosa, e isto não se pode negar, é nobre porque é epífita.

Clarice

—Epífitas? Epífitas nascem sobre outras plantas sem, contudo tirar delas a nutrição.

Aproxima-se de Clarita, abraçando-a.

—Estava mentindo quando disse que era antipática. Adoro orquídeas, Já nascem artificiais, já nascem arte.

Música suave, enquanto descongelando-se, Clarita vai revelando toda a sua grandeza, como se despertando de um longo sono.

Deana (Aproximando-se de Helenita, com certa tristeza).

—Tulipa só é tulipa na Holanda. Uma única tulipa simplesmente não é. Precisa de campo aberto para ser...

Música suave, enquanto descongelando-se, Helenita vai revelando toda a sua grandeza, como se despertando de um longo sono.

Isa (Aproximando-se de Gildete).

—Flor dos trigais...Só dá no meio de trigais. Na sua humildade tem a ousadia de aparecer em diversas formas e cores. A flor do trigal é bíblica. Nos presépios da Espanha não se separa dos ramos de trigo. É um pequeno coração batendo.

Som de um coração batendo. Todas acorrem com muita ansiedade para Clarice, encostando os ouvidos em sua barriga. De súbito o som de um coração batendo vai se multiplicando como se fossem milhares de corações, tornando-se altissonante uma música angelical vai substituindo o som das batidas dos inúmeros corações, enquanto as mulheres vão se espalhando absortas pela plateia como se estivessem enfeitiçadas por alguma coisa. Ficando apenas Clarice na boca de cena. Nesse ínterim surgem seis rapazes belíssimos no palco, os quais ,vestem-se de forma bem sensual, e, arrumam-se em duas fileira de costas para o público.)

Clarita (extasiada).

—Angélica!!!

Helenita (Interrogativa).

—Angélica? Mas Angélica é perigosa.

Deana.(completando).

—Tem perfume de capela. Traz êxtase. Lembra a hóstia.

Helenita (bem segura).

—Muitos têm vontade comê-la e enche a boca com intenso cheiro sagrado.

Isa (interrogativa).

—Estrelícia?

Clarice (bem contundente).

—Estrelícia é masculina por excelência. Tem uma agressividade de amor e de sadio orgulho. Parece ter crista de galo e o seu canto...

(De súbito os seis rapazes ficam de frente para o público e juntos estridentemente imitam o canto do galo, e depois permanecem olhando a plateia, na mesma posição).

Clarice (recuando um pouco da boca de cena passeando com leveza sobre o palco, e completando a sua frase).

—Só que não espera pela aurora, a violência de sua beleza.

Isa (embevecida da plateia olhando para Clarice).

—Dama da noite...tem perfume de lua cheia...

Luz sobre Clarice, música suave, enquanto as demais mulheres na penumbra a olham também embevecidas.

Gildete

—É fantasmagórica e um pouco assustadora e é para quem ama o perigo.

Isa

—Só sai de noite com o seu cheiro estonteador.

Clarita

—Dama da noite é silente.

Deana

—É também da esquina deserta em trevas e dos jardins de casas de luzes apagadas e janelas fechadas.

Helenita

—É perigosíssima!

Gildete

É um assobio no escuro. O que ninguém aguenta.

Isa

—Mas eu aguento porque amo o perigo.

Isa subindo ao palco e fixando Clarice. Luz apenas sobre elas que se olham e se imitam nos gestos como se uma fosse o espelho da outra. Depois de alguns segundos, ficam de costas e em passos lentos afastam-se para cada lado do palco, sob uma luz dividida que vai conduzindo-as até descerem novamente para a plateia.

Cena 08

Luz apenas sobre um rapaz que no centro do palco olha sutilmente para a plateia, onde estão Isa e Clarice sentadas distantes.

Isa (romântica).

—Flor de cactos...

Clarice (Bem segura).

—É grande e cheirosa e de cor brilhante.

Isa

—É a vingança sumarenta que faz a planta desértica...

Clarice

—É o esplendor nascendo da esterilidade despótica...

Luz incide sobre todo o palco, onde Clarita de súbito aproxima –se de outro rapaz, segurando-o pela mão e trazendo-o até a boca-de-cena.

Clarita

—Eu prefiro o jasmim.

Clarice Sentada na plateia.

—O jasmim é dos namorados, dá vontade de pôr reticências agora..

(Para Isa)

—Eles andam de mãos dadas, balançando os braços e se dão beijos suaves ao quase som odorante do jasmim.

Helenita (De súbito trazendo outro rapaz até a boca de cena).

—E eu, os edelvais.

(Isa olha para Clarice esperando explicação, mas Clarice se mantém silenciosa por alguns instantes, e depois se reanima meio preguiçosa.)

Clarice

—Estou com preguiça de falar dos edelvais. É que se encontra à altura de três mil e quatrocentos metros de altitude. É branca e lanosa. Raramente alcançável: É a aspiração.

Deana (De súbito trazendo outro rapaz até a boca de cena)...

—Eu me daria a um lindo gerânio.

Clarice (ficando de pé e animada).

—Gerânio é à flor de canteiro de janela. Encontra-se em São Paulo, no bairro de Grajaú e na Suíça.

Gildete (De súbito trazendo outro rapaz até a boca de cena).

—E eu daria tudo por um crisântemo...

Isa (Dirigindo-se ao palco).

—O crisântemo é de alegria profunda. Fala da alegria e do despenteado. É flor que descabeladamente controla a própria selvageria, mas eu dormiria eternamente sobre a maciez de uma vitória régia...

(Isa subindo no palco, segurando a mão do rapaz que fora apresentado como “flor de cactus”, olhando-o nos olhos).

Nesse momento, Clarice sobe no palco, e, uma linda valsa começa a tocar enquanto desce a penumbra sobre ele, onde os casais formados, dançam suavemente diante do olhar extasiado de Clarice que embevecida fica admirando esta cena. Cessa a música e a dança. Luz sobre Clarice.

Clarice (Para o público, interpretando a vitória régia).

—Vitória régia está no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Enorme e até quase dois metros de diâmetro, aquáticas, é de se morrer dela.

Palco na penumbra, a valsa volta a tocar, e os casais dançam novamente. Alguns segundos. Música pára. Luz sobre Clarice.

Clarice

—Elas são o amazônico: o dinossauro das flores. Espalham grande tranquilidade. Há um tempo majestosas e simples. E apesar de viverem no nível das águas, elas dão sombras.

Palco na penumbra, a valsa volta a tocar, e os casais dançam novamente. Alguns segundos. Música vai diminuindo aos poucos com a luz. Palco no escuro. Todos saem de cena ,ficando apenas Isa e Clarice.

Clarice (No escuro).

Isto que estou te escrevendo é em latim: de natura florum, depois te mostrarei o meu estudo já transformado em desenho linear.

Luz incide sobre o palco, onde estão: Isa e Clarice. Elas se entre olham, fogem uma da outra, andam de um lado para o outro como se não tivessem mais assuntos. De repente ,Isa quebra o silêncio.

Isa (Animada, para Clarice).

—Quero pintar uma rosa, vou falar da dolência das flores para sentir mais a ordem do que existe...

Clarice (Demonstrando sentir fortes dores, interrompendo-a).

—Acho que vou te pedir licença pra morrer. Tenho que interromper agora: Eu não disse? Eu não disse que um dia ia me acontecer uma coisa? Pois aconteceu agora mesmo.

Som forte de sirene de ambulância se aproximando, rapazes e moças vestidos de enfermeiros entram no palco, trazendo uma maca.

Blackout total.

Cena 09

Música triste. Luz incide lentamente sobre o palco repleto de pessoas, “ enfermeiros, curiosos, policiais” onde também está o repórter José Lucas segurando um microfone. De frente a ele, Onofre Valentim segurando uma câmera. Tudo pronto para uma reportagem. É importante que esta cena revele grande tumulto que se fazem em frente aos hospitais quando alguma celebridade está em estado grave de saúde.

José Lucas ao microfone.

—Nós estamos aqui em frente ao hospital maternidade São Mateus, onde é grande o tumulto de pessoas que chegam a todo instante, e se aglomeram querendo constatar o grande fenômeno. É que aqui nesta maternidade, há algumas horas, uma mulher de nome Clarice, deu a luz a dezoito espécies de flores das mais variadas cores e formas; são gerânios, girassóis, orquídeas, rosas, margaridas...Algo nunca visto na história da humanidade. Por aqui, circulam muitas pessoas entre políticos, ambientalistas, líderes religiosos de vários seguimentos, católicos, espíritas, protestantes que tentam evasivamente explicar o fato. Além destes, também algumas personalidades como: poetas, escritores, artistas que tentam ansiosamente se inteirarem do ocorrido...

Vem vindo Isa vestida de enfermeira, cabisbaixa, roupas brancas sujas de sangue. Isa tirando as luvas das mãos enquanto o repórter fala.

—Grande é a movimentação da imprensa. Muitos jornalistas de emissoras de rádio e TV por aqui. Agora a pouco foi pedido reforço policial, pois alguns mais exasperados tentam burlar a segurança para entrar no hospital e...

Voz de José Lucas vai sumindo aos poucos, e luz se apagando sobre ele e o câmera, ficando apenas em Isa, que ainda cabisbaixa olha para a plateia.

Isa

—É...Uns geram o amor, outros o ódio. Uns a paz, outros a guerra. Uns a verdade, outros a mentira. Uns a fé, outros a descrença. Uns a riqueza, outros a pobreza. Mas aqueles que geram o ódio, a guerra, a mentira, a descrença e a pobreza, deviam se envergonhar de manchar a realidade, enquanto aqueles que geram o amor, a paz, a verdade, a fé e a riqueza deviam se orgulhar por plantar felicidade! Clarice gerou flores!!!

Ainda cabisbaixa Isa dá as costas ao público e segue rumo ao camarim, ao som das teclas da máquina de escrever, e quando sai de cena, chove pétalas sobre o palco.

F I M

Cai o pano.

SOBRE O AUTOR

Autor literário e dramaturgo no cenário das artes cênicas e também coordenador do projeto cultural arte e vida. Além do gosto pela escrita é um entusiasta na arte de ensinar e por isso também professor e fundador da oficina de atores do Rio de janeiro onde talentos da televisão brasileira ministram cursos de diversas modalidades na área artística. Tony Caroll escreveu, entre outros, “Amor Minha Última Palavra, Inverno Cheio de Amor, Segredos Inspirados no Cais" (Poesias), “Aplausos Para Jesus, O Barro Oleiro e o Vaso, O Rato que Roeu a Roupa do Rei Risonho, A Primavera e a Bruxa Donzela, De Corpo Alma e Coração” (Peças de Teatro), Dulcelina Em Diversos Tons (Romance),Astros em cena (Curso Teatral, Monólogos e Exercícios).

Obras de Tony Caroll

PEÇAS DE TEATRO

Aplausos para Jesus

A primavera e a bruxa donzela

De corpo alma e coração

O barro o oleiro e o vaso

O rato que roeu a roupa do rei risonho

Antologias poéticas

Amor minha última palavra

Inverno cheio de amor

Segredos inspirados no cais

Romances

Dulcelina em diversos tons

Cursos

Exercitando monólogos “Astros em cena”

Reflexões

O pulo do pensador

Contos

Ternura coração e fotografias

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