Www.meditacaocrista.com



Comunidade Mundial de Medita??o Crist? - PortugalLeitura Semanal – 27.02.11"Morte e Ressurrei??o” - John Main OSB, in “O Momento de Cristo” (no original: “Death and Resurrection,” MOMENT OF CHRIST - New York: Continuum, 1998 - pp. 68-70)[Toda] a Tradi??o Crist? nos diz… que, se quisermos tornar-nos sábios, devemos aprender a li??o de que n?o temos aqui “uma morada permanente”… Mas a principal fantasia que o mundo alimenta baseia-se no ponto de vista completamente oposto…A sabedoria da nossa tradi??o… consiste em que a consciência da nossa fraqueza física nos capacita também para vermos a nossa fragilidade espiritual. Há em todos nós uma profunda percep??o (de facto, t?o profunda que, muitas vezes, passa a maior parte do tempo enterrada) de que devemos estabelecer contacto com a plenitude da vida e com a sua fonte. Devemos estabelecer contacto com o poder de Deus e, de algum modo, abrir os nossos “vasos terrenos” ao amor eterno de Deus.A medita??o é uma via de poder, porque é um caminho para compreendermos a nossa própria mortalidade. ? o caminho para vermos a nossa própria morte em clara perspectiva. E consegue-o porque é a via que vai além da nossa própria morte para a ressurrei??o, para uma vida nova e eterna, a vida que emana da nossa uni?o com Deus. Na essência do Evangelho Crist?o está o convite para esta experiência agora, hoje. Todos nós somos convidados para a morte, para morrer para a nossa própria auto-import?ncia, o nosso próprio egoísmo, a nossa própria limita??o. Somos convidados a morrer para a nossa própria exclusividade. Somos convidados para tudo isto porque Cristo já morreu antes de nós e ergueu-Se de entre os mortos. O convite para morrer é também um convite a que nos ergamos para uma nova vida, para a comunidade, para a comunh?o, para uma vida plena sem medo. Suponho que seria difícil calcular o que é que as pessoas mais temem: se a morte, se a ressurrei??o. Mas na medita??o perdemos todos os nossos medos, porque compreendemos que a morte é morte para o medo e a ressurrei??o é a eleva??o para a vida nova.Cada vez que nos sentamos para meditar, entramos no eixo da morte e da ressurrei??o. Fazemo-lo porque, na nossa medita??o, vamos para além da nossa própria vida e das suas limita??es, penetrando no mistério de Deus. Descobrimos, cada um pela sua própria experiência, que o mistério de Deus é o mistério do amor, amor infinito, amor que expulsa todo o nosso medo. Esta é a nossa ressurrei??o, erguendo-nos para a plena liberdade que desponta sobre nós assim que a nossa vida, morte e ressurrei??o est?o em perspectiva. A medita??o é a grande via para focarmos a nossa vida na eterna realidade que é Deus, a eterna realidade que está à espera que a encontremos nos nossos próprios cora??es. A disciplina da recita??o do mantra, a disciplina do regresso diário, de manh? e ao fim do dia, à medita??o, tem este supremo fito: focar-nos totalmente em Cristo, com uma acuidade de vista que nos vê a nós mesmos, a toda a realidade como ela é. Escutem o que S. Paulo escreveu aos Romanos:“Nenhum de nós vive e, igualmente, nenhum de nós morre, apenas por si próprio. Se vivemos, vivemos para o Senhor; se morremos, morremos para o Senhor. Assim, quer vivamos, quer morramos, somos do Senhor.”?Medite durante 25 minutos… Sente-se em silêncio e de costas direitas. Feche ligeiramente os olhos. Fique descontraído mas atento. Em silêncio, comece interiormente a dizer apenas a palavra-mantra “Maranatha”. Diga-a em quatro sílabas de igual cadência MA-RA-NA-THA. Oi?a-a enquanto a pronuncia, serenamente e sem interrup??o. N?o pense nem imagine nada espiritual ou qualquer outra coisa. Quando surgirem outros pensamentos n?o ligue, volte simplesmente a dizer a palavra. Medite 20 a 30 minutos de manh? e fim do diaDepois da medita??o…"O Fio" - W.S. Merwin, in “O Som do Rio” (no original: ”The String.” In THE RIVER SOUND - New York: Knoph, 1999 - p. 133.)A noite, o leito negroatravessado por uma forte correriacom o rumor de uma exala??o,as luzes ainda lá est?o desdehá longo tempo quando ninguém as viade manh? \era-me explicadoque aquela a que chamamos a estrela da manh?e a estrela da tardes?o a mesma.. Tradu??o de Rui Gomes Souto ................
................

In order to avoid copyright disputes, this page is only a partial summary.

Google Online Preview   Download