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37953956014720Jo?o Francisco Moreira de Sá00Jo?o Francisco Moreira de Sá17856209262745SET|2018 (Data de entrega)00SET|2018 (Data de entrega)lefttop0013563602509520Desenvolvimento de um Sistema de Monitoriza??o de Insuficiência Cardíaca020000Desenvolvimento de um Sistema de Monitoriza??o de Insuficiência Cardíaca-852805-8718550048240955528945Disserta??o 00Disserta??o 36334706319520Jo?o Francisco Moreira de Sá00Jo?o Francisco Moreira de Sá20745459262745SET|2018 (Data de entrega)00SET|2018 (Data de entrega)13430257847965- Professor Doutor Ricardo Correia – Professor Auxiliar da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto- (Co) orientador: Doutor Jo?o Coimbra – Médico de Medicina Interna no Hospital S?o Jo?o00- Professor Doutor Ricardo Correia – Professor Auxiliar da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto- (Co) orientador: Doutor Jo?o Coimbra – Médico de Medicina Interna no Hospital S?o Jo?oAgradecimentoResumoA hipertens?o arterial é hoje uma das maiores preocupa??es quanto a doen?as cardiovasculares. Ainda assim, e apesar de todos os avan?os tecnológicos, é uma doen?a representada por estratégias de monitoriza??o obsoletas.O século XXI é marcado por uma realidade altamente tecnológica, em que projetos de todas as áreas utilizam tecnologias de ponta. No entanto, e do outro lado do espectro, permanece o monitoriza??o da hipertens?o arterial, onde o seu acompanhamento é, em geral, ainda realizado pelo paciente, em papel, com todos os registros feitos à m?o, numa folha de papel A4, para ser analisado e diagnosticado pelo médico. Somente a partir daí o médico pode decidir sobre a indica??o, reajuste ou troca de medicamentos, incrementando a necessidade de uma análise cuidadosa, sem erros, tanto pelo paciente quanto pelo mé essa problemática em mente, o sistema desenvolvido nesta disserta??o teve como objetivo oferecer uma solu??o, permitindo que o paciente insira os seus valores de tens?o arterial por meio de um site ou DTMF, por outras palavras, através de uma linha telef?nica previamente fornecida. Por sua vez, o médico pode consultar os valores dos pacientes por representa??es gráficas, e além disso, este sistema também fornece tabelas com todos os valores mínimos, máximos e médios.Para atingir o objetivo deste estudo, este projeto foi dividido em quatro fases principais. A primeira fase representou a contextualiza??o, onde a problemática foi cuidadosamente avaliada em rela??o à logística e estatística da hipertens?o arterial e da insuficiência cardíaca em Portugal. O próximo passo consistiu em pesquisar todas as ferramentas necessárias para materializar o sistema proposto e o desenvolvimento do mesmo. A terceira fase deve-se ao projeto piloto coma descri??o dos métodos utilizados, o teste pelos doentes e a análise dos resultados obtidos. E, marcando o último passo, identificaram-se as limita??es do sistema e procedeu-se à discuss?o do trabalho futuro.O sucesso deste projeto foi alcan?ado gra?as às características “amigáveis ??ao usuário” do sistema, com alta aceita??o dos pacientes e fácil acesso dos médicos.Palavras-chave: Monitoriza??o/ Insuficiência Cardíaca/Unidade de Resposta AudívelAbstractBlood hypertension is nowadays one of biggest concerns within cardiovascular diseases. Still, and despite all the advances in technology, it is a disease represented by obsolete monitoring strategies.The XXI century is marked by a highly technological reality, where projects in all areas use state-of-the-art technologies. However, and on the other side of the spectrum, remains blood hypertension monitoring, where its accompaniment is, in general, still done by the patient, on paper, with all records made by hand, on a A4 sheet of paper, with following analysis and diagnose by the medical doctor. Only from there can the physician decide about medication readjustment or exchange, incrementing the need of careful analysis, without error, both by the patient and the physician.With this problematic in mind, the system developed in this work aimed to offer a solution, allowing the patient to insert his’/hers’ blood tension values through a Website or DTMF. In other words, through a phone line previously given. In its turn, the medical doctor can access the patients values in graphic and charts representations. Moreover, this system also provides tables with all the minimal, maximum and medium values.In order to achieve the goal of this study, this project was divided in four main phases. The first phase represented contextualization, where the problematic was carefully evaluated regarding the logistic and statistic of blood hypertension and cardiac insufficiency in Portugal. The next step was to research all the necessary tools to materialize the proposed system and its development. The third phase is due to the pilot project with a description of the methods used, the patient test and the analysis of the results obtained. And, marking the last step, we identified the limitations of the system and proceeded to the discussion of future work.The success of this project was achieved, thanks to the system’s “user friendly” characteristics, with high patients’ acceptance and medical doctors’ easy access. Keywords: Monitoring / Heart Failure / Interactive Voice Response Pre?mbuloNo final do ano de 2012 o autor terminava a Licenciatura em Engenharia Informática e encontrava-se num momento que tinha de escolher qual o Mestrado que devia seguir. Após analisar as Unidades Curriculares e o corpo docente do Mestrado em Informática Médica teve a certeza que a escolha desse Metrado era o caminho certo. Ingressou no Mestrado em Informática Médica no ano de 2012 e logo após o primeiro ano foi convidado a juntar-se a uma empresa de referência no setor da saúde em Portugal. Os primeiros anos foram passados em Lisboa o que o levou a n?o acabar o Mestrado em quest?o. Posteriormente regressou para Porto para a mesma empresa e decidiu concluir o que tinha come?ado.Todo o seu percurso profissional foi ligado a empresas na área da saúde e foi vivido em ambientes hospitalares, em contacto com todo o tipo de profissionais de saúde e por esse motivo sabe da import?ncia de ter apenas as pessoas necessárias presentes num hospital, de ter cada vez mais todo o tipo de informa??o em formato digital, de forma resumida, cujo conteúdo seja de fácil análise.Quando lhe apresentaram este projeto decidiu abra?ar prontamente pois englobava vantagens para todos. A ideia de os pacientes n?o se terem de deslocar ao hospital para entregar as suas medi??es e a ideia de facilitar o trabalho aos médicos na análise desses resultados era fenomenal.Dito isto, o autor avan?ou com o desenvolvimento de três sistemas, dois dos quais direcionados para os pacientes e um terceiro para os médicos. O primeiro sistema baseia-se na constru??o de um sistema telefónico com vários menus e submenus onde o resultado final é a introdu??o e grava??o dos valores das press?es arteriais. O segundo sistema baseia-se no desenvolvimento de um site para introdu??o e grava??o destes mesmos valores. O terceiro sistema, é exclusivo do médico e permite a análise dos resultados em forma de gráficos, de tabelas e através de mé este conjunto de sistemas o autor cria melhores condi??es aos médicos, aos pacientes e ainda gera uma menor afluência aos hospitais por parte dos pacientes.?ndice TOC \o "1-3" \h \z \u Agradecimento PAGEREF _Toc525898901 \h iResumo PAGEREF _Toc525898902 \h iiAbstract PAGEREF _Toc525898903 \h iiiPre?mbulo PAGEREF _Toc525898904 \h iv?ndice PAGEREF _Toc525898905 \h v?ndice de Figuras PAGEREF _Toc525898906 \h vii?ndice de Tabelas PAGEREF _Toc525898907 \h viii?ndice de Gráficos PAGEREF _Toc525898908 \h ixAcrónimos e Siglas PAGEREF _Toc525898909 \h x1.Introdu??o PAGEREF _Toc525898910 \h 121.1.Hipertens?o Arterial PAGEREF _Toc525898911 \h 121.1.1.Causas e Sintomas da HTA PAGEREF _Toc525898912 \h 131.1.2.Medidas a tomar PAGEREF _Toc525898913 \h 141.1.3.Medi??o da HTA PAGEREF _Toc525898914 \h 141.1.4.Tratamento da HTA PAGEREF _Toc525898915 \h 151.1.5.Hipertens?o em Portugal PAGEREF _Toc525898916 \h 151.2.Auto medi??o da Press?o Arterial PAGEREF _Toc525898917 \h 191.2.1.Medi??o da Tens?o Arterial com recurso a smartphones PAGEREF _Toc525898918 \h 191.2.2.App Press?o Arterial PAGEREF _Toc525898919 \h 201.2.3.iHealth PAGEREF _Toc525898920 \h 211.2.4.Withings PAGEREF _Toc525898921 \h 221.2.5.Vantagens e Desvantagens PAGEREF _Toc525898922 \h 221.3.Insuficiência Cardíaca PAGEREF _Toc525898923 \h 231.3.1.Fatores de Risco e Sintomas PAGEREF _Toc525898924 \h 231.3.2.Diagnóstico e Tratamento PAGEREF _Toc525898925 \h 241.3.3.Insuficiência Cardíaca em Portugal PAGEREF _Toc525898926 \h 251.4.Caso semelhante - Projeto DPOC Projeto Viana PAGEREF _Toc525898927 \h 271.5.Objetivos PAGEREF _Toc525898928 \h 292.Desenvolvimento dos Sistemas PAGEREF _Toc525898929 \h 12.1.Tecnologia IVR PAGEREF _Toc525898930 \h 12.1.1.Benefícios da tecnologia IVR PAGEREF _Toc525898931 \h 22.1.2.Ferramentas testadas com Tecnologia IVR PAGEREF _Toc525898932 \h 32.1.3.Software NHC – IVM Answering PAGEREF _Toc525898933 \h 32.1.4.Desenvolvimento de Sistema Telefónico PAGEREF _Toc525898934 \h 42.2.Base de Dados MySQL PAGEREF _Toc525898935 \h 42.2.1.Outras Ferramentas de SGBD PAGEREF _Toc525898936 \h 52.2.2.Desenvolvimento Script na Linguagem de Python PAGEREF _Toc525898937 \h 62.2.3.Cria??o de Batch com Servi?o Windows PAGEREF _Toc525898938 \h 72.2.4.Modelo de Dados da Base de Dados PAGEREF _Toc525898939 \h 72.3.PHP PAGEREF _Toc525898940 \h 92.4.Software Grafana PAGEREF _Toc525898941 \h 112.4.1.Outras Ferramentas de Visualiza??o de Dados PAGEREF _Toc525898942 \h 112.4.2.Cria??o de Dashboards para Visualiza??o de Dados PAGEREF _Toc525898943 \h 123.Projeto Piloto PAGEREF _Toc525898944 \h 13.1.Métodos PAGEREF _Toc525898945 \h 13.2.Doentes PAGEREF _Toc525898946 \h 34.Limita??es e Trabalho Futuro PAGEREF _Toc525898947 \h 15.Bibliografia PAGEREF _Toc525898948 \h 16.Anexos PAGEREF _Toc525898949 \h 1?ndice de Figuras TOC \h \z \c "Figura" Figura 1 - O meu passaporte da insuficiência cardíaca e registo em papel da PA utilizado na consulta de IC no Hospital S?o Jo?o PAGEREF _Toc525901032 \h 12Figura 2 - Interface da aplica??o Press?o Arterial PAGEREF _Toc525901033 \h 21Figura 3 - Medidor de tens?o BP7 da iHealth com conex?o à app do smartphone PAGEREF _Toc525901034 \h 21Figura 4 - Medidor de tens?o Withings PAGEREF _Toc525901035 \h 22Figura 5 - Fluxograma Interactive Voice Response PAGEREF _Toc525901036 \h 30Figura 6 – Imagem elaborada para demonstrar o registo de dados pelo sistema telefónico PAGEREF _Toc525901037 \h 35Figura 7 - Imagem demonstrativa da tabela criada no MYSQL, dos seus campos e do tipo de dados que representa os dados do utilizador PAGEREF _Toc525901038 \h 37Figura 8 - Imagem demonstrativa da tabela criada no MYSQL, dos seus campos e do tipo de dados que representa os os valores das medi??es do utilizador PAGEREF _Toc525901039 \h 37Figura 9 – Diagrama elaborado para representar o caso de uso de website PAGEREF _Toc525901040 \h 38Figura 10 – Imagem retirada do Software Grafana com Cabe?alho da Página Inical e tabela dos últimos 10 dados registados da base de dados PAGEREF _Toc525901041 \h 41Figura 11 - Imagem retirada do Software Grafana com gráfico das press?es arteriais dos pacientes PAGEREF _Toc525901042 \h 42Figura 12 - Imagem retirada do Software Grafana com gráfico das frequências cardíacas dos pacientes PAGEREF _Toc525901043 \h 42Figura 13 - Imagem retirada do Software Grafana com os detalhes do paciente PAGEREF _Toc525901044 \h 42Figura 14 - Imagem retirada do Software Grafana com grafico das presso?es sistólica e diastólica de um paciente PAGEREF _Toc525901045 \h 43Figura 15 - Imagem retirada do Software Grafana com grafico das frequências cardíacas e peso de um paciente PAGEREF _Toc525901046 \h 43Figura 16 - Imagem retirada do Software Grafana com grafico do Cansa?o e falta de ar de um paciente PAGEREF _Toc525901047 \h 43Figura 17 - Imagem elaborada para demonstrar o fluxo de dados entre paciente/sistema/médico PAGEREF _Toc525901048 \h 44Figura 18 – Imagem elaborada para representar a Infraestrutura do Sistema PAGEREF _Toc525901049 \h 45?ndice de Tabelas TOC \h \z \c "Tabela" Tabela 1 – Adaptada de “Hipertens?o: Classifica??o da press?o arterial”, by Funda??o Portuguesa de Cardiologia, (s.d.). Consultado em Mar?o de 2018 em PAGEREF _Toc525898950 \h 13Tabela 2 - Medidas para reduzir o risco de EAM / AVC em Portugal PAGEREF _Toc525898951 \h 17Tabela 3 - Prevalência da Hipertens?o Arterial, seu conhecimento, tratamento e controlo segundo o grupo etário, sexo e regi?o de saúde, INSEF 2015 PAGEREF _Toc525898952 \h 18Tabela 4 - Classifica??o de Insuficiência Cardíaca PAGEREF _Toc525898953 \h 24Tabela 5 - Prevalência da IC em Portugal continental por grupo etário e por género PAGEREF _Toc525898954 \h 25Tabela 6 - Caracteriza??o da produ??o hospitalar e respetivos padr?es de morbilidade, relativos a insuficiência cardíaca, Portugal Continental (2010 a 2014) PAGEREF _Toc525898955 \h 25?ndice de Gráficos TOC \h \z \c "Gráfico" Gráfico 1 - Conhecimento sobre HTA, em percentagem PAGEREF _Toc525806187 \h 17Gráfico 2 - Propor??o de pessoas entre os 16 e 74 anos que utilizam a Internet, por equipamentos próprios PAGEREF _Toc525806188 \h 21Gráfico 3 - Evolu??o estimada do número de doentes com IC, por faixa etária, em Portugal Continental. PAGEREF _Toc525806189 \h 28Acrónimos e SiglasACSS- Administra??o Central do Sistema de Saúde AMPA- Auto-medi??o da Press?o ArterialApp- Aplica??o ASR- Speech RecognitionAVC- Acidente Vascular Cerebral CHUC- Centro Hospitalar da Universidade de CoimbraDCCV- Doen?as Cérebro-CardiovascularesDCL- Data Control Language:DDL- Data Definition Language:DGS- Dire??o Geral de SaúdeDML- Data Manipulation LanguageDPOC- Doen?a Pulmonar Obstrutiva Crónica DTMF- Dual-Tone Multi-Frequency EAM- Enfarte Agudo do Miocárdio ECA- Enzima de Convers?o da Angiotensina HTA- Hipertens?o Arterial IC- Insuficiência Cardíaca INSEF- Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico IVR- Interactive Voice ResponseLVT- Lisboa e Vale do TejoMAPA- Monitoriza??o Ambulatória da Press?o Arterial MRPA- Monitoriza??o Residencial da Press?o ArterialNIF- Número de Identifica??o FiscalODBC- Open Database ConnectivityPA- Press?o Arterial PDS Plataforma de Dados da SaúdePHP- Hypertext Preprocessor PK- Primary KeyPVP- Pre?o de Venda ao PúblicoSGBD- Sistema de Gest?o de Base de Dados SNS- Servi?o Nacional de SaúdeSPMS- Servi?os Partilhados do Ministério da SaúdeSQL- Structured Query LanguageTA- Tens?o Arterial TTS- Text To SpeechULSNA- Unidade Local De Saúde Norte AlentejanoURA- Unidade de Resposta AudívelXLM- Extensible Markup LanguageIntrodu??oAs doen?as do aparelho circulatório s?o hoje a principal causa básica de morte em Portugal, registos do Instituto Nacional de Estatística conta em 2016 com 32 805 óbitos com esta natureza, representando 29,6% da mortalidade no país (INE, 2018). Uma das formas conhecidas de controlar o funcionamento do aparelho circulatório é a medi??o da tens?o arterial e monitoriza??o da síndrome da insuficiência cardíaca. Esta prática de registo da tens?o arterial bem como outros par?metros deverá ser frequente, como promove o Hospital de S?o Jo?o no Porto. 657225261620340487028829000Figura SEQ Figura \* ARABIC 1 - O meu passaporte da insuficiência cardíaca e registo em papel da PA utilizado na consulta de IC no Hospital S?o Jo?oNa imagem acima podem se ver dois exemplos de registos feitos em papel. Assim, é vital, o conhecimento dos sintomas e síndromes associadas às doen?as do aparelho circulatório.Hipertens?o ArterialA press?o arterial é a press?o que o sangue faz sobre a parede das artérias durante a sua circula??o e sucede quando o cora??o, ao bombear sangue, pratica for?a em excesso contra a parede das artérias, assim, define-se como hipertens?o arterial a eleva??o da press?o arterial acima dos valores ditos normais. Naturalmente que a press?o arterial aumenta em certos casos, tais como esfor?os físicos ou emo??es, sendo também natural que os valores voltem aos níveis normais após um período de tempo. Posto isto, a hipertens?o arterial só se torna um problema de saúde quando se mantém elevada ao longo de meses, ou ent?o quando aumenta repentinamente (FCP, s.d.). ? relevante informar que a press?o arterial, com a idade, tem propens?o a aumentar, porém, nos idosos, a tens?o arterial elevada n?o deve ser considerada normal. Os valores considerados para a presen?a de hipertens?o arterial s?o (CUF, s.d.): Press?o máxima maior ou igual a 160 mmHg designada press?o arterial sistólica ou máxima, respeitante à press?o que o sangue exerce nas artérias quando o cora??o está a bombear sangue. Press?o mínima maior ou igual a 95 mmHg - designada press?o arterial diastólica ou mínima, respeitante à press?o que o sangue exerce artérias quando está relaxado. Tabela SEQ Tabela \* ARABIC 1 – Adaptada de “Hipertens?o: Classifica??o da press?o arterial”, by Funda??o Portuguesa de Cardiologia, (s.d.). Consultado em Mar?o de 2018 em principais patologias relacionadas com a HTA e por ela causadas s?o (Carrageta, 2006):Insuficiência cardíaca;Aneurisma dissecante da aorta;Insuficiência renal;Acidente vascular cerebral;Cardiopatia isquémica, incluindo angina de peito, enfarte do miocárdio e morte súbita. Segundo Carrageta (2016), também pode levar a les?o de órg?os vitais tais como: Diminui??o gradual da fun??o do cora??o causado por um fornecimento insuficiente de sangue;Parede arterial enfraquecida pela press?o arterial elevada que pode ceder e dilatar-se;Hipertrofia do cora??o pois o órg?o tem que trabalhar mais para bombear sangue através dos vasos. Causas e Sintomas da HTAN?o se consegue definir uma causa específica na grande maioria das pessoas que sofrem desta patologia. Nestes casos, a HTA (Hipertens?o Arterial) é designada como hipertens?o essencial. Quando a causa é detetável é designada como HTA secundária, e é inferior a 5% de acordo com estudos realizados nos Centros de Saúde. Por os patológicos sem causa identificada corresponderem a uma percentagem t?o elevada, só em casos específicos, principalmente referentes a pacientes resistentes à terapêutica, casos mais graves e os hipertensos jovens, é que s?o investigados com o objetivo de detetar causas curáveis. Nestes casos a cura é possível pelo que os exames para a pesquisa da causa da HTA devem ser realizados em caso de sintomas suspeitos ou sinais (Carrageta, 2006). No entanto, considera-se que 90% dos casos est?o relacionados com os hábitos de vida tais como (CUF, s.d.): Consumo de álcool e café: estima-se que 5% a 15% dos casos possam estar relacionados com estes consumos; Tabaco;Consumo de sal em excesso;Obesidade; Outros fatores tais como inatividade física e stress. Os restantes 10% poder?o ter como causa altera??es hormonais, doen?as dos rins ou dos vasos sanguíneos (CUF, s.d.). Os principais sintomas da HTA e mais comuns s?o (FPC, s.d.): Tonturas;Hemorragias nasais;Dores de cabe?a. Medidas a tomarConforme referido, e uma vez que a hipertens?o na maior parte dos casos n?o tem sintomas, a primeira medida a tomar é controlar os níveis da press?o com regularidade. No caso de adultos saudáveis recomenda-se a medi??o pelo menos uma vez por ano; no caso de diabéticos, obesos, fumadores e pessoas com antecedentes familiares de doen?as cardiovasculares, recomenda-se um controlo com maior frequência (FPC, s.d.). Recomenda-se também que seja praticada atividade física regular pois a mesma consegue obter uma descida expressiva dos níveis de tens?o. Desportos como a corrida, marcha, nata??o ou dan?a s?o os mais aconselháveis e exercícios que exijam esfor?os mais bruscos s?o evitáveis pois provocam a subida da press?o arterial durante o esfor?o (CUF, s.d.). Outra medida aconselhável é uma alimenta??o saudável, evitando o sal o nosso corpo necessita somente de um 1/8 colher de chá de sal por dia. Evitar alimentos naturalmente salgados como enchidos, comidas pré-preparadas, aperitivos e água com gás e, naturalmente, evitar bebidas alcoólicas. Recomenda-se que em caso de excesso de peso, se tente reduzir com uma dieta moderada (FPC, s.d.). Medi??o da HTAJá foi referido que a press?o arterial normal é de 120 x 80 mmHg e pode ser medida de forma manual ou recorrendo a um esfigmomanómetro e estetoscópio ou através de aparelhos digitais para o efeito, usados no bra?o ou no pulso e que podem ser comprados em farmácias ou supermercados (Reis, s.d.). Para medir a press?o corretamente, o período da manh? e em jejum é a melhor altura, antes de tomar qualquer medicamento. Também se recomenda que seja depois de urinar e deve-se estar sentado, num local tranquilo, com temperatura amena e utilizar o bra?o esquerdo (Reis, s.d.). ? fundamental: n?o beber álcool, fumar ou tomar café até 30 minutos antes, manter a respira??o normal, evitar falar e n?o cruzar as pernas. Também é muito importante que a bra?adeira seja adequada ao bra?o, isto é, nem muito larga nem muito apertada e que o bra?o esteja apoiado e ao nível do cora??o (CUF, s.d.). Recomenda-se que se fa?am 2 a 3 medi??es por dia e calcular a média com anota??o do dia, hora e valor obtido (CUF, s.d.). Tratamento da HTAVários ensaios clínicos demonstram que o tratamento farmacológico é eficaz no controlo da HTA e redu??o das suas dificuldades. Conquanto os fármacos anti-hipertensores devam ser prescritos nos doentes com hipertens?o moderada a grave, o mesmo n?o acontece nos pacientes com HTA moderada. Nestes casos, deve-se fazer avalia??es diagnósticas e iniciar um programa de medidas n?o farmacológicas. A institui??o destas medidas para Carrageta (2016), traz grandes benefícios n?o só em termos de descida de tens?o como também na corre??o de outros fatores de risco cardiovascular tais como: diabetes, tabagismo, obesidade, sedentarismo, erros alimentares, alcoolismo, etc. Medidas n?o farmacológicas (CUF, s.d.): Restringir o sal;Alimenta??o saudável comer frutas, legumes e saladas;Praticar mais exercício físico;Reduzir o stress;Perder peso (em caso de excesso);Evitar o álcool e o café. Medidas farmacológicas: Estes devem ser prescritos pelo médico, segundo as caraterísticas de cada paciente, no entanto, é preciso ter presente que os fármacos n?o curam a HTA, somente controlam, logo, assim que iniciado, o tratamento deve ser continuado e mantido toda a vida. Contudo, é de salientar que no caso dos pacientes com HTA moderada, o cumprimento das medidas n?o farmacológicas permite, decerto, reduzir as doses e até interromper o uso de medicamentos numa percentagem significativa (Carrageta, 2006). Hipertens?o em PortugalEm pleno séc. XXI, a Hipertens?o Arterial (HTA) continua a ser o fator mais significativo de risco para as doen?as cardiovasculares (DCCV) por todo o globo. Os custos agregados à morbilidade e mortalidade, resultantes do seu diagnóstico parcial, a pouca eficácia do tratamento e também do controlo desta patologia, mas também a pouca preven??o da popula??o constituem um problema mundial e dos responsáveis de saúde em cada país (Macedo & Ferreira, 2015). Em Portugal, a morbilidade e mortalidade associada a DCCV s?o a primeira causa de morte e de morbilidade, embora dados publicados pelo Programa Nacional das Doen?as Cérebro-Cardiovasculares e pelo INE referentes a 2012 e 2013 demonstrarem que nos últimos 10 anos existe uma declina??o progressiva da sua prevalência, resultante da melhoria da interven??o dos servi?os de saúde, doravante, um dos fatores de risco mais significativos das DCCV no nosso país continua a ser a Hipertens?o Arterial (Macedo & Ferreira, 2015).Posto isto, a HTA é uma patologia grandemente prevalente, que afeta 42,2% da popula??o portuguesa em idade adulta e 74,9% dos indivíduos com idades superiores a 64 anos, contudo, somente 76,6% dos pacientes que sofrem desta doen?a conhecem o seu diagnóstico e apenas 42,5% mostram valores de press?o arterial (PA) controlada (Pintassilgo et al., 2018). O conhecimento geral que os portugueses têm sobre HTA, os fatores de risco e as suas consequências é muito escasso, o que dificulta o controlo tensional, contribuindo para o desenvolvimento de DCCV. Esta falta de conhecimento prevalece nos idosos e em popula??es com menor nível socioeconómico e acesso limitado aos servi?os de saúde. Até em pacientes com HTA, somente uma pequena percentagem tem a no??o dos riscos associados às DCCV e, também, com conhecimento dos valores alvo da PA é também muito reduzido, sendo por isso muito importante a educa??o destes indivíduos (Pintassilgo et al., 2018). Para o estudo foram realizados 100 questionários, metade a indivíduos na consulta de HTA (grupo consulta) e os outros 50 a pessoas aleatórias que se encontravam nas salas de espera do hospital (grupo controlo). A idade média foi de 65 anos no grupo consulta e 60 no grupo controlo, sendo que a maioria dos inquiridos eram do sexo feminino (76% no grupo consulta e 52% no grupo controlo) (Pintassilgo et al, 2018). Gráfico SEQ Gráfico \* ARABIC 1 - Conhecimento sobre HTA, em percentagemFonte: Pintassilgo et al., 2018Tabela SEQ Tabela \* ARABIC 2 - Medidas para reduzir o risco de EAM / AVC em Portugal Fonte: Pintassilgo et al., 2018Conclui-se que o desconhecimento sobre os valores alvo de PA é muito elevado, embora muitos pacientes considerem n?o ter a PA em valores considerados normais. De acordo com Pintassilgo et al., este desconhecimento pode ser proveniente de uma má compreens?o da informa??o fornecida na consulta e deverá ser um ponto a refor?ar na abordagem aos doentes nos vários contextos hospitalares. Relativamente ao conhecimento sobre a potencial mortalidade e morbilidade da HTA, o mesmo é elevado. A n?o ades?o terapêutica é um problema que deverá ser trabalhado. Os pacientes continuam a desconhecer o que lhes é prescrito, sendo fundamental a utiliza??o de estratégias para que os doentes se envolvam no seu tratamento como por exemplo explica??es mais alargadas sobre os fármacos e com uma linguagem mais percetível para que sejam bem compreendidos, visível na grande percentagem de indivíduos que refere a necessidade de mais informa??o sobre a HTA. Este estudo vem comprovar a urgência na educa??o dos doentes, quer hipertensos quer da popula??o em geral (Pintassilgo et al., 2018). Em 2015 foi concretizado o primeiro Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico (INSEF) pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, em colabora??o com as cinco Regi?es de Saúde e as duas Secretarias Regionais de Saúde das Regi?es Autónomas de Saúde e com o Instituto Norueguês de Saúde Pública (Rodrigues et al., 2017). O trabalho decorreu entre fevereiro e dezembro de 2015, tendo sido realizado por profissionais de saúde (enfermeiros, técnicos de laboratório) com treino específico nos procedimentos do estudo. A amostra foi constituída por indivíduos com idades entre os 25 e os 74 anos, residentes em Portugal há mais de 12 meses. Foi restringida uma amostra aleatória estratificada por regi?o de 4200 indivíduos (600 por cada regi?o), tendo sido alcan?ada uma amostra de 4911 indivíduos. O estudo envolveu a execu??o de um exame físico, entrevista pessoal e colheita de sangue de acordo com procedimentos outrora definidos e a prevalência da HTA, do seu conhecimento e controlo foi estimada por sexo, grupo etário e regi?o de saúde, tendo sido definido um nível de signific?ncia de 5% (Rodrigues et al., 2017). De acordo com a tabela 3, conclui-se que prevalência de HTA apreciada foi de 36,0%, tendo sido mais elevada no grupo etário mais idoso com uma percentagem de 71,3% e no sexo masculino com 39,6%. Notou-se uma estimativa mais elevada de HTA na regi?o do Alentejo e na regi?o Norte (Rodrigues et al., 2017). 175895center00Tabela SEQ Tabela \* ARABIC 3 - Prevalência da Hipertens?o Arterial, seu conhecimento, tratamento e controlo segundo o grupo etário, sexo e regi?o de saúde, INSEF 2015Fonte: Rodrigues et al., 2017Do total de indivíduos com HTA, 69,8% tinha conhecimento da sua situa??o de saúde e 69,4% referiu ter tomado medica??o farmacológica indicada nas duas semanas anteriores. Estas propor??es foram mais elevadas no sexo feminino, crescendo com a idade (Rodrigues et al., 2017).Observou-se uma dimens?o mais elevada de pacientes com conhecimento da sua situa??o de saúde e sob medica??o na regi?o de Lisboa e Vale do Tejo (LVT). Do total de indivíduos hipertensos sob tratamento médico, 71,3% apresentavam valores de TA dentro dos limites da normalidade, sendo esta propor??o mais elevada no sexo feminino com uma percentagem de 74,7%. Os resultados obtidos demostram que 36,0% da popula??o residente em Portugal em 2015, com idades compreendidas entre os 25 e os 74 anos de idade tinham HTA. De entre os indivíduos com HTA estima-se que 69,8% tivesse conhecimento da sua situa??o de saúde, e que, 69,4% estivesse sob terapêutica médica farmacológica, sendo que destes, 71,3% apresentava valores normais de TA (Rodrigues et al, 2017).Auto medi??o da Press?o Arterial A auto medi??o da PA assim como a monitoriza??o ambulatória da press?o arterial (MAPA) ou a monitoriza??o residencial da press?o arterial (MRPA), constitui uma forma bastante eficiente para auxiliar no diagnóstico, prognóstico e controlo terapêutico da HTA fora do consultório médico (Pickering & White, 2010). Estudos recentes demostraram que a monitoriza??o da press?o arterial (PA) através da auto medi??o desempenhou um papel pequeno, mas significativo, na melhora da press?o sistólica, diastólica e na press?o média, além de promover um melhor controlo da terapia farmacológica quando comparada às visitas mais alargadas no médico (Pickering & White, 2010).Também constitui outras vantagens, tais como a anula??o de diversos tipos de influência do médico; permite um maior número de leituras, assim como maior veracidade das medidas proporcionadas pelo fator ambiental. Mediante tais vantagens, a AMPA é recomendada, como adjunta, a medida casual para o manuseio da HAT pela European Society of Hypertension (O’Brien et al. 2001).Apesar de n?o predizer eventos cardiovasculares de forma t?o eficaz quanto a MAPA, a AMPA é menos dispendiosa ao sistema de saúde, é mais acessível aos pacientes, podendo ser uma alternativa viável para o controlo da PA de hipertensos (Pickering & White, 2010).Medi??o da Tens?o Arterial com recurso a smartphonesA mobilidade já é um incontornável fenómeno da atualidade, em que se pode aceder ao mundo através de um clique num telemóvel. Num levantamento do Instituto Nacional de Estatísticas, observou-se que em 2016, 72% dos utilizadores portugueses acederam à internet através de dispositivos móveis, face aos 35% registados há quatro anos. Os dados indicam que os telemóveis e smartphones s?o usados por 78% dos utilizadores portugueses entre os 16 e os 74 anos para navegar na Web. Os computadores portáteis ficam em segundo lugar na lista das preferências, com 73%. Já o tablet é utilizado por 44% dos portugueses para aceder à internet, ficando abaixo dos 46% dos desktops (SAPOTEK, 2016).Gráfico SEQ Gráfico \* ARABIC 2 - Propor??o de pessoas entre os 16 e 74 anos que utilizam a Internet, por equipamentos própriosFonte: SAPOTEK, 2016Se se fizer uma associa??o com as estatísticas referentes à popula??o com HTA, onde estudos comprovam que 36% da popula??o portuguesa entre os 25 e os 74 anos tem HTA, e simultaneamente outras análises inferem que 78% dos portugueses entre os 16 e os 74 anos navegam na Internet através do telemóvel ou smartphone, é natural que já existam dispositivos para medir a HTA associados a estes equipamentos (SAPOTEK, 2016).App Press?o Arterial Esta aplica??o é gratuita, disponível para Android e iOS e permite que o utilizador acompanhe e analise os dados por um monitor de press?o arterial, sendo que o registo dos valores deverá ser feito por um equipamento credível para o efeito que forne?a resultados concretos. Tem uma interface simples, suporte para vários utilizadores e um sistema de gráficos que mostram a tendência da PA, estatísticas, lembretes. Os dados a ser registados s?o: sistema de TAGS; data e hora; press?o arterial (máxima e mínima); pulso; comentário e peso e podem ser exportados para formato csv e/ou xlm e enviados para o médico (Pinto, 2013).Figura SEQ Figura \* ARABIC 2 - Interface da aplica??o Press?o ArterialFonte: Pinto, 2013iHealthOs medidores de tens?o da iHealth s?o validados pela Sociedade Europeia de Hipertens?o e, com o logo CE Medical, permitem o armazenamento de dados ilimitado. Disponível para medir no bra?o, vers?o BP5, ou no pulso, vers?o BP7, o medidor de tens?o iHealth regista a press?o arterial e a pulsa??o em tempo real e transmite os dados diretamente para um tablet ou um smartphone (ihealthlabs, 2018). 1525464350766Funcionam online ou off-line, e os dados podem ser facilmente enviados para o médico. Figura SEQ Figura \* ARABIC 3 - Medidor de tens?o BP7 da iHealth com conex?o à app do smartphone Fonte: iHealthLabs, 2018Também é possível criar gráficos din?micos para acompanhar a evolu??o e comparar os resultados com outros meios (Durand, 2014).Esta aplica??o tem um medidor de press?o arterial no bra?o, o BP5, que conecta por wireless (Bluetooth), automático e sincroniza as medi??es com a aplica??o em tempo real (online) ou posteriormente em caso de estar offline. Este tensiómetro tem um PVP de 99,75€ (Durand, 2014). Quanto ao medidor de press?o no pulso, o BP7, é muito prático para quem necessita de tirar os valores de TA regularmente. O aparelho fixa-se no pulso e de forma automática deteta a posi??o do individuo garantindo a fiabilidade do resultado. Este tensiómetro usa o princípio oscilométrico para garantir a medi??o da PA e a pulsa??o com precis?o. Tem um PVP de 99,95€ (Durand, 2014).Withings? semelhan?a do iHealth, este aparelho permite medir a PA e comunica os dados para o smartphone (iOS e Android) via Bluetooth onde uma app gere os dados para criar relatórios de evolu??o da press?o arterial do utilizador (Direto Lab, 2014). 528320848995As medi??es têm em conta a hora e o dia em que s?o efetuadas e os resultados podem ser partilhados com o médico via e-mail. Os mesmos ficam disponíveis numa conta do utilizador na Internet para que consiga aceder a partir de qualquer local. O PVP deste equipamento é de 199,00€ (Direto Lab, 2014). Figura SEQ Figura \* ARABIC 4 - Medidor de tens?o WithingsFonte: Direto Lab, 2014Vantagens e DesvantagensSe por um lado, através do uso destas aplica??es, os pacientes têm a possibilidade de armazenar de uma forma muito simples o seu histórico de saúde, permitindo que os utilizadores possam acompanhar os seus dados médicos e enviar para os seus médicos, embora se acredite que esta tecnologia n?o esteja pronta para uso clínico. De acordo com estudo realizado pela Sociedade Americana de Hipertens?o em 107 aplica??es para o controlo da HTA disponíveis para download no Google Play e Apple iTunes, constatou-se que três quartos proporcionavam ferramentas úteis para acompanhamento de dados médicos, contudo, somente 2,8% foram desenvolvidas com recurso a Institui??es de Saúde. Além disso, foram encontradas 7 aplica??es para Android, que informavam os utilizadores para pressionar o dedo no ecr? ou na c?mara para medir a press?o, mecanismo esse que os profissionais consideram errado. Muitas destas aplica??es n?o foram testadas cientificamente e podem gerar resultados errados, imprecisos e, por consequência, potencialmente perigosos, sendo importante e urgente uma regulamenta??o para este tipo de servi?o (Direto Lab, 2014).Insuficiência CardíacaA insuficiência cardíaca é uma situa??o clínica em que o cora??o bombeia sangue de forma deficiente ou inadequada, perde, portanto, a capacidade de bombear o sangue de forma a satisfazer as necessidades do organismo em termos de oxigénio e nutrientes. Esta condi??o pode resultar de diversas doen?as que impliquem altera??es ao funcionamento normal do cora??o ou dos vasos sanguíneos, ou pode dever-se à natural degenera??o associada ao envelhecimento humano (CUF, s.d.).Consoante o grau de gravidade desta doen?a crónica surge uma classifica??o da American College of Cardiology que distingue a insuficiência cardíaca em quatro níveis:A – Alto risco de IC, mas sem cardiopatia estrutural ou sintomasB – Doen?as cardíacas estruturais, mas sem sintomas de ICC – Doen?a cardíaca estrutural com sintomas de ICD – IC refratária exigindo interven??es especializadasFatores de Risco e SintomasSeja qual for o distúrbio do organismo que leve a uma altera??o do funcionamento ou da fisiologia do cora??o é por si só uma causa de insuficiência cardíaca, e segundo a MSD (s.d.) pode causar dois efeitos:Problemas de preenchimento – deve-se ao facto do cora??o n?o ser capaz de se encher de sangue, normalmente devido ao enrijecimento do músculo cardíaco provocado pela Hipertens?o Arterial; Problemas de bombeamento – provocados pela les?o do músculo cardíaco e consequente aumento de volume das c?maras cardíacas, normalmente associados a ocorrências de ataques.Assim sendo, os fatores de risco mais comuns que est?o na origem da IC s?o:Hipertens?o arterial;Doen?a coronária;Diabetes;Hipercolesterolemia;Tabagismo;Obesidade.A manifesta??o de sintomas?da IC faz parte da tentativa de compensar a incapacidade do cora??o em levar sangue a todo o organismo segundo as necessidades normais do corpo humano. Os sintomas mais comuns s?o cansa?o, falta de ar (dispneia), ou excesso de líquidos nos pulm?es ou nos membros (edemas). Pode ainda se verificar perda de apetite, tosse ou aumento de volume do abdómen (Msd, s. d.).ClasseSintomaI - Sem Limita??esAtividades físicas comuns n?o causam cansa?o excessivo, falta de ar ou perce??o dos batimentos cardíacos (palpita??es).II - LevesAtividades físicas comuns causam cansa?o excessivo, falta de ar, palpita??es ou desconforto no tórax (angina)III - ModeradosA pessoa sente-se confortável durante o repouso, mas atividades físicas comuns causam cansa?o excessivo, falta de ar, palpita??es ou desconforto no tórax (angina)IV - GravesOs sintomas aparecem durante o repouso e intensificam-se durante qualquer atividade físicaOs sintomas podem ser classificados da seguinte forma segundo a Associa??o do Cora??o de Nova Iorque:Tabela 4 - Classifica??o de Insuficiência CardíacaFonte: Msd, s.d.Diagnóstico e TratamentoHabitualmente a suspeita da insuficiência cardíaca surge pela avalia??o clinica de sintomas observados em consulta, como por exemplo pulsa??o fraca, diminui??o da press?o arterial, sons cardíacos anormais, sopros e acúmulo de líquido nos pulm?es (identifica??o com um estetoscópio) ou incha?o no abd?men ou nas pernas. No entanto torna-se necessário avaliar a gravidade da IC, verificar as causas implícitas e confirmar o diagnóstico com a realiza??o de exames (CUF, s.d.). Os mais comuns s?o:ECG - eletrocardiograma; Ecocardiograma;Radiografia torácica;Estudo angiográfico.Os dois primeiros exames s?o os mais pedidos pois conseguem determinar se há altera??es morfológicas ou funcionais do cora??o (Msd, s.d.).Sendo que, a IC é uma condi??o crónica, n?o pode ser revertida nem existe uma cura. No entanto, os tratamentos disponíveis (farmacológicos ou n?o) visam melhorar a qualidade de vida do doente, a sua autonomia diária e assim diminuir a mortalidade (FPC, s.d.).O tratamento da insuficiência cardíaca deverá refletir sobre as causas que provocam a altera??o do funcionamento normal do cora??o, sobre fatores agravantes do quotidiano do doente e sobre a doen?a. Tendo em conta a natureza das causas identificadas o médico poderá decidir entre um ato médico ou cirúrgico ou ambos.Os fármacos para o tratamento da insuficiência cardíaca mais s?o os seguintes:?Diuréticos, que combatem a reten??o de líquidos;Medicamentos que aumentam a for?a de contra??o do músculo cardíaco e reduzem o ritmo cardíaco, como a digoxina;Vasodilatadores, que permitem reduzir a sobrecarga exigida ao cora??o;Inibidores da enzima de convers?o da angiotensina (ECA);Bloqueadores dos recetores da angiotensina II.Quando o nível de gravidade da IC aumenta, pode ainda ser necessário a coloca??o dum pacemaker e na falta de resposta positiva a todas as fases de tratamento é dada a indica??o médica para transplante cardíaco (Msd, s.d.).Insuficiência Cardíaca em PortugalA condi??o de insuficiência cardíaca é um problema comum de saúde pública e estima-se que afete cerca de 4,4% dos adultos em Portugal. Tento em conta que o normal funcionamento do cora??o vai sofrendo altera??es com o avan?ar da idade, a prevalência da IC para idades superiores a 80 anos seja de cerca de 16% em ambos os géneros. 52768526289000Tabela SEQ Tabela \* ARABIC 5 - Prevalência da IC em Portugal continental por grupo etário e por géneroFonte: Fonseca et al, 2017Dado ser uma doen?a associada a outras patologias frequentes como a diabetes e a obesidade e, por isso, a sua abordagem, estudo e monitoriza??o devem decorrer num contexto global do doente afetado (CUF, s.d.). Tabela SEQ Tabela \* ARABIC 6 - Caracteriza??o da produ??o hospitalar e respetivos padr?es de morbilidade, relativos a insuficiência cardíaca, Portugal Continental (2010 a 2014)Fonte: DGS, 2015N?o obstante a todos os fatores que condicionam os afetados pela IC, esta síndrome tem um elevado impacto económico no setor da saúde, como se pode verificar na tabela acima representada com números elevados de internamentos e admiss?o de doentes nas urgências. E como representa cerca de 2% do or?amento global para a saúde, com o envelhecimento da popula??o, evolu??o dos tratamentos e sobrevivência dos doentes a esta síndrome, será de esperar que o impacto da IC aumente nos próximos anos. Assim os mais comuns precursores da IC, tal como a hipertens?o arterial, a diabetes, a doen?a das artérias coronárias, dever?o ser periodicamente pesquisadas e tratadas segundo as recomenda??es da DGs pelos cuidados primários de saúde. Segundo Fonseca (2017), para a Revista Portuguesa de Cardiologia “torna-se cada dia mais evidente a necessidade de priorizar a IC, na agenda para a saúde, aos vários níveis do sistema nacional de saúde, em Portugal, como em todo o mundo industrializado” (pag. 101). Tal será possível com a disponibiliza??o de meios de diagnóstico com menor custo e igual efetividade, bem como com protocolos de referencia??o ao especialista hospitalar, de forma a identificar novos doentes com a síndrome, ou indivíduos que sejam motivo de suspeita (Fonseca et al, 2017).Num estudo realizado com o objetivo de prever o cenário da prevalência da IC em Portugal Continental no séc. XXI, a análise estatística realizada projeta um aumento no número de doentes em 7% no ano de 2018, face aos valores registados em 2011. As proje??es v?o mais além e indicam um crescimento superior da epidemiologia, 30% em 2035 e 33% em 2060, isto representa em números absolutos 479?921 adulto afetados com IC em 2035. No entanto, deverá ter-se em conta a previs?o da diminui??o da popula??o dos atuais 10,3 para 7,5 milh?es de pessoas em 2080, para compreender a representatividade da incidência da IC (Fonseca et al, 2017).center33655Gráfico SEQ Gráfico \* ARABIC 3 - Evolu??o estimada do número de doentes com IC, por faixa etária, em Portugal Continental.Fonte: Fonseca et al, 2017Tendo em linha de pensamento a previs?o de envelhecimento da popula??o em Portugal e o aumento da esperan?a média de vida, pode-se destacar o aumento notório de doentes com IC em idades superiores aos 80 anos. Nessa faixa etária espera-se que em 2018 tenha havido um crescimento de 20% face a 2017, e a previs?o de um aumento de 73% em 2035 (Fonseca et al, 2017).Caso semelhante - Projeto DPOC Projeto VianaApós investigadas as formas de medi??o para os par?metros da TA e da IC, viu-se a necessidade de perceber se existiam em Portugal projetos de monitoriza??o de par?metros inerentes a outras patologias. O projeto DPOC deve-se, em semelhan?a do objeto de estudo desta disserta??o, à necessidade da medi??o padronizada e monitoriza??o de pacientes com a doen?a pulmonar obstrutiva crónica (DPOC). Trata-se duma patologia que, tal como o nome indica, é crónica e influi negativamente o nível de energia disponível para o autocuidado. Os doentes que sofrem de DPOC, para conseguirem controlar a evolu??o da doen?a, precisam de desenvolver aptid?es para gerir o regime terapêutico.As novas tecnologias est?o a possibilitar a redu??o das idas às urgências em Viana do Castelo. Pacientes com DPOC est?o a ser vigiadas à dist?ncia através de um simples telemóvel. O aparelho encaminha os dados para a base no hospital e a ida à urgência só acontece quando é mesmo necessário (SITT, 2017). A equipa que desenvolveu este projeto é constituída pela equipa clínica do Hospital de Viana do Castelo e pela VitalMobile e apresentou em Junho de 2016, promovida pela SPMS/Ministério da Saúde, resultados excelentes obtidos no seu segundo ano de projeto de Telemonitoriza??o Remota de doentes com DPOC (VitalMobile, 2016). A Telemonitoriza??o DPOC é um projeto- piloto financiado pela Administra??o Central do Sistema de Saúde (ACSS), em parceria com os Hospitais de Viana de Castelo, Centro Hospitalar da Universidade de Coimbra (CHUC), Hospital Pero da Covilh?, Hospital Portalegre / Elvas (ULSNA) e Hospital de Faro numa 1? fase (SNS, 2014). O projeto foi iniciado com o acompanhamento de 75 doentes domiciliários, portadores de DPOC (15 pacientes por hospital), sendo monitorizados nas suas residências, onde sao colocados dispositivos médicos que fornecem variados par?metros, que depois s?o analisados, duas vezes por dia, pelas respetivas equipas de Pneumologia dos Hospitais mencionados, tentando, assim, reduzir os agravamentos da situa??o clinica, evitando novos internamentos (SNS, 2014). Os doentes domiciliários recebem os instrumentos em casa, e a partir desse momento realizam-se os testes que permitem a emiss?o e rece??o dos par?metros pretendidos, através da PDS Plataforma de Dados da Saúde (SNS, 2014).Em Viana do Castelo, a equipa liderada pelo Dr. Rui Nêveda, Diretor do Servi?o de Pneumologia, definiu e executou um modelo interdisciplinar com recurso à equipa de enfermagem da Unidade de Cuidados Intensivos suportados pelo Modelo de Telemonitoriza??o VitalMobile constituído de servi?os e da sua plataforma tecnológica (VitalMobile, 2016). A VitalMobile é uma empresa que trabalha exclusivamente na Monitoriza??o Remota de Doentes em Mobilidade com servi?os de diversos escal?es sustentados numa plataforma tecnológica própria de 4? Gera??o. Esta plataforma está em utiliza??o profissional há mais de 10 anos e integra a gest?o e controle do doente em seguran?a e baixo custo, através de modelos adequados a cada doen?a monitorizada, possibilitando a integra??o de servi?os complementares num regime de 24/24 horas e através da sua ampla oferta garante resultados de excelência em servi?os profissionais (VitalMobile, 2016).Esta equipa, já com os resultados obtidos em 2014 tinha atingido altos níveis de satisfa??o dos doentes e de redu??o de custos, que deram origem à atribui??o do Prémio de Boas Práticas em Saúde, instituído pelo Servi?o Nacional de Saúde (Vitalmobile, 2016).Esta iniciativa promoveu altera??es no modelo de cuidados em uso, que progrediu de uma congruência de gest?o de sinais e sintomas da doen?a, para uma vis?o, progressivamente, mais centrada na gest?o do regime terapêutico. Para isso, foram arquitetadas e executadas linhas de orienta??o para a a??o, que possibilitaram o prosseguimento de cuidados e a monitoriza??o dos resultados. Os resultados obtidos confirmaram os resultados do projeto de Viana do Castelo do ano anterior, asseverando também um nível superior de eficácia da nova vers?o da Plataforma VitalMobile ao aperfei?oar inclusive os indicadores do ano anterior, superando os 50% de redu??o nas Urgências e nos Internamentos nestes doentes crónicos em estado avan?ado da doen?a. Demonstraram-se melhoramentos na eficácia da equipa Clínica e no nível de satisfa??o dos doentes (acima dos 90%), todos na fase mais grave da doen?a (Gold D) e com uma média de idades acima dos 70 anos (VitalMobile, 2016).ObjetivosNeste trabalho de disserta??o, existe um objetivo claro de apresentar uma alternativa prática e eficaz ao registo das tens?es arteriais e pulsa??es de pacientes com IC e outros que necessitem de uma monitoriza??o constante. Até ent?o, maioritariamente, este registo em realizado numa folha de papel e para interpreta??o do médico n?o existem quaisquer métricas que ajudem ao diagnóstico ou controlo.Assim, definiu-se como objetivos gerais os seguintes:Desenvolver um sistema telefónico simples para que o paciente consiga, através de um telefone básico, registar diariamente a TA, pulsa??o, cansa?o e o seu peso;Criar um website para registar a TA, a pulsa??o, o cansa?o e o seu peso assim como possibilitar o acesso dos médicos às informa??es dos pacientes assim como os registos efetuados, conseguindo desta forma analisar e interpretar os dados colhidos através de tabelas e gráficos.Os objetivos específicos v?o de encontro às necessidades inerentes a este trabalho de forma a conferir ferramentas tecnologicamente eficientes e atuais, num contexto de evolu??o permanente. Será ent?o necessário o seguinte:Constru??o de Sistema Telefónico;Constru??o de WebSite;Cria??o de Modelo de Dados em MySql.Constru??o de Dashboards no Software Grafana;Constru??o de mockups para futura aplica??o mobile; Desenvolvimento dos SistemasTecnologia IVR O IVR (Interactive Voice Response) ou URA (Unidade de Resposta Audível) constitui um sistema telefónico com mensagens interativas de voz e sinais, que deteta e interage com o utilizador no decorrer de uma chamada telefónica. Consiste numa tecnologia que possibilita que um computador tenha a capacidade de interagir com seres humanos, sendo esta conjuntura assegurada através da interpreta??o de voz e/ou através da análise de sons que os teclados dos telefones e telemóveis produzem, denominados de sinais Dual-Tone Multi-Frequency (DTMF). As respostas aos clientes s?o, por sua vez, geradas sob a forma de voz, fax, correio eletrónico ou outros tipos de media. Assim, um indivíduo que interaja com o computador apenas tem que seguir as instru??es deste e definir quais s?o as condi??es que melhor satisfazem aquilo que se pretende (Lima, 2014).33147065214500? indicado para organiza??es que recebem um grande volume de chamadas diariamente e constitui uma ferramenta de grande import?ncia para gest?o e monitoriza??o da equipa.Figura SEQ Figura \* ARABIC 5 - Fluxograma Interactive Voice ResponseFonte: Wazo, 2017 Esta tecnologia permite que o atendimento seja automático, din?mico e personalizado de acordo com as necessidades do utilizador, reunindo informa??es disponibilizadas pelo cliente e encaminha posteriormente para o servi?o solicitado. S?o várias as possibilidades e fun??es que podem ser adaptadas às necessidades e objetivos, e de acordo com os requisitos dos clientes/utilizadores (Wazo, 2017). No caso da Saúde, a tecnologia IVR é amplamente utilizada por farmacêuticas e organiza??es de pesquisa contratadas para realizar ensaios clínicos e fazer a gest?o de grandes volumes de dados gerados. O autor da chamada responde a perguntas e as suas respostas s?o registadas numa base de dados, e provavelmente gravadas para confirmar a autenticidade (Lam et al., 2009). O IVR tem como principais características (Wazo, 2017; Voxtron, 2014):Relativamente simples de desenhar; Relativamente simples de implementar; ? ideal para desenvolver um servi?o self-service para tratamento personalizado de chamadas de voz para variados sectores de negócio como banca telefónica, apoio a clientes, telemarketing, servi?o de apoio a opera??es online, contact center de suporte a equipas móveis, contact center inbound para vendas, etc.;Suporta tecnologias modernas TTS (text to speech) e ASR (speech recognition);Permite integra??o (leitura e escrita) com diversas bases de dados ODBC (Open Database Connectivity) compatíveis. Benefícios da tecnologia IVR Os principais benefícios desta tecnologia s?o (Softium, 2017): Organiza??o do fluxo de atendimento via telefone: contribui para uma melhor organiza??o do atendimento, otimizando e agilizando o processo, garantindo a satisfa??o dos clientes;Flexibilidade nas op??es de atendimento: a tecnologia disponibiliza várias op??es, variando de acordo com o perfil da organiza??o, permitindo um atendimento automatizado, que encaminhará o utilizador para o sector correspondente à sua necessidade, ou atendimento de espera ou chamada de retorno;Prioriza??o das chamadas: tem a fun??o de programar as chamadas de acordo com o grau e relev?ncia, assim, o IVR consegue identificar e encaminhar com o máximo de agilidade; Sistema de vota??o e computa??o de dados;Antecipa??o dos dados cadastrais do cliente: o IVR permite que seja feita a identifica??o do utilizador antes da chamada ser encaminhada para o atendimento humano;Saldos e transferências bancárias: é possível consultar o saldo bancário e até fazer transferências;Informa??o simples ao utilizador: intera??o entre o sistema e o utilizador com mensagens simples, orientando-o com passos interativos e pouco complexos;Pesquisas de satisfa??o: permite a cria??o de pesquisas de satisfa??o após o atendimento com fornecimento de avalia??o através das teclas, para futura análise e implementa??o de melhorias; Economia de tempo e produtividade: todo este processo de autonomia, interpreta??o de voz e sons, encaminhamento e pesquisas permite à equipa um maior aproveitamento do tempo e por conseguinte, maior produtividade;Mensura??o mais assertiva dos resultados: permite que posteriormente possa ser analisado, possibilitando uma mensura??o mais assertiva do atendimento. Ferramentas testadas com Tecnologia IVR A ferramenta escolhida para o desenvolvimento do sistema telefónico nesta tese foi o IVM Answering Attendant, no entanto existem outros softwares que possuem esta tecnologia. Este software foi o escolhido devido ao período experimental ser mais longo em compara??o com os outros, devido à sua praticidade e também devido aos variados extras que a aplica??o disp?e. ? um programa onde se consegue desenhar o circuito telefónico através de um ambiente gráfico que faz com que exista um maior foco na estrutura da chamada.Antes de se come?ar a desenvolver o circuito telefónico neste software, foram testados os seguintes softwares com tecnologia IVR:Inference StudioCallFireDialogTechIVR StudioCenterMasterComo referido anteriormente, estes softwares ficaram de fora devido aos testes efetuados. Convém de referir que alguns seriam uma boa op??o, no entanto o período experimental era muito curto para desenvolver o pretendido nesta tese. Software NHC – IVM AnsweringA NCH Software é uma empresa de desenvolvimento de software australiana fundada em 1993. Expandiu para os EUA em 2008 devido à grande base instalada de clientes deste país. O NCH Software comercializa os seus produtos principalmente através do seu site. ? uma empresa líder em tecnologia de áudio de negócios. Desde o ano da sua funda??o, que a sua equipa de desenvolvimento de software libertou mais de 80 aplica??es easy-to-use para Windows, Mac e dispositivos móveis. Cada programa é projetado para atender uma necessidade específica, e muitos programas s?o considerados líderes nos seus mercados de atividade e premiados por excelência. As suas categorias de software incluem uma ampla gama de aplica??es de software a pre?os acessíveis e aplicativos para (NCH, s.d.): ?udio;Vídeo;Negócios;Ditados;Outros utilitários de software. A NCH continua a desenvolver novas solu??es mantendo o foco no desenvolvimento de software intuitivo, simples e fácil de usar.Um dos programas mais conhecido da NHC vai de encontro a um dos objetivos desta tese. O IVM Answering Attendant, é um programa que permite a cria??o de circuitos telefónicos e que trabalha com a tecnologia voz interativa (IVR). Esta tecnologia permite um?atendimento?automatizado, din?mico e personalizado, de acordo com as necessidades do utilizador (NCH, s.d.).Desenvolvimento de Sistema TelefónicoBase de Dados MySQLSQL (Structured Query Language) ou Linguagem de Consulta Estruturada, trata-se de uma linguagem específica para a manipula??o de tabelas de dados e é a linguagem padr?o para manipular bases de dados relacionais através de SGBDs (Sistema de Gest?o de Base de Dados). Os comandos do SQL s?o estruturados em três grupos, tendo em conta as suas principais fun??es: DML ou Data Manipulation Language: é o subconjunto mais utilizado da linguagem SQL, pois é através da DML que se opera sobre os dados das bases de dados com instru??es de inser??o, atualiza??o, exclus?o e consulta de informa??es com comandos como Inserir, Apagar, Atualizar, Selecionar, etc. DDL ou Data Definition Language: é o subconjunto do SQL utilizado para gerir a estrutura da base de dados. Com a DDL pode-se criar, alterar e remover objetos (tabelas) na base de dados. DCL ou Data Control Language: é o subconjunto do SQL utilizado para controlar o acesso aos dados, com dois comandos que permite ou bloqueia o acesso utilizadores a dados. O MySQL é possivelmente o motor de base de dados mais usado mundialmente, dando suporte aos mais diversos servi?os tendo em conta a import?ncia das bases de dados como o repositório de toda a informa??o de muitos softwares, aplica??es e sites (Pinto, 2016). O MySQL n?o é uma extens?o do SQL, mas sim um sistema de gest?o de bases de dados e o SQL é a linguagem para manipula??o dos dados no SGBD (Javier, 2013). Tendo em conta tudo o que foi descrito anteriormente, o MySQL Workbench foi o SGBD que se usou no desenvolvimento desta disserta??o. O facto de já existir conhecimento prévio nesta ferramenta também ajudou na decis?o final.Outras Ferramentas de SGBDApesar do MySQL ter sido o SGBD escolhido n?o significa que seja o melhor ou o mais popular. As ferramentas mais populares para gerir bases de dados s?o (Pinto, 2016):Adminer: oferece um conjunto de funcionalidades, como por exemplo, a experiência do utilizador, desempenho, seguran?a, suporte a muitas funcionalidades do MySQL, que asseguram que esta plataforma seja superior a outras do mesmo segmento.PHPMyAdmin: é gratuito, desenvolvido em PHP e que permite de forma muito simples fazer a administra??o das bases de dados através de um simples browser. Como tem um interface muito intuitivo e organizado, permite a qualquer utilizador fazer uma gest?o simplificada do MySQL e das respetivas bases de dados.Sequel PRO: para quem usa OS X da Apple, o Sequel PRO é provavelmente uma das melhores ferramentas. Com uma interface bastante elegante, o Sequel PRO permite a gest?o rápida e simples de bases de dados MySQL. Esta aplica??o é gratuita. Chive: é uma interessante solu??o gratuita que permite a gest?o de base de dados MySQL a partir de um simples browser. Esta ferramenta tira vantagem da tecnologia presente nos browsers atuais e disponibiliza uma interface bem desenhada, editor de queries SQL com realce da sintaxe entre outras características.HeidiSQL: é um poderoso e simples cliente para os mais diversos sistemas de gest?o de base de dados. Este cliente (anteriormente conhecido como MySQL-Front) é gratuito e foi desenvolvido pelo programador alem?o Ansgar Becker.DbNinja: é gratuito, baseada na Web, que permite a fácil gest?o de bases de dados MySQL, localmente ou remotamente. Esta ferramenta oferece suporte para funcionalidades como triggers, eventos, views, rotinas, chaves estrangeiras, etc.SQL Buddy: tem a caraterística de n?o necessitar de ser instalado (basta colocar o conjunto de scripts numa pasta do servidor Web), também é gratuito e recorre à tecnologia PHP e AJAX que garantem a automatiza??o de alguns procedimentos. A interface é bastante intuitiva para trabalhar e uma vez que utiliza Ajax n?o existe a necessidade de p?r cada consulta a fazer o refresh total à página. Está disponível em vários idiomas, sendo a mudan?a realizada na própria aplica??o.Desenvolvimento Script na Linguagem de PythonApós o sistema telefónico estar desenvolvido, verificou-se que toda a informa??o que o paciente tinha inserido estava gravada num ficheiro de texto (.txt) e que desta forma seria difícil trabalhar a informa??o para posteriormente ser apresentada quer ao paciente quer ao médico. O objetivo seria mostrar através de gráficos elucidativos o histórico dos seus valores, os gráficos de médias assim como valores máximos e mínimos atingidos durante um período de tempo.Após pesquisar chegou-se à conclus?o que a melhor forma seria ter estes dados gravados numa base de dados, desta forma conseguia-se tratar os dados e apresentá-los de uma forma adequada a todos os intervenientes neste processo.A forma como se fez essa passagem de dados da origem para a base de dados foi através do desenvolvimento de um script na linguagem de programa??o Python.Para fazer esta migra??o de dados foi preciso conseguir separar os dados de forma correta, criar a tabela com as respetivas colunas, caso já n?o existisse previamente, e depois dividir os dados para cada coluna. Este processo foi feito utilizando as “,” e os “ “(espa?os) que separavam os dados de cada inser??o feita. Pela figura 6, pode-se verificar os dados inseridos por quatro pacientes através do Sistema de Chamadas explicado anteriormente.left20574000Figura SEQ Figura \* ARABIC 6 – Imagem elaborada para demonstrar o registo de dados pelo sistema telefónicoAtravés da imagem conseguimos visualizar os dados pela ordem que o paciente introduz separado por “,” e por um espa?o entre a data e a hora. A raz?o para ser um espa?o e n?o uma “,” deve-se ao facto de ser introduzido de forma automática pelo sistema e por n?o ser uma inser??o feita pelo paciente.O script Python desenvolvido é composto principalmente por duas fun??es que sem elas n?o seria possível avan?ar com esta migra??o de dados, s?o elas as seguintes:- creat_table- fill_tableA fun??o creat_table, faz a conex?o à base de dados e assegura-se que a tabela existe na base de dados, caso n?o exista cria a tabela com a defini??o de todas as colunas (a modelo de dados é apresentada posteriormente).A fun??o fill_table, tem como objetivo preencher a tabela da base de dados com os dados que est?o no ficheiro de texto previamente separados no main do código. Para tal foi necessário verificar se os dados já tinham sido introduzidos antes, ou seja, verificar se o script já tinha sido executado anteriormente para n?o inserir dados em duplicado. A forma que normalmente se utiliza é criar uma chave primária, (PK – Primary Key) assim, sempre que essa chave é encontrada n?o é inserida a linha de informa??o, no entanto neste caso n?o era possível, pois dos valores introduzidos pelo paciente apenas um é único, esse valor é o NIF. Se o NIF fosse a primary key, o paciente iria conseguir registar os seus dados as vezes que quisesse, no entanto, o script apenas iria inserir uma vez na base de dados pois a primary key já ia existir. Para resolver a situa??o foi criada uma chave composta, constituída por o NIF + Data + Hora. Desta forma, o script faz a inser??o dos vários registos feitos pelo paciente o que leva a conseguirmos ter o histórico do paciente na base de dados, sendo possível posteriormente trabalhar todos estes dados. Assim a fun??o fill_table, cada vez que é corrida apenas introduz valores novos, n?o ficando valores em duplicados. Esta fun??o tem ainda outra miss?o, ela verifica se uma coluna da base de dados (time_sec) está a “null” ou preenchida. Se a coluna estiver a “null” significa que este registo foi feito através do site e por esse motivo o time_sec n?o foi calculado. Quando esta a “null” a fun??o faz o cálculo deste campo. O time_sec será usado para apresentar alguns gráficos aos utilizadores e é calculado com a data e a hora. Representa a data e a hora do registo.O main do código, come?a por chamar a fun??o de criar a tabela já descrita anteriormente, depois disso divide cada linha que está no ficheiro de texto para variáveis independentes e ainda cria uma outra coluna com o nome time_sec, coluna referida no ponto anterior. Após esta divis?o, chama a fun??o de preenchimento da tabela de base de dados e conclui desta forma o processo.O script desenvolvido corresponde ao anexo A.Cria??o de Batch com Servi?o WindowsDe forma a automatizar o script desenvolvido para a migra??o de dados, foi criado um ficheiro batch onde o código do seu conteúdo chama o script Python desenvolvido previamente. Desta forma cada vez que se executa este batch a migra??o de dados é efetuada.Uma vez que n?o se sabe a que horas os utilizadores v?o introduzir os dados, desenvolveu-se uma tarefa através do servi?o do Task Scheduler da Windows para correr o batch de cinco em cinco minutos.Numa utiliza??o normal deste Sistema, a migra??o de dados ocorrerá no tempo indicado previamente, conseguindo assim ter sempre as bases de dados atualizadas e consecutivamente os dashboard’s dos médicos. Este valor é parametrizável, o que faz com que seja possível no futuro alterar caso seja necessária uma maior frequência.Modelo de Dados da Base de DadosComo foi indicado previamente foi criado um modelo de dados na base de dados MySQL. Foram criadas duas tabelas para guardar os dados necessários para o sistema funcionar corretamente. A primeira tabela corresponde às informa??es dos utilizadores assim como as informa??es do registo dos utilizadores. A tabela tem o nome de “users” e os campos que contém est?o na figura 7.290830264160Figura SEQ Figura \* ARABIC 7 - Imagem demonstrativa da tabela criada no MYSQL, dos seus campos e do tipo de dados que representa os dados do utilizadorComo se pode verificar todos os campos s?o referentes a informa??es de registo ou informa??es pessoais.A segunda tabela corresponde aos valores introduzidos para a monitoriza??o, valores introduzidos quer pelo médico quer pelo paciente. A tabela tem o nome de “dados” e os campos que contém est?o na figura 8.Figura SEQ Figura \* ARABIC 8 - Imagem demonstrativa da tabela criada no MYSQL, dos seus campos e do tipo de dados que representa os os valores das medi??es do utilizadorOs campos associados a esta tabela s?o os dados que ser?o apresentados no software de análise de dados pois contém dados que s?o relevantes para futura análise. O campo que interliga as duas tabelas é o NIF da tabela “users” com o ID das tabelas “dados”, este é o campo que permite relacionar os dados das duas tabelas e faz com que seja possível estar analisar os dados da pessoa correta. N?o foram definidas chaves únicas pois o script desenvolvido anteriormente já trata da valida??o de dados.PHPO PHP é uma linguagem de script amplamente usada e interpretada, normalmente usada para aplicativos web. O PHP é em código aberto, gratuito e possui uma licen?a no estilo BSD (Berkeley Software Distribution (um sistema derivado do Unix)), tornando-o ideal para o mundo empresarial. Esta tecnologia PHP é perfeito para aplica??es de rápido desenvolvimento, grandes e pequenas. Atua mundialmente e alimenta milh?es de sites na Internet e tem uma enorme comunidade de utilizadores por trás disso (Jones & Holloway, 2012).Um dos pontos que levou a escolher o PHP para o desenvolvimento do Website, é o facto de o PHP suportar diversas bases de dados, ou seja, o PHP possui código que executa fun??es de cada uma das BD's. Entre eles, temos MySQL, PostgreSQL, Sybase, Oracle, SQL Server e muitos outros. Cada uma das bases de dados suportadas pelo PHP possui uma série de fun??es que se pode usar nos programas para aproveitar todos os recursos. Mesmo assim, as bases de dados n?o suportadas diretamente podem aceder via ODBC?(Niederauer, 2011).Outro ponto relevante do PHP é poder ser executado em Linux, Unix ou no Windows, o que transmite grande versatilidade. Destaca-se ainda por ser uma linguagem muito din?mica e fácil de usar (Niederauer, 2011).Como referido, o website foi desenvolvido em PHP e está alojado em . Para aceder ao site deverá utilizar-se o seguinte link: forma mais prática de se ilustrar as funcionalidades é analisando a figura 7, que se refere a um diagrama caso de uso.Figura SEQ Figura \* ARABIC 9 – Diagrama elaborado para representar o caso de uso de websiteAnalisando o diagrama, verifica-se que o paciente consegue fazer o registo de forma autónoma, fazer o login para posteriormente utilizar a funcionalidade de inserir os valores das suas medi??es. Já o médico consegue criar o seu registo, fazer o respetivo login, inserir os valores do seu paciente (fazendo uma prévia pesquisa pelo NIF do seu paciente) e por fim consegue visualizar todos os dados inseridos pelos pacientes através do software Grafana.Todo o website incluí 10 páginas em PHP, 1 página com os vários estilos usados e por fim imagens de fundo. Todas estas páginas encontram-se em anexo (Anexo B – Código PHP).De forma a perceber a constru??o do site deixa-se uma breve explica??o das funcionalidades mais importantes e da respetiva página “.php”Register.php- Faz o registo de um novo utilizador. Faz conex?o à BD para inserir o novo registo e faz a distin??o através de uma variável se é paciente ou médico para nos login’s encaminhar para diferentes páginas. Verifica também se username/e-mail/NIF já existe na BD.Server.php – Faz a conex?o à BD para inser??o, leitura e verifica??o de dados assim como verifica??o de algumas chaves primárias. ? o ficheiro que se usa sempre que se quer criar uma conex?o.Insert_inf.php – Só o paciente consegue aceder a esta página e faz a inser??o dos valores pretendidos das medi??es. Guarda os valores em variáveis e insere na BD através do ficheiro indicado previamente (server.php).Insert_inf_bymedico.php – Só o médico consegue aceder a esta página. ? semelhan?a com a página descrita anteriormente, serve para introdu??o dos valores de medi??o dos pacientes, no entanto é o médico a inserir. Para que isso aconte?a o médico insere o NIF do seu paciente. Existe uma fun??o dentro desta página que verifica se o NIF existe na BD e caso n?o exista dá um alerta ao médico.Ve_botoes.php – Só médico consegue aceder a esta página. Esta página dá a possibilidade de o médico escolher se quer inserir os valores do seu paciente ou se quer visualizar os resultados.Login.css – Contém todos os estilos usados ao longo do website.No anexo B pode-se encontrar o código de todas as paginas que constituem o website.Software Grafana A visualiza??o de dados relevantes em formatos fáceis de compreender é necessária para tomar decis?es. Apesar dos esfor?os dos cientistas para informar o público, continua a haver uma desconex?o da informa??o entre as partes interessadas e os cientistas. Para diminuir a lacuna no conhecimento tem de existir uma maior comunica??o entre os dois grupos, facilitada por modelos e softwares de visualiza??es de dados. Através deste modelo, é possível criar uma cultura de análise de dados diferente do que os profissionais de saúde est?o habituados pois podem criar os seus próprios gráficos, os seus próprios alertas e trabalhar de uma forma mais din?mica ( HYPERLINK ":\\Users\\Altran\\Downloads\\Nguyen" Nguyen e Stamps, 2017).O Grafana foi o software escolhido para a apresenta??o dos resultados aos profissionais de saúde e desta forma ir de encontro ao parágrafo anterior. Este programa permite consultar, visualizar, alertar e entender as métricas, independentemente de onde os dados est?o armazenados. Com a utiliza??o correta é possível ainda criar notas nos próprios gráficos bem como filtrar os dados da forma mais desejada.Outras Ferramentas de Visualiza??o de DadosMesmo tendo sido escolhido o software acima indicado, existem outros programas semelhantes que fazem a recolha de dados e a agrega??o dos mesmos. Também é possível a constru??o de dashboard’s onde a análise dos resultados e a otimiza??o do desempenho s?o os pontos fortes. Seguem alguns exemplos:Kibana: O Kibana é um plugin de visualiza??o de dados de fonte aberta para o Elasticsearch. Fornece recursos de visualiza??o em cima do conteúdo indexado em cluster’s do Elasticsearch. Os utilizadores podem criar gráficos de barras, linhas e dispers?o, ou gráficos em cima de grandes volumes de dados. Este é um dos softwares mais poderosos que existe para monitoriza??o de dados e um dos mais utilizados nas tecnologias de informa??o (Elastic, s.d.).Prometheus: O Prometheus é um kit de ferramentas de monitoriza??o e alertas de sistemas open source originalmente criado no SoundCloud. Desde a sua cria??o em 2012, muitas empresas e organiza??es adotaram o Prometheus, e o projeto tem uma comunidade de programadores e utilizadores muito ativa. Agora é um projeto de código aberto independente e mantido independentemente de qualquer empresa (Anon, 2018).Freeboard: ? possível criar painéis e visualiza??es interativas em tempo real em minutos, usando uma interface intuitiva de arrastar e soltar. Este é também um software opensource no entanto n?o possui vers?o gratuita (Freeboard, s.d.).Appneta: ? uma ferramenta de software como servi?o (SaaS) destinada a empresas, provedores de servi?os gerenciados e fornecedores de tecnologia. As empresas usam o PathView Cloud para gerenciar o desempenho de aplicativos e de rede em diferentes filiais. Esta tecnologia é também implementada por provedores de servi?os gerenciados para monitorizar o desempenho da rede de seus clientes. Desta forma esta aplica??o também poderia ser aplicada neste sistema desenvolvido (Narcisi, 2012).Datadog: Com integra??es de grandes players no mercado das tecnologias de informa??o, o Datadog agrega métricas e organiza vários eventos no mundo dos devops: Faz a monitoriza??o e otimiza o desempenho da aplica??o (Datadog, s.d.).Cria??o de Dashboards para Visualiza??o de DadosA cria??o de?dashboard’s?só está disponível para o médico e é a interface necessária para analisar os resultados dos pacientes de forma gráfica. Como explicado anteriormente o?Grafana?recolhe os dados que s?o gravados na base de dados MySQL e consegue representá-los das mais variadas formas. O médico em conjunto com a pessoa responsável pelo projeto pode escolher como mostrar os dados, a disposi??o dos gráficos e quais os itens que quer mostrar.Neste caso, foram criados 2 níveis para analisar os dados:????????1? Nível – Conforme se pode verificar nas imagens abaixo (figuras 8, 9 e 10 respetivamente)?, o primeiro nível é constituído por uma tabela onde mostra os nomes e os valores dos últimos 10 registos inseridos na base de dados, assim como um gráfico com as press?es máximas e mínimas de todos os pacientes. Temos ainda um gráfico com os batimentos cardíacos de todos os doentes. Os dois gráficos possuem ainda uma linha de limite, ou seja, sempre que os valores de algum doente ultrapassem esse limite, o médico será alertado. Tem ainda alguns campos estatísticos como por exemplo, número de registos, número de pacientes femininos, número de pacientes masculinos. No topo deste?dashboard?existe também um campo onde é possível procurar por um paciente pelo seu NIF de forma a mostrar os valores apenas desse paciente. Figura SEQ Figura \* ARABIC 10 – Imagem retirada do Software Grafana com Cabe?alho da Página Inical e tabela dos últimos 10 dados registados da base de dadosFigura SEQ Figura \* ARABIC 11 - Imagem retirada do Software Grafana com gráfico das press?es arteriais dos pacientesFigura SEQ Figura \* ARABIC 12 - Imagem retirada do Software Grafana com gráfico das frequências cardíacas dos pacientes203201598295????????2? Nível – Este segundo nível nasce a partir do quadro referido no ponto anterior dos últimos 10 registos inseridos. Se clicar em cima do Nome/Press?o Sistólica/Press?o Diastólica de um paciente em específico o?software?encaminha para um segundo?dashboard?que mostra em mais detalhe os dados do paciente. Mostra os dados em bruto, gráficos das press?es bem como frequência cardíaca conforme se pode verificar nas imagens 11, 12, 13 e 14 respetivamente. Mostra também o gráfico do seu peso e o gráfico do cansa?o. Se o médico desejar pode ainda fazer zoom a um determinado período de tempo no gráfico de forma a analisar melhor a varia??o dos valores.Figura SEQ Figura \* ARABIC 13 - Imagem retirada do Software Grafana com os detalhes do pacienteleft0Figura SEQ Figura \* ARABIC 14 - Imagem retirada do Software Grafana com grafico das presso?es sistólica e diastólica de um pacienteleft14478000Figura SEQ Figura \* ARABIC 15 - Imagem retirada do Software Grafana com grafico das frequências cardíacas e peso de um pacienteleft22225000Figura SEQ Figura \* ARABIC 16 - Imagem retirada do Software Grafana com grafico do Cansa?o e falta de ar de um pacienteApesar de este ser o desenho nesta solu??o de monitoriza??o, é possível implementar mais funcionalidade bem como criar outro tipo de?dashboard’s?mais din?micos e que sejam melhores para os médicos. Este?software?é muito din?mico e pode ser mudado sempre que se ache oportuno e sempre que o médico ache que faz mais sentido apresentar os valores de outra forma.Projeto Piloto375920139509500No projeto piloto pretende-se testar as funcionalidades desenvolvidas ao longo desta disserta??o e verificar quais as falhas do sistema, o que pode ser melhorado e as dificuldades que foram encontradas pelos utilizadores. O fluxo que deverá existir está apresentado na fichura 15, onde identifica que o paciente deverá conseguir registar as suas medi??es via telefone ou por WebSite assim como deverá conseguir visualizar os seus dados através do Grafana. Por outro lado, o Médico deverá conseguir analisar os resultados de todos os seus pacientes, receber alertas de valores que estejam acima do valor normal assim como deverá conseguir registar valores do seu paciente.Figura SEQ Figura \* ARABIC 17 - Imagem elaborada para demonstrar o fluxo de dados entre paciente/sistema/médicoEste projeto piloto foi implementado e está a ser testado no Hospital de S?o Jo?o no servi?o de Medicina Interna.MétodosA infraestrutura criada para suportar o projeto piloto para o sistema de monitoriza??o de insuficiência cardíaca foi criado com base nos recursos disponíveis no momento da elabora??o da tese o que significa que tem algumas limita??es. As limita??es desta infraestrutura s?o abordadas no capítulo “Limita??es e Trabalho Futuro”.547282104349300Como se pode analisar na?figura 8, o servidor que contém todos os softwares é único, no entanto possui uma plataforma de virtualiza??o com duas máquinas virtuais criadas. O servidor em quest?o está ligado a um router com acesso à internet. Foi necessário abrir as portas necessárias e configurar regras de encaminhamento para quando se tenta aceder de fora da rede encaminhar corretamente para as respetivas máquinas virtuais.Figura SEQ Figura \* ARABIC 18 – Imagem elaborada para representar a Infraestrutura do SistemaO servidor físico foi configurado para obter o IP de forma estática. O IP escolhido ofi o 192.168.1.100 onde o gateway configurado foi o 192.168.1.254 de forma a conseguir aceder ao router de forma direta.A primeira máquina virtual foi configurada com o IP estático 192.168.1.100 para se conseguir aceder sempre sem qualquer problema. Para além da configura??o do IP foi necessário na firewall da máquina permitir liga??es externas. Nesta VM foi instalada uma base de dados MySql para guardar todos os dados, foi instalado o Sublime para correr o script que foi desenvolvido em Python e ainda o software NHC para correr o sistema telefónico. A tarefa para correr o script de cinco em cinco minutos também foi configurada nesta máquina. A nível de sistema operativo foi utilizado um Windows Server 2016.Na segunda VM foi também configurado o IP estático 192.168.1.101 pelas mesmas raz?es referidas no ponto anterior. Esta segunda máquina tem como objetivo suportar o?software?Grafana e contém o sistema operativo Linux CentOS.Estás três máquinas têm obrigatoriamente que comunicar entre si, por isso foi necessário proceder à configura??o das?firewall’s?e criar regras de entrada e saída de comunica??es.Nesta fase do projeto devia ter sido incluído um segundo servidor para n?o existir quebras nas liga??es e desta forma n?o afetar os testes dos utilizadores (situa??o que aconteceu regularmente devido à falta de capacidade do servidor principal).Limita??es e Trabalho FuturoA tecnologia acelerou e escala a um ritmo alucinante, com a recolha e tratamento de dados por parte das empresas. Muitos deles s?o dados sensíveis que s?o utilizados (por vezes, de forma abusiva) destes recursos para conhecer os seus clientes, identificar padr?es de comportamento e preferências, alimentando os seus motores de produ??o e vendas (como o envio n?o desejado de publicidade ou propostas, ou a captura de dados pessoais, de forma n?o consentida de modo explícito pelo próprio). Porém, a seguran?a e o controlo dos dados pessoais s?o direitos fundamentais que têm de ser preservados (Cordeiro & Gouveia, 2018).Todo o sistema que foi desenvolvido para a monitoriza??o da insuficiência cardíaca n?o teve em conta a nova lei de prote??o de dados. ? necessário num trabalho futuro alojar as aplica??es em servidores que estejam de acordo com a RGPD. A encripta??o dos dados deve ser feita em conformidade com o novo regulamento e ainda deverá ser revista a forma como s?o guardados os acessos aos dados do paciente.Uma outra limita??o neste sistema vai de encontro à infraestrutura em que as aplica??es est?o alojadas. Tal como indicado no ponto 4 desta tese, as aplica??es est?o alojadas em computadores pessoais, em plataformas de virtualiza??es sem recursos sustentáveis para o pleno funcionamento. A infraestrutura é um dos pontos mais importantes da constru??o das aplica??es pois agrupa e organiza o conjunto de elementos tecnológicos que integra um projeto, suporta ou sustenta as opera??es de uma organiza??o. A infraestrutura define o êxito de uma empresa na medida em que sua robustez, qualidade e sustentabilidade s?o traduzidas em um aumento do investimento em TI. Por esse motivo, é crucial conhecer todos os seus componentes ou elementos, tanto no que se refere ao software como ao hardware. Uma infraestrutura sólida permite que um software opere de maneira eficiente e eficaz durante o tempo previsto, com elevados níveis de servi?os e benefícios (Cordeiro & Gouveia, 2018).O software é o mais novo ativo das organiza??es, cujo valor é obtido pela import?ncia de seu uso, eficiência, processamento de dados e capacidade de facilitar opera??es. Nesse sentido, é mais do que importante e relevante a opera??o sobre infraestruturas estáveis que garantam um trabalho eficiente do software (Funiber, s.d.).Para este caso o ideal seria alojar todas as aplica??es em servidores que estivessem de acordo com o RGPD, servidores esses com capacidade e recursos para sustentar as aplica??es e de alta disponibilidade para nunca existir quebra dos servi?os.Por fim, outra limita??o é a constru??o do sistema telefónico. Todo a constru??o do sistema telefónico foi através da vers?o gratuita do software IVM Answering Attendant, o que faz com que o número de intera??es seja limitado e as funcionalidades sejam reduzidas face à vers?o profissional, merece destaque o facto de apenas suportar apenas um telefonema em simult?neo.Todas estas limita??es têm solu??o, podem ser tratadas e devem ser interpretadas como trabalho futuro para que a aplica??o funcione na perfei??o e para que n?o exista constrangimentos para os utilizadores e para os pacientes.Também como trabalho futuro, deve ser desenvolvido uma aplica??o móvel para smartphone. Os mockups desta futura aplica??o foram desenhados nesta tese e encontram-se no Anexo C e D. Nestes anexos pode-se encontrar os vários layout’s que os médicos e pacientes podem encontrar na aplica??o.O desenho da aplica??o será importante pois o benefício de tecnologia de informa??o aplicado à saúde é bem conhecido (Geissbuhler & Kulikowski, 2008). De acordo com Tarouco (2013), os dispositivos e as aplica??es móveis trouxeram consigo novas din?micas de comunica??o que prometem facilitar e intensificar as rela??es dos utilizadores na sua vida quotidiana que foi, indubitavelmente, modificada e afetada pela introdu??o desta tecnologia. Segundo os autores, há uma clara mudan?a na utiliza??o de dispositivos móveis em detrimento dos computadores pois acredita-se que muitas das suas fun??es core podem ser substituídas por estes dispositivos (Rakestraw et al., 2012). Desta forma, fará todo o sentido avan?ar com o desenvolvimento de uma aplica??o móvel de acordo com os mockups desenvolvidos nesta tese.BibliografiaCarrageta, M., (2006), Tudo o que deve saber sobre a Hipertens?o Arterial, disponível em: , consultado em Mar?o de 2018. Direto Lab, (2014), Medidor de Press?o Arterial para o smartphone, disponível em: , consultado em Mar?o de 2018. 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AnexosAnexo Aimport sqlite3import timeimport datetimeimport randomimport pymysql#Faz a liga??o com a base de dadosconn = pymysql.connect(host='localhost', port=3306, user='btec', passwd='btec12c', db='app')c = conn.cursor()#Cria a tablela na base de dadosdef creat_table():conn = pymysql.connect(host='localhost', port=3306, user='btec', passwd='btec12c', db='app')c = conn.cursor()c.execute('CREATE TABLE IF NOT EXISTS Dados (ID text, pressao1 INT, pressao2 INT, batimentos INT, data TEXT, hora TEXT, time_sec INT)')mit()conn.close()#Preenche a tabela na base de dadosdef fill_table(var1,var2,var3,var4,vvar51,var52, tempoactual):var1=str(var1)yes=1conn = pymysql.connect(host='localhost', port=3306, user='btec', passwd='btec12c', db='app')c = conn.cursor()c.execute('SELECT * FROM Dados')for row in c.fetchall():#VERIFICA SE O ID J? EXISTE#var1=int(var1)if var1 == row[0] and var51 == row[4] and var52 == row[5]:yes=0if row[6]==None:(h, m) = row[5].split(':')(a,ms,d)=row[4].split('-')tempoactual = datetime.datetime(int (a), int (ms),int (d), int (h),int (m))tempoactual=time.mktime(tempoactual.timetuple())c.execute("UPDATE Dados SET time_sec=%s WHERE ID=%s and data=%s and hora=%s;", (tempoactual,row[0],row[4],row[5]))if yes==1:c.execute("INSERT INTO Dados (ID,pressao1,pressao2,batimentos,data,hora,time_sec) VALUES (%s, %s, %s, %s,%s,%s,%s);",(var1, var2, var3, var4, var51, var52,tempoactual))mit()c.close()conn.close()creat_table()servers=open("C:\\Users\\Administrator\\Desktop\\Tese_work\\TEse\\inf.txt", "r")j=0for line in servers:j=j+1l=jwith open("C:\\Users\\Administrator\\Desktop\\Tese_work\\TEse\\inf.txt", "r") as arquivo:? ? lines = arquivo.read().split()? ? cols = lines.pop(0).split(',')? ? c = cols # colunasc = len(c)servers.close()servers=open("C:\\Users\\Administrator\\Desktop\\Tese_work\\TEse\\inf.txt", "r")matrix_1=[["" for x in range(c)] for y in range(l)]j=0t=1for line in servers:if line.endswith('\n'):a=line[:-1]matrix_1[j][0],matrix_1[j][1],matrix_1[j][2],matrix_1[j][3],matrix_1[j][4]=a.split(",")else:a=linematrix_1[j][0],matrix_1[j][1],matrix_1[j][2],matrix_1[j][3],matrix_1[j][4]=line.split(",")j=j+1print(matrix_1)y=0for li in range (l):if y<l:var1=matrix_1[y][0]var2=matrix_1[y][1]var3=matrix_1[y][2]var4=matrix_1[y][3]var5=matrix_1[y][4].split(" ")var51=var5[0]var52=var5[1](h, m, s) = var52.split(':')(a,ms,d)=var51.split('.')tempoactual = datetime.datetime(int (a), int (ms),int (d), int (h),int (m),int (s))tempoactual=time.mktime(tempoactual.timetuple())print(tempoactual)#create_sitetb(site)fill_table(var1,var2,var3,var4,var51,var52,tempoactual)y=y+1servers.close()#fill_table()left52451000Anexo C-3365557530900Anexo ................
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