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Documentos

191 ISSN 1517-8498 Maio/2005

Procedimentos B?sicos para Seguran?a em Laborat?rio

Rep?blica Federativa do Brasil Luiz In?cio Lula da Silva Presidente

Minist?rio da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento

Roberto Rodrigues Ministro

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecu?ria

Conselho de Administra??o

Luis Carlos Guedes Pinto Presidente

Silvio Crestana Vice-Presidente

Alexandre Kalil Pires Ernesto Paterniani H?lio Tollini

Marcelo Barbosa Saintive Membros

Diretoria Executiva

Silvio Crestana Diretor Presidente

Tatiana Deane de Abreu S? Jos? Geraldo Eug?nio de Fran?a

Kepler Euclides Filho Diretores Executivos

Embrapa Agrobiologia

Jos? Ivo Baldani Chefe Geral

Eduardo Francia Carneiro Campello Chefe Adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento

Ros?ngela Straliotto Chefe Adjunto Administrativo

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecu?ria Centro Nacional de Pesquisa em Agrobiologia Minist?rio da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento

ISSN 1517-8498 Maio/2005

Documentos 191

Procedimentos B?sicos para Seguran?a em Laborat?rio

Claudia Miranda Martins Jo?o Luiz Bastos Norma Gouv?a Rumjanek Gustavo Ribeiro Xavier

Serop?dica ? RJ 2005

Exemplares desta publica??o podem ser adquiridas na:

Embrapa Agrobiologia BR465 ? km 7 Caixa Postal 74505 23851-970 ? Serop?dica/RJ, Brasil Telefone: (0xx21) 2682-1500 Fax: (0xx21) 2682-1230 Home page: pab.embrapa.br e-mail: sac@cnpab.embrapa.br

Comit? Local de Publica??es: Eduardo F. C. Campello (Presidente) Jos? Guilherme Marinho Guerra Maria Cristina Prata Neves Ver?nica Massena Reis Robert Michael Boddey Maria Elizabeth Fernandes Correia Dorimar dos Santos Felix (Bibliotec?ria)

Expediente: Revisores e/ou ad hoc: Elen de L. Aguiar Menezes e Jean L. Sim?es Ara?jo Normaliza??o Bibliogr?fica: Dorimar dos Santos F?lix Editora??o eletr?nica: Marta Maria Gon?alves Bahia

1? impress?o (2005): 50 exemplares

M386p Martins, Claudia Miranda.

Procedimentos B?sicos para Seguran?a em Laborat?rio / Jo?o Luiz Bastos, Norma Gouv?a Rumjanek, Gustavo Ribeiro Xavier. Serop?dica: Embrapa Agrobiologia, 2005. 15 p. (Embrapa Agrobiologia. Documentos, 191).

ISSN 1517-8498

1. Preven??o de acidente. 2. Seguran?a no trabalho. 3. Emerg?ncia. 4. Biosseguran?a. I. Bastos, Jo?o Luiz, colab. II. Rumjanek, Norma Gouv?a, colab. III. Xavier, Gustavo Ribeiro, colab. IV. Embrapa. Centro Nacional de Pesquisa de Agrobiologia (Serop?dica, RJ). V. T?tulo. VI. S?rie.

CDD 363.1

Embrapa 2005

5. Literatura Consultada

BICALHO, S. M. C. M. Seguran?a no laborat?rio. 2. ed. S?o Bernardo do Campo, SP: Anacom Cient?fica, 1996. 115 p.

COSTA, M. A. F. Biosseguran?a: seguran?a qu?mica b?sica em biotecnologia e ambientes hospitalares. S?o Paulo: Livraria Santos, 1996. 99 p.

EXPOLABOR ? Exposi??o Permanente de Laborat?rios e

Equipamentos. Guia do laborat?rio. 4. ed. Tabo?o da Serra,

SP,

2004.

CD

ROM.

Dispon?vel

em:

.

GRIST, N. R. Manual de biosseguran?a para o laborat?rio. 2 ed. S?o Paulo: Livraria Santos, 1995. 133 p.

VALLE, S.; TELLES, J. L. (Org.). Bio?tica e biorrisco: abordagem transdiciplinar. Rio de Janeiro: Interci?ncia, 2003. 417 p.

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?culos de prote??o

luvas

4. Armazenagem

O armazenamento de produtos qu?micos e vidrarias ? essencial num laborat?rio que prioriza a seguran?a dos usu?rios. De modo geral, n?o se deve armazenar reagentes embaixo de pias, em bancadas ou em qualquer outro local onde possa haver o risco de acidentes. De forma alguma, l?quidos vol?teis devem ser armazenados em locais que recebam luz. N?o armazenar produtos qu?micos pr?ximos a fontes de calor, como por exemplo, autoclaves, fornos e estufas. Quando se tratar de solventes org?nicos ou produtos facilmente inflam?veis recomendase que os mesmos sejam cuidadosamente fechados e mantidos a uma certa dist?ncia dos quadros de for?a. ?cidos e bases n?o devem ser estocados juntos. Este ? um assunto complexo que exige a consulta de bibliografia apropriada para a obten??o de informa??es sobre o armazenamento de produtos qu?micos, assegurando que reagentes incompat?veis sejam estocados separadamente.

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Autores

Claudia Miranda Martins Eng. Agr?nomo, Dr. em Ci?ncia do Solo, bolsista Rec?m-Doutor CNPq, UFRJ/Embrapa Agrobiologia BR 465, km 7 ? Caixa Postal 74505, Cep 23851-970, Serop?dica/RJ e-mail: claudia.miranda.martins@

Jo?o Luiz Bastos Assistente de Opera??es da Embrapa Agrobiologia. BR 465, km 7 ? Caixa Postal 74505, Cep 23851-970, Serop?dica/RJ e-mail: joaoluiz@cnpab.embrapa.br

Norma Gouv?a Rumjanek Farmac?utica, PhD em Qu?mica Farmac?utica, Pesquisadora da Embrapa Agrobiologia. BR 465, km 7 ? Caixa Postal 74505, Cep 23851-970, Serop?dica/RJ e-mail: norma@cnpab.embrapa.br

Gustavo Ribeiro Xavier Eng. Agr?nomo, Dr. em Ci?ncia do Solo, Pesquisador da Embrapa Agrobiologia. BR 465, km 7 ? Caixa Postal 74505, Cep 23851-970, Serop?dica/RJ e-mail: gustavo@cnpab.embrapa.br

via ocular: a contamina??o da mucosa conjuntiva ocorre por lan?amento de got?culas ou aeross?is de material infectante nos olhos, podendo ocorrer tamb?m por meio de contato dos olhos com as oculares de aparelhos ?pticos.

via oral: o ato de pipetar com a boca, fumar ou fazer refei??es no laborat?rio e a falta de higiene pessoal s?o as principais causas dessa via de penetra??o.

De maneira geral, as medidas de seguran?a para os riscos biol?gicos envolvem a forma??o e informa??o das pessoas envolvidas, principalmente no que se refere a maneira como essa contamina??o pode ocorrer, o que implica no conhecimento amplo do microrganismo ou vetor com o qual se trabalha. Al?m disso, deve-se seguir as normas de higiene e seguran?a do trabalho.

3.6. Manipula??o de nitrog?nio l?quido e exposi??o ? luz ultravioleta

Ao manipular nitrog?nio l?quido deve-se usar luvas e ?culos com prote??o nas laterais para evitar respingos que quando em contato com a pele e olhos podem provocar queimaduras. Os ?culos de grau n?o s?o capazes de substituir o uso dos ?culos de prote??o, que devem ser utilizados por cima destes. Nitrog?nio l?quido n?o deve ser derramado sobre mangueiras de borracha pois elas ficar?o quebradi?as e poder?o provocar acidentes.

A exposi??o a luz ultravioleta produz queimaduras severas, causando edema ocular que pode levar a cegueira. Deve-se utilizar m?scara e ?culos de prote??o adequados sempre que for necess?ria a exposi??o do usu?rio ? luz UV. As esteriliza??es com UV que s?o realizadas como rotina em fluxos laminares devem sempre preceder ao trabalho que ser? realizado, permanecendo o usu?rio e demais pessoas do laborat?rio afastadas do equipamento durante o per?odo do tratamento.

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3.4. Produtos t?xicos

S?o produtos que causam s?rios problemas ? sa?de, tanto por ingest?o, inala??o ou absor??o pela pele, podendo tornar-se fatais em alguns casos. Para manipula??o de produtos t?xicos em laborat?rios torna-se necess?rio o conhecimento dos riscos apresentados.

Reagentes devem ser manipulados somente por pessoas que tem conhecimento da sua toxidade e que est?o aptas a utilizar os EPIs adequados para cada situa??o. ? muito importante que esses produtos sejam manipulados em capela com boa exaust?o. Deve-se evitar qualquer contato com o produto, seja por inala??o, ingest?o ou contato com a pele.

Em caso de algum sintoma de intoxica??o, o atendimento m?dico dever? ser procurado imediatamente. A informa??o sobre os produtos que foram utilizados pela v?tima ? de extrema import?ncia para que as medidas corretas possam ser adotadas. A Comiss?o Interna para Preven??o de Acidentes (CIPA) dever? sempre ser notificada sobre acidentes de trabalho ocorridos na unidade.

3.5. Riscos biol?gicos

Os riscos biol?gicos em laborat?rios podem estar relacionados com a manipula??o de agentes patog?nicos, amostras biol?gicas e culturas e manipula??es celulares, que podem torna-se fonte de contamina??o.

As principais vias envolvidas em um processo de contamina??o biol?gica s?o: via a?rea: ocorre devido ? propaga??o de aeross?is, podendo

contaminar um grupo grande de pessoas; via cut?nea: pode ocorrer por picada de agulha ou outros

instrumentos perfurocortantes contaminados, al?m da penetra??o por ferimentos;

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Apresenta??o

No ambiente de trabalho ? imprescind?vel que se trabalhe com aten??o, para evitar riscos de acidentes. Neste sentido deve-se buscar sempre usar os equipamentos de prote??o individual (EPI) e tamb?m realizar o manuseio de vidrarias e reagentes de forma cuidadosa.

Preocupado com a necessidade de orientar estudantes e laboratoristas para os problemas e riscos advindos do manuseio de material e equipamentos usados no laborat?rio , a Embrapa Agrobiologia apresenta o Documento n? 191 sobre os Procedimentos B?sicos para Seguran?a em Laborat?rio.

O documento faz uma abordagem geral sobre quest?es pessoais e de laborat?rio e sugere os procedimentos a serem adotados em situa??es de risco quando se manuseia vidrarias, capelas e fogo, produtos t?xicos, nitrog?nio l?quido e a exposi??o a luz ultra violeta al?m de discutir a quest?o dos ricos biol?gicos.

Esperamos que o mesmo seja um documento orientador no ambiente de trabalho e que contribua para a preven??o de acidentes que eventualmente ocorrem por desconhecimento dos procedimentos a serem adotados.

Jos? Ivo Baldani Chefe Geral da Embrapa Agrobiologia

S U M ? R I O

1. Procedimentos de seguran?a em laborat?rio ................ 7

2. Recomenda??es Gerais ................................................. 7 2.1. De ordem pessoal.................................................... 7 2.2. Referentes ao laborat?rio ........................................ 9

3. Procedimentos em Situa??es de Risco........................... 10 3.1. Uso de materiais de vidro ........................................ 10 3.2. Uso de chama em laborat?rio.................................. 10 3.3. Opera??es em capelas ............................................ 11 3.4. Produtos t?xicos ...................................................... 12 3.5. Riscos biol?gicos ..................................................... 12 3.6. Manipula??o de nitrog?nio l?quido e exposi??o ? luz ultravioleta ........................................................ 13

4. Armazenagem................................................................. 14

5. Literatura consultada ...................................................... 15

g?s e conex?es est? adequado. Nunca deixar o bico de Bunsen aceso quando n?o estiver sendo utilizado. O registro da linha de g?s deve, tamb?m, ser sempre fechado ap?s o uso. 3.3. Opera??o em capelas A capela de exaust?o serve para proteger o usu?rio de contamina??es com produtos qu?micos, poss?veis explos?es de subst?ncias inflam?veis, entre outros, por?m condi??es seguras s? s?o alcan?adas quando alguns procedimentos s?o tomados. Antes de iniciar uma atividade verifique se o sistema de exaust?o esta operando adequadamente. A exaust?o poder? ser facilmente detectada colocando-se gelo seco em ?gua no interior da capela em funcionamento, o que possibilitar? observa??es da intensidade e dire??o do fluxo. A janela da capela deve ser mantida com o m?nimo de abertura poss?vel, para maior prote??o durante o per?odo de desenvolvimento da atividade. O usu?rio nunca deve colocar o rosto dentro da capela evitando assim exposi??o desnecess?ria a vapores t?xicos. Ao t?rmino do trabalho, o sistema de exaust?o da capela dever? permanecer ligado por pelo menos 15 minutos para permitir a limpeza do sistema.

p?ra

Capela de exaust?o

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