Educação DF



1301115-353695GDF – SEEDF – CRET CENTRO INTERESCOLAR DE L?NGUAS DE TAGUATINGA - CILT20000GDF – SEEDF – CRET CENTRO INTERESCOLAR DE L?NGUAS DE TAGUATINGA - CILTleft-6896105187315-689610left127635Projeto PolíticoPedagógico CILT 2018Projeto PolíticoPedagógico CILT 2018right13335Sumário TOC \z \o "1-3" \u \hAPRESENTA??OPAGEREF _Toc513798407 \h31 - IDENTIFICA??O DO CILTPAGEREF _Toc513798408 \h52 - CARACTERIZA??O F?SICA DO CILT EM TABELAPAGEREF _Toc513798409 \h63 - HISTORICIDADEPAGEREF _Toc513798410 \h84 - DIAGN?STICO DA REALIDADEPAGEREF _Toc513798411 \h135 - FUN??O SOCIAL DA ESCOLA.PAGEREF _Toc513798412 \h146 - PRINC?PIOS ORIENTADORES DAS PR?TICAS PEDAG?GICASPAGEREF _Toc513798413 \h177 – OBJETIVOSPAGEREF _Toc513798414 \h218 - CONCEP??ES TE?RICASPAGEREF _Toc513798415 \h239 - ORGANIZA??O DO TRABALHO PEDAG?GICO DA ESCOLAPAGEREF _Toc513798416 \h2410 - ORGANIZA??O CURRICULAR DO CILTPAGEREF _Toc513798417 \h2511. CONCEP??ES, PR?TICAS E ESTRAT?GIAS DE AVALIA??O DO PROCESSO ENSINO E APRENDIZAGEM.PAGEREF _Toc513798418 \h2812 - PLANO DE A??O PARA IMPLEMENTA??O DO PROJETO POL?TICO PEDAG?GICOPAGEREF _Toc513798419 \h3113 - ACOMPANHAMENTO E AVALIA??O DO PROJETO POL?TICO PEDAG?GICO.PAGEREF _Toc513798420 \h3214 – GEST?O FINANCEIRAPAGEREF _Toc513798421 \h3315 - PROJETOS ESPEC?FICOS INDIVIDUAIS OU INTERDISCIPLINARES DO CILT.PAGEREF _Toc513798422 \h3415.1 CLUBELEMPAGEREF _Toc513798423 \h3615.2 PROJETO: INCLUS?O ESCOLAR NO CILT: Sensibilizando para as diferen?asPAGEREF _Toc513798424 \h3915.3 ?INFORM?TICA SEM FRONTEIRASPAGEREF _Toc513798425 \h4215.4 ?PROJETO FESTIVAL INTERNACIONALPAGEREF _Toc513798426 \h4515.5 PROJETO EXPRESS?ES EXTRALINGU?STICAS A PARTIR DA ARTE & CULTURAPAGEREF _Toc513798427 \h4815.6 PROJETO VALORIZA??O DOS SERVIDORES DA CARREIRA ASSIST?NCIA E DA CARREIRA MAGIST?RIO P?BLICO DO CILTPAGEREF _Toc513798428 \h5215.9 PROJETOS COLABORATIVOS EM REDEPAGEREF _Toc513798429 \h5715.10 – PROJETO MONITORIA VOLUNT?RIA NA SALA DE ESTUDOSPAGEREF _Toc513798430 \h6915.13 APOIO DISCIPLINAR.PAGEREF _Toc513798431 \h71REFER?NCIAS BIBLIOGR?FICASPAGEREF _Toc513798432 \h73ANEXOS – REPORTAGENS A CERCA DAS A?OES DO CILT – 2017/2018PAGEREF _Toc513798433 \h85APRESENTA??ONo mundo atual, o domínio de uma segunda língua amplia consideravelmente as possibilidades de sucesso educacional e profissional de jovens estudantes, projetando-os para o exercício da cidadania em contextos locais e globais. Em um momento histórico marcado por graves problemas sociais, políticos e econ?micos, o Brasil urge por cidad?os que consigam se comunicar e promover o diálogo intercultural. A educa??o de qualidade e para a cidadania é assegurada como uma das finalidades máximas da educa??o básica nacional, tal como determina a Constitui??o Federal (BRASIL, 1988), a Lei de Diretrizes e Bases - 9394/96 (BRASIL, 1996) e o Plano Nacional de Educa??o (BRASIL, 2014). A proposta do CILT se baseia nas orienta??es normativas da Secretaria de Educa??o do Distrito Federal e segundo os princípios da Lei de Gest?o de Democrática (GDF, 2012). O Art. 316 do Regimento Escolar da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal (SEDF, 2015), inclui o Centro Interescolar de Línguas no conjunto das “Escolas de Natureza Especial”, cuja finalidade “é oferecer espa?o, tempo e oportunidades formativas com metodologias de ensino específicas e aprofundamento curricular, com vistas ao desenvolvimento integral dos estudantes” (SEDF, 2015). Segundo o Art. 319, o Centro de Línguas deve ofertar “cursos de Língua Estrangeira Moderna – LEM como op??o de aprofundamento do Currículo da Educa??o Básica”, preferencialmente para alunos da rede pública de ensino. Todavia, cabe ressaltar que a Lei n? 5.536, de 28 de agosto de 2015 (GDF, 2015), passou a autorizar o “ingresso de pessoas n?o matriculadas na rede pública em institui??es educacionais de forma??o complementar de natureza especial (...).Ao ingressar em fevereiro de 2017 no Projeto de Escolas Associadas da UNESCO (PEA/UNESCO ou ASPNet School Project), uma rede de mais de 10 mil escolas em todo o mundo, o CILT ampliou as possibilidades de projetos educacionais em parcerias nas várias línguas. Por meio da lista de contatos dos coordenadores nacionais, os educadores do CILT podem iniciar ou se associar a projetos de coopera??o sobre os temas prioritários[2]. O CILT conta com cerca de 5.338 estudantes (dados de maio de 2017), majoritariamente, da rede pública de ensino do Distrito Federal, com a oferta dos seguintes cursos de línguas: inglês, francês, espanhol e japonês. Este Projeto Político Pedagógico foi construído com a colabora??o de todos os segmentos (professores, estudantes, coordenadores, pais, servidores em geral), que tiveram a possibilidade de apresentar sugest?es por meio de atividades promovidas pela escola. O CILT conta também com uma rede de parceiros nacionais e internacionais que colaboram com os projetos realizados pelos professores em todas as línguas. Em 2017, podemos destacar os seguintes: Cátedra Unesco de Juventude, Educa??o e Sociedade da Universidade Católica de Brasília, Embaixadores da Esperan?a, TakingItGlobal e Centre for Global Citizenship Education and Research (Canadá).O processo de constru??o do Projeto Político Pedagógico (PPP) do Centro Interescolar de Línguas de Taguatinga (CILT) ocorreu dentro dos princípios orientadores da gest?o democrática. Assim sendo, as partes componentes do PPP do CILT foram elaboradas ou revistas com a??o efetiva dos membros que comp?em a comunidade escolar do CILT: Conselho Escolar, SOE, Caixa Escolar, APAM, Sala de Estudos, Laboratório de Informática, Sala de Recursos e Representantes de turmas; Diretrizes e orienta??o Pedagógica para cursos a dist?ncia no CILT.A organiza??o do PPP segue as orienta??es da Subsecretaria de Educa??o Básica e da Coordena??o Regional de Ensino de Taguatinga, tendo o relato breve de Apresenta??o do processo de elabora??o do PPP; Historicidade da escola; Diagnóstico da Realidade; a Fun??o Social; Princípios Orientadores; Objetivos; Concep??es Teóricas; a Organiza??o do trabalho pedagógico da escola; Concep??es, práticas e estratégias de avalia??o do processo de ensino e aprendizagem; Organiza??o Curricular da escola; Plano de A??o para implementa??o do PPP, nas dimens?es de Gest?o: Pedagógica, Resultados Educacionais, Participativa, de Pessoas, Financeira e Administrativa; Acompanhamento e avalia??o do PPP, Projetos Específicos da Escola para o ano de 2017 (apêndices indicados no sumário); e Referências Bibliográficas. Todas as notícias de atividades realizadas no CILT s?o amplamente divulgadas e publicadas na nossa página do facebook: SEQ Figura \* ARABIC 1 capa do facebook do cilt - Realizada através de concurso entre os alunos / abril 2017 - Desenho do Aluno Hoffmam Miranda1 - IDENTIFICA??O DO CILTDiretor: Silvio Paulo de CarvalhoVice-diretora: Renia M. Costa AnteroSupervisores: Ricardo S. Duarte, Aparecida Orrigo e Eliane Pinheiro Chefe de Secretaria: Marcelo Lauro Vieira Matos.Orientadoras Educacionais: Inayá Dagoberto Professoras da Sala de Recursos: Patrícia Diniz e Vanessa Jardim.Coordenadoras Pedagógicas (Primeiro semestre de 2018): Coordenadora de Inglês: Elaine AndradeCoordenadora de Espanhol: Daniela BragaCoordenadora de Francês: Katia SilvaTécnico de Informática: Francisco Batista Bento Presidente do Conselho Escolar: Ariovaldo de Mello Tabela SEQ Tabela \* ARABIC 1 - O CILTNome da Institui??o EducacionalCentro Interescolar de Línguas de Taguatinga - CILTEndere?o completoQSB 02 A.E. 3/4 Taguatinga-DFTelefone / Fax / e-mail3901-6771Localiza??oZona urbana – Centro de Taguatinga-DF – Cidade Satélite de BrasíliaSubdivis?o de EnsinoCoordena??o Regional de Ensino de TaguatingaData de cria??o da Institui??o Educacional1988 (de fato); 1995 (de direito)Reconhecimento: Delibera??o do Conselho Estadual de Educa??o – CEE (se tiver)Portaria n? 069, de 11/08/95.Dec. N? 2983/95Turno de funcionamentoMatutino / Vespertino / NoturnoCiclo de Ensino ofertadoCurrículo Pleno: Ciclos 1, 2 e 3 e Currículo Específico.Etapas, fases e modalidades de ensino / programas e projetos especiais da educa??o.Escola de Natureza Especial, associada à Rede de Escolas Associadas da UNESCO, que atende alunos da Educa??o Básica, a partir das Séries Finais do Fundamental. Sua divis?o está relacionada a competências comunicativas de domínio pelo aluno durante o curso e ao final dele.Modalidade presencial, considerando a Educa??o de Adolescentes, Jovens e Adultos e as políticas de inclus?o.Os projetos e programas devem ter como meio a aprendizagem da língua no contexto da aprendizagem intercultural e da cidadania global.2 - CARACTERIZA??O F?SICA DO CILT EM TABELAO CILT está localizado na regi?o central de Taguatinga, sendo um prédio de 03 pisos, com amplas e confortáveis instala??es. A estrutura física atual do CILT foi inaugurada em 2014, conforme espa?os especificados no quadro abaixo. Apesar de contar com uma estrutura moderna, o novo prédio n?o contemplou um auditório ou outro espa?o para atividades coletivas, n?o podendo ser considerado o ideal para abrigar um Centro de Línguas em todas as dimens?es e atividades pedagógicas que sua natureza demanda. Nesse sentido, o coletivo da escola defende a constru??o de um auditório como uma nova meta a ser alcan?ada.Tabela SEQ Tabela \* ARABIC 2 CARACTERIZA??O FISICA DO CILTINSTALA??ES F?SICAST?RREO1? ANDAR2? ANDARSALAS DE AULA874SALA DE M?LTIPLAS FUN??ES010SALA DE PROJETOS001SALA DE LEITURA010LABORAT?RIO DE INFORM?TICA010SALA DE RECURSOS010SALA DE SERVI?O DE ORIENTA??O EDUCACIONAL100SALA DA ASSOCIA??O DE PAISE MESTRES100COPA PARA PROJETO CULTURAL GASTRON?MICO E CULIN?RIO100SALA DE PROFESSORES100SALA DE SERVIDORES100REPROGRAFIA E DIGITA??O010SALA DE SECRETARIA100SALA DE CHEFE DE SECRETARIA100SALA DE DIRE??O100SALA DE VICE-DIRE??O100SALA DE SUPERVIS?O PEDAG?GICA100SALA DE SUPERVIS?O ADMINISTRATIVA100SALAS DE COORDENA??O DE CURSOS300GUARITA100BANHEIROS1253DEP?SITO/ARQUIVO/ALMOXARIFADO221ESTACIONAMENTO100JARDIM/?REA VERDE400?REA DE CIRCULA??O/SAGU?O111CORREDOR222ESCADAS222ELEVADOR1003 - HISTORICIDADE A ideia do Centro Interescolar de Línguas (CIL) faz parte de uma vis?o inovadora iniciada na década de 70, onde alguns educadores passaram a defender a cria??o de escolas públicas (no Distrito Federal) voltadas para o ensino de uma língua estrangeira.O CIL de Taguatinga foi inaugurado em 1988, em um espa?o provisório, no “Centr?o”. No 2? Semestre do mesmo ano, passou para o endere?o fixo e sede própria na QSB 2, ?rea Especial 3 e 4, onde funcionava o antigo Complexo B de Taguatinga. Assim, esse endere?o se tornou a referência física do CILT, saindo dali apenas no ano de 2012 para constru??o de um prédio novo. Observe-se que, até a década de 90, n?o havia concursos específicos para professores dos CILs, sendo a práxis da época o convite para se fazer parte da institui??o. O público dos CILs sempre foi diversificada mediante diversos fatores internos e externos das políticas educacionais de diferentes governos e modelos de sociedade que cada um possuía a época. Inicialmente, atendeu-se a todos os interessados em estudar uma língua estrangeira, o que se convencionou chamar “comunidade”, que s?o pessoas sem vínculo direto com a Secretaria de Estado de Educa??o do Distrito Federal – SEEDF - nos cursos regulares. Ent?o, em 1996 e 1997, a escola passou a atender alunos ditos “tributários”, pela natureza do vínculo com a escola, ou seja, eles deveriam ter aulas de língua estrangeira apenas no CILT e n?o mais em suas escolas. Assim eles, ao se matricularem nas escolas tributárias, eram automaticamente matriculados no CILT também. As escolas tributárias foram o CEF 15, CEF 8 e CEF 14. A escolha das escolas foi feita levando-se em considera??o a localiza??o próxima ao CILT. Ainda dentro do período de tributa??o, em 2005, foram acrescentados alunos da antiga 5? e 6? séries do Ensino fundamental e, para atendê-los, foi criado um novo ciclo chamado de juvenil, com dura??o de um ano. Também nesse período, a SEEDF decidiu que a prioridade deveria ser dada aos alunos da rede pública na forma??o de turmas, mesmo dos níveis e ciclos superiores. O percentual de alunos da comunidade foi reduzido e em 2006 foi instituído na estratégia de matrícula que apenas alunos da rede pública de ensino do DF poderiam ingressar nos CILs. A tributa??o, na maioria dos CILs, foi destituída, sendo necessário apenas ser aluno da Rede Pública do DF, devendo inscrever-se pelo 156 – canal de tele matrícula - a partir de 2010. Período no qual surgiu um novo curso para atender o aluno do Ensino Médio, chamado de Específico. Assim, o CILT possui duas modalidades de curso: o Específico e o Pleno.Os legados das dire??es do CILT foram, dentre tantas a??es, a funda??o da APAM, a amplia??o das salas de aulas, a cria??o da Sala de Recursos, SOE e curso de Japonês. Também foram adquiridos materiais didáticos e equipamentos midiáticos para melhorar o ensino-aprendizagem e apoiar projetos pedagógicos diversos realizados pelos professores do CILT. Destacando a luta por um prédio novo e por uma proposta pedagógica inovadora que ganhou ainda mais for?a a partir das últimas gest?es, a saber: do Diretor Celso Alves Ferreira e Vice Márcina Saldanha, Diretor Neifram Sousa e Vice M?nica Mendes; Diretora M?nica Mendes e Vice Francisco Carvalho; e Diretora Márcina Saldanha e Vice Sílvio Paulo Carvalho; Diretor Silvio Paulo Carvalho e Vice Denise Farias; Diretor Silvio Paulo Carvalho e Rênia Antero (gestores atuais). Mas o forte do CILT é o modelo de gest?o democrática sempre ancorado pelas decis?es do Conselho Escolar e do coletivo da escola.O CILT é reconhecido como um espa?o institucional voltado para o ensino de língua estrangeira, pela comunidade e pelas autoridades do Distrito Federal. Todas as a??es se direcionam para melhorar os cursos de idiomas, tanto na busca do espa?o físico ideal, com um corpo de profissionais condizentes com as necessidades dos cursos, como na inclus?o de alunos especiais ou pela capta??o de recursos financeiros e modelos de aprimorada gest?o, tudo o que possibilita o desenvolvimento pleno dos alunos e dos profissionais que atuam nesta Institui??o Escolar.A forma de buscar parcerias como a que ocorreu por meio do Projeto Brasília Sem Fronteiras em 2013, pelo qual muitos alunos do CILT conseguiram ser bolsistas, fortalece a rede de contato e dá visibilidade para a escola. Tratando deste Projeto, em 2014, foram abertas inscri??es, tendo sido ampliadas as vagas para os alunos dos CILs, para as línguas de inglês, francês e espanhol. Contudo, n?o atendeu a todos os cursos ministrados nos CILs, cabendo, assim, a mobiliza??o para amplia??o de vagas para o japonês e o alem?o. Cabe ressaltar que outros projetos em que a escola participou com outras entidades resultaram em premia??o, promo??o da escola, aprendizado para o aluno e os docentes envolvidos em uma prática com resultados visíveis, tais como concurso de SLAM promovido pela Embaixada da Fran?a, em que um dos nossos alunos foi vencedor e recebeu uma bolsa para ir à Fran?a no Mundial da Juventude em Paris, em 2011; Jovens Embaixadores da Esperan?a, promovido pela Embaixada Americana em que uma aluna foi em 2011/2012. Projeto de vídeo do Adobe Reader, no qual foram premiadas duas alunas em 2010. A exemplo dessas participa??es, cabe refor?ar o quanto é importante que os professores deem essa oportunidade para seus alunos, pois o objetivo maior é desafiá-los a p?r em prática seus conhecimentos e buscar outros para desenvolver as competências comunicativas da língua estudada no CILT. Ent?o, cada projeto e programa que um professor se inscreve ou participa, torna-se um benefício para o aluno e dá visibilidade para a escola, além do mais, serve como um medidor externo do desenvolvimento que a escola proporciona ou poderá proporcionar aos educandos, uma vez que os professores refletem bem, quanto à capacidade dos alunos em participar em pé de igualdade em cada projeto ou programa em que est?o inscritos. Assim, o CILT apoia projetos pedagógicos dos seus professores e alunos, pois historicamente tem sido realizado desde os anos 80 e 90 e resultam em reflex?o das práticas pedagógicas em sala de aula e mostram objetivamente que o desempenho ou rendimento dos educandos podem ser melhorados a cada edi??o ou nova participa??o em projetos (dentro e fora) da escola.No período de 2012 a mar?o de 2014, o CILT situou-se provisoriamente à QNB 1 ?rea Especial, onde se localiza a sede da Regional de Ensino de Taguatinga. Em 11 de mar?o de 2014, na gest?o da diretora Márcina Saldanha e Silvio Paulo (vice-diretor), o CILT foi reinaugurado com a presen?a de autoridades do GDF, como o Governador do Distrito Federal, 3815715825500102235206057564135left92075Figura SEQ Figura \* ARABIC 2-Inaugura??o do novo prédio/ mar?o de 2014Figura SEQ Figura \* ARABIC 2-Inaugura??o do novo prédio/ mar?o de 2014Agnelo Queiroz, o Secretário de Educa??o do Distrito Federal, Marcelo Aguiar, o Secretário de Assuntos Internacionais, Odilon Fraz?o e o Deputado Distrital Israel Batista, ex-aluno desta escola.Em 2016, no intuito de ampliar oportunidades de forma??o para estudantes, professores e comunidade, novas parcerias foram firmadas pela escola, dentre as quais podemos destacar: Programa de Pós-gradua??o em Educa??o e Cátedra Unesco de Juventude, Educa??o e Sociedade da Universidade Católica de Brasília, Projeto de Escolas Associadas da UNESCO (PEA/UNESCO) e Taking it Global (em co-parceria com o Centre for Global Citizenship Education and Research, da University of Alberta, Canadá). 20656551265555Entre o período de setembro de 2016 a junho de 2017, a Cátedra auxiliou na promo??o de atividades pedagógicas voltadas para professores, estudantes e comunidade: Já foram realizados três encontros com os estudantes, dois com professores e três com pais. Mais a??es est?o planejadas para o primeiro e segundo semestre de 2018. O termo de parceria do CILT com a Cátedra foi oficializado em abril de 2017.7200902453640Figura SEQ Figura \* ARABIC 3-Encontro de Juventude e Sustentabilidade e Cidadania do CILT - maio/2017Figura SEQ Figura \* ARABIC 3-Encontro de Juventude e Sustentabilidade e Cidadania do CILT - maio/2017A parceria com o Canadá surgiu de um convite para que a escola assume o papel de “Lead School” na discuss?o de temas voltados para o Fórum Mundial da UNESCO sobre Cidadania Global e Desenvolvimento Sustentável (realizado em Ottawa, Canadá, de 04 a 09 de mar?o de 2017). A professora Itaciara Cristina atuou como coordenadora das atividades até mar?o de 2017, realizando encontros de forma??o com estudantes de inglês e aplicando um questionário sobre o tema para toda a escola. Em 2017, uma a??o coordenada pela gest?o da escola conseguiu oferecer à professora Itaciara Cristina e a uma estudante do projeto (Luiza Rafaela Vasconcelos) a oportunidade de representarem a escola, e o Brasil, no Fórum supracitado.O Nome do CILT está destacado nos documentos resultantes do evento (Carta Branca - White Paper), como uma das doze escolas do mundo que ajudaram a construir a carta.11093452040255Figura SEQ Figura \* ARABIC 4- Aluna Luiza Rafaela lendo a introdu??o da "Carta Branca" na conferência da UNESCO no Canadá/ mar?o2014Figura SEQ Figura \* ARABIC 4- Aluna Luiza Rafaela lendo a introdu??o da "Carta Branca" na conferência da UNESCO no Canadá/ mar?o2014center203835Em 05 de maio de 2017, ocorreu a cerim?nia simbólica do descerramento da placa de “Escola Associada da UNESCO”, selo enviado pela sede da UNESCO em Paris, que inclui o CILT na sua rede de 10 mil escolas associadas em diversos países do mundo e também foi entregue aos alunos e professora do projeto o certificado de participa??o enviado pela Universidade de Alberta. O evento foi um dia de celebra??o e contou a presen?a de diversas autoridades e educadores renomados, dentre elas: Governador (rodrigo Rollemberg), Secretário de Educa??o (Júlio Gregório), Subsecretários (Daniel Crepaldi e Fábio Pereira), Coordenador da Regional de Ensino de Taguatinga (Juscelino Carvalho), Deputado professor Israel Batista, Coordenadora da PEA UNESCO Brasil (professora Myriam Tricate), Oficial de Projetos da UNESCO Brasil (Sra. Mariana Braga), Coordenador Geral da Cátedra UNESCO da UCB (professor Dr. Geraldo Caliman), professor do Programa de Pós-gradua??o em Educa??o da UCB (Dr. Célio da Cunha), diretora presidente dos “Educadores Globais” (professora Almerinda Garibaldi) e outros educadores ligados ao ensino de línguas na SEDF (representantes da sede e de outros centros de línguas do DF). Os convidados foram recepcionados pelos professores e equipe gestora da escola, contando também com a presen?a de representantes dos estudantes e da comunidade. A cerim?nia foi amplamente divulgada na mídia e nas redes sociais do DF.Figura SEQ Figura \* ARABIC 5 - Descerramento da Placa PEA UNESCO/ maio 20172872740358140 Figura SEQ Figura \* ARABIC 6- Entrega de Certificados do projeto "Global Citizenship Education" /maio 2017Em maio do mesmo ano a escola recebeu um novo convite do “Taking it Global” para participa??o no fórum na Alemanha, e na tentativa de envolver mais estudantes e professores surgiu a necessidade de um coordenador para uma maior articula??o do projeto. Escolhida para desempenhar a atividade a professora, no momento apoio, M?nica Mendes. 4 - DIAGN?STICO DA REALIDADEDados do censo escolar 2018 indicam que o CILT conta com um total de 5.756 (cinco mil setecentos e cinquenta e seis alunos), sendo 2.338 (matutino); 2.285 (vespertino) e 1.088 (noturno). Em rela??o à distribui??o por idioma, tem-se o seguinte: inglês (3.631), espanhol (1.103), francês (925) e japonês (97).Conforme indicado na apresenta??o deste documento, o CILT é uma escola de natureza especial que atende alunos da rede pública de ensino do DF e também da comunidade. Nesse cenário, os estudantes s?o oriundos de grupos socioecon?micos diversos, apesar de contar com uma maioria de escolas públicas. Como esses alunos do CILT já est?o contabilizados nas estatísticas oficiais da SEDF e do Ministério da Educa??o (MEC/FNDE), n?o entram novamente nas estatísticas no sentido de evitar duplicidade de matrículas na mesma rede, o que alteraria as contas do Estado. Na época de renova??o de matrícula na escola de origem (de Ensino fundamental ou Médio), os alunos preenchem dados para pesquisas socioecon?mica e cultural, os quais podem ser solicitados para compor o perfil do nosso aluno, mas apenas daqueles ainda vinculados ao ensino regular o que n?o abrange todo o universo da escola e dificulta a elabora??o de um diagnóstico social mais preciso. Diante desse fato, a forma mais rápida de levantar características dá-se por turma e professor, uma vez que n?o há um instrumento escrito de levantamento de dados a ser preenchido por alunos e suas famílias para fins de caracteriza??o do perfil.Essas informa??es se tornam relevantes para justificar as necessidades específicas dos CIL em rela??o à equipara??o com os demais estabelecimentos de ensino no que se refere ao número de funcionários e de pessoal da equipe gestora da escola. A especificidade do CILT estabelece uma agenda pedagógica e gestora diferente da escola regular, seguindo prazos e din?micas curriculares organizadas em uma rotina escolar com tempos diferenciados, onde o mesmo professor recebe três turmas diferentes no mesmo turno. Ou seja, a escola recebe, diariamente, oito turnos distribuídos no matutino (três), vespertino (três) e noturno (dois).Os alunos do CILT s?o estudantes (adolescentes, jovens e adultos) que desejam se aprofundar na aprendizagem de uma ou mais línguas estrangeiras para facilitar seu acesso ao mundo do trabalho, a forma??o para o exercício de sua cidadania, aprimoramento pessoal e forma??o ética. O CILT recebe alunos oriundos da comunidade de Taguatinga, mas também de outras regi?es administrativas, majoritariamente, Samambaia, Riacho Fundo I e II, Ceil?ndia e Recanto das Emas.A escola conta com 52 professores em sala de aula e 60 funcionários (gest?o, equipe pedagógica, assistência técnica, readaptados e terceirizados). Os professores do CILT possuem gradua??o em letras, com foco na sua área específica de atua??o (inglês, francês, espanhol ou japonês). O número de educadores (professores e equipe pedagógica) com pós-gradua??o é elevado, sendo que é crescente os casos de profissionais com mestrado e doutorado.5 - FUN??O SOCIAL DA ESCOLA.O CILT tem como fun??o social o compromisso com a oferta de uma educa??o pública de qualidade voltada para a aprendizagem de uma língua estrangeira moderna, o que contribuirá diretamente com a cidadania local e global de seus estudantes. Em uma sociedade onde as demandas do mercado de trabalho e das novas tecnologias exigem uma forma??o cada vez mais ampla, o CILT dá uma grande contribui??o social ao ofertar um curso de línguas para alunos da rede pública que, geralmente, n?o teriam condi??es financeiras de arcar com os custos de um curso privado de línguas. Dessa forma, amplia as possibilidades de sucesso acadêmico e profissional de estudantes oriundos majoritariamente de famílias economicamente carentes. Cabe enfatizar o trabalho desenvolvido na área de inclus?o, onde os educadores da sala de recursos e da orienta??o educacional buscam dar o suporte necessário para estudantes e familiares. O diferencial é que, ainda que o estudante tenha alguma necessidade educativa especial, ele e sua família encontram o suporte para a aprendizagem de uma segunda língua por meio de atendimento individualizado e atividades coletivas voltadas para as famílias.Os princípios educacionais da SEDF e das escolas PEA UNESCO também contribuem para a preocupa??o social do CILT, influenciando diretamente na escolha de temas a serem abordados nas coletivas com os professores, nas reuni?es de pais, encontros com os alunos e demais atividade, tais como: A semana de Educa??o para a Vida, Festival Internacional, Festival de Curtas entre outros. Como consequência, o aluno do CILT destaca-se nos diferentes setores da sociedade. ? notável a fun??o social do CILT, ao oferecer oportunidades que podem ser um diferencial na vida desses alunos que passaram ou ainda estudam nesta escola. A Semana de Educa??o para a vida é uma Lei de n?11.988, datada em 27 de julho de 2009, sancionada?pela Presidência da República, Casa Civil, subchefia de Assuntos Jurídicos. Foi decretada pelo Congresso Nacional para ser realizada nas escolas públicas de ensino fundamental e médio de todo o País.?Deverá ser?realizada em um período determinado pelas Secretarias de Educa??o, em Calendário Escolar, e ser aberta para pais, alunos e comunidade em geral.O objetivo desta?Lei é ministrar conhecimentos relativos a matérias n?o constantes do currículo obrigatório, tais como: Ecologia e Meio Ambiente, Educa??o para o Tr?nsito, Sexualidade, Preven??o contra Doen?as Transmissíveis, Direito do Consumidor, Estatuto da Crian?a e do Adolescente, etc. Tais assuntos ser?o ministrados através de seminários, palestras, exposi??es-visita, proje??es de slides, filmes ou qualquer outra forma n?o convencional. Faz-se necessário?também, que os convidados para ministrar os conteúdos,?dever?o possuir nível comprovado de conhecimento sobre os assuntos abordados. O tema da semana de educa??o para vida do CILT 2018 – Cidadania e Educa??o em e para os Direitos Humanos. Ser?o oferecidas diversas oficinas em uma semana de atividades. Todas as oficinas ter?o suas inscri??es online e entrega de certificado para os participantes. 3009909207528917901301752901315527053333751403352901315933452882906985287591582552914651212850Figura SEQ Figura \* ARABIC 7- Mostra de algumas oficinas da Semana de educa??o para vida/junho 2017Figura SEQ Figura \* ARABIC 7- Mostra de algumas oficinas da Semana de educa??o para vida/junho 2017291465209550Assim, o CILT tem como fun??o social a oferta de uma educa??o de qualidade, conforme preconizada pela LDB, Lei das Diretrizes e Bases da Educa??o Nacional, Lei n? 9.394/96, por meio de cursos de línguas estrangeiras, com aprofundamento e metodologia apropriada para o desenvolvimento da competência comunicativa, em diferentes momentos de domínio conversacional e funcional, segundo ciclos e níveis de conhecimento do idioma estudado. 9963152592070Figura SEQ Figura \* ARABIC 8- Oficina com o Diplomata Rodrigo Lima/ junho 2017Figura SEQ Figura \* ARABIC 8- Oficina com o Diplomata Rodrigo Lima/ junho 2017996315771525O aluno egresso pode seguir carreira na área de idiomas, diplomática, de participar de Programas como Jovens Embaixadores ou outras experiências profissionais e acadêmicas que demandam o conhecimento oral e escrito de uma língua estrangeira.center1327785Em alguns projetos realizados, o CILT oferece a oportunidade para que alunos economicamente carentes tenham a oportunidade de conhecer outros países e/ou de se envolver em projetos sociais voltados para a comunidade. A escola também conta com parcerias que oferecem bolsas de estudos para alunos, como é o caso das parcerias de 2017 com as Redes ALUB e Grancursos ofereceram bolsas semestrais de ensino de 100% para o ENEM, PAS e/ou vestibular.3084830960755Figura SEQ Figura \* ARABIC 9- Aluno Lucas Vinícius, ganhador da bolsa 100% ALUBFigura SEQ Figura \* ARABIC 9- Aluno Lucas Vinícius, ganhador da bolsa 100% ALUB6 - PRINC?PIOS ORIENTADORES DAS PR?TICAS PEDAG?GICAS No que se refere à dimens?o pedagógica, o Art. 322 do Regimento Escolar da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal (SEDF, 2015) clarifica que: “O CIL adota metodologias específicas, definidas no Projeto Político Pedagógico - PPP, de acordo com o Currículo da Educa??o Básica, bem como os seguintes eixos transversais:I. Educa??o para a Diversidade.II. Cidadania e Educa??o em e para os Direitos Humanos.III. Educa??o para a Sustentabilidade.” (GDF, 2015).No sentido de ampliar suas a??es pedagógicas segundo os eixos transversais propostos no currículo da SEDF, em 2017, o CIL de Taguatinga ingressou no Projeto de Escolas Associadas da UNESCO (PEA UNESCO ou ASPNet School Project)[1], o que amplia sua responsabilidade com a oferta de uma educa??o voltada para o desenvolvimento sustentável; a cidadania global; a diversidade e a coopera??o e comunica??o com povos de culturas, etnias e línguas distintas. Os princípios que norteiam as a??es dos profissionais da educa??o no CILT perpassam pelos princípios filosóficos que orientam a abordagem dos agentes envolvidos no processo de ensino e aprendizagem e pelos princípios epistemológicos que estabelecem as rela??es entre cren?a e conhecimento a respeito do que é ensinar e aprender uma língua estrangeira. Esses princípios subjazem toda a Opera??o Global (CF. ALMEIDA FILHO, 1993) de ensinar e aprender línguas e est?o presentes desde a forma??o inicial e durante a forma??o continuada. Ent?o, nesta institui??o de ensino e aprendizagem de línguas compreendemos a educa??o como um processo que é construído pelos diferentes atores envolvidos, que é sócio-histórica, que é transmitida em várias linguagens, posturas, condutas, comportamentos e modelos de ensino-aprendizagem, usando o conhecimento e percep??o didática para escolher o que é mais apropriado para o aluno, respeitando as singularidades e aspectos típicos e atípicos em uma sala de aula. Assim, embora busquemos a abordagem comunicativa como eixo-orientador das a??es pedagógicas desta institui??o de ensino, n?o exclui a abordagem gramatical por entendermos que uma dimens?o complementa a outra e amplia as possibilidades do desenvolvimento da linguagem de maneira coesa, coerente, apropriada, din?mica e eficaz. Este Projeto Político Pedagógico está em conson?ncia com o princípio de respeito ao pluralismo de ideias e de concep??es pedagógicas como está expresso no título II do artigo n? 3? do inciso III da LDB (lei n? 9.394, de 20 de dezembro de 1996). Desta forma, embora busquemos focar no ensino comunicacional de línguas fomentamos as discuss?es, os debates e reflex?es a respeito de diferentes ideologias, filosofias de ensino-aprendizagem, abordagens e perspectivas pedagógicas diversas. Assim respeitamos o tempo, o ritmo, o ponto de vista e a escolha metodológica, as cren?as, a filosofia de ensino e a abordagem de cada profissional como estabelece a Constitui??o de nosso país que preza pela democracia e um Estado de Direito. O alcance de a??es pedagógicas coerentes deve ocorrer por meio de discuss?es respeitosas, cursos de forma??o continuada, de reuni?es formativas e reflexivas, mas n?o por meio de imposi??o quer seja dos pares, da dire??o, da coordena??o ou de quaisquer outros agentes.Os princípios norteadores neste Projeto Político Pedagógico s?o também harm?nicos com o que disp?em as legisla??es vigentes referentes ao ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras como: a LDB, os PCN, as Orienta??es Pedagógicas e o Currículo em Movimento. A LDB (1996) disp?e em seu artigo n? 32 e inciso III que o ensino fundamental deve buscar “o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisi??o de conhecimentos e habilidades e a forma??o de atitudes e valores”. Ainda, O PCN, por exemplo, orienta que o processo de ensino e aprendizagem deve colocar o estudante no centro e, portanto, todo o processo de aprendizagem de línguas deve contribuir para a constru??o do aluno como sujeito do discurso tornando-o capaz de agir no mundo por meio da palavra em língua estrangeira em várias habilidades comunicativas (PCN, 1998). O Currículo em Movimento do DF (GDF, 2014) amplia o potencial de ensino de línguas ao propor um ensino que n?o se restringe a língua pela língua em si, distante da realidade social local e global do sujeito, mas também a (re) constru??o da identidade do aprendiz e do seu desenvolvimento comunicacional como atesta o excerto a seguir (PCN, 1998; p. 29),Para circular na língua estudada, temáticas relativas à educa??o ambiental, consciência familiar, respeito ao próximo e valoriza??o da própria identidade, assim como a aprecia??o de costumes e valores de outros povos poder?o contribuir para o referido desenvolvimento comunicacional do aprendiz. A op??o por determinada área no currículo se expressa, sobretudo, pela fun??o social requerida dela no contexto em que se insere. Para desenvolver os princípios propostos pela equipe deste estabelecimento de ensino os profissionais devem usar diferentes estratégias, recursos e ferramentas para atender à diversidade de modos de aprender e para que o foco seja o aluno como orienta o Currículo em Movimento do DF. Torna-se ent?o necessário também buscar ressignificar o objeto de aprendizagem para os contextos possíveis, de forma a fazer com que o educando aprenda a relacionar teoria com temas da realidade que se apresenta, ou seja, n?o estabelecer aprendizagem estanque, com prazo de validade, mas din?mica tal qual é a vida moderna deste século.As práticas pedagógicas e cren?as que fundamentam as a??es e decis?es administrativas no CILT s?o principalmente as a??es que o professor tem em sala de aula, como reflexo da sua concep??o de aprendizagem e vem desde o planejamento da aula, a rotina de sala de aula, orienta??o sobre a conduta do aluno em sala de aula e o tipo de rela??o entre o professor e aluno. Portanto, dentre os princípios filosóficos e epistemológicos que norteiam a práxis no CILT, destacam-se os seguintes:- Ensino baseado na abordagem comunicativa, para o ensino de línguas estrangeiras e no desenvolvimento das competências e habilidades do educando que considerem a aprendizagem intercultural;- A apropria??o do conhecimento pelo aluno será trabalhada por meio do desenvolvimento das seguintes habilidades para a comunica??o efetiva em língua estrangeira: a compreens?o e a produ??o oral e escrita;- A metodologia por meio de projetos apoiará o desenvolvimento da din?mica curricular;- Os componentes curriculares s?o trabalhados visando respeitar as diferentes faixas etárias dos alunos e considerando seu conhecimento;- Estímulo à valoriza??o do espa?o físico da escola tendo os alunos como aliados e colaboradores no que se refere à manuten??o e ao zelo dos recursos materiais da escola;- Busca da harmonia e intera??o entre todos os segmentos, promovendo a consciência de trabalho em equipe para um ambiente profissional saudável, harm?nico e de excelência;- Promo??o da integra??o com a comunidade escolar por meio de projetos participativos e de voluntariado;- A interdisciplinaridade, a transdisciplinaridade, a contextualiza??o e a aprendizagem significativa no desenvolvimento dos componentes curriculares;- Estratégias de preven??o ao bullying, do respeito às diferen?as, da promo??o do desenvolvimento sustentável e da aprendizagem intercultural;- Promo??o de um ambiente acolhedor que favore?a a inclus?o de ANEE (Alunos Portadores de Necessidades Educacionais Especiais).Tais princípios aqui declarados est?o em conson?ncia com todas as legisla??es que dizem respeito à educa??o em nosso país (PCN, LDB, PNE, Constitui??o, etc.) assim como o segundo objetivo do milênio que prop?e “A educa??o básica e de qualidade para todos” (Edgar Morin) de acordo com a Organiza??o das Na??es Unidas em 2005, com a meta a ser alcan?ada até 2015. Especificamente, no que diz respeito ao combate ao bullying, as estratégias de preven??o devem privilegiar a??es formativas e de conscientiza??o ao invés de a??es punitivas conforme prop?e os incisos I; II; III; IV; V; VI; VII; VIII e IX do Artigo da lei 13.185, de 06 de novembro de 2015.Entretanto, n?o basta que as a??es educacionais estejam respaldadas pela legisla??o em vigor. ? necessário também que a escolha e análise dos cursos de forma??o continuada, dos recursos e materiais com insumo de ensino, discuss?es, reuni?es pedagógicas potencializem a forma??o de profissionais éticos, aut?nomos e críticos para que se rompa com a??es mec?nicas, repetitivas e uma compreens?o simplista do processo de ensino-aprendizagem. Esses princípios só podem ser alcan?ados em um ambiente democrático de respeito à diversidade de pensamentos, atitudes, valores e cren?as que favorecem experiências educacionais formativas ricas definidas por John Dewey (1933, p. 17) como, “(...) essa experiência inteligente, em que participa o pensamento, através do qual se vêm a perceber rela??es antes n?o percebidas”. Assim, por experiência educativa nesta institui??o, compreendemos o conjunto de a??es renovadas com o intuito de superar situa??es complexas educacionais que, embora logrem resultados muitas vezes inesperados ou indesejáveis, propiciam a renova??o de atitudes, percep??es ou conhecimentos. Nesta linha, para alcan?armos os objetivos propostos aqui, faz-se necessária uma coordena??o conjunta que prioriza a forma??o continuada ao invés de reuni?es prioritariamente informativas. Logo, a coordena??o coletiva busca discutir a prática diária da equipe docente, visando a melhoria do processo ensino-aprendizagem o planejamento e avalia??o as a??es pedagógicas realizadas. Assegura ainda que todo processo relativo ao trabalho pedagógico esteja de acordo com o projeto político e pedagógico da escola. 7 – OBJETIVOS 7.1 Objetivo GeralAo se reportar aos CIL, o Art. 320 do Regimento Escolar destaca que a escola deve ter como objetivo geral “propiciar condi??es para que o estudante desenvolva, de forma colaborativa, a proficiência em espa?os/tempos de aprendizagens diversos”. O Art. 321 estabelece os seguintes objetivos específicos:I. proporcionar ambientes de intera??o entre os diferentes sujeitos envolvidos na aprendizagem da língua estudada;II. promover interface entre as culturas de diferentes línguas;III. promover projetos específicos que envolvam o uso de diferentes línguas em contato com manifesta??es estéticas variadas; IV. selecionar, sistematizar e socializar conhecimentos que contribuam para a forma??o de sujeitos críticos e participativos.Nesse cenário, o Projeto Político Pedagógico do CILT tem como objetivo geral: promover práticas educativas voltadas para o domínio de uma língua estrangeira moderna e para a aprendizagem intercultural e cidad? dos estudantes.7.2 Objetivos Específicos- Oferecer aos alunos da Rede Pública de Ensino do DF e comunidade um curso de língua estrangeira moderna: inglês, francês, espanhol e/ou japonês;- Desenvolver o ensino de LEM por meio de atividades didático-pedagógicas que aprimorem as habilidades de compreens?o e produ??o oral e escrita nos idiomas estudados;- Buscar coopera??o com demais institui??es de ensino de educa??o básica ou superior a fim de aprimorar o processo de ensino - aprendizagem de alunos, professores e comunidade;- Promover interc?mbio e parcerias com representa??es estrangeiras sediadas em Brasília;- Estreitar a rela??o entre escola e comunidade (famílias);- Buscar parcerias com empresas e institui??es a fim de promover eventos que facilitem e propiciem o interc?mbio educativo-cultural;- Conscientizar o aluno da necessidade de convivência respeitável e amistosa com os portadores de necessidades educacionais e especiais.- Estudar a língua como um instrumento para a comunica??o;- Aproximar o conceito de língua à cultura e a realidade;- Proporcionar a execu??o de projetos pedagógicos tanto para fins comunicativos quanto socioculturais.- Engajar a família dos alunos e toda a comunidade escolar no processo de ensino-aprendizagem.8 - CONCEP??ES TE?RICAS De acordo com o Currículo em Movimento da Educa??o Básica (GDF, 2014), “O ensino e a aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna (LEM), tem como propósito o desenvolvimento do educando para a constru??o do exercício da cidadania e para a qualifica??o para o mundo do trabalho, seja ele no ?mbito do exercício profissional ou acadêmico. O ensino de outras línguas contribui para o aprimoramento pessoal, forma??o ética e desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico do estudante”. Desse modo, as fundamenta??es teóricas relacionadas às práticas pedagógicas de ensino de Língua Estrangeira Moderna, de forma resumida s?o:- O uso da língua como comunica??o genuína caracterizada por práticas sociais significativas e reais - O ensino comunicativo n?o toma as formas da língua descritas na gramática como norma suficiente para organizar as experiências de aprender uma segunda língua, mas sim as unidades de a??o feitas com linguagem como organizatórias das amostras autênticas de língua-alvo que se v?o oferecer ao aluno-aprendiz (ALMEIDA FILHO, 1993).- As teorias do Círculo de Bakhtin, que concebem a língua como discurso, enquanto prática social constituído no contexto sócio-histórico em constante transforma??o. A linguagem é um sistema de intera??o oral ou escrita, no qual a língua é concebida como discurso e o sentido da linguagem está no contexto de intera??o verbal: “a língua em sua integridade concreta e viva” (BAKHTIN, 1997, p. 181).- Para Bakhtin (1992), o texto é a materializa??o de um enunciado e é entendido como unidade contextualizada da comunica??o verbal. Assim, o ensino se pauta tendo como ponto de partida o texto, que é uma unidade de sentido e se apresenta em gêneros textuais discursivos, que se apresentam no tempo segundo as atividades humanas: textos do cotidiano, científico, literário, publicitário, midiático, etc.) As metodologias adotadas em sala de aula e nos projetos com os estudantes devem partir das experiências cotidianas, nas quais os professores podem criar situa??es que trabalhem os conteúdos de modo a considerar a realidade social. Dessa forma, dramatiza??es, músicas, experiências gastron?micas, visitas a museus e exposi??es, sítios históricos, interc?mbios, videoconferências e outras experiências pedagógicas ativas devem ser vistas pelo professor como uma forma de tornar o aprendizado da segunda língua uma atividade prazerosa e enriquecedora educacional e culturalmente. Nesse contexto, seguindo as orienta??es de concep??es, fundamenta??es teóricas, o currículo e a avalia??o devem se afinar ou se alinhar para cumprir os objetivos educacionais e a fun??o social do CILT. No CILT adotamos o livro didático para os cursos de inglês, espanhol e francês, sendo de extrema import?ncia a aquisi??o do material original pelo estudante. No curso de japonês n?o adotamos livro didático. 9 - ORGANIZA??O DO TRABALHO PEDAG?GICO DA ESCOLAO trabalho pedagógico da escola é realizado a partir de a??es articuladas entre os seguintes setores: dire??o/supervis?o pedagógica, coordena??o pedagógica, orienta??o educacional e sala de recursos. Apesar da articula??o, cada setor tem fun??es específicas que se complementam. Cabe destacar, que as coordena??es coletivas s?o espa?os estratégicos no processo de planejamento, avalia??o e aperfei?oamento da proposta pedagógica da escola. A seguir, podemos destacar as fun??es mais específicas de cada setor:Conselho Escolar: Delibera??es referentes à aprova??o das propostas pedagógicas e financeiras da escola;Dire??o/supervis?o (administrativa/pedagógica): articula??o de todos os segmentos da escola para elabora??o/implanta??o e avalia??o das a??es do PPP; condi??es para o pleno funcionamento das atividades propostas pelo coletivo da escola; cria??o de parcerias com institui??es externas; aproxima??o da escola com a comunidade; garantia dos direitos de estudantes e servidores; acionamento das redes de prote??o dos direitos das crian?as e adolescentes ou outros órg?os responsáveis; representar a escola em eventos e/reuni?es sobre assuntos referentes ao CILT; gest?o administrativa e financeira da escola. Cabe ao supervisor pedagógico o papel de auxiliar a dire??o, a coordena??o e a orienta??o educacional no processo de execu??o e acompanhamento do PPP, criando espa?os favoráveis para isso e estimulando a participa??o de todos;Coordena??o Pedagógica: criar espa?os na forma??o individual e coletiva com os professores para que sejam adotadas novas metodologias de ensino em sala de aula ou em projetos desenvolvidos na escola. Cabe aos coordenadores da escola a fun??o de promover espa?os de aprendizagem continuada dos professores nas coordena??es individuais e coletivas, no sentido de apoiar integralmente o desenvolvimento de projetos e práticas inovadoras docentes que contribuam para a melhor aprendizagem dos educandos - sempre em conson?ncia com a supervis?o pedagógica da escola. Orienta??o Educacional: atua??o como elo de integra??o entre escola e comunidade, auxiliando a dire??o, a coordena??o, sala de recursos e os professores em projetos e atividades que contribuam para o desenvolvimento educacional dos estudantes. De acordo com o Plano Distrital de Educa??o do Distrito Federal (GDF, 2015), referente ao período de 2015 a 2025, cabe à Orienta??o Educacional, atuar “no espa?o/tempo nível escola, na assessoria ao trabalho pedagógico, com o objetivo de contribuir para a supera??o das dificuldades apresentadas pelos estudantes e famílias”. Nesse sentido, o orientador educacional deve promover e/ou contribuir com a??es pedagógicas articuladas que atendam o aluno individual e coletivamente. Sala de Recursos: O atendimento oferecido pela Sala de Recursos é feito em turno inverso ao da escolariza??o, sem substituir as classes comuns. A fun??o desse servi?o é, conforme o Regimento, “(...) identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participa??o dos alunos no processo de ensino e aprendizagem, considerando suas necessidades específicas.”(DISTRITO FEDERAL, 2009, p. 29). Dentre as atribui??es dos professores do Atendimento Educacional Especializado - AEE - ainda de acordo com aquele Regimento, encontram-se as seguintes: conduzir o atendimento educacional especializado, atentando para a “(...) funcionalidade e aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade na sala comum”; fazer a orienta??o de professores e famílias quanto à “participa??o dos alunos nas atividades escolares” e quanto aos recursos pedagógicos e de acessibilidade utilizados por ele. (DISTRITO FEDERAL, 2009, p. 30)10 - ORGANIZA??O CURRICULAR DO CILT Tabela SEQ Tabela \* ARABIC 3- NOVA NOMENCLATURA CURRICULUM PLENO.1A1B1C1D2A2B2C2D3A3B3C3DTabela SEQ Tabela \* ARABIC 4- NOMENCLATURA CURRICULUM ESPEC?FICO.E1E2E3E4E5E6O ensino e a aprendizagem da língua estrangeira cumprem papel especial quando educam para a cidadania e para os direitos humanos, quando educam para a sustentabilidade e, também, para a diversidade. Posto isso, a Organiza??o Curricular pressup?e um currículo vivenciado e construído a partir do cotidiano escolar, sendo imprescindível a organiza??o do trabalho pedagógico, fruto da utiliza??o de estratégias didático-pedagógicas inovadoras e desafiadoras, tendo por suporte o contexto no qual aluno e escola est?o inseridos. Segundo os Par?metros Curriculares Nacionais (PCN, 1998), constitui-se como direito de todo cidad?o a aprendizagem de uma língua estrangeira moderna (LEM), juntamente com a língua materna. Dessa forma, a Lei de Diretrizes e Bases da Educa??o Nacional (LDB, Lei n. 9.394 de 1996) tornou o ensino de LEM obrigatório desde o ensino fundamental (anos finais). De acordo com o Currículo em Movimento da Educa??o Básica, o ensino e a aprendizagem de LEM tem como propósito o desenvolvimento do educando para a constru??o da cidadania e para a qualifica??o para o mundo do trabalho, seja ele do ?mbito do exercício profissional ou acadêmico. O ensino de outras línguas contribui para o aprimoramento pessoal, a forma??o ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico do estudante.Desse modo, o CILT adota critério de escolhas de metodologias que s?o definidas conforme orienta a legisla??o vigente e a tradi??o dos CILS seguindo as vertentes mais atuais do ensino de língua estrangeira. De maneira que abordem temas transversais, interdisciplinares e multidisciplinares, principalmente em Cidadania, Sustentabilidade, Diversidade e Direitos Humanos. Além de estratégias referentes aos objetivos do final do ciclo/nível e a linguagem apropriada para a faixa etária dominante, que é constituída de adolescentes e jovens adultos. Com isso, o vocabulário e o tema trabalhados devem ser atraentes para eles e servirem como uma ponte para a pesquisa e a crítica do assunto como cidad?o do mundo.O CILT, desde a sua cria??o, procura trabalhar com metodologias de LEM que sejam atuais e que visem, além da comunica??o no idioma estrangeiro, estimular o aluno de forma integrada e global. No tocante aos temas transversais, interdisciplinares e multidisciplinares, o CILT estimula o desenvolvimento de temas contextualizados através de projetos trabalhados durante o semestre em conjunto com alunos e professores. Vale ressaltar que, no desenvolvimento dos projetos, os alunos v?o além da pesquisa: eles buscam a melhor linguagem para a apresenta??o dos temas, de modo a integrar a matéria aprendida articulando cultura, história e sociedade. Valorizando sua própria identidade e utilizando novas tecnologias para isso.No CILT, est?o presentes os currículos Específico e Pleno, sendo cada um deles divididos em níveis/ciclos. O currículo Específico compreende os níveis E1, E2, E3, E4, E5 e E6; já o currículo Pleno compreende três ciclos subdivididos em níveis, quais sejam: Ciclo I (1A, 1B, 1C e 1D), Ciclo II (2A, 2B, 2C e 2D) e Ciclo III (3A, 3B, 3C e 3D). Os Ciclos est?o articulados em uma perspectiva de unidade, progressividade e espiraliza??o. Almeida Filho (1987) sustenta que o ensino de línguas deve criar ambientes adequados para o uso da língua a fim de favorecer o processo de aquisi??o muito mais do que o da aprendizagem. No estudo da língua, portanto, a constru??o do aluno como sujeito do discurso relaciona-se ao desenvolvimento de sua capacidade de agir no mundo por meio da palavra em língua estrangeira em várias habilidades comunicativas (PCN, 1998). Os conteúdos, estratégias e avalia??es s?o organizados com foco no que o aluno será capaz de realizar ao término de cada nível/ciclo de estudo. E, caso o aluno n?o alcance os objetivos previstos – n?o necessariamente nota satisfatória, mas sim a aprendizagem e aquisi??o da língua em si–, n?o estará apto a avan?ar para o próximo nível.O Currículo Pleno, Ciclo I (atende alunos do 6? ao 9? ano do Ensino Fundamental) atende 105 turmas, com um total de 1.986 alunos (um mil novecentos e oitenta e seis); Ciclo II (atende alunos do ensino fundamental e médio) com 84 turmas, num total de 1.517 (um mil quinhentos de dezessete) alunos. O Ciclo III (alunos que estudam o ensino fundamental e médio) atende 33 turmas, totalizando 590 (quinhentos e noventas) alunos.O Currículo Específico atende alunos do ensino médio, Educa??o de Jovens e Adultos e comunidade, e divide-se em dois ciclos: Ciclo I, com níveis de E1 a E3, possui 52 turmas, com um total de 964 (novecentos e sessenta e quatro) alunos; o Ciclo II, com nível de E4 a E6, possui 29 turmas, totalizando 481 (quatrocentos e oitenta e um) alunos.A escola possui um número pequeno, mas significativo, de alunos adultos e acima de 45 anos de idade. Alguns passaram a pertencer ao segmento comunidade ao concluir o ensino médio, ou fizeram EJA: II e III segmentos. Esse percentual está em torno de 7% do total de alunos matriculados. Essas informa??es se tornam relevantes para justificar as necessidades específicas dos CIL em rela??o a equipara??o com os demais estabelecimentos de ensino quanto ao número de servidores, ao número de pessoal na dire??o da escola, ao cumprimento de metas e prazos estabelecidos que normalmente se pautam na dimens?o da escola regular e na din?mica de funcionamento e rotina escolar das escolas regulares, que n?o possuem uma rotatividade de alunos 3 (três) vezes por turno, como exemplo de diferen?a significativa que traz consigo outras exigências de quando se tem uma única saída e uma única entrada por turno.11. CONCEP??ES, PR?TICAS E ESTRAT?GIAS DE AVALIA??O DO PROCESSO ENSINO E APRENDIZAGEM. O Centro Interescolar de Línguas de Taguatinga, seguindo as orienta??es do currículo em Movimento e as Diretrizes para a avalia??o da SEEDF, adota a concep??o de Avalia??o Formativa das aprendizagens. A avalia??o formativa no ensino de línguas estrangeiras é idealizada como uma a??o interativa, cotidiana e diagnóstica que busca estratégias diversificadas para promover a qualidade do processo de ensino-aprendizagem, ressalta os aspectos sociolinguísticos e culturais, dentro de uma vis?o de letramento, que prioriza a intera??o comunicacional, através de atividades em grupo, de projetos multidisciplinares que abordam temas transversais de forma contextualizada, de pesquisas, mesclando arte, cultura e novas tecnologias. Assim, há a possibilidade de proporcionar uma menor ênfase no ensino e uma maior prioriza??o da aprendizagem. Prioriza-se uma forma??o que possibilite uma concep??o universal do saber ser para saber transformar.Segundo as Diretrizes para Avalia??o da Aprendizagem do Distrito Federal (2013), avaliar é “uma a??o dialógica e participativa que leva em conta as diferen?as individuais e socioculturais, vislumbrando a constru??o contínua e interdisciplinar do êxito dos educandos”. Ainda, de acordo com as Diretrizes, no decorrer dos semestres, deve ser ofertado ao aluno uma avalia??o diversificada, utilizando-se vários instrumentos avaliativos, n?o sendo permitida uma única forma como critério de aprova??o ou reprova??o. Como possíveis mecanismos têm-se: observa??es, relatórios, pesquisas, testes/provas interdisciplinares e contextualizadas, entrevistas, fichas de acompanhamento, auto avalia??o, dramatiza??es, portfólios, apresenta??es de projetos e seminários. Os instrumentos avaliativos e a metodologia est?o comprometidos com a din?mica construtivista e sociointerativa do conhecimento. Em outras palavras, há uma constru??o significativa, diversificada, dialógica, reformuladora de hipóteses e criativa que suscita a motiva??o do educando a construir seu aprendizado mediado pela a??o reguladora do professor. Para Almeida Filho (2007), O professor deve buscar:(...) propiciar experiências de aprender com conteúdo de significa??o e relev?ncia para a prática e uso da nova língua que o aluno reconhece como experiências válidas de forma??o e crescimento intelectual e representar temas e conflitos do universo do aluno na forma de problematiza??o e a??o dialógica. (p. 37)A progress?o continuada das aprendizagens demanda um fazer e refazer constante. Deve haver um acompanhamento sistemático do desempenho dos alunos por meio de avalia??o realizada permanentemente, o que viabiliza o repensar do trabalho, a busca de novos caminhos e a melhoria do atendimento às necessidades evidenciadas. Concebemos a avalia??o como um instrumento fundamental do processo de ensino-aprendizagem, que visa a orientar as a??es pedagógicas do docente de LE, no sentido de que os alunos venham a aprender de forma efetiva os conteúdos a serem aprendidos. Desse modo, a prática pedagógica avaliativa deve ocorrer ao longo do processo de ensino-aprendizagem, em que ela venha a ser o ponto de referência para o planejamento e replanejamento das atividades a serem executadas pelo professor, por isso, ponderamos que a avalia??o formativa é a mais adequada, pois ela é capaz de formar alunos aut?nomos e responsáveis pelo seu próprio processo de ensino-aprendizagem e por sua vez, o docente tem o papel de mediador capaz de fornecer subsídios teóricos e estratégicos para que os discentes se envolvam de forma qualitativa, posto que a avalia??o formativa coloca o docente de LE como um observador atento ao processo de aprendizagem dos alunos.Assim, o processo avaliativo contará com a participa??o da equipe gestora, do SOE, da Sala de Recursos, dos coordenadores, dos professores e alunos. As observa??es, interven??es e estratégias adotadas dever?o ser registradas no diário de classe e em outros instrumentos, como, por exemplo, o portfólio e as fichas de acompanhamento que podem ser anexados aos arquivos referentes ao aluno. O processo avaliativo do Centro Interescolar de Línguas de Taguatinga tem como princípios norteadores dois tipos de avalia??o: a formativa e a somativa. A partir da concep??o de avalia??o formativa fundamentam-se as estratégias por meio das quais se objetiva a avalia??o contínua – de acordo com a qual o professor deve considerar todas as atividades pedagógicas desenvolvidas pelo aluno, bem como suas atitudes de convívio na ambiência escolar e nível de comprometimento para com o desenvolvimento coletivo e individual no processo de ensino e aprendizagem ao longo do semestre letivo. Com rela??o a avalia??o somativa, há instrumentos de prática avaliativa de modo que ao aluno compete desenvolver avalia??es escritas e orais – nas quais est?o compreendidas provas escritas e verifica??es orais, assim como também reda??es, atividades escritas, atividades orais, apresenta??es orais e projetos orais e de literatura. Todos estes instrumentos e estratégias avaliativas acontecem sistematicamente ao longo dos dois bimestres que comp?em o semestre letivo que, quando concluído, representa o término de um nível dos três ciclos que perfazem os cursos de inglês, francês, espanhol e japonês atualmente oferecidos no Centro Interescolar de Línguas de Taguatinga. Ainda sobre a avalia??o somativa, o corpo docente - após diversas discuss?es coletivas - deliberou conjuntamente a pontua??o no que tange às avalia??es escritas e orais, conforme constam do mapa de desempenho vigente.11.1 ATIVIDADE INTERVENTIVA: RECUPERA??O PROCESSUAL. A atividade interventiva é realizada semanalmente, com uma carga horária de 1h:40 minutos no diurno e 1h:20 minutos no noturno, o que se refere ao cumprimento da carga residual dos professores. Essa atividade de avalia??o processual contribui para o desempenho dos estudantes ao longo do semestre.O objetivo da recupera??o processual é promover a recupera??o efetiva ao longo do semestre. O professor irá convocar o aluno para as aulas de recupera??o quando perceber que o rendimento do aluno n?o está bom e que o mesmo n?o está conseguindo acompanhar as aulas e as atividades escritas e orais. N?o necessariamente, estas convoca??es acontecer?o após as primeiras avalia??es. Estas aulas de recupera??o ser?o formalizadas através de aulas, tira-dúvidas, exercícios escritos e orais. Atividades estas que podem substituir as men??es baixas ou n?o. O critério a ser adotado será uma decis?o do professor. Contudo, as avalia??es escritas e orais ser?o as únicas men??es que n?o poder?o ser substituídas. Ainda assim, caso n?o tenha obtido êxito, o aluno poderá ser reprovado e n?o haverá recupera??o final, ou seja, aquela avalia??o escrita final n?o será mais realizada. O aluno terá que se esfor?ar durante o semestre para se recuperar. O passo a passo para os professores e alunos s?o os seguintes: Convoca??o do aluno, Atividades, Lan?amento e Resultado Final, todos exemplificados com o anexo logo abaixo.A justificativa da recupera??o processual ser feita ao longo do semestre é pela raz?o de evitar um maior número de reprova??o e evitar um baixo rendimento nos semestres seguintes. ? notório que as recupera??es com provas escritas após as avalia??es finais, n?o comprovam nada e n?o ajudam o aluno para seu melhor desenvolvimento e ensino aprendizagem no decorrer do seu curso. Portanto, o CILT n?o oferecerá a recupera??o única final. 12 - PLANO DE A??O PARA IMPLEMENTA??O DO PROJETO POL?TICO PEDAG?GICOO PPP do CILT é o resultado de uma constru??o cotidiana e contínua do coletivo da escola, portanto, carrega em si as características de inacabado e flexível. Os projetos s?o implantados, avaliados e “corrigidos” durante o ano letivo, criando espa?os para que a escola renove suas práticas pedagógicas ao longo do processo. O ano de 2017 marcou a história do CILT em várias frente, abrindo novas parcerias e fortalecendo as redes com as famílias, o que se comprova por meio da reabilita??o da Associa??o de Pais e Mestres (APAM), das novas elei??es para o Conselho Escolar, dos encontros de pais e de outras a??es que visam a aproxima??o da escola com a comunidade por acreditar que essa seja a alternativa mais viável para uma educa??o cidad? de qualidade, continuando assim no ano de 2018. 13 - ACOMPANHAMENTO E AVALIA??O DO PROJETO POL?TICO PEDAG?GICO. O PPP será acompanhado e avaliado durante todo o ano letivo de 2018 por meio de discuss?es que envolvam a participa??o de toda a comunidade escolar. Com vistas ao constante aperfei?oamento dos trabalhos desenvolvidos pelo Estabelecimento de Ensino, neste caso, a busca da melhoria da qualidade do Centro Interescolar de Línguas de Taguatinga – CILT faz-se necessária a prática da Avalia??o Institucional: (...) é um processo global, contínuo e sistemático, competente e legítimo, participativo, que pode envolver agentes internos e externos na formula??o de subsídios para a melhoria da qualidade da institui??o escolar. (FERNANDES; BELLONNI, p. :23)Esse instrumento abrange os aspectos administrativos, pedagógicos e financeiros e deve contar com a participa??o de todos os segmentos escolares: professores, alunos, pais, servidores e comunidade externa. Seu êxito está intimamente ligado ao primeiro e primordial requisito, para que os resultados tragam um autoconhecimento fiel à realidade da escola. A sua organiza??o dar-se-á da forma mais abrangente, de modo que sua aplica??o atinja profundamente a dimens?o dos diversos segmentos escolares. Dessa forma, a tomada de decis?es certamente proporcionará, se for o caso, mudan?as nas dimens?es administrativa, física e pedagógica de toda a institui??o.E ainda, mais do que toda escola construir a avalia??o, a mesma deverá ser caracterizada e principalmente constituída por toda a institui??o em sua globalidade e com o maior envolvimento possível de seus membros. Todos os resultados das avalia??es do PPP ser?o registrados por meio de Ata e divulgados periodicamente.14 – GEST?O FINANCEIRA O Centro de Línguas de Taguatinga disp?e dos seguintes recursos:PEDAF: Programa de Descentraliza??o Administrativa e financeira do Governo Distrital. O PEDAF é usado em despesas de custeio, como: Aquisi??o de materiais pedagógicos, inclusive jogos, aquisi??o de materiais para realiza??o de projetos constantes no Projeto Político pedagógico. Contrata??o de m?o de obra para manuten??o e corre??o nas instala??es físicas da escola. Contra??o de contador, pagamento de servi?os gráficos, aquisi??o de materiais classificados como permanente e necessário ao desenvolvimento de atividades administrativas e pedagógicas. APAM – CILT: A associa??o de Pais, Alunos e Mestres do Centro Interescolar de Línguas de Taguatinga, é uma entidade constituída sob a forma de associa??o, dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com sede à QSB 02 área especial 2/3, Taguatinga, Distrito Federal, criada para atuar junto ao Centro Interescolar de Línguas Taguatinga, em 19 de maio de 1990, integrada por membros da Institui??o de Ensino e comunidade, regida por estatuto. O principal objetivo é integrar a escola, família e comunidade e o poder público buscando o desempenho mais eficiente do processo educativo. Na busca por desenvolver a??es efetivas como aquisi??o de recursos para participa??o de alunos e professores em fóruns, como custeio de passagens e outros gastos financeiros, fez-se necessário a revitaliza??o da APAM-CILT no ano de 2017, com a??es mais participativas da comunidade escola. Quem Administra e fiscaliza os recursos:CAIXA ESCOLAR: Pessoa jurídica que administra o recurso do PDAF, após firmar termo de coopera??o com a Secretária de Educa??o, elabora, juntamente com a escola e os membros do Conselho Escolar, a ata de prioridades, destacando os projetos que ser?o desenvolvidos e a distribui??o dos valores recebidos. Os pais e alunos também s?o participantes na escolha das prioridades de gastos da escola, por meio dos seus participantes que integram o órg?o citado. A unidade executora tem o dever de prestar contas, encaminhando as informa??es aos órg?os da Secretária de Educa??o responsáveis pela análise do procedimento de presta??o de contas. 15 - PROJETOS ESPEC?FICOS INDIVIDUAIS OU INTERDISCIPLINARES DO CILT. Tabela SEQ Tabela \* ARABIC 5-S?NTESE DOS PROJETOS INDIVIDUAIS, EM GRUPOS E OU INTERDISCIPLINARES DESENVOLVIDOS NA ESCOLA.PROJETOOBJETIVOSPRINCIPAIS A??ESPROFESSOR(ES) RESPONS?VEL(IS)AVALIA??O DO PROJETOE NO PROJETOINFORM?TICA SEM FRONTEIRASProporcionar ao aluno e ao professor um espa?o informatizado que permita ultrapassar as fronteiras da língua pátria.- Disponibilizar os recursos existentes do Laboratório de informática com a supervis?o e auxílio do professor responsável.- Prof? Arnaldo.- Durante todo o período letivo.- Ao final de cada semestre em reuni?o coletiva.INCLUS?O ESCOLAR NO CILT- Promover o acesso, a permanência e o sucesso dos alunos com necessidades educativas especiais no CILT.- Sensibilizar a comunidade escolar, compreender e reconhecer o outro como pessoa diferente.- Inser??o no mercado de trabalho.- Desenvolver cidad?o plenos.- Professoras Patrícia Diniz e Vanessa Jardim.- Apresenta??o para toda a comunidade escolar.- Reuni?o de pais com as professoras da Sala de Recursos.FESTIVAL INTERNACIONALDemonstrar ao aluno a import?ncia da língua estrangeira no processo de compreens?o das diversas realidades ao redor do mundo entre outros.Pesquisa e apresenta??o dos aspectos culturais, gastron?micos, geográficos e históricos dos países escolhidos.Prof? Lenoir Lameira.- Avalia??o continua ao longo do processo.- Cumprimento pelo aluno de todas as etapas sugeridas pelo professor.CLUBELEMConversar com nativos a língua alvo.- Realizar o evento etapa por etapa – contatar palestrante e organizar o local, convidar a comunidade escolar, etc.- SOEPromove o ensino da língua alvo e intera??o entre palestrante e aluno.PROJETO VALORIZA??O DOS SERVIDORES DA CARREIRA DE ASSIST?NCIA E DA CARREIRA MAGIST?RIOResgatar a auto-estima dos servidores da Carreira Assistência e da Carreira Magistério da Escola.- Forma??o para professores e servidores do CILT.Professor NeiframPromover o enriquecimento da língua estrangeira de professores e servidores do CILT..EXPRESS?ES EXTRALINGU?STICAS A PARTIR DA ARTE & CULTURAPropor a reflex?o sobre a rela??o entre arte e o aprendizado de uma outra cultura e seu idioma.- Linguagem e discurso artístico.- Exercícios práticos de experimenta??o artística com aplica??o de conceitos da arte.Professor Délcio Batalha- desenvolvida ao logo do semestre a partir da a análise do progresso dos alunos(as) frente as propostas.APOIO DISCIPLINAR-Buscar estratégias pedagógicas que facilitem relacionamentos, aluno/escolaDisciplinar- verificar o uso do uniforme, emitir autoriza??o para a entrada em salaDaniele Gontijo, Marcilene Rezende, Patrícia Nara, Selmiria Moreira, Ana Cristina A.R. Moreira, Janine Alves FerreiraPromover reuni?es pedagógicas, com equipe de professores readaptados, para avalia??o das atividades.15.1 CLUBELEMIdentifica??o do projeto Secretaria de Estado de Educa??o do Distrito Federal - SEE - DFCentro Interescolar de Línguas de Taguatinga - CILTTítulo do Projeto: CLUBELEM-CILT - Clube de Língua Estrangeira Moderna do CILT.Idealiza??o: Almerinda Borges Garibaldi (Altera??es realizadas em 2017, conforme sugest?es do coletivo da escola para o PPP)Apresenta??oA Educa??o no terceiro milênio deverá estimular e propor novos desafios aos educandos, motivando-os a tornarem-se agentes de seu próprio aprendizado e, por consequência, elevarem a autoestima, construindo a própria cidadania.O Projeto "Clube de Língua Estrangeira Moderna" - CLUBELEM, estará à disposi??o dos alunos, ex-alunos e professores do CILT, oportunizando lhes um momento de prática da LEM estudada ou ensinada, assim como proporcionará socializa??o através de atividades pedagogicamente enriquecedoras e ao mesmo tempo lúdicas.Objetivo Geral Estimular a habilidade de comunica??o oral nos alunos, ex-alunos e professores de LEM do CILT que se sentirem motivados a trabalhar a conversa??o em língua estrangeira de forma descontraída buscando maior proficiência na habilidade da fala.Objetivos Específicos. Proporcionar aos alunos, ex-alunos e professores, prática de conversa??o nos idiomas Espanhol, Francês, Inglês e Japanês, visando a aquisi??o de fluência.. Oferecer aos alunos e professores participantes, oportunidade de vivenciarem atividades pedagógicas ligadas aos aspectos culturais dos povos cujos idiomas s?o ministrados no CILT.. Incentivar e propor a realiza??o de projetos pedagógicos, sociais e/ou culturais que possam ser apresentados e divulgados nos dias específicos das sess?es do respectivo clube.. Proporcionar informa??o, orienta??o e conscientiza??o através de temas atuais e relevantes, que fazem parte da realidade dos alunos, mas que nem sempre há oportunidade de serem abordados.JustificativaO projeto "Clube de Língua Estrangeira Moderna" - CLUBELEM pretende ser um instrumento pedagógico e cultural, de fácil acesso aos alunos, ex-alunos e professores de LEM do CILT. A elabora??o deste projeto acompanha as propostas sugeridas pelos Par?metros Curriculares Nacionais do Ministério da Educa??o no sentido de que sejam introduzidos nas escolas, os temas "transversais": ética, meio ambiente, orienta??o sexual, pluralidade cultural, saúde, trabalho e consumo. A proposta do CLUBELEM é unir temas de relev?ncia para a forma??o da cidadania à prática da Língua Estrangeira Moderna.Metas . Oferecer aos alunos dos ciclos intermediário e avan?ado do CILT, oportunidade de praticarem oralmente a LEM estudada.. Oferecer aos ex-alunos do CILT, oportunidade de revisitarem a escola, participando de atividade cultural e socializadora e ainda de praticarem oralmente a LEM estudada.. Criar espa?o para atividade sociocultural que integre escola e comunidade.. Abrir espa?o para troca de experiências entre os professores do CILT e professores convidados.. Conscientizar os alunos sobre a import?ncia da implanta??o de projetos de interesse da comunidade educacional do CILT.A??es / CronogramaO Clube de Língua Estrangeira Moderna (CLUBELEM) funcionará através de reuni?es periódicas, com pelo menos uma sess?o por idioma ao longo do ano letivo.Cada sess?o terá a dura??o de 2 horas e meia, e estas ser?o realizadas preferencialmente na Sala de Múltiplas Fun??es do CILT em dia e horários a serem agendados.Manuten??o / Inscri??o O Projeto conta com o apoio da APAM - CILT, sendo que é proposta uma contribui??o de ades?o de cada participante, a ser definida previamente pela coordena??o do projeto. As inscri??es dever?o ser feitas no CILT nas duas semanas anteriores a cada sess?o.Programa??o Sugerida A programa??o poderá ser variada no que se refere aos temas de cada sess?o, entretanto, o modelo de roteiro sugerido para cada sess?o é composto de cinco diferentes momentos: Primeiro Momento - Atividade Pedagógico-Cultural O palestrante que será preferencialmente nativo da língua alvo em quest?o, apresentará ao grupo aspectos culturais relevantes de sua cultura. Segundo Momento - DebateDebate sobre a apresenta??o do primeiro momento. A din?mica e a modera??o do mesmo será feita pelo coordenador do CLUBELEM responsável pela sess?o. Os participantes poder?o esclarecer dúvidas, sugerir, opinar e se informar melhor sobre o tema apresentado. Terceiro Momento – Aluno talentoO nome deste quarto momento será "aluno talento". Os alunos, previamente inscritos, poder?o apresentar-se cantando, dan?ando, declamando, dando um depoimento sobre a vida ou o mundo de hoje ou ainda sobre um tema que ele considere relevante, num espa?o de tempo de 15 minutos. A criatividade da apresenta??o ficará por conta do aluno - talento. O tema para este momento também deverá ser preparado / ensaiado com antecedência na LEM estudada.Quarto Momento – Momento Can??oSerá o "momento can??o". Todos os presentes ser?o convidados a cantar juntos uma música que o convidado irá oferecer ao grupo, preferencialmente uma can??o que represente o país que será apresentado. A música será escolhida pelo convidado e preparada previamente pelo coordenador. Momento Final Neste momento final, haverá oportunidade de socializa??o entre os presentes e ainda quanto possível a degusta??o de comida típica do país que foi apresentado. Aqui, os participantes já estar?o mais à vontade para se expressar em Espanhol, Francês ou Inglês, ou Japonês. A escolha do prato a ser degustado bem como sua prepara??o será feita por participantes voluntários sob orienta??o do Coordenador responsável pela sess?o do CLUBELEM. 12 . Avalia??o do projetoSerá feita ao término de cada sess?o do CLUBELEM, com o preenchimento de ata ou ficha de avalia??o dos presentes. 15.2 PROJETO: INCLUS?O ESCOLAR NO CILT: Sensibilizando para as diferen?asIdentifica??o do ProjetoSecretaria de Estado de Educa??o do Distrito Federal - SEE - DFCentro Interescolar de Línguas de Taguatinga - CILTTítulo do Projeto: Inclus?o escolar no CILTElabora??o/ Execu??o: Vanessa Jardim e Patrícia Diniz. Objetivo Geral:Trabalhar a socializa??o, humaniza??o e orientar alunos e professores sobre a import?ncia da inclus?o escolar, incentivando-os a assumir uma postura mais ativa diante do processo inclusivo, contribuindo para o desenvolvimento e constru??o da autonomia da pessoa com deficiência. ?Objetivos EspecíficosSensibiliza??o de toda a comunidade escolarIntera??o socialCompreender e reconhecer o outro como pessoas diferentes de nósDesenvolver cidad?os plenos pela convivência com as diferen?as Favorecer a coopera??o e envolvimento entre os alunos com e sem deficiência e os demais profissionais da escola.Sensibilizar os alunos sobre as dificuldades e potencialidades das pessoas com deficiência.?Promover a intera??o da pessoa com deficiência e o meio no qual está inserida.?Desenvolver possibilidades intera??o, socializa??o e constru??o do conhecimento, de forma a favorecer a aprendizagem e constru??o da autonomia de pessoas com deficiência na realiza??o de atividades comuns.Promover aceita??o da diversidade evitando comportamentos preconceituosos comumente percebidos na sociedade?MetodologiaApresenta??o do tema com esclarecimento de conceitos; Exibi??o de vídeos/filmes sobre o tema; Din?micas aplicadas com a inten??o de promover vivências, reflex?es e transmitir informa??es sobre as deficiências. A pessoa com deficiência deve ser considerada como um ser integral e, portanto devem-se valorizar suas capacidades e potencialidades. Através de oficinas, buscaremos conscientizar, agu?ar os sentidos, resgatar a afetividade e os diversos sentimentos essenciais ao cuidado e atendimento à pessoa com deficiência, como respeito, confian?a, incentivo, afeto, entre outros. Recursos DidáticosVídeo; Objetos para a din?mica de estimula??o sensorialLápis, caneta, borracha, caderno;Cartolina Avalia??oA avalia??o ocorrerá sistematicamente, durante todo o processo através da participa??o e envolvimento do aluno. (Avalia??o Alternativa)AssiduidadeParticipa??oResponsabilidadeEntrosamento com os colegasComprometimentoInteresseAten??oReciprocidade N?o há inclus?o se n?o houver transforma??o e n?o há inclus?o plena se a transforma??o n?o for contínua, consciente e concreta”. (Autor desconhecido)CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES DO PROJETO (Coordena??o Coletiva)Apresenta??o teórica aos professores acerca do funcionamento do projeto.Semana 01 (11/9 a 15/9) Introdu??o do projeto pela Sala de Recursos. Os professores dever?o trabalhar em sala de aula com din?micas, orientadas pela Sala de Recursos e voltadas para a sensibiliza??o acerca da Inclus?o Escolar com vistas a Semana Nacional de Luta da Pessoa com DeficiênciaAtividades e din?micas que sensibilizam: As atividades de sensibiliza??o envolvem dois conjuntos: vivências emocionais das deficiências e reflex?o sobre o assunto podem ser realizadas com crian?as e adultos, cada uma delas pode ser adaptada de acordo com a realidade de cada escola. A criatividade deve imperar neste processo. A fim de n?o causar constrangimentos a participa??o deve ser voluntária, mas é importante seduzir os participantes enfatizando a colabora??o. Depois de cada atividade o momento da partilha dos sentimentos e emo??es configura-se em um momento t?o enriquecedor quanto o da própria atividade. A seguir descreveremos sugest?es de atividades para professores e alunos, sugeridas pelo Ministério da Educa??o. (BRASIL, s/d). Introdu??o do projeto pela Sala de Recursos.? importante iniciar o diálogo levantando no grupo todo o conhecimento que têm sobre pessoas com deficiência. Quem conhece alguém com deficiência? Quem é essa pessoa? Que tipos de sentimentos ela desperta? Questionar sobre como seria conviver com esta pessoa na escola? Quais seriam as trocas? Enfatizar as diferen?as entre as pessoas e que estas diferen?as n?o tornam um ou outro superior ou inferior. - Quem nunca se sentiu excluído na vida mesmo estando, aos olhos dos outros, incluído?-O que é inclus?o para vocês?Din?mica: “Sentindo algumas Limita??es”Materiais: meias, vendas, camisa, caixa com objetos diversificados.Procedimento: Propor que um grupo de alunos coloque duas meias em cada m?o, em seguida abotoe e desabotoe uma camisa vestida no seu próprio corpo. Assim poder?o sentir a frustra??o de n?o poder controlar os movimentos. Em um segundo grupo pedir aos alunos que fiquem sentados em círculo, vendar os olhos de todos e comentar sobre como o deficiente visual percebe o mundo a sua volta. Entregar objetos diversos aos alunos e pedir que identifiquem através do tato. Todos os alunos devem tocar todos os objetos. Os demais alunos observam, a atividade pode ser realizada por todos que quiserem. Marque um tempo, (alguns n?o conseguir?o fazer a atividade em 5 minutos). Forme grupos de discuss?o, ou discuta com o grupo todo: Como foi quando observou? Como foi fazer a atividade? Você achou que ia conseguir? Você sentiu vontade de desistir de alguma coisa? Do quê? Você sentiu vontade de rir de alguém alguma vez? Do que? Din?mica: “Patinho Feio”Materiais: Tiras de papel, fita adesiva e caneta.Procedimento: Colar as tiras de papel nas costas ou na testa dos alunos, de modo que apare?am as palavras as quais devem ser seguidas pelos colegas que a lerem. Exemplo: beije-me, aperte minha m?o, abrace me, pisque para mim, etc... sendo que apenas um dos alunos deve ficar com a frase “deixe-me”/n?o fale comigo, sendo esse o único que n?o será procurado pelos alunos, será o “patinho feio”. No final esse aluno deverá relatar como se sentiu, promovendo uma discuss?o acerca da discrimina??o/preconceito.Perguntas norteadoras da discuss?o:Entender o que s?o a??es de discrimina??o, o que s?o atitudes de n?o discrimina??o, come?ar a exercitar o processo de n?o discrimina??o por meio das atitudes destacadas pelos alunos. Ressaltar, que por vezes achamos naturais atitudes altamente segregadoras.?15.3 ?INFORM?TICA SEM FRONTEIRASIdentifica??o do ProjetoSecretaria de Estado de Educa??o do Distrito Federal - SEE - DFCentro Interescolar de Línguas de Taguatinga - CILTTítulo do Projeto: Informática sem Fronteiras.Elabora??o/ Execu??o: José Arnaldo Silva Rodrigues. ?JustificativaNa sociedade contempor?nea, a informática faz parte do dia a dia das pessoas ?a escola deve valorizar sua import?ncia como ferramenta significativa para melhorar o processo ensino-aprendizagem de seus alunos. Existindo uma necessidade permanente de se conhecer e trabalhar essa ferramenta tecnológica t?o importante para a aquisi??o de novos conhecimentos.A gera??o atual está em constante acesso às ?novas tecnologias, porém nem todos disp?em de um computador em suas residências, cabendo à escola democratizar tal acesso por meio do Laboratório de Informática, pois ele estabelece uma rela??o junto aos professores na constru??o de um ensino de qualidade para nossos discentes.?Objetivos GeraisProporcionar ao aluno e ao professor um espa?o informatizado que contribua e permita ao ?grupo ultrapassarem as fronteiras da língua materna ?e se apropriarem do conhecimento de outros idiomas e das culturas neles presentes..?Objetivos Específicos-Incentivar a pesquisa em ambiente informatizado;-Auxiliar os alunos no manuseio dos equipamentos;-Indicar sites de pesquisas pedagógicas com o objetivo de melhorar o conhecimento no ?idioma de interesse do aluno. ?Estratégias- Divulgar entre os professores e alunos a disponibilidade e os recursos existentes no Laboratório de Informática;- Pesquisar e colocar à disposi??o dos alunos sites pedagógicos nos idiomas existentes na Unidade de Ensino.?Recursos MateriaisEquipamentos disponíveis no Laboratório de Informática.??Recursos Humanos- Professor do Laboratório;- Dire??o;- Professores;- Alunos;- Demais segmentos da comunidade escolar.?Normas Gerais de Uso do Laboratório de Informática- O Laboratório de Informática deve ser utilizado pelos alunos, professores, servidores e demais segmentos da comunidade escolar para fins pedagógicos e científicos;- Deve ser utilizada com civismo, organiza??o, disciplina e preserva??o dos equipamentos;- Manter a sala limpa e arrumada, n?o deixando lixo no ch?o, em cima das mesas e ou bancadas;- N?o s?o permitidos aos usuários do Laboratório de Informática a efetuar nenhum tipo de modifica??o aos equipamentos do Laboratório, tais como: n?o alterar a posi??o dos equipamentos ou do mobiliário; n?o retirar quaisquer recursos do seu local, seja de que tipo for; n?o ligar equipamento próprio a equipamentos do laboratório sem autoriza??o do professor (a), coordenador (a) do Laboratório; n?o alterar ou tentar alterar a configura??o dos computadores.- N?o é permitido aos usuários do Laboratório o acesso: à páginas de internet que possam ser consideradas ilegais ou ofensivas a moral pessoal ou coletiva; utilizar recursos de comunica??o instant?nea como sala de bate papo, chats, redes sociais e outros; utilizar as instala??es elétricas da rede de computadores para carregar objetos de uso pessoal; deixar objetos de uso pessoal no Laboratório; utilizar jogos individuais ou coletivos que n?o estejam previstos em atividades didático-pedagógicas; n?o fazer download e instala??o de qualquer tipo de arquivo n?o relacionados a atividades didático-pedagógicas; abrir arquivos que possam conter vírus.- Os alunos poder?o utilizar o Laboratório em horários vagos ?antes ou depois das aulas, desde que ?assistidos pelo professor responsável pelo Laboratório e que as normas sejam respeitadas.- As reservas de horários dever?o ser feitas sempre pelo professor regente com antecedência mínima de dois dias úteis, sempre obedecendo aos horários já marcados por outros professores anteriormente. TODAVIA, caso n?o haja nenhuma reserva prévia, o professor poderá utilizar o laboratório com sua turma. - As aulas agendadas s?o de responsabilidade do professor regente, orientar os trabalhos e zelar pela ordem e utiliza??o dos equipamentos, devendo permanecer com os alunos durante as aulas no Laboratório;- Cabe ao professor regente o cancelamento de aulas agendadas anteriormente;- N?o é permitida a entrada com alimentos, ?beber e ou fumar no laboratório;- O n?o cumprimento dessas normas pode levar ao cancelamento da permiss?o de acesso ao Laboratório e solicitado a retirada da pessoa do ambiente.?CronogramaDurante todo o ano letivo.?Avalia??oA partir de seu primeiro semestre de funcionamento, a avalia??o come?ará a ocorrer e acontecerá como um processo durante todo o período letivo. Ao final do semestre, acontecerá a avalia??o geral do período bem como a defini??o do plano de a??o para o semestre subsequente.15.4 ?PROJETO FESTIVAL INTERNACIONAL?Identifica??o do ProjetoSecretaria de Estado de Educa??o do Distrito Federal - SEE - DFCentro Interescolar de Línguas de Taguatinga - CILT Título do Projeto: Festival Internacional.Idealizador: Lenoir Lameira e Silva - Colaboradores da 1? edi??o em 2009: Luciene Becale Godoy, Lucíola Amaral, Lucy Viegas, Silvana Teixeira, Simone Ribeiro, Valda Maria Costa e Silva. (Altera??es realizadas em 2018, conforme sugest?es do coletivo da escola para o PPP)??Descri??o O projeto deverá ser desenvolvido ao longo de todo o segundo semestre, com atividades que integrem o conteúdo ao projeto. O tema para o Festival em 2018 será, Cidadania e Educa??o em e para os Direitos Humanos, conforme acordado em reuni?o coletiva em 28/03/2018.??As turmas dever?o escolher países nos quais os idiomas inglês, francês, espanhol e japonês s?o oficiais e/ou utilizados como segunda língua. Uma vez definido o país que cada turma representará ao longo do projeto, cabe ao professor regente, juntamente com seus alunos, definir as formas de pesquisa e apresenta??o dos mais diversos aspectos culturais, gastron?micos,?educacionais, históricos, econ?micos e políticos da na??o escolhida.?OBJETIVOS Desenvolver atividades que evidenciem a import?ncia da LEM no processo de conhecimento e respeito às diferentes culturas no contexto internacional.Estimular a aprendizagem da LEM por meio de atividades pedagógicas interdisciplinares, que envolvam professores, coordenadores e estudantes das diversas áreas. Promover um espa?o coletivo de divulga??o e celebra??o de aspectos culturais, gastron?micos, educacionais e históricos de países cujas línguas s?o ofertadas no CILT.Aprofundar a comunica??o da escola com as embaixadas de países nos quais os idiomas inglês, francês, espanhol e japonês s?o oficiais e / ou utilizados como segunda língua, de modo a potencializar futuras parcerias.Promover a cidadania global e a criatividade dos educandos, contribuindo para a identifica??o de “talentos” em áreas diversas.Reconhecer a import?ncia da cultura brasileira e da língua portuguesa no contexto internacional e multicultural.Ampliar a integra??o com a comunidade local, com outros Centros de Língua e com a Rede de ?Escolas Associadas da UNESCO.Quest?es orientadoras. ?Como o aluno se relaciona com a LEM fora e dentro da sala de aula?Qual nível de conhecimento o aluno já detém sobre outros países?Quais estereótipos precisam ser superados com rela??o a outras culturas?Por que é importante conhecer e solidarizar-se com as diferentes realidades dos mais diversos povos?Qual a import?ncia do Brasil no contexto da comunidade internacional? ?De que forma a comunidade local pode contribuir com trabalhos sociais, com a finalidade de refor?ar alian?as entre esses países?AtividadesTodos os tipos de atividades desenvolvidas, para fins de aquisi??o das quatro habilidades necessárias ao domínio do idioma, podem ser redimensionadas e adaptadas, desde que sejam considerados os pressupostos da abordagem comunicativa.Avalia??oRecomenda-se a avalia??o contínua ao longo do período de dura??o do projeto, com a devida ciência da turma.Sugere-se também que, quando da culmin?ncia do projeto, sejam avaliados os aspectos concernentes ao cumprimento de etapas sugeridas pelo professor, bem como aqueles relacionados à performance final.Cabe ao professor definir a pontua??o total do projeto, desde que já esteja contabilizada aquela equivalente a outros tipos de projeto, segundo consta do mapa de desempenho vigente. A avalia??o deverá considerar todas as etapas: elabora??o do plano de trabalho com o professor e apresenta??o oral durante o período do Festival. Exposi??o As atividades ser?o realizadas tanto nas salas de aula de cada professor como em outros espa?os da escola (laboratórios, cozinha, pátio), desde que previamente reservados com a equipe pedagógica.As salas de aulas ou estandes podem ser decorados com os trabalhos dos alunos, a fim de estarem caracterizadas de acordo com os países que representam.Quando da culmin?ncia do projeto, as salas devem ser abertas à visita??o de toda a comunidade escolar, de modo que os trabalhos dos alunos sejam apreciados.Algumas atividades poder?o ser realizadas de forma interdisciplinar e multicultural, no sentido promover maior integra??o entre alunos de dois países diferentes (preferencialmente da mesma língua).Recomenda-se que os projetos incluam a utiliza??o de materiais recicláveis.Contribui??o do projeto para o planeta Cooperar e participar na elabora??o de atividades pedagógicas que contribuam com a forma??o de um cidad?o consciente da import?ncia e do impacto de suas a??es no contexto local e na comunidade internacional. O projeto contribui para a constru??o de um mundo melhor ao promover o conhecimento e o respeito à cultura de países distintos, resguardando ao mesmo tempo a valoriza??o da cultura local e nacional. Também pretende contribuir com o desenvolvimento sustentável, incentivando o uso criativo de material reciclável nas diversas atividades realizadas.Reflex?o ?“If the doors of perception were cleansed, the world would appear as it is: infinite.” William Blake“Se as portas da percep??o estivessem (fossem) limpas, o mundo pareceria como é: infinito. ”15.5 PROJETO EXPRESS?ES EXTRALINGU?STICAS A PARTIR DA ARTE & CULTURAIdentifica??o do ProjetoSecretaria de Estado de Educa??o do Distrito Federal - SEE - DFCentro Interescolar de Línguas de Taguatinga - CILTTítulo do Projeto: Express?es extralinguísticas a partir da arte & culturaIdealizador: Délcio BatalhaCarga Horária Teórica: Aproximadamente 15 semanasCarga Horária Prática: Estabelecida a partir do projeto e comprometimento do aluno (classe e extraclasse) Ementa O projeto de “Express?es extralinguística a partir da arte & cultura” contempla o estudo do fen?meno artístico a partir de uma perspectiva histórico-social da língua estrangeira e sua vincula??o ao espa?o educativo. Por meio de um olhar e um fazer dialógico, o projeto prop?e uma incurs?o no universo multifacetado das diversas linguagens artísticas e suas formas de express?o, privilegiando o exame de conceitos, teorias e abordagens que estruturam este campo do saber.De um modo amplo, prop?e a reflex?o crítica sobre a rela??o entre a arte e o aprendizado de uma outra cultura e seu idioma, buscando referências nas teorias da arte, nas din?micas de aprecia??o crítica, na experiência estética, nos processos de constru??o de juízos de gosto e na imers?o dos sujeitos contempor?neos numa cultura estético-visual multicultural cada vez mais presente em nosso cotidiano. ObjetivosGeralObjetiva-se oportunizar um espa?o de reflex?o sobre a forma??o e a evolu??o das artes ao longo da história, dando especial aten??o às práticas de apropria??o artística em rela??o a cultura e o idioma estudado, à leitura de imagens, às rela??es entre arte e linguagem, às for?as históricas que atuam no confronto entre a arte e a cultura como inst?ncias auto implicadas.Específicos Diferenciar e explicar conceitos de arte, como express?o própria e apreens?o do mundo, bem como suas rela??es com o processo de autonomia criativa;Identificar e significar historicamente a arte no contexto do idioma/cultura;Desenvolver o conceito de criatividade como condi??o humana;Compreender a import?ncia da educa??o e da sensibilidade estética na modernidade;Compreender a cultura estrangeira como elemento que comp?em a identidade de um povo;Exercitar o potencial criativo.ConteúdosO conteúdo programático do Projeto Express?es extralinguística a partir da arte & cultura” desmembra-se em dois eixos: 1? EIXO - ELEMENTOS DE TEORIA E FILOSOFIA DA ARTE: - A forma??o da arte e o conhecimento artístico;- Interfaces entre conhecimento artístico e outras formas de conhecimento; - Linguagem e discurso artístico; - Domínios estéticos: natureza, valor, experiência e juízo artístico (estético). 2? EIXO - ARTE, COMUNICA??O E SOCIEDADE NO CONTEXTO DO IDIOMA/CULTURA (Inglês, Frances, Espanhol e Japonês): - Varia??es socioculturais na constitui??o da arte- História da arte. Europeia Norte Americana Oriental (Japonesa)- O artista, a obra e o público. - O papel mediador das institui??es artísticas e de outros canais de distribui??o. - O Aluno(a) como agente de produ??o estética. Metodologia – Técnicas e AbordagensAulas expositivo-dialogadas; Delimita??o prévia da proposta de trabalho feita pelo aluno(a) (definidos de acordo com a quantidade de alunos(as) e projetos;Exercícios práticos com abordagem de leitura e aprecia??o de imagens; Exercícios práticos de experimenta??o artística com aplica??o de conceitos da arte: Contextualizar Fazer Apreciar Monitoria para apresenta??o da obra de arte e seu contexto histórico no idioma que está matriculado. Proje??o de filmes, documentários e outras mídias audiovisuais. Visita de estudos dirigidos a institui??es culturais, museus, centros de arte e embaixadas (havendo disponibilidade, ades?o, interesse e condi??es técnico-financeiras para a oferta) Recursos Quadro, computador e projetor multimídia para proje??o de arquivos PowerPoint e sites sobre o tema. Textos e outros materiais bibliográficos apresentados durante o transcorrer da disciplina. Materiais artísticos, tintas, pincéis, pigmento, suportes, tinta polivinílica, tinta guache e materiais reciclados.Cronograma de Atividades1? EIXO 1? encontro - Apresenta??o do projeto, da proposta de trabalho e do desenvolvimento das atividades. - Exposi??o do cronograma de atividades. - Aplica??o de instrumento de sondagem sobre o grupo. - Exposi??o introdutória de alguns temas a serem abordados ao longo da disciplina. 2? encontro - Discuss?o de texto-base (COSTA, Cristina. Capítulos “O prazer do belo” e “A arte e a relatividade do gosto”) - Exposi??o do(s) tema(s) central(is) do encontro - Exercício de leitura e aprecia??o de imagens - Elabora??o do projeto do aluno(a)3? encontro - No??es de teoria da arte - Apresenta??o do(s) projeto(s) de constru??o da obra de arte - Proje??o do vídeo “Alexander Calder” biografia e obra- Debate sobre o vídeo4? encontro - Proje??o do vídeo “Picasso” biografia e obra- Debate sobre o vídeo - Teoria da cor e constru??o individual da paleta de cor5? encontro - Discuss?o de texto-base “criatividade e empoderamento”- Delimita??o das etapas prévias para a elabora??o do trabalho (solicita??o de material, reserva de sala, etapas da realiza??o do trabalho, montagem, documenta??o, exposi??o final).2? EIXO 6? encontro - Aula prática- A partir deste encontro iniciam-se as produ??es das obras de arte pelos alunos(as).Durante os encontros haverá discuss?o de textos-base, proje??o de vídeos/debate, visita a museus, debates sobre os trabalhos em execu??o, constru??o dos textos que ser?o apresentados durante a visita??o (monitoria) ?ltimas semanas Avalia??o final, análise dos resultados alcan?ados.Curadoria (Montagem da exposi??o, processo de elabora??o do conteúdo, da informa??o, que será transmitida por alunos(as) durante a exposi??o. Montagem do espa?o (etiquetas, textos e quadros) Vernissage.Avalia??o Avalia??o Diagnóstica: Realizada a partir do levantamento prévio do perfil dos alunos(as) artistas, suas trajetórias pessoais, suas expectativas em rela??o à projeto e suas vivências estético-artísticas. Neste primeiro momento, a avalia??o diagnóstica busca identificar um quadro geral de possibilidades de desenvolvimento do projeto, de acordo com a realidade apresentada pelos alunos(as). - Contato inicial - Apresenta??o do projeto Avalia??o Formativa: Será desenvolvida ao logo do semestre a partir da a análise do progresso dos alunos(as) frente as propostas, visando adequar conteúdos, realocar interesses, articular saberes e possibilitar o mapeamento das condi??es de assimila??o dos objetivos tra?ados para o projeto.Avalia??o Somativa: Será levado em considera??o o percurso desenvolvido pelo aluno(a) ao longo do projeto, sua participa??o, suas iniciativas, seu envolvimento nos trabalhos propostos, sua efetiva assimila??o dos conteúdos e sua dimens?o crítica sobre os temas discutidos. - Exercícios de prática estético-artística. Referências Básicas BARBOSA, Ana Mae (Org.) Arte-Educa??o Contempor?nea. Conson?ncias Internacionais. S?o Paulo: Cortez, 2005. BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. S?o Paulo: Perspectiva, 1996. BITTENCOURT, C?ndida A. de Carvalho. Arte e Educa??o. Da Raz?o Instrumental à Racionalidade Emancipatória. S?o Paulo: Juruá, 2004.COLI, Jorge. O que é arte? S?o Paulo: Brasiliense, 2006. COSTA, Cristina. Quest?es de arte. A natureza do belo, da percep??o e do prazer estético. S?o Paulo: Moderna, 1999. 15.6 PROJETO VALORIZA??O DOS SERVIDORES DA CARREIRA ASSIST?NCIA E DA CARREIRA MAGIST?RIO P?BLICO DO CILTOs servidores da Carreira Magistério Público e da Carreira Assistência à Educa??o do CILT convivem com colegas e alunos que falam um dos quatro idiomas ministrados na escola. Alguns professores e servidores já fazem cursos no CILT e assim podem dialogar, escrever, digitar textos ou ler os murais, informes, jornal escolar, etc., além de poderem conversar com os alunos nos idiomas ensinados na escola, que entende – se ser um fator motivacional para os mesmos.Alguns professores e servidores do CILT já tiveram a oportunidade de viajar para outros países, despertando nos demais o desejo de também alcan?arem esta meta;Além disso, no passado alguns professores e servidores atuaram voluntariamente na ONG Companheiros das Américas, parceira importante do CILT, que propiciou que servidores e professores do CILT hospedassem, em suas casas, alunos e professores americanos quando da realiza??o do projeto Interc?mbio para a cidadania e ainda de países em outros projetos.Identifica??o do projetoSecretaria de Estado de Educa??o do Distrito Federal - SEE - DFCentro Interescolar de Línguas de Taguatinga - CILTTítulo do Projeto: Valoriza??o dos Servidores da Carreira Assistência e da Carreira Magistério Público do CILT.Idealizador: Neifram Bispo Santos SouzaColabora??o: Equipe de Dire??o do CILT, Professores e ServidoresData de inicio: fevereiro de 2004.Coordena??o: Dire??o e Professores do CILT(Altera??es realizadas em 2017, conforme sugest?es do coletivo da escola para o PPP)Introdu??oOs servidores da Carreira Magistério e da Carreira Assistência do CILT podem ser valorizados por meio de a??es que visem resgatar sua autoestima, eliminar o estresse do cotidiano e gerar um ambiente de trabalho agradável e acolhedor, incentivando-os a continuar sua trajetória rumo ao objetivo da escola de perseguir a melhoria da qualidade de ensino e de atendimento ao público em geral.JustificativaQuando os servidores da Carreira Assistência e da Carreira Magistério sentem que o trabalho os alegra, motiva e promove seu crescimento pessoal e profissional, e quando aumentam sua auto-estima, tendem a melhorar seu desempenho em sala de aula ou nos respectivos locais de trabalho dentro da escola.Tendo a oportunidade de estudar um idioma estrangeiro, com nossos alunos, poder?o se sentir mais integrados e motivados, podendo participar de maneira ativa no processo ensino-aprendizagem, envolvendo-se de maneira positiva e promovendo a melhoria do ensino e do atendimento aos usuários do CILT.Ao estudar uma outra língua estrangeira, o professor poderá aprimorar seus conhecimentos metodológicos, re-avaliando seus conceitos e procedimentos em sala de aula, a partir de um novo enfoque, vivenciado como aluno de LEM em sala de aula. Diagnóstico No CILT, os professores cumprem integralmente os horários das coordena??es, o que enriquece o trabalho pedagógico na escola.;Os servidores da Carreira Assistência costumam solicitar à dire??o melhorias quanto aos equipamentos eletroeletr?nicos, mobiliário em geral, e ainda quanto aos computadores e recursos multimídia.Objetivo geral Resgatar a boa autoestima dos servidores da Carreira Assistência e da Carreira Magistério do CILT durante a permanência dos mesmos na escola, através de uma efetiva melhoria de ambiente e condi??es de trabalho.Objetivos EspecíficosPromover a convivência harmoniosa dos profissionais da educa??o e usuários do CILT;Propiciar a melhoria do relacionamento interpessoal;Promover a melhoria no relacionamento professor-aluno;Qualificar os profissionais da educa??o do CILT, através de cursos, palestras, reuni?es, treinamentos, etc.; Possibilitar a matrícula de servidores efetivos da Carreira Assistência e da Carreira Magistério lotados no CILT, em um dos idiomas ministrados na escola, dentro das possibilidades de atendimento e de acordo com as normas dos alunos da rede pública de ensino;Apoiar e implementar o desenvolvimento de projetos educativos/culturais que complementem a a??o pedagógica e/ou estimulem a integra??o escola/comunidade;Possibilitar a realiza??o de cursos extracurriculares oferecidos por professores do CILT ou de outras institui??es visando forma??o continuada ou em servi?os;Promover o treinamento em servi?o dos professores efetivos que atuarem na escola, através de reuni?es, palestras, cursos, vídeos, congressos, etc;Promover eventos, confraterniza??es ou festividades que visem integrar todos os servidores da escola;Propiciar a realiza??o de passeios ecológicos ou turísticos, nos fins de semana ou, quando possível, na semana, dentro das possibilidades da escola ou de suas institui??es escolares; ou ainda através de parcerias que possibilitem a realiza??o desses eventos;Estratégias e A??esIncentivar a participa??o de servidores em seminários, cursos, eventos e interc?mbios educativo-culturais, em nível local, nacional e internacional;Viabilizar a matrícula dos servidores efetivos da Carreira Assistência e da Carreira Magistério lotados no CILT em um dos idiomas ministrados na escola, conforme possibilidades de atendimento; Os servidores dever?o cumprir as mesmas normas praticadas pelos alunos em rela??o a aprova??o e reprova??o, frequência, e indica??es de nivelamento.Propiciar a entrega de certificado de participa??o aos servidores quando da realiza??o da Semana Pedagógica na escola;Promover a realiza??o de palestras com fonoaudiólogos, psicólogos e outros profissionais visando uma maior forma??o e capacita??o do professor e servidor do CILT;Dinamizar a coordena??o pedagógica e os intervalos com a promo??o de din?micas de grupos, lanches comunitários, Promover um horário A e B de coordena??o visando diminuir o estresse cotidiano do professor que mora longe do CILT e almo?a na escola e do professor que prefere almo?ar em sua residência, mantendo um horário comum entre os horários A e B para a realiza??o de reuni?es com a Dire??o ou Coordenadores Pedagógicos;Promover a avalia??o semestral geral escolar feita pelos servidores da Carreira Assistência e da Carreira Magistério, afim de que os mesmos possam avaliar e opinar sobre meios, a??es e estratégias que possibilitem melhorar o relacionamento e o ambiente escolar;Promover parcerias com institui??es, embaixadas, organiza??es governamentais ou n?o-governamentais visando a forma??o continuada de professores e servidores da escola;Promover a melhoria do aspecto físico da escola, através de pinturas, reformas, manuten??o periódica de equipamentos elétricos ou eletroeletr?nicos, computadores, etc.Promover a aquisi??o de novos e mais modernos equipamentos para os setores administrativo e pedagógico;Promover a semana da Família na Escola, incentivando a participa??o de todos os servidores e professoresIncentivar a participa??o dos servidores e professores nos eventos e atividades artístico-culturais;Promover a comemora??o de datas festivas tais como: aniversários de servidores e professores, dia internacional da mulher, páscoa, dia das m?es, dia da amizade, dia dos pais, dia da secretária, dia do professor, dia do servidor público, dia do diretor de escola, confraterniza??o de natal e ano novo, dentre outros;Propiciar a entrega a cada servidor um pequeno “kit” com material de expediente, ao início de cada semestre letivo;CronogramaAo longo do ano letivo de 2018.Recurso Humano e MateriaisDire??o e AssistentesServidores da Carreira Assistência do CILT;Servidores da Carreira Magistério Público do CILT;Professores de Contrato Temporário;Instrutores; palestrantes, músicos, psicólogos, fonoaudiólogos, etc.Televisores e aparelhos de vídeo, dvd, etc;Quadro interativo.Mesas e cadeiras adequadas a cada setor.Avalia??oA avalia??o deste projeto ocorrerá através de:- Reuni?es periódicas da dire??o com servidores e professores;- Avalia??o por escrito ao final de cada semestre, feita por professores e servidores da escola;- Avalia??o Geral Escolar feita por alunos e pais.Fontes MantenedorasAPAM-CILT;Caixa Escolar do CILT;Secretaria de Estado de Educa??o;Doa??es Voluntárias.Parcerias ONG Companheiros das Américas;Institui??es;Embaixadas;Amigos da Escola;Comunidade Escolar;Outros.15.9 PROJETOS COLABORATIVOS EM REDEIdentidade do Projeto Titulo: PROJETOS COLABORATIVOS EM REDEElaboradores: Isabel Cristina de Araújo TeixeiraColaboradores: Márcia Gon?alves Pinheiro, Rosane Domingos , Márcia Gomes Delgado eSilvana Teixeira. Apresenta??o Estamos vivendo na Era da Informa??o na qual os fatos est?o a apenas um piscar de olhos de dist?ncia. Desse modo, tanto a produ??o quanto a dissemina??o de informa??es têm sofrido cada vez mais frequentes e ágeis mudan?as. Portanto, faz-se mister nos questionarmos se estamos acompanhando o ritmo das mudan?as do pensamento humano ensinando Língua Estrangeira Moderna (de agora em diante LEM) aos nossos alunos somente por meio do livro-texto e meras repeti??es. O ensino compulsório da LEM acaba por desmotivar o seu aprendizado, uma vez que os alunos n?o veem uma fun??o concreta para o mesmo.Por que e para que aprender um idioma estrangeiro morando aqui no Brasil? Essa é uma pergunta que muitos dos nossos alunos se o motivar os nossos alunos ao ensino da LEM como um instrumento de comunica??o e express?o? Como uma tentativa de resposta a essa pergunta professores do Centro de Línguas de Taguatinga(CILT) em parceria com os Companheiros das Américas e iEARN elaboraram este projeto. De fato, a colabora??o dos Companheiros das Américas, uma organiza??o n?o governamental que atua em um sistema de parceria entre estados americanos e brasileiros em atividades que v?o desde educa??o à agricultura, e o iEARN (International Education And Resource Network- ), uma organiza??o n?o governamental atuante em escolas de mais de cem países que oferece apoio tecnológico na realiza??o de projetos colaborativos em rede, tem sido muito valiosa e enriquecedora.O projeto teve início em 2001 com a realiza??o de um curso profissionalizante via Internet de oito semanas por duas professoras do CILT, como resultado de contato de Almerinda Garibaldi Mahmoud, na época coordenadora de projetos do CILT, com Catherine Healy, membro dos Companheiros das Américas e iEARN. Tendo se prolongado até a presente data, o projeto nasceu da necessidade de motivar os alunos do CILT para o estudo de LEM por meio de intera??o com falantes nativos na realiza??o de projetos colaborativos de aprendizagem. Desde 2001, já tivemos sete projetos realizados com alunos de diversos níveis e temos a possibilidade de termos mais projetos sendo realizado esse ano.Justificativa O estudo da LEM realizado somente por meio de material didático n?o permite aos alunos uma vis?o real da utilidade e aplicabilidade da LEM. Por meio dos projetos colaborativos em rede, os alunos passam a utilizar a LEM de forma efetiva e motivadora. Dessa forma, nada mais importante do que estimular os alunos a estudar a LEM utilizando-a com alunos falantes nativos de outros países criando situa??es reais de intera??o.Objetivos Possibilitar aos alunos a oportunidade de utilizar a LEM com falantes nativos em situa??es reais de intera??o, via correio eletr?nico, correio e conversas em rede;Fazer com que os alunos estejam envolvidos em produ??o escrita e de leitura como propósito de expressar seus sentimentos, pensamentos, sua realidade e de seu país e compartilhar sua experiência com outros países;Criar uma ferramenta que fomente atividades intrisincamente motivadoras e interativas na aprendizagem da LEM;Promover interc?mbio cultural com outros países no qual os alunos possam valorizar sua cultura e conhecer outras realidades;Promover o respeito às diferen?as culturais;Estimular o pensamento crítico e reflexivo nos alunos sobre o processo de aprendizagem e assuntos da atualidade;Desenvolver as competências e habilidades relacionadas ao uso de novas tecnologias tais como o computador, a Internet , máquina fotográfica digital, etc. Desenvolvimento SujeitoOs alunos dos níveis básico, intermediário e avan?ado dos cursos de Inglês, Francês e Espanhol de até 19 anos que est?o estudando da 5? série do ensino fundamental à 3? série do ensino médio em escolas públicas do Distrito Federal.MetodologiaA linguagem tem por excelência uma natureza social plenamente ressaltada por Vygotsky (1984:31) APUD PAIVA (2001) :Signos e palavras constituem para as crian?as, primeiro e acima de tudo, um meio de contato social com outras pessoas. As fun??es cognitivas e comunicativas da linguagem tornam-se, ent?o, a base de uma forma nova e superior de atividade nas crian?as, distinguindo-as dos animais.Daí a necessidade de intera??o na aprendizagem de uma língua estrangeira. ? somente utilizando a língua de forma comunicativa que os alunos têm a oportunidade de apreender o idioma estrangeiro de forma significativa, contextualizada e completa:? através da linguagem e da intera??o com os outros que as crian?as v?o ampliando seus conhecimentos. No caso da aprendizagem de uma língua, a intera??o é imprescindível, pois a língua é por sua natureza, social. Aprende-se uma língua para se comunicar com os outros, seja por meio escrito ou por meio oral. (Paiva 2001)Contudo, nossos alunos de LEM n?o têm grandes oportunidades de praticar o idioma estudado fora do contexto de sala de aula. Contexto esse que é totalmente artificial e desmotivador, uma vez que o aluno se encontra preso a um universo muito restrito de um ensino repetitivo e fora de um contexto social significativo, totalmente imposto ao aprendiz de LEM. De fato, n?o há prazer em se aprender uma língua somente porque a sociedade a exige como um requisito de preparo profissional:Entretanto, até bem recentemente, embora se buscasse uma abordagem comunicativa no ensino de línguas na escola, a implementa??o de um programa legitimamente sóciointeracionista era difícil. Muitas vezes, tal dificuldade era creditada ao pouco uso da língua-alvo fora da sala de aula.De modo geral, na escola pública, especialmente naquelas fora das grandes metrópoles , o contato com falantes nativos é praticamente nulo, e a intera??o com professor e colegas tornar-se a única (e pouco comum) fonte de uso da língua. Nesse caso, a língua-alvo raramente é usada como ‘forma de se estar no mundo’, como um sistema sociossemióticas que nos possibilita produzir significados relevantes para falantes e ouvintes , escritores e leitores, mas como uma disciplina objeto de estudo, um sistema de regras abstratas a serem aprendidas precisamente, sem que fa?am parte da educa??o integral do aluno. Ao longo do tempo, a sala de aula de língua estrangeira foi se construindo como uma impostura (MOTTA-ROTH, 2001).Pensando em uma forma de mudar tal par?metro no ensino da LEM e fazer com que os alunos se sintam motivados em aprender uma língua estrangeira de forma inovadora e atual é que partimos para a introdu??o da tecnologia em sala de aula de LEM. O computador e a Internet s?o realidades indiscutíveis do nosso tempo que servem como ferramentas para um ensino de LEM mais interativo e contextualizado no qual os alunos podem usar a língua estrangeira de modo efetivo e autêntico por meio do contato com pessoas de outros países:Assim podemos concluir que a aprendizagem se dá através do esfor?o em se comunicar e n?o através da repeti??o e imita??o de estruturas sintáticas ordenadas em um nível crescente de dificuldade como prescrito pelas abordagens estruturais. A Internet oferece um ambiente propício à intera??o com falantes nativos ou aprendizes de línguas estrangeiras em todas as partes do mundo. Revela-se um excelente espa?o para o aprendiz ao construir seu conhecimento do idioma e melhorar seu desempenho no uso da língua. Ao contrário da sala de aula tradicional, que muitas vezes estimula a mera imita??o de modelos linguísticos, a Internet oferece situa??es de comunica??o autêntica. (Paiva, 2001).Um outro aspecto muito importante no uso do computador e da Internet no ensino de LEM é que a responsabilidade do processo de aprendizagem passa a n?o ser mais focado somente no professor. Destarte, o docente tem a fun??o de guia e permite aos alunos uma participa??o mais efetiva e crítica-reflexiva no estudo da LEM:Pode-se considerar que um aluno aut?nomo reflete criticamente, negocia decis?es e interage dinamicamente durante seu processo de aprendizagem. A introdu??o da tecnologia na sala de aula de inglês parece contribuir para isso ao mesmo tempo que motiva o aluno a usar a língua estrangeira para a comunica??o efetiva. (MOTTA-ROTH, 2001).Além disso, a intera??o via Internet possibilita aos alunos de LEM estar adquirindo novo vocabulário e praticar as estruturas por eles aprendidas na sala de aula. ? justamente o contato que vai permitir a troca e fluência da LEM:(...) Assim, também na aprendizagem de uma língua estrangeira podemos encontrar algo paralelo a esses dois estágios. Um aprendiz de uma língua estrangeira é capaz de utilizar algumas fun??es da língua, mas pode n?o ser ainda capaz de usar ou processar outras mais complexas por lhe faltar estruturas lingüísticas ou mesmo vocabulário. No entanto , com a ajuda de parceiros, através de testagem de hipóteses e de negocia??o de sentido, esse mesmo aprendiz pode obter sucesso em situa??es comunicativas, sejam elas via intera??o oral ou escrita. As intera??es eletr?nicas – email ou chat_ s?o excelentes canais para esse tipo de aprendizagem colaborativa.(PAIVA , 2001)Mas como trabalhar com novas tecnologias no ensino de LEM e promover a intera??o dos alunos com falantes nativos? O primeiro contato que nos permitiu visualizar tal integra??o surgiu com a duas bolsas para a realiza??o de um curso em rede de oito semanas oferecidas a duas professoras do CILT pela ONG iEARN. O curso promovia a integra??o de novas tecnologias tais como a Internet em aulas de LEM por meio de projetos colaborativos em rede que podem proporcionar aos nossos alunos uma ótima chance de poder se comunicar utilizando a língua estrangeira que est?o aprendendo:Acredito que a Internet ofere?a um ambiente propício para que as pessoas possam interagir, trocar opini?es e participar de projetos colaborativos. N?o há mais barreiras espaciais e temporais, desde que o indivíduo tenha acesso a um terminal de computador conectado à Internet (PAIVA, 2001). A partir de ent?o nos foi possível vivenciar um ensino de LEM mais motivador e significativo no qual nossos alunos estavam aprendendo um idioma estrangeiro n?o somente para agradar seus pais ou cumprir com obriga??es escolares. Eles passaram a aprender a LEM com um fim mais real: a comunica??o com falantes nativos. Deste modo, os alunos passaram experimentar pontos importantes na aprendizagem de LEM de forma mais comunicativa apontados por Nunan (1991):A provis?o de textos autênticos para o ensino da LEM;Uma ênfase na aprendizagem para comunica??o por meio da intera??o com outros na língua-alvo;O uso de metacogni??o durante o processo de aprendizagem, no qual o aluno mantém sua aten??o n?o somente na língua, mas também no próprio processo de aprendizagem; O uso de experiências pessoais dos alunos para enriquecer a aprendizagem em sala de aula;Uma conex?o entre a aprendizagem da LEM em sala de aula com a língua utilizada fora da sala de aula em contextos de vida real; Estabelecimento de uma aprendizagem baseada no aluno, oportunizando ao mesmo a tomada de decis?es responsáveis relacionadas ao conteúdo e atividades nas quais eles estar?o engajados.Estimula??o da aprendizagem cooperativa em oposi??o a aprendizagem competitiva, o que permite aos alunos trabalhar juntos em grupos para alcan?ar os objetivos desejáveis.Sem dúvida o trabalho com projetos tem dado uma conota??o completamente diferente no ensino da LEM. Trata-se de uma maneira mais din?mica, e completa de aprendizagem. Nossos alunos acabam por produzir, por meio do uso da LEM e do contato com falantes nativos, algo que n?o se restringe unicamente à quatro paredes mas que passa ser divido com outras pessoas, o que, sem dúvida, torna o ensino de LEM muito mais interessante. Como bem explicam Fernando José de Almeida Fernando e Fernando de Moraes Fonseca Júnior (2000):Implementar projetos significa oferecer a possibilidade de os alunos desenvolverem conhecimentos significativos. Eles acabam aprendendo com o corpo todo porque entram por inteiro na grande aventura de descobrir, de inventar, tratando o conhecimento de modo integral e por inteiro. Aprender por projetos é transformar o processo da aprendizagem em algo que merece ser compartilhado e tornado público porque diz respeito ao público. Além disso, trabalhando de forma colaborativa com outros países, nossos alunos passam a desenvolver sua inteligência interpessoal preconizada por Gardner. O ensino da LEM oferece, assim, um interc?mbio multicultural riquíssimo no qual os alunos enriquecem e multiplicam seus conhecimentos que n?o ficam restritos somente a aprendizagem da LEM. Um mundo todo novo e amplo se descortina diante de seus olhos:Nesses tempos em que os problemas do mundo s?o sistêmicos, transdiciplinares, n?o há como n?o aprender a trabalhar em grupo, a agir sinergicamente com o outro, multiplicando os conhecimentos para um bem comum, negociando e ampliando os espa?os de participa??o. (Fernando José de Almeida & Fernando de Moraes Fonseca, 2000) Como já mencionado acima, o trabalho com os primeiros projetos colaborativos em rede se deu como um dos requisitos para a conclus?o do curso de oito semanas em rede oferecido pelo iEARN a duas professoras do CILT. iEARN é uma ONG que oferece suporte tecnológico para que escolas cadastradas possam utilizar seu espa?o na Internet (com a utiliza??o de fórums, por exemplo) para que a intera??o sobre um determinado tema aconte?a entre alunos e professores de diversos países. Na verdade, os projetos s?o criados e desenvolvidos por professores e alunos de diferentes nacionalidades e sobre variados temas que fazem parte de uma extensa lista .Na concep??o dos temas dos projetos sugeridos pelo iEARN, est?o embutidos os valores e as atitudes preconizados pelos Par?metros Curriculares Nacionais no componente curricular de LEM, ou seja: o desenvolvimento da auto-estima, criatividade, afetividade, curiosidade, equidade, cidadania, solidariedade e responsabilidade.Após receber uma senha de acesso, come?ar a ler textos sobre a introdu??o de tecnologia em sala de aula, realizar tarefas e interagir com outros professores participantes, as professoras do CILT escolheram cada uma um projeto oferecido pelo iEARN. A professora Rosane Domingos escolheu o projeto “One day in life” (um dia na vida) e trabalhou com alunos do básico 3 que escreveram pequenos parágrafos de como é um típico dia em sua vida em Inglês e mandaram para alunos argentinos que também estavam estudando o idioma. Infelizmente, devido à falta de computadores na escola, os alunos n?o tiveram a oportunidade de manter contato mais direto com os alunos argentinos, pois a professora teve que digitar ela mesma todas as mensagens e parágrafos de seus alunos, receber as respostas, recortando-as e entregando aos alunos para que elas fossem lidas, quando os alunos poderiam ter enviado, lido e respondido as mensagens eles mesmos.Já a professora Isabel Teixeira decidiu-se pelo projeto “ Friends and Flags” (Amigos e Bandeiras), no qual os alunos do nível avan?ado produziram material sobre o Brasil tais como textos sobre a culinária, a cultura, esportes, etc., colagem com produtos tipicamente brasileiros e trocaram, via correio, com países como Estados Unidos, Dinamarca e Israel. A abordagem com os alunos foi feita a partir da explora??o de estereótipos que outros países têm a nosso respeito (“Mulheres brasileiras s?o quentes”, “O brasileiro é pregui?oso”, etc.). A partir de ent?o foi mostrado aos alunos a ótima chance de mostrar a outras comunidades um Brasil mais real. Os alunos se entusiasmaram tanto pelo projeto que se sentiram motivados a trabalhar em janeiro, em pleno período de férias. Um outro projeto realizado com alunos do básico 4 , permitiu que os alunos trocassem um urso de pelúcia e um diário com alunos americanos via correio e a partir de ent?o cada aluno levasse tanto o urso como o diário para casa e descrito o dia do pequeno visitante. Além disso, alunos de avan?ado tiveram a oportunidade de produzir perguntas a uma professora americana mu?ulmana chamada Michele Mohamed e inquirir sobre sua escolha religiosa para poder discutir o papel social da mulher mu?ulmana . Ao fim do curso em rede de oito semanas a professora Isabel Teixeira teve a chance de sugerir um projeto dentro do iEARN chamado “The Cultural Recipe Book” (O livro de receitas cultural) que prevê a produ??o de um livro de receitas no qual haja n?o somente receitas típicas, mas também todo o aspecto cultural que há por detrás da comida tal como as lendas e ritos envolvendo pratos regionais. O trabalho foi muito bem aceito e hoje países como Argentina, Jap?o, Estados Unidos, Romênia e Israel est?o desenvolvendo o projeto.O terceiro projeto desenvolvido surgiu de um trabalho em conjunto entre as professoras Valda Maria Costa e Silva e Almerinda Garibaldi Mahmoud que fizeram o curso “Como Integrar Tecnologia em aula de LEM” e optaram em trabalhar com o projeto “Aspects of Love” ( Aspectos do Amor) no qual os alunos de avan?ado produziram poemas sobre os mais diversos tipos de amor e puderam trocar mensagens com alunos de outros países usando fóruns do iEARN.O quarto projeto foi trabalhado por alunos da professora Valda e observado pela professora Almerinda que atualmente está desenvolvendo sua disserta??o de mestrado em Lingüística Aplicada pela UNB sobre a intera??o com projetos colaborativos em rede. O projeto se intitula “My Dream World” ( O mundo dos meus sonhos ) e teve como resultado textos e poemas em inglês de alunos do nível avan?ado acerca de um mundo ideal. Vide pagina na Internet: ~CILT. O quinto projeto se deu com a tradu??o de quatro lendas do folclore brasileiro para o inglês por alunos do avan?ado da professora Márcia Pinheiro em um projeto chamado “Folk Tales” (Lendas). O primeiro passo na realiza??o dos projetos é a escolha de um que atenda as necessidades e interesse dos alunos. Há uma lista tanto no site do iEARN como em um catálogo oferecido aos associados onde constam os nomes dos projetos, uma breve descri??o dos mesmos, nome e endere?o eletr?nico do facilitador, idade dos alunos, língua e período de realiza??o. A seguir, manda-se uma mensagem ao facilitador demonstrando interesse em participar do projeto e pedindo informa??es. Depois da escolha, parte-se para uma abordagem com os alunos no qual se explica como se dará o projeto. Geralmente, os alunos trabalham com pesquisa sobre algum tema, produzem textos, desenhos, tiram fotos, v?o à sala de estudos do CILT e entram no site do iEARN para interagir com alunos de outros países que também est?o participando do projeto por meio de troca de mensagens deixadas no fórum do iEARN e sobre a coordena??o do professor que tem uma senha de acesso para o mesmo. O trabalho se dá tanto dentro como fora da sala de aula, e na sala de estudos com a utiliza??o da Internet, tanto em uma parte da aula quanto em dias e horários designados para projetos no CILT e sob orienta??o do professor que divide os grupos, delega tarefas, corrige os textos. Os alunos também podem utilizar a troca de correio eletr?nico com seus parceiros de projetos. O resultado pode ocorrer em forma de textos, sites na própria Internet, troca de material via correio, após um período de geralmente cinco semanas de trabalho.Em 2004, a professora de espanhol, Márcia Delgado, participou do projeto “Teddy Bear” (ursinho de pelúcia) com uma professora dos Estados Unidos que ensina a alunos latinos. Em 2005, foram produzidos filmes digitais pelas turmas de Avan?ado da professora Isabel. Além disso, foram trabalhados os projetos “Teddy Bear” com uma escola do Jap?o e “Side by Side” com uma escola da Turquia.No primeiro semestre de 2017 foi trabalhado no CILT o projeto "One Day in the Life" com duas turmas de alunos do nível 2A do turno matutino. Nesse projeto os alunos escolhem um dia da semana, ?elaboram uma reda??o ?sobre suas rotinas?e acrescentam fotos relacionadas a esse dia. Dessa forma, há uma possibilidade de trocas entre os alunos e suas diferentes culturas.?Nossa idéia é de termos sempre pelo menos dois professores trabalhando semestralmente com projetos do iEARN sobre os mais diversos temas e produzindo diferentes formas de express?o (tanto escrita como oral) na LEM por meio de intera??o com países estrangeiros. RECURSOSAlunos do CILT que tenham até 19 anosProfessores dos três idiomasAssistente de dire??o e coordenador pedagógicoComputadoresInternet Máquina fotográfica digitalFilmadoraLivros, revistas, dicionáriosUtiliza??o da sala de estudosTodo e qualquer material de pesquisa e que sirva para a produ??o do projeto.Web cam ResultadosApesar de todas as dificuldades tais como falta de equipamento e de tempo, bem como o falta de preparo dos professores, pudemos ver que obtivemos ganhos significativos. Desde a implementa??o dos primeiros projetos, houve a doa??o de 3 computadores (1 dos Companheiros das Américas e 2 da Embaixada Americana), uma máquina fotográfica digital, bolsas para os cursos, o Encontro de professores na Escola Técnica de Brasília e duas viagens internacionais para os Estados Unidos, Jap?o, Eslováquia e Holanda.Além disso, presenciamos uma aprendizagem efetiva por parte dos alunos e professores que se sentiram mais motivados em aprender fazendo. A predisposi??o em se trabalhar com projetos durante as férias de janeiro por parte dos alunos demonstra o quanto este trabalho é motivador. Ademais, os alunos tiveram a oportunidade de se organizar melhor em grupos, pesquisar e de se comunicar utilizando a língua estrangeira que est?o aprendendo resultando na produ??o de belos textos e poemas em língua inglesa. Tudo isso, levou a uma mudan?a de postura com rela??o ao estudo de um idioma e de conduta em sala de aula. O foco n?o é somente no professor, mas em alunos e professores criando e aprendendo juntos. O que é, sem dúvida, gratificante. Outro aspecto a ser mencionado é o contato com professores e alunos de outros países que possibilita o aprendizado com o uso efetivo da língua estudada e permite estar em contato com pessoas reais. O interc?mbio cultural realizado com os projetos enriquece, e muito, o ensino. Aprende-se sobre o outro, tendo contato real e n?o sobre o que se ouve ou lê a respeito do mesmo. Temos, assim, alunos conscientes da sua própria realidade e que podem, por meio da compara??o com outras culturas, tornar-se pensadores críticos. Como resultado desse trabalho com projetos colaborativos em rede, a professora Isabel Teixeira foi convidada para uma viagem que contou com o apoio e suporte dos Companheiros das Américas a Washington-DC aos Estados Unidos em mar?o de 2003. A viagem de dez dias da professora Isabel serviu como primeiro passo para que professores de Washington, DC pudessem estar a par do trabalho desenvolvido aqui no Brasil e serviu de estímulo para que professores de três escolas diferentes pudessem se interessar em come?ar a trabalhar com projetos colaborativos online com o iEARN e fazer parte dos Companheiros das Américas. Acreditamos que o próximo passo é fazer com que professores do CILT ou outros centros de línguas trabalhem em conjunto com os professores de Washington-DC em projetos colaborativos em rede do iEARN e possam, após um período de entrosamento, fazer um interc?mbio no qual eles possam fazer avalia??es do trabalho realizado estabelecendo metas para futuros trabalhos.Uma outra excelente consequência desse projeto foi a participa??o na Conferência Anual do iEARN no Jap?o pela professora Isabel que promoveu contato com professores de outros países tais como Suécia, Inglaterra, Chile, Col?mbia e Jap?o (países esses interessados em trabalhar com o CILT em projetos colaborativos). Ademais, um evento deste porte possibilita uma melhor vis?o de que o Brasil precisa trabalhar mais e melhor usando a tecnologia em sala de aula. Tecnologia essa, que é realidade de uma era de globaliza??o e de extrema aproxima??o entre os países. Temos muito o que oferecer e muito a aprender.Em 2006, as professoras Almerinda Garibaldi e Isabel Teixeira ministraram um curso na EAPE (Escola de Aperfei?oamento dos Profissionais da Educa??o) sobre “O Ensino de Língua Inglesa" por projetos em meio eletr?nico que contou com a participa??o de seis Centros de Línguas.Esperamos poder estar sempre motivando nossos alunos a aprender a LEM, descobrindo o seu aprendizado como uma forma de auto-express?o no qual há uma troca muito rica com outras comunidades de maneira crítico-reflexiva. Enfim, aprender a LEM realmente para comunica??o.Avalia??oDecidimos que é extremamente importante criarmos instrumentos de avalia??o que ser?o aplicados tanto no início como no término dos projetos para podermos verificar melhor os resultados. Haverá, portanto, um questionário para avaliar as expectativas e motiva??o do aluno bem como um parágrafo que nos fornecerá dados de melhoria na produ??o e efetiva aprendizagem da língua. Além disso, elaboraremos um relatório com observa??es do professor com rela??o a mudan?as de atitudes e rendimento da turma. Atualmente encontra-se em andamento, um estudo sobre formas de avalia??o direta sobre o aprendizado durante o projeto está em andamento.Conclus?oUm trabalho dessa extens?o tem algumas dificuldades tais como a falta de computadores e tempo, preparo dos professores para trabalhar com projetos e acesso à Internet no CILT. A falta de acesso à Internet e o número limitado de equipamentos interfere no cerne do projeto: a possibilidade de comunica??o (via fórum do iEARN e via e-mail) dos nossos alunos com estudantes dos outros países. O uso efetivo da língua estrangeira estudada no desenvolvimento dos projetos online promove grande intera??o entre os aprendizes, destes com as atividades e com as ferramentas utilizadas (computadores). A intera??o com o uso efetivo do idioma estrangeiro é de grande interesse na execu??o dos projetos em rede: o que só pode ser feito com computadores e acesso à Internet. Desse modo, uma turma com média de 20 alunos e com apenas 5 computadores torna difícil o trabalho do professor que precisa ter suporte de equipamentos bem como uma prepara??o pedagógica para lidar com projetos. De fato, a tarefa de aliar o conteúdo de sala de aula (com todas as suas atribui??es) e projetos é uma tarefa extremamente árdua. Como lidar com o pouco tempo que temos? O pouco tempo, aliás, tem sido um dos nossos grandes problemas. Além do que, a diferen?a de calendário nos hemisférios oferece empecilhos para o nosso trabalho com os outros países.Todos os professores que trabalharam até ent?o n?o tiveram um preparo prévio de como trabalhar com projetos. Temos aprendido com a experiência. Daí surge a grande necessidade de se ter um preparo com pessoas mais experientes que possam nos auxiliar a lidar com nossa realidade de poucos computadores e nos orientar na quest?o pedagógica. Sem dúvida alguma, as dificuldades s?o grandes. Contudo, n?o podemos nos esquecer que o ato de educar exige uma postura confiante e positiva face aos desafios que a nossa realidade prop?e. Sabemos muito bem que trabalhando com projetos colaborativos em rede estaremos contemplando habilidades e competências preconizadas pelos Par?metros Curriculares Nacionais quanto para o componente LEM: Viver bem entre indivíduos de diferentes regi?es e países;Valorizar outras culturas, costumes e tradi??es;Refletir e questionar sobre assuntos da atualidade;Respeitar o pluralismo e a diversidade cultural;Estimular e motivar as capacidades de argumenta??o crítica e criativa do aluno.Esperamos com todo esse trabalho estar plantando pequenas sementes nas quais criaremos alunos mais conscientes e participativos do processo de ensino e aprendizagem. N?o há como negar que nossos alunos já n?o sentem tanto prazer em aprender somente de livros e em receber conteúdos pré-estabelecidos. Fazer parte do processo de ensino e poder se expressar trazem toda um nova perspectiva ao aluno e ao professor. Apesar de estarmos apenas come?ando e de termos muito a melhorar, desejamos poder oferecer a mais e mais alunos e professores a chance de trabalhar com projetos colaborativos e fazer a diferen?a. 15.10 – PROJETO MONITORIA VOLUNT?RIA NA SALA DE ESTUDOSIdentidade do ProjetoSecretaria de Estado de Educa??o do Distrito Federal – SEE-DFCentro Interescolar de Línguas de Taguatinga – CILT Título: Monitoria Voluntária na Sala de EstudosElabora??o: Profa. Luciene Becale Godoy. Coordena??o: Professores readaptados que atuam na Sala de EstudosColaboradores: Alunos regularmente matriculados no CILT que estejam cursando o nível Intermediário /Avan?ado, dos cursos de espanhol, francês, inglês ou japonês.(Altera??es realizadas em 2017, conforme sugest?es do coletivo da escola para o PPP)Apresenta??oO Projeto Monitoria Voluntária na Sala de Estudos surge da necessidade de oferecer aos alunos do CILT a oportunidade de um acompanhamento extraclasse para refor?o das estruturas estudadas por meio de plant?o de dúvidas em sala, visando seu melhor desempenho escolar.JustificativaO Centro Interescolar de Línguas de Taguatinga recebe alunos provenientes das escolas da rede pública de ensino e da comunidade. As turmas em sua maioria s?o heterogêneas, e nem sempre o professor tem a oportunidade de atender à todas as dúvidas que surgem em sala. Muitas vezes as faltas dos alunos os levam a uma defasagem no aprendizado. Visa-se ainda proporcionar experiência aos alunos que já est?o em nível Intermediário/Avan?ado que atuar?o como monitores.A monitoria voluntária será voltada para o interesse e participa??o dos educandos.MetasProporcionar aos alunos de Espanhol, Francês, Inglês e Japonês do CILT a oportunidade de acompanhamento extraclasse para refor?o das estruturas estudadas em sala de aula com o objetivo de melhorar o desempenho do educando.Proporcionar aos alunos de nível Avan?ado / Intermediário de Espanhol, Francês, Inglês e Japonês do CILT a oportunidade de contribuir com seu conhecimento ao ajudar alunos com necessidades de refor?o.Objetivo GeralTem como objetivo acompanhar os alunos de maneira individualizada e como participantes de um grupo proporcionar ao mesmo, ampliar suas habilidades de leitura, escrita, e compreens?o do idioma estudado, bem como seu desempenho acadêmico, que envolve orienta??o sobre bons hábitos de estudo, dicas sobre a melhor forma de fixar cada conteúdo, ou seja, o ensino de estratégias/técnicas de aprendizado que fará toda a diferen?a, bem como a praticar com vários exercícios que favorecem o aprendizado do aluno. A monitoria objetiva também fortalecer os valores e o vínculo na convivência coletiva, ampliando a coopera??o e o respeito mútuo, por meio de aulas semanais e encontros extraclasse com monitores voluntários.Proporcionar aos alunos do CILT refor?o escolar, por meio de plant?o de dúvidas. Objetivos Específicos- Proporcionar melhor conhecimento das estruturas estudadas.- Envolver os alunos dos níveis Intermediário / Avan?ado neste processo de atua??o Voluntária. - Incentivar o estudo do idioma cursado.Implementa??o do Projeto O projeto foi implantado no 1o semestre de 2004.Procedimentos- A monitoria voluntária dar-se através da indica??o do professor regente. - Os alunos indicados dever?o prestar até 4 (quatro) horas de monitoria voluntária na sala de estudos de acordo com sua disponibilidade de horário.- Os monitores voluntários poder?o atuar por um semestre letivo. Ao final do mesmo far?o juz à uma declara??o da escola de que o (a) aluno(a) atuou como monitor voluntário na sala de estudos.- Os alunos com defasagem de aprendizagem ser?o encaminhados através de seu professor, para acompanhamento com monitores.- Os alunos monitores ser?o acompanhados/orientados pelos professores da sala de estudo. - Para o desenvolvimento da tutoria s?o estabelecidos pelo coordenador de monitoria, planos de a??o com metas de melhoria de acordo com suas necessidades, e a escola os comunica aos pais, buscando sua parceria.Recursos Humanos - Alunos do ciclo intermediário/avan?ado de espanhol, francês, inglês e japonês do CILT; - Professores da sala de estudos;- Coordena??o pedagógica; - Dire??o e supervisores do CILT.Recursos MateriaisUtiliza??o da Sala de Estudos, através de livros, dicionários, computadores, CDs, DVDs (pen drive) e todo o material didático disponível na Sala de Estudos.Avalia??oSerá feita através de observa??o:- Do desempenho dos monitores voluntários que dever?o preencher o relatório mensal conforme formulário em anexo.- De um melhor desempenho escolar ao final do semestre letivo por parte dos alunos assistidos na sala de estudos.- Da comunidade escolar.15.13 APOIO DISCIPLINAR. Identifica??o do ProjetoSecretaria de Estado de Educa??o do Distrito Federal - SEE - DFCentro Interescolar de Línguas de Taguatinga - CILTTítulo do Projeto: Apoio disciplinarElabora??o/ Execu??o: Daniele Gontijo, Marcilene Rezende, Patrícia Nara, Selmiria Moreira, Ana Cristina A.R. Moreira, Janine Alves FerreiraJustificativa Educadores s?o apoiados no que concerne ao trabalho pedagógico, bem como suporte aos projetos desenvolvidos ao longo do semestre.Educandos s?o atendidos e apoiados pelos professores readaptados no que diz respeito à conduta escolar, materiais, informes, orienta??es pedagógicas e disciplinares, bem como a rela??o entre escola e família.Objetivos-Buscar estratégias pedagógicas que facilitem um relacionamento mais humano entre professores e alunos, proporcionando uma melhora no desempenho escolar.-Analisar as necessidades comuns dos alunos e proporcionar um clima de autoconfian?a no ambiente escolar, aprimorando a constru??o de conhecimentos.Metas-Despertar os alunos para a import?ncia de um ambiente motivacional e acolhedor ao longo do ano letivo.-Desenvolver atividades de caráter mediador de trabalho na I.E, entre os docentes e discentes.A??es-Disciplinar- verificar o uso do uniforme, emitir autoriza??o para a entrada em sala sem uniforme e/ou com atrasos, registro de atrasos, advertências, auxiliar nos corredores durante a troca de turnos, contactar responsáveis dos alunos para reuni?o com a dire??o e/ou informes gerais, triagem inicial juntos aos alunos, pais e/ou responsáveis, incluir avisos e informes a respeito de ausência de professores em redes sociais quando solicitado pela dire??o, entrega de bilhetes e informes a professores, entrega de materiais de expediente aos professores. -Apoio a coordena??o- Confec??o de mural de avisos para professores e alunos, elabora??o de materiais pedagógicos para a coordena??o e ministra??o das aulas, auxiliar diariamente a coordena??o na sele??o e organiza??o de atividades e provas dos idiomas, controle e registro de xerox individualizado de cada professor, encaminhamento de pedidos de testes e provas ao servi?o de mecanografia, bem como a distribui??o deste material no escaninho dos professores.Avalia??es das a??es-Promover reuni?es pedagógicas, com equipe de professores readaptados, para avalia??o das atividades relacionadas à assistência técnica pedagógica prestada.CronogramaDurante todo o ano letivo de 2017.REFER?NCIAS BIBLIOGR?FICAS ALMEIDA FILHO, J.C.P. & LOMBELLO, L.C Identidade e Caminhos no Ensino de Português para Estrangeiros. Campinas, UNICAMP: Pontes Editores, 1992. Almeida Filho, JCP Dimens?es Comunicativas no Ensino de Línguas. Campinas: Pontes Editores, 1993.CURITIBA. Prefeitura Municipal. Secretaria Municipal da Educa??o. A escola municipal e os Ciclos de Aprendizagem: projeto de implanta??o. Curitiba: SME, 1999.DIAS, Reinildes; CRISTOV?O, Vera L. L.(Orgs.). O livro didático de Língua Estrangeira: múltiplas perspectivas. Campinas: Mercado de Letras, 2009.FARACO, C. A. Linguagem & Diálogo: as ideias linguísticas do círculo de Bakhtin.1 ed. Curitiba: Criar edi??es, v1, p.13-43, 2003.FERN?NDEZ, G. E. Objetivos y dise?o curricular enlaense?anzadel ELE. Revista redELE,,n. 0, mar. 2004. Disponível em: http//:sgi.mec.es/redele/revista/eres.htm.GATHER THURLER, M.Quais as competências para operar em ciclos de aprendizagem plurianuais. Pátio: Revista Pedagógica, Porto Alegre, v. 5, n. 17, p. 17-21,maio/jul. 2001.JORD?O, C. M. O ensino de línguas estrangeiras em tempos pós-modernos.Curitiba, UFPR,2004bMAINARDES, J. A organiza??o da escolaridade em ciclos: ainda um desafio para os sistemas de ensino. In: FRANCO, C. (Org.). Avalia??o, ciclos e promo??o na educa??o. Porto Alegre: Artmed, 2001. p. 33-54.______.Reinterpretando os Ciclos deAprendizagem . S?o Paulo: Cortez, 2007.______.A escola em ciclos: fundamentos e debates. S?o Paulo: Cortez, 2009. (Quest?es de nossa época, 137).MIRANDA, M. G. de. A organiza??o escolar em ciclos e a quest?o da igualdade substantiva. Revista Brasileira de Educa??o, Rio de Janeiro, v. 14, n. 40, p. 24-34, jan./abr. 2009.PERRENOUD, P. Os ciclos de aprendizagem :um caminho para combater o fracasso escolar. Tradu??o de Patrícia Chittoni Ramos Reuillard. Porto Alegre: Artmed, 2004.RATTO, A. L. S.; GOUVEIA, A.; SIGWALT, C. de S. B.; KLEIN, L. R.; CAMPOS, R. C. de; MIRANDA, S. G. Análise da proposi??o de ciclos de aprendizagem da Secretaria Municipal de Educa??o de Curitiba. Curitiba: UFPR/DEPLAE, 1998, mimeo.Avalia??o Somativa. In: . Acessado em 4/5/2014.Recupera??o e Exercícios domiciliares. In: . Acessado em 2/5/2014.Regimento Escolar SEEDF. In: cre.se..br/ascom/.../regimento_escolar_sedf_2009.pdf? . Acessado em 3/5/2014. Currículo em Movimento da EDUCA??O B?SICA - Pressupostos Teóricos - SEEDF-GDF.Legisla??o:Portaria n? 134, de 14 setembro de 2012 – Disp?e sobre a execu??o do Programa De Descentraliza??o Administrativa e Financeira (PDAF), no ?mbito de rede pública de ensino do Distrito Federal, e dá outras providências. Lei N? 4.751, de 7 de fevereiro de 212- Disp?e sobre o sistema de ensino e a gest?o democrática do sistema de ensino público do Distrito Federal. ANEXOS – REPORTAGENS A CERCA DAS A?OES DO CILT – 2017/2018 104775213360 do Canal E ................
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