Tema introdutório - A catalogação: uma nova abordagem
Contents TOC \o "1-3" \h \z \u Tema introdutório - A cataloga??o: uma nova abordagem PAGEREF _Toc297593049 \h 3A CATALOGA??O: uma nova abordagem PAGEREF _Toc297593050 \h 5International Standard Bibliographic Description - ISBD PAGEREF _Toc297593051 \h 6Anglo-American Cataloguing Rule - AACR PAGEREF _Toc297593052 \h 7Functional Requirements for Bibliographic Records – FRBR PAGEREF _Toc297593053 \h 8Formato MARC PAGEREF _Toc297593054 \h 10DECLARA??O DE PRINC?PIOS INTERNACIONAIS DE CATALOGA??O PAGEREF _Toc297593055 \h 121.?mbito PAGEREF _Toc297593056 \h 132.Princípios gerais PAGEREF _Toc297593057 \h 133.Entidades, atributos e rela??es PAGEREF _Toc297593058 \h 144.Objectivos e fun??es do catálogo PAGEREF _Toc297593059 \h 145.Descri??o bibliográfica PAGEREF _Toc297593060 \h 156.Pontos de acesso PAGEREF _Toc297593061 \h 157.Fundamentos para a funcionalidade de pesquisa PAGEREF _Toc297593062 \h 16ISBD consolidada: um passo em frente PAGEREF _Toc297593063 \h 17ORIENTA??O FUTURA DAS ISBDs PAGEREF _Toc297593064 \h 18Tema 1 - A cataloga??o - Uma ferramenta ao servi?o do conhecimento PAGEREF _Toc297593065 \h 20Pontos acesso controlado PAGEREF _Toc297593066 \h 20Determina??o do cabe?alho PAGEREF _Toc297593067 \h 20Regras para a determina??o do cabe?alho: PAGEREF _Toc297593068 \h 21Forma de cabe?alho de nomes de pessoas PAGEREF _Toc297593069 \h 22Descri??o de monografias - Obras num só volume PAGEREF _Toc297593070 \h 27Tema 2 - Descri??o de recursos impressos PAGEREF _Toc297593071 \h 282.1 - Publica??es em volumes PAGEREF _Toc297593072 \h 28Publica??es em volumes PAGEREF _Toc297593073 \h 292.2 - Descri??o de partes componentes PAGEREF _Toc297593074 \h 34Partes componentes PAGEREF _Toc297593075 \h 35Tema 3 - Descri??o de recursos vídeos, sonoros e gráficos PAGEREF _Toc297593076 \h 39Cataloga??o de recursos vídeo, sonoros e gráficos PAGEREF _Toc297593077 \h 40Tema 4 - Descri??o de recursos electrónicos PAGEREF _Toc297593078 \h 43Tema 5 - Descri??o de recursos contínuos PAGEREF _Toc297593079 \h 44Tema 6 - O Formato UNIMARC PAGEREF _Toc297593080 \h 45ANEXOS PAGEREF _Toc297593081 \h 47Zonas ISBD PAGEREF _Toc297593082 \h 47A Descri??o Bibliográfica Internacional Normalizada de Monografias PAGEREF _Toc297593083 \h 47?ndice remissivo PAGEREF _Toc297593084 \h 54Tema introdutório - A cataloga??o XE "cataloga??o" : uma nova abordagemObjectivos / competências: Identifique as principais altera??es apresentadas na nova Declara??o de Princípios Internacionais de Cataloga??o XE "Declara??o de Princípios Internacionais de Cataloga??o" . Relacione as mudan?as tecnológicas e informacionais ocorridas na sociedade com as principais quest?es que se colocam hoje ao nível da cataloga??o. Conhe?a os principais documentos emanados pela IFLA, nomeadamente a ISBD Consolidada. Identifique a import?ncia da Anglo-American Cataloguing Rule XE "Anglo-American Cataloguing Rule" - AACR XE "AACR" Identifique em tra?os gerais as principais determina??es do Requisitos Funcionais dos registos Bibliográficos – FRBR XE "FRBR" Contextualize o papel do formato MARC XE "MARC" na cataloga??o automatizada.Nas normas de descri??o dos recursos impressos, existem também os recursos impressos em volumes, também denominados recursos monográficos multipartes, que s?o documentos compostos por um número finito de partes, fisicamente separadas umas das outras mas com uma identidade comum. Para este tipo de documentos há um conjunto de regras para a descri??o.A descri??o de partes componentes de publica??es monográficas é também abrangida por um conjunto de regras específicas. Estes princípios referidos na ISBD (CP), aplicam-se apenas à descri??o das partes componentes que s?o editadas com, em, ou como parte de um item hospedeiro e que dele dependem quanto ao acesso ou identifica??o bibliográficas.Esta unidade curricular tem como documento de trabalho a ISBD Consolidada para a descri??o bibliográfica das seguintes tipologias documentais:Filmes e registos vídeoRegistos sonorosDocumentos electrónicosRecursos contínuosUtilizar-se-á também como apoio à descri??o destes documentos, a ISBD (NBM) para a cataloga??o dos registos vídeo e áudio, a ISBD (ER) para a descri??o dos recursos electrónicos, a ISBD (CR) para os recursos contínuos.A CATALOGA??O: uma nova abordagemA cataloga??o é uma opera??o técnica através da qual se descreve um documento, recurso ou objecto e se estabelece um número variado de pontos de acesso à informa??o, a fim de que o utilizador encontre, identifique, seleccione e obtenha a informa??o que necessita. Esta informa??o pode ser obtida numa unidade documental, num catálogo ou numa base de dados.A cataloga??o está relacionada com a organiza??o, com o acesso e com a recupera??o da informa??o. Estes três conceitos s?o fundamentais na gest?o da informa??o nas bibliotecas.Desde a Conferência Internacional sobre Princípios de Cataloga??o (1961) que consagrou os “Princípios de Paris” que serviram de base para a normaliza??o internacional da cataloga??o e para a constru??o de códigos nacionais de cataloga??o, a IFLA tem continuado a desenvolver esfor?os para adaptar os princípios da cataloga??o às novas realidades da informa??o.A nova Declara??o de Princípios Internacionais de Cataloga??o consagra e reafirma como objectivo principal da cataloga??o servir a conveniência dos utilizadores.No conceito de cataloga??o é correcto afirmar que esta opera??o permite organizar a informa??o em termos de descri??o, pontos de acesso e localiza??o, facilitando as tarefas que devem ser realizadas pelo utilizador: buscar, identificar, seleccionar e obter os recursos de informa??o.O produto final desta organiza??o e descri??o da informa??o é o catálogo que constitui uma representa??o dos fundos que existem na biblioteca, integrando também actualmente informa??o a que a biblioteca pode dar acesso ainda que fisicamente n?o a possua, como os documentos de acesso remoto.As distintas ISBDs, as Regras de Cataloga??o Anglo-Americanas (AACR XE "AACR" ), o aparecimento de regras nacionais em quase todos os países, os números normalizados para livros (ISBN XE "ISBN" ) e publica??es periódicas (ISSN XE "ISSN" ), o formato MARC XE "MARC" (em todas as suas vers?es), os Requisitos Funcionais dos Registos Bibliográficos (FRBR XE "FRBR:FRBR" ) e também os Requisitos Funcionais para os Registos de Autoridade (FRAD XE "FRAD" ), representam o grande esfor?o realizado pelos profissionais desta área para globalizar e normalizar o controlo bibliográfico.Em termos de normaliza??o da descri??o temos as ISBDs e a AACR que juntamente com os códigos normalizadores de cada país têm garantido a uniformidade dos registos e a consequente possibilidade de interc?mbio da informa??o.International Standard Bibliographic Description XE "ISBD:International Standard Bibliographic Description" - ISBDO Programa ISBD XE "ISBD:ISBD" da IFLA (que foi criado para promover o controlo Bibliográfico Universal), é sujeito a revis?es e estudos constantes, com o intuito de acompanhar as mudan?as ocorridas na sociedade da informa??o. Uma das mais significativas mudan?as foi o aparecimento de documentos em diversos suportes, nomeadamente os recursos electrónicos e os contínuos.A ISBD (M) XE "ISBD:ISBD (M)" foi a primeira a ser publicada (1974) com a sua primeira edi??o normalizada.Neste ano mesmo foi publicada a ISBD (S) XE "ISBD:ISBD (S)" para a descri??o das publica??es em série.Em 1977 apareceram a ISBD (CM) XE "ISBD:ISBD (CM)" (para material cartográfico) e a ISBD (NMB).A primeira vers?o da ISBD (G) XE "ISBD:ISBD (G)" (geral) também foi publicada neste ano e o seu principal objectivo foi assegurar a harmonia entre as outras ISBDs.Em 1980 é publicada a ISBD (A) XE "ISBD:ISBD (A)" para tratamento do livro antigo e a ISBD (PM) para a descri??o da música impressa.Para a descri??o das partes componentes (analíticos de publica??es) foram publicadas em 1988 directivas para a aplica??o de regras a este tipo de descri??o. Estas regras intitularam-se a ISBD (CP) XE "ISBD:ISBD (CP)" .Em 1990 aparece a ISBD (CF) XE "ISBD:ISBD (CF)" para a descri??o de ficheiros de computador. Em 1997 foi substituída pela ISBD (ER) XE "ISBD:ISBD (ER)" para a descri??o dos recursos electrónicos.Em 2002 surge a última das ISBDs específicas: a ISBD (CR) XE "ISBD:ISBD (CR)" para a descri??o dos recursos contínuos.Esta ISBD que prevê a interac??o entre as várias ISBDs, nomeadamente a ISBD (ER), é aplicada a descri??o das publica??es em série tanto impressas como electrónicas, e é também aplicada à descri??o de recursos integrados.A ISBD (CR) veio substituir a ISBD (S).Em 2003 foi criado um Grupo de Estudos sobre a Direc??o Futura das ISBDs, com intuito de estudar e tentar resolver todos os problemas com que se deparam os catalogadores.Para satisfazer as várias necessidades dos catalogadores e outros utilizadores da informa??o bibliográfica, este Grupo de Estudo, decidiu que a consolida??o de todas as ISBDs era possível preparar uma ISBD consolidada XE "ISBD:ISBD Consolidada" .A publica??o da vers?o consolidada da ISBD ocorreu em 2006.A ISBD Consolidada XE "ISBD:ISBD Consolidada" é um documento que junta num só texto todas as ISBD, actualiza as indica??es de acordo com a FRBR XE "FRBR:FRBR" XE "FRBR:FRBR" e procura proporcionar regras coerentes para a descri??o de todos os tipos de recursos, uniformizando procedimentos e apresentando especifica??es concretas para determinados tipos de recursos.Esta norma de descri??o dos documentos aplica-se:Texto impressoRecursos cartográficosRecursos electrónicosImagens em movimentoRecursos multimédiaRecursos de música impressaImagens fixasRecursos contínuos (publica??es em série e recursos integrantes).Anglo-American Cataloguing Rule XE "Anglo-American Cataloguing Rule" - AACRParalelamente a todos estes documentos emanados pela IFLA XE "IFLA" , a American Library Association, juntamente com a Canadian Library Association e o Chartered Institute of Library and Information Professionals (do Reino Unido) publicaram 1967 um documento muito importante denominado Anglo-American Cataloguing Rule.Em 1978 foi publicada uma nova vers?o deste Código de Cataloga??o Anglo-americano (AACR) denominada o AACR2.Este código, ao contemplar n?o só os aspectos da descri??o bibliográfica (zonas ISBD) mas também a determina??o dos pontos de acesso, foi largamente adoptado como código de cataloga??o em muitos países.Actualmente o AACR2 encontra-se numa fase de revis?o diante das novas exigências conceptuais e formais da descri??o bibliográfica com a mudan?a de paradigma na maneira de registar, comunicar e difundir a informa??o bibliográfica.? inquestionável o facto dos conteúdos informacionais se deslocarem cada vez mais dos suportes físicos e analógicos, expandindo-se para um ambiente cada vez mais digital.. Os formatos s?o cada vez menos estáveis e tornam-se mais difíceis de categorizar. Por exemplo, um DVD, dependendo da natureza do seu conteúdo, pode ser um recurso electrónico ou um registo vídeo, alterando por isso a forma de representar os dados em algumas zonas e elementos ISBD.Por outro lado, os utilizadores est?o cada vez mais exigentes nas suas necessidades de informa??o. Esta procura, ultrapassa a mera descri??o bibliográfica e centra-se cada vez mais no acesso aos textos e imagens integrais.A RDA XE "FRBR:RDA" , a sigla para Resource Description and Access (Descri??o e Acesso a Recursos), pretende ser o novo código internacional, que subsidia também o modelo descritivo Functional Requirements for Bibliographic Records (FRBR XE "FRBR:FRBR" ) e que pretende fornecer directrizes de ampla aplica??o no universo biblioteconómico, tendo sempre o foco centrado no utilizador e nas suas necessidades de informa?? a aplica??o do modelo entidade/rela??o definido no modelo conceptual FRBR, é possível estabelecer rela??es e associa??es entre os distintos registos de uma mesma obra de modo a facilitar a tarefa dos utilizadores. O objectivo é que o utilizador num único registo tenha acesso a todos os elementos necessários para seleccionar e identificar o documento que necessita.A publica??o deste novo código Resource Description and Access (RDA) abre o caminho para uma nova gera??o de catálogos.Functional Requirements for Bibliographic Records – FRBR XE "FRBR:Functional Requirements for Bibliographic Records" Os FRBR foram publicados em 1998 (a última revis?o é de 2007) e o seu contributo tem sido fundamental para operar uma mudan?a profunda na concep??o de novos princípios e códigos de cataloga??o tanto nacionais como internacionais. Este modelo conceptual define as entidades de interesse para os utilizadores de registos bibliográficos, os atributos de cada uma das entidades e os tipos de rela??es que existem entre as entidades.As FRBR XE "FRBR:FRBR" dividem as entidades em três grupos e definem as entidades XE "FRBR:entidades" como sendo objectos de interesse para os utilizadores.O primeiro grupo inclui as entidades que representam os produtos do esfor?o intelectual ou artístico: obra XE "FRBR:obra" (cria??o intelectual ou artística distinta), express?o (realiza??o de uma obra intelectual ou artística), manifesta??o XE "FRBR:manifesta??o" (materializa??o física de uma express?o de uma obra) e item XE "FRBR:item" (uma unidade individual de uma manifesta??o). As entidades definidas como obra e express?o reflectem o conteúdo intelectual ou artístico e as entidades manifesta??o e item definem a forma física.ENTIDADES DO PRIMEIRO GRUPOO segundo grupo inclui as entidades que s?o os responsáveis pelo conteúdo intelectual e artístico (pessoa, ou colectividade) e as entidades do terceiro grupo representam o conteúdo da obra (entidade do primeiro grupo).As entidades deste terceiro grupo cobrem os aspectos temáticos da obra (conceito, objecto, evento e lugar).ENTIDADES DO SEGUNDO GRUPOENTIDADES DO TERCEIRO GRUP0Cada uma das entidades dos três grupos definidas no modelo, tem associado um conjunto de atributos XE "FRBR:atributos" (características) que permitem aos utilizadores formularem as suas pesquisas e interpretarem os resultados.Exemplos de atributos s?o o título e a data de uma obra e express?o, o editor e a data de publica??o de uma manifesta??o e a proveniência e o estado do item.Neste modelo, as rela??es reflectidas no registo bibliográfico ajudam o utilizador a estabelecer conex?es entre a entidade encontrada e outras entidades relacionadas. Assim, uma obra XE "FRBR:obra" relaciona-se com todas as suas edi??es, revis?es e tradu??es (express?o XE "FRBR:express?o" ). A obra e a express?o materializam-se na entidade manifesta??o XE "FRBR:manifesta??o" (e-book, livro impresso, CD-áudio, etc.) e o item XE "FRBR:item" , é um exemplar de uma determinada manifesta??o.Um catálogo que aplique este modelo conceptual permite que os utilizadores vejam num único registo as distintas express?es, manifesta??es e itens de uma mesma obra.O objectivo XE "FRBR:objectivo" final das FRBR é satisfazer as necessidades de informa??o dos utilizadores, facilitando a execu??o de um conjunto de opera??es que s?o por eles efectuadas quando pesquisam os catálogos das bibliotecas.Estas tarefas XE "FRBR:tarefas" s?o: encontrar os materiais, identificar a entidade desejada, seleccionar a entidade apropriada às suas necessidades e finalmente obter acesso à entidade descrita.Formato MARC XE "MARC" O desenvolvimento do formato MARC nos anos sessenta foi um marco fundamental na informatiza??o das bibliotecas porque sendo um formato com uma estrutura normalizada, tornou possível a troca internacional dos registos bibliográficos num formato legível por computador.Este formato é composto por um sistema de códigos internacionais que permitem a legibilidade de dados bibliográficos registados em suporte magnético, conforme a norma ISO 2709 XE "Norma:ISO 2709" .O formato MARC que conheceu ao longo dos anos uma variedade de formatos (MARC 21, USMARC, UKMARC, INERMARC, etc.), foi fundamental para o desenvolvimento da cataloga??o em todo o mundo.O UNIMARC XE "UNIMARC" foi criado em 1977 pela IFLA com o objectivo de criar uma linguagem comum que permitisse a troca internacional dos registos bibliográficos, resolvendo as incompatibilidades existentes entre os vários formatos MARC.O UNIMARC é hoje um formato imprescindível na produ??o e gest?o dos registos de informa??o (bibliográficos e de autoridade).? num processo em profunda e constante renova??o informacional, tecnológica, terminológica e conceptual que se pode falar hoje de cataloga??o.Novos suportes, novas tipologias, novos modelos conceptuais e novas tecnologias, s?o hoje alguns dos aspectos que se têm que ter em conta no universo catalográfico.DECLARA??O DE PRINC?PIOS INTERNACIONAIS DE CATALOGA??OINTRODU??OA Declara??o de Princípios – conhecida geralmente por “Princípios de Paris XE "Princípios de Paris" ” foi aprovada em 1961. O seu propósito de servir como base, para uma normaliza??o internacional na cataloga??o foi, alcan?ado: muitos dos códigos de cataloga??o que foram desenvolvidos em todo o mundo, desde tal data, seguiram estritamente os Princípios ou, pelo menos, fizeram-no de uma forma expressiva.Ter um conjunto comum de princípios internacionais de cataloga??o tornou-se ainda mais desejável uma vez que catalogadores e respectivos clientes, em todo o mundo, usam OPAC XE "OPAC" (Online Public Access Catalogues). Neste momento a IFLA desenvolveu um esfor?o para produzir uma nova declara??o de princípios que se destinam aos catálogos de bibliotecas em linha e outros. O primeiro princípio é servir a conveniência dos utilizadores do catálogo.Esta declara??o substitui e amplia o ?mbito dos Princípios de Paris, incluindo, além das obras textuais, todos os tipos de materiais, e além da simples escolha e forma de entrada, todos os aspectos dos dados bibliográficos e de autoridade utilizados em catálogos de bibliotecas. Inclui n?o só princípios e objectivos (isto é, fun??es do catálogo) mas também regras orientadoras que devem ser incluídas nos códigos de cataloga??o em ?mbito internacional, bem como servir de orienta??o para as funcionalidades de pesquisa e recupera??o.A declara??o cobre:?mbitoPrincípios geraisEntidades, atributos e rela??esObjectivos e fun??es do catálogoDescri??o bibliográficaPontos de acessoFundamentos para a funcionalidade de pesquisaEsta declara??o está construída sobre as grandes tradi??es catalográficas do mundo, bem como sobre o modelo conceptual estabelecido no IFLA Functional Requirements for Bibliographic Records (FRBR).Espera-se que esta declara??o facilite o interc?mbio internacional de dados bibliográficos e de autoridade e oriente os criadores de regras de cataloga??o nos seus esfor?os para desenvolver um código internacional de cataloga??o.?mbitoOs princípios enunciados destinam-se a orientar o desenvolvimento de códigos de cataloga??o. Aplicam-se a registos bibliográficos e de autoridade e a catálogos correntes de bibliotecas. Podem também ser aplicados a bibliografias e outros ficheiros (arquivos) de dados criados por bibliotecas, arquivos, museus e outras comunidades.Os princípios pretendem promover uma abordagem consistente à cataloga??o descritiva e de assunto de recursos bibliográficos de todos os tipos.Princípios geraisHá diversos princípios que orientam a constru??o de códigos de cataloga??o. O mais determinante é a conveniência do utilizador.Conveniência do utilizador. A descri??o e as formas controladas dos nomes para acesso devem ocorrer tendo em conta o utilizador.Uso comum. O vocabulário usado na descri??o e nos pontos de acesso deve estar de acordo com o da maioria dos utilizadores.Representa??o. As descri??es e formas controladas dos nomes devem ser baseadas no modo como a entidade se descreve.Exatid?o. A entidade descrita deve ser fielmente representada.Suficiência e necessidade. Só devem incluir-se nas descri??es e formas controladas dos nomes para acesso os elementos considerados necessários ao utilizador e que sejam essenciais para identificar, inequivocamente, uma entidade.Signific?ncia. Os elementos dos dados devem ser bibliograficamente significantes.Economia. Quando há formas alternativas para atingir um objectivo, deve dar-se preferência à forma que promova maior economia.Consistência e normaliza??o. As descri??es e a constru??o de pontos de acesso devem ser t?o normalizadas quanto possível o que permite maior consistência e, por sua vez, aumentar a capacidade de partilhar dados bibliográficos e de autoridade.Integra??o. As descri??es para todos os tipos de materiais e as formas controladas dos nomes de todos os tipos de entidades devem ser baseadas num conjunto comum de regras.As regras num código de cataloga??o devem ser defensáveis e n?o arbitrárias.Reconhece-se que, por vezes, estes objectivos podem ser contraditórios, devendo, nesses casos, adoptar-se uma solu??o defensável e prática.Entidades, atributos e rela??esUm código de cataloga??o deve ter em conta as entidades, atributos e rela??es tal como definido nos modelos conceptuais do universo bibliográfico. Entidades XE "Entidades" As seguintes entidades podem ser representadas por dados bibliográficos e de autoridade:ObraExpress?oManifesta??oItem7PessoaFamíliaColectividade (Entidade)ConceitoObjectoEventoLugar Atributos XE "Atributos" Os atributos que identificam cada entidade devem ser usados como elementos de dados. Rela??es XE "Rela??es" As rela??es entre entidades, que sejam bibliograficamente significativas, devem ser identificadas.Objectivos XE "Catálogo:Objectivos" e fun??es do catálogoO catálogo deve ser um instrumento efectivo e eficiente que permita ao utilizador: Encontrar recursos bibliográficos numa colec??o como resultado de uma pesquisa, utilizando atributos e rela??es entre recursos: Para encontrar um determinado recurso. Para encontrar conjuntos de recursosdentificar um recurso bibliográfico ou agente (confirmar que a entidade descrita corresponde à entidade procurada ou distinguir entre duas ou mais entidades com características similares);Selecionar um recurso bibliográfico que seja apropriado às necessidades do utilizador, (escolher um recurso de acordo com as necessidades do utilizador, no que diz respeito ao conteúdo, suporte, etc. ou rejeitar se inadequado a essas necessidades;Adquirir ou obter acesso a um item descrito ou aceder, adquirir ou obter dados bibliográficos ou de autoridade;Navegar num catálogo ou para além dele (quer dizer, através da organiza??o lógica dos dados bibliográficos e de autoridade e da apresenta??o de formas claras de se navegar, incluindo a apresenta??o de rela??es entre obras, express?es, manifesta??es, itens, pessoas, famílias, entidades (colectividades), conceitos, objectos, eventos e lugares).Descri??o bibliográficaDe uma maneira geral, deve-se criar uma descri??o bibliográfica separada para cada manifesta??o.Uma descri??o bibliográfica baseia-se, tipicamente, no item enquanto representante da manifesta??o e pode incluir atributos que perten?am à(s) obra(s) e express?o(?es) nela contidas.Os dados descritivos devem ser baseados numa norma internacionalmente vigente.As descri??es podem ser feitas de acordo com vários níveis de detalhe, dependendo dos objectivos do catálogo ou ficheiro (arquivo) bibliográfico. Do nível de detalhe deve ser informado o utilizador.Pontos de acesso XE "Pontos de acesso:Pontos de acesso" GeneralidadesOs pontos de acesso para recuperar dados bibliográficos e de autoridade devem ser formulados de acordo com os princípios gerais. Podem ser controlados ou n?o.Os pontos de acesso controlados XE "Pontos de acesso:controlados" devem ser estabelecidos para as formas autorizadas e variantes dos nomes de entidades como pessoas, famílias, colectividades (entidades), obras, express?es, manifesta??es, itens, conceitos, objectos, eventos e lugares. Fornecem a consistência necessária para a correta reuni?o de registos bibliográficos relativos a conjuntos de recursos.Os registos de autoridade devem ser construídos para controlar as formas autorizadas e formas variantes de nomes, e para identificadores usados como ponto de acesso.Os pontos de acesso n?o controlados XE "Pontos de acesso:n?o controlados" podem existir como dados bibliográficos para nomes, títulos, tal como se encontra numa manifesta??o, códigos, palavras-chave, etc., n?o controlados por registos de autoridade.Escolha dos pontos de acesso XE "Pontos de acesso:Escolha dos" Devem ser incluídos, como pontos de acesso a um registo bibliográfico, os pontos de acesso autorizados para obras e express?es (controlados) contidas no recurso, o título da manifesta??o (normalmente n?o controlado) e os pontos de acesso autorizados para os criadores das obras.Devem ser fornecidos pontos de acesso adicionais para registos bibliográficos para os pontos de acesso autorizados para pessoas, famílias, colectividades (entidades) e assuntos considerados importantes para encontrar e identificar o recurso bibliográfico que se descreve.Devem ser incluídas como pontos de acesso a um registo de autoridade, a forma autorizada e também as formas variantes do nome da entidade.Pode fazer-se um acesso adicional através de nomes relacionados.Pontos de acesso autorizados XE "Pontos de acesso:autorizados" O ponto de acesso autorizado para o nome de uma entidade deve ser registado num registo de autoridade, junto com identificadores da entidade e formas variantes do nome. Um ponto de acesso autorizado pode ser necessário como uma forma de apresenta??o assumida por defeito (default display form).Os pontos de acesso autorizados devem ser construídos de acordo com uma norma.Língua e escrita de pontos de acesso autorizadosEscolha do ponto de acesso autorizadoForma do nome para pontos de acesso autorizadosVários nomes e formas variantes do nomeQualquer que seja o nome escolhido para ponto de acesso autorizado, devem também ser incluir-se, para acesso controlado, os vários nomes e formas variantes do nomeFundamentos para a funcionalidade de pesquisa XE "funcionalidade de pesquisa" PesquisaOs pontos de acesso s?o os elementos dos registos bibliográficos e de autoridade que 1) providenciam uma recupera??o eficaz de registos bibliográficos e de autoridade e respectivos recursos bibliográficos associados e 2) delimitam os resultados da pesquisa.Facilidades auxiliares de pesquisaNomes, títulos e assuntos devem ser pesquisáveis e recuperáveis através de qualquer facilidade disponível num dado catálogo.Pontos de acesso essenciaisOs pontos de acesso essenciais s?o os que se baseiam nos principais atributos e nas rela??es de cada entidade no registo bibliográfico ou de autoridade.Pontos de acesso adicionaisOs atributos de outras zonas (áreas) de descri??o bibliográfica ou do registo de autoridade podem servir como pontos de acesso adicionais ou como mecanismos destinados a filtrar ou limitar uma pesquisa.Recupera??oQuando na pesquisa s?o recuperados vários registos com o mesmo ponto de acesso, os registos devem ser apresentados numa ordem lógica conveniente para o utilizador do catálogo, de preferência em conformidade com uma norma relevante para a língua e escrita do ponto de acesso.ISBD consolidada: um passo em frente XE "ISBD:ISBD consolidada um passo em frente" O primeiro objectivo da ISBD é estabelecer critérios para uma cataloga??o descritiva compatível a nível mundial, com a finalidade de tornar possível o interc?mbio de registos bibliográficos entre agências bibliográficas nacionais, entre as bibliotecas a nível internacional e entre as comunidades de informa??o em geral.Através da especifica??o dos elementos que constituem a descri??o bibliográfica e a prescri??o da ordem de como esses elementos devem ser apresentados, e secundariamente, através pontua??o com que devem ser separados, a ISBD pretende dar resposta a três objectivos básicos:Tornar possível o interc?mbio de registos provenientes de diferentes fontes, de tal forma que os registos criados num país possam ser facilmente integrados nos catálogos de qualquer país;Ajudar na interpreta??o de registos ultrapassando as barreiras das diferentes línguas, de tal forma que registos produzidos por utilizadores de uma língua possam ser interpretados por utilizadores de outras línguas;Real?ar a interoperacionalidade com outros sistemas padr?o.Ainda que originalmente o desenvolvimento da ISBD fosse promovido pelas necessidades e oportunidades dadas pela automatiza??o do controlo bibliográfico, no entanto a ISBD é independente de qualquer formato específico da informa??o. ? útil e aplicável para a descri??o bibliográfica de qualquer tipo de recurso e em todo o tipo de catálogos, sejam catálogos de acesso público em linha (OPAC XE "OPAC" ) ou catálogos menos avan?ados tecnologicamente.O processo de revis?o destinado a manter as actualiza??es das ISBDs foi mais lento do que se esperaria, dado que a evolu??o dos tipos de publica??es, as novas investiga??es e as regras foram mudando. Ent?o, o Grupo de Revis?o decidiu que se deveria considerar a possibilidade de juntar as ISBDs num único documento.ORIENTA??O FUTURA XE "ISBD:Futuro" DAS ISBDsObjectivos:Preparar uma ISBD consolidada e actualizada com as ISBDs especializadas, com a finalidade de satisfazer as necessidades dos catalogadores e utilizadores da informa??o bibliográfica.Proporcionar consistência e unificar sempre que possível as disposi??es da descri??o de todos os recursos e requerer as disposi??es especificas necessárias para descrever a especificidade dos tipos de recursos.Princípios:O objectivo principal das ISBD é providenciar disposi??es para uma cataloga??o descritiva compatível a nível mundial, com a finalidade de ajudar o interc?mbio internacional de registos bibliográficos entre bibliotecas e comunidades de informa??o, incluindo produtores, editores, etc.Adaptar diferentes níveis de cataloga??o incluindo os necessários para as agências bibliográficas nacionais, bibliografias nacionais, universidades e outras colec??es especializadas.Especificar os elementos necessários para identificar e relacionar um recurso.Centrar a aten??o no conjunto de elementos de informa??o, mais do que na sua visualiza??o ou no uso de um sistema automatizado específico.O desenvolvimento das disposi??es deverá ter em conta práticas de custo efectivo.PARA O FUTURO Os modelos de publica??o hoje em dia est?o em constante mudan?a, em grande parte devido ao meio electrónico, no qual estamos cada vez mais inseridos. Já que cada vez é maior o interesse nos metadados XE "metadados" para promover o controlo e acesso aos recursos electrónicos. A ISBD beneficiará de novas oportunidades para influenciar o conteúdo e o uso de outros esquemas de metadados, já que a maioria deles define elementos que lhe s?o familiares. Por outro lado, importa n?o só considerar as novas situa??es bibliográficas, mas também atender às práticas já estabelecidas que continuam t?o úteis agora como o foram no passado. Portanto, é necessário que a IFLA continue a assegurar a actualiza??o da ISBD, e que a continue fazendo em coopera??o com as agências bibliográficas nacionais e comités nacionais e multinacionais de cataloga??o.Tema 1 - A cataloga??o - Uma ferramenta ao servi?o do conhecimentoObjectivosEntender o conceito de ponto de acesso, cabe?alho XE "cabe?alho" ou entrada principal e entradas secundárias. Conhecer as regras para a constru??o de registos de autoridade XE "registos de autoridade" para os nomes de pessoa física e pessoa colectiva. Conhecer as regras para a determina??o dos cabe?alhos Identificar as raz?es da import?ncia da constitui??o dos pontos de acesso. Catalogar monografias XE "monografias" Pontos acesso controlado XE "Pontos acesso controlado" Determina??o do cabe?alho XE "cabe?alho:Determina??o" Introdu??oUma das principais fun??es das bibliotecas consiste em gerir, tratar e disponibilizar informa??o em fun??o das necessidades (expressas ou n?o) dos seus o desenvolvimento das novas tecnologias e com a diversifica??o e especializa??o das necessidades de informa??o dos utentes das bibliotecas, os servi?os das bibliotecas deixaram de estar centrados na mera implementa??o de colec??es e o paradigma da quantidade deu lugar a primazia da qualidade.A eficiente disponibiliza??o da informa??o passa pela manuten??o de um catálogo informatizado que garanta uma rápida recupera??o da informa??o no momento da pesquisa.A constru??o de um catálogo de qualidade deve ser uma preocupa??o das bibliotecas e esta qualidade caracteriza-se pela fiabilidade dos resultados da pesquisa. Esta fiabilidade é caracterizada pela ausência de ruído ou silêncio nas pesquisas e consegue-se pela existência de vocabulários controlados tanto a nível do assunto como da autoria.? fundamental que as bibliotecas definam na sua política de gest?o de colec??es estratégias claras e precisas de tratamento documental e de cria??o de ficheiros de autoridade de autoria e de assunto.Um tratamento documental eficaz, pressup?em o controlo da consistência dos pontos de acesso à informa??o.A cria??o de ficheiros de autoridade de autoria é de facto um dos grandes desafios das bibliotecas o qual só é possível concretizar com um conhecimento preciso das regras para a determina??o dos cabe?alhos e uma verifica??o e revis?o constante dos termos criados. Sem a articula??o destes dois factores é impossível garantir às bibliotecas a coerência e uniformiza??o do catálogo e respectiva informa??o.A determina??o do cabe?alhoA ficha catalográfica divide-se basicamente em duas partes distintas: o cabe?alho e corpo de entrada.O corpo de entrada é constituído pelo conjunto de elementos descritivos e informativos da obra, distribuídos por zonas de acordo com as diversas ISBDs.O cabe?alho é o nome, palavra, frase ou express?o que introduz uma entrada bibliográfica que é normalmente utilizada para a ordena??o e pesquisa num catálogo.Após a elabora??o de qualquer registo bibliográfico e para que a ficha fique completa, é necessário determinar a entrada principal. Esta poderá ser constituída por um nome de autor-pessoa física, de colectividade-autor, entidade eventual ou ent?o por título.Regras para a determina??o do cabe?alho XE "cabe?alho:Regras para a determina??o" :Existência de um autor principalO cabe?alho é feito por este autor.Existência de dois ou três autores principaisO cabe?alho é feito pelo primeiro autor que aparece indicado na folha de rostoExistência de mais que três autores principais:O cabe?alho é feito pelo títuloObras anónimas:O cabe?alho é feito pelo títuloObras sob a responsabilidade de um editor literário, compilador, organizadorO cabe?alho é feito pelo título.Obras de colectividade autorQuando a autoria é da responsabilidade de uma institui??o/colectividade, a entrada principal é feita pelo seu nome. ? necessário no entanto, consoante o tipo de institui??o em causa, aplicar as regras para a determina??o da forma do cabe?alho nos nomes de colectividade – autor.· Autor institui??o XE "Autor institui??o" 1? - Referência bibliográfica: As quest?es do Zaire / Sociedade de Geografia de LisboaEntrada principal: Sociedade de Geografia de Lisboa2? - Referência bibliográfica: Catálogo da Biblioteca Amorim Pessoa / Biblioteca Geral da Universidade de CoimbraEntrada principal: Universidade de Coimbra. Biblioteca Geral3? - Referência bibliográfica: A fun??o educativa da escola / Gabinete de Estudos e Planeamento do Ministério da Educa??o.Entrada Principal. Portugal. Ministério da Educa??o. Gabinete de Estudos e Planeamento· Autor-grupo eventual XE "Autor-grupo eventual" Quando a autoria é da responsabilidade de um grupo eventual, a entrada principal é feita pelo nome do grupo eventual. Além do nome do grupo eventual é obrigatório colocar o n? do evento, o local onde se realizou o evento e o ano da realiza??o.Forma de cabe?alho XE "cabe?alho:Forma" de nomes de pessoasNomes XE "Nomes" de pessoas físicasDe acordo com as Regras Portuguesas de Cataloga??o e o Unimarc Autoridades existem regras para a apresenta??o da forma do cabe?alho. O apelido, o nome próprio, os restantes apelidos, certos elementos distintivos e as datas de nascimento e morte s?o colocados de acordo com as seguintes regras:Palavra de ordem (normalmente o apelido).Restantes elementos do nome (nome próprio e apelidos).Elementos distintivos, quando normalmente associados ao nome (títulos nobiliárquicos, indica??o de pseudónimo, locativos, etc.).Datas de nascimento e morte.Outros elementos distintivos que n?o estejam associados ao nome da pessoa física e sejam adicionados pelo catalogador.Além destas regras ainda se deve ter em conta a elei??o de um cabe?alho uniformeA escolha do nome para a determina??o do cabe?alho de autoria n?o é muitas vezes uma tarefa fácil, pois os autores n?o se referenciam sempre da mesma maneira.As regras portuguesas de cataloga??o definem alguns critérios para a elei??o do cabe?alho uniforme:? importante referir que na descri??o bibliográfica o nome do responsável da obra é transcrito na 1 ? zona tal como aparece na folha de rosto.A uniformiza??o do nome só existe na constitui??o do cabe?alho e das entradas secundárias.Regras específicas para a elabora??o da forma do cabe?alho:Apelidos XE "Apelidos" simples:Apelidos compostos:Nomes espanhóis:Apelidos com partículas de liga??o como prefixos de nomes:Quando um apelido inclui um artigo (La, Las, Le), uma preposi??o (vom), ou uma combina??o dos dois (De la, della), a entrada faz-se pela parte do apelido que está consagrada no ficheiro de autoridade da agência bibliográfica do país de residência ou de trabalho da pessoa cuja obra está a ser catalogada.Nomes ingleses - por regra, a entrada faz-se sempre pelo prefixoNomes franceses - por regra, se o prefixo consistir num artigo (Le) ou na contrac??o de preposi??o e artigo (Du), a entrada faz-se pelo prefixo.Nomes alem?es - por regra, se o prefixo consiste num artigo por contrac??o de preposi??o e artigo (Am, Vom, Zum), a entrada faz-se pelo prefixo.Caso contrário, a entrada faz-se pela parte do nome a seguir ao prefixo.Nomes italianos - por regra, a entrada faz-se sempre pelo prefixo no caso dos nomes modernos. Para autores medievais e início da Idade Moderna é necessário confirmar a forma correcta nas obras de referência.Nos nomes portugueses a entrada nunca se faz pelo prefixo.Há ainda outros prefixos que s?o considerados palavra de ordem e por isso s?o a primeira palavra do cabe?alho:O’ Casey, SeanOutras situa??es:· Pseudónimos XE "Pseudónimos" :Se a totalidade ou a maioria das obras de um autor figuram sob um pseudónimo, escolhe-se esse pseudónimo para determinar o cabe?alho.Nome: Adolfo Correia da RochaCabe?alho: Torga, Miguel, pseud.No entanto se uma pessoa usou algumas vezes o seu nome real e também em outras obras um ou mais pseudónimos, sem que haja uma distin??o na tipologia das obras (por exemplo s?o todas obras literárias), escolhe-se como cabe?alho o nome real.Cabe?alho: Pessoa, FernandoNomes: ?lvaro de Campos, Ricardo Reis, Alberto Caeiro, Bernardo SoaresA escolha pelo nome real ocorre também quando a pessoa usou ocasionalmente um pseudónimo.Nomes seguidos por designa??o de parentesco:Nome: Artur Portela FilhoCabe?alho: Portela Filho, Artur, 1937-Nomes de religiosos:Nome: Maria do Divino Cora??o de MariaCabe?alho: DIVINO CORA??O DE MARIA, MariaNome: Lucas de Santa CatarinaCabe?alho: SANTA CATARINA, Lucas de, 1660-1740Nomes de papas:Nome: Papa Pio IXCabe?alho: PIO IX, PapaNomes de santos:Nome: S?o Jo?o de BritoCabe?alho: JO?O DE BRITO, Santo, 1647-1693Nomes de soberanos:Nome: Rainha de Espanha Isabel ICabe?alho: Isabel I, Rainha de EspanhaNomes de príncipes n?o reinantes:Nome: Luís com o título de Delfim de Fran?aCabe?alho: Luís, Delfim de Fran?aTítulo nobiliárquicos:A palavra de ordem é pelo título nobiliárquico, seguido da palavra que designe o grau de nobreza.Nome: Manuel Francisco de Barros e SousaTítulo nobiliárquico: Visconde de Santarém 1791-1856Cabe?alho: SANTAR?M, Visconde de, 1791-1856Nomes seguidos de locativos de origem ou de qualquer outro análogo:Nome: Alberto MagnoCabe?alho: ALBERTO MagnoNome: Pedro DiáconoCabe?alho: PEDRO DiáconoAlém das Regras portuguesas de cataloga??o sugere-se a consulta do ficheiro de autoridades da Biblioteca Nacional: Forma de cabe?alho de nomes de colectividade XE "colectividade" autorAs colectividades podem classificar-se em dois grupos:1? - As colectividades independentes que entram pelo seu nome específico. A palavra de ordem é a primeira do nome seguida das restantes palavras na ordem directa.Funda??o Calouste GulbenkianSociedade Portuguesa de GeografiaUNESCO2? - As colectividades dependentes quer por subordina??o, quer por coordena??o.Entendem-se por colectividades dependentes:2.1 – Aquelas cujo nome inclui o nome do seu subordinante.Nome: Gabinete de Estudos e Planeamento do Ministério da Educa??oCabe?alho: PORTUGAL.Ministério da Educa??o.Gabinete de Estudos e Planeamento.2.2 – Aquela cujo nome contém uma palavra (departamento, sec??o, divis?o, etc.) que por defini??o implica que ela é parte componente de outra. Nome: Micro Photo Division ( é uma divis?o dentro da organiza??o Bell and HowellCabe?alho: Bell and Howell. Micro Photo Division2.3 – Nomes de faculdades, de institutos de faculdade, etc.Nome: Instituto de Estudos Clássicos da Universidade de CoimbraCabe?alho: UNIVERSIDADE DE COIMBRA.Faculdade de Letras.Instituto de Estudos Clássicos2.4 - Os ministérios, órg?os legislativos, judiciais, etc. têm que recorrer a nomes geográficos (nome do país, estado, província, cidade, etc.) como subordinantes.Nome: Instituto Português do Livro e das BibliotecasCabe?alho: PORTUGAL.Ministério da Cultura.Instituto Português do Livro e das BibliotecasNome: Ministère des Affaire ?trangèrsCabe?alho: Fran?a. Ministère des Affaire ?trangèrs2.5 – Os órg?os legislativos, administrativos, judiciais de carácter religioso só se identificam com a inclus?o do nome da Igreja a que pertencem.Nome: Concílio Vaticano IICabe?alho: IGREJA CAT?LICA.Concílio Vaticano, 2, 1962-1965Nome: Diocese de SantarémCabe?alho: SANTAR?M.DioceseNome: Secretariado da Ac??o Pastoral do Patriarcado de LisboaCabe?alho: LISBOA.Patriarcado.Secretariado da Ac??o Pastoral2.6 – As embaixadas e consulados têm como palavra de ordem o elemento geográfico correspondente ao nome do país que representam, em português ou na forma consagrada pelo uso em Portugal.Nome: Embaixada da Fran?a em PortugalCabe?alho: FRAN?A. Embaixada (Portugal)2.7 - As comunica??es de carácter oficial de chefes de estado, membros de governo, membros da igreja têm entrada principal pela designa??o do cargo por eles desempenhado, precedida da entrada geográfica ou equivalente.Nome: Discurso pronunciado por Marcelo Caetano enquanto Presidente do ConselhoCabe?alho: PORTUGAL. Presidente do Conselho, 1968-1974 (Marcelo Caetano)Nome: Carta encíclica “Veritatis Splendor” /Jo?o Paulo IICabe?alho: Igreja Católica. Papa, 1978-2005 (Jo?o Paulo II)Formas de cabe?alhos XE "cabe?alhos:Formas de título" de títuloNa determina??o da autoria, o título torna-se cabe?alho da entrada principal nas seguintes situa??es:1? - Quando se trata de obras anónimas com título uniforme ou convencional2? - Em obras de autoria indeterminada.3? - Em obras com mais de três autores.4? - Quando se trata de compila??es com indica??o de editores literários, organizadores, coordenadores, etc.5? - Em obras de autoria de um grupo sem designa??o.Títulos uniformes XE "Títulos uniformes" Designa-se como título uniforme um título adoptado pela agência bibliográfica nacional que sendo muitas vezes distinto da forma com que figura na folha de rosto, permite reunir no mesmo ponto do catálogo determinadas obras.A vantagem de se criarem formas de cabe?alhos com títulos uniformes reside no facto de se poder reunir no mesmo ponto do catálogo determinadas obras, cujo elemento de identifica??o é o título e que circularam em várias épocas ou em várias línguas com títulos diferentes. Uma das situa??es mais usuais ocorre na determina??o do cabe?alho dos clássicos anónimos.Nome: A morgadinha dos cannaviaesCabe?alho: A morgadinha dos canaviaisAgrupam-se ainda sob um título convencional os textos bíblicos bem como outros textos sagrados (judaicos, budistas, hindus, isl?micos, etc.)Nome: Os Actos dos ApóstolosCabe?alho: B?BLIA. N.T. ActosObras de teor legislativo XE "Obras de teor legislativo" Agrupam-se ainda sob um título convencional e uniforme as compila??es totais ou parciais de legisla??o emanada de uma jurisdi??o (referencia-se o país).Título próprio: Código civil portuguêsCabe?alho. Portugal. Leis, decretos, etc.Descri??o de monografias XE "monografias" - Obras num só volume XE "Obras:Obras num só volume" Ver Anexos XE "Cataloga??o:Monografias" \t "See Anexos" Tema 2 - Descri??o de recursos impressos2.1 - Publica??es em volumesObjectivos: Catalogar obras em volumes aplicando as várias op??es para a descri??o bibliográfica num único nível. Catalogar obras em volumes de acordo com a regra para a descri??o bibliográfica a vários níveis. Entender o conceito de descri??o em aberto e saiba catalogar os recursos nas situa??es em que esta ocorre. Aconselha-se a consulta: Regras Portuguesas de Cataloga??o XE "Regras Portuguesas de Cataloga??o" ;ISBD (M) XE "ISBD:ISBD (M)" ;ISBD Consolidada XE "ISBD:ISBD Consolidada" (apêndice A) Publica??es em volumesEntende-se por uma publica??o em vários volumes uma obra que é composta por um número limitado de unidades físicas que s?o distintas entre si (podem até ter títulos e men??es de responsabilidade específicas), mas que foram concebidas e publicadas como um todo. Exceptuam-se as publica??es em fascículos.Existem várias op??es de cataloga??o para este tipo de publica??es:Descri??o num único nível ou em dois ou mais níveis.Descri??o bibliográfica num único nível XE "Descri??o bibliográfica num único nível" Na descri??o num único nível, a informa??o descritiva do todo e das partes é colocada nas sete zonas da ISBD para monografias.No anexo A da ISBD (M) XE "ISBD:ISBD (M)" s?o referenciadas as várias op??es existentes para este tipo de descri??o bibliográfica.Op??o A - Descri??o bibliográfica num único nível usando a 7? zona XE "Zona:7? zona" – Nota de conteúdoCorresponde a uma descri??o em que o título próprio é o título comum às partes e em que o título das partes individuais é dado numa nota de conteúdo.BRAUDEL, Fernand, 1902-1985Civiliza??o material, economia e capitalismo : sécs XV-XVIII / Fernand Braudel ; trad. Telma Costa. – Lisboa : Teorema, D.L. 1992. – 3 vol. ; 25 cm. – (Teorema. Série especial; 6; 8; 9). - Tit. Orig. : Civilisation matérielle, économie et capitalisme. – Contém: 1? v. : As estruturas do quotidiano : o possível e o impossível. – 544 p. - 2? v. : Os jogos das trocas. – 600 p. – 3? v. : O tempo do mundo. – 607 p.(Por vezes, neste tipo de descri??o o único elemento que se coloca em notas é o título da parte. Exemplo : Contém: 1? v. : As estruturas do quotidiano : o possível e o impossível. – 2? v. : Os jogos das trocas. – 3? v. : O tempo do mundo. ).KIPLING, Rudyard, 1865-1936Selected works of Rudyard Kipling / Kipling. – New York : P. F. Collier, [190-]. – 3 vol. ; 21 cm. – Contém : 1? vol. : Soldiers three ; In black and white ; The story of the Gadsbys ; The phantom ’rickshaw and other tales ; Wee Willie Winkie and other child stories. – 2? vol.: The light that failed ; Plain tales from the hills. – 3? vol.: Mine own people ; The courting of Dinah Shadd and other stories ; American notes ; Under the deodars and other tales ; Departmental ditties ; Barrack-room ballads and other verses.Op??o B - Descri??o bibliográfica num único nível usando a 6? zona – Zona da colec??oCorresponde a uma descri??o em que o título próprio é o título de cada uma das partes individuais e o título comum é dado na 6? Zona XE "Zona:6? Zona" da ISBD, a zona da colec??o.KIPLING, Rudyard, 1865-1936Soldiers three ; In black and white ; The story of the Gadsbys ; The phantom ’rickshaw and other tales ; Wee Willie Winkie and other child stories / Rudyard Kipling. – New York : P. F. Collier, [190-]. – 300 p. ; 21 cm. – (Selected works of Rudyard Kipling ; vol. 1)KIPLING, Rudyard, 1865-1936 The light that failed ; Plain tales from the hills / Rudyard Kipling. – New York : P. F. Collier, [190-]. – 280 p. ; 21 cm. – (Selected works of Rudyard Kipling ; vol. 2)KIPLING, Rudyard, 1865-1936Mine own people ; The courting of Dinah Shadd and other stories ; American notes ; Under the deodars and other tales ; Departmental ditties ; Barrackroom ballads and other verses / Rudyard Kipling. – New York : P. F. Collier, [190-]. – 310 p. ; 21 cm. – (Selected works of Rudyard Kipling ; vol. 3)Op??o C - Descri??o bibliográfica num único nível usando a 1? Zona XE "Zona:1? Zona" – Zona do título e da men??o de responsabilidadeCorresponde a uma descri??o em que o título próprio é uma combina??o do título comum às partes e do título de cada parte individual. Nestas situa??es, o título próprio consiste num título comum e num título dependente.COURTILLON, JanineLibre échange 3. Livre du professeur / Janine Courtillon, C. Guyot-Clément, Geneviève-Dominique de Salins. - Paris : Hatier : Didier, 1994. – 189 p. : il ; 25 cm.ISBN 2-278-04028-6(O título Libre échange 3 é o título comum às partes e o título Livre du professeur é o título individual. Chama-se a este título individual ou título dependente porque a sua designa??o é insuficiente para ser o título próprio.)Outras op??esTratando-se de uma obra em volumes em que as partes (cada volume) têm tudo em comum excepto a pagina??o, é frequente elaborar uma descri??o a um único nível sem referenciar qualquer informa??o em nota de conteúdo.CHAUNU, Pierre, 1923-A civiliza??o da Europa das luzes / Pierre Chaunu ; trad. de Manuel Jo?o Gomes. - Lisboa : Estampa, 1985. - 2 vol. : il.,mapas, quadros ; 21 cm. - (Imprensa universitária ; 43 ; 44). - Tít. orig.: La civilisation de l' Europe dês LumièresHERCULANO, Alexandre, pseud.Opúsculos / Alexandre Herculano ; org., introd. e notas de Jorge Custódio e José M. Garcia. - ed. crítica. - Lisboa : Presen?a, 1982-1987. - 6 vol. : il. ; 24 cmDescri??o bibliográfica a vários níveis XE "Descri??o bibliográfica a vários níveis" A descri??o a vários níveis baseia-se na divis?o da informa??o descritiva em dois ou mais níveis. O primeiro nível contém informa??o comum ao conjunto da publica??o. O segundo nível e os níveis subsequentes contêm informa??es relativas aos volumes individuais ou outras unidades.Em cada nível, os elementos da descri??o s?o dados pela mesma ordem e com a mesma pontua??o da publica??o unitária.BRAUDEL, Fernand, 1902-1985Civiliza??o material, economia e capitalismo : sécs XV-XVIII / Fernand Braudel ; trad. Telma Costa. – Lisboa : Teorema, D.L. 1992. - . – 3 vol. ; 25 cm. – Tit. Orig. : Civilisation matérielle, économie et capitalisme. Vol. 1: As estruturas do quotidiano : o possível e o impossível. – 544 p. – (Teorema. Série especial; 6)Vol. 2: Os jogos das trocas. – 600 p. - (Teorema. Série especial; 8) Vol. 3: O tempo do mundo. – 607 p. - (Teorema. Série especial; 9)KIPLING, Rudyard, 1865-1936Selected works of Rudyard Kipling / Kipling. – New York : P. F. Collier, [190-]. – 3 vol. ; 21 cm. –Vol. 1? : Soldiers three ; In black and white ; The story of the Gadsbys ; The phantom ’rickshaw and other tales ; Wee Willie Winkie and other child stories. – 300 p.Vol. 2? : The light that failed ; Plain tales from the hills. – 280 p.Vol. 3 : Mine own people ; The courting of Dinah Shadd and other stories ; American notes ; Under the deodars and other tales ; Departmental ditties ; Barrack-room ballads and other verses. – 310 p.Descri??o em aberto XE "Descri??o em aberto" Corresponde a descri??es bibliográficas em que certos elementos da descri??o s?o deixados em aberto porque a entidade catalogadora n?o possui todos os volumes da publica??o. Esses espa?os em aberto s?o especificamente a data da publica??o (na 4? zona) e o número de volumes (na 5? zona). Os espa?os s?o deixados em aberto até que sejam descritos todos os volumes.4? Zona XE "Zona:4? Zona" – Zona da publica??o, distribui??o, etc.Em rela??o à data de publica??o pode acontecer que todos os volumes tenham sido publicados no mesmo ano e se assim for só se coloca uma dataExemplo:Local : Editor, 1979. – 4 vol.Pode no entanto também acontecer que cada volume tenha um ano de publica??o diferente. Se tal situa??o ocorrer, coloca-se a data do primeiro e último volume separados por um hífenExemplo:Local : Editor, 1979-1982. – 3 vol.Tratando-se de entradas em aberto, na informa??o da data, podem ocorrer três situa??es distintas:1? A biblioteca possui somente o primeiro volume e por isso existe apenas essa data. A informa??o da data é colocada na referência bibliográfica e como n?o existe indica??o da data do último volume é necessário deixar esse espa?o em aberto.Exemplo:Local : editora, 1980- . - vol. ; 23 cm2? A biblioteca possui um ou mais volumes do meio, n?o existindo por isso a data do início e do fim da publica??o. Quando isto acontece as datas têm que ser calculadas pelo próprio catalogador em fun??o das indica??es que este possui da obra. Neste cálculo de datas há um limite cronológico a respeitar: entre a primeira data e a última, o período n?o pode ser superior a 20 anos.Exemplo: A biblioteca possui apenas o 5? volume cuja data é de 1993.Calculam-se as datas prováveis e coloca-se essa informa??o dentro de parênteses rectos:Local : editora, [1988?]-[1999?]. - v. ; 20 cmHá uma outra forma (mais usual) de elaborar o registo bibliográfico que é calcular apenas a data do primeiro volume.Local : editora, [1988?]- . - v. ; 20 cm3? A biblioteca possui apenas o último volume. Nesta situa??o a data do primeiro volume fica em aberto e é inserida somente a data do último volume.Exemplo:Local : editora, -1985- . - Vol. ; 22 cmExemplos de referências bibliográficas em aberto:Existe apenas o 1? volume:PORTUGAL. Ministério da Educa??o. Gabinete de Estudos e PlaneamentoCaracteriza??o de estruturas formativas : ensino vocacional, técnicoprofissional, forma??o profissional, ensino superior / Gabinete de Estudos e Planeamento [do] Ministério da Educa??o ; Jo?o Cidade Alpiar?a. - Lisboa : Ministério da Educa??o, GEP, 1983- . - v. : il, mapas, gráficos ; 21 cm. – Contém: 1? vol.: zona norte. - 1983. - 128 p. Existe apenas o último volume:PORTUGAL. Ministério da Educa??o. Gabinete de Estudos e PlaneamentoCaracteriza??o de estruturas formativas: ensino vocacional, técnicoprofissional, forma??o profissional, ensino superior / Gabinete de Estudos e Planeamento [do] Ministério da Educa??o ; Jo?o Cidade Alpiar?a. - Lisboa : Ministério da Educa??o, GEP, -1984. - v. : il, mapas, gráficos ; 21 cm. – Contém: 2? vol.: zona sul. - 1984. – 95 p.Existem apenas alguns volumes dispersos:PORTUGAL. Ministério dos Negócios EstrangeirosDez anos de política externa (1936-1948) : a Na??o Portuguesa e a Segunda Guerra Mundial / Ministério dos Negócios Estrangeiros. - Lisboa : Imprensa Nacional de Lisboa, [1961?]- . - vol. . - A obra está incompleta, só existem os volumes 5 e 6.5? Zona XE "Zona:5? Zona" – Zona da descri??o físicaNa 5? zona, em vez da indica??o da quantidade de volumes, coloca-se apenas a indica??o vol. precedida de dois ou mais espa?os para assinalar que há espa?os em branco. Há bibliotecas que em vez da indica??o vol. Colocam apenas um v.2.2 - Descri??o de partes componentesObjectivos: Entender os conceitos de parte componente e de item hospedeiro. Identificar as raz?es que levam as unidades documentais a privilegiar este tipo de tratamento documental. Catalogar partes de recursos impressos (monografias XE "monografias" ). Aconselha-se a consulta:Guidelines for the application of the ISBDs XE "ISBD:ISBD (CP)" to the description of components parts Partes componentes XE "ISBD:Partes componentes" Muitas vezes as bibliotecas, com o objectivo de difundir informa??o que vá de encontro à satisfa??o das necessidades dos seus utilizadores, têm necessidade de catalogar uma parte de uma publica??o. Pode ser um capítulo ou parte de monografia, um artigo de periódico ou ent?o uma faixa de um documento áudio ou de um outro tipo de material n?o-livro. No fundo trata-se de referenciar “trabalhos dentro de trabalhos”.Estes princípios aplicam-se apenas à descri??o de partes componentes que s?o editadas com, em, ou como parte de um item hospedeiro e que dele dependem quanto ao acesso ou identifica??o bibliográfica.N?o se incluem neste tipo de descri??o as obras em volumes, as separatas e suplementos.Devem utilizar-se conjuntamente com a ISBD que corresponde ao tipo de material que está a ser catalogado. Independentemente do tipo de documento que estiver a ser descrito, a ISBD para partes componente prevê a existência de quatro campos distintos:1- A descri??o da parte componente2- Um elemento de uni?o3- Uma identifica??o e descri??o da obra principal4- Pormenores da localiza??o da parte dentro do item hospedeiro XE "item hospedeiro" 1 – A descri??o da parte componente é basicamente composta pelo:Título da parte componenteSub-títuloAutor da parte2- Elemento de uni?oS?o dois, os objectivos deste elemento de liga??o:Marcar claramente o fim da descri??o da parte componente e o princípio da descri??o e identifica??o do item hospedeiro.Identificar a rela??o de perten?a da “parte” em rela??o o “todo”. Para alcan?ar este objectivo, a descri??o usa uma pontua??o formal. A ISBD para partes componentes prevê a utiliza??o de sinais gráficos como // (espa?o, barra dupla, espa?o) se a descri??o for feita de uma forma sequencial.Exemplo: identifica??o da parte // identifica??o da totalidade da obraQuerendo separar os dois segmentos da descri??o por um parágrafo esta pontua??o é omitida e utiliza-se um termo que indique esta rela??o de inclus?o. O termo mais usual é In seguido da descri??o do item hospedeiro. Exemplo In: Título do item hospedeiro3- Identifica??o e descri??o do item hospedeiro XE "Zonas:item hospedeiro" A descri??o que identifica o item hospedeiro é estruturado de acordo com o esquema das zonas e elementos da ISBD(G) e vai buscar as suas especifica??es às outras ISBDs em fun??o do tipo de documento a descrever.1? ZonaO título da publica??o deve ser sempre incluído na identifica??o do item hospedeiro.A designa??o genérica do material é normalmente excluída da identifica??o do item hospedeiro. Exceptuam-se duas situa??es:quando a DGM é diferente da parte componente e quando o item hospedeiro tem os dados da descri??o semelhantes a uma publica??o com formato diferente.Os títulos paralelos s?o normalmente excluídos.A informa??o de outro título só se inclui quando o título próprio n?o é distintivo.A primeira indica??o de responsabilidade inclui-se normalmente na identifica??o do item hospedeiro.2? ZonaAs indica??es de edi??o incluem-se normalmente na identifica??o do item hospedeiro.3? ZonaGeralmente n?o se utiliza nas publica??es em série, mas pode ser necessária para identificar materiais cartográficos.4? ZonaO lugar da publica??o e o editor normalmente se inclui nas monografias e por vezes se exclui nas publica??es periódicas. O ano é sempre referenciado.5? Zona, 6? Zona e 7? ZonaS?o normalmente excluídas da identifica??o do item hospedeiro.8? ZonaSe existir um número internacional normalizado deve ser sempre incluído na identifica??o do item hospedeiro.4 - Pormenores da localiza??o da parte dentro do item hospedeiro.A forma como se referencia esta localiza??o varia conforme o tipo de documento do item hospedeiro.Em obras num só volume a localiza??o é expressa através da sua pagina??o (por exemplo p. 40-78).Em obras com mais do que um volume acrescenta-se o número do volume (por exemplo vol. 4, p. 78-90).Tratando-se de publica??es periódicas é necessário referir o volume, n?, ano e também a pagina??o (por exemplo: Vol. 26, n? 2 (1976), p. 302-324.Tratando-se de material n?o livro indica-se a localiza??o da parte componente nos termos adequados ao tipo de material utilizando, quando possível, a numera??o e os termos utilizados na própria publica??o. Os números árabes substituem outro tipo de numera??o bem como os números escritos por extenso.DESCRI??O BIBLIOGR?FICA DE PARTES DE MONOGRAFIASDe acordo com a ISBD para a descri??o das partes componentes (que prevê a existência de quatro campos distintos) há também a necessidade de criar para este tipo de registo, entradas de autoridade para que estas referências sejam pesquisáveis. Por isso de forma mais globalizante podemos considerar que a cataloga??o de partes ou capítulos de monografias far-se-á com o preenchimento de 5 campos distintos:1- Encabe?amento por autor da parte ou capítulo ou ent?o pelo título da parte.2- Indica??o do título da parte ou capítulo seguido da indica??o de responsabilidade.3- Elemento de uni?o4- Identifica??o e descri??o do item hospedeiro.5- Localiza??o da parte dentro do item hospedeiro.Exemplos:RAYNAUD, PierreLa puissance paternelle et lássistance educative / Pierre RaynaudIn: Mélanges offerts à René Savatier. – Paris : Librairie Dalloz, 1985. – p. 807- 820I- Tit da parte componenteII- Tit do item hospedeiroRAU, VirgíniaA técnica saleira no Vale do Sado e o sal de Setúbal / Virgínia RauIn: Estudos sobre a história do sal português / Virgínia Rau. – Lisboa : Ed. Presen?a, [198-?]. – p. 39-54I- Tit da parte componenteII- Tit do item hospedeiroMATTOSO, JoséA batalha de Ourique / José Mattoso, Ana Maria Magalh?es, Isabel Al?adaIn: História de Portugal / José Mattoso, Ana Maria Magalh?es, Isabel Al?ada. – Lisboa : Caminho, imp. 1993. – ISBN 972-21-1026-8. - Vol 4, p. 63-64I- Tit da parte componenteII- Tit do item hospedeiroIII- Magalh?es, Ana Maria, co-aut.IV- Al?ada, Isabel, co-aut.Tema 3 - Descri??o de recursos vídeos, sonoros e gráficosObjectivos: Conhecer as raz?es que justificam a complexidade da descri??o deste tipo de recursos. Identificar as zonas XE "Zona:Zona" ISBD XE "ISBD:ISBD" onde essa complexidade é mais notória. Catalogar recursos vídeo, sonoros e gráficos. Conhecer as regras para a determina??o dos cabe?alhos neste tipo de recursos. Aconselha-se a consulta:ISBD (NBM) XE "ISBD:ISBD (NBM)" ;ISBD Consolidada XE "ISBD:ISBD Consolidada" . Cataloga??o de recursos vídeo, sonoros e gráficos XE "recursos vídeo, sonoros e gráficos" A actual ISBD consolidada no que diz respeito ao tratamento dos recursos vídeo e sonoros, corrobora os princípios e as directrizes da ISBD (NBM) XE "ISBD:ISBD (NBM)" .A Descri??o Bibliográfica Internacional Normalizada para materiais n?o livro, a ISBD (NBM) é um documento publicado pela primeira vez em 1977 e revisto em 1987.Surgiu da necessidade da catalogar documenta??o n?o textual, de natureza muito diversificada e cuja descri??o n?o se encontrava enquadrada nas regras de descri??o já existentes.? semelhan?a das outras ISBDs, a ISBD (NBM) especifica as necessidades para a descri??o e identifica??o de um documento n?o-livro, atribui uma ordem aos elementos da descri??o e estipula um sistema de pontua??o.As regras XE "ISBD:regras ISBD (NBM)" desta ISBD cobrem a descri??o:Dos registos sonoros em qualquer suporteDos filmes e registos de vídeo de todos os tipos e em variados suportesDe objectos que podem ir de brinquedos, a jogos, marionetas, fantoches, etc.Dos recursos gráficosDe material multimédia.A designa??o “non-book material” ou “material nao-livro” há muito que deixou de fazer sentido, pois este documento da IFLA n?o abrange a descri??o de recursos electrónicos.Os documentos electrónicos, pelas suas características, distinguem-se na descri??o bibliográfica, n?o só por serem novos suportes da informa??o mas também pelas implica??es tecnológicas subjacentes à sua leitura.Os recursos sonoros e vídeos quanto à tipologia s?o normalmente documentos caracterizados por uma grande diversidade na apresenta??o física (ver esquema comparativo).S?o documentos mais perecíveis, ficam desactualizados rapidamente (sobretudo os de formato audiovisual) e necessitam de equipamento de leitura para serem consultados Em rela??o ao tratamento documental s?o documentos mais complexos sobretudo ao nível da descri??o da 1? zona, da 5? Zona (zona da descri??o física) e da 7? zona.Um outro aspecto que dificulta a descri??o deste tipo de documentos é a n?o existência de página de título ou fonte de informa??o equivalente. Alem disso, muitos recursos multimédia, grava??es sonoras, imagens fixas e em movimento carecem de uma fonte de informa??o única para criar uma descri??o bibliográfica. Para decidir uma ordem de preferência entre estas fontes de informa??o convencionou-se considerar como fonte principal de informa??o o próprio recurso, seguido da etiqueta colada, do invólucro ou de outro texto acompanhante. Muitas vezes esta ordem de prioridades é alterada, ou porque a informa??o n?o está disponível na fonte principal de informa??o, ou porque é insuficiente ou ainda porque o recurso contém duas ou mais obras e o título colectivo se encontra referido no contentor (invólucro) ou no material textual acompanhante.Quanto à designa??o genérica do tipo de recurso (também denominada “men??o geral do tipo de documento”), elemento pertencente a 1? Zona ISBD, apesar de ser um elemento facultativo é recomendável indicá-lo na descri??o dos recursos sonoros, vídeos e gráficos. Alertamos para o facto de que o Grupo de Revis?o da ISBD esta ainda a analisar possibilidades de fazer algumas altera??es quanto a nomenclatura a usar.Apresenta-se de seguida um quadro que estabelece a correspondência entre os termos mais usuais da designa??o genérica de material (1? Zona) e a respectiva designa??o específica do material (5? Zona) dos recursos descritos na ISBD (NBM):DESIGNA??O GEN?RICA DO MATERIALDESIGNA??O ESPEC?FICA DO MATERIAL[Registo sonoro]S?o documentos em que o registo de som n?o é acompanhado de imagens visuais.Bobine sonoraCartucho sonoroCassete ou Cassete áudioDisco sonoroCD ou CD áudioRolos para piano (e outros rolos)[Registo vídeo]S?o documentos com registo de imagens visuais em movimento e com acompanhamento sonoro destinadas a ser visionadas num televisor ou ecr?.Cassete vídeoCartucho vídeoDisco vídeoDVD[Filme]S?o documentos com ou sem pista sonora, magnética ou óptica que contem uma sequencia de imagens que criam a ilus?o de movimento quando projectadas em sucess?o rápida.Filme em bobineFilme em cartuchoFilme em casseteFilme loop[Material gráfico]S?o imagens bidimensionais (individuais ou formando um conjunto), produzidas na sua forma original pela técnica de desenho, pintura ou fotografia.? frequente encontrar a designa??o [Visual gráfico] em vez de [Material gráfico].?lbumCart?o estereográficoCartazDesenho técnicoFotografiaGravuraIlustra??oPostal[Projec??o visual]Requer equipamento de leituraQuadro didácticoReprodu??o de arte, etc.Diapositivos e transparências[Multimédia]Material composto por dois ou mais elementos, dos quais nenhum e considerado de primordial import?ncia. Em geral destinam-se a ser usados como uma unidade.Zonas XE "Zona:Zonas ISBD (NBM)" para a descri??o deste tipo de recursos1? Zona – Zona do título e indica??o de responsabilidade2 ? Zona – Zona da edi??o4 ? Zona – Zona da publica??o e da distribui??o5 ? Zona – Zona da descri??o física6 ? Zona – Zona da serie7 ? Zona – Zona das notas8 ? Zona – Zona do número normalizado e das condi??es de disponibilidade1? Zona – Zona do título e indica??o de responsabilidadeFonte principal da informa??o para estes registos: o próprio recurso, etiqueta, contentor, material textual acompanhante e outras fontes.Língua da descri??o: a dos elementos que surgem na própria publica??porta os seguintes elementos:Título próprioDesigna??o genérica do tipo de recurso (entre parênteses rectos)Titulo paralelo (precedido do sinal gráfico = )Informa??o de outro titulo (precedido do sinal gráfico : )Men??o de responsabilidade (precedido do sinal gráfico / )Outras men??es de responsabilidade (precedido do sinal gráfico ; )Titulo próprio [Designa??o genérica do tipo de recurso] = Titulo paralelo : informa??o de outro título / Men??o de responsabilidade; outras men??es de responsabilidade. –Título próprio? E o primeiro elemento da descri??o bibliográfica, mesmo quando precedido na fonte prescrita de informa??o por indica??o de responsabilidade, de edi??o, de serie, de publica??o ou outros elementos que n?o a informa??o do titulo.? O título próprio pode ser constituído por um termo genérico indicando um tipo de trabalho ou o seu conteúdo intelectual ou artístico:Concerto [Registo vídeo]Ar de rock [Registo sonoro]Tema 4 - Descri??o de recursos electrónicosObjectivos: Conhecer as raz?es que justificam a complexidade da descri??o deste tipo de recursos. Entender o conceito de recurso electrónico XE "Recurso electrónico" . Identificar as particularidades da descri??o dos recursos electrónicos em fun??o da acessibilidade. Definir os conceitos: documento electrónico de acesso local XE "acesso local" e documento electrónico de acesso remoto XE "acesso remoto" . Catalogar recursos electrónicos. Aconselha-se a consulta:ISBD (ER) XE "ISBD:ISBD (ER)" ;ISBD Consolidada XE "ISBD:ISBD Consolidada" ;Tema 5 - Descri??o de recursos contínuos XE "recursos contínuos" Objectivos: Entender o conceito de recurso contínuo XE "recurso contínuo" Definir os conceitos de publica??o em série XE "publica??o em série" e recurso integrante XE "recurso integrante" e estabele?a a rela??o com o conceito recurso contínuo Conhecer as normas internacionais que regulam a descri??o deste tipo de recursos. Entender e aplique o conceito de actualiza??o corrente. Conhecer e aplique as regras de altera??es ao título próprio XE "regras de altera??es ao título próprio" (altera??es maiores e altera??es menores). Catalogar publica??es em série Identificar as particularidades da descri??o das publica??es em série no que diz respeito à 3? zona XE "Zona:3? Zona" , à data da publica??o e às notas obrigatórias. Catalogar recursos integrantes Aconselha-se a consulta:ISBD (CR) XE "ISBD:ISBD (CR)" ISBD Consolidada XE "ISBD:ISBD Consolidada" . Tema 6 - O Formato UNIMARC XE "UNIMARC" Objectivos: Entender o conceito de formato MARC XE "MARC" , nomeadamente o formato UNIMARC. Identificar as principais raz?es que levaram este formato a ser utilizado por quase todas as agências catalogadoras a nível mundial. Conhecer a estrutura deste formato: conceito de Blocos, de Campo e Subcampos. ANEXOSZonas XE "Zona:Zonas" ISBD A Descri??o Bibliográfica Internacional Normalizada de MonografiasA utiliza??o da ISBD (M) XE "ISBD:ISBD (M)" está limitada às publica??es impressas editadas depois de 1881 (inclusive) e especifica os elementos necessários à descri??o e identifica??o das monografias impressas, atribui uma ordem ou hierarquia a esses elementos e prescreve um sistema de pontua??o a atender nessa descri??o. Cada ISBD foi concebida para ser aplicada de uma forma coerente ao seu tipo específico de publica??o, mas n?o pensando que cada ISBD fosse exclusiva. Como se verá posteriormente, grande parte da estrutura (das zonas e elementos necessários à descri??o e identifica??o dos elementos) s?o comuns nas diversas ISBDs, o que as distingue s?o os aspectos particulares de cada tipo de documento que necessitam que também para eles sejam criados um conjunto de regras que uniformizem a descri??o. Os elementos retirados da análise do documento s?o apresentados e registados numa ficha – a ficha catalográfica XE "ficha catalográfica" . Chama-se entrada XE "entrada" a esse registo, que segue uma ordem lógica, dividindo-se basicamente em quatro partes distintas (no ponto 6.2 abordaremos esta quest?o com mais profundidade): · Cabe?alho XE "Cabe?alho" (nome, palavra ou express?o que introduz uma entrada bibliográfica para a sua arruma??o no catálogo) · Corpo de entrada XE "Corpo de entrada" (conjunto de elementos descritivos e informativos da obra, distribuídos por zonas) . Pistas secundárias de nomes e assuntos XE "Pistas secundárias de nomes e assuntos" (dados que descrevem o conteúdo). Cota XE "Cota" - Dados que indicam a localiza??oCorpo de entrada:Os elementos da descri??o do corpo da entrada s?o distribuídos por zonas. S?o 8 zonas e cada zona à excep??o da primeira, é precedida de um ponto, espa?o, tra?o, espa?o (. - ). 1? Zona XE "Zona:1? zona" – Zona do título e da men??o de responsabilidadeEntende-se como men??o de responsabilidade, os nomes individuais, colectividades, ou organismos eventuais que sejam responsáveis quer pelo conteúdo intelectual ou artístico de uma obra, quer pela realiza??o ou que nela tenham colaborado. Normalmente esta indica??o aparece independente de qualquer outro elemento mas por vezes aparece associado aos títulos ou as men??es de edi??o. 2? Zona XE "Zona:2? zona" – Zona da edi??o? Nesta zona colocam-se os elementos (palavras, locu??es, conjunto de caracteres) relacionados com todas as cópias de uma determinada publica??o. Um dos elementos mais importantes é a men??o da edi??o. A men??o de edi??o inclui normalmente, tanto a palavra edi??o (ou o seu equivalente noutra língua), um termo relacionado acompanhado por um número ordinal (2? ed. ; 2nd ed.), ou um termo que indica a diferen?a de outras edi??es (edi??o revista; nova edi??o). ? normalmente transcrita nos termos em que aparece na publica??o podendo?usar-se abreviaturas normalizadas. 3? Zona XE "Zona:3? Zona" – Zona específica para determinados tipos de documentos? N?o é usada nas monografias. 4? Zona XE "Zona:4? Zona" – A Zona da publica??o, distribui??o, etc.?Nas Regras Portuguesas de Cataloga??o é denominada como “zona do pé de imprensa”. Face às novas formas de os documentos apresentarem os dados a inscrever nesta zona, na tradu??o portuguesa da revis?o da ISBD (M) de 2002, optou-se por denominar esta zona como zona da publica??o, distribui??o, etc. Actualmente na ISBD consolidada esta zona passou a denominar-se: Zona da publica??o, produ??o, distribui??o, etc. Esta zona diz sobretudo respeito ao local de edi??o, ao editor e à data de edi??o, podendo também ter aqui lugar as indica??es relativas ao impressor (lugar, nome e data). 5? Zona XE "Zona:5? Zona" - A Zona da descri??o física Nas Regras Portuguesas de Cataloga??o é denominada como “zona da cola??o”. Na tradu??o portuguesa da revis?o da ISBD (M) de 2002, optou-se pela tradu??o já adoptada na?vers?o portuguesa de 1990 da ISBD(NBM) de “zona da descri??o física”. Esta zona nas publica??es impressas diz respeito ao tipo de documento e extens?o (volumes, número de páginas/folhas do documento), à indica??o da ilustra??o, às dimens?es e à indica??o do material acompanhante. 6? Zona XE "Zona:6? Zona" – A Zona da colec??o Entende-se por colec??o, o conjunto de publica??es distintas, cada uma com o seu título próprio, relacionadas entre elas por um título colectivo. Esse título colectivo é o título próprio da colec??o. Cada publica??o pode ser ou n?o numerada. 7? zona XE "Zona:7? zona" – Zona das notas Esta é uma zona?onde se podem incluir informa??es relacionadas com qualquer característica física ou de conteúdo intelectual da obra que está a ser descrita. S?o normalmente informa??es adicionais que n?o têm lugar nas outras zonas da descri??o ISBD. 8? Zona XE "Zona:8? Zona" – Zona do número normalizado (ou alternativo) e das modalidades de aquisi??o? Normalmente nesta zona coloca-se, no caso das monografias, o número de ISBN. FONTES DE INFORMA??O XE "FONTES DE INFORMA??O" A informa??o utilizada para descrever uma publica??o é recolhida normalmente na própria publica??o sendo a página de rosto uma das preferenciais. Entende-se por página de rosto a página situada normalmente no início da publica??o e que apresenta a informa??o mais completa da publica??o. Normalmente contém os dados mais completos acerca do título, da men??o de responsabilidade e também a totalidade ou parte dos dados do lugar de publica??o, editor e data de publica??o. Qualquer elemento retirado de outra fonte, que n?o a considerada principal, deve ser referenciado entre parêntesis rectos [ ] ou dada essa informa??o em nota. Vejamos por zonas, a correspondência dessas fontes de informa??o prescrita: ZonaFonte principal de informa??o ?1) Zona do título e da men??o de responsabilidade ? Página de rosto 2) Zona da Edi??o?Página de rosto?Colof?o Páginas preliminares 3) Zona especifica de alguns tipos de documentos N?o usado na ISBD(M) 4) Zona da publica??o, distribui??o, etc.Página de rosto Colof?o Páginas preliminares 5) Zona da descri??o física A própria publica??o 6) Zona da Colec??o ?Página de rosto Páginas preliminares Capa, colof?o 7) Zona das Notas A própria publica??o (qualquer fonte) 8) Zona do ISBN – Número Internacional normalizado dos livros e modalidades de aquisi??oA própria publica??o ?Obs. - Qualquer zona, à excep??o da primeira, é precedida de um ponto, espa?o, tra?o, espa?o (. - ). Omite-se esta pontua??o quando a zona se inicia num parágrafo, caso das 7.? e 8.? zonas. ESQUEMA DE PONTUA??O XE "Pontua??o:Esquema de" Descreve-se em seguida, com mais pormenor, o esquema das zonas, os seus respectivos ELEMENTOS, bem como as PONTUA??ES preconizadas. Existem vários níveis de aplica??o destes elementos e também nem todas as obras apresentam a totalidade dos elementos a seguir descritos. 1) ZONA DO T?TULO XE "Pontua??o:1? ZONA - Título e da men??o de responsabilidade" E DA MEN??O DE RESPONSABILIDADE Título próprio [ ] Indica??o geral da natureza do documento = Título paralelo : Informa??o de outro título Men??es de responsabilidade / primeira men??o ; outras men??es 2) ZONA DA EDI??O XE "Pontua??o:2? ZONA - da Edi??o" Men??o da edi??o = Men??o paralela Men??es de responsabilidade relativas à edi??o / primeira men??o ; outras men??es 3- ZONA ESPEC?FICA XE "Pontua??o:3? ZONA - Especifica para alguns tipos" DE ALGUNS TIPOS DE DOCUMENTOS 4 - ZONA DA PUBLICA??O, DISTRIBUI??O, ETC XE "Pontua??o:4? ZONA - da PUBLICA??O, DISTRIBUI??O, ETC" . Lugar da edi??o e/ou distribui??o primeiro lugar ; outros lugares : Nome do editor e/ou distribuidor , Data da edi??o e/ou da distribui??o (Lugar da impress?o : impressor,? data da impress?o)5 -ZONA DA DESCRI??O F?SICA XE "Pontua??o:5? ZONA - da DESCRI??O F?SICA" Pagina??o e/ou número de volumes : Men??o de ilustra??o ; Formato + Men??o do material acompanhante 6) ZONA DA COLEC??O XE "Pontua??o:6? ZONA - da COLEC??O" Os elementos desta zona s?o dados entre parênteses curvos (???? ) ( Título próprio da colec??o )= Título paralelo da colec??o / men??es de responsabilidade , ISSN da colec??o ; Numera??o na colec??o 7) ZONA DAS NOTAS XE "Pontua??o:7? ZONA - das NOTAS" Os elementos desta zona s?o aqueles que n?o têm cabimento noutras zonas da descri??o, podendo compreender dados relativos a qualquer das zonas (ex: notas à zona do título, como a indica??o de se tratar de uma tradu??o). Cada nota é separada da anterior por um ponto, espa?o, tra?o, espa?o ( . – ), se ocuparem a mesma linha da ficha. Se cada nota ocupar uma linha independente, separa-se da seguinte por apenas um ponto (???.? ). 8) ZONA DO N?MERO INTERNACIONAL NORMALIZADO XE "Pontua??o:8? ZONA - do N?MERO INTERNACIONAL NORMALIZADO" DOS LIVROS (ISBN) E DAS MODALIDADES DE AQUISI??O ISBN - (International Standard Book Number) - número identificador da edi??o de uma obra : Modalidades de aquisi??o ou pre?o Para o estudo deste tema recomendamos a leitura da ISBD(M) indicada na bibliografia. Significado dos sinais usados na descri??o bibliográfica: . – Separa as áreas de descri??o : Indica elemento complementar do anterior / Indica responsabilidade (??? ) Série ou colec??o [ ] Indica informa??o fora da fonte principal Também é frequente o uso de abreviaturas XE "abreviaturas" XE "abreviaturas" , tais como: colab. - colaborador ed. - editor coord. - coordenador et al. -?outros autoresil. - ilustra??es n. - número p. - página t. - tomo ?ndice remissivo INDEX \e "" \h "A" \c "2" \z "2070" AAACR3, 5abreviaturas50acesso local40acesso remoto40Anglo-American Cataloguing Rule3, 7Apelidos22Atributos14Autor institui??o21Autor-grupo eventual22Ccabe?alho20Determina??o20Forma22Regras para a determina??o21Cabe?alho44cabe?alhosFormas de título26cataloga??o3Cataloga??oMonografiasSee AnexosCatálogoObjectivos14colectividade25Corpo de entrada44Cota44DDeclara??o de Princípios Internacionais de Cataloga??o3Descri??o bibliográfica a vários níveis31Descri??o bibliográfica num único nível29Descri??o em aberto32EEntidades14entrada44Fficha catalográfica44FONTES DE INFORMA??O47FRAD5FRBR3atributos10entidades8express?o10FRBR5, 7, 8Functional Requirements for Bibliographic Records8item9, 10manifesta??o8, 10objectivo10obra8, 10RDA8tarefas10funcionalidade de pesquisa17IIFLA7ISBDFuturo18International Standard Bibliographic Description6ISBD6, 39ISBD (A)6ISBD (CF)6ISBD (CM)6ISBD (CP)6, 34ISBD (CR)6, 41ISBD (ER)6, 40ISBD (G)6ISBD (M)6, 28, 29, 44ISBD (NBM)39ISBD (S)6ISBD Consolidada6, 7, 28, 39, 40, 41ISBD consolidada um passo em frente17Partes componentes35ISBN5ISSN5item hospedeiro35MMARC3, 5, 10, 42metadados19monografias20, 27, 34NNomes22NormaISO 270910OObrasObras num só volume27Obras de teor legislativo27OPAC12, 18PPistas secundárias de nomes e assuntos44Pontos acesso controlado20Pontos de acessoautorizados16controlados15Escolha dos16n?o controlados16Pontos de acesso15Pontua??o1? ZONA - Título e da men??o de responsabilidade482? ZONA - da Edi??o483? ZONA - Especifica para alguns tipos484? ZONA - da PUBLICA??O, DISTRIBUI??O, ETC485? ZONA - da DESCRI??O F?SICA496? ZONA - da COLEC??O497? ZONA - das NOTAS498? ZONA - do N?MERO INTERNACIONAL NORMALIZADO49Esquema de48Princípios de Paris12Pseudónimos23publica??o em série41Rrecurso contínuo41Recurso electrónico40recurso integrante41recursos contínuos41registos de autoridade20regras de altera??es ao título próprio41Regras Portuguesas de Cataloga??o28Rela??es14TTítulos uniformes26UUNIMARC11, 42ZZona1? zona451? Zona302? zona453? Zona41, 454? Zona32, 455? Zona33, 456? Zona30, 467? zona29, 468? Zona46Zona39Zonas44Zonasitem hospedeiro36 ................
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