ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO
Escola Superior de Tecnologia e Gestão
Instituto Politécnico de Portalegre
Sistema Operativo
MS-DOS
Cadeira: Informática 1º Ano
Ano Lectivo: 2000/2001
Docente: Luís Baptista
1. Introdução 1
1.1 Tabela de Caracteres 1
1.2 Os Ficheiros no MS-DOS 1
1.3 Os Directórios 2
1.4 Identificação/Localização dos ficheiros na árvore de directórios 4
1.5 COMANDOS 5
2. Comandos Existentes 7
2.1 Gestão e Organização dos Directórios 7
2.1.1 Comando DIR 7
2.1.2 Comando CD 8
2.1.3 Comando MD 8
2.1.4 Comando RD 9
2.1.5 Comando TREE 9
2.1.6 Mudar de unidade actual 9
2.2 Tratamento da Informação 10
2.2.1 Comando EDIT 10
2.2.2 Caracteres Especiais (Wildcards) 10
2.2.3 Comando ATTRIB 11
2.2.4 Copiar Ficheiros 11
2.2.5 Comando MOVE 12
2.2.6 Comando REN 12
2.2.7 Comando DEL e ERASE 13
2.2.8 Comando UNDELETE 13
2.2.9 Comando TYPE 13
2.2.10 Encadeamento de Comandos 13
2.2.11 Redirecionamento de Informação 14
2.3 Organização dos discos 15
2.3.1 Comando FORMAT 15
2.3.2 Comando UNFORMAT 16
2.3.3 Comandos VOL e LABEL 16
2.3.4 Comando CHKDSK e SCANDISK 16
2.3.5 Comando DISKCOPY 16
2.3.6 Comando SYS 17
2.4 Outros Comandos de Interesse 17
2.4.1 Comando CLS 17
2.4.2 Comando VER 17
2.4.3 Comando PROMPT 17
2.4.4 Comando DATE e TIME 18
2.4.5 Comando PATH 18
2.5 Ficheiros BATCH 18
3. Configuração do Sistema 20
3.1 O Ficheiro de Configuração CONFIG.SYS 21
3.1.1 BREAK 21
3.1.2 BUFFERS 21
3.1.3 FILES 22
3.1.4 STACKS 22
3.1.5 DEVICE 22
3.1.6 COUNTRY 23
3.1.7 LASTDRIVE 23
3.1.8 REM 23
3.2 O ficheiro de Configuração AUTOEXEC.BAT 23
3.2.1 MODE 24
3.2.2 SET 24
3.3 Configurando o Código de Página 24
3.4 Exemplo de Ficheiros de Configuração. 25
4. Exercícios 26
4.1 Exercícios I 26
4.2 Exercícios II 27
Introdução
O MS-DOS (MicroSoft Disk Operating System) é um sistema operativo constituído por um conjunto de comandos e programas cuja finalidade é a de coordenarem todas as actividades do disco e dos periféricos que façam parte do sistema. Facilita também o uso de aplicações, gerindo a memória e manipulando ficheiros no computador.
Este é o sistema operativo de maior utilização em micro-computadores pessoais e foi desenvolvido pela Microsoft.
1 Tabela de Caracteres
Há a necessidade do MS-DOS comunicar com o seu utilizador, e isso é feito utilizando caracteres que correspondem fundamentalmente às letras do alfabeto e aos dígitos decimais. O sistema utiliza um byte para representar os caracteres, permitindo-lhe assim representar um total de 256 caracteres diferentes. Existem diferentes conjuntos de 256 caracteres chamados conjuntos, ou tabelas, de caracteres, ou ainda, códigos de página. Isto surge porque cada língua tem caracteres que só ela usa, por exemplo o ç é usado no Português mas já não o é no Inglês. Assim, cada conjunto tem definidos caracteres diferentes dos de outros conjuntos. O MS-DOS refere-se a cada um desses conjuntos por um número. Por exemplo, para o conjunto dos caracteres Portugueses o número é o 860.
Cada caracter dentro de um conjunto é também numerado. O MS-DOS reserva os caracteres de 0 a 31 para caracteres de controlo, estes caracteres são os únicos que não podem ser visualizados. Os de 32 a 126 representam os caracteres padrão (standard) que são comuns a todos os diferentes conjuntos de caracteres. Por fim os caracteres de 127 a 255, chamados caracteres estendidos, representam, entre outros símbolos, as letras acentuadas. É neste caracteres que reside a diferença entre os conjuntos de caracteres.
2 Os Ficheiros no MS-DOS
Os ficheiros armazenam informação variada, são identificados por um nome e associado a esse nome está a data e hora de criação ou a da última alteração do ficheiro.
O nome de um ficheiro tem no máximo 8 caracteres seguidos de uma extensão opcional. Esta extensão tem no máximo 3 caracteres e é separada por um ponto. Tipicamente as extensões são utilizadas como indicação do tipo do ficheiro, e o nome propriamente dito como indicação do conteúdo do ficheiro.
Exemplo:
carta.txt ficheiro de texto que contém uma carta
desenho.bmp ficheiro de imagem no formato bitmap
Os caracteres que se podem utilizar nos nomes dos ficheiros são:
E os que não podem existir nos nomes dos ficheiros são:
Existem também restrições aos nomes dos ficheiros, porque o MS-DOS reserva nomes para uso interno. Assim, não se podem usar os seguintes nomes: clock$, con, aux, nul e prn.
O MS-DOS, como sistema operativo que é, permite ao utilizador executar aplicações (programas). Estas não são mais que ficheiros, ditos executáveis, cuja informação é um conjunto de instruções para a máquina executar. Estes ficheiros estão organizados internamente com um determinado formato que o MS-DOS sabe interpretar por forma a executar as instruções. Estas instruções não são mais que linguagem máquina (códigos binários), que é a única linguagem que o computador entende.
MS-DOS identifica este tipo de ficheiros com a extensão COM ou EXE. A primeira refere-se a comandos e a segunda a aplicações, no entanto isto é apenas uma nomenclatura, e podemos, por exemplo, chamar comando a um ficheiro com a extensão EXE. Existem, de facto, diferenças entre estes dois tipos de ficheiros executáveis, no entanto elas não são relevantes para o utilizador comum.
Existem no MS-DOS dois tipos de ficheiros, os binários e os de texto. Os últimos utilizam apenas os caracteres padrão, podendo também utilizar os caracteres estendidos, sendo no entanto importante não esquecer que estes podem variar se o código de página mudar. O conteúdo dos ficheiros de texto é facilmente visualizado.
Os ficheiros binários utilizam todos os caracteres (256) do código de página e o seu conteúdo não é facilmente visualizado, porque contêm os caracteres de controlo que não são visiveis. Estes ficheiros são utilizados para armazenar informação mais complexa e de forma mais eficiente. Os ficheiros executáveis são também ficheiros binários.
Resta referir que o MS-DOS não divide explicitamente estes dois tipos de ficheiros, esta nomenclatura é apenas ao nível do utilizador, já que o sistema trata todos os ficheiros da mesma forma.
3 Os Directórios
Os directórios nascem com a necessidade de organizar a informação, definindo zonas de trabalho onde se agrupa informação relacionada de alguma forma, por exemplo, por assunto ou por tipo de informação.
A informação no MS-DOS é armazenada em ficheiros e estes são agrupados no disco dentro de directórios.
Um directório é uma separação lógica no disco por forma a agrupar ficheiros relacionados. Os directórios são hierarquizados, ou seja, é possível definir dentro de directórios outros directórios, aos primeiros chamamos directórios pais e aos segundos sub-directórios ou directórios filhos. Chama-se a isto estrutura em árvore, a qual se pode ver esquematicamente na figura. Ao directório que contém todos os outros chamamos principal ou raiz, em analogia com uma árvore, pois é da raiz que nascem todos os ramos (directórios). Todos os directório podem conter ficheiros e outros directórios.
Vejamos uma analogia intuitiva que traduz esta ideia: Consideremos uma biblioteca, os seus livros estão em estantes (disco). As estantes estão divididas segundo temas gerais, como por exemplo ciências, letras, engenharias, etc., isto é análogo aos directórios. Nas estantes da engenharia existem ainda subdivisões para engenharia civil, mecânica, informática, etc., isto são os sub-directórios. Dentro da eng. informática, por exemplo, existem ainda estantes que contêm livros sobre redes de computadores, sobre programação, etc., isto são também sub-directórios e os livros são os ficheiros que armazenam a informação.
Os directórios têm nomes que obedecem às mesmas regras e restrições que os nomes dos ficheiros. No entanto o SO sabe quais são uns e outros.
Existem dois pseudo-directórios que são pré-definidos pelo MS-DOS. Os seus nomes são . (ponto) e .. (ponto-ponto). Eles estão definidos em todos os directórios, exceptuando o .. que não faz sentido no directório raiz.
O . (ponto) refere-se ao directório que o contém, e o .. (ponto-ponto) refere-se ao directório pai do directório que contém o .. (ponto-ponto). Por exemplo, no directório MATEM existe o directório . que se refere ao MATEM, e o directório .. que se refere ao directório AULAS, que é o directório pai do directório MATEM. Torna-se óbvio concluir que o directório .. não está definido no directório raiz, pois como este contém todos os outros, não tem directório pai.
Num sistema operativo, como é o MS-DOS, quando se cria um directório não é necessário reservar um espaço no disco, apenas se cria, como foi dito atrás, uma separação lógica. O SO encarrega-se de gerir a estrutura de directórios e o utilizador apenas cria ou apaga directórios, copia ficheiros de uns directórios para outros, etc..
A vantagem de ter directórios é não só estruturar melhor a informação, como tornar muito mais rápido o acesso a essa informação, isto porque a busca é feita ao nível do directório e não do disco todo.
4 Identificação/Localização dos ficheiros na árvore de directórios
Vimos que um ficheiro era identificado por um nome, no entanto esse ficheiro pode residir num qualquer directório, assim, podem existir ficheiros com o mesmo nome desde que eles se encontrem em diferentes directórios. Então para identificar um ficheiro é também necessário indicar a sua localização na árvore de directórios.
No entanto, um ficheiro pode residir em qualquer unidade de armazenamento. O MS-DOS refere-se a estas utilizando letras seguidas de dois pontos ( : ). Para as drives de disquetes utiliza A: e B:, para o disco duro utiliza C:, e se, por exemplo, tiver um CD-ROM ou um segundo disco utiliza D:. Pode-se utilizar mais letras se tiver mais periféricos de armazenamento instalados.
Desta forma podemos concluir que um ficheiro é completamente identificado pelo seu nome, a sua localização na árvore de directórios e a unidade de armazenamento onde reside.
Vejamos um exemplo utilizando a figura: Como é que vamos identificar o ficheiro anedotas.txt?
Em primeiro lugar é necessário especificar a unidade de armazenamento onde o ficheiro reside, como se pode ver pela indicação no directório raiz, esta refere-se ao disco c:.
De seguida é necessário indicar a localização na árvore de directórios, isto faz-se especificando o “caminho” desde a raiz até ao sub-directório onde o ficheiro reside. Para nos referirmos à raiz de um disco usamos a barra deitada para o lado esquerdo: \. Esta barra é também utilizada para separar os directórios de outros directórios e ficheiros. Assim temos:
C:\DOCUMENT\PARTICUL
Por fim é necessário indicar o nome do ficheiro:
C:\DOCUMENT\PARTICUL\anedotas.txt
Agora temos o ficheiro completamente identificado (localizado ou especificado são sinónimos que também podemos utilizar). Por exemplo, para o ficheiro lusiadas.doc a sua localização é:
C:\DOCUMENT\AULAS\PORTUG\lusiadas.doc
ATENÇÃO: É importante referir que o MS-DOS não é case sensitive, ou seja, é indiferente que os nomes sejam escritos com letras maiúsculas ou minúsculas.
Até agora temos considerado a identificação de um ficheiro em termos absolutos, ou seja, sempre a partir da raiz do disco e especificando o caminho até ao directório onde ele se encontra. No entanto isso não é obrigatório, pois é possível localizar um ficheiro em termos relativos.
O MS-DOS considera sempre um directório actual para cada unidade de armazenamento e uma unidade de armazenamento actual (em vez de actual também se diz por defeito, por omissão, de trabalho ou corrente). Assim, sempre que se especifica um ficheiro sem indicar a unidade de armazenamento nem o caminho, é considerada a unidade por omissão e o directório por omissão. Desta forma, e por questões de rapidez e facilidade, podemos especificar apenas o nome do ficheiro, desde que ele se encontre na unidade e no directório por omissão.
O que estamos a fazer é localizar (identificar) um ficheiro em termos relativos, significa isto que o localizamos em relação à unidade e directório actual. Vejamos um exemplo: Utilizando a figura da árvore de directórios, considere que a unidade de armazenamento é a C: e o directório por omissão é PARTICUL. Se quisermos localizar (identificar) o ficheiro viagens.doc em relação ao directório actual indicamos o seguinte:
..\AULAS\PORTUG\viagens.doc
Como não é especificada a unidade de armazenamento o MS-DOS considera a que está por omissão (C:). Na especificação do caminho não indicámos, no inicio, a barra para o lado esquerdo ( \ ), significa isto que o caminho não começa na raiz mas sim no directório por omissão (estamos a especificar o caminho em termos relativos). O ponto-ponto (..) refere-se ao directório anterior (DOCUMENT), depois dentro deste temos o directório AULAS e dentro deste último o directório PORTUG. Por fim, estando identificado o caminho em termos relativos indica-se o nome do ficheiro.
5 COMANDOS
O MS-DOS interactua directamente com o utilizador fornecendo-lhe mensagens e executando comandos. Os comandos são ordens que se dão ao sistema operativo, através de uma linha de comandos, para lhe indicar como fazer uma tarefa específica.
Existe um interpretador de comandos que os recebe da linha de comandos, interpreta-os, executa-os e volta de novo à linha de comandos, repetindo o ciclo indefinidamente. Esse interpretador é um programa que é lido (também se diz carregado) para a memória quando o MS-DOS é iniciado, chama-se .
Uma linha de comandos é constituída por uma sequência de caracteres, à qual chamamos prompt (aviso). Tipicamente a prompt dá informação ao utilizador e serve de aviso quanto à disponibilidade do sistema para receber comandos. A seguir a essa prompt está o cursor, que é um underscore a piscar, mostrando onde vai aparecer o próximo caracter que se premir. Exemplo de uma prompt do MS-DOS, que indica que o directório actual é a raiz do disco C:,
C:\>_
Nesta situação, em que se tem uma prompt, se o utilizador quiser dar um comando ao SO basta escrever o nome do comando e em seguida premir a tecla de return para que o MS-DOS o processe e execute. Caso ocorra algum erro o sistema indica ao utilizador qual o tipo de erro e sempre que possível a sua causa.
Por exemplo o comando ver indica a versão do MS-DOS que está a correr no sistema.
Além do nome a grande maioria dos comandos pode também ter argumentos. Os argumentos são opções que se dão aos comandos de modo a torná-los suficientemente versáteis. Estes argumentos variam de comando para comando e aparecem depois do nome do comando separados por um ou mais espaços em branco. Os argumentos podem ser opcionais ou obrigatórios.
Vejamos um exemplo do comando copy que tem dois argumentos. Vamos copiar o ficheiro viagens.doc para o sub-directório PARTICUL:
c:\> copy c:\document\aulas\portug\viagens.doc c:\document\particul\viagens.doc
Os comandos dividem-se em duas categorias, os internos e os externos.
Os comandos internos são lidos para a memória central quando o MS-DOS carrega o , diz-se pois que o seu código (programa) está residente na memória central, pelo que a sua execução é rápida e imediata.
Os comandos externos estão localizados numa unidade de armazenamento, na forma de ficheiros executáveis ou ficheiros. Para serem executados é necessário copiá-los para a memória.
Tipicamente os comandos externos são mais complexos que os internos, e como consequência o seu código ocupa mais espaço. Por isso eles não estão na memória a ocupar espaço desnecessariamente e só são copiados para ai quando é necessário executá-los, depois de terminar a execução a memória é libertada.
Os comandos internos são usados muitas vezes, pelo que é vantajoso mante-los permanentemente na memória.
Quando o interpretador de comandos recebe um comando verifica se ele faz parte dos comandos internos. Se sim, executa-o, se não, verifica se é um comando externo. Um comando externo é um ficheiro então o sistema operativo vai à procura no directório actual do ficheiro com a extensão COM. Se o encontrar executa-o, se não, vai à procura do ficheiro com o mesmo nome mas com a extensão EXE. Se o encontrar executa-o, se não, vai à procura de outro tipo de ficheiro que tem extensão BAT, e do qual falaremos mais à frente. Se o encontrar executa-o, se não, dá erro dizendo que não encontrou o comando
Comandos Existentes
Neste capítulo vamos abordar os comandos o MS-DOS mais utilizados.
Os comandos são editados (escritos) usando o teclado alfanumérico, no entanto o MS-DOS possui teclas de edição que modificam ou repetem um comando já digitado. Duas das teclas de edição mais utilizadas são:
F1 - Exibe o comando anterior um caracter de cada vez.
F3 - Exibe todo o comando anterior.
É ainda possível utilizar a tecla de inserção (Ins) para inserir caracteres no meio de comandos. Por exemplo utilizando a tecla F1 vai aparecendo o comando letra a letra, se a dada altura quisermos inserir caracteres basta carregar na tecla Ins e digita-los, depois continuamos a carregar em F1 ou F3 para completar o comando.
Se o utilizador tiver alguma dúvida sobre a utilização de um comando pode escrever o nome do comando seguido de /?. Isto faz com que o MS-DOS mostre uma breve ajuda sobre o comando em causa. Por exemplo, se não souber utilizar o comando copy, já nosso conhecido da secção 1.5, pode escrever:
copy /?
1 Gestão e Organização dos Directórios
A estrutura de directórios de uma unidade de armazenamento é gerida e organizada pelo utilizador, na medida das suas necessidades. O MS-DOS disponibiliza comandos que permitem criar directórios, apagar directórios, mudar de directório actual (corrente) e listar (visualizar) o conteúdo de directórios.
1 Comando DIR
O comando interno DIR (DIRectory) permite listar (visualizar) informação sobre o conteúdo de um directório, essa informação é constituída pelos nomes dos directórios e dos ficheiros que lá existam. Associado a cada nome está a data e hora de criação, ou, no caso dos ficheiros, a da última alteração. Para os ficheiros é ainda indicado o seu tamanho, em bytes.
Este comando pode, opcionalmente, receber um parâmetro que indica qual o directório que queremos listar e/ou o ficheiro que queremos listar. Se não o receber vai listar o conteúdo do directório actual da unidade actual.
Existem ainda mais parâmetros opcionais, são eles:
/p - Ao fazer a listagem dá-se uma paragem sempre que o écran fica cheio.
/w - Faz a listagem em cinco colunas e apenas são visualizados os nomes.
/s - Lista também os ficheiros de todos os sub-directórios.
/ad – Lista só os directórios.
2 Comando CD
O comando CD é utilizado para mudar o directório actual (de trabalho, de omissão, etc.). É uma abreviatura do comando CHDIR que deriva do Inglês CHange DIRectory. É um comando interno.
Recebe um parâmetro que corresponde ao novo directório de trabalho. De notar, como já vimos anteriormente, que a especificação de um directório pode ser feita em termos absolutos ou relativos.
Considerando que temos uma estrutura de directórios igual à da figura, vejamos alguns exemplos, onde a prompt indica a unidade e o directório actual.
Mudar o directório actual para AULAS:
C:\>cd \document\aulas
C:\DOCUMENT\AULAS>_
De seguida mudar para o directório MATEM, especificando o directório em termos absolutos:
C:\DOCUMENT\AULAS>cd \document\aulas\matem
C:\DOCUMENT\AULAS\MATEM>_
Se quisermos especificar o directório em termos relativos, omitimos o caminho do directório actual:
C:\DOCUMENT\AULAS>cd matem
C:\DOCUMENT\AULAS\MATEM>_
Esta última forma é vantajosa porque permite uma maior rapidez e comodidade já que não temos que escrever tanto. Agora, se quisermos mudar o directório actual para PORTUG escrevendo o menos possível temos:
C:\DOCUMENT\AULAS\MATEM>cd ..\portug
C:\DOCUMENT\AULAS\PORTUG>_
O utilizador usa esta versatilidade que o MS-DOS lhe disponibiliza da forma que mais lhe convém, dependendo obviamente da sua experiência de utilização, pelo que é muito importante, para utilizadores principiantes, experimentarem e executarem exercícios de todas as formas possíveis.
Sobre este comando resta referir que se ele for executado sem o parâmetro indica qual o directório actual.
3 Comando MD
Este comando é utilizado para criar directórios e consequentemente a estrutura hierárquica (em árvore) de directórios. É a abreviatura do comando MKDIR que deriva do inglês MaKe DIRectory. É um comando interno.
Este comando recebe um parâmetro que corresponde ao directório que queremos criar. Não esquecer que a especificação do directório pode ser feita em termos absolutos ou relativos, independentemente do comando que estamos a utilizar.
Por exemplo a seguinte sequência de comandos:
C:\>md \document
C:\>md \document\particul
Cria o directório DOCUMENT e dentro deste o sub-directório PARTICUL. De notar que para criarmos um directório filho é necessário o correspondente directório pai estar criado. A sequência anterior de comandos é idêntica a:
C:\>md \document
C:\>cd \document
C:\DOCUMENT>md particul
4 Comando RD
Este comando apaga directórios. É uma abreviatura do comando RMDIR que deriva do Inglês ReMove DIRectory. É também um comando interno.
Tem um parâmetro que indica qual o directório a ser apagado (removido). Este comando só apaga directórios que estejam vazios, e não apaga os directórios "." e ".." porque estes são geridos pelo próprio MS-DOS. Um directório está vazio se não tiver nem ficheiros nem sub-directórios (com a excepção do "." e ".."). Assim, se queremos apagar um directório temos que primeiro apagar todos os seus ficheiros e sub-directórios. Significa isto que temos que começar por apagar os directórios que se encontram nos níveis mais inferiores da árvore e ir subindo até apagarmos o directório pretendido. Por exemplo, fazendo de novo uso da figura que contém a árvore de directórios, se quisermos apagar o directório DOCUMENT temos que começar por apagar os directórios MATEM e PORTUG, em seguida já podemos apagar o directório AULAS, apagamos também PARTICUL e agora já podemos apagar o directório pretendido: DOCUMENT.
5 Comando TREE
Este comando interno mostra graficamente a estrutura hierárquica dos directórios (a árvore), ou seja, os sub-directórios dos directórios. Recebe opcionalmente um parâmetro que indica qual o directório para o qual se vai mostrar a sua sub-estrutura. Se não o receber utiliza o directório actual da unidade actual.
Existe ainda um outro parâmetro opcional:
/f - mostra para cada directório os ficheiros que ele contém.
Este comando não existe no MS-DOS do Windows 95.
6 Mudar de unidade actual
Para mudar de directório actual temos o comando CD, e para mudar de unidade actual?
Não existe nenhum comando para executar esta operação, pelo que basta escrever na prompt do MS-DOS o nome de uma unidade e o sistema passa a considerá-la como unidade actual. Por exemplo, para que a unidade actual seja o drive de disquetes:
C:\>a:
A:\>_
2 Tratamento da Informação
1 Comando EDIT
O comando EDIT permite criar e editar ficheiros de texto. É um editor de texto, onde é possível escrever texto e depois gravar o texto escrito, entre outras funcionalidades.
Não confundir com um processador de texto, como é o caso do Word, onde é possível, por exemplo, formatar letras para elas ficarem maiores, em Itálico, etc.. O EDIT não faz nada disso, apenas permite escrever texto sem formatações.
2 Caracteres Especiais (Wildcards)
A estes caracteres especiais é também costume chamar meta-caracteres.
Quando manipulamos a informação nos directórios torna-se fácil e flexível especificar nomes de ficheiros se utilizarmos dois caracteres especiais chamados wildcards. Estes são o asterisco (*) e o ponto de interrogação (?). Eles podem aparecer tanto no nome do ficheiro propriamente dito como na extensão, e o seu objectivo é serem substituídos por outros caracteres.
A existência do ponto de interrogação significa que qualquer caracter pode ocupar essa posição, ou seja, o ? representa qualquer caracter. O seguinte comando, por exemplo, lista todos os ficheiros do directório actual que comecem com os caracteres aula, que tenham qualquer caracter na posição seguinte, que acabem com os caracteres jan e que tenham a extensão txt:
dir aula?jan.txt
Alguns exemplos de ficheiros que poderiam ser listados com o comando anterior são:
AULA1JAN.TXT
AULA2JAN.TXT
AULACJAN.TXT
Quanto ao asterisco, este significa que qualquer caracter pode ocupar essa posição e as restantes posições, ou seja, o * representa qualquer sequência de caracteres, inclusive a sequência vazia. Por exemplo, o seguinte comando lista todos os ficheiros do directório actual que comecem com os caracteres aula e que tenham a extensão txt:
dir aula*.txt
Alguns exemplos de ficheiros que poderiam ser listados com o comando anterior são:
AULA1JAN.TXT
AULA2JAN.TXT
AULACJAN.TXT
AULA1FEV.TXT
AULASTEO.TXT
AULAS.TXT
Estes dois caracteres especiais podem ser usados em conjunto e mais que uma vez. Vejamos um exemplo, bastante mais complexo, de um comando que lista todos os ficheiros do directório actual que tenham pelo menos três caracteres, onde o segundo é o caracter a, e uma extensão com pelo menos um caracter:
dir ?a?*.?*
Alguns exemplos de ficheiros que poderiam ser listados com o comando anterior são:
LAR.TXT
LAGO.BMP
LAMINA.T
3 Comando ATTRIB
O MS-DOS associa a cada ficheiro um conjunto de atributos que o caracterizam. Existem quatro atributos que são referenciados por um caracter:
r - Indica se o ficheiro é só de leitura, não podendo ser alterado (read-only);
a - É um atributo de controle, usado pelas aplicações ou por comandos do MS-DOS para controlarem, por exemplo, se uma determinada acção já foi feita ao ficheiro. É chamado atributo arquivo;
h - Indica que o ficheiro está escondido. Significa, por exemplo, que esse ficheiro não aparece na listagem produzida pelo comando DIR;
s - Indica que o ficheiro faz parte do sistema operativo (ficheiro de sistema).
O comando ATTRIB exibe, define ou remove os atributos aos ficheiros. É um comando externo.
Para exibir os atributos de um ficheiro executa-se o comando com o nome do ficheiro como parâmetro. Podemos utilizar os wildcards para especificar um grupo de ficheiros. Se em vez do nome especificarmos um directório o comando exibe os atributos de todos os ficheiros desse directório. Se não especificarmos parâmetro é considerado o directório actual. Se utilizar o parâmetro opcional /s são também processados todos os sub-directórios.
Para definir ou remover os atributos dos ficheiros usa-se, respectivamente, o sinal + ou - seguido da letra correspondente ao atributo. Isto é utilizado como parâmetros adicionais do comando. Por exemplo, para definir os ficheiros no directório actual que tenham extensão txt como sendo apenas de leitura e escondidos:
attrib +r +h *.txt
4 Copiar Ficheiros
Esta é uma funcionalidade muito importante do MS-DOS, pois permite organizar a informação. Existem dois comandos para copiar ficheiros que são o COPY e o XCOPY, o primeiro é interno e o segundo externo. A forma de utilização é idêntica sendo, no entanto, o segundo mais complexo e eficiente para grandes volumes de informação.
Tanto um como outro têm um parâmetro que indica o que queremos copiar (origem). Podemos especificar um ficheiros, um conjunto de ficheiros usando os wildcards, ou um directório, neste caso são copiados os ficheiros desse directório. Existe ainda um parâmetro opcional que indica o destino da cópia. Se o parâmetro for omitido é considerado o directório actual como destino. Se não, podemos especificar um directório para destino dos ficheiros, ou até um ficheiro, ou um conjunto de ficheiros, no caso da origem ser também um ficheiro ou um conjunto de ficheiros. Neste último caso a cópia do ficheiro pode ter outro nome, isto é utilizado por exemplo para duplicarmos um ficheiro, copiando-o e dando-lhe outro nome, podem assim estar os dois no mesmo directório.
Vejamos alguns exemplos onde podemos utilizar qualquer dos dois comandos. Copiar os ficheiros existentes no directório actual para o directório raiz do drive A :
copy . a:\
ou
copy *.* a:\
Copiar os ficheiros existentes no directório raiz da drive A para o directório actual:
copy a:\ .
ou, simplesmente
copy a:\
Tendo em atenção a árvore de directórios do inicio das folhas, copiar o ficheiro anedotas.txt do directório PARTICUL para o directório PROGRAMS. Suponhamos que estamos no directório PARTICUL:
copy anedotas.txt c:\programas
E se estivermos no directório raiz (c:\):
copy c:\document\particul\anedotas.txt c:\programas
Mas, e se a nossa localização for o directório PROGRAMAS:
copy c:\document\particul\anedotas.txt .
podemos, claro esta, omitir o ponto no final, como já tinha sido referido anteriormente.
Os três comandos anteriores podiam ser escritos sem a referencia à unidade, ou seja, sem o c:. Isto porque nós já estamos dentro do c:. Só se estivéssemos dentro de outra unidade, por exemplo da disquete (a:), é que seria necessário indicar a unidade correcta, neste caso o c:.
Existe ainda um outro parâmetro, /v, que é utilizado para verificar se o ficheiro é escrito sem erros. A operação de cópia fica mais lenta, no entanto temos a garantia de que os dados são bem escritos. Algumas disquetes, e até discos, podem ter zonas danificadas, e sem o /v o MS-DOS ao escrever nelas não sabe que os dados se perderam.
O comando XCOPY tem mais alguns parâmetros que são de interesse:
/s - Copia directórios e sub-directórios, excepto os que estejam vazios.
/e - Copia também os vazios, é utilizado em conjunto com o anterior.
/d:data - Copia ficheiros com a data igual ou superior à especificada.
5 Comando MOVE
Este comando permite mover ficheiros de uma localização para outra. A sua utilização é idêntica à dos comandos de cópia, com a diferença que os ficheiros são apagados da origem, ou seja, movidos.
6 Comando REN
O comando interno REN é a abreviatura do comando RENAME e é utilizado para mudar o nome de um ficheiro. Recebe dois parâmetros, o primeiro é o nome actual do ficheiro e o segundo é o novo nome. Por exemplo, considerando a figura da árvore de directórios e supondo que o directório actual é a raiz, o comando para mudar o nome do ficheiro anedotas.txt para anedota1.txt é:
ren document\particul\anedotas.txt anedota1.txt
Podemos utilizar os wildcards para alterar o nome a um conjunto de ficheiros. Por exemplo, o comando seguinte altera todos os ficheiros do directório actual que tenham a extensão txt para a extensão doc:
ren *.txt *.doc
7 Comando DEL e ERASE
Estes dois comandos internos são rigorosamente iguais e são utilizados para apagar ficheiros.
Recebem um parâmetro que indica qual o ficheiros a apagar ou qual o grupo de ficheiros a pagar. Pode também receber um directório, neste caso isso significa que é para apagar todos os ficheiros desse directório. Quando se manda apagar todos os ficheiros de um directório o MS-DOS, por razões de segurança, pergunta se temos a certeza, pelo que respondemos afirmativamente se queremos continuar, ou negativamente para interrompermos a operação.
Como exemplo deste comando, consideremos que queremos apagar, do directório actual, os ficheiros com extensão txt:
del *.txt
8 Comando UNDELETE
É um comando externo e é o inverso dos anteriores, ou seja, permite recuperar os ficheiros que foram apagados. Nem todos os ficheiros podem ser recuperados. O comando recebe um parâmetro que indica o ficheiro ou conjunto de ficheiros a ser recuperado. Em vez disso pode receber um directório, neste caso tenta recuperar os ficheiros que foram apagados nesse directório. Se não receber parâmetro considera o directório actual.
Quando o comando encontra um ficheiro que é possível recuperar pergunta ao utilizador se o pretende recuperar, se a resposta for negativa tenta encontrar outros ficheiros para recuperar. Se for afirmativa pergunta a primeira letra do nome do ficheiro e recupera-o, continua tentando encontrar outros ficheiros para recuperar.
Este comando já não existe no MS-DOS do Windows 95.
9 Comando TYPE
É um comando interno e tem como objectivo visualizar o conteúdo de um ficheiro de texto. Recebe um parâmetro que é o ficheiro que queremos visualizar. Se o ficheiro não for de texto o resultado é imprevisível.
Por exemplo, para visualizarmos o ficheiro anedotas.txt que se encontra no directório actual utilizamos o comando:
type anedotas.txt
10 Encadeamento de Comandos
Os comandos e as aplicações (ou seja, os programas) do MS-DOS comunicam com o utilizador recebendo (entrada) informação do teclado e enviando (saída) informação para o écran. No entanto o MS-DOS permite por programas a comunicarem uns com os outros. Assim, em vez da saída de um programa ir para o écran pode ir para a entrada de outro programa, que recebe a informação da saída do anterior, em vez de a receber do teclado. Podemos ter vários programas assim encadeados. Esquematicamente temos,
P1 P2 ... Pn
em que P1, P2, ..., Pn são programas e as setas simbolizam o fluxo da informação.
Na prompt do MS-DOS para especificarmos este encadeamento escrevemos os programas, se necessário com os seus parâmetros, separados por um caracter a que chamamos pipe (|), que é uma barra na vertical.
Existe um comando externo chamado MORE, que não tem argumentos, e que lê informação do teclado enviando-a para o écran, fazendo uma pausa de cada vez que “enche” o écran. O objectivo deste comando não é ler informação do teclado, mas antes receber informação de outras fontes.
Por exemplo, se tivermos um ficheiro de texto bastante longo e utilizarmos o comando TYPE para visualizar essa informação, ela passa rapidamente no écran até chegar ao fim do ficheiro, ficando visível apenas o fim do ficheiro. Ora, se encadearmos este comando com o comando MORE a informação contida no ficheiro é mostrada no écran até o “encher”, fazendo uma pausa, carregando numa qualquer tecla é mostrado mais um écran com informação, e assim sucessivamente até ao fim do ficheiro. Por exemplo, para visualizar o ficheiro anedotas.txt por páginas (correspondentes a um écran), considerando que este se encontra no directório actual, temos os seguintes comandos encadeados:
type anedotas.txt | more
Existe o comando SORT que é do mesmo tipo do comando MORE, chamam-se a estes comandos filtros porque recebem a informação, filtram-na de alguma forma e enviam-na como resultado. O comando SORT ordena alfabeticamente as linhas da informação que recebe. Por exemplo, se tivermos o ficheiro alunos.txt com nomes de alunos no directório actual, o encadeamento de comandos que permite ordenar e depois mostrá-lo por páginas no écran é:
type alunos.txt | sort | more
11 Redirecionamento de Informação
Existe também uma outra funcionalidade do MS-DOS que permite redirecionar a informação, ou seja, em vez da informação ser recebida do teclado e enviada para o écran pode ser recebida de um ficheiro e enviada para um ficheiro ou para a impressora.
Existem três símbolos para redirecionar as entradas e saídas de um comando:
> - O sinal de maior envia a saída de um comando para um ficheiro ou dispositivo, como por exemplo uma impressora.
< - O sinal de menor recebe a entrada necessária para um comando a partir de um ficheiro.
>> - O sinal maior-maior acrescenta a saída de um comando no final de um ficheiro sem excluir a informação já contida nele.
Vejamos alguns exemplos de redirecionamento da informação. O comando seguinte redireciona a listagem do directório actual, produzida pelo comando DIR, para o ficheiro listadir.txt:
dir > listadir.txt
Se o ficheiro já existir a informação que ele contém é irremediavelmente substituía pela nova informação. Para preservar a informação existente podemos acrescentar a nova informação no fim do ficheiro utilizando o maior-maior:
dir >> listadir.txt
Se quisermos enviar o conteúdo do ficheiro de texto anedotas.txt para a impressora:
type anedotas.txt > prn
PRN é o nome que o MS-DOS reserva para se referir à impressora.
Vimos atrás como o comando MORE podia ser encadeado com o comando TYPE para visualizar o conteúdo de um ficheiro por páginas. Vejamos como fazer o mesmo mas usando os caracteres de redirecionamento. A ideia é redirecionar a entrada do comando MORE, que recebe a informação do teclado, para passar a recebe-la de um ficheiro:
more < anedotas.txt
Consideremos o ficheiro alunos.txt utilizado atrás, o comando que permite escreve o seu conteúdo ordenado noutro ficheiro é:
sort < alunos.txt > alunord.txt
ou
type alunos.txt | sort > alunord.txt
3 Organização dos discos
O Computador utiliza discos para armazenar informação de forma permanente. Estes armazenam a informação em superfícies magnéticas. Os discos flexível (disquetes) são constituídos por um disco fino e flexível dentro de uma capa protectora de plástico. Os discos rígidos (fixos) possuem dois ou mais discos rígidos empilhados uns sobre os outros numa caixa selada.
A informação nos discos está dividida em pistas, cada uma é um círculo concêntrico que por sua vez está dividida em sectores que podem reter uma certa quantidade de informação. Os discos rígidos armazenam mais informação que os discos flexíveis porque possuem mais discos e mais pistas por lado.
Os discos flexíveis variam em tamanho físico e em quantidade de informação que podem reter. O MS-DOS pode trabalhar com diferentes tipos destes discos. Os mais comuns são:
5 ¼ polegadas, dupla face/dupla densidade - 360KB
5 ¼ polegadas, dupla face/alta densidade – 1.2 MB
3 ½ polegadas, dupla face/dupla densidade - 720KB
3 ½ polegadas, dupla face/alta densidade - 1.44 MB
1 Comando FORMAT
Antes do MS-DOS poder usar os discos estes tem de ser formatados.
Este comando externo cria o directório raiz e a tabela de alocação de ficheiros, que controla a localização de cada ficheiro no disco. Verifica também se existem áreas danificadas no disco e pode excluir todos os ficheiros que possam existir.
O comando recebe um parâmetro que indica a unidade que desejamos formatar. Por exemplo, para formatar uma disquete colocada no drive A: teríamos:
format a:
Este comando admite ainda os seguintes parâmetros opcionais:
/b - Reserva espaço para posteriormente poder ser copiado o sistema operativo para esse disco. Esta opção não é necessária para as versões 5.0 e superiores do MS-DOS .
/s - Copia o sistema operativo para o disco.
/f:tamanho - Especifica o tamanho do disco a ser formatado (720, 1.44, ...)
/q - Executa uma formatação rápida ao disco. É necessário que o disco já tenha sido formatado anteriormente.
/u - Formata irreversivelmente a disquete. Torna impossível desfazer a operação de formatação. Não é utilizado no MS-DOS do Win95.
Por exemplo para formatar uma disquete de dupla densidade (720KB):
format a: /f:720
2 Comando UNFORMAT
Este comando externo é o inverso do anterior, ou seja, recupera um disco que tenha sido formatado. Recebe um parâmetro que corresponde à unidade que contém o disco que se quer recuperar.
Este comando já não é utilizado no MS-DOS do Windows 95.
3 Comandos VOL e LABEL
Aos discos podemos associar um nome (uma etiqueta) denominado nome de volume, que pode ter no máximo 11 caracteres. Este nome pode incluir espaços.
O comando interno VOL mostra o nome de volume de um disco, pelo que recebe um parâmetro que especifica a unidade. Se não receber o parâmetro considera a unidade actual. Por exemplo, para visualizarmos o volume de uma disquete teríamos o seguinte comando:
vol a:
O comando externo LABEL permite modificar o nome de volume de um disco.
Tem dois parâmetros opcionais, o primeiro indica o disco ao qual queremos alterar o volume, se não for especificado utiliza a unidade actual. O segundo especifica o novo nome de volume. Se for omitido, o comando mostra o volume do disco e solicita a inserção de um novo nome de volume. Caso não seja especificado nenhum o comando pergunta se pretende excluir (apagar) o volume actual. Por exemplo, para escrever numa disquete o volume AULAS teríamos o seguinte comando:
label a: aulas
4 Comando CHKDSK e SCANDISK
Este comando externo é a abreviatura de CHecK DiSK e é utilizado para mostrar informações sobre o disco, como por exemplo o tamanho, o espaço ocupado por ficheiros escondidos, por directórios, o espaço livre e erros que possam existir.
Recebe um parâmetro que indica qual a unidade sobre a qual queremos informações. Se não receber considera a unidade actual. Existe ainda o parâmetro /f que quando utilizado permite corrigir erros no disco.
Nas versões mais recentes do MS-DOS existe o comando SCANDISK que detecta e corrige um maior número de problemas nos discos. Deve pois utilizar o CHKDSK apenas quando não exista o SCANDISK.
5 Comando DISKCOPY
Este comando externo é utilizado para copiar disquetes.
Tem dois parâmetros para indicar o drive de origem e o de destino, que podem ser os mesmos, neste caso o comando encarrega-se de indicar ao utilizador quando deve inserir/retirar a disquete original e a disquete cópia. Existe ainda um parâmetro opcional, /v que garante que a informação é bem escrita na cópia.
Por exemplo, se o computador tiver apenas uma unidade de disquetes, que é o caso mais comum, para copiar uma disquete para outra:
diskcopy a: a:
O MS-DOS lê a disquete original, em seguida pede para retirar a original e inserir a outra disquete (destino).
6 Comando SYS
Este comando externo é utilizado para copiar o sistema operativo para um disco. São copiados ficheiros escondidos pelo que estes não aparecem listados quando se executa o comando DIR.
Este comando recebe obrigatoriamente um parâmetro que corresponde à unidade para onde se quer copiar o sistema. Por exemplo, para copiarmos o MS-DOS para uma disquete teríamos o seguinte comando:
sys a:
4 Outros Comandos de Interesse
1 Comando CLS
Este comando interno permite limpar o écran quando este contém algum tipo de informação. A linha de comandos, depois da execução do comando, fica posicionada na primeira linha do écran.
Este comando não recebe parâmetros.
2 Comando VER
Comando interno, não recebe parâmetros e tem como objectivo mostrar a versão do MS-DOS.
3 Comando PROMPT
É um comando interno que permite definir a prompt da linha de comandos.
Recebe um parâmetro que não é mais que texto que queremos que apareça na prompt. Neste texto podemos incluir combinações de caracteres que representam algum tipo de informação. A lista que se segue apresenta uma descrição resumida do texto ou informação que cada uma das combinações mais usuais adiciona à prompt:
$t - Hora actual.
$d - Data actual.
$p - Unidade e caminho actuais.
$v - versão do MS-DOS.
$n - unidade actual.
$g - > (sinal de maior).
$l - < (sinal de menor).
Por exemplo, o caminho seguinte define a prompt para esta exibir a unidade e caminho actuais seguidos de um sinal de maior:
prompt $p$g
Caso o comando seja utilizado sem o parâmetro ou caso o comando ainda não tenha sido executado desde que se ligou o computador o MS-DOS utiliza uma prompt por omissão (padrão). Esta é constituída pela letra da unidade actual seguida de um sinal de maior.
4 Comando DATE e TIME
O comando interno DATE permite consultar a data do sistema e altera-la.
Ao executar este comando é mostrada a data actual e é pedida a nova data. Se o utilizador pretender altera-la deve introduzir a nova data, se não, carrega em ENTER para terminar e voltar à prompt do MS-DOS.
O comando interno TIME funciona da mesma forma no entanto para as horas do sistema.
Ambos os comandos podem receber um parâmetro que indica, respectivamente, a nova data e a nova hora do sistema. No entanto a forma como estes são definidos depende do código de página com o qual o sistema está a trabalhar.
5 Comando PATH
Ao indicarmos ao sistema operativo para executar um programa ele vai procura-lo no directório actual, como foi explicado atrás no ponto 1.5 quando falamos de comandos. No entanto o programa pode estar num outro directório do disco. Assim, o MS-DOS permite definir caminhos de pesquisa, correspondentes a directórios, que são utilizados para tentar encontrar (pesquisar) os programas.
Este comando interno pode receber um parâmetro que especifica os caminhos de pesquisa. Estes são separados por um ponto e vírgula. Por exemplo, normalmente os comandos externos do MS-DOS estão num directório próprio, e para que eles possam ser executados a partir do directório actual esse directório tem que estar na path. Para outros programas acontece a mesma coisa. O comando que possibilita, por exemplo, executar os comandos externos do MS-DOS que estão no directório c:\dos e um programa de desenho que está no directório c:\programs\desenho\riscos a partir de qualquer directório actual é:
path c:\dos;c:\programs\desenho\riscos
A ordem de pesquisa dos programas nos directórios é a ordem em que os directórios aparecem no comando PATH.
Para apagar todos os caminhos de pesquisa temos:
path ;
Para visualizar o caminho de pesquisa actual executa-se o programa sem o parâmetro.
5 Ficheiros BATCH
Muitas vezes existe a necessidade de indicarmos ao sistema sequências de comandos em vez de um só comando. Além disso essas sequências podem ser muito utilizadas. Assim, o MS-DOS permite armazenar sequências de comandos em ficheiros e em vez de digitarmos todos os comandos digitamos apenas o nome do ficheiro e o MS-DOS executa todos os comandos. Estes ficheiros têm que ter a extensão BAT e são chamados de programa ou ficheiros BAT (BATCH) ou ainda de programas ou ficheiros de lote, porque executam um lote de comandos.
Estes são ficheiros de texto que contêm comandos, um por linha. Por exemplo, se quisermos ter um programa que move os ficheiros de texto do directório c:\document para o directório c:\document\aulas\matem e depois define este último como o directório actual, teríamos um ficheiro de texto com as seguintes linhas:
cd c:\document
copy *.txt aulas\matem /v
del *.txt
cd aulas\matem
Se dermos a este ficheiro o nome de movetxt.bat podemos executar os comandos escrevendo simplesmente movetxt. Desta forma definimos um novo comando que é constituído por um conjunto de comandos.
Existe para estes ficheiros o comando ECHO que activa ou desactiva o recurso de “eco” (exibição) de comandos ou pode ainda exibir uma mensagem. Assim recebe como parâmetro:
on - indica que a linha de comandos e o comando é exibido quando for executado.
off - indica que a linha de comandos e o comando não é exibido.
Se especificarmos no parâmetro uma mensagens em forma de texto esta é exibida no écran.
Configuração do Sistema
Este capítulo é importante para sistemas informáticos que apenas têm o MS-DOS e não tem o Windows 95. O utilizador comum do Windows 95 raras vezes tem de se preocupar com a configuração do MS-DOS, pois o próprio Windows encarrega-se delas.
De qualquer forma, não deve esquecer que existem ficheiros que são importantes para o funcionamento do sistema operativo, seja o MS-DOS ou o Windows, e como tal não devem ser apagados! A saber: IO.SYS; MSDOS.SYS; CONFIG.SYS; AUTOEXEC.BAT; .
Quando se liga o computador é executado um programa que reside na memória ROM do computador e que desencadeia vários testes e verificações ao hardware. Se estiver tudo em boas condições passa-se à fase seguinte, onde outro programa residente na ROM vai à procura do sistema operativo. Tipicamente começa por procurar na disquete e se esta não estiver inserida no drive procura no disco. Esta procura é feita num determinado sector dos discos denominado sector de arranque (boot sector).
Se não encontrar nenhum sistema operativo é indicado ao utilizador que o disco não está preparado para se proceder ao arranque do computador, ou seja, não contém nenhum sistema operativo.
Caso contrário, encontrado o sistema operativo este é lido para a memória e o controle do computador é passado para ele. O sistema operativo fica assim, a partir desse momento encarregue de gerir e controlar o computador e os seus recursos.
Neste caso particular o sistema operativo é o MS-DOS e vamos começar por ver o que acontece quando ele é lido para a memória. Primeiro é lido o núcleo do sistema que é constituído por dois ficheiros de nomes IO.SYS e MSDOS.SYS, são ficheiros de sistema, estão escondidos, só permitem leituras e estão localizados no directório raiz.
Em seguida é lido, se existir, o ficheiro CONFIG.SYS que especifica e configura periféricos e o sistema na sua globalidade, depois é executado o interpretador de comandos e por fim o ficheiro AUTOEXEC.BAT, se existir, é interpretado. Estes ficheiros devem estar na raiz do disco.
Resumindo, o MS-DOS é constituído por:
Núcleo do Sistema:
IO.SYS responsável pelas entradas/saídas.
MSDOS.SYS interface entre as aplicações e o MS-DOS.
Ficheiros de Configuração:
CONFIG.SYS
AUTOEXEC.BAT
Comandos Internos:
interpretador de comandos que contêm os comandos internos.
Comandos Externos:
Aplicações e utilitários (Programas - ficheiros executáveis)
Os ficheiros IO.SYS, MSDOS.SYS e tem obrigatoriamente que existir para que o sistema possa funcionar.
O utilizador pode configurar o sistema utilizando os ficheiros de configuração. Estes são simplesmente ficheiros de texto contendo comandos que são interpretados pelo MS-DOS.
Existem programas, chamados drivers, que são utilizados para controlar os periféricos. Assim, com o ficheiro CONFIG.SYS pode-se especificar quais os periféricos e quais os drivers a serem usados bem como especificar outras configurações para o sistema.
O ficheiro batch AUTOEXEC.BAT é utilizado para definir características dos periféricos ligados ao sistema, pode também conter quaisquer comandos do MS-DOS que se queiram executar quando o sistema é inicializado.
1 O Ficheiro de Configuração CONFIG.SYS
Existem comandos de configuração que podem ser incluídos neste ficheiro. Estes comando apenas podem ser utilizados aqui à excepção dos comandos break e rem que também podem ser utilizados na linha de comandos.
1 BREAK
Especifica se o MS-DOS deve verificar o uso da combinação de teclas CTRL+C ou CTRL+BREAK. Estas teclas são utilizadas para interromper uma operação. O sistema só verifica se elas foram premidas quando está a receber informação do teclado ou quando envia informação para o écran ou impressora. Se pretendermos que essa verificação seja feita de forma mais frequente devemos activar esta opção:
break=on
Para a desactivar deveremos escrever:
break=off
Alguns programas desactivam a verificação como forma da sua execução não poder ser interrompida.
2 BUFFERS
Define a quantidade de memória RAM que o MS-DOS reserva para a transferência de informação de e para um disco. Esta parte da memória apenas retém temporariamente a informação.
A memória é dividida em unidades denominadas memória intermédias (buffers), cada uma possui o mesmo tamanho que um sector no disco. Estas memórias retêm partes de ficheiros que estão à espera de ser armazenados ou usados por um programa, além de informações sobre directórios e tabelas de ficheiros do disco.
Quanto mais complexa é a estrutura de directórios mais memórias intermédias é necessário para que o sistema funcione de forma eficiente. No entanto, quanto mais memórias intermédias existirem menos espaço de memória existirá para outros programas.
Para indicar ao sistema que reserve 40 memórias intermédias para operações de transferência de ficheiros:
buffers=50
Este valor é o mais comum para sistemas que utilizam discos para cima dos 120Megas.
3 FILES
Define o número máximo de ficheiros que o MS-DOS permite que sejam abertos ao mesmo tempo. Pode-se ter até um máximo de 255 ficheiros. O sistema reserva memória para uma tabela que contém informação sobre os ficheiros actualmente abertos. Quantos mais ficheiros se espera abrir mais memória será necessário reservar para essa tabela.
Se forem usados programas como bases de dados, folhas de cálculo, o Microsoft Windows ou programas de rede provavelmente será necessário definir como número máximo de ficheiros que se espera abrir pelo menos 30.
files=30
4 STACKS
Define a quantidade de memória RAM que o MS-DOS reserva para processar interrupções de hardware.
Interrupções de hardware são sinais gerados pelo hardware (por exemplo, o periférico rato) que interrompem o sistema operativo ou um programa que esteja a ser executado. Associado a cada sinal pode estar um programa que é executado sempre que o sinal é gerado. Quando a execução do programa da interrupção termina o programa anterior continua do sítio onde tinha sido interrompido. Para que isto seja possível é necessário guardar informação sobre o programa que estava a executar. Isto é feito utilizando uma zona de memória à qual chamamos pilha (stack).
Este comando permite definir o número de pilhas e o seu tamanho, utilizadas pelo MS-DOS para processar as interrupções. A forma genérica do comando é:
stacks=n,s n - número de pilhas, s - tamanho
Como padrão o MS-DOS utiliza diferentes configurações dependendo do tipo de computador utilizado:
|Computador |stacks |
|IBM PC, IBM PC/XT, IBM PC-Portátil e Compatíveis com estes. |0,0 |
|IBM PC/AT, IBM PS/2, e Compatíveis com estes. |9,128 |
5 DEVICE
Instala um driver no sistema. Um driver é um programa que controla um determinado dispositivo como por exemplo um periférico. Esse programa também chamado de controlador de dispositivo é utilizado, por exemplo, para permitir a transferência de informação de e para o dispositivo. Normalmente, quando se adquire um periférico vem também software que inclui entre outras coisas os drivers.
Um exemplo típico de um periférico que necessita de um driver é o rato. Por exemplo, se tivermos um rato ligado ao sistema e o seu driver, de nome MOUSE.SYS, estiver localizado no directório C:\MOUSE deveríamos incluir no ficheiro CONFIG.SYS o seguinte comando:
device=c:\mouse\mouse.sys
Ao ler este comando, o MS-DOS carrega o MOUSE.SYS para a memória, este torna-se parte integrante do software de sistema do MS-DOS e permanece na memória.
6 COUNTRY
Este comando define a forma como são exibidas a data, a hora, e os separadores decimais, ou seja, configura o MS-DOS para reconhecer um conjunto de caracteres e convenções de pontuação utilizadas por diferentes países. O forma genérica deste comando é:
country=xxx,yyy,ficheiro
xxx - especifica o código do país.
yyy - especifica o código de página para o país (opcional).
ficheiro - especifica o ficheiro que contém informações sobre o país, tipicamente este é o ficheiro COUNTRY.SYS (o parâmetro também é opcional).
Por exemplo, para configurarmos o MS-DOS de forma a utilizar as convenções Portuguesas e sabendo que o código do país é o 351, o código de página é o 360 e que o ficheiro se encontra no directório C:\DOS, teríamos:
country=351,860,c:\dos\country.sys
7 LASTDRIVE
Este comando define a última letra que o MS-DOS pode utilizar para representar as unidades lógicas.
Por exemplo, o comando,
lastdrive=j
reserva espaço para no máximo 10 unidades lógicas (A até J). Obviamente estas só poderão ser usadas se lhes estiver atribuído um correspondente físico. Este pode ser, por exemplo, um CD-ROM ou até unidades de rede que correspondem a discos de outros computadores, permitindo assim aceder a essa informação.
8 REM
Permite a inclusão de comentários (observações) no ficheiro CONFIG.SYS ou em ficheiros bat. O MS-DOS ao encontrar uma linha com este comando simplesmente ignora-a. Os comentários são utilizados como informação interna ao ficheiro, por exemplo, se quisermos indicar que vamos começar a definir configurações de página e depois que vamos terminar teríamos as seguintes linhas num determinado ficheiros:
rem Inicio da definição de código de página
Aqui apareciam os comandos
rem Fim da definição de código de página
2 O ficheiro de Configuração AUTOEXEC.BAT
Este ficheiro define um procedimento de instalação que não é mais que um ou mais comandos que o MS-DOS executa de cada vez que o sistema é inicializado. É um ficheiro bat e por isso, além de ser lido na inicialização, pode ser executado em qualquer altura, bastando para isso escrever-se o seu nome na prompt do sistema.
Os comandos mais utilizados no AUTOEXEC.BAT são: mode, date, time, path, prompt, echo e set. No entanto, qualquer comando ou mais genericamente qualquer programa pode ser utilizado.
1 MODE
Este comando define as características do teclado, monitor e portas. Aqui apenas vamos usar o comando para definir páginas de código e para definir a taxa de digitação no teclado.
Existem códigos de página que já estão definidos no hardware, no entanto para que outros possam ser usados é necessário definir estes últimos. Assim, para definir um código de página, que não está definido no hardware, para o dispositivo con, que é utilizado pelo MS-DOS para se referir ao teclado e ao monitor, é necessário preparar o código de página antes dele poder ser usado. O comando em termos genéricos é:
mode con codepage prepare=((yyy) ficheiro)
yyy - especifica o número do código de página.
Ficheiro - especifica o ficheiro que contém informação sobre o código de página (*.CPI).
Depois do código de página preparado é necessário selecciona-lo:
mode con codepage select=yyy
Veja mais à frente um exemplo de configuração de códigos de página.
Para alterarmos a taxa de digitação devemos dar o seguinte comando:
mode con rate=r delay=d
rate=r - Especifica a velocidade com que o caractere é repetido no écran quando se mantém premida uma tecla. O valor de r varia de 1 a 32.
delay=d - Especifica o tempo de atraso após se premir e manter premida a tecla antes que o MS-DOS inicie a repetição do caractere.
Por exemplo, para especificarmos a velocidade máxima de repetição e o tempo de atraso mínimo teriamos:
mode con rate=32 delay=1
2 SET
Cria ou mostra variáveis de ambiente (de sistema), que são usadas para controlar o comportamento de programas. Alguns programas exigem mesmo a criação de variáveis especificas.
A forma deste comando, para criar uma variável e atribuir-lhe um valor é:
set nome-variável=sequência de caracteres
Existe uma variável de nome TEMP que é necessária definir no MS-DOS para lhe indicar o directório onde ele deve criar ficheiros temporários. Esta variável é também utilizada por outros programas. Suponhamos que o directório utilizado para ficheiros temporários era C:\TEMP, então o comando teria a seguinte forma:
set temp=c:\temp
Se for omitida a sequência de caracteres a variável é apagada. Se apenas for especificado o nome do comando sem os parâmetros são mostradas todas as variáveis de sistema.
3 Configurando o Código de Página
Consideremos que queremos configurar um computador para o código de página Português.
No CONFIG.SYS devemos inserir as seguintes linhas:
country=351,860,c:\dos\country.sys
device=c:\dos\display.sys con=(ega,860,1)
A primeira linha define as convenções para a Portugal: 351 é o código do País e 860 é o código de página.
A segunda linha instala um controlador (driver) que informa que o sistema possui um monitor EGA ou VGA com um código de página 860 (Português) e reserva espaço para um código de página preparado (um código de página que não está definido no hardware).
No AUTOEXEC.BAT devemos inserir as seguintes linhas:
mode con cp prep=((860) c:\dos\ega.cpi)
mode con cp select=860
keyb po,860,c:\dos\keybord.sys
A primeira linha prepara o código de página 860, ou seja lê o código de página a partir do ficheiros ega.cpi.
A segunda linha selecciona o código de página 860, tornando-o activo.
A terceira linha utiliza o comando KEYB que modifica a disposição das teclas de forma a corresponder a um teclado Português. po especifica o código do teclado (Português), 860 é o código de página para os caracteres Portugueses e o ficheiro keybord.sys contém as definições dos teclados.
4 Exemplo de Ficheiros de Configuração.
CONFIG.SYS
STACKS=0,0
FILES=40
BUFFERS=40
REM Instalação do rato
DEVICE=C:\MOUSE\MOUSE.SYS
REM Definição dos códigos de página
COUNTRY=351,860,C:\DOS\COUNTRY.SYS
DEVICE=C:\DOS\DISPLAY.SYS CON=(EGA,860,1)
LASTDRV=F
BREAK=ON
AUTOEXEC.BAT
ECHO OFF
SET TEMP=C:\TEMP
PATH C:\;C:\WINDOWS;C:\DOS;C:\TC;C:\DBASE;C:\LOTUS
PROMPT $P$G
MODE CON CP PREP=((860) C:\DOS\EGA.CPI)
MODE CON CP SELECT=860
KEYB PO,860,C:\DOS\KEYBORD.SYS
MODE CON RATE=32 DELAY=1
VER
DOSKEY
Exercícios
1 Exercícios I
Para cada exercício indique e execute a sequência de comandos correspondentes.
1. Limpe o écran.
2. Visualize a versão do MS-DOS que está a controlar o computador.
3. Visualize também a data e hora do computador e caso seja necessário acerte-as.
4. Altere a prompt do sistema para o seu nome seguido da unidade e caminho actuais e terminando com o sinal de maior. Separe o nome da restante informação com um caracter à sua escolha.
5. Apresente uma prompt com a hora entre parêntesis seguidos da unidade e caminho actuais e terminando com o sinal de maior.
6. Apresente uma prompt com a unidade actual seguida do caracter ":" e do sinal maior.
7. Obtenha o directório de trabalho (actual) e indique os sub-directórios que este contém. Se a informação não couber no écran utilize os parâmetros do comando.
8. Visualize o conteúdo do directório de trabalho por colunas.
9. Visualize o conteúdo do directório raiz da disquete e do directório raiz do disco.
10. Crie na disquete, a estrutura de directórios que é apresentada nas folhas de MS-DOS da cadeira. Por fim, visualize essa estrutura verificando se foi bem construída.
11. Mude para a unidade correspondente à disquete, e ai mude o directório actual para MATEM, em seguida para PORTUG, depois para PARTICUL e por fim para a raiz. Em cada directório diferente visualize o seu conteúdo.
12. Repita o exercício anterior de forma a fazer a mesma coisa e a ter os mesmos resultados, no entanto utilizando uma sequência de comandos diferente. Indique qual das duas maneira prefere e quais as razões.
13. Mude o directório actual para PORTUG. Não mudando de directório apague o directório PROGRAMS e o AULAS. Qual o problema encontrado?
14. Apague toda a estrutura em árvore de directórios que criou na disquete.
15. Verifique quais os caminhos de pesquisa que o sistema está a utilizar e apague-os.
16. Verifique a existência de um sub-directório do directório raiz (ou eventualmente do directório software) de nome BC\BIN. Este contém um compilador utilizado para programação estruturada, que não é mais que um programa. Mude o directório actual para BC/BIN. Verifique a existência de um programa de nome bc.exe e execute-o. Volte ao directório raiz. Tente executar o programa da mesma forma. Qual o problema encontrado. Indique as soluções para o problema e discuta as suas vantagens e desvantagens.
17. Explore o disco e defina caminhos de pesquisa para alguns directórios que considere importantes.
2 Exercícios II
Para cada exercício indique e execute a sequência de comandos correspondentes.
Nunca altere o conteúdo do disco, as alterações pedidas devem ser sempre feitas na disquete.
1. Execute uma formatação rápida à disquete.
2. Verifique o nome de volume da disquete e altere-o para INFORMATICA 1. Qual o problema encontrado?
3. Obtenha informação sobre o disco e sobre a disquete.
4. Copie o MS-DOS para a disquete e verifique os atributos dos ficheiros copiados. Altere os atributos do ficheiro de forma a que este ficheiro seja só de leitura.
5. Apague DA DISQUETE o ficheiro . Resolva os problemas que possa encontrar para apagar o ficheiro.
6. Copie para a raiz da disquete os ficheiros config.sys e autoexec.bat que se encontram na raiz do disco. Visualize o conteúdo destes ficheiros.
7. Crie um ficheiro de texto na raiz da disquete com o seu nome, número, curso e ano. Visualize o seu conteúdo. Altere o nome do ficheiro.
8. Encontre todos os ficheiros do directório C:\WIN95\COMMAND que:
a) comecem com a letra a.
b) comecem com a letra d e tenham extensão com.
c) sejam executáveis e que a segunda letra seja um r.
d) comecem com d e que a terceira letra seja um s.
e) tenham no máximo três letras e qualquer extensão.
9. Copie para um directório na disquete de nome DOS os ficheiros do directório
C:\WIN95\COMMAND que:
a) comecem com as letras disk e tenham extensão com.
b) comecem com a letra t e sejam programas.
c) comecem com a letra s e tenham extensão com.
d) tenham extensão sys.
e) cuja Segunda letra seja um n
10. Altere os atributos dos ficheiros DA DISQUETE com extensão sys para que eles sejam só de leitura. Apague (DA DISQUETE) esses ficheiros.
11. Crie na disquete a estrutura de directórios que é apresentada nas folhas da cadeira. Em seguida execute os seguintes comandos:
a) Copiar os ficheiros com extensão txt do directório C:\WIN95 para o directório PARTICUL e alterar os nomes para nomes de pessoas, mantendo a mesma extensão (NA DISQUETE).
b) Copia-los para o directório PORTUG e alterar as suas extensões para doc.
c) Move-los para o directório PROGRAMS.
12. Utilize o comando DIR com pausas entre écran de informação mas sem usar o parâmetro /p.
13. Visualize a informação dada pelo comando DIR de forma ordenada. Se necessário utilize pausas entre écrans de informação.
14. Considerando alguns dos ficheiros de texto existentes na diskete:
a) Visualize o conteúdo dos ficheiros utilizando pausas e não utilizando pausas ao fim de cada écran cheio de informação. Discuta a vantagem de utilizar pausas.
b) Visualize o conteúdo dos ficheiros ordenados por linhas, utilizando e não utilizando pausas.
15. Grave para a disquete um ficheiro com a listagem de todos os ficheiros existentes na disquete.
16. Grave para o mesmo ficheiro, sem perder a informação existente, uma listagem de todos os ficheiros que existem no disco.
17. Copie o ficheiro anterior, por exemplo, para um novo directório de nome A:\LISTA, sem usar os comandos de cópia (COPY e XCOPY).
18. Junte num mesmo ficheiro os ficheiros de texto existentes no directório DOS da disquete.
19. Visualize os ficheiros de texto existentes em A:\DOS sem utilizar o comando TYPE e utilizando pausas entre écrans de informação. Também sem usar o comando referido visualize a informação ordenada.
20. Grave para um ficheiro o conteúdo do directório C:\WIN95\COMMAND ordenado por linhas.
21. Crie um ficheiro BAT de nome info.bat que limpe o écran, permita visualizar o ficheiro da pergunta 7, a versão do MS-DOS, o nome de volume do disco, o caminho de pesquisa e o directório actual.
22. Crie um ficheiro BAT de nome movetxt.bat que move os ficheiros de texto (com extensão txt) do directório actual para o directório pai, mas sem utilizar o comando move.
23. Altere o ficheiro anterior de forma a não enviar mensagens para o utilizador dos ficheiros que está a copiar. Enviando apenas a indicação que começou a mover e que terminou de mover.
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A-Z a-z 0-9 $ % ‘ ’ - _ @ { } ~ ! # ( ) &
” / \ [ ] ; : < > + = . , * ? “espaço”
Raiz do Disco C:
C:\
DOCUMENT
PROGRAMS
DOS
xcopy.exe
PARTICUL
AULAS
anedotas.txt
PORTUG
MATEM
lusiadas.doc
viagens.doc
analise.doc
final.doc
probabil.xls
estatist.xls
logica.xls
funcoes.xls
Prompt
2º Argumento:
Ficheiro Destino
1º Argumento:
Ficheiro de Origem
Nome do Comando
................
................
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