MENSAGEM

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FERNANDO PESSOA

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SOBRE A OBRA

O mais c?lebre dos livros de Fernando Pessoa. Publicada apenas um ano antes da morte do autor, a obra trata do glorioso passado de Portugal de forma apol?gica e tenta encontrar um sentido para a antiga grandeza e a decad?ncia existente na ?poca em que o livro foi escrito.

Publicada apenas um ano antes da morte do autor, a obra trata do glorioso passado de Portugal de forma apolog?tica e tenta encontrar um sentido para a antiga grandeza e a decad?ncia existente na ?poca em que o livro foi escrito. Glorifica acima de tudo o estilo camoniano e o valor simb?lico dos her?is do passado, como os Descobrimentos portugueses. ? apontando as virtudes portuguesas que Fernando Pessoa acredita que o pa?s deva se "regenerar", ou seja, tornar-se grande como foi no passado atrav?s da valoriza??o cultural da na??o. O poema mais famoso do livro ? Mar Portugu?s.

O t?tulo original do livro era Portugal. Influenciado por um amigo, Pessoa considera "Mensagem" um t?tulo mais apropriado, pelo nome "Portugal" se encontrar "prostitu?do" no mais comum dos produtos. Pessoa constr?i a palavra "mensagem" a partir da express?o latina: Mens agitat molem, isto ?, "A mente comanda o corpo", frase da hist?ria de Eneida, de Virg?lio, dita pela personagem Anquises quando explica a Eneias o sistema do Universo. Pessoa

n?o utiliza o sentido original da frase, que denotava a exist?ncia de um princ?pio universal de onde emanavam todos os seres.

Trata-se de um livro que revisita e, em boa parte, cria, uma mitologia do passado heroico de Portugal, repleta de s?mbolos, sebastianista, e que foi depois em grande parte incorporada na ideologia oficial da ditadura Salazarista.

Est? dividido em tr?s partes, com uma nota preliminar antecedendo-as. Todas elas, incluindo a nota preliminar, possuem ep?grafes em latim. A primeira, Bras?o, utiliza os diversos componentes das armas de Portugal para revisitar algumas personagens da hist?ria do pa?s. A segunda, Mar Portugu?s, debru?ase sobre a ?poca das grandes navega??es, batendo ? porta de figuras como o Infante D. Henrique, Vasco da Gama e Fern?o de Magalh?es, mas n?o se limitando a elas. A terceira, O Encoberto, ? a parte mais marcadamente simb?lica e sebastianista, voltando, ainda a falar de outras figuras da hist?ria de Portugal. O termo "O Encoberto" ? uma designa??o ao antigo rei de Portugal D. Sebasti?o, o que demonstra sebastianismo. Sendo tamb?m uma desintegra??o, mas tamb?m toda ela cheia de avisos, fortes pressentimentos, de for?as latentes prestes a virem ? luz: depois da noite e tormenta, vem a calma e a antemanh? (estes s?o os tempos).

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