Elastografia Hepática Ultrassônica

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Elastografia Hep?tica Ultrass?nica

1. Cobertura

A Elastografia Hep?tica Ultrass?nica faz parte da cobertura m?nima obrigat?ria desde a RN 428, de 2018, com Diretriz de Utiliza??o:

DUT 119. ELASTOGRAFIA HEP?TICA ULTRASS?NICA 1. Cobertura obrigat?ria para pacientes com diagn?stico de Hepatite B, Hepatite C, Hepatite C p?s-transplante, HIV e doen?a de f?gado n?o alc?olica, com suspeita ou diagn?stico de cirrose hep?tica, em pelo menos uma das seguintes condi??es: a. diagn?stico inicial; b. estadiamento; c. acompanhamento.

TUSS 40901793

Descritivo Elastografia hep?tica ultrass?nica

? A elastografia hep?tica ultrass?nica pode ser realizada pela metodologia Fibroscan (elastografia Hep?tica Transit?ria) ou ainda pelas t?cnicas ARFI (2DSWE TwoDimensional Shear Wave Elastography e DSWE Shear Wave Elastography )

? Exames para avalia??o de fibrose realizados por Resson?ncia Nuclear Magn?tica n?o tem cobertura por n?o constar no rol da ANS

? Exames de elastografia transit?ria que pedem tamb?m avalia??o de esteatose hep?tica, quando ? utilizado um software conhecido como como CAP (Controlled Attenuation Parameter) n?o tem cobertura pois n?o preenche os crit?rios das diretrizes de utiliza??o da ANS.

? Desta forma a Sul America Sa?de tem obriga??o de cobertura da elastografia hep?tica ultrass?nica. A metodologia utilizada ? op??o do prestador, seja fibroscan/transit?ria,

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2DSWE ou DSWE, uma vez que a informa??o a ser obtida ? a mesma independente do m?todo.

2.Fundamentos T?cnicos

Nos ?ltimos anos, as t?cnicas de elastografia atrav?s de onda de cisalhamento (shear wave) t?m sido amplamente aplicadas no estadiamento da fibrose em pacientes com doen?a hep?tica cr?nica. Essas t?cnicas s?o m?todos n?o invasivos, seguros, reprodut?veis e com boa acur?cia, na avalia??o de fibrose hep?tica.

A classifica??o das t?cnicas de elastografia pode ser de acordo com: - Tipo [ondas de cisalhamento ou compress?o no tecido (elastografia de tens?o)], - Fonte [intr?nseca (por exemplo: movimentos card?acos), externa (compress?o manual) ou in situ (SWE)], - Tempo de deforma??o [transit?rias (< 30 m/s) ou harm?nicas (movimento peri?dico aplicado durante a aquisi??o da imagem)], - Modalidade da imagem (ultrassom ou resson?ncia nuclear magn?tica - RNM) - Volume avaliado [unidirecional (elastografia transit?ria), pequeno (press?o

Resumidamente temos duas t?cnicas: elastografia transit?ria (ET) e t?cnicas de SWE incorporadas em aparelhos de ultrassonografia tradicionais.

A elastografia transit?ria (ET) ? uma t?cnica unidimensional que utiliza ondas el?sticas de cisalhamento e ultrassons de baixa frequ?ncia propagando-se atrav?s da pele e do tecido subcut?neo at? o f?gado, realizada com o sistema FibroScan? (Echosens, Fran?a). A velocidade da onda de cisalhamento, expressa em kilopascal (kPa), est? diretamente relacionada com a rigidez do tecido, ou seja, quanto mais endurecido o tecido, mais r?pida ? a propaga??o das vibra??es. Logo, quanto maior o resultado em kpa, maior o grau de fibrose do par?nquima hep?tico.

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A vers?o mais recente da elastografia transit?ria, dispon?vel no sistema FibroScan? 502 Touch, permite detectar e quantificar a esteatose hep?tica atrav?s de um programa, o Controlled Attenuation Parameter (CAP). Os resultados do CAP s?o dados em decib?is por metro (dB/m), variam de 100 a 400 e est?o relacionados ? quantidade de gordura no f?gado. Atualmente, o CAP est? dispon?vel nas sondas M e XL e ? exibido apenas quando a medida da rigidez hep?tica ? v?lida As T?cnicas de Impulso De For?a De Radia??o Ac?stica (Arfi) se dividem em: - Point Shear Wave Elastography (Pswe) - Esse m?todo foi pioneiro na inclus?o de um software espec?fico acoplado ao aparelho de ultrassonografia tradicional para a realiza??o da elastografia. No mesmo, a imagem projetada na tela ao modo B, possibilita a visualiza??o do ?rg?o e a escolha da regi?o de interesse (ROI), para a aquisi??o da velocidade das ondas de cisalhamento. A ?rea de interesse ? mostrada dentro em uma caixa de tamanho 10 x 6mm. Atrav?s do transdutor s?o emitidos pulsos ac?sticos de curta dura??o que geram ondas de cisalhamento na ROI escolhida pelo operador. - 2d Shear Wave Elastography (2d-Swe) Esse m?todo segue os mesmos princ?pios descritos anteriormente, por?m com a capacidade de produzir imagens quantitativas de SWE em uma regi?o de interesse maior e com foco em v?rios locais, de forma sequencial e detectando o tempo de chegada da onda de cisalhamento em m?ltiplos locais laterais. Trata-se de m?todo em que as ondas s?o criadas em profundidades crescentes no tecido, a uma velocidade ultrarr?pida.

Refer?ncias Bibliogr?ficas

1.

Publicado em 10/06/2021

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