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Literatura e Interpreta??o de textos - 8? anoProf? Vanessa Matos9? anoA colet?nea de textos é o roteiro de estudo para o exame. Leia-os com aten??o e as quest?es ser?o respondidas em sala de aula, durante as aulas para exame ,por isso, todos dever?o levar os textos impressos para as aula. "O espelho"Marcelo Migliaccio"Falar mal da TV virou moda. ? ‘in’ repudiar a baixaria, desancar o onipresente eletrodoméstico. E, num país em que os domicílios sem televis?o s?o cada vez mais raros, o que n?o falta é especialista no assunto. Se um dia fomos uma pátria de 100 milh?es de técnicos de futebol, hoje, mais do que nunca, temos um considerável rebanho de briosos críticos televisivos.Depois de azular as janelas das grandes e das pequenas cidades, os televisores ganharam as ruas. Hoje n?o se encontra um boteco, padaria ou consultório dentário que n?o tenha um. Há até taxistas que trabalham com um olho no tr?nsito e outro na novela. E, nas esquinas escuras onde se come o suspeitíssimo cachorro-quente, pode-se assistir ao ‘Jornal Nacional’ e ser assaltado em tempo real.Mas, quando os ‘especialistas’ criticam a TV, est?o olhando para o próprio umbigo. Feita à nossa imagem e semelhan?a, ela é resultado do que somos enquanto rebanho globalizado. Macaqueia e realimenta nossos conceitos e preconceitos quando ensina, diariamente, o bê-á-bá a milh?es de crian?as.Reclamamos que, na programa??o, só vemos sexo, violência e consumismo. Ora, isso é o que vemos também ao sair à rua. E, se fitarmos o espelho do banheiro com um pouco mais de aten??o, levaremos um susto com a reprise em cartaz. Talvez por isso a TV nos choque, por nos mostrar, sem rodeios, a quantas anda o inconsciente coletivo. E n?o adianta dourar a pílula; já tentaram, mas n?o deu ibope.Aqui e ali, alguns v?o argumentar que cultivam pensamentos mais nobres e que n?o se sentem representados no vídeo. Mas a fra??o que lhes cabe está lá, escondidinha como é próprio às minorias. Está nos bons documentários, nas belas imagens dos eventos esportivos, na dramaturgia sensível, no humorismo que surpreende, nos desenhos e nas séries inteligentes, no entrevistador que sabe ouvir o entrevistado, nas campanhas altruístas.Reclama-se muito que, nas novelas, os negros fazem, quase sempre, papéis de subalternos. Mas é essa condi??o que a sociedade reserva à maioria deles, e também à maior parte dos nordestinos, na vida real. O que a televis?o fornece é um retrato da desigualdade no país.E, quando explora a mulher, estigmatiza gays, restringe o mercado para o ator idoso ou vende cerveja, maledicência e atrocidade na programa??o vespertina, ela reflete o mundo dominado pelo macho-adulto-branco-capitalizado.A televis?o mostra muita violência o dia inteiro, gritam os pacifistas na sala de estar. Como se n?o houvesse milh?es de Stallones, Gibsons, Bronsons, Van Dammes e Schwarzeneggers armados até os dentes no Afeganist?o, Golfo Pérsico, Col?mbia, Mianmar, favelas brasileiras ou trincheiras angolanas.? natural que uma parte de nós se revolte, o que parece t?o compreensível quanto inócuo. Campanhas contra a baixaria televisiva lembram a piada do marido traído que encontra a mulher com o amante no sofá da sala e, no dia seguinte, vende o móvel para solucionar o problema. Garrotear a TV é tapar o sol com a peneira.Enquanto a discuss?o ganha adeptos, continuamos devorando nosso tubo de imagem de estima??o. Depois, de barriga cheia, saímos à rua para ratificar, legitimar com pensamentos, palavras e atitudes, que as coisas s?o mesmo assim e que, pelo jeito, a reprise continuará.Aquele repórter sensacionalista que repete à exaust?o a cena de linchamento, o apresentador que tripudia sobre o drama do desvalido, a loura que vê na crian?a um consumidor a mais, o jovem que tem num ‘reality show’ desumano a alternativa para sua falta de horizonte, a menina precocemente erotizada, no fundo, somos todos nós." acesso em 26/02/2012.O texto apresenta onze parágrafos. Os três primeiros formam a introdu??o.Identifique , no 3? parágrafo , a ideia principal do texto.Quais s?o os parágrafos do desenvolvimento?Que parágrafo forma a conclus?o?2) Há no texto palavras e express?es responsáveis pela continuidade , ou seja, pela retomada de palavras e ideias expressas anteriormente. No início do texto, por exemplo, o autor refere-se , de modo ir?nico ,a um rebanho de críticos da TV.a) Que palavra do 3? parágrafo retoma essa ironia e dá continuidade ao texto?b) A que ou a quem se refere a frase “Feita à nossa imagem e semelhan?a?”3) Para garantir a textualidade, n?o basta que o texto retome elementos já expressos. A retomada deve levar ao acréscimo de novas informa??es , a uma amplia??o de ideias , o que se chama progress?o.Do 4? ao 8? parágrafo, o autor retoma e amplia , ponto a ponto, a ideia principal apresentada na introdu??o. Que aspectos o autor aborda:no 4? parágrafo? no 5? parágrafo?no 6? parágrafo?no 7? parágrafo?no 8? parágrafo?Plebiscito A cena passa-se em 1890. A família está toda reunida na sala de jantar. O senhor Rodrigues palita os dentes, repimpado numa cadeira de balan?o. Acabou de comer como um abade. Dona Bernardina, sua esposa, está muito entretida a limpar a gaiola de um canário belga. Os pequenos s?o dois, um menino e uma menina. Ela distrai-se a olhar para o canário. Ele, encostado à mesa, os pés cruzados, lê com muita aten??o uma das nossas folhas diárias. Silêncio. De repente, o menino levanta a cabe?a e pergunta: — Papai, que é plebiscito? O senhor Rodrigues fecha os olhos imediatamente para fingir que dorme. O pequeno insiste: — Papai? Pausa: — Papai? Dona Bernardina intervém: — ? seu Rodrigues, Manduca está lhe chamando. N?o durma depois do jantar, que lhe faz mal. O senhor Rodrigues n?o tem remédio sen?o abrir os olhos. — Que é? que desejam vocês? — Eu queria que papai me dissesse o que é plebiscito. — Ora essa, rapaz! Ent?o tu vais fazer doze anos e n?o sabes ainda o que é plebiscito? — Se soubesse, n?o perguntava. O senhor Rodrigues volta-se para dona Bernardina, que continua muito ocupada com a gaiola: — ? senhora, o pequeno n?o sabe o que é plebiscito! — N?o admira que ele n?o saiba, porque eu também n?o sei. — Que me diz?! Pois a senhora n?o sabe o que é plebiscito? — Nem eu, nem você; aqui em casa ninguém sabe o que é plebiscito. — Ninguém, alto lá! Creio que tenho dado provas de n?o ser nenhum ignorante! — A sua cara n?o me engana. Você é muito prosa. Vamos: se sabe, diga o que é plebiscito! Ent?o? A gente está esperando! Diga!... — A senhora o que quer é enfezar-me! Mas, homem de Deus, para que você n?o há de confessar que n?o sabe? N?o é nenhuma vergonha ignorar qualquer palavra. Já outro dia foi a mesma coisa quando Manduca lhe perguntou o que era proletário. Você falou, falou, falou, e o menino ficou sem saber! — Proletário — acudiu o senhor Rodrigues — é o cidad?o pobre que vive do trabalho mal remunerado. — Sim, agora sabe porque foi ao dicionário; mas dou-lhe um doce, se me disser o que é plebiscito sem se arredar dessa cadeira! — Que gostinho tem a senhora em tornar-me ridículo na presen?a destas crian?as! — Oh! ridículo é você mesmo quem se faz. Seria t?o simples dizer: — N?o sei, Manduca, n?o sei o que é plebiscito; vai buscar o dicionário, meu filho. O senhor Rodrigues ergue-se de um ímpeto e brada: — Mas se eu sei! — Pois se sabe, diga! — N?o digo para me n?o humilhar diante de meus filhos! N?o dou o bra?o a torcer! Quero conservar a for?a moral que devo ter nesta casa! Vá para o diabo! E o senhor Rodrigues, exasperadíssimo, nervoso, deixa a sala de jantar e vai para o seu quarto, batendo violentamente a porta. No quarto havia o que ele mais precisava naquela ocasi?o: algumas gotas de água de flor de laranja e um dicionário... A menina toma a palavra: — Coitado de papai! Zangou-se logo depois do jantar! Dizem que é t?o perigoso! — N?o fosse tolo — observa dona Bernardina — e confessasse francamente que n?o sabia o que é plebiscito! — Pois sim — acode Manduca, muito pesaroso por ter sido o causador involuntário de toda aquela discuss?o — pois sim, mam?e; chame papai e fa?am as pazes. — Sim! Sim! fa?am as pazes! — diz a menina em tom meigo e suplicante. — Que tolice! Duas pessoas que se estimam tanto zangaram-se por causa do plebiscito! Dona Bernardina dá um beijo na filha, e vai bater à porta do quarto: — Seu Rodrigues, venha sentar-se; n?o vale a pena zangar-se por t?o pouco. O negociante esperava a deixa. A porta abre-se imediatamente. Ele entra, atravessa a casa, e vai sentar-se na cadeira de balan?o. — ? boa! — brada o senhor Rodrigues depois de largo silêncio — é muito boa! Eu! eu ignorar a significa??o da palavra plebiscito! Eu!... A mulher e os filhos aproximam-se dele. O homem continua num tom profundamente dogmático: — Plebiscito... E olha para todos os lados a ver se há ali mais alguém que possa aproveitar a li??o. — Plebiscito é uma lei decretada pelo povo romano, estabelecido em comícios. — Ah! — suspiram todos, aliviados. — Uma lei romana, percebem? E querem introduzi-la no Brasil! ? mais um estrangeirismo!... Plebiscito A cena passa-se em 1890. A família está toda reunida na sala de jantar. O senhor Rodrigues palita os dentes, repimpado numa cadeira de balan?o. Acabou de comer como um abade. Dona Bernardina, sua esposa, está muito entretida a limpar a gaiola de um canário belga. Os pequenos s?o dois, um menino e uma menina. Ela distrai-se a olhar para o canário. Ele, encostado à mesa, os pés cruzados, lê com muita aten??o uma das nossas folhas diárias. Silêncio. De repente, o menino levanta a cabe?a e pergunta: — Papai, que é plebiscito? O senhor Rodrigues fecha os olhos imediatamente para fingir que dorme. O pequeno insiste: — Papai? Pausa: — Papai? Dona Bernardina intervém: — ? seu Rodrigues, Manduca está lhe chamando. N?o durma depois do jantar, que lhe faz mal. O senhor Rodrigues n?o tem remédio sen?o abrir os olhos. — Que é? que desejam vocês? — Eu queria que papai me dissesse o que é plebiscito. — Ora essa, rapaz! Ent?o tu vais fazer doze anos e n?o sabes ainda o que é plebiscito? — Se soubesse, n?o perguntava. O senhor Rodrigues volta-se para dona Bernardina, que continua muito ocupada com a gaiola: — ? senhora, o pequeno n?o sabe o que é plebiscito! — N?o admira que ele n?o saiba, porque eu também n?o sei. — Que me diz?! Pois a senhora n?o sabe o que é plebiscito? — Nem eu, nem você; aqui em casa ninguém sabe o que é plebiscito. — Ninguém, alto lá! Creio que tenho dado provas de n?o ser nenhum ignorante! — A sua cara n?o me engana. Você é muito prosa. Vamos: se sabe, diga o que é plebiscito! Ent?o? A gente está esperando! Diga!... — A senhora o que quer é enfezar-me! — Mas, homem de Deus, para que você n?o há de confessar que n?o sabe? N?o é nenhuma vergonha ignorar qualquer palavra. Já outro dia foi a mesma coisa quando Manduca lhe perguntou o que era proletário. Você falou, falou, falou, e o menino ficou sem saber! — Proletário — acudiu o senhor Rodrigues — é o cidad?o pobre que vive do trabalho mal remunerado. — Sim, agora sabe porque foi ao dicionário; mas dou-lhe um doce, se me disser o que é plebiscito sem se arredar dessa cadeira! — Que gostinho tem a senhora em tornar-me ridículo na presen?a destas crian?as! — Oh! ridículo é você mesmo quem se faz. Seria t?o simples dizer: — N?o sei, Manduca, n?o sei o que é plebiscito; vai buscar o dicionário, meu filho. O senhor Rodrigues ergue-se de um ímpeto e brada: — Mas se eu sei! — Pois se sabe, diga! — N?o digo para me n?o humilhar diante de meus filhos! N?o dou o bra?o a torcer! Quero conservar a for?a moral que devo ter nesta casa! Vá para o diabo! E o senhor Rodrigues, exasperadíssimo, nervoso, deixa a sala de jantar e vai para o seu quarto, batendo violentamente a porta. No quarto havia o que ele mais precisava naquela ocasi?o: algumas gotas de água de flor de laranja e um dicionário... A menina toma a palavra: — Coitado de papai! Zangou-se logo depois do jantar! Dizem que é t?o perigoso! — N?o fosse tolo — observa dona Bernardina — e confessasse francamente que n?o sabia o que é plebiscito! — Pois sim — acode Manduca, muito pesaroso por ter sido o causador involuntário de toda aquela discuss?o — pois sim, mam?e; chame papai e fa?am as pazes. — Sim! Sim! fa?am as pazes! — diz a menina em tom meigo e suplicante. — Que tolice! Duas pessoas que se estimam tanto zangaram-se por causa do plebiscito! Dona Bernardina dá um beijo na filha, e vai bater à porta do quarto: — Seu Rodrigues, venha sentar-se; n?o vale a pena zangar-se por t?o pouco. O negociante esperava a deixa. A porta abre-se imediatamente. Ele entra, atravessa a casa, e vai sentar-se na cadeira de balan?o. — ? boa! — brada o senhor Rodrigues depois de largo silêncio — é muito boa! Eu! eu ignorar a significa??o da palavra plebiscito! Eu!... A mulher e os filhos aproximam-se dele. O homem continua num tom profundamente dogmático: — Plebiscito... E olha para todos os lados a ver se há ali mais alguém que possa aproveitar a li??o. — Plebiscito é uma lei decretada pelo povo romano, estabelecido em comícios. — Ah! — suspiram todos, aliviados. — Uma lei romana, percebem? E querem introduzi-la no Brasil! ? mais um estrangeirismo!... No início do conto, o autor situa os personagens no espa?o e no tempo até que a fala de um personagem desencadeia todo o conflito da narrativa. Quem é esse personagem e o que ele fala? 2. Explique o que ocorre no desenvolvimento, no clímax e no desfecho do conto. 3. Os trechos a seguir est?o em discurso direto. Passe-os para o discurso indireto, fazendo as adapta??es necessárias: a) Luís bradou: –Deixem-me sossegado! b) O rapaz explicou: – Minha nota está excelente. c) O artista declarou: – Agrade?o à dedica??o de minha família. d) O cientista informou: – Precisarei rever muitos testes. e) O médico explicou à paciente: – A senhora deve dirigir-se a este ambulatório todos os dias. f) Ele falou: – Trago flores a esta sala para alegrar o ambiente. g) A debutante perguntou ao apresentador: – Quem me levará ao centro do sal?o? h) O empresário explicou à secretária: – Hoje, se n?o chover, andarei de bicicleta. i) O pai comunicou à filha adolescente: – Você n?o se ausentará desta casa amanh?! j) O biólogo citou em seu relatório: – O ecossistema está comprometido nesta regi?o. 5. Passe as frases a seguir, que est?o em discurso indireto, para o discurso direto. Fique atento ao emprego correto dos sinais de pontua??o. a) O menino pediu ao amigo que estudasse muito para aquela prova. b) O diretor explicou que os funcionários deveriam trabalhar durante as férias. c) O empresário disse que, naquele momento, todos precisariam pensar no futuro. d) Ele falou que necessitava de um novo emprego. A simplicidade da vidaDANUZA LE?O?GOSTO MUITO de ir a restaurantes sozinha, sobretudo quando estou fora do Brasil, e ficar olhando as pessoas. Há uns tempos fui a um, e numa mesa perto da minha dois casais almo?avam.Um era jovem, o outro bem mais velho. Comeram bastante, com prazer, falaram bastante sobre a comida e o vinho, e quando o almo?o terminou, a mais velha botou o cotovelo na mesa, e apoiou a cabe?a na m?o, perfeitamente à vontade.Via-se que ela devia ter sido bonita, mas n?o muito; ele era daqueles homens que n?o ficaram feios: nasceram feios. Meio gordo, nariz enorme, careca, de óculos, até a m?e deve ter levado um susto quando ele nasceu.N?o paravam de conversar, e uma hora ela encostou a cabe?a no peito dele, e fechou os olhos; ele passou o bra?o em volta do ombro dela e continuou conversando com o casal. Foram gestos naturais, que provavelmente aconteciam com freqüência, e dava para ver como eles se sentia confortáveis, juntos. O almo?o acabou, pediram a conta e saíram naturalmente, sem m?os dadas, sem abra?os, nada. Tudo normal. E fiquei pensando em como devia ser bom aquele casamento.N?o é qualquer mulher que tem a naturalidade de encostar a cabe?a no peito do marido, e também n?o é qualquer homem que responde ao gesto passando automaticamente o bra?o em volta do ombro da mulher, sabendo que é isso que ela está querendo. Era uma intimidade -via-se- que vinha de anos, uma intimidade dos corpos, e duvido que algum dia eles, que pareciam pessoas simples, tivessem discutido a rela??o. A vida deles devia ser boa, sem complica??es, sem ciúmes, e viajei, pensando em como seria.Eles deviam morar nos arredores de Paris, numa casa pequena, com um pequeno quintal, onde talvez houvesse algumas galinhas. N?o liam jornal e depois do jantar -ela devia ser uma ótima cozinheira- viam um pouco de televis?o, só um pouco, pois dormiam cedo. Ela subia primeiro -a casa, pequena, era de dois andares-, e quando ele chegasse ela já estaria debaixo do edredom, talvez já dormindo. Mas mesmo assim, a memória do seu corpo fazia com que ela se aconchegasse a ele, e assim dormiriam, sem preocupa??es, sabendo que o dia seguinte seria igual ao da véspera, e que em alguns domingos fariam alguma coisa de mais extraordinária, tipo ir almo?ar fora com um casal amigo. E por falar em amigo, via-se que eles eram amigos; que podiam contar com o outro em qualquer circunst?ncia, e essa é a melhor certeza do mundo. Ter um companheiro que é também amigo.Fiquei pensando: será que eles sabiam o quanto eram felizes? Penso que n?o. Quem é feliz n?o pensa nessas coisas de felicidade; apenas vivem, satisfeitas com o que têm, sem desejos maiores, achando, talvez sabendo, que a vida é simples, e que quem sabe disso n?o precisa de nada além do que tem, e ficariam muito espantados se soubessem como é a vida de tanta gente, querendo coisas, desejando sempre mais, no fundo por n?o terem o o a vida pode ser simples; como a vida pode ser complicada. E tive a impress?o de que eles eram felizes porque nunca pararam para pensar nisso.Folha de S.Paulo, 29 de junho de 2008. Caderno 2, Cotidiano.Quais as personagens desta pequena história?Quais atitudes do casal mais velho levam a autora a fazer conjecturas sobre sua vida?2,0Qual sentimento deveria existir entre o casal mais velho? Amor ou amizade? Argumente a favor de seu ponto de vista.A autora diz em dado momento:“(...) ficariam muito espantados se soubessem como é a vida de tanta gente, querendo coisas, desejando sempre mais, no fundo por n?o terem o essencial”.O que seria o essencial que as pessoas insatisfeitas n?o têm. Explique sua resposta.Explique o humor dos quadrinhos abaixo.Texto 1Acordo firmado entre o governo do Estado e a Associa??o Paulista de Supermercados (Apas), que come?ou a valer há uma semana (dia 25/1) prevê o fim do uso das sacolinhas plásticas descartáveis derivadas de petróleo e o estímulo para que as pessoas usem alternativas ambientalmente sustentáveis, reduzindo assim o descarte de plástico no meio ambiente. As sacolas descartáveis s?o fruto de uma necessidade da sociedade moderna consumidora, que demandava um meio prático e c?modo de transportar suas compras. Porém, os resultados da busca dessa comodidade s?o os causadores dos diversos impactos ambientais que nos afligem atualmente. A gest?o incorreta do seu descarte causa entupimentos de galerias e bueiros, a polui??o das águas, prejuízo à vida de animais marinhos e polui??o do solo, pois as sacolas demoram em média 100 anos para se desfazer. Somados a isso, o plástico é um derivado do petróleo, que é uma fonte de energia n?o renovável, e para sua produ??o é utilizado um grande volume de água e s?o gerados resíduos industriais. Muita discuss?o gira em torno do assunto: quem realmente sairá ganhando com isso, o meio ambiente ou os donos de supermercados? Acredito que todos estar?o ganhando, pois o governo espera com a medida diminuir os impactos ambientais causados pelo uso dessas, tanto pelo seu processo de produ??o quanto no seu descarte, que afetam pessoas, sociedades e ecossistemas. Hoje, no Estado de S?o Paulo, o consumo mensal está na casa dos 2,4 bilh?es, o que corresponderia, em uma conta simplificada, a 59 unidades por pessoa. O País já produz mais de 500 mil toneladas anuais de plástico filme (matéria-prima das sacolinhas plásticas derivadas de petróleo), produzido a partir de uma resina chamada polietileno de baixa densidade (PEBD), resultando na produ??o de 135 bilh?es de sacolas. Calcula-se que cerca de 90% desse material, com degrada??o indefinida, acabam servindo de lixeiras ou viram lixo. As sacolas retornáveis s?o a melhor op??o, pois podem ser reutilizadas diversas vezes, diminuindo a necessidade de mais produ??o e, consequentemente, causando menos impactos ambientais. A produ??o de lixo também diminui, já que a quantidade descartada é menor. Na falta destas, caixas de madeira, papel?o e até sacolas feitas de amido s?o biodegradáveis, e gerariam menor polui??o sólida, já que, em pouco tempo, se decomp?em e se misturam ao solo. Quanto ao descarte do lixo, use os sacos de lixo, s?o recicláveis e s?o fabricados especificamente para essa finalidade. Talvez ao custo de uma certa praticidade, mas com a mesma funcionalidade, e com o comprometimento com o ecossistema e gera??es futuras. A ideia n?o é banir o plástico, pois geraria um impacto grande à vida urbana a curto prazo. O aspecto aqui é tentar diminuir ao máximo o impacto ambiental na natureza, sem atrapalhar a vida do cidad?o. Adapta??es definitivamente ser?o necessárias, mas acreditamos que as sacolinhas descartáveis derivadas de petróleo n?o oferecem benefício suficiente que justifique o prejuízo que causam ao meio ambiente. O mundo todo pensa em solu??es para o lixo. Com o aumento da popula??o e do consumo, aumenta a produ??o de resíduos sólidos. Este é um grande desafio enfrentado por governantes de todos os países e n?o há uma medida única para solucionar o problema. Há sim a??es que podem minimizar seu volume. O governo do Estado trabalha com projetos de Educa??o Ambiental para conscientizar principalmente os jovens sobre a import?ncia de uso e consumo sustentáveis e coleta seletiva. O projeto Município Verde Azul, que apoia os municípios com medidas sustentáveis. De uma maneira geral, a Secretaria de Meio Ambiente está sempre pensando em solu??es viáveis para tornar o Estado de S?o Paulo sustentável e fazer sua parte pra salvar o planeta. Com estes dados justifico, portanto, o objetivo da erradica??o das sacolas descartáveis derivadas de petróleo. Fa?a você também sua parte! MARCOS BERNARDINO Biólogo acesso em 09.09.12Texto 2O texto 1 caracteriza-se como um artigo de opini?o. Qual é o tema central tratado no texto? 2) Quais argumentos s?o utilizados? Reescreva-os 2) Qual a posi??o do autor sobre o tema, favorável ou contra? Justifique sua resposta. 3) Qual (ou quais) a solu??o apresentada pelo autor ? 4) Qual foi a inten??o do autor do texto 2 em usar a fala da atendente “ Sinto muito, senhor. Mas terá de optar entre caixa de papel?o ou sacola retornável.”? Qual a rela??o do texto 1 e do texto 2? ................
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